nálise Gerencial da Operação da Operação Análise Geren da Ope 1 Análise Gerencial da Operação Junho 2004

Transcrição

1 nálise da Operação nálise Gerencial Análise da Operação Geren da Ope Análise Gerencial da Operação Junho Análise Gerencial da Operação

2 Índice Sumário Executivo 03 Análise do Resultado Consolidado 11 Análise da Margem Financeira 12 Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 13 Receitas de Prestação de Serviços 15 Despesas Administrativas 16 Outras Receitas e Despesas 18 Demonstrações Contábeis Pro Forma 20 Banco Itaú Segmentado 24 Banking 25 Cartões de Crédito 26 Seguros, Capitalização e Previdência 27 Gestão de Fundos e Carteiras Administradas 31 Banco Itaú BBA 32 Balanço por Moedas 34 Gestão de Risco 36 Negócios no Exterior 41 Estrutura Acionária 43 Desempenho no Mercado de Ações 45 Parecer dos Auditores 46

3 Sumário Executivo Highlights (exceto onde indicado) Demonstração do Resultado do Período 2º Trim./04 1º Trim./04 2º Trim./03 1º Sem./04 1º Sem./03 Lucro Líquido da Controladora Margem Financeira Resultado Bruto da Intermediação Financeira Receita de Serviços Resultado de Ações ( R$ ) Lucro Líquido Consolidado por Lote de Mil Ações 8,38 7,68 6,79 16,13 13,03 Número de Ações em Circulação - em Milhões Valor Patrimonial por Lote de Mil Ações 113,00 109,38 94,17 113,00 94,17 Dividendos / JCP (1) ( ) Dividendos / JCP (1) por Lote de Mil Ações 2,33 2,09 1,54 4,44 4,19 Market Capitalization ( ) Market Capitalization ( US$ Milhões ) Índices de Desempenho ( % ) ROE Anualizado 33,1% 31,2% 32,1% 30,6% 29,6% ROA Anualizado 3,1% 2,8% 2,9% 3,0% 2,8% Índice de Solvabilidade 19,5% 19,8% 18,5% 19,5% 18,5% Índice de Eficiência 47,3% 48,8% 46,7% 48,1% 43,6% Balanço Patrimonial 30-jun mar jun-03 Ativos Totais Operações de Crédito Fianças, Avais e Garantias Títulos e Valores Mobiliários + Aplicações em Dep. Interfinanceiros Depósitos Totais Patrimônio Líquido da Controladora Dados Relevantes Recursos Administrados Número de Funcionários do Conglomerado Número de Clientes Ativos ( Milhões ) 9,1 9,1 9,1 Número de Agências ( Unidades ) Número de PAB's ( Unidades ) Número de Caixas Eletrônicos ( Unidades ) (1) JCP ( Juros sobre o Capital Próprio ) Destacamos que os dados pro forma relativos a períodos anteriores apresentados neste relatório foram reclassificados devido ao aprimoramento do critério de capital alocado. Os efeitos da variação cambial sobre os investimentos no exterior estão distribuídos nas linhas da Demonstração do Resultado, conforme a natureza das contas patrimoniais correspondentes. As tabelas desse relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações e totalizações foram calculadas utilizando números em unidades. Expectativas futuras, decorrentes da leitura desta análise, devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos e preços e mudanças na legislação tributária). 3 Análise Gerencial da Operação

4 Sumário Executivo Segundo Trimestre de 2004 Lucro Líquido e Retorno sobre o Patrimônio Líquido ROE (%) Lucro Líquido () ,0 33,4 34,2 31,8 32,1 31,3 32,0 31,2 33,1 2ºt.02 3ºt.02 4ºt.02 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 Margem Financeira 2ºt.04 1ºt.04 4ºt.03 3ºt.03 2ºt.03 1ºt.03 4ºt.02 3ºt.02 2ºt O lucro líquido consolidado do Itaú no segundo trimestre de 2004 atingiu R$ 949 milhões, o que corresponde a um aumento de 8,3% em relação ao primeiro trimestre. Este resultado foi positivamente afetado pelo expressivo crescimento da carteira de crédito no trimestre. Além disso, a política de diversificação e balanceamento das posições assumidas nos diversos segmentos em que o Banco opera neutralizou os efeitos decorrentes da maior volatilidade dos mercados que caracterizou o período. Particularmente, a política de gestão da carteira de títulos resultou na assunção de posição de baixa exposição ao risco, após a utilização de instrumentos de hedge. Desta forma, o resultado alcançado pelo Itaú no trimestre sofreu pouca influência de elementos não recorrentes. O patrimônio líquido consolidado somou R$ milhões ao final de junho, aumentando 2,5% em relação ao saldo do trimestre anterior. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 33,1% e o índice de solvabilidade atingiu 19,5%. O saldo da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, atingiu R$ milhões no final de junho, apresentando um crescimento de 8,8% no segundo trimestre de Ao longo do trimestre foram mantidas as políticas de redução da concentração de risco por meio da ampliação dos créditos pulverizados, alcançando avanços consideráveis em relação a qualidade da carteira. A estratégia de intensificação das ações comerciais voltadas para a promoção de créditos direcionados às micro, pequenas e médias empresas, cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento de veículos apresentou resultados positivos, contribuindo para o crescimento de R$ 75 milhões da margem financeira. Desta forma, a taxa anualizada da margem financeira permaneceu estável em relação ao trimestre anterior, correspondendo a 12,7%. Receita de Serviços 2ºt.04 1ºt.04 4ºt.03 3ºt.03 2ºt.03 1ºt.03 4ºt.02 3ºt.02 2ºt As Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ milhões no segundo trimestre de 2004, o que representa um crescimento de R$ 49 milhões em relação ao trimestre anterior. Os principais fatores responsáveis por este aumento foram o maior volume de operações de adiantamento a depositantes e crediário, que elevou em R$ 20 milhões as receitas com operações de crédito no período, e o aumento do volume de transações em conta corrente, associado por sua vez ao crescimento da atividade econômica, que contribuiu para a elevação de R$ 24 milhões das receitas com serviços de conta corrente. Índice de Eficiência (*) 2º t./04 1º t./04 4º t./03 3º t./03 2º t./03 1º t./03 4º t./02 3º t./02 2º t./02 47,3% 48,8% 49,5% 47,6% 46,7% 40,8% 41,5% 50,4% 55,7% (*) A metodologia de cálculo do índice é apresentada na página 17 deste relatório. Pelo sétimo trimestre consecutivo o índice de eficiência manteve-se abaixo de 50%, atingindo 47,3% no segundo trimestre de Esta performance consistente é fruto dos intensos esforços realizados pelo Itaú ao longo dos últimos anos no sentido de rever processos e adotar iniciativas que resultem na redução das despesas administrativas (despesas de pessoal e outras despesas administrativas). Como exemplo, citamos a campanha interna denominada "Quanto Custa?", iniciada em abril de 2004, que, por meio de sugestões encaminhadas por funcionários, busca encontrar novas possibilidades de redução das outras despesas administrativas sem comprometer, no entanto, a qualidade dos serviços prestados. 4 Análise Gerencial da Operação

5 Sumário Executivo Segundo Trimestre de 2004 Operações de Crédito (*) R$ Bilhões jun/04 13,7 35,0 48,7 mar/04 12,1 32,7 44,8 dez/03 12,2 32,3 44,6 set/03 12,5 30,2 42,7 jun/03 13,4 31,2 44,6 mar/03 15,2 31,2 46,4 dez/02 16,3 29,1 45,4 set/02 14,2 25,5 39,7 jun/02 11,0 23,9 34,8 Em Moeda Estrangeira + Indexado em Moeda Estrangeira Em Moeda Nacional (*) Inclui avais e fianças Índice NPL (*) - Pessoa Física x Jurídica (%) 12,7 12,9 10,7 8,5 8,9 8,3 7,3 7,3 5,9 5,6 4,2 4,2 4,7 4,7 4,1 4,0 1,7 1,7 1,5 2,0 2,4 2,5 2,2 1,9 6,5 3,5 1,8 jun/02 set/02 dez/02 mar/03 jun/03 set/03 dez/03 mar/04 jun/04 Indice NPL - Pessoa Jurídica Indice NPL Indice NPL - Pessoa Física (*) Nonperforming Loans: Operações de Crédito vencidas há mais de 60 dias. Provisões Técnicas de Seguros, Capitalização e Previdência jun/04 mar/04 dez/03 set/03 jun/03 mar/03 dez/02 set/02 jun/02 Provisões Técnicas - Previdência Provisões Técnicas - Capitalização Provisões Técnicas - Seguros Provisões Técnicas - AGF R$ Bilhões 6,3 0,7 1,0 1,3 9,3 5,5 0,6 1,0 1,2 8,3 4,9 0,6 1,0 1,2 7,7 4,0 0,9 1,2 6,1 3,4 0,9 1,1 5,4 2,8 0,9 1,1 4,8 2,5 0,9 1,0 4,4 1,9 0,9 1,0 3,8 1,6 0,9 0,9 3,5 Resultado não Realizado jun/ mar/ dez/ set/ jun/ mar/ dez/ set/ jun/ A ampliação da demanda por crédito fez com que o total da carteira, incluindo avais e fianças, crescesse 8,8% no período. Considerando apenas a parcela das operações em moeda nacional, verificou-se um crescimento de 7,3% no trimestre. A parcela denominada ou indexada em moeda estrangeira apresentou evolução positiva de 13,1%, refletindo efeito da variação cambial de 6,8% observada no período. A carteira de crédito das micro, pequenas e médias empresas apresentou um aumento de 12,6% em relação ao trimestre anterior. Da mesma forma, observou-se um acréscimo de 10,6% no saldo das operações de crédito pessoal. O saldo das operações de cartão de crédito aumentou 7,6% em relação ao primeiro trimestre e o saldo de financiamento de veículos aumentou 5,3%. O volume da carteira de grandes empresas apresentou uma evolução favorável de 8,9% no trimestre. No segundo trimestre de 2004 o índice de nonperforming loans, resultante da divisão do saldo das operações que deixaram de gerar receitas por atraso no pagamento pelo saldo total da carteira de crédito, acentuou a tendência positiva iniciada em setembro de 2003 e atingiu 3,5% ante uma taxa de 4,0% obtida no trimestre anterior. A política de crédito adotada pelo Itaú nos últimos meses, juntamente com uma conjuntura econômica mais favorável, contribuiu para a aceleração do processo de normalização das operações de crédito que haviam deixado de gerar receitas. As Provisões Técnicas de Seguros, Capitalização e Previdência apresentaram crescimento de 11,4% no segundo trimestre de 2004, com destaque para os produtos VGBL, que somados aos PGBL e demais produtos de previdência evoluíram 13,8%. No conjunto, as operações no segmento de previdência apresentavam em 30 de junho de 2004 o expressivo saldo de R$ 7,0 bilhões em provisões técnicas, com crescimento de 326,1% nos últimos 24 meses, bem superior ao mercado, que cresceu 153,4% (fonte: SUSEP - apurado entre 31/05/2002 e 31/05/2004). Esse crescimento do Itaú reflete sua política de direcionar esforços no segmento, principalmente, na previdência privada, pela importância desse setor diante do atual cenário econômico e social do país. O resultado não realizado do Itaú atingiu R$ milhões em 30 de junho de 2.004, o que corresponde a uma redução de 8,5% em relação ao saldo do trimestre anterior. Os aumentos das taxas de juros de longo prazo e do risco Brasil, neste trimestre, foram fatores predominantes na redução dos resultados não realizados vinculados à marcação a mercado sobre títulos disponíveis para venda, num total de R$ 160 milhões, e sobre títulos mantidos até o vencimento, somando R$ 86 milhões no trimestre. O resultado não realizado poderá transitar como receita/(despesa) pelo resultado, ao longo do tempo, e a medida que os instrumentos financeiros que lhe deram origem forem realizados em condições de mercado semelhantes às do final do mês de junho de Além destes resultados não realizados, o Itaú ainda possui um saldo de provisão excedente ao mínimo requerido para créditos de liquidação duvidosa de R$ milhões. 5 Análise Gerencial da Operação

6 Sumário Executivo Balanço Patrimonial Consolidado Variação ATIVO 30-jun mar jun-03 jun.04-mar.04 jun.04-jun.03 Circulante e Realizável a Longo Prazo (4.201) Disponibilidades (236) 262 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (7.948) Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos (405) Relações Interf. e Interdependências Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.065) (3.103) (3.082) Outros Ativos (195) Carteira de Câmbio (131) Outros (64) 380 Permanente (19) (66) Investimentos Imobilizado de Uso (47) (174) Diferido (30) TOTAL DO ATIVO (4.220) Variação PASSIVO 30-jun mar jun-03 jun.04-mar.04 jun.04-jun.03 Circulante e Exigível a Longo Prazo (4.542) Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo (10) (2.401) Captações no Mercado Aberto (8.401) Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (1.294) Relações Interf. e Interdependências (421) Obrigações por Empréstimos e Repasses (293) 637 Instrumentos Financeiros Derivativos (78) (193) Provisões Técnicas de Seg., Cap. e Previdência Outras Obrigações Carteira de Câmbio (108) Dívida Subordinada Diversos Resultados de Exercícios Futuros (62) (26) Participações Minoritárias nas Subsidiárias Patrimônio Líquido da Controladora TOTAL DO PASSIVO (4.220) Depósitos Fundos + Carteiras Administradas Total de Depósitos + Fundos + Carteiras Adm Análise Gerencial da Operação

7 Sumário Executivo Demonstração do Resultado Consolidado Variação 2º Trim./04 1º Trim./04 1º Sem./04 1º Sem./03 2º T04-1º T04 1º S04-1º S03 Receitas da Intermediação Financeira Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Resultado de Títulos e Valores Mobiliários Resultado Financeiro de Seg., Prev. e Cap Resultado de Câmbio (28) (29) Resultado de Aplicações Compulsórias (1) (186) Despesas da Intermediação Financeira (2.910) (2.073) (4.983) (837) (6.706) Operações de Captação no Mercado (1.855) (1.526) (3.381) (309) (330) (3.072) Despesa Financeira de Seg., Prev. e Cap. (225) (196) (421) (327) (30) (94) Operações de Empréstimos e Repasses (829) (352) (1.181) (477) (3.540) Margem Financeira (573) Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (218) (202) (420) (711) (16) 291 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (383) (363) (746) (932) (20) 187 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado Bruto da Intermediação Financeira (282) Outras Receitas / (Despesas) Operacionais (682) (799) (1.481) (1.554) Receitas de Prestação de Serviços Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (2.002) (2.009) (4.011) (3.666) 6 (345) Despesas Tributárias (309) (346) (655) (513) 37 (142) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas (62) Outras Receitas / Despesas Operacionais (88) (75) (163) (135) (13) (28) Resultado Operacional (209) Resultado Não Operacional (9) (23) (31) (114) Resultado antes da Tributação e Participações (126) Imposto de Renda e Contribuição Social (474) (427) (901) (1.009) (47) 108 Resultado Extraordinário (548) (5) 553 Participações no Lucro (84) (97) (181) (174) 14 (7) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (85) (7) (93) 101 (78) (194) Lucro Líquido da Controladora Número de Ações em Circulação - Em mil ( ) ( ) Valor Patrimonial por Lote de Mil Ações (R$) 113,00 109,38 113,00 94,17 3,63 18,84 Lucro Líquido por Lote de Mil Ações (R$) 8,38 7,68 16,13 13,03 0,70 3,10 7 Análise Gerencial da Operação

8 Sumário Executivo Segundo Trimestre de 2004 Resultado por Segmentos 2 Trimestre de Trimestre de % 4% 12% 14% 40% 14% 53% 15% 18% Banco Itaú - Banking No segundo trimestre de 2004, o lucro líquido do segmento Banking do Banco Itaú foi positivamente afetado pelo expressivo aumento do volume das operações de crédito; pela estratégia de diversificação das posições assumidas e utilização de instrumentos de hedge, resultando em baixa exposição ao risco; pela melhora da qualidade da carteira de empréstimos e financiamentos, juntamente com a manutenção dos esforços de recuperação de créditos ; e pela redução das despesas com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, decorrentes da não tributação da variação cambial sobre investimentos no exterior e pela dedutibilidade das despesas com instrumentos de hedge desses investimentos. Cartões de Crédito Neste trimestre, o segmento de cartões de crédito apresentou um maior volume de transações e financiamentos, o qual, associado ao esforço de cobrança de valores em atraso, causou impacto positivo na margem financeira, nas receitas de serviços e na recuperação de créditos/prejuízos, contribuindo para que o lucro líquido atingisse R$ 151 milhões, com crescimento de 19,9% em relação ao trimestre anterior. Seguros, Capitalização e Previdência O segmento tem participado de forma cada vez mais significativa no resultado do Itaú, representando 13,4% no segundo trimestre de Os prêmios ganhos mantiveram-se praticamente estáveis em relação ao primeiro trimestre, alcançando R$ 467 milhões no segundo trimestre de A captação de recursos de previdência e capitalização apresentou um crescimento de 24,4%, passando de R$ 944 milhões no primeiro trimestre de 2004 para R$ milhões no segundo trimestre de O Resultado de Previdência e de Capitalização se manteve no mesmo patamar do primeiro trimestre de 2004, visto que as constituições das provisões técnicas acompanharam o crescimento das captações. Pelas características de longo prazo destes produtos, o reflexo no resultado se dá ao longo de todo o período de acumulação, sob a forma de resultado financeiro e resultado de serviços. Os sinistros retidos e as despesas administrativas apresentaram redução, contribuindo para a evolução do resultado do segmento. Como conseqüência do aperfeiçoamento do processo de avaliação de sinistros e do controle de custos, o combined ratio, envolvendo as operações de seguros de automóveis, vida e acidentes pessoais, riscos patrimoniais e transportes, atingiu 94,0% neste trimestre contra 94,8% no trimestre anterior. Gestão de Fundos e Carteiras Administradas No segundo trimestre de 2004, o resultado do segmento de gestão de fundos e carteiras administradas mantevese em linha com o obtido no primeiro trimestre do ano, apesar do crescimento de 2,9% no total de recursos administrados, os quais atingiram R$ milhões. Isso se deve à queda das taxas de juros que resultaram em uma redução nas receitas com taxa de performance. Banco Itaú BBA O aumento de 22,6% da margem financeira está associado ao crescimento do volume de operações de crédito e ao incremento do número de operações de produtos estruturados e derivativos. Por outro lado, tivemos a redução de 70,7% das despesas com imposto de renda e contribuição social, vinculada ao efeito tributário das operações derivativas de hedge cambial do investimento no exterior. No entanto, estas contribuições positivas não foram suficientes para fazer frente ao impacto associado a um evento não recorrente, ocorrido no primeiro trimestre de 2004, representado pela recuperação de crédito basicamente relacionada com o setor de geração e distribuição de energia. Corporação Fundamentalmente, o resultado da Corporação está associado ao excesso de capital da instituição e aos acréscimos ou decréscimos decorrentes de diferenças temporárias no cálculo de efeitos fiscais. 27% Banco Itaú - Banking Banco Itaú BBA Cartões Seg., Prev. e Cap. Fundos 8 Análise Gerencial da Operação

9 Sumário Executivo Segundo Trimestre de 2004 As principais variações ocorridas nas demonstrações do resultado dos segmentos de atuação do Itaú entre o segundo e o primeiro trimestres de 2004 são apresentadas abaixo. Estas informações decorrem das demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA que, por sua vez, baseiam-se em informações gerenciais capazes de refletir melhor a atuação das diversas unidades de negócio do conglomerado. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRO FORMA POR SEGMENTOS Banco Itaú Pro Forma 2º Trim./04 1º Trim./04 Variação Banking Margem Financeira (31) Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (203) (318) 114 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas (1.395) (1.424) 29 Imposto de Renda e Contribuição Social (76) (126) 50 Outros (259) (308) 49 Lucro Líquido Cartões de Crédito Margem Financeira Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (8) (34) 26 Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas (299) (269) (31) Imposto de Renda e Contribuição Social (78) (66) (13) Outros (48) (50) 1 Lucro Líquido Seguros, Capitalização e Previdência Margem Financeira (9) Prêmios Ganhos Resultado de Prev. e Capitalização (1) Sinistros Retidos (264) (274) 11 Despesas de Comercialização (96) (96) (0) Despesas Administrativas (151) (165) 14 Imposto de Renda e Contribuição Social (67) (62) (5) Outros (4) Lucro Líquido Gestão de Fundos e Carteiras Administradas Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas (94) (92) (2) Imposto de Renda e Contribuição Social (22) (23) 0 Outros (26) (26) 0 Lucro Líquido (0) LUCRO LÍQUIDO BANCO ITAÚ Banco Itaú BBA Pro Forma Margem Financeira Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (6) 150 (156) Receitas de Prestação de Serviços Despesas Administrativas (92) (91) (2) Imposto de Renda e Contribuição Social (27) (91) 64 Outros (84) (74) (11) LUCRO LÍQUIDO BANCO ITAÚ BBA (31) Corporação Margem Financeira Receitas de Prestação de Serviços (1) - (1) Despesas Administrativas (4) (2) (2) Imposto de Renda e Contribuição Social (204) (60) (144) Resultado Extraordinário - 5 (5) Resultado de Part. em Coligadas e Part. Minoritárias (29) 3 (32) LUCRO LÍQUIDO CORPORAÇÃO (122) 27 (149) LUCRO LÍQUIDO CONSOLIDADO ITAÚ Análise Gerencial da Operação

10 Análise do Resultado Consolidado Análise do Resultado Consolidado onsolidado nálise Consolidado An Resultado Consolid 10 Análise Gerencial da Operação

11 Análise do Resultado Consolidado O Primeiro Semestre de 2004 No primeiro semestre de 2004, o lucro líquido consolidado do Itaú alcançou R$ milhões, o que corresponde a um crescimento de 22,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O patrimônio líquido consolidado do Itaú somou R$ milhões em 30 de junho de 2004, equivalendo a um aumento de 18,7% em relação ao saldo na mesma data do ano anterior. Assim, o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido - ROE - atingiu 30,6%. Os ativos totais do Itaú somaram R$ milhões ao final do mês de junho de 2004, crescendo 14,9% em relação ao saldo de mesma data do ano anterior. O retorno sobre os ativos totais - ROA - no primeiro semestre de 2004 foi de 3,0% ao ano. Índices Macroeconômicos 2º Trim./04 1º trim./04 1º Sem./04 1º Sem./03 CDI 3,6% 3,7% 7,4% 11,7% Dólar 6,8% 0,7% 7,6% -18,7% Dólar (Cotação em R$) 3,1075 2,9086 3,1075 2,8720 IGPM 4,0% 2,7% 6,8% 5,9% Poupança (TR + 6% a.a.) 1,9% 1,9% 3,8% 5,7% O Segundo Trimestre de 2004 O Itaú obteve um resultado consolidado de R$ 949 milhões no segundo trimestre de 2004, o que representa uma evolução positiva de R$ 73 milhões, ou 8,3%, em relação ao resultado do primeiro trimestre do ano. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido - ROE - atingiu 33,1% no trimestre. O índice de solvabilidade ao final do período foi de 19,5%, sendo que o mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil é de 11%. O capital de nível I (Tier I) correspondia a 83,9% do patrimônio de referência ajustado. O segundo trimestre de 2004 foi caracterizado por um bom desempenho dos diversos segmentos de atuação do Itaú, mesmo considerando a volatilidade associada ao início do processo de elevação das taxas de juros da economia norte-americana. No entanto esta volatilidade pouco influenciou o resultado do trimestre, em função da política de diversificação e balanceamento das posições assumidas nos diversos segmentos em que o banco opera. Mantendo a estratégia de utilizar instrumentos de hedge em suas posições, o que resulta em baixa exposição ao risco, o Itaú apresenta neste trimestre um resultado consistente, com pouca influência de elementos não recorrentes. Neste período, verificou-se a ampliação da demanda por crédito, juntamente com uma expressiva melhora na qualidade da carteira de empréstimos e financiamentos. Desta forma, verifica-se o acerto da estratégia de intensificação das ações comerciais voltadas para a promoção de créditos direcionados às micro, pequenas e médias empresas, cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento de veículos. 11 Análise Gerencial da Operação

12 Análise do Resultado Consolidado Margem Financeira A margem financeira de R$ milhões no segundo trimestre de 2004 cresceu 3,1% na comparação com o primeiro trimestre de Um dos principais fatores responsáveis por esta elevação foi o aumento observado no saldo total das operações de empréstimos e financiamentos. A carteira de crédito das micro, pequenas e médias empresas atingiu R$ milhões ao final do período, o que corresponde a um aumento de 12,6% em relação ao trimestre anterior. Da mesma forma, observou-se um acréscimo 10,6% no saldo das operações de crédito pessoal, atingindo um total de R$ milhões. O saldo das operações com cartão de crédito elevou-se em R$ 224 milhões, ou 7,6% em relação ao primeiro trimestre, e o saldo de financiamento de veículos aumentou R$ 248 milhões, ou 5,3% em relação ao período anterior. Por fim, o volume da carteira de grandes empresas (corporate) também apresentou uma evolução favorável de 8,9% no trimestre, totalizando R$ milhões ao final do período. A variação cambial observada no período contribuiu para o crescimento de 13,1% da parcela da carteira de crédito denominada ou indexada em moeda estrangeira, a qual atingiu R$ milhões. Em relação à parcela das operações em moeda nacional, verificouse um crescimento de 7,3% no trimestre, somando R$ milhões. No segundo trimestre de 2004, a margem financeira da tesouraria e gestão de gaps somou R$ 76 milhões (R$ 136 milhões no lucro líquido). Neste montante já estão consideradas a provisão adicional de R$ 55 milhões, que visa cobrir perdas potenciais em cenários macroeconômicos de stress, e o efeito da negociação de títulos disponíveis para venda, que contribuiu com R$ 43 milhões. Em função dos fatores descritos acima, a taxa anualizada da margem financeira manteve-se estável em 12,7% no segundo trimestre do ano em comparação ao primeiro trimestre de Análise da Margem Financeira 2º Trim./04 1º Trim./04 1º Sem./04 1º Sem./03 A) Margem Financeira Saldo Médio das Operações (*) Média de (Disponibilidades + Aplicações Interf. de Liquidez + TVM(**) - Captações no Mercado Aberto - Instrumentos Financeiros Derivativos) Média de Relações Interfinanceiras e Interdependências Média da Carteira de Câmbio Líquida (97) (173) (151) (247) Média das Operações de Crédito (Liquida das Operações Nonperforming) B) Média dos Ativos Remunerados Taxa Anualizada da Margem Financeira = A/B 12,7% 12,7% 12,4% 14,8% (*) O saldo médio do trimestre é obtido pela média aritmética entre o saldo do último dia do trimeste atual e do trimestre anterior. O saldo médio do semestre é obtido pela média aritmética entre o saldo do último dia dos últimos três trimestres ( (Dez + Mar + Jun) / 3 ). (**) Títulos e Valores Mobiliários 12 Análise Gerencial da Operação

13 Análise do Resultado Consolidado Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa A despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 383 milhões no segundo trimestre de 2004, o que equivale a uma elevação de 5,4% em comparação com a despesa do primeiro trimestre do ano. No segundo trimestre de 2004 foram constituídas provisões genéricas num total de R$ 23 milhões, basicamente associadas ao crescimento observado na carteira de crédito, ao passo que no primeiro trimestre tivemos uma reversão de R$ 156 milhões de provisões genéricas, decorrente, fundamentalmente, do retorno ao curso normal de algumas operações do setor de geração e distribuição de energia. Em relação às provisões específicas, observou-se uma redução de 15,5% no total das despesas, as quais atingiram R$ 359 milhões no período. Esta queda é resultante, basicamente, da melhora observada na qualidade da carteira de crédito de clientes pessoa física, refletindo a melhora da economia e o crescimento da renda observada no primeiro semestre de Entretanto, apesar do aumento da despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa, observou-se uma melhora expressiva da qualidade da carteira de crédito no trimestre, tanto na parcela referente a clientes pessoa física quanto na associada a clientes pessoa jurídica, e que pode ser constatada a partir da análise de vários indicadores de performance. Análise do Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa 2º Trim./04 1º Trim./04 PF PJ Total PF PJ Total (Constituição)/Reversão Genérica (6) (18) (23) (Constituição)/Reversão Específica (263) (97) (359) (351) (74) (425) Sub Total (Constituição)/Reversão (268) (115) (383) (344) 75 (269) Provisão Excedente - (94) Despesa com Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (383) (363) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (218) (202) Em relação ao saldo da carteira de crédito, a participação das operações classificadas nos níveis de risco "AA" a "C" representavam 90,7% do total da carteira em junho de 2004, ante 89,5% em março do mesmo ano. Da mesma forma, a relação entre o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa e o total da carteira apresentou uma redução de 0,8 ponto percentual, passando de 8,0% em março de 2004 para 7,2% em junho. O índice de nonperforming loans, resultante da divisão do saldo das operações que deixaram de gerar receitas por atraso no pagamento pelo saldo total da carteira de crédito, manteve a tendência de melhora iniciada em setembro de 2003, alcançando 3,5% ao final de junho ante 4,0% do trimestre anterior. A recuperação de créditos baixados contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa manteve um desempenho bastante favorável no trimestre, atingindo R$ 165 milhões, o que corresponde a um aumento de 2,2% em relação ao período anterior. Neste trimestre, as campanhas de recuperação de créditos concentraram-se basicamente no segmento de Cartões de Crédito. Non Performing Loans 30/jun/04 31/mar/04 31/dez/03 Total Non Performing Loans (a) PDD (3.065) (3.103) (3.163) Carteira de Crédito (b) (a) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. (b) Não Inclui Avais e Fianças. 13 Análise Gerencial da Operação

14 Análise do Resultado Consolidado O saldo das operações de crédito em curso anormal apresentou uma queda de 3,7%, atingindo R$ milhões. Por fim, a folga existente entre o saldo total das operações de crédito em curso anormal (saldo total das operações com pelo menos uma parcela vencida há mais de 14 dias) e o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 515 milhões ao final do período, crescendo 12,9% no trimestre. Carteira Anormal 30/jun/04 31/mar/04 31/dez/03 Carteira Anormal PDD Total (3.065) (3.103) (3.163) Folga Índice de Cobertura (*) 198% 189% 164% 172% 173% jun-02 set-02 dez-02 mar-03 jun-03 (*) Saldo de PDD / Saldo de Nonperforming Loans 189% set % dez % mar % jun-04 Movimentação da Carteira de Crédito Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Índices de Risco de Crédito da Carteira de Empréstimos 30-jun-04 % PDD / Risco Carteira PDD Carteira % Partic. PDD Carteira PDD % PDD / Carteira % Partic. PDD Carteira PDD 30-jun-03 % PDD / Carteira % Partic. PDD Pessoa AA - C ,9% 5,5% ,9% 5,0% ,9% 4,5% Física D - H ,5% 57,5% ,2% 60,1% ,5% 57,2% Subtotal PF ,2% 63,0% ,1% 65,1% ,5% 61,8% Pessoa AA - C ,6% 7,4% ,6% 6,9% ,9% 9,3% Jurídica D - H ,4% 29,6% ,4% 28,0% ,8% 28,9% Subtotal PJ ,9% 37,0% ,1% 34,9% ,6% 38,2% Total Pessoa Física 2º Trim./04 Pessoa Jurídica Total 31-mar-04 AA - C ,7% 13,0% ,7% 11,9% ,9% 13,8% D - H ,3% 87,0% ,3% 88,1% ,8% 86,2% Total ,9% 100,0% ,4% 100,0% ,8% 100,0% PDD Excedente ,4% ,6% 848 2,2% TOTAL GERAL ,2% ,0% ,0% Pessoa Física 1º Trim./04 Pessoa Jurídica Saldo Anterior Saldo de Instituições Adquiridas Novas Operações Novas Operações de Composição de Dívida Atualizações e Amortizações (1.407) (182) (1.589) (1.212) (339) (1.551) Liquidações (1.505) (9.788) (11.293) (3.054) (9.897) (12.950) Write-off (336) (85) (421) (336) (90) (426) Saldo Atual Pessoa Física Pessoa Jurídica Total 2º Trim./04 1º Trim./04 Provisão Pessoa Pessoa Excedente Total Física Jurídica Provisão Excedente Saldo Anterior (1.370) (734) (1.000) (3.103) (1.358) (899) (906) (3.163) Saldo de Instituições Adquiridas (3) - - (3) Novas Operações (148) (131) (279) (149) (128) (277) Novas Operações de Composição de Dívida (114) (30) (144) (110) (21) (131) Transferências de Risco (280) (67) (347) (358) 78 (280) Atualizações e Amortizações 96 (44) (42) 23 Liquidações Constituição de Provisão Excedente - - (94) (94) Despesa Total (268) (115) - (383) (344) 75 (94) (363) Write-off Saldo Atual (1.301) (764) (1.000) (3.065) (1.370) (734) (1.000) (3.103) Total 14 Análise Gerencial da Operação

15 Análise do Resultado Consolidado Receitas de Prestação de Serviços VARIAÇÃO 2º Trim/04 1º Trim/04 2º T04-1º T04 % Gestão de Fundos e Carteiras Administradas (10) -2,8% Administração de Consórcios ,3% Serviços de Conta Corrente ,2% Operações de Crédito ,9% Serviços de Cobrança (6) -6,3% Tarifa Interbancária (Títulos, Cheques e Doc) (1) -2,4% Consulta à Serasa ,7% Serviços de Arrecadações (15) -23,5% Serviços de Câmbio ,0% Cartões de Crédito ,0% Garantias Prestadas ,7% Outros Serviços ,6% Total ,5% No segundo trimestre de 2004, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ milhões o que representa um crescimento de R$ 49 milhões em relação ao trimestre anterior. Frente às Despesas Administrativas, as Receitas de Prestação de Serviços apresentaram um índice de cobertura de 73%, um ligeiro aumento em relação aos 70% obtidos no primeiro trimestre. Considerando-se apenas as Despesas de Pessoal, o índice atinge 184% contra 182%. As receitas com serviços de conta corrente foram as que apresentaram o maior crescimento, R$ 24 milhões em relação ao trimestre anterior, relacionado principalmente ao aumento das transações em conta corrente. As receitas com operações de crédito totalizaram R$ 192 milhões neste trimestre, apresentando um aumento de R$ 20 milhões em relação ao período anterior, decorrente do aumento do volume de operações, principalmente de crediário e adiantamento a depositantes. Estes aumentos foram suficientes para compensar a redução de R$ 15 milhões nas receitas com serviços de arrecadações, decorrente do efeito sazonal de recebimento de tributos como IPVA, IPTU e DPVAT no início do ano. Na análise dos segmentos encontram-se detalhadas as receitas de Cartões de Crédito e de Gestão de Fundos e Carteiras Administradas. Índice de Cobertura das Receitas de Prestação de Serviços sobre as Despesas Administrativas (*) Quantidades (*): Contas Correntes, Poupança e Clientes Ativos (**) 131% 122% 164% 163% 168% 182% 184% 154% 162% Clientes Ativos 9,0 9,1 9,2 9,2 9,1 9,2 9,2 9,1 12,9 13,2 13,5 13,7 13,7 14,1 14,4 14,6 Em Milhões 9,1 14,8 59% 56% 70% 67% 67% 65% 64% 70% 73% 100% 8,1 8,2 8,3 8,3 8,5 8,6 8,7 8,7 8,9 2ºt.02 3ºt.02 4ºt.02 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 Despesas Administrativas Totais Despesas de Pessoal Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 (*) Calculado pela divisão das Receitas de Prestação de Serviços pelas Despesas de Pessoal e Administrativas Total (Pessoal + Outras) POUPANÇA CONTA CORRENTE (*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre (**)Conceitualmente um cliente (representado por um CPF/CNPJ) é considerado como ativo quando realiza uma ou mais movimentações em conta corrente nos últimos seis meses ou possua saldo médio trimestral de depósitos à vista não nulo. 15 Análise Gerencial da Operação

16 Análise do Resultado Consolidado Despesas Administrativas VARIAÇÃO 2º Trim/04 1º Trim/04 2º T04-1º T04 % Despesas de Pessoal ,3% Remuneração ,5% Encargos ,5% Benefícios Sociais/Treinamento ,7% Reestruturação (13) -16,2% Outras Despesas Administrativas (24) -2,0% Processamento de Dados e Telecomunicações (12) -4,5% Depreciação e Amortização ,6% Instalações ,9% Serviços de Terceiros ,7% Despesas com Serviços do Sistema Financeiro ,3% Propaganda, Promoções e Publicações ,9% Transportes (4) -9,1% Ações Cíveis (55) -39,9% Materiais ,9% Segurança (0) -1,1% Comercialização de Cartões de Crédito ,4% Legais e Judiciais (2) -12,7% Viagens ,0% Outras (2) -3,2% Total (6) -0,3% Despesas de Pessoal As Despesas de Pessoal totalizaram R$ 791 milhões no segundo trimestre de 2004, apresentando um aumento em relação aos R$ 773 milhões do período anterior. Este aumento é devido ao efeito sazonal de funcionários em férias que, conforme explicado no relatório do trimestre anterior, proporciona menores despesas com ordenados, horas extras e respectivos encargos sociais no início do ano. Além disso, houve um crescimento nos gastos com treinamentos neste trimestre. Estes aumentos foram compensados, em parte, pela queda de R$ 13 milhões nas despesas de reestruturação. O número de funcionários apresentou um ligeiro crescimento em relação ao trimestre anterior, basicamente em função do início das operações da Taií Financeira. Número de Funcionários (*) Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 (*) Inclui Banco Itaú BBA a partir de Dez/02 e Banco Fiat a partir de Mar/03. Outras Despesas Administrativas As Outras Despesas Administrativas apresentaram uma redução de R$ 24 milhões quando comparado ao primeiro trimestre, atingindo R$1.211 milhões no segundo trimestre de Alguns itens foram determinantes para esta queda observada nas Outras Despesas Administrativas. É o caso das despesas com processamento de dados e telecomunicações que diminuíram em R$ 12 milhões, devido a renegociações de tarifas com as operadoras de telefonia e ao efeito sazonal nas despesas com postagens, referente ao informe de IR enviado aos clientes no primeiro trimestre. Ações cíveis foi outro item que apresentou despesas menores neste trimestre, principalmente devido à reavaliação ocorrida no primeiro trimestre de 2004, quando se decidiu, naquele trimestre, constituir uma provisão adicional de R$ 80 milhões. Estas reduções foram suficientes para compensar os aumentos verificados nas despesas com propaganda, promoções e publicações, ocorridas em função da maior veiculação de propaganda durante a transmissão de partidas de futebol neste trimestre, nas despesas com serviços de terceiros e nas despesas com depreciação e amortização. 16 Análise Gerencial da Operação

17 Análise do Resultado Consolidado Índice de Eficiência (1) Média Móvel 12 Meses Histórico das Quantidades de Pontos de Atendimento (*) 55,0% 53,6% 50,0% 46,3% 44,6% 44,1% 46,1% 48,2% 48,3% ,7% 50,4% 41,5% 40,8% 46,7% 47,6% 49,5% 48,8% 47,3% ºt.02 3ºt.02 4ºt.02 1ºt.03 2ºt.03 3ºt.03 4ºt.03 1ºt.04 2ºt.04 Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Caixas Eletrônicos Agências Posto de Atendimento Bancário (*) Inclui Banco Itaú Buen Ayre desde Inclui Banco Itaú BBA a partir de Dez/02. O índice de eficiência ficou em 47,3% no trimestre, mantendo-se pelo sétimo trimestre consecutivo abaixo de 50%, o que demonstra o comprometimento da alta administração do banco com o controle e a gestão das despesas administrativas. Como exemplo deste comprometimento, citamos a campanha interna Quanto Custa?, iniciada em abril de 2004, que, por meio de sugestões encaminhadas por funcionários, busca encontrar novas possibilidades de redução das outras despesas administrativas sem comprometer, no entanto, a qualidade dos serviços prestados. Os pontos de atendimento totalizaram em junho de 2004 frente a em março. O crescimento observado deve-se ao foco dado pelo Itaú na expansão de sua rede de Caixas Eletrônicos, a qual teve aumento de 229 unidades no trimestre. A redução verificada no número de Agências e de Postos de Atendimento Bancário é função da conversão de 128 pontos de atendimento dos bancos Bemge, Banestado e BEG para a bandeira Itaú durante este trimestre. Este fato gera economia devido à maior integração no processamento das informações e à otimização dos pontos de atendimento. Espera-se que a conversão de todas as agências destes bancos, incluindo o Banerj, esteja concluída até o final de 2004, com conseqüente redução de custos. Volume de Transações no Auto-Atendimento (*) Período Caixas Eletrônicos Transação Usual Warning (**) Débito Automático Itaufone Bankfone Home & Office Banking (*) Somente Itaú em A partir de 1999, contempla Itaú, Banerj e Bemge.A partir de 2001, inclui também o Banestado e, a partir de 2002, inclui o BEG. (**) Transação efetuada através de tela de aviso nos caixas eletrônicos. Itaufax Compras com Cartão de Débito (Quantidade em milhões) Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Trim./ Total (1) Índice de Eficiência = (Despesas de Pessoal + Outras Despesas Administrativas) (Margem Financeira + Recuperação de Créditos Baixados como Prejuizo + Receitas de Prestação de Serviços + Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência + Outras Receitas Operacionais - Outras Despesas Operacionais) 17 Análise Gerencial da Operação

18 Análise do Resultado Consolidado Despesas Tributárias As despesas tributárias no segundo trimestre de 2004 somaram R$309 milhões, correspondendo a uma redução de R$ 37 milhões em relação ao trimestre anterior. Durante o período tivemos uma redução das despesas de Pis e Cofins, principalmente em função da dedução de despesas geradas por instrumentos financeiros utilizados em operações de hedge cambial de investimentos em controladas e coligadas no exterior. Além disso tivemos um evento sazonal no primeiro trimestre do ano associado ao pagamento de Juros sobre o Capital Próprio e Dividendos Complementares relativos ao exercício de 2003, que resultou no aumento da base de cálculo da CPMF. Resultado de Participações em Coligadas No segundo trimestre de 2004, o resultado de participações em coligadas totalizou R$ 62 milhões, aumentando 103,4% em relação ao trimestre anterior. Mais uma vez, o efeito da desvalorização do real frente ao euro sobre a avaliação do investimento do Itaú no Banco BPI S.A.. Resultado não Operacional O resultado não operacional do segundo trimestre de 2004 atingiu R$ (9) milhões, correspondendo a uma variação positiva de R$ 14 milhões em relação ao trimestre anterior. Esta variação está associada a lucros na alienação de valores e bens e à redução na constituição de provisões para ajuste ao valor de mercado de bens não de uso. Imposto de Renda e Contribuição Social No segundo trimestre de 2004 a despesa com Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi de R$474 milhões, correspondendo a um aumento em relação à despesa de R$427 milhões no primeiro trimestre do ano. Este aumento é decorrente do crescimento do lucro antes dos impostos em 13,5%, apesar de contar com o efeito da não tributação da variação cambial sobre investimentos no exterior e da dedutibilidade das despesas com instrumento de hedge desses investimentos. Resultado de Participação em Coligadas 2º Trim./04 1º Trim./04 Variação Participação em Coligadas - No País 1 6 (5) Resultado de Equivalência Patrimonial em Coligadas 1 6 (5) Participação em Coligadas - No Exterior Variação Cambial de Investimentos 39 (12) 52 Resultado de Equivalência Patrimonial em Coligadas (16) Total Análise Gerencial da Operação

19 Demonstrações Contábeis Pro Forma Contábeis forma Pro Demonstrações Contábei Pro Form 19 Análise Gerencial da Operação

20 Demonstrações Contábeis Pro Forma Capital Alocado A seguir, serão apresentados os balanços patrimoniais pro forma e as demonstrações de resultado pro forma do Banco Itaú, Banco Itaú BBA e da Corporação, ajustados de maneira à evidenciar os impactos associados à alocação, em cada um dos segmentos, de capital estipulado pelas normas do Banco Central (11%), acrescido de margem de segurança de 25%, totalizando 13,75% dos ativos ponderados pelo risco. Desta maneira, torna-se possível determinar o Retorno sobre o Capital Alocado, estabelecendo uma medida de performance consistentemente ajustada à necessidade de capital para dar suporte ao risco representado pelas posições assumidas nas operações. Os ajustes nos balanços patrimoniais e nas demonstrações dos resultados dos exercícios basearam-se em informações internas, de tal forma a representar a posição gerencial das unidades de negócios (pro forma). Nas colunas da Corporação foram alocados os resultados do excesso de capital e o excesso da dívida subordinada dos períodos, assim como os resultados de equivalência patrimonial das empresas que não são associadas a cada um dos segmentos e o lucro referente às Participações Minoritárias nas Subsidiárias. Da mesma forma, os resultados extraordinários foram também transferidos para a Corporação. Os impostos incidentes sobre o lucro foram calculados utilizandose a alíquota de 34% (25% de Imposto de Renda e 9% de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), sendo que os acréscimos ou decréscimos decorrentes de diferenças temporárias e os demais efeitos fiscais foram também alocados na Corporação. Os efeitos fiscais do pagamento de Juros sobre o Capital Próprio foram alocados aos segmentos, proporcionalmente ao montante de capital alocado nível I. As demonstrações contábeis foram ajustadas para que o patrimônio líquido contábil fosse substituído por funding a preços de mercado. Posteriormente, as demonstrações contábeis foram ajustadas para incorporar as receitas vinculadas ao capital alocado. Por fim, o custo das dívidas subordinadas e a respectiva remuneração a preços de mercado foram proporcionalmente alocados aos segmentos, de acordo com o capital alocado nível I. Apresentamos a seguir, de maneira esquemática, as alterações processadas nas demonstrações contábeis para refletir os impactos da alocação de capital regulamentar. Retorno sobre Patrimônio Líquido Lucro Líquido Patrimônio Líquido Ajustes nas Demonstrações Contábeis Ajuste nas Demonstrações Contábeis com a substituição do Patrimônio Líquido contábil e dívidas subordinadas por funding aos preços de mercado. Ajuste nas Demonstrações Contábeis para inclusão do Capital Alocado (Nível I e Nível II), calculado em 13,75% dos ativos ponderados pelo risco, bem como sua respectiva receita (CDI) e despesa (custo da dívida subordinada), considerando que o Capital Alocado Nível I não pode ser inferior a 11% do ativo ponderado pelo risco. Retorno sobre Capital Alocado Nível I Lucro Líquido Pro Forma Capital Alocado Nível I 20 Análise Gerencial da Operação

21 Demonstrações Contábeis Pro Forma Balanço Patrimonial Pro Forma A seguir, apresentamos tabelas que estão baseadas nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA, valendo-se de informações geradas internamente, de tal forma a refletir a atuação gerencial nas unidades de negócios. Em 31 de Março de 2004 ATIVO Banco Itaú Banco Itaú BBA Corporação Consolidado Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito Operações de Crédito (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.530) (573) - (3.103) Outros Ativos Permanente TOTAL GERAL DO ATIVO PASSIVO Banco Itaú Banco Itaú BBA Corporação Consolidado Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Dívidas Subordinadas Outras Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Subsidiárias Capital Alocado Nível I TOTAL GERAL DO PASSIVO Obs: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. 21 Análise Gerencial da Operação

22 Demonstrações Contábeis Pro Forma Em 30 de Junho de 2004 ATIVO Banco Itaú Banco Itaú BBA Corporação Consolidado Circulante e Realizável a Longo Prazo Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras e Interdependências Operações de Crédito Operações de Crédito (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (2.554) (511) - (3.065) Outros Ativos Permanente TOTAL GERAL DO ATIVO PASSIVO Banco Itaú Banco Itaú BBA Corporação Consolidado Circulante e Exigível a Longo Prazo Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras e Interdependências Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Dívidas Subordinadas Outras Prov. Técnicas de Seg., Prev. e Cap Resultados de Exercícios Futuros Participação Minoritária nas Subsidiárias Capital Alocado Nível I TOTAL GERAL DO PASSIVO Obs: O Consolidado não representa a soma das partes porque existem operações entre as empresas que foram eliminadas apenas no Consolidado. 22 Análise Gerencial da Operação

23 Demonstrações Contábeis Pro Forma A tabela abaixo está baseada nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú e do Banco Itaú BBA. Demonstração do Resultado Consolidado Pro Forma 1º Trim./04 BANCO ITAÚ BANCO ITAÚ BBA CORPORAÇÃO BANCO ITAÚ HOLDING CONSOLIDADO MARGEM FINANCEIRA Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (352) (202) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (504) (363) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (716) (90) 7 (799) Receitas de Prestação de Serviços Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (1.917) (91) (2) (2.009) Despesas Tributárias (313) (21) (13) (346) Resultado de Participações em Coligadas Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (26) (41) (8) (75) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional (23) (0) 1 (23) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social (276) (91) (60) (427) Resultado Extraordinário Participações no Lucro (85) (11) (1) (97) Participações Minoritárias nas Subsidiárias - - (7) (7) LUCRO LÍQUIDO Capital Alocado Nível I Retorno Capital Alocado Nível I 35,1% 29,4% 10,1% 31,2% 2º Trim./04 BANCO ITAÚ BANCO ITAÚ BBA CORPORAÇÃO BANCO ITAÚ HOLDING CONSOLIDADO MARGEM FINANCEIRA Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (212) (6) - (218) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (374) (8) - (383) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (642) (92) 52 (682) Receitas de Prestação de Serviços (1) Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (1.905) (92) (4) (2.002) Despesas Tributárias (282) (18) (9) (309) Resultado de Participações em Coligadas Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (35) (57) 5 (88) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional (9) 1 (1) (9) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social (244) (27) (204) (474) Resultado Extraordinário Participações no Lucro (73) (10) (1) (84) Participações Minoritárias nas Subsidiárias - - (85) (85) LUCRO LÍQUIDO (122) 949 Capital Alocado Nível I Retorno Capital Alocado Nível I 55,8% 24,0% -24,6% 33,1% 23 Análise Gerencial da Operação

24 Demonstrações Contábeis Por Segmentos Resultado por Segmentos A tabela abaixo está baseada nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú e apresenta a contribuição dos diversos segmentos de atuação. 1º Trim./04 BANKING CARTÕES DE CRÉDITO SEGUROS, CAP. E PREV. GESTÃO DE FUNDOS E CARTEIRAS ADMINIST. BANCO ITAÚ MARGEM FINANCEIRA Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (318) (34) - - (352) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (445) (59) - - (504) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (739) (65) (716) Receitas de Prestação de Serviços Transferência para Banking (181) - Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (1.424) (269) (132) (92) (1.917) Despesas Tributárias (216) (46) (33) (17) (313) Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (21) 4 (9) - (26) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional (20) (6) 3 - (23) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social (126) (66) (62) (23) (276) Participações no Lucro (75) (2) 0 (9) (85) LUCRO LÍQUIDO º Trim./04 BANKING CARTÕES DE CRÉDITO SEGUROS, CAP. E PREV. GESTÃO DE FUNDOS E CARTEIRAS ADMINIST. BANCO ITAÚ MARGEM FINANCEIRA Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (203) (8) - - (212) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (320) (55) - - (374) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (675) (75) (642) Receitas de Prestação de Serviços Transferência para Banking (170) - Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (1.395) (299) (117) (94) (1.905) Despesas Tributárias (181) (49) (34) (18) (282) Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (26) 6 (15) - (35) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional (12) (3) 6 - (9) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social (76) (78) (67) (22) (244) Participações no Lucro (60) (2) (3) (8) (73) LUCRO LÍQUIDO Análise Gerencial da Operação

25 Banco Itaú - Banking A tabela abaixo está baseada nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú. Banco Itaú - Banking 2º Trim./04 1º Trim./04 Variação MARGEM FINANCEIRA (31) Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (203) (318) 114 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (320) (445) 125 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (11) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (675) (739) 64 Receitas de Prestação de Serviços Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência (5) Despesas Administrativas (1.395) (1.424) 29 Despesas Tributárias (181) (216) 36 Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (26) (21) (5) RESULTADO OPERACIONAL Resultado não operacional (12) (20) 9 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA Imposto de Renda e Contribuição Social (76) (126) 50 Participações no Lucro (60) (75) 15 LUCRO LÍQUIDO O resultado do segmento Banking do Banco Itaú atingiu R$ 562 milhões no segundo trimestre de 2004, correspondendo a um aumento de R$ 220 milhões em relação ao lucro líquido obtido no primeiro trimestre do ano. O crescimento da carteira de crédito, fruto das ações comerciais voltadas para a promoção de produtos direcionados às micro, pequenas e médias empresas, cartão de crédito, crédito pessoal e financiamento de veículos, começou a fazer frente à redução das taxas de juros, contribuindo positivamente para a margem financeira. Por outro lado, o resultado de tesouraria e gestão de gaps foi afetado pela constituição de provisão adicional que visa cobrir perdas potenciais em cenários macroeconômicos de stress, o que representou uma despesa de R$ 55 milhões no período. Desta forma, a margem financeira do segmento Banking somou R$ milhões, decrescendo 1,9% em relação ao primeiro trimestre. A melhora da qualidade da carteira de crédito no trimestre, tanto a parcela referente a clientes pessoa física quanto a associada a clientes pessoa jurídica, fez com que a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa sofresse uma redução de R$ 125 milhões na comparação dos períodos. Por fim, tivemos uma diminuição de R$ 50 milhões na despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, associada basicamente ao seguinte efeito: a receita decorrente da variação cambial sobre o investimento em controladas e coligadas no exterior não é tributada, ao passo que a correspondente despesa obtida nas operações de hedge desses investimentos é base para a tributação. 25 Análise Gerencial da Operação

26 Cartões de Crédito 2º Trim/04 1º Trim/04 Variação Margem Financeira Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (8) (34) 26 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (55) (59) 4 Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo Resultado Bruto da Intermediação Financeira Outras Receitas / Despesas Operacionais (75) (65) (10) Receita de Prestação de Serviços Anuidades Demais Serviços Despesas Administrativas (299) (269) (31) Despesas Tributárias (49) (46) (4) Outras Receitas / Despesas Operacionais Resultado Operacional Resultado não Operacional (3) (6) 2 Resultado antes do I.R. / C.S Imposto de Renda e Contribuição Social (78) (66) (13) Participações no Lucro (2) (2) 1 Lucro Líquido O lucro líquido das operações de cartão de crédito atingiu R$ 151 milhões no segundo trimestre de 2004, crescendo 19,9% em relação ao trimestre anterior. A variação apresentada na margem financeira é, basicamente, devido ao maior volume de financiamento a titulares de cartão. O resultado com créditos de liquidação duvidosa foi impactado positivamente pelo maior esforço de cobrança dos valores em atraso/write-off. A base própria de cartões passou de mil, em março de 2004 para mil em junho de 2004, apresentando crescimento de 5,2% no segundo trimestre de O volume de transações no mesmo período totalizou R$ 3,0 bilhões, com crescimento de 10,5% em relação ao trimestre anterior e market share de 12,3%. Em junho de 2004 a Itaucard contava com um índice de contas ativas (contas que receberam fatura) de 88,1%, das quais 75,8% efetuaram transações no último mês, movimentando em média, no trimestre, R$ 1.009,70 por conta. Cartões de Crédito por Bandeira - 30-Jun-04 O maior volume de operações verificado no segundo trimestre de 2004 gerou maior receita de serviços, principalmente com interchange, comissões, over limit, análises de crédito e call center. As variações com despesas administrativas e tributárias ocorreram basicamente, também por conta do maior volume de operações. Destacaram-se o aumento de despesas com processamento de dados, serviços terceirizados, programas de recompensas, correio, cobrança, desenvolvimento de sistemas, publicidade/ propaganda e com PIS/COFINS. Na atividade de cartão de crédito o Banco Itaú detém uma participação de 33,3% da Credicard, empresa líder no setor de administração de cartões de crédito, com uma base de 7,7 milhões de cartões. Com foco na expansão de sua atuação, a Itaucard lançou neste trimestre o Itaucard Business voltado para atender as necessidades das pessoas jurídicas. Base de Cartões e Participação de Mercado Visa 32,9% Diners 1,3% 12,6% 12,2% 12,2% 12,4% 12,8% Mastercard 65,9% Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Número de Cartões (milhares) Participação de Mercado (%) 26 Análise Gerencial da Operação

27 Seguros, Capitalização e Previdência Demonstração do Resultado Segmentado 1º TRIMESTRE DE 2004 SEGUROS CAPITALIZAÇÃO VIDA E PREVIDÊNCIA CONSOLIDADO Receitas de Seguros, Capitalização e Previdência Prêmios Retidos de Seguros Receita com Títulos de Capitalização Receita de Planos de Previdência Variações das Provisões Técnicas 4 (145) (452) (593) Seguros Capitalização - (145) - (145) Previdência Privada - - (481) (481) Despesas c/ Resgates e Benefícios Previdenciários - - (255) (255) Prêmios Ganhos Resultado de Prev. e Capitalização Sinistros Retidos (250) - (24) (274) Despesas de Comercialização (72) (9) (15) (96) Despesas Administrativas (84) (44) (38) (165) Despesas Administrativas (36) (39) (25) (99) Despesas Tributárias (19) (5) (9) (33) Despesas de Pessoal (29) (0) (3) (33) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais 8 (3) Receitas de Serviços Outras Receitas/(Despesas) Operacionais com Seguros 13 - (1) 16 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (5) (3) (0) (9) Resultado Financeiro Resultado Operacional Resultado não Operacional 3 2 (2) 3 Resultado antes do I.R. e C.S Imposto de Renda / Contribuição Social (20) (15) (27) (62) Participações no Lucro (0) - (0) (0) Resultado do Período º TRIMESTRE DE 2004 SEGUROS CAPITALIZAÇÃO VIDA E PREVIDÊNCIA CONSOLIDADO Receitas de Seguros, Capitalização e Previdência Prêmios Retidos de Seguros Receita com Títulos de Capitalização Receita de Planos de Previdência Variações das Provisões Técnicas (27) (190) (672) (885) Seguros (27) - (36) (63) Capitalização - (190) - (186) Previdência Privada - - (636) (636) Despesas c/ Resgates e Benefícios Previdenciários - - (288) (288) Prêmios Ganhos Resultado de Prev. e Capitalização Sinistros Retidos (244) - (23) (264) Despesas de Comercialização (79) (5) (12) (96) Despesas Administrativas (92) (24) (35) (151) Despesas Administrativas (45) (20) (22) (86) Despesas Tributárias (18) (4) (12) (34) Despesas de Pessoal (29) (0) (2) (31) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais Receitas de Serviços Outras Receitas/(Despesas) Operacionais com Seguros 14 - (1) 15 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (7) 0 (7) (15) Resultado Financeiro Resultado Operacional Resultado não Operacional Resultado antes do I.R. e C.S Imposto de Renda / Contribuição Social (18) (21) (30) (67) Participações no Lucro (3) - 0 (3) Resultado do Período Obs: Os dados referentes ao VGBL encontram-se classificados junto aos dados de previdência privada. 27 Análise Gerencial da Operação

28 Seguros, Capitalização e Previdência O segmento continuou apresentando boa performance, contribuindo com 13,4% no segundo trimestre para o resultado do Itaú. Os prêmios ganhos se mantiveram praticamente estáveis nos dois últimos trimestres, alcançando R$ 467 milhões no segundo trimestre de As despesas geradas pelos sinistros retidos apresentaram redução, decorrente da queda da sinistralidade em riscos patrimoniais e vida. As despesas administrativas foram menores em relação ao primeiro trimestre de 2004, refletindo o efeito de campanhas realizadas no período. O Itaú tem estimulado cada vez mais a comercialização dos produtos deste segmento, face sua importância cada vez maior, principalmente a previdência privada, no cenário econômico e social do país. Através destes produtos, o Itaú vem garantindo um relacionamento de longo prazo com seus clientes e, simultaneamente, vem conquistando novos clientes, procurando estar sempre a frente no lançamento de novos produtos. Combined Ratio 99,3% 22,6% 21,8% 21,8% 21,0% 22,8% 22,9% 21,1% 20,1% 18,8% 20,1% 53,9% 54,6% 52,8% 55,0% 51,1% 2º TRIM./03 3º TRIM./03 4º TRIM./03 1º TRIM./04 2º TRIM./04 Sinistros Retidos / Prêmios Ganhos 97,6% 94,7% Desp. Comercialização / Prêmios Ganhos 94,8% 94,0% Desp. Administrativas / Prêmios Ganhos O combined ratio referente às operações de seguros do segmento apresentou redução em função da queda da sinistralidade. Ao longo do tempo, o combined ratio vem apresentando melhora em conseqüencia do aperfeiçoamento do processo de avaliação de sinistros e do controle de custos. Seguros No segundo trimestre de 2004, os prêmios ganhos atingiram R$ 467 milhões, com crescimento nos ramos riscos patrimoniais e vida e acidentes pessoais. O ramo automóvel obteve R$ 181 milhões de prêmios ganhos no segundo trimestre de O ramo vida atingiu R$ 144 milhões neste período, apresentando um crescimento de 9,4% em comparação ao primeiro trimestre de O aumento dos prêmios ganhos do ramo de riscos patrimoniais reflete o aumento da produção de seguros residenciais, tendo atingido R$ 52 milhões no trimestre. Nos gráficos abaixo, pode-se observar a composição dos prêmios ganhos por ramo de seguro. Composição dos prêmios ganhos 4,2% 10,8% 1 o Trimestre / o Trimestre / ,9% 41,2% 11,6% 6,0% 9,7% 40,5% Quantidade de apólices - produtos massificados Em Milhares /06/ /09/ /12/ /03/ /06/2004 Automóvel Vida e AP Residencial A quantidade de apólices residenciais (riscos patrimoniais) apresentou crescimento, alcançando 446 mil apólices, com destaque para o produto Itauresidência premiável. A carteira de apólices do ramo vida e acidentes pessoais também apresentou crescimento resultante das campanhas realizadas no período, acumulando 952 mil apólices até o final do trimestre. No ramo automóvel, a quantidade de apólices se manteve praticamente inalterada. 29,9% 32,2% Automóvel Vida e A. Pessoais Riscos Patrimoniais Transportes Demais Obs: Os gráficos de Seguros não incluem as empresas Itauseg Saúde e Gralha Azul Saúde, e incluem o ramo vida da Itaú Previdência e Seguros S.A. 28 Análise Gerencial da Operação

29 Seguros, Capitalização e Previdência Índice de Sinistralidade 70% 70% 73% 69% 71% 60% 61% 55% 57% 55% 54% 55% 53% 55% 51% 36% 39% 32% 34% 24% 36% 39% 40% 41% 26% Automóvel Vida e Acidentes Pessoais Riscos Patrimoniais Outros Total 2º Trimestre/2003 3º Trimestre/2003 4º Trimestre/2003 1º Trimestre/2004 2º Trimestre/2004 A sinistralidade total apresentou queda, atingindo 51,1% no segundo trimestre de 2004 contra 55,0% no trimestre anterior, devido principalmente à redução da sinistralidade no ramo de riscos patrimoniais (26,2%) e no ramo de vida e acidentes pessoais (34,4%). A Itauseg Saúde que opera a carteira Hospitaú, que deixou de ser comercializada há quase 20 anos, em virtude da decisão estratégica de não ampliar suas operações no ramo saúde, administrava, em 30/06/2004, apólices (sendo individuais e 3 coletivas). No total de provisões técnicas consolidadas, o montante relativo à carteira de saúde é de R$ 26 milhões, ou 0,3% desse total. Quanto aos prêmios ganhos, eles foram de R$ 16 milhões no trimestre ou 3,4% do total desses prêmios. Portanto consideramos esse ramo como sendo de pequena expressão dentro do consolidado das operações de seguros no conglomerado. Esse efeito deve ainda se reduzir, considerando que a operação da Gralha Azul Saúde teve os direitos e obrigações vinculadas à carteira de seguro saúde e de atendimento pré-hospitalar integralmente transferidos à Unimed do Estado do Paraná a partir de primeiro de julho de Capitalização A receita com títulos de capitalização atingiu R$ 237 milhões no segundo trimestre de 2004, superando a receita de R$ 201 milhões obtida no primeiro trimestre de Nos meses de maio e junho de 2004, foi realizada a campanha do Super PIC São João 2004, um título de capitalização de pagamento único de R$ 1.000,00 com o qual o cliente concorre a mais de R$ 8 milhões de prêmios em dinheiro. Nesta campanha foram comercializados 50 mil títulos, o que contribuiu para que a carteira atingisse 3,8 milhões de títulos ativos, correspondendo a R$ 976 milhões em provisões técnicas. Nos últimos 12 meses, foram distribuidos prêmios em dinheiro no montante de R$ 37 milhões para clientes sorteados. O quadro a seguir apresenta a evolução da carteira de títulos de capitalização de pagamentos mensais (PIC) e de pagamento único (Super PIC). Quantidade de títulos de capitalização Em Milhares /06/ /09/ /12/ /03/ /06/2004 PIC Super PIC 29 Análise Gerencial da Operação

30 Seguros, Capitalização e Previdência Previdência Privada No segundo trimestre de 2004, o segmento de previdência obteve receitas de planos no valor de R$ 937 milhões, 26,0% superiores ao primeiro trimestre de 2004, considerando-se nesse montante as contribuições ao PGBL, VGBL e planos tradicionais. Ao final do segundo trimestre de 2004, as provisões técnicas alcançaram R$ 7,0 bilhões, com crescimento de 13,8% em relação ao final do trimestre anterior. Se considerado os últimos 24 meses, o Itaú apresentou uma evolução de 326,1% das provisões técnicas, bem superior ao mercado, que cresceu 153,4% (fonte: SUSEP - apurado entre 31/05/2002 e 31/05/2004). Com a aquisição da AGF Vida e Previdência no final de 2003, o Itaú demonstra o seu interesse em buscar uma posição de destaque cada vez maior, acreditando no potencial de crescimento deste mercado. A Itaú Previdência que vem apresentando permanente crescimento na carteira de planos de previdência, administrava 604 mil planos em 30/06/2004, dos quais 491 mil de PGBL e VGBL, correspondendo a 81,4% do número total de planos em carteira. Quantidade de planos - Itauprev Em Milhares 30/06/ /09/ /12/ /03/ /06/2004 Tradicionais 538 PGBL 563 VGBL Em maio de 2004, mais um novo produto foi lançado, o First Flexprev Itaú VGBL, ampliando ainda mais as opções de investimento do cliente Itaú. O quadro abaixo apresenta as provisões técnicas por produto e por garantia de rendimento para o participante. 581 Provisões Técnicas por produto/garantia em 30/06/ Itauprev/AGF R$ milhões PRODUTO GARANTIA OUTROS TOTAL % FUNDOS IGP-M TR EXCLUSIVOS VGBL ,0% PGBL ,9% TRADICIONAIS ,2% BENEFÍCIO DEFINIDO ,3% OUTROS ,6% TOTAL ,0% 604 O VGBL, produto lançado no início de 2002, foi estruturado sob a legislação de seguro com cobertura de sobrevivência e surgiu para atender aos clientes que desejam investir na formação de poupança de aposentadoria, mas que não se beneficiam com o abatimento no imposto de renda permitido para as aplicações em planos de previdência. Com este lançamento o mercado potencial para o produto foi expandido significativamente, na medida em que facilitou o ingresso dos clientes que fazem declaração simplificada de IR e daqueles que desejam aplicar acima do limite de abatimento fiscal. Após pouco mais de dois anos do início de sua comercialização, o VGBL respondia por 48,0% do total das provisões técnicas de previdência em 30/06/2004. O PGBL, produto que permite deduzir suas contribuições na base de cálculo do imposto de renda até o limite de 12% da receita bruta anual do participante, foi lançado em 1999, e representava 30,9% das provisões técnicas no final do trimestre. Diferentemente dos antigos produtos de previdência de contribuição definida ou de benefício definido, tanto o VGBL, quanto o PGBL permitem ao cliente realizar contribuições programadas ou esporádicas até a data de aposentadoria e, a partir daí, poderá resgatar todo o fundo acumulado ou transformá-lo em uma renda mensal. Os recursos captados durante a fase de acumulação no VGBL e no PGBL são aplicados em fundos exclusivos, não constituindo risco para a empresa, pois esta não oferece uma garantia mínima de rendimento, repassando somente o rendimento obtido no fundo. O resultado destes produtos, para a Itauprev, advém de taxas cobradas do cliente (taxa de carregamento, taxa de administração e taxa de saída). Os planos tradicionais, que deixaram de ser comercializados pelo Itaú, oferecem ao cliente uma garantia mínima de rendimento vinculada a um indexador (IGP-M ou TR). Para esses planos remanescentes (Provisões Técnicas de R$ milhões em 30 de junho de 2004) o Itaú utiliza uma política de hedge para mitigar seus riscos. O item Outros apresentado no quadro de Provisões Técnicas é composto principalmente pelas provisões de excedente financeiro e oscilação financeira, que representam 88,2% dos R$ 252 milhões. 30 Análise Gerencial da Operação

31 Gestão de Fundos e Carteiras Administradas VARIAÇÃO 2º Trim/04 1º Trim/04 2º T04-1º T04 % Receitas de Prestação de Serviços (10) -2,8% Administração de Fundos (14) -4,2% Serviços de Corretagens ,4% Serviços de Custódia e Adm. de Carteiras ,6% Transferência para Banking (170) (181) 11-6,2% Despesas Administrativas (94) (92) (2) 1,9% Despesas Tributárias (18) (17) (0) 1,6% RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (1) -1,4% Imposto de Renda e Contribuição Social (22) (23) 0-1,4% Participações no Lucro (8) (9) 1-6,5% LUCRO LÍQUIDO (0) -0,1% O lucro líquido do segmento Gestão de Fundos e Carteiras Administradas totalizou R$ 35 milhões no segundo trimestre de 2004, permanecendo estável em relação ao trimestre anterior. As receitas com administração de fundos de investimento apresentaram uma redução de R$ 14 milhões em relação ao trimestre anterior, atingindo R$ 314 milhões neste trimestre. O principal fator para esta variação foi a queda das taxas de juros que resultou em uma redução nas receitas com taxa de performance. Esta redução nas receitas foi compensada pelo aumento nas receitas com serviços de corretagens e de custódia. Em termos de volume de recursos administrados, o Itaú atingiu R$ milhões em junho de 2004, contra R$ milhões em março, um crescimento de 2,9%, com destaque para as carteiras administradas que apresentaram um crescimento de 4,4%. Com market share de 14,1% ao final do trimestre, o Itaú ficou em segundo lugar em volume de recursos administrados no mercado brasileiro entre os bancos privados, sendo que no segmento de clientes institucionais manteve-se como o maior gestor privado de recursos de Fundos de Pensão e Seguradoras. O volume intermediado na Bovespa pela Itaú Corretora totalizou R$ 7,3 bilhões no segundo trimestre de 2004, Volume de Recursos Administrados Market Share 13,2% 13,3% 56,2 54,9 6,4 6,9 49,8 48,0 59,2 5,0 63,0 5,1 68,1 5,9 72,8 5,9 54,2 58,0 62,2 66,9 81,1 6,9 74,2 R$ Bilhões 14,0% 14,2% 14,0% 14,0% 13,9% 13,9% 14,1% 87,1 89,6 6,9 7,2 80,1 82,3 Jun/02 Set/02 Dez/02 Mar/03 Jun/03 Set/03 Dez/03 Mar/04 Jun/04 Fundos de Investimento Carteiras Administradas ficando em 4º lugar no ranking das corretoras com uma participação de 5,7% do mercado. Por meio de seu Home Broker a Itaú Corretora negociou, no segundo trimestre de 2004, um volume de R$ 549 milhões para seus clientes, contando com participação de mercado de 12% e ocupando a quarta posição no mercado de Home Broker no Brasil. O Itautrade possuía, ao final do segundo trimestre, mais de 30 mil clientes cadastrados e efetuou uma média de 1,5 mil transações diárias. Fundos de Investimento - Por Áreas de Negócio Dez/03 Mar/04 Jun/04 10,0% 9,7% 9,6% 11,6% 31,5% 15,5% 29,7% 14,8% 29,8% 16,4% 16,8% 17,3% 30,4% 28,5% 28,5% Institucionais Varejo Personnalité Empresas Private 31 Análise Gerencial da Operação

32 Banco Itaú BBA A tabela abaixo está baseada nas demonstrações contábeis pro forma do Banco Itaú BBA. R$ milhões Banco Itaú BBA 2º Trim./04 1º Trim./04 Variação MARGEM FINANCEIRA Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa (6) 150 (156) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (8) 141 (149) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 2 9 (7) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (96) OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (92) (90) (2) Receitas de Prestação de Serviços Resultado Parcial de Seguros, Capitalização e Previdência Despesas Administrativas (92) (91) (2) Despesas Tributárias (18) (21) 2 Resultado de Participações em Coligadas Outras Receitas Operacionais/Despesas Operacionais (57) (41) (16) RESULTADO OPERACIONAL (98) Resultado não operacional 1 (0) 1 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (97) Imposto de Renda e Contribuição Social (27) (91) 64 Participações no Lucro (10) (11) 2 LUCRO LÍQUIDO (31) O Banco Itaú BBA apresentou no segundo trimestre de 2004 uma margem financeira de R$ 329 milhões, a qual reflete um acréscimo de 22,6% em relação à margem financeira de R$ 269 milhões do trimestre anterior. Este aumento decorre basicamente (i) do crescimento do volume de operações de crédito com manutenção dos spreads praticados e (ii) do incremento do número de operações envolvendo produtos estruturados e derivativos, no Brasil e no exterior. Em relação ao resultado com créditos de liquidação duvidosa, destaca-se a qualidade da carteira de crédito, a qual, apesar do crescimento observado de 8,9% no trimestre, gerou uma despesa de apenas R$ 6 milhões no período. Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2004 tivemos a reversão de provisão para crédito de liquidação duvidosa, em decorrência do retorno ao curso normal de operações de clientes que atuam no setor de geração e distribuição de energia. Em função do efeito causado por esta reversão, o resultado bruto de intermediação financeira apresentou redução de 22,8% em relação ao período anterior, apesar do crescimento verificado na margem financeira. As despesas com imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido atingiram R$ 27 milhões no segundo trimestre de 2004 e apresentaram uma redução de 70,7% na comparação com o trimestre anterior. Esta diminuição está associada principalmente ao efeito tributário das operações derivativas de hedge cambial do investimento no exterior. Como conseqüência da interação dos itens descritos acima, o lucro líquido pro forma do Banco Itaú BBA somou R$ 195 milhões no segundo trimestre de 2004, ou seja, um decréscimo de 13,6% em relação ao primeiro trimestre do ano, contribuindo para um retorno anualizado sobre capital alocado (nível 1) de 24,0% no trimestre. 32 Análise Gerencial da Operação

33 Análise do Balanço Patrimonial Consolidado Balanço por Moedas Moedas Bala Balanço Balanço po Moedas 33 Análise Gerencial da Operação

34 Análise do Balanço Patrimonial Consolidado Balanço por Moedas (*) O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às moedas estrangeiras. Em 30 de junho de 2004 a posição cambial líquida, incluindo investimentos no exterior e desconsiderando a parcela dos minoritários, era passiva totalizando US$ 515 milhões. Deve-se salientar que a política de gestão de gaps adotada pela instituição é efetuada considerando-se os efeitos fiscais sobre esta posição, estando condizente com a estratégia de baixa exposição ao risco adotada pelo Banco Itaú Holding Financeira S.A.. Ativo Consolidado Total 30-Jun-04 Negócios no Brasil Moeda Local Moeda Estrangeira Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil Outros Ativos Carteira de Câmbio Outros Permanente Investimentos Imobilizado em Uso Diferido TOTAL DO ATIVO DERIVATIVOS - POSIÇÃO COMPRADA Futuros Opções Swap Outros TOTAL DO ATIVO AJUSTADO (a) Negócios no Exterior R$ milhões 31-Mar-04 Negócios no Exterior Moeda Estrangeira (*)Não considera as eliminações entre negócios no Brasil e negócios no exterior. 30-Jun-04 Negócios no Brasil Passivo Consolidado Moeda Moeda Total Local Estrangeira Depósitos Depósitos à Vista Depósitos de Poupança Depósitos Interbancários Depósitos a Prazo Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Obrigações por Empréstimos e Repasses Instrumentos Financeiros Derivativos Outras Obrigações Carteira de Câmbio Outras Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização - Não Comprometidas Resultados de Exercícios Futuros Participações Minoritárias nas Subordinadas Patrimônio Líquido Capital Social e Reservas Resultado do Período TOTAL DO PASSIVO DERIVATIVOS - POSIÇÃO VENDIDA Futuros Opções Swap Outros 903 TOTAL DO PASSIVO AJUSTADO (b) POSIÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA (c = a - b) (823) PARCELA PERTENCENTE AOS MINORITÁRIOS (d) (779) POSIÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA APÓS MINORITÁRIOS (c + d) em R$ (1.602) POSIÇÃO CAMBIAL LÍQUIDA APÓS MINORITÁRIOS (c + d) em US$ (515) Negócios no Exterior 31-Mar-04 Negócios no Exterior Moeda Estrangeira (2.607) (723) (3.330) (1.145) 34 Análise Gerencial da Operação

35 Gestão de Risco Gestão de Risco Risco Gestão Gest Gestão de Risco 35 Análise Gerencial da Operação

36 Gestão de Risco Risco de Mercado A Gestão de risco de mercado do Itaú utiliza os conceitos de valor em risco (VaR, do inglês Value at Risk), de cenários de estresse e de limites de perda (stop loss), permitindo ao conglomerado manter uma exposição total ao risco muito reduzida quando comparada ao capital da instituição. O aumento das volatilidades no mercado financeiro, iniciado durante o primeiro trimestre de 2004, agravouse no decorrer do segundo trimestre. A totalidade dos mercados experimentou picos de volatilidade durante o referido período. Em alguns casos, como variação cambial, renda fixa em reais e cupom cambial, as volatilidades do final de junho ainda estavam significativamente maiores que as volatilidades verificadas no encerramento de março. A tabela abaixo apresenta o VaR global do Itaú, podendo ser observado que a diversificação dos riscos das unidades de negócio é significativa. Podemos ainda notar que a redução do VaR ocorreu primordialmente no fator de risco cambial, em função de alterações substanciais nas carteiras sujeitas a este fator de risco. VaR do 30-Jun Mar-04 Fator de Risco Pré 2,1 4,9 Fator de Risco TR 17,3 16,7 Fator de Risco Cambial 13,3 39,0 Fator de Risco Soberano 24,5 28,9 Fator de Risco Renda Variável 6,9 9,6 Fator de Risco Libor 0,9 0,6 Banco Itaú Europa 1,6 1,7 Banco Itaú Buen Ayre 1,6 0,9 Efeito de Diversificação (32,2) (38,0) VaR Global 35,9 64,4 (*) VaR refere-se à perda máxima potencial de 1 dia, com 99% de confiança. Banco Itaú A tabela seguinte contém as posições de risco provenientes das operações comerciais, bem como das operações ligadas à administração de risco das próprias operações comerciais no Brasil (Gap Estrutural), calculadas a partir de modelos proprietários. VaR (*) do Gap Estrutural - Banco Itaú 30-Jun Mar-04 Fator de Risco Pré 3,4 4,7 Fator de Risco TR 18,0 16,7 Fator de Risco Cambial 22,7 32,2 Fator de Risco Renda Variável 6,8 7,0 Efeito de Diversificação (25,0) (33,0) VaR Global 25,9 27,6 A Mesa Carteira Própria opera com a finalidade de buscar as melhores alternativas entre as diversas oportunidades de negócio apresentadas nos mercados interno e externo, além de administrar os riscos de operações estruturadas oferecidas a clientes. Apesar de se encontrar mais suscetível às condições de mercado, a carteira é mais líquida e sua gestão mais dinâmica. Entretanto, tendo em vista o dinamismo da carteira e o aumento da volatilidade das variáveis econômicas nos últimos tempos, alterou-se o controle da exposição ao risco das mesas proprietárias do Banco Itaú a partir deste ano. Em substituição ao VaR Estatístico, passou-se a monitorar o risco com a ferramenta de VaR Stress, definida pela perda máxima a que as carteiras das mesas proprietárias podem estar sujeitas no cenário de estresse estabelecido pela Comissão de Avaliação de Cenários Macroeconômicos. No trimestre, a utilização do limite de VaR Stress foi em média de 47,8%, sendo que no dia 30 de junho este percentual era de 13,3%. VaR do Overseas US$ Milhões 30-Jun Mar-04 Fator de Risco Soberano 7,9 8,9 Fator de Risco Libor 0,3 0,2 Efeito de Diversificação (0,4) (0,8) VaR Global 7,8 8,3 VaR Global Máximo no Trimestre 14,2 12,1 VaR Global Médio no Trimestre 10,9 10,2 VaR Global Mínimo no Trimestre 7,8 8,3 O risco global Overseas, composto pelas agências de Grand Cayman, New York e Itaú Bank, reduziu-se no segundo trimestre de Entretanto, devido a forte alta do EMBI observada no período, tivemos a elevação do VaR Global Máximo. Mesmo assim, o Banco Itaú reduziu sua exposição ao final do trimestre, atingindo o valor mínimo do período. Desta maneira, o Itaú reafirma a postura conservadora em relação à gestão de risco, com destaque para a redução do risco soberano. Banco Itaú BBA Diante deste cenário de aumento das volatilidades, a Tesouraria do Banco Itaú BBA intensificou sua atuação na precificação das operações provenientes das áreas comerciais, reservando sua exposição ao risco de mercado às eventuais oportunidades de arbitragens entre diferentes instrumentos e fatores de risco. Conforme ilustrado no quadro, o incremento nominal nos níveis de risco em relação ao período anterior se deve, em grande parte, ao comportamento das volatilidades citado anteriormente. 36 Análise Gerencial da Operação

37 Gestão de Risco Entretanto, cabe destacar que o valor em risco permaneceu em níveis inexpressivos em relação ao patrimônio da instituição, representando menos de 1% de seu Capital Alocado Nível 1 em 30 de junho de VaR do Banco Itaú BBA 30-Jun Mar-04 Fator de Risco Pré 3,1 1,2 Fator de Risco Cupom Cambial 0,5 1,4 Fator de Risco Variação Cambial 10,2 6,6 Fator de Risco Renda Variável 4,4 1,4 Fator de Risco Soberano 1,7 0,2 Efeito de Diversificação (2,7) (3,8) VaR Global 17,2 7,0 VaR Global Máximo no Trimestre 27,6 16,2 VaR Global Mínimo no Trimestre 4,7 4,4 Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos A carteira de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos do Itaú, desconsiderando a provisão adicional de R$ 600 milhões, somava R$ milhões em 30 de junho de 2004, apresentando uma redução de 1,2% em relação ao saldo final de março. Os títulos públicos do Brasil e de outros países correspondiam a 40,1% do total da carteira. Os títulos de empresas equivaliam a 37,1% do saldo total. Os instrumentos financeiros derivativos respondiam por 3,8% do saldo total da carteira. As cotas de fundos de PGBL e VGBL, cujo rendimento é totalmente repassado aos clientes, não representando risco de mercado para a Itauprev, equivalem a 19,0% do total. Em particular, a carteira de debêntures, cuja composição por níveis de risco é apresentada abaixo, somava R$ milhões ao final do mês de junho. Carteira de Debêntures Nivel de Risco AA A B C D/F Total Risco de Crédito Operações de Crédito O crescimento diversificado da carteira de crédito reflete a política de pulverização de oferta, bem como as ações específicas desenvolvidas em cada segmento de atuação, visando os clientes com melhores classificações de risco. Esta prática vem possibilitando a constante redução da participação dos maiores devedores com manutenção da qualidade da carteira. Em particular, destaca-se o aumento do volume de crédito concedido às micro, pequenas e médias empresas que está em conformidade com o objetivo Operações de Crédito Debêntures % do TOTAL 35,3% 33,1% 5,7% 25,2% 0,7% 100,0% estratégico da instituição de aumentar sua presença nesse segmento, fazendo com que a carteira crescesse 12,6% no trimestre. Atualmente nenhum setor de atividade econômica concentra mais que 5,1% do risco total e o coeficiente de participação dos 100 maiores devedores em relação à carteira total apresentou nova redução, passando a representar 35,8% do total da carteira de crédito contra um índice de 36,5% no trimestre anterior. No período, a participação do maior devedor caiu de 1,7% para 1,6% do total da carteira (**) (*) Operações de Crédito e Garantias (2) Operações de Crédito (1) (*) Em 30 de Junho de (**) Em moeda constante de 31 de dezembro de 1995 até esta data; após, em valores nominais. (1) Operações de Crédito: Empréstimos, Leasing, Outros Créditos e Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio. (2) Garantias: Contemplam Fianças, Avais e Outras Análise Gerencial da Operação

38 Gestão de Risco Evolução da Carteira de Crédito Consolidada por Tipo de Cliente(*) Variação 30/jun/04 31/mar/04 31/dez/03 Jun.04 - Mar.04 Jun.04 - Dez.03 Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Grandes Empresas ,4% ,4% ,7% ,9% ,5% Subtotal ,4% ,4% ,7% ,9% ,5% Micro/ Pequenas e Médias Empresas ,9% ,3% ,1% ,6% ,4% Cartão de Crédito ,5% ,6% ,2% 224 7,6% 12 0,4% Crédito Pessoal ,0% ,8% (**) ,3% ,6% ,2% Veículos ,1% ,4% ,0% 248 5,3% ,4% Subtotal ,5% ,1% ,6% ,8% ,9% Crédito Imobiliário PF ,8% ,3% ,5% (51) -2,6% (120) -6,0% PJ 88 0,2% 78 0,2% 78 0,2% 10 13,1% 10 12,3% Subtotal ,0% ,5% ,7% (40) -2,0% (110) -5,3% Total ,0% ,0% (**) ,0% ,8% ,6% (*) Inclui Avais e Fianças (**) Os valores em Dez/03 foram ajustados excluindo-se o empréstimo concedido em 18/12/03 aos funcionários públicos do Estado do Rio de Janeiro no valor de R$ 520 milhões, o qual foi totalmente liquidado em 05/01/04. Carteira de Crédito por Moeda(*) 30-jun mar dez-03 Variação (%) Saldo % Saldo % Saldo % Jun04/Mar04 Jun04/Dez03 Indexado em Moeda Estrangeira ,5% ,1% ,0% 12,2% 13,0% Em Moeda Estrangeira ,6% ,9% ,4% 14,1% 10,7% Sub Total ,1% ,0% ,4% 13,1% 11,9% Em Moeda Nacional ,9% ,0% ,6% 7,3% 8,3% Total ,0% ,0% ,0% 8,8% 9,3% (*) Inclui Avais e Fianças Política de Crédito e Provisões No segundo trimestre de 2004, o nível de atividade econômica continuou em recuperação, impulsionado pela redução da taxa de juros e pela continuidade da expansão das exportações. Além disso, o Banco Central americano sinalizou uma elevação gradual da taxa de juros, contribuindo para a melhoria das perspectivas de desempenho econômico futuro. Diante deste cenário, o Itaú mantém uma política de crédito conservadora, pautada na análise e classificação de seus clientes, valendo-se de avançados instrumentos de análise e decisão de crédito que primam pela seletividade. Assim, procura direcionar recursos para clientes com menor grau de risco. Todo o processo decisório, assim como a definição da política de crédito Novos Negócios Em maio, o Banco Itaú iniciou a operação da Taií, uma financeira voltada a oferecer produtos de crédito com foco em não-clientes de baixa renda. Em julho, o Itaú e a Companhia Brasileira de Distribuição - CBD - anunciaram a celebração de um Memorando do Itaú, é centralizado, garantindo ações sincronizadas e otimizando as oportunidades de negócio. Esse processo centralizado tem propiciado um monitoramento constante e ágil dos critérios adotados. Os processos decisórios são focados em cada segmento, sendo as decisões tomadas em fóruns colegiados. Essa política resulta em níveis de provisão considerados adequados a situações onde possa haver uma deterioração na qualidade global dos ativos de crédito do banco. Para maiores detalhes sobre a provisão para créditos de liquidação duvidosa, consulte a seção Resultado com Créditos de Liquidação Duvidosa deste relatório. de Entendimentos com o objetivo de estabelecer uma parceria por meio da constituição de uma nova instituição financeira que atuará com exclusividade na estruturação e comercialização de produtos e serviços financeiros e correlatos para os clientes da CBD. 38 Análise Gerencial da Operação

39 Gestão de Risco Risco de Liquidez O Itaú manteve níveis elevados de liquidez, no Brasil e no exterior, durante o segundo trimestre de A manutenção do nível adequado de liquidez baseia-se nas fontes sólidas e diversificadas de captação, seja no mercado interbancário, seja junto a clientes, bem como no redimensionamento da carteira de títulos ocorrida no período. O Itaú possui estrutura dedicada ao aperfeiçoamento dos instrumentos de monitoração e análise de liquidez, por meio de modelos de projeções estatísticas e econômico-financeiras, considerando o efeito de todas as variáveis sobre ativos e passivos que afetam o fluxo de caixa e o nível de liquidez das instituições sob sua gestão, tanto em moeda local como em estrangeira. Risco Operacional Ao abordar o risco operacional, o Itaú enfatiza a gestão dos processos que geram risco e o controle dos riscos propriamente dito. A gestão de processos visa atuar sobre as causas dos riscos, mapeamento de processos, elaboração de planos de ação, definição de políticas e procedimentos, racionalização e melhoria de processos, elaboração e monitoramento de indicadores de auto-avaliação e indicadores chave de risco. O controle dos riscos foca a identificação de eventos de risco operacional, padronização de informações, modelagem quantitativa, análise estatística e mensuração das perdas, bem como o provisionamento e alocação de capital. Com a utilização destes mecanismos de controle e gestão de risco operacional, o Itaú vislumbra, além do aprimoramento do seu processo de gestão, o cumprimento das exigências dos órgãos reguladores, caminhando dinamicamente para a adoção das diretrizes contidas na nova regulamentação do Bank for International Settlements - BIS - (Basiléia II). 39 Análise Gerencial da Operação

40 Negócios no Exterior Negócios no Exterior Exterior Negócios Ext Negócios Exterior 40 Análise Gerencial da Operação

41 Negócios no Exterior Atividades no Exterior O ocupa lugar de destaque dentre os grupos econômicos de capital privado com presença no exterior por meio de suas unidades em New York, Grand Cayman Island, Nassau, América do Sul e Europa. Os investimentos consolidados no exterior do Banco Itaú Holding Financeira S.A. totalizavam, em 30 de junho de 2004, US$ milhões, incluindo atividades não financeiras. O Banco Itaú Europa vem atuando nas relações comerciais e de investimentos entre países europeus e o Brasil e em lançamentos de eurobonds no mercado de capitais internacional, apoiados pela integração das atividades de tesouraria, de mercado de capitais e de private banking junto ao Banco Itaú Europa Luxemburgo. O Banco Itau Buen Ayre, que se posiciona como uma das melhores e mais bem preparadas instituições financeiras da Argentina, vem mantendo políticas de racionalização de custos e de melhorias de processos operacionais incrementando sua participação de mercado em um cénario de crescimento econômico. Visando aumentar o relacionamento com países asiáticos, deuse início ao processo de conversão de seu escritório de representação em Tóquio para agência e a abertura de mesa de operações em Hong Kong com previsão de conclusão para fins de 2004 Em maio de 2004 o Banco Itaú firmou convênio com a MoneyGram para serviços de transferência internacional de valores, cujo reflexo foi um aumento de cerca de 34% na quantidade de ordens de pagamento recebidas do exterior. US$ Milhões 30-jun mar dez-03 Atividades Financeiras no Exterior Patrimônio Patrimônio Patrimônio Ativos Ativos Ativos Líquido Líquido Líquido Agências Grand Cayman e New York 2.803,9 689, ,5 689, ,6 680,5 Itaú Buen Ayre S.A. 589,7 89,7 566,7 90,9 530,4 93,9 Itaú Bank Ltda. 851,5 358,1 873,2 353,5 867,9 344,2 Banco Itaú Europa S.A ,2 476, ,5 483, ,3 486,8 IFE - Bemge - Uruguai S.A. e Banco Del Paraná S.A. 2,2 1,2 7,9 6,5 9,6 6,6 Banco Itaú BBA e Controladas 3.441,1 599, ,6 595, ,6 460,6 Captação de Linhas Trade Integralmente administrados pelo Banco Itaú BBA a captação de linhas trade e o relacionamento com bancos correspondentes mantiveram grande poder de penetração e diversificação face à origem dos recursos, garantindo substancial incremento na oferta bem como a aumentos de prazo. Distribuição da Captação de Linhas Trade Grupo / País Participação Europa 42,7% Estados Unidos 35,0% América Latina 11,0% Canadá 5,0% Japão / Austrália 6,0% Outros 0,3% Evolução do spread "Over-Libor" na Captação das Linhas Trade (% a.a.) Posição em: Com vencimento em: 180 dias 360 dias 31-dez-03 0,375% 0,650% 31-mar-04 0,375% 0,550% 30-jun-04 0,375% 0,550% Principais emissões vigentes Instrumento Coordenador da Emissão Montante Data da Data de US$ Milhões Emissão Vencimento Cupom % a.a. Fixed Rate Notes Cayman Branch (1) Merrill Lynch /08/ /08/2011 4,25% Fixed Rate Notes Cayman Branch Merrill Lynch e Itaubank /08/ /08/ ,00% Fixed Rate Notes Cayman Branch Merrill Lynch e Itaubank 80 09/11/ /08/ ,00% Fixed Rate Notes Cayman Branch Dresdner Kleinwort /04/ /04/2005 6,75% Fixed Rate Notes Cayman Branch Standard Bank /05/ /11/2004 5,00% Fixed Rate Notes Cayman Branch Merrill Lynch /11/ /09/2010 5,01% Floating Rate Notes (2) HypoVereinsbank e Hamburgische Landesbank GZ /03/ /03/2005 Euribor (6) + 0,55% Floating Rate Notes Bank of America /03/ /03/2007 Libor (5) + 0,70% Floating Rate Notes Bank of America /07/ /03/2006 Libor (5) + 0,65% Floating Rate Notes Nomura /07/ /09/2008 Libor 5) + 0,63% Floating Rate Notes (3) Banca IMI e Royal Bank of Scotland /07/ /07/2006 Euribor (6) + 0,55% Floating Rate Notes Itaubank /12/ /03/2015 Libor (5) + 1,25% Floating Rate Notes (4) Itaú Europa, HypoVereinsbank e ING Luxembourg /06/ /07/2007 Euribor (6) + 0,45% Medium Term Notes Itaubank, Itaú Europa e Standart Bank London /07/ /07/2005 4,75% Total (1) Valor em US$ equivalente a JPY 30 bilhões (2), (3) e (4) Valores em US$ equivalente a E$ 125 milhões, E$ 150 milhões e a E$ 200 milhões respectivamente (5) Libor 180 dias (6) Euribor de 90 dias 41 Análise Gerencial da Operação

42 Estrutura Acionária Estrutura Acionária Acionária Est Estrutura Acionária Acionária 42 Análise Gerencial da Operação

43 Estrutura Acionária Estrutura Acionária A atual estrutura acionária do Itaú, fruto do processo de reorganização societária pelo qual passou o conglomerado, é apresentada no organograma abaixo. A autonomia operacional das unidades de negócio possibilita uma melhor utilização de capitais entre os vários segmentos de operação da empresa, ampliando a capacidade de aproveitamento das oportunidades comerciais. BANCO ITAÚ HOLDING FINANCEIRA S.A. 30-jun mar jun-03 Quantidade de Acionistas Ações Preferenciais em Circulação (em milhares) Ações Ordinárias em Circulação (em milhares) Total de Ações em Circulação (em milhares) Ações Preferenciais em Tesouraria (em milhares) Ações Ordinárias em Tesouraria (em milhares) Total de Ações em Tesouraria (em milhares) Ordinárias Preferenciais Total Itaúsa - Investimentos S.A. (em milhares) Free Float (em milhares) No primeiro semestre de 2004, foram adquiridas 121 milhões de ações ordinárias e milhões de ações preferenciais para tesouraria, ao preço médio ponderado de R$ 252,93 e R$ 253,62, por lote de mil ações, respectivamente. O saldo, em 30 de junho de 2004, de ações preferenciais em tesouraria correspondia a 90,4% do total de opções ainda não exercidas pelos administradores. O custo médio de aquisição dessas ações, bem como a movimentação até 30 de junho de 2004 das opções outorgadas a executivos do conglomerado, dentro do "Plano para Outorga de Opções de Ações", estão detalhados na nota nº14 das Demonstrações Contábeis, nos sub-itens (a) e (e) respectivamente. Família E.S.A 60,02% ON 32,81% TOTAL Free Float 39,98% ON 83,46% PN Itaúsa 87,76% ON 47,06% TOTAL Free Float 12,24% ON 99,99% PN Banco Itaú Holding Financeira S.A. 100,00% ON 100,00% TOTAL Banco Itaú Banco Itaú BBA 50,00% ON 95,75% TOTAL Banco Banerj Banco Bemge Banco Banestado Banco Beg Banco Itaú Europa Itaú Bank Banco Itaú Buen Ayre Credicard 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 19,53% ON 19,53% TOTAL 100,00% ON 100,00% TOTAL 100,00% ON 100,00% TOTAL 33,33% ON 33,33% TOTAL Itaú Corretora de Valores Cia. Itauleasing BFB Leasing Itaú Banco de Investimento Itaucard Financeira Banco Itaucred 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL Itaú Capitalização Banco Fiat Itaú Seguros Itaú Previdência e Seguros 99,99% ON 99,99% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL 100,00% ON 100,00% TOTAL 99,99% ON 99,99% TOTAL Obs: Os percentuais referem-se à soma das participações direta e indireta. 43 Análise Gerencial da Operação

44 Desempenho no Mercado de Ações Desempenho no Mercado de Ações sempenho Des rcado Ações Mercado Ações 44 Análise Gerencial da Operação

45 Desempenho no Mercado de Ações Ao final do mês de junho de 2004, as ações preferenciais do Itaú foram negociadas a R$ 288,00 por lote de mil ações, correspondendo a uma valorização de 6,5% durante o segundo trimestre. Da mesma forma, as ações ordinárias foram negociadas a R$ 255,00, representando uma valorização de 2,0% no trimestre. Ao longo do ano, as ações preferenciais e ordinárias do Itaú permaneceram praticamente estáveis. Os preços das ações ordinárias e preferenciais, associados ao volume de ações em circulação, fizeram com que a capitalização de mercado (market capitalization) atingisse R$ milhões (US$ milhões) em 30 de junho de O lucro líquido consolidado por lote de mil ações alcançou R$ 8,38 no trimestre e o valor patrimonial por lote de mil ações somou R$ 113,00. Desempenho no Mercado de Ações Em 30-Jun-04 Lote de mil Ações PN Máximo em 30 dias 288,00 Mínimo em 30 dias 260,00 Variação (%) 10,8% Máximo em 52 semanas 307,00 Mínimo em 52 semanas 188,50 Variação (%) 62,9% Cotação Fechamento 288,00 Market Capitalization (*) Pagamento / Provisionamento de Juros sobre Capital (*) º t./02 4º t./02 1º t./03 2º t./03 3º t./03 4ºt./03 1ºt./04 2ºt./04 (*) Calculado com base na cotação média das ações PN do último mês de cada trimestre. 2º T./01 2º T./02 2º T./03 2º T./04 1º S./01 1º S./02 1º S./03 1º S./04 (*) Valor bruto. Valorização das Ações Preferenciais (*) Evolução de US$ 100 investidos em Junho de Valorização Média Anual em Dólar Itaú Ibovespa 10 Anos 22,98% 6,50% 5 Anos 16,92% 0,71% 2004 (**) -4,24% -11,57% US$ jun/94 Itaú Ibovespa (*) Sem reinvestimentos de dividendos. (**) Variação Semestral. dez/94 jun/95 dez/95 jun/96 dez/96 jun/97 dez/97 jun/98 dez/98 jun/99 dez/99 jun/00 dez/00 jun/01 dez/01 jun/02 dez/02 jun/03 dez/03 jun/04 45 Análise Gerencial da Operação US$ 188

46 PricewaterhouseCoopers Av. Francisco Matarazzo, 1700 Torre Torino Caixa Postal São Paulo, SP - Brasil Telefone (0xx11) Relatório dos auditores independentes sobre a revisão limitada Ao Conselho de Administração e aos Acionistas 1. Em conexão com nossos exames das demonstrações contábeis do e do e empresas controladas (consolidado) em 30 de junho de 2004 e de 2003, cujo parecer de auditoria foi emitido, sem ressalvas, datado de 30 de julho de 2004, procedemos à revisão das informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada do Banco Itaú Holding Financeira S.A. e empresas controladas em 30 de junho de Nossos trabalhos foram efetuados de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, com o objetivo de revisarmos as informações contábeis contidas nas informações suplementares do Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada do e empresas controladas, e consistiram, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional do Banco quanto aos principais critérios adotados na elaboração das informações contábeis contidas nas informações suplementares e (b) revisão das informações relevantes e dos eventos subseqüentes que tenham, ou possam vir a ter, efeitos relevantes sobre a posição financeira e as operações do Banco e empresas controladas. As informações suplementares incluídas no Relatório da Análise Gerencial da Operação Consolidada são apresentadas para possibilitar uma análise adicional, sem contudo fazerem parte das demonstrações contábeis. 3. Baseados em nossa revisão, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser procedida nas informações suplementares acima referidas, para que elas estejam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis em 30 de junho de 2004 tomadas em conjunto. São Paulo, 30 de julho de 2004 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Ricardo Baldin Contador CRC 1SP110374/O-0 Emerson Laerte da Silva Contador CRC 1SP171089/O-3