6ª Conferência de Proteção do Consumidor de Seguros. O Projeto de Lei Complementar nº 220/16 e a Proteção dos Consumidores

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1 6ª Cnferência de Prteçã d Cnsumidr de Segurs O Prjet de Lei Cmplementar nº 220/16 e a Prteçã ds Cnsumidres

2 CONSIDERAÇÕES INICIAIS A legislaçã que disciplina s segments de segurs privads, capitalizaçã e de previdência cmplementar aberta determina que: Funcinem sb cntrle d Estad (pels órgãs instituíds na legislaçã pertinente); e Atuem, sempre, a favr d interesse ds clientes (segurads, titulares de títuls de capitalizaçã e de plans de benefícis de previdência cmplementar). Decret-lei nº 73/1966 Decret-lei nº 261/1967 Lei Cmplementar nº 109/2001 Na frma da Lei, a plítica vltada a tais segments, deve buscar preservar a liquidez e slvência das sciedades seguradras, de capitalizaçã e entidades abertas de previdência cmplementar privada. Deve visar, priritariamente, a prteçã ds clientes. 2

3 REGULAMENTAÇÃO A FAVOR DOS CLIENTES Visã simplificada das nrmas que regulamentam a cnstituiçã e us das reservas técnicas Para garantia das brigações relacinadas as direits ds seus cnsumidres, as entidades cnstituem reservas técnicas e prvisões (Frma e critéris determinads pel CNSP e pela SUSEP); Indenizaçã de events de segur cberts A SUSEP aufere, peridicamente, as reservas de cada entidade (para garantir que serã suficientes para hnrar a indenizaçã ds events cberts); Pagament de resgates u de prêmis de srtei de capitalizaçã Us das Reservas técnicas Pagament de resgate u de rendas de previdência A aplicaçã ds recurss das referidas reservas e prvisões é feita em ativs delas garantidres (Cnfrme diretrizes estabelecidas pel CMN, e critéris determinads pel CNSP); e Os bens garantidres deverã ser registrads na SUSEP, e devem estar sempre livres de qualquer ônus de garantia (nã pdem ser alienads, prmetids alienar, u gravads, sem prévia e expressa autrizaçã ds órgãs reguladres, send nulas, de plen direit, as alienações realizadas u s gravames cnstituíds cm vilaçã dessas dispsições). 3

4 ENTÃO POR QUÊ ADICIONAR PROTEÇÃO? Na hipótese de decretaçã de regime especial (liquidaçã extrajudicial u falência), s recurss da cmpanhia deverã ser destinads, primeiramente, a pagament ds crédits privilegiads (fiscais e trabalhistas) uma vez que nã há determinaçã legal que aparte as reservas técnicas ds demais recurss da cmpanhia. Ou seja: s ativs garantidres das prvisões e reservas, que cnsubstanciam s direits ds clientes, serã direcinads, priritariamente, para pagar brigações da entidade liquidanda para cm fisc e as de rdem trabalhista. s clientes, credres da massa, terã, apenas, direit sbre s ativs que restarem, depis de liquidadas as brigações cm fisc e trabalhistas ( privilégi especial ). Tais direits de clientes smavam, em agst de 2016, a significativa imprtância de R$ 733,3 bilhões, cm perspectivas de substancial increment. 4 4

5 ALTERNATIVA DE SOLUÇÃO PARA PLENA PROTEÇÃO DOS CLIENTES Regulamentar mecanism para garantir, tant quant pssível, a preservaçã ds direits ds clientes, em situaçã de decretaçã de liquidaçã extrajudicial, u de falência, de sciedade seguradra, de capitalizaçã e peradra de plans aberts de benefícis de previdência cmplementar. 5

6 INICIATIVAS EM CURSO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PL 3.498/08 Criaçã de Fund de Prteçã d Cnsumidr (FPC) Cnstituiçã de entidade privada, denminada Fund de Prteçã d Cnsumidr de Segurs Privads, Previdência Cmplementar Aberta e Capitalizaçã - FPC, sem fins lucrativs; Objetiv: prestar garantias suplementares para cumpriment, ttal u parcial, de brigações cntratuais perante, apenas, s clientes de entidades participantes d fund. Pnts de Atençã: Pssibilidade de limitar a cbertura a uma parte das brigações cm s clientes; Alcance limitad às entidades participantes d fund; Aument de cust peracinal d sistema; e Element de pressã n cust Brasil, cm decrrência da necessidade de aument das atribuições de supervisã e da sua estrutura. 6

7 INICIATIVAS EM CURSO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS PLC 220/2016 PATRIMÔNIO DE AFETAÇÃO O patrimôni de afetaçã é instrument previst na Lei de Falências (Lei nº /2005, art. 119, incis IX); Na prática, aparta as reservas técnicas ds demais recurss da cmpanhia de segurs, previdência u capitalizaçã; Garante que s ativs garantidres das prvisões e reservas técnicas destinem-se, exclusivamente, à quitaçã ds cmprmisss assumids cm s clientes; Pr esses mtivs, fi apresentad pela Cmissã de Defesa d Cnsumidr da Câmara ds Deputads, cm substitutiv a PL 3.498/08 (página anterir). Pnts Relevantes: Reservas que espelham brigaçã direta das Seguradras cm s Clientes (sinistrs a liquidar, benefícis cncedids e a cnceder, entre utrs) devem ser utilizadas exclusivamente para estas finalidades. Cbertura da ttalidade das brigações (já que cnstituídas em bases técnicas aprvadas, avaliadas e fiscalizadas de frma cnstante pela SUSEP); Alcance de tdas as entidades integrantes d sistema; Ausência de efeit que enseje increment de cust peracinal; e Ausência de efeit que gere pressã para expansã das atribuições da SUSEP. 7 7

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