Limitações (e Oportunidades) Geradas pelo Setor Externo: A Questão da Competitividade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Limitações (e Oportunidades) Geradas pelo Setor Externo: A Questão da Competitividade"

Transcrição

1 Limitações (e Oportunidades) Geradas pelo Setor Externo: A Questão da Competitividade José Júlio Senna 06 de agosto de 2015

2 Abertura da Economia e Crescimento de LP Economias fechadas ao comércio como a brasileira. Preocupação com a economia mundial? Sim. Considerações ligadas aos ciclos econômicos claramente sugerem que sim. Demanda mundial, commodities, relações de troca. Mas isso é curto prazo. E nada tem a ver com agenda de crescimento. A longo prazo a resposta continua sendo sim. Na verdade, abrir a economia e tirar mais proveito do comércio internacional é algo que se discute há muito tempo. Prolongado período de crescimento baixo ou estagnação econômica: faz sentido pensar em saída pelo setor externo, ou saída pelas exportações. Economia mundial pujante certamente estimularia tal raciocínio. E ajudaria na prática. 2

3 Faz Sentido Pensar em Deficiência Crônica de Demanda? Crescimento econômico tem a ver com questões de oferta. Isso vale quando pensamos num país. E vale também para a economia mundial como um todo. Quase 80 anos atrás. Economista keynesiano (Hansen). Influência da Grande Depressão. Era de prosperidade do mundo ocidental teria chegado ao fim? Deficiência de demanda poderia restringir crescimento econômico por muito tempo? 3

4 Ideia Original Padrão de vida do Ocidente pós-revolução industrial. Formação de capital. Três fontes: a) invenções; b) novos territórios e novos recursos; c) crescimento populacional. Os dois últimos explicariam quase metade da formação de K no século XIX. Crescimento populacional influencia demanda por habitação, utilidades públicas, manufaturas, etc. Daquele ponto em diante seria possível contar apenas com as invenções. Encolhimento das oportunidades de investimento significaria crescimento econômico mais lento. Talvez até estagnação secular. 4

5 Evidências de Fraqueza Estrutural de Demanda? Hansen errou feio. Recentemente Larry Summers ressuscitou sua ideia. Algum sinal de deficiência crônica de demanda? Queda do juro real de equilíbrio parece compatível com a hipótese. Sinais teriam aparecido antes da crise. Movimento decorrente de possíveis mudanças estruturais (poupança e investimento globais). Possibilidades: a) desigualdade e menor propensão a gastar (maior propensão a poupar); b) investimentos menos intensivos em K; c) declínio dos preços de equipamentos (menor demanda por recursos financeiros). 5

6 Juro Real de Equilíbrio em Queda Fato concreto: juro real baixo antes da crise. Média entre 2002 e 2007 = 0,3% nos EUA e 0,4% na ZE. BCs teriam acompanhado queda do juro de equilíbrio. Economias não explodiram. Inflação e crescimento real alinhados com as médias históricas. Surgimento de bolhas. Período de too easy money, too much borrowing, too much wealth. 6

7 Juros Reais Globais (3 Meses e 10 Anos) em Queda desde os Anos em % meses 10 anos Nota: taxas médias ponderadas pelos PIBs; dados de expectativas têm origem em sondagens e modelos; juros curtos: amostra de 18 países; juros longos: amostra de 19 países. Fonte: WEO / FMI (abril/2014). Últimos dados:

8 Estímulo Monetário Não Produziu Economia Aquecida (EUA) Período: Variável Variação Preços Imóveis 62% Ações 28% Empréstimos Bancários 74% Dívida das Famílias 75% p/ 98% Juro Real de PM 0,3% Crescimento do PIB 2,7% Inflação 2,5% Notas: preços imóveis: Case Shiller 10; ações; S&P; dívida das famílias: % do PIB; juro real de PM, crescimento do PIB e inflação: média. Fontes: Bloomberg; FED; BEA. 8

9 Estímulo Monetário Não Produziu Economia Aquecida (Zona do Euro) Período: Variável Variação Ações 65% Empréstimos Bancários 56% Dívida das Famílias 56% p/ 69% Dívida dos Bancos 190% p/ 250% Juro Real de PM 0,4% Crescimento Real do PIB 2,0% Inflação 2,2% Nota: ações = média aritmética de seis países: Alemanha, França, Portugal, Espanha, Irlanda e Grécia; dívida das famílias e dos bancos: % do PIB; juro real de PM, crescimento do PIB e inflação: média. Fontes: Bloomberg. ECB; Eurostat. 9

10 Estrutural versus Conjuntural Deficiência de demanda não teria desaparecido no pós-crise. Interpretações alternativas: questão conjuntural, e não estrutural. Super ciclo da dívida. Outros episódios de crise financeira, alavancagem. De qualquer modo, demanda fraca, sem sinal de recuperação expressiva. 10

11 Demanda Realmente Mais Fraca variação QoQ anualizada, em % Nota: Absorção doméstica: variação QoQ dos dados trimestrais, dessazonalizados e anualizados. Recessões definidas de acordo com os critérios do NBER. Real Final Sales to Domestic Purchasers = GDP - exports of goods and services + imports of goods and services - change in private inventories. Juros reais = fed funds rate - PCE (12 meses). Dado trimestral = média dos dados mensais. Fontes: BEA; NBER; Bloomberg; Últimos dados: 2015.II. 11

12 E o Lado da Oferta? E o lado da oferta? Visão pessimista (Gordon, Cowen). IRIII não trouxe (e não trará) ganhos tão abrangentes e tão permanentes quanto a IRII. Novo plateau de ganhos de produtividade, inferior ao anterior, a partir dos anos 70. (2,4% contra 1,6% ao ano). Refere-se à economia dos EUA. FMI não endossa propriamente a tese do plateau. Mas projeta queda generalizada do crescimento potencial da economia mundial. Até Obviamente com base em fatores de oferta. 12

13 Crescimento Potencial em Queda. Movimento Generalizado avançados 2,25% 1,30% 1,60% emergentes 7,40% 6,50% 5,20% Fonte: WEO / FMI (abril/2015). 13

14 Visão Otimista Visão otimista (Brynjolfsson e McAfee). IRIII trará ganhos super expressivos. Demora natural. Avanços tecnológicos exigem investimentos complementares para dar impulso à produtividade. Algumas décadas para os resultados aparecerem. Exemplo histórico: eletrificação das fábricas americanas. 14

15 Produtividade do Trabalho em Duas Épocas. Fonte: Erik Brynjolfsson e Andrew McAfee; The Second Machine Age - Work Progress and Prosperity in a Time of Brilliant Technologies; 2014; pg

16 Tecnologia e as Estatísticas Demora para avanços tecnológicos se refletirem nas estatísticas de produtividade não é assunto novo. Greenspan e a nova economia (meados dos anos 90). Situação atual parece diferente, pois avanços recentes não têm aparecido nas medidas de PIB, das quais dependem medidas de produtividade. Serviços consumidos a preço zero não aparecem nas estatísticas. Mas adicionam valor. Progresso torna obsoletos critérios atuais. Grande dúvida. Tecnologias digitais. Lazer ou produtividade? Instagram aumenta a produtividade? Confiança na visão otimista depende da importância dos efeitos sobre a produtividade. 16

17 Globalização: Fase Áurea Chegou ao Fim? Explicação? Fenômeno Duradouro? 15 em % 10 PIB volume de comércio Nota: dados anuais; 2015 = projeção FMI. Fonte: FMI 17

18 Observações Finais Países que experimentaram crescimento sustentado geralmente adotaram estratégia outward looking (asiáticos). Conclusões pouco animadoras a respeito do futuro da economia mundial não devem ser vistas como negação da importância de uma estratégia desse tipo Brasil: ISI. Crescimento voltado para dentro. 18

19 Observações Finais Investimentos estrangeiros. Mercados protegidos. Deveríamos partir para estratégia outward looking. Claro que falta liderança para isso. Não queremos desencorajar isso. Apenas ressaltar necessidade de ajustar nossas expectativas às limitações que a economia mundial aparentemente impõe. 19

20

Brasília, agosto/2018. José Pena Economista-Chefe

Brasília, agosto/2018. José Pena Economista-Chefe Brasília, agosto/2018 José Pena Economista-Chefe O Mundo no Médio Prazo Fonte: ONU Mundo crescerá menos no médio e longo prazo: Demografia : população mundial cresce menos, envelhece cada vez mais rápido

Leia mais

Seminário de Análise Conjuntural

Seminário de Análise Conjuntural Seminário de Análise Conjuntural 15 de Junho de 2015 Apresentações Principais Destaques (Regis Bonelli) Panorama Internacional e Política Monetária (José Júlio Senna) Expectativas de Empresas e Consumidores

Leia mais

2º Seminário de Análise Conjuntural

2º Seminário de Análise Conjuntural 2º Seminário de Análise Conjuntural José Júlio Senna 11 de junho de 2018 1 Questão Principal: Alta dos Juros de Política Monetária nos EUA Aspectos estruturais (juros neutros) e aspectos conjunturais (inflação,

Leia mais

II Seminário de Análise Conjuntural. José Júlio Senna. 17 de junho de 2019

II Seminário de Análise Conjuntural. José Júlio Senna. 17 de junho de 2019 II Seminário de Análise Conjuntural José Júlio Senna 17 de junho de 2019 1 Economia Internacional 2 Desacelerações Fortes Associadas a Choques Monetários e/ou Crises Financeiras Nota: dados anuais; 2019

Leia mais

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP Campinas (SP) 29 de julho de 2009 1 CIESP Campinas - 29/07/09 Crise de 2008 breve histórico Início:

Leia mais

Cenário macroeconômico e a construção civil 29/5/2012

Cenário macroeconômico e a construção civil 29/5/2012 Cenário macroeconômico e a construção civil 29/5/2012 O papel da construção no desenvolvimento sustentado Há cinco anos, o setor da construção iniciou um ciclo virtuoso de crescimento: Esse ciclo foi pavimentado

Leia mais

MCM Consultores Associados. Setembro

MCM Consultores Associados. Setembro MCM Consultores Associados Setembro - 2006 Cenários Econômicos para 2007-2010 Premissas para a Economia Mundial Não se configura o quadro de recessão prognosticado por vários analistas; Queda moderada

Leia mais

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos

Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Superintendência de Planejamento, Orçamento e Custos Atividade Econômica PIB - Crescimento anual (%) 4, 4,1 4,5 3,2 3,1 3,5 2,1 1,7 2, 4,8 3,6 2, 2 211 212 213 214 215 216 217* 218* * Projeções do FMI

Leia mais

1º Seminário sobre Política Monetária

1º Seminário sobre Política Monetária 1º Seminário sobre Política Monetária José Júlio Senna 12 de março de 2015 Boletim Macro IBRE Debt Overhang Trata das consequências recessivas de aumento concentrado do endividamento em período imediatamente

Leia mais

Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas

Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas Itaú BBA + Treasury 2015 Perspectivas econômicas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Setembro, 2015 1 Roteiro Mundo Desaceleração da China reduz crescimento global. EUA: Fed deve subir

Leia mais

Perspectivas: Cenário macro e curva de juros. Fernando Barbosa Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas: Cenário macro e curva de juros. Fernando Barbosa Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas: Cenário macro e curva de juros Fernando Barbosa Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Dezembro, 2014 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15

Leia mais

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil. Audiência Pública Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Abril de 2013 Sumário executivo A perspectiva para o cenário externo continua

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO

CENÁRIO MACROECONÔMICO ENCONTRO BRADESCO-APIMEC CENÁRIO MACROECONÔMICO 26 DE NOVEMBRO DE 2015 FABIANA D ATRI Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC 1 Ambiente Internacional AMBIENTE INTERNACIONAL Fimdolongociclodecommodities.

Leia mais

Brasil: Perspectivas Econômicas

Brasil: Perspectivas Econômicas Brasil: Perspectivas Econômicas 06 de Julho 2012 Resumo Mundo consolidando um cenário de baixo crescimento com riscos de crise (Europa). Atividade começou fraca em 2012 e a recuperação é mais lenta que

Leia mais

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento Henrique de Campos Meirelles Federação das Indústrias do Estado do Paraná Setembro de 20 Brasil em 2003: de onde partimos Baixo nível de reservas: US$

Leia mais

Gustavo H. B. Franco São Paulo, 18 de março de 2015

Gustavo H. B. Franco São Paulo, 18 de março de 2015 DILEMAS MACRO TEMAS ESTRUTURAIS PARA 2015 E ADIANTE Fundação Don Cabral Gustavo H. B. Franco São Paulo, 18 de março de 2015 Roteiro tópicos 1. A exaustão fiscal : o grande condicionante das políticas econômicas

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira XXII Congresso Nacional de Executivos de Finanças

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira XXII Congresso Nacional de Executivos de Finanças Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira XXII Congresso Nacional de Executivos de Finanças Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil Setembro de 2011 Índice Cenário Internacional Consequências

Leia mais

Cenário Macroeconômico Brasileiro

Cenário Macroeconômico Brasileiro SWISSCAM Cenário Macroeconômico Brasileiro Antonio Delfim Netto 31 de Outubro de 2011 São Paulo, SP 1 I. Mundo: Passado e Presente 2,9% 1,6% 30% 23% 31% 24% 37% 22% 8% 2,4% 1,4% 7% 4,2 % 4% 3,3 % 3,7 %

Leia mais

E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira. Caixa Geral de Depósitos

E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira. Caixa Geral de Depósitos E depois da troika? Viver com o memorando. Fernando Faria de Oliveira Caixa Geral de Depósitos Centro de Congressos de Lisboa, 4 de Julho 2011 A comportamento do mercado em relação ao risco da dívida soberana

Leia mais

Cenários para a economia brasileira Set/2018

Cenários para a economia brasileira Set/2018 Cenários para a economia brasileira Set/2018 Alessandra Ribeiro Índice 2 1. Cenário internacional 2. Cenário Doméstico 3. Conclusões Cenário Internacional 3 Expansão consistente da economia global marca

Leia mais

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014

Os desafios da economia. Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Economista Ieda Vasconcelos Reunião CIC/FIEMG Outubro/2014 Os desafios da economia Correção dos rumos da política econômica. Muito mais do que necessidade: É inevitável. Sem ajustes:

Leia mais

CONJUNTURA ECONÔMICA. Por Luís Paulo Rosenberg. Junho/ 2013

CONJUNTURA ECONÔMICA. Por Luís Paulo Rosenberg. Junho/ 2013 CONJUNTURA ECONÔMICA Por Luís Paulo Rosenberg Junho/ 2013 Economia Internacional jan/01 ago/01 mar/02 out/02 mai/03 dez/03 jul/04 fev/05 set/05 abr/06 nov/06 jun/07 jan/08 ago/08 mar/09 out/09 mai/10 dez/10

Leia mais

MCM Consultores Associados. Novembro

MCM Consultores Associados. Novembro MCM Consultores Associados Novembro - 2011 Economia Internacional Europa Balance Sheet Recession Balance Sheet Recession Período País Setor Poupança/ Endividamento Empresas poupança 11,92% do PIB Privado

Leia mais

JUNHO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE

JUNHO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE JUNHO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE 2005.I 2005.IV 2006.III 2007.II 2008.I 2008.IV 2009.III 2010.II 2011.I 2011.IV 2012.III 2013.II

Leia mais

Desenvolvimento Económico Regional

Desenvolvimento Económico Regional Desenvolvimento Económico Regional Conceito Aumento sustentado do emprego, rendimento e produtividade Desenvolvimento = Desenvolvimento Económico? séc. XIX anos 40 do séc. XX O conceito de desenvolvimento

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial

10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial 25 10. Em Foco IBRE: A Fragilidade do Superávit da Balança Comercial Com o superávit da balança comercial em março, o déficit acumulado no primeiro trimestre deste ano (-US$ 5,5 bilhões) foi inferior ao

Leia mais

DEMANDA AGREGADA ECONOMIAS ABERTAS. Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 12 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES

DEMANDA AGREGADA ECONOMIAS ABERTAS. Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 12 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES DEMANDA AGREGADA ECONOMIAS ABERTAS Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 12 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES Curva de Demanda Agregada O que representa a Curva de Demanda Agregada?

Leia mais

Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit

Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2019 Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das

Leia mais

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas

Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas Sessão de Homenagem ao Dr. Silva Lopes Crescimento Económico: experiência recente e perspectivas VÍTOR CONSTÂNCIO Maio de 2003 ÍNDICE I. Recessões e crises passadas de Balança de Pagamentos II. Problemas

Leia mais

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 25 a 29 de Junho de 2018 Tatiana Pinheiro (11) 3012-5179 tatiana.pinheiro@santander.com.br Indicadores e eventos da última semana

Leia mais

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro,

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro, IBEF Perspectivas Econômicas Ilan Goldfajn Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco Novembro, 2015 1 Roteiro Crescimento resiliente no mundo. China: atividade melhor no segundo semestre traz alívio. Estabilização?

Leia mais

MAIO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE

MAIO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE MAIO/2019 VAMOS DE DADOS? UMA VOLTA PELO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS FERNANDA CONSORTE 2005.I 2005.IV 2006.III 2007.II 2008.I 2008.IV 2009.III 2010.II 2011.I 2011.IV 2012.III 2013.II

Leia mais

Causas da crise americana e o futuro da zona do euro. IV Agosto do Economista UFS 26 de Agosto de 2011 Antony P. Mueller

Causas da crise americana e o futuro da zona do euro. IV Agosto do Economista UFS 26 de Agosto de 2011 Antony P. Mueller Causas da crise americana e o futuro da zona do euro IV Agosto do Economista UFS 26 de Agosto de 2011 Antony P. Mueller antonymueller@gmail.com Dimensões da Crise Perda de crescimento Taxa de desemprego

Leia mais

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo

A Crise Econômica e o Futuro do Mundo A Crise Econômica e o Futuro do Mundo Marcio Holland Secretário de Política Econômica Ministério da Fazenda Diálogos Capitais - Fórum de Economia Carta Capital 7 de Maio de 2013 2 Política Econômica nas

Leia mais

Características gerais. Características gerais. Características gerais. Crise Europeia Crise Grega. Apresentação. Características gerais

Características gerais. Características gerais. Características gerais. Crise Europeia Crise Grega. Apresentação. Características gerais Crise Europeia Crise Grega Área agricultável: 63,8% do país; Principais produtos agrícolas: trigo, milho, cevada, beterraba, azeitona, uva, tabaco, batata, tomate e banana. Recursos naturais: linhito,

Leia mais

Perspectivas para 2012

Perspectivas para 2012 Abiplast Perspectivas para 2012 Antonio Delfim Netto 2 de Dezembro de 2011 São Paulo, SP 1 I.Mundo: Década de 80 e 2010 (% do PIB) 30% 23% 31% 24% 37% 22% 3,7% 3,3% 8% 7% 4,2% 4,0% 1,5% 1,2% Fonte: FMI,

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 17 a 21 de Dezembro de 2018 Lucas Nobrega Augusto (11) 3553-5263 Indicadores e eventos da última semana Brasil Indicadores e eventos

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 17 de novembro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 17 de novembro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan: O Brasil no contexto internacional; Conjuntura do Brasil, do Nordeste e de Pernambuco; Informe especial sobre

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2019

Cenário Macroeconômico 2019 Cenário Macroeconômico 2019 CENÁRIO INTERNACIONAL A ECONOMIA GLOBAL SUGERE UM CRESCIMENTO MAIS FRACO PARA OS PRÓXIMOS ANOS, COM PEQUENA CHANCE DE RECESSÃO. A alta sustentável do PIB global depende da produtividade.

Leia mais

Sistema financeiro, globalização e crise internacional. Reinaldo Gonçalves

Sistema financeiro, globalização e crise internacional. Reinaldo Gonçalves Sistema financeiro, globalização e crise internacional Reinaldo Gonçalves reinaldogoncalves1@gmail.com 1 Sumário 1. Funções e atores 2. Globalização financeira 3. Crises econômica global (2008...) 4. Síntese

Leia mais

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) PIB PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %) dez/92 jun/93 dez/93 jun/94 dez/94 jun/95 dez/95 jun/96 dez/96 jun/97 dez/97 jun/98 dez/98 jun/99 dez/99 jun/00 dez/00 jun/01 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03

Leia mais

Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina. Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco

Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina. Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco Perspectivas para a economia brasileira e a América Latina Ilan Goldfajn Economista-Chefe e sócio Itaú Unibanco Abril 2013 1 Roteiro Internacional Recuperação moderada. Riscos de quebra menores, mas volatilidade

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro 2016 Roteiro Internacional Ambiente externo ainda favorável para os mercados emergentes O Fed, o banco central americano, deve voltar

Leia mais

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Outubro/2011. Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro/2011 Cenário para as Micro e Pequenas Empresas Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 1 Números das Micro e Pequenas Empresas no Brasil 2 Micro e pequenas empresas (até 99 funcionários)

Leia mais

Workshop IBBA : Classe C

Workshop IBBA : Classe C (*) Veja última página para informações de investidor e completa listagem da equipe. Workshop IBBA : Classe C Ilan Goldfajn Economista-chefe Itaú Unibanco Roteiro Cenário internacional de ajuste de transações

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Junho 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os principais

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Agosto 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico.

Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. 16 de novembro de 2011 Índice de Clima Econômico Piora no clima econômico mundial leva a região latina para a fase de declínio do ciclo econômico. O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina recuou

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Setembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco

Perspectivas Econômicas. Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Perspectivas Econômicas Pesquisa Macroeconômica Itaú Unibanco Setembro, 2015 Roteiro Internacional Brasil Desaceleração da China reduz crescimento global China: desaceleração chinesa reduz crescimento

Leia mais

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 Prestação de Contas - LRF

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015

CENÁRIO ECONÔMICO. Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Novembro 2015 CENÁRIO ECONÔMICO Internacional - Destaques Mercados globais: avanço (moderado) da economia americana, bom desempenho da China e melhora (discreta) da Zona do Euro são os

Leia mais

Lá Vem o Brasil subindo a ladeira! Crescer Juntos - Goiânia

Lá Vem o Brasil subindo a ladeira! Crescer Juntos - Goiânia Lá Vem o Brasil subindo a ladeira! Crescer Juntos - Goiânia Simples Pessoal Justo O B J E T I V O RETOMAR O CRESCIMENTO Governança Política Econômica Ajuste Confiança Balanços Confiança Apoio Político

Leia mais

Cenário macroeconômico

Cenário macroeconômico Cenário macroeconômico 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016* 2017* TAXA DE CRESCIMENTO DO PIB DO MUNDO (SOMA DOS PIBs OBTIDA PELA PARIDADE DO PODER DE COMPRA) 1980 - Título 2011 FONTE: FMI. ELABORAÇÃO E

Leia mais

Desenvolvimento Local

Desenvolvimento Local Desenvolvimento Local Aula 3 Globalização e desenvolvimento local. Regiões ganhadoras e regiões perdedoras. Comparação entre regiões usando como indicador o Índice de dispersão do PIB per capita. Dinâmicas

Leia mais

Rebalanceamento global

Rebalanceamento global Rebalanceamento global Click to edit Master subtitle style Roberto Padovani Novembro 2015 Rebalanceamento global PIB (YoY %) 5.0 3.0 1.0-1.0 9.0 8.0 7.0 6.0 5.0 4.0 Crescimento chinês e crise bancária

Leia mais

Desafios da inovação no contexto brasileiro. Carlos Arruda Núcleo de Inovação

Desafios da inovação no contexto brasileiro. Carlos Arruda Núcleo de Inovação Desafios da inovação no contexto brasileiro Carlos Arruda Núcleo de Inovação Quantos de vocês pensam que inovação é estrategicamente importante para suas empresas? 90-95% Quantos de vocês têm em suas empresas

Leia mais

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11)

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11) Economic Research - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 11 a 15 de Junho de 2018 Rodolfo Margato (11) 3553-1859 rodolfo.silva@santander.com.br Estudos Macroeconômicos 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16 1T17

Leia mais

Seminário Internacional sobre Desenvolvimento, CDES, Brasília, 06/03/2009 Luiz Fernando de Paula Professor da Faculdade de Ciências Econômicas do

Seminário Internacional sobre Desenvolvimento, CDES, Brasília, 06/03/2009 Luiz Fernando de Paula Professor da Faculdade de Ciências Econômicas do Seminário Internacional sobre Desenvolvimento, CDES, Brasília, 06/03/2009 Luiz Fernando de Paula Professor da Faculdade de Ciências Econômicas do Estado do Estado do Rio de Janeiro (UERJ ) e Vice- Presidente

Leia mais

Paulo Rabello de Castro

Paulo Rabello de Castro Paulo Rabello de Castro 22. OUTUBRO. 2015 Em que ponto estamos? 2 Commodities na mínima histórica 200 Pontos Índice de Commodities: variação sobre a média do Índice "CRB" Out/15 160 120 80 40 0 Média CRB

Leia mais

Henrique de Campos Meirelles Outubro de 2008

Henrique de Campos Meirelles Outubro de 2008 Brasil: Resistência Frente à Crise Financeira Global Henrique de Campos Meirelles Outubro de 2008 1 Antecedentes A atual crise financeira tem origem no longo período de taxas de juros baixas nos EUA. O

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15

ÍNDICE. Prefácio à presente edição 7. Prefácio à 3. 8 edição 9. Prefácio à 2.- edição 13. Prefácio à 1.* edição 15 ÍNDICE Prefácio à presente edição 7 Prefácio à 3. 8 edição 9 Prefácio à 2.- edição 13 Prefácio à 1.* edição 15 1. Introdução e fases do crescimento português 19 Resumo 19 1.1. As fases do crescimento económico

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Setembro Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Setembro 2011 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde

Leia mais

Integração e crise na Europa

Integração e crise na Europa Integração e crise na Europa Fatores de integração Político Arrefecimento das tendências conflitivas mantidas nas décadas anteriores Econômicas Benefícios para os países envolvidos com aumento Investimento

Leia mais

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde

Indicadores Económicos & Financeiros Abril Banco de Cabo Verde Indicadores Económicos & Financeiros Abril 2011 Banco de Cabo Verde BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP 7600-101 - Praia - Cabo Verde Tel:

Leia mais

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda Seminário Rumos da Economia São Paulo, 12 de abril de 2013 1 A economia brasileira começa 2013 com condições externas e internas um

Leia mais

Crise financeira mundial e a América Latina

Crise financeira mundial e a América Latina Crise financeira mundial e a América Latina Luiz Fernando de Paula Professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Presidente da Associação Keynesiana Brasileira Objetivos Analisar os impactos

Leia mais

Apresentação Semanal. De 16 a 27 de maio de Matheus Rosignoli

Apresentação Semanal. De 16 a 27 de maio de Matheus Rosignoli 1 Apresentação Semanal De 16 a 27 de maio de 2016 Matheus Rosignoli mrosignoli@santander.com.br Indicadores e eventos da última semana out-07 abr-08 out-08 abr-09 out-09 abr-10 out-10 abr-11 out-11 abr-12

Leia mais

Perspectivas para a economia nacional e a indústria da construção Amaryllis Romano

Perspectivas para a economia nacional e a indústria da construção Amaryllis Romano Perspectivas para a economia nacional e a indústria da construção Amaryllis Romano amaryllis@tendencias.com.br Julho/ 2016 Mariana Oliveira Moliveira@tendencias.com.br Conjuntura econômica externa e interna

Leia mais

Poupança e financiamento da economia portuguesa

Poupança e financiamento da economia portuguesa Poupança e financiamento da economia portuguesa Fernando Alexandre (U Minho), Luís Aguiar-Conraria (U Minho), Miguel Portela (U Minho) e Pedro Bação (U Coimbra) Associação Portuguesa de Seguradores 30

Leia mais

Calendário Semanal. 22 a 29 de julho de 2018

Calendário Semanal. 22 a 29 de julho de 2018 Calendário Semanal 22 a 29 de julho de 2018 Agenda Doméstica Data Hora Mês de referência Divulgação Principal Indicador Projeção 4E Segunda-feira 8:30 jul/18 Pesquisa Focus Boletim Focus Terça-feira 10:30

Leia mais

Seminário de Análise Conjuntural

Seminário de Análise Conjuntural Seminário de Análise Conjuntural 16 de Dezembro de 2013 Apresentações Nível de atividade, Emprego e Renda (Regis, Silvia, Vinícius, Fernando e Rodrigo) Expectativas de Empresas e Consumidores (Aloísio,

Leia mais

Prof. Dr. Cláudio D. Shikida

Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Pré-COPOM Abril/2009 NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG http://nepom.wordpress.com Belo Horizonte, 27 de Abril de 2009 Direção: Prof. Dr. Cláudio D. Shikida Alunos Integrantes: Christiane

Leia mais

Relatório de Mercado Semanal

Relatório de Mercado Semanal Boletim Focus Relatório de Mercado Focus Fonte:Banco Central Cenário A semana contou com a divulgação de importantes dados no cenário mundial, dentre eles, o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) e o

Leia mais

Portugal 2011 Vir o Fundo ou ir ao fundo?

Portugal 2011 Vir o Fundo ou ir ao fundo? Portugal 2011 Vir o Fundo ou ir ao fundo? 2º Painel Dívida externa: o regresso das canhoneiras? Carlos Rodrigues Presidente do Conselho de Administração Banco BiG 31 de Janeiro de 2011 Índice Evolução

Leia mais

Cenário Macroeconômico

Cenário Macroeconômico Cenário Macroeconômico Um Novo Brasil em uma Perigosa Economia Global de Ciclos de Dívida e Crescimento Potencial em Queda Junho/2016 A Perigosa Economia Global dos Ciclos de Dívida e Cadente PIB Potencial

Leia mais

Poupança e Investimento

Poupança e Investimento Poupança e Investimento Fernando Alexandre Ordem dos Economistas, Lisboa 19 de abril 2017 Poupança e Financiamento da Economia Portuguesa 1. A importância da poupança 2. Desequilíbrios e estagnação: uma

Leia mais

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10 O BRASIL ESTÁ EM FRANCA RECUPERAÇÃO! NOVEMBRO 2009 FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista Coordenador Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DEPEC (*) Veja importantes

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

Ibiuna Investimentos. A empresa objetiva gerar retornos superiores e consistentes ao longo do tempo, tendo por base: Sólido time de gestão

Ibiuna Investimentos. A empresa objetiva gerar retornos superiores e consistentes ao longo do tempo, tendo por base: Sólido time de gestão Ibiuna Investimentos Com 8 anos de história, a Ibiuna Investimentos é uma empresa de gestão de investimentos baseada em São Paulo, liderada por Mário Torós, Rodrigo Azevedo e André Lion. A Ibiuna iniciou

Leia mais

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11)

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11) Economic Research São Paulo - SP - Brasil 2018 Apresentação Semanal De 20 a 24 de Agosto de 2018 Lucas Augusto (11) 3553-5263 Milhões Desafio dos Emergentes Dados do final de 2017, exceto taxas básicas

Leia mais

Global: Após consumo, investimento lidera o ciclo EUA: Mercado de trabalho forte Europa: Crescimento revisado para cima

Global: Após consumo, investimento lidera o ciclo EUA: Mercado de trabalho forte Europa: Crescimento revisado para cima Janeiro 2018 Global: Após consumo, investimento lidera o ciclo EUA: Mercado de trabalho forte Europa: Crescimento revisado para cima 03 04 05 Atividade: Dados continuam indicando aceleração Crédito: Inadimplência

Leia mais

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Ministério da A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise Encontro de Política Fiscal - FGV Ministro Guido Mantega Brasília, 7 de novembro de 2014 Antes de 2008, Brasil tinha Situação Fiscal Confortável

Leia mais

O sistema Financeiro Europeu e Português novos ou velhos riscos? João Costa Pinto Maio 2016

O sistema Financeiro Europeu e Português novos ou velhos riscos? João Costa Pinto Maio 2016 O sistema Financeiro Europeu e Português novos ou velhos riscos? João Costa Pinto Maio 2016 1 I. OS MERCADOS FINANCEIROS DA ZONA EURO Estrutura dos mercados Impacto da crise financeira sub-prime Lançamento

Leia mais

Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia. José Júlio Senna. 11 de março de 2019

Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia. José Júlio Senna. 11 de março de 2019 Política Monetária e a Lenta Recuperação da Economia José Júlio Senna 11 de março de 2019 1 Retomada lenta. BC pode ajudar? Mais estímulo? Há vários argumentos aparentemente legítimos em favor de nova

Leia mais

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010

E U R O P A Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 COMISSÃO EUROPEIA E U R O P A 2 0 2 0 Apresentação de J.M. Barroso, Presidente da Comissão Europeia, ao Conselho Europeu informal de 11 de Fevereiro de 2010 Índice 1. A crise anulou os progressos obtidos

Leia mais

O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina

O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina O Brasil lidera a piora do clima econômico na América Latina Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina Situação Atual Expectativas Janeiro/2019 Abril/2019 Janeiro/2019 Abril/2019 Janeiro/2019

Leia mais

Brasil - PIB Trimestral 2010.IV 2010.II 2011.II 2010.III 2011.I

Brasil - PIB Trimestral 2010.IV 2010.II 2011.II 2010.III 2011.I 2009.II 2009.III 2009.IV 2010.I 2010.II 2010.III 2010.IV 2011.I 2011.II 2011.III 2011.IV 2012.I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I PIB 1º trimestre de 2013 29/05/13 O produto interno bruto (PIB) do 1º trimestre

Leia mais

Crescimento Económico e Financiamento da Economia Portuguesa

Crescimento Económico e Financiamento da Economia Portuguesa Crescimento Económico e Financiamento da Economia Portuguesa João Leão 1, Ana Martins 2 e João Gonçalves 3 1 ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa. 2 Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE), Ministério

Leia mais

COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE TRANSFORMAÇÃO. Julho 2015 (Revisada)

COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE TRANSFORMAÇÃO. Julho 2015 (Revisada) COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE TRANSFORMAÇÃO Julho 2015 (Revisada) INTRODUÇÃO A indústria brasileira de transformação tem perdido competitividade, de forma contínua, há quase uma década. Isto

Leia mais

Crise econômica global Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ

Crise econômica global Reinaldo Gonçalves. Professor titular UFRJ Crise econômica global 2008-2010 Reinaldo Gonçalves Professor titular UFRJ 1 Sumário 1. Determinantes 2. Características 3. Efeitos 4. Síntese 2 1. Determinantes A. Conjunturais B. Estruturais 3 A. Determinantes

Leia mais

O PAPEL DOS PAÍSES EMERGENTE NA CRISE MUNDIAL. 1

O PAPEL DOS PAÍSES EMERGENTE NA CRISE MUNDIAL. 1 O PAPEL DOS PAÍSES EMERGENTE NA CRISE MUNDIAL. 1 Robson Bieger De Moura 2, Renata Motta Chaves 3, Everton Gabriel De Oliveira Santos 4, Jeorgia Gabriela Bertoldo 5, Vera Lucia Trennepohl 6. 1 Pesquisa

Leia mais

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil:

I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: I Cenário Mundial. II Contexto Internacional e o Brasil. III Brasil: Situação Externa e Interna. Tendências. IV Paraná em Destaque V Brasil: Projeções e Reflexões Fonte: FMI G7: EUA. Alemanha, Japão,

Leia mais

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo

A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL. Eugenio Stefanelo A ECONOMIA MUNDIAL E NA AMÉRICA DO SUL E O AGRONEGÓCIO 3 FORO DE AGRICULTURA DA AMÉRICA DO SUL Eugenio Stefanelo ECONOMIA MUNDIAL PIB em % ao ano: Média de 50 anos: 3,5% 2004 a 2007: 5% 2008 e 2009: 3,1%

Leia mais

A Crise, o Cenário Externo e o Brasil

A Crise, o Cenário Externo e o Brasil A Crise, o Cenário Externo e o Brasil 13/08/2009 Monica Baumgarten de Bolle Ltda. Roteiro 1. As Repercussões da Crise Financeira Internacional Por que tão violenta? 2. O Cenário Internacional para 2009

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto à competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO 2017:

CENÁRIO ECONÔMICO 2017: CENÁRIO ECONÔMICO 2017: Lenta recuperação após um longo período de recessão Dezembro 2016 AVALIAÇÃO CORRENTE DA ATIVIDADE ECONÔMICA A RECUPERAÇÃO DA CONFIANÇA DO EMPRESARIADO E DO CONSUMIDOR MOSTRAM ACOMODAÇÃO

Leia mais