Decreto nº 6.065, de
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1 Decret nº 6.065, de Dispõe sbre a Cmissã de Crdenaçã das Atividades de Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia (CMCH), e dá utras prvidências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, n us das atribuições que lhe cnfere art. 84, inciss IV e VI, alínea "a", da Cnstituiçã, e tend em vista dispst n art. 29, incis IV, da Lei n , de 28 de mai de 2003, DECRETA: Art. 1 A Cmissã de Crdenaçã das Atividades de Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia (CMCH), órgã clegiad integrante da estrutura básica d Ministéri da Ciência e Tecnlgia, cnfrme dispst n art. 29, incis IV, da Lei n , de 28 de mai de 2003, e ns arts. 2, incis V, alínea "d", e 37, d Anex I a Decret n 5.886, de 6 de setembr de 2006, tem as seguintes cmpetências: I- crdenar, acmpanhar e cntribuir para a avaliaçã da execuçã das atividades de meterlgia, climatlgia e hidrlgia, bem cm prmver sua articulaçã cm as ações de gvern nas áreas espacial, ceangráfica e de mei ambiente; II- cntribuir para a frmulaçã de prpsta da Plítica Nacinal de Meterlgia e Climatlgia e d Sistema Nacinal de Meterlgia e Climatlgia, levand em cnsideraçã s aspects da plítica de aquisiçã e cmpartilhament ds dads cletads n âmbit das rganizações de meterlgia atuantes n País, visand a garantir ampla divulgaçã, acess e utilizaçã pr tda a sciedade, bservads prcediments que evitem cmprmetiment d sigil de atividades de defesa; articular cm Sistema Nacinal de Gerenciament de Recurss Hídrics e órgãs de gestã d mei ambiente as atividades de meterlgia, climatlgia e hidrlgia, cm vistas à utilizaçã cmpartilhada de infra-estrutura, de recurss e de bancs de dads, quand cabível; prmver a integraçã e articulaçã entre instituições federais, estaduais e municipais, tant n setr públic quant n privad, visand a cnstituiçã de parcerias entre essas instituições; V- prpr, as órgãs gvernamentais cmpetentes, prcediments técnics e peracinais, visand a padrnizaçã na divulgaçã ds aviss, alertas e previsões d temp e d clima emitids pels integrantes d setr, respeitads s prcediments adtads em decrrência de padrnizaçã estabelecida em acrds internacinais, para setres específics da Meterlgia; frmular estratégias e sugerir as órgãs gvernamentais cmpetentes prgramas e prjets para a revitalizaçã da infra-estrutura básica e para a cntínua evluçã das atividades meterlógicas e climáticas, que levem em cnta seus diverss cmpnentes, incluind a geraçã de prduts, mnitrament ambiental, a pesquisa, desenvlviment tecnlógic e a invaçã, bem cm as atuações de caráter reginal e nacinal;
2 VII- clabrar cm s órgãs cmpetentes na frmulaçã de plans e prgramas anuais, plurianuais e setriais relativs às atividades em meterlgia, climatlgia e hidrlgia; V clabrar cm s órgãs cmpetentes na avaliaçã e n acmpanhament das ações relacinadas à meterlgia, climatlgia e hidrlgia n âmbit d plan plurianual d Gvern; cntribuir para a frmulaçã de diretrizes, critéris, nrmas e regulaments que busquem rientar as atividades em meterlgia, climatlgia e hidrlgia, cnferind-lhes mair eficácia e eficiência, e bjetivand, em especial: a) estabeleciment de plan básic da rede nacinal de estações de bservaçã meterlógica; b) a padrnizaçã ds equipaments, instruments e materiais meterlógics, respeitadas as peculiaridades de cada serviç, e, sempre que pssível, as recmendações da Organizaçã Meterlógica Mundial; c) aperfeiçament da cleta e da difusã de infrmações meterlógicas, climáticas e hidrlógicas, ceangráficas e ambientais, que fizerem interface cm a meterlgia, climatlgia e hidrlgia; e d) aperfeiçament, a disseminaçã e a unificaçã de cdificaçã de prduts numérics meterlógics e climátics; X- clabrar cm Ministéri das Relações Exterires na definiçã das psições brasileiras junt à Organizaçã Meterlógica Mundial e utrs rganisms internacinais, bservada, n cas da Organizaçã de Aviaçã Civil Internacinal (ICAO), a cmpetência d Cmand da Aernáutica (COMAER), representad pel Departament de Cntrle d Espaç Aére (DECEA), n trat e na definiçã das psições brasileiras em relaçã à Meterlgia Aernáutica; XI- prmver a realizaçã de estuds, levantaments e pareceres técnics que subsidiem a avaliaçã periódica d setr e a frmulaçã de plíticas para seu desenvlviment; XII- identificar fntes alternativas de recurss, internas e externas, visand incrementar desenvlviment da Meterlgia, da Climatlgia e da Hidrlgia n País; e XIII - aprvar seu regiment intern. Art. 2 A CMCH tmará decisões de caráter deliberativ sbre a frmulaçã de plíticas e ações em Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia, n âmbit da sua cmpetência, send cmpsta pels seguintes membrs: I- Secretári de Plíticas e Prgramas de Pesquisa e Desenvlviment d Ministéri da Ciência e Tecnlgia, cm Presidente da Cmissã; II- Diretr d Institut Nacinal de Meterlgia (INMET), cm representante d Ministéri da Agricultura, Pecuária e Abasteciment e Vice-Presidente da Cmissã; um representante d Ministéri da Ciência e Tecnlgia, pertencente a quadr d Institut Nacinal de Pesquisas Especiais (INPE);
3 um representante d Ministéri da Defesa/Cmand da Marinha, pertencente a quadr da Diretria de Hidrgrafia e Navegaçã (DHN); V- um representante d Ministéri da Defesa/COMAER, pertencente a quadr d Departament de Cntrle d Espaç Aére (DECEA); VII- V um representante d Ministéri da Defesa/Cmand d Exércit, pertencente a quadr d Departament de Ciência e Tecnlgia (DCT); um representante d Ministéri da Defesa, pertencente a quadr da Secretaria de Lgística, Mbilizaçã, Ciência e Tecnlgia (SELOM); um representante d Ministéri d Mei Ambiente, pertencente a quadr da Agência Nacinal de Águas (ANA); um representante d Ministéri da Integraçã Nacinal, pertencente a quadr da Secretaria Nacinal de Defesa Civil; X- um representante d Ministéri de Minas e Energia, pertencente a quadr da Agência Nacinal de Energia Elétrica (ANEEL); XI- XII- X X XV- X XVII- um representante d Ministéri da Educaçã, indicad entre s dcentes ds curss universitáris de meterlgia u ciências atmsféricas; um representante d Ministéri ds Transprtes; um representante d Ministéri d Planejament, Orçament e Gestã; um representante d Ministéri da Fazenda; um representante d Ministéri da Agricultura, Pecuária e Abasteciment, pertencente a quadr da Empresa Brasileira de Pesquisa Agrpecuária (EMBRAPA); Presidente da Sciedade Brasileira de Meterlgia (SBMET); Presidente da Sciedade Brasileira de Agrmeterlgia (SBA); XV Presidente da Assciaçã Brasileira de Recurss Hídrics (ABRH); X XX- XXI- um representante ds Centrs Estaduais de Meterlgia e Recurss Hídrics; um representante d cnjunt de empresas prestadras de serviçs em meterlgia e climatlgia, indicad pel Cnselh Federal de Engenharia, Arquitetura e Agrnmia; e um representante das indústrias de partes, de equipaments e de sistemas de us em Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia, indicad pela Cnfederaçã Nacinal das Indústrias. 1 Haverá, para cada representante titular, a designaçã de um representante suplente. 2 Os representantes, titulares e suplentes, de que tratam s inciss IV a XV e XX e XXI serã indicads pels titulares ds respectivs órgãs e
4 entidades, e designads pel Ministr de Estad da Ciência e Tecnlgia. 3 O representante, titular e suplente, de que trata incis XIX será esclhid e designad pel Ministr de Estad da Ciência e Tecnlgia, a partir de indicações apresentadas pels referids Centrs. 4 Tds s representantes serã designads para mandat de dis ans, passível de renvaçã, à exceçã d representante de que trata incis XIX, que deverá bedecer critéri de alternância entre s Centrs. 5 A Secretaria-Executiva da CMCH será exercida pela Crdenaçã- Geral de Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia, da Secretaria de Plíticas e Prgramas de Pesquisa e Desenvlviment, d Ministéri da Ciência e Tecnlgia. Art. 3 A CMCH cntará cm um Cmitê Executiv, integrad pels membrs a que se referem s inciss I a V d art. 2. Parágraf únic. A Cmitê Executiv cmpete: I- frmular e examinar plíticas de âmbit nacinal de Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia; II- definir linhas estratégicas de açã para as plíticas a que se refere incis I; elabrar prgramaçã anual de atividades nas áreas bjet deste Decret para aprvaçã pela CMCH; acmpanhar e analisar s cenáris interns e externs para prpr a adequaçã das plíticas em execuçã; V- elabrar estuds e recmendações sbre critéris, metdlgias u prcediments de caráter técnic u científic; prpr nrmas relativas a funcinament da CMCH; VII- examinar e pinar sbre a celebraçã de cnvênis e acrds que envlvam direta u indiretamente desenvlviment científic nas áreas de cmpetência da CMCH; V examinar as prgramações e publicações, prpnd alterações sbre seu cnteúd quand fr cas; elabrar relatóri anual de suas atividades; e X- elabrar e aprvar seu regiment intern. Art. 4 A CMCH reunir-se-á em caráter rdinári a cada seis meses, e, extrardinariamente, sempre que cnvcada pel seu Presidente u a requeriment de um terç de seus membrs, e deliberará pr mairia simples, em sessões cm a presença da mairia absluta. Parágraf únic. As reuniões pderã ser realizadas fra d Distrit Federal, sempre que razões superires assim exigirem.
5 Art. 5 O Cmitê Executiv reunir-se-á em caráter rdinári a cada três meses, e, extrardinariamente, sempre que cnvcad pel seu Presidente u a requeriment de um de seus membrs, e deliberará pr mairia simples, em sessões cm a presença da mairia absluta. Art. 6 A participaçã na CMCH nã enseja qualquer tip de remuneraçã e será cnsiderada de relevante interesse públic. Art. 7 Eventuais despesas cm passagens e diárias serã custeadas pels respectivs órgãs e entidades representads na CMCH. Parágraf únic. Os representantes das rganizações civis pderã ter suas despesas de deslcament e estada custeadas pel Ministéri da Ciência e Tecnlgia. Art. 8 Objetivand assessrá-la, inclusive quant à aplicaçã de recurss de funds setriais, a CMCH cntará cm as seguintes Câmaras Técnicas, de caráter permanente: I- de Mnitrament da Atmsfera; II- de Previsã d Temp, d Clima, e de suas Aplicações a Mei Ambiente; de Meterlgia, Climatlgia e Hidrlgia para Setr Elétric; de Agrmeterlgia e Agrclimatlgia; V- de Climatlgia; e de Meterlgia e Hidrlgia para s Setres de Transprte Aére, Aquaviári e Terrestre. 1 As Câmaras Técnicas reunir-se-ã cm a freqüência necessária para a cnsecuçã de suas tarefas. 2 A CMCH pderá cnstituir utras câmaras técnicas, de caráter temprári, sempre presididas pr membr da Cmissã. 3 As Câmaras Técnicas pderã cnstituir grups de trabalh, de caráter temprári, cuja frma de atuaçã será definida n regiment intern da CMCH. Art. 9 Este Decret entra em vigr na data de sua publicaçã. Brasília, 21 de març de 2007; 186 da Independência e 119 da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Waldir Pires Luis Carls Guedes Pint Sergi Machad Rezende Publicad n DOU de 22/03/2007, Seçã I, Pág. 2.
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