UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE PSICOLOGIA E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE PSICOLOGIA E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Mudar em (e na) Educaçã: A cnstruçã de um desej Dinâmicas de invaçã curricular sustentadas numa escla d 1 cicl Mestrad em Ciências da Educaçã na Área de Especializaçã de Educaçã e Currícul Sb Orientaçã da Prfessra Dutra Carlinda Leite ANEXOS \- Maria Teresa ds Sants Sá Ferreira Maced Prt Abril, 2002

2 UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE PSICOLOGIA E CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO Mudar em (e na) Educaçã: A cnstruçã de um desej Dinâmicas de invaçã curricular sustentadas numa escla d 1 cicl Mestrad em Ciências da Educaçã na Área de Especializaçã de Educaçã e Currícul Sb Orientaçã da Prfessra Dutra Carlinda Leite Maria Teresa ds Sants Sá Ferreira Maced Prt Abril, 2002

3 ANEXOS I Análise de Cnteúd

4 ÍNDICE ANEXOS I - Análise de Cnteúd II - Alguns Instruments cnstruíds n desenvlviment d prject III - Entrevistas

5 ANEXOS I Análise de Cnteúd

6 Jap -d I'd, "-> d es C/3, O I'd a d : 3 d cr d O (D «.gpj w S cd

7 .ca u 2 cr i ^ CB T3 c _ça 'S 3 s 2 CU ^ ca 3 ca dn h» 55 s ~H N?S ca.i-i I-, gía c ca cj D -O JB ca tj * d «* t "* ca.f-» ca b ca S. O cris :: d) ca > ca ca T^»fr* r\ H a rffl _çs 2 2^3 CL ^ ^ s a 'S I- S G III a ca a$ S CU *C3 J3 ca cj cj O, - T3 * 2 á 6 & «s «S =3 ca ^, è3 g.5 Q O H W > C CJ ca b 00 -CS ca ca OH CJ ca I, CJ CJ r-j c cd G cd a cd O O c _, S T3 T) is lá ca ca ë I se 8. > - I CJ, d 3 d U 3 I tí t ca c w ca ícs S CJ g 8 CJ IH O PH CS J3 9 & a cj 1C3 an!. ca S CS O S s <* B. 13 «S B & g tu M CS tu - HM CS O CJ d ics ics «i d d cq *g ed «g «a2í to es ill eel CJ S.S -H O T3 CS d ~S CJ CS X. cr., _ **1 «,9 es O t 6 ca,cj ca ^ S "? n S S.d.SLJs ai ÇS,B IH E/3 CS CS CO W " f CJ CO CO CS d IH O g 6 D CO Œ O a c t ' B 2 S Et <CJ -Ç CO CO a 8 a cj cr 1 S S3 ç^ li CTS 43 & T3 O OH OH CJ "O Q cb «S *j d CS "" M (CS 'CJ Sá" «.2 O CS OH CS S d cr PC "S S t,! s cs w " ^ c õ N "u Já O CJ U icb T3 *í ca d "S cs ^ CO CO ts -2 ça n s C-n.ïi ^_ t^!cs Ja C3 O "3 3 T3 ^ s c< t? CJ ÏH m cj 2 T3 ica ca. d ca S CJ S OHÍ &Ss BcS g H T3 --H «111 T3 C- c U SH O CO CJ ca d S O ^ 2 Bd s «K ii. E ca ^ O ^ _, O ÍCS 5 d 3 es SS 'ca t d c ^ a ç j c j c j ^ ce «ÏH t s CJ T3 O > CS c f s Q "ca R, í2 c v ca CO " S Í CJ is O b T3 <CB u ^ CJ rs! s s 3 c > 0 ' ^ t c n - _ c S ~< ^ s.a,5 "tj es _c ^ X 3 e CJ cj t -H (jj,_, tu " nj ca U S " 0 3 O. O. <, O Is m c t H m CJ Ti CS È ti* c CS tu IH O d ca G 9 d S ÍCS cj ca b B.I ^ 2 O w S13 d > es S CJ ÎCS VH,CS <L> =!. O HH 4H M CtJ CS CJ 3 CS OH CJ d õ CS T3 O t _, w CS CS CS *H C ' ~H IH CJ " M d í CS ' CS x ca s CJ T3 CU

8 Ci) CO - O cs - C E 12 y 'ín CU S H rvt T3 cu s ft Sc cu t ft cães rf -a.2 d cu <eu -a -a. 3 Tu '»> cu < ft' CQ (S (D -a cu x,2 - IB th 2 CX CS O CU - CU "O > ^ 2 I 8!CS CS O S cu - S Z'3 cr^-^- 2 <u S_2 O PH C CS.. "^ O <=* 43 cu a cr"cs, CS O «S M * N S ^* cn la cu T3 CU CS.ti e eu li 3 <u Ë. 9 S c. 3 õ, 2 _ D CS cr es,.. Es «s a a > a c es CS T3 eu -s Q S- ^ ^ CO es eu «c a es S w a- s a 3 s es * u eu T 3.eu en cu Q <2 O eu s s a S a a «s a a r s es -a es O es ft>-^ S "S "2 eu.2 '3 H 42 es S "es es J» es /~s 2 S eu eu en Q eu «<u a * a -a u g > es c a O eu a H T3 a ies CU "> fi N 51 a s i S -g s 2 T3 <U tu _r " _ 45 *.2 c ics.a S es C "O eu C O a a.2 a» S. a CS Tf.s a a es B - CS «P 8 S*; eu en O 8.2 es U a a W - g S 2 S a ft en O eu a a i es eu " M es 'C s O 3 ss S3 > CO ^ CO Ë -is "5 2_ a S r? ' es 2 eu eu en "3 en a O 5 eu.3 * m cr eu 3 M. i es a a en.2 ^ es *C eu ftt3 cy c/î C/î B.> eu f s 1) O IT) eu -a CO «a h ft CS ft cn eu " u '> '> B *b eu _es O 3 TJ ' "es -a T) eu s "nï 3 cues CS cn O O 42 H CU es i CS t8 ft eu Ë 3 J s eu T3 CS a St > u 1 CS cn O S es tn eu ^cn CU (O eu "es (li es en rrt rrt cn ft O eu C a cn _eu 'G 3 CS eu N cn «a eu í "d b crt ál cu b CS *Q S3 ^ CS es a.a eu CU O - T3 i) CS c d eu es "~, -> N I S w «fí

9 " u O c W Q. E E? 0) X CD CD C O ra w a> c 0 I O W (/) CD 'O, is c CD CO CD a CD CE ÇB *C O O) a> O

10 Dimensã 2- Os Olhares ds/as Prfessres Sbre a Invaçã e Currícul [Categria-Papjísatribuíds as/às Prfessres/as Cnsumidr d currícul Investigadr d currícul Adaptadr/cnfiguradr currícul "de qualquer frnia, nós tems um prgrama para cumprir, há técnicas que s aluns têm de adquirir da frma que as estã a adquirir, cmpetências linguisticas, cmpetências matemáticas, cmpetências que sã dadas na sala de aula. Eles têm de as adquirir da frma que s utrs as estã a adquirir" (C) "há cmpetências cm, já referi, que nós nã pdems descurar, que s aluns têm de adquirir dentr das salas, que lhes têm de ser transmitidas através d diálg, da transmissã, digams assim, prfessr, aluns" (C) "As técnicas cm eu já disse, de Matemática e de Língua Prtuguesa e de utras mais, que sã para transmitir as aluns dentr da sala de aula" (C) "há aspects que é precis cumprir; s resums, aquil que eu dizia há puc, a técnica das perações" (E) "tud que está n currícul d I cicl é relevante. Ou alterava. Sint autnmia para alterar: Se eu tiver uma razã frte para fazer determinadas cisas, há determinadas cmpetências que s aluns têm de ter e eu cncrd plenamente que as tenha, prque a nivel nacinal, tem de haver um determinad númer de cmpetências que, de algum md, ns digam que eles estã preparads, seja em que escla fr para fazer determinad tip de cisas" (E.) "tant s exames cm as prvas de aferiçã e muit principalmente a avaliaçã que tem sid feita e s bjectivs que é precis atingir, iss acaba pr influenciar td prcess educativ. É cmpletamente impssível nós abstraírm-ns de que há uma avaliaçã e de que há bjectivs que é precis atingir a fim d an u a fim d cicl. Esses bjectivs precisam de ser atingids prque a nível d I cicl eu ach fundamental que eles dminem mais u mens a leitura e a escrita" (F) "prpriamente nós fazíams aqui em grup (planificaçã) e iss também fi imprtante prque sem iss nós nã chegávams a fazer a utra (a acçã)" (B) "sempre que pss fazer frmaçã eu faç, prque s nsss aluns exigem-ns muit e quant mais nós ns actualizarms, mais frmaçã tiverms, melhr pdems crrespnder às necessidades deles e nssas, pessais" (C "a frmaçã é indispensável para a nssa prfissã, para a nssa vida scial, prfissinal, familiar" (C) "se calhar depende d grup de prfessres, prque nós prcurávams sempre as acções de frmaçã e nós íams, tínhams de ir" (D) "precisams de api, cientific/pedagógic, a nivel de frmaçã que muitas vezes nã interessa, precisams de material e de verbas" (F) "Eles pdem ter a teria mas, fàlta-lhes a acçã. Falta-lhes aquela ligaçã, nã sabem cnciliar prgrama frmal cm prjects curriculares que envlvam ttalmente s aluns" (G " prject curricular para ir em frente (se huver frmaçã a esse nível) Prject vem, fica e vai estar velhinh aqui. Agra se nã huver frmaçã, muita gente nã faz prject curricular u, quer dizer, faz na teria nã faz na prática" (G "a própria pessa tem de saber qual é a sua prfissã. Eu ach que, neste mment, prfessr tem de saber qual é trabalh de prfessr, nã é só chegar à escla e dar a aula Gradualmente vai ser pssível agir de maneira diferente"(d) a gente tem de se adaptar a cada alun" (A) "tems na sala váris graus e tems de exigir de cada um cnfrme eles cnseguem. A mens, s mínims" (A) "vam-ns adaptand, também a mei em que estams inserids. E tems de ns adaptar as aluns que tems e até à escla que tems e as própris prfessres" (B) "tems de adaptar. Prque, quer dizer, cada cas é um cas" (B) "estu cmpletamente de acrd (cm as actividades d P:C.) e é que tems tentad fazer dentr das nssas limitações" (C) "mas há cisas que nós pdems dar as aluns cm tems feit e prgredir nesse sentid, de dar mais abertura as aluns para mund exterir, para a caminhada para prjects n géner d prject Teias" (C) "neste mment tems de dar às crianças s instruments para eles adquirirem cnheciments ns seus interesses" (D) "tem de se ter em cnta, lá está, a idade d miúd. Nã se vai deixá-l a zer" (D) "s aluns têm níveis e há estas matérias que se tem de adaptar a alun e sabems que há miúds a quem devems dar mais temp" (D) "para atingir s níveis que se querem e nã se pde dizer que s 4 ans de esclaridade têm de ser dads an a an e se há miúds para quem s 4 ans chegam, há miúds para quem nã chega" (D) "lá está também tenh a vantagem de s cnhecer a tds e dig assim: " mas este miúd atingiu u nã atingiu nada? "fui eu, Rcha e a Rsa Maria d mesm an. Trabalháms, um punha uma cisa, utr punha utra. Prnt, eu ach que está tud bem. Eu também me du bem cm tda a gente, nã me du mal cm ninguém. Nunca causei prblemas" (A) "tem de haver uma ajuda grande entre tds, clabraçã, prque nós tems de ns ajudar uns as utrs. Nós tems de ns ajudar uns as utrs. Prque senã nã cnseguims e depis quand estiverms mesm a planear e tud mais tems de ns ajudar muit e ás vezes iss falta" (B) "tínhams de partir d principi de que tds s prfessres, fazem sempre melhr que sabem." (E) "há prfessres que sã, que amam a prfissã. Gstam daquil que estã a fazer e vêm para a escla e sentem que é um espaç nde se sentem bem e realmente é um lcal nde eles quase se esquecem daqueles prblemas que psam ter na vida familiar. E, pel cntrári, alguns só se agravam prque as pessas nã gstam d trabalh que fazem" (E) Ele chegu aqui?" - "mas ele ainda nã sabe fazer nada" "se na escla nã há bm ambiente, se "mas ele cnseguiu 1er as primeiras letras ". E eu dig, "mas nã há guerras, nã há cnfusões s se miúd superu algumas etapas ele tem que ser prfessres sentem que estã a fazer um valrizad nesse camp" (D) bm trabalh. Muitas vezes, estã tã "eu retir sempre d prgrama, ist é, nã retir, mdific, precupads cm s prblemas que quer dizer há muitas frmas de dar um trabalh, na verdade existem na escla que nã cnseguem ter há aspects que é precis cumprir; s resums, aquil que eu paz para trabalharem cm deve ser" (E) dizia há puc, a técnica das perações" (E) "acaba pr ser prveits, prque nã "as nssas dinâmicas de trabalh têm muit a haver, se acredit que, quand há um trabalh de querems realmente prsseguir cm resultads psitivs e partilha séri sbre determinada cisa, bns aluns, tems mesm de mudar n sentid de irms a encntr daquil que eles gstam, e de transfrmar a Escla num jg, transfrmar as aulas que, muitas vezes parecem ser abrrecidas, numa frma diferente de trabalhar, de pesquisa, em que trabalh cncret feit pr eles, embra de algum md prfessr cntinue a facilitar a aprendizagem" (E) "a frma cm depis se vã trabalhar s temas, aí é que depende da frma de cm s prfessres s trabalha. Prque eu pss chegar à aula e vams trabalhar, supnhams, s meis de transprte, clar que é precis material nde eles pssam pesquisar, se calhar interessa-lhes muit mais e aprendem mais" (F) "eu pens que é precis cntinuar e fazer iss em tdas as áreas e, mais pssível, em tds s temas que pdem interessar, agra, nesta altura, pr uma razã qualquer. Ist é, integrar s temas e agrupá-ls de frma diferente cnfrma aquil que tiver de ser. Ach que prfessr deveria ter essa autnmia. N I cicl eu pens que nós tems um bcad de autnmia para trabalhar s assunts e s temas quand achams que é a altura de trabalhar" (F) "é necessári rmper cm uma determinada tradiçã. Se huver um bcad mais de autnmia e uma vntade de fazer cisas nvas, pens que pderá melhrar" (F) "se fr uma turma muit hetergénea iss implica, a meu ver, que seja um grup mais reduzid prque implica um trabalh mais diferenciad cm cada um" (F) "prque a nível nacinal fi feit para um alun médi e, sabems que muitas vezes, nas esclas d interir, cm é cas destas daqui deste cncelh, há aluns que têm imensas dificuldades para aquil que eles chamam prgrama mínim nacinal." (G) "um alun pde serfrac,pr exempl n cas d estud d mei, pde ser frac a determinads níveis mas, se calhar, é frte nutrs níveis" (G) " prfessr nã está brigad, quer dizer nã há aquela exigência de antigamente. Têm muit mais liberdade agra. Julg que nss trabalh é cmpletamente diferente. Bastava a gente saber que n fim d an s aluns da 4" classe terem de ir a exame e fra da escla" (J) cada um nã saia enriquecid" (F) "ach que a relaçã cm s clegas é imprtantíssima. Nã só cm s pais, nã só cm s aluns mas, também fundamentalmente cm s clegas. Até prque a prfissã de prfessr, especialmente d I cicl, é uma prfissã em que se trabalha muit islad" (F) "falta de reuniões e discussã entre s prfessres de cm fazer, prquê, quand. Nrmalmente as reuniões das esclas, tratam de tds s assunts mens de prjects curriculares" (G) "terems de ter mais cntacts uns cm s utrs. Ach que é necessári que s prfessres se juntem para trcarem ideias e utras cisas assim. Eu já trabalh um bcad cm a minha clega da manhã" (H)

11 IS t cd en S3 B

12 Dimensã I - us uinares as/as iriessres sdre a invaçã e ^umcut f':iîri»nn Q? prcesss rlricrrmles rin habitus prfissinal. Ent. j Sequências die arcas disciplinares actividade Pedagógicas 0 sentid d trabalh esclar Mds de 1 plaiúficaçâ A Cmeç pel Prtuguês a 1er text B Estud d Mei é que du cm mens entusiasm depis Matemática tenh tendência para cmeçar pel Prtuguês pass para Estud d Mei que está relacinad cm a Língua Prtuguesa ( tema) que seja mesm N fim, cstuma ser a Matemática depis há as utras áreas explratórias: as áreas de expressã Eu du prque a gente tem de dar, mas é a que eu lig mens Tenh livrs de histórias. Levam-ns para casa ê-se text (leitura), explraçã d text, depis >assams para a ficha, fazems cmpsiçã prque tenh aluns que lêem muit mal, é uma cisa indispensável 1er Prtuguês prque é que demra mais temp fazem resums para eu saber que eles leram Perc imens temp cm Prtuguês Ach que é fundamental. Muitas vezes nem me dá temp para cncluir as fichas atrasadas prque já é habitual nã sã tds s dias, mas durante a semana faç duas u três vezes Faç só um resum d que vams fazer e, prnt, sig-. Umas vezes cumpre-se, utras nã Faç- em casa e nrmalmente à nite. Pens n que fiz nesse dia e depis vu fazend a planificaçã C Cheg á sala e lig lg música de seguida pass à Língua Prtuguesa Nã cmeç sempre pr Língua Prtuguesa. Cmeç pelas várias áreas variand-as partem para a expressã plástica de seguida Matemática pnh s miúds a fazerem uns exercícis uma leitura d text, explraçã qualquer a parte d questinári e parte gramatical, de seguida pnh diálg Se text se realmente se prprcina a uma cnclusã, eles tiram uma cnclusã. Se nã se prprcina, eles questinam-se e registam n quadr as questões que fazem uns as utrs e as respstas, passam-nas para cadern, fazem regist delas n cadern diári, de seguida fazem uma ficha Faç- mais para dar alegria as miúds e ba dispsiçã insist bastante niss prque eu hje ach que é necessári, prque há prblemas ach que é muit imprtante diálg entre as crianças e prfessr, e entre s aluns e s utrs Uma está de acrd cm text e a utra desanuvia um bcadinh prque a área nde estiveram é uma área pesada "Faç as minhas planificações anuais, trimestrais, mensais e diárias. Este últim é um esquema, faç- n dia anterir, e se fr cas, cmplet E F pass para uma aula na Ed. Física nde faç jgs, crridas, salts G 0 dia cmeça cmig a crrigir s trabalhs de casa nrmalmente cmeç pr estud d mei Nrmalmente tenh sempre um text relacinad cm s assunts d estud d mei e, u de matemática. I se fr um fim de semana, pergunt cm é que passaram fim de semana, geralmente cmeç pr dar uma letra durante uma semana e vu trabalhand essa letra durante a semana tda Língua Prtuguesa Vams também para a Matemática, clar, mas geralmente também primeir a Língua Prtuguesa, também Estud d Mei Educaçã física Também fazems expressã plástica A primeira cisa que fazems é uma raçã; Geralmente cmeç pela Língua Prtuguesa Depis pr exempl Matemática Uma vez pr semana Educaçã Física Se há crrecções a fazer vai um alun a quadr fazer a crrecçã da ficha Tu nã sabes, vais a dicinári, vai aquele livr que fala nist, vais àquele livr que fala daquil Nós tivems ATL, nós tivems música, nós já tivems as áreas da expressã. Nós tínhams um salã nde trabalhávams cm linóle e a área da música, tivems váris instruments e um prfessr de música. Nós fizems culinária Há trabalhs de escrita em que a ideia que eles tenham, de facilidade de estruturar frases, etc. e em fazê-las cm uma certa rapidez e sem errs, briga-ns muitas vezes a fazer resums, cisas deste géner, resums d text. Ouves um text, lês text, resumes text. Eles detestam Eles têm de verificar que é realmente imprtante, retirá-l d text Prque eu pss chegar à aula c vams trabalhar supnhams s meis de transprte c pss chegar à aula e dizer: "s meis de transprte sã estes e aqueles" Eles quand sã assunts em que eles precisam de sair da escla, das actividades nrmais daquil que eles acham que já é rtina... u pnh-s a trabalhar em grup cnfrme tema. Ou su eu que expnh e eles depis cmeçam a levantar dúvidas e, a partir daí cmeçam a questinarme e as clegas sbre esse estud d mei. Há dias em que met a educaçã religisa. Estu a dar as aluns d 4 an, Inglês, uma vez pr semana E du Educaçã Física. Vu à nataçã às segundas feiras mas, mesm assim, s aluns querem ter Ed. Física, às 3"" feiras e às 5" s.só que este an, tenh tid um azar muit grande, está sempre de chuva e nã tenh dad Ed. Física. Depis laç frases n quadr, caligrafia, desenhs, cnt uma história, eu estu a usar métd Jan Quiri cnt uma história e, depis, s miúds cntam a história que uviram Este métd é muit engraçad, depis tem um gest, tem a letra que eu estu a dar, as vgais têm uma cançã que eles adram e Entã eu cnt a história e eles depis, um pr um, vã cntar também a história, depis vams fazer a letra n ar, na mesa, n quadr e individualmente tda a gente vai a quadr, n cadern e passams à ficha. Depis vams a livr também trabalhar.mldams barr, fazems recrte interpretaçã ral vams analisand gramaticalmente certas palavras e frases Expressã escrita e depis livr de api, cadern de fichas. Nã tenh feit prque temp nã permite Se há dificuldades, tiram as dificuldades de acrd cm que eu venha a dar Faç- mais para dar alegria c ba dispsiçã Insist bastante niss prque eu ach necessári, prque há prblemas Ach que é muit imprtante diálg entre as crianças e prfessr e entre s aluns e s utrs Se há dificuldades, tiram as dificuldades De acrd cm que venha a dar Detestam resums prque s briga a um cert trabalh. Fazer resums faz parte d prgrama. Aquele ar de abrreciment que é nrmal, principalmente quand andam, quand passam na escla e eles têm trabalhs de rtina, ficam necessariamente incmdads. Para eles tud aquil é rtina. A frma cm depis se vã trabalhar s temas, aí é que depende da frma cm s prfessr s trabalha. O tema intercssa-lhes, mas está tratad de um frma, que nã lhes agradu nada. Iss já s mtiva e é diferente. prque aqui s aluns querem levar tds trabalh de casa. E s pais também querem, entã para nã estar a ir cntra eles eu marc sempre trabalhs prque tenh de dar, nós fizems aqui uma espécie de acrd. apesar de fazer parte d prgrama, terceir períd neste mment está dad, falta-ns só estud d mei para realizarms algumas experiências que serã muit rápidas quand me esqueç de alguma semana pr algum mtiv, que nã pssa dar, ele estã sempre a lembrar-me E, se entretant verificar que há aluns que têm mais dificuldade em determinad assunt, que nã cnseguiram aprender, eu vlt, tent dar mesm assunt de utra maneira. para s pôr bem dispsts cm estu cm I an, para ficar bem cnslidada a matéria este métd facilita muit s mais atrasads, aqueles que têm mais dificuldade mas agra temp tem estad mau c nã tenh prtunidade para este tip de explrações. e eles adram, gstam muit Faç as minhas planificações anuais, trimestrais, mensais e diárias. Este últim é um esquema, faç- n dia anterir e, se fr cas, emplet- As clegas nrmalmente têm med. Prque nã pdems ir para a aula sem terms nada preparad. Tem de estar preparad, tem de ser pensad. Num dia nrmal, planific durante a tarde, tenh em atençã a que dei nesse mesm dia para ver que vu dar n dia seguinte. Faç planificaçã mensal e depis diária. Verific que é que fi dad durante dia para que se tenha cntinuaçã. Na véspera faç plan d que vu fazer n próxim dia, depis se tenh que fazer ftcópias, faç. Prepar a Língua Prtuguesa, a Matemática, Estud d Mei Faç uma planificaçã pr escrit, diária, mensal e anual. N meu cas tenh de fazer duas planificações. terceira classe mais u mens hmgénea e tenh duas alunas deficientes

13 Dimensã 2 - Os Olhares ds/as Prfessres/as sbre a Invaçã e Currícul Categria - Os prcesss induzids pela pertença a TEIAS Fizems cisas diferentes ' "n fund alteru prque trabalhs de grup e saldas a gente fazia-s. Quand se dava s seres vivs geralmente saia. Mas, agra, sms mais brigads a ikzê-l. Obrigadas nã mas, quand tratei da gastrnmia eles levaram trabalh para casa, reclheram em casa receitas, depis fizems na sala, fizems trabalh de grup que eles adram" (A) "alteru sim. Nós já fazíams, visitas a exterir...ach que, a partir deste mment, cmeçams a fazer cm mais frequência. Cmeçams a fazer visitas a mei, as pedreiras e ns fms fazer e está tud na sala. Eles andavam entusiasmadíssim» cm esse trabalh'* (B) "tinha de recrutar certas áreas. E depis pr exempl a nível de L.P. funcinava da mesma maneira. Em vez de ser a leitura e cisas e tal, entã fazia de maneira diferente, fazia s inquérits'' (B) "até pel fact de terem said e visitar, fram ver e depis frma meter aquil que viram na escla em tdas as áreas, em tud. Eles aplicaram que lá viram na expressã plástica. E fizeram as pedreiras" (D) "sei lá a trná-la (a aula) mais bnita" (D) "há mments para tud: há mments para trabalh em que eles pdem falar, lg a seguir, há um trabalh em é precis que cada um tenha uma actividade cncreta e n fim da aula nós sentims que huve trabalh e que as cisas se realizaram, embra tenha parecid que huve mments em que um alun saia da sala, que ia lavar pincel, que ia fazer ist e aquil mas na realidade tds eles estavam a trabalhar embra, quem à primeira vista entrasse na sala dizia: Al meu Deus, parece que há desrganizaçã", mas, ni há! Há uma...as pessas esti a trabalhar para um determinad fim, embra a agitaçã, a um primeir lhar, ter-se instalad" (E) "ach que tdas as utras actividades u a mairia delas esti envlvidas, Se esti a preparar uma entrevista, já esti a fazer perguntas, esti a escrever, esti a pensar, estams a trabalhar s temas prque tems de trabalhar qualquer cisa que está relacinad, enquadrar na situaçã que se está a viver. Está-se a trabalhar as utras matérias e eles esti interessads" (F) "na sala de aula eles depis faziam s trabalhs de grup, passavam a Envlveu-se cmunidade "a expsiçã. Ach que eles gstaram assim cm a pais também. Deu muit trabalh, mas eles gstaram. Eu tive mfies que me deram s parabéns, é prque gstaram. Eu também gstei ds jgs. Sabe que ist diz mais as pais. N fund ach que sim, prque eles vêem trabalh deles, vau prcurar s trabalhs deles. Eles gstaram ds jgs também. Tive pais que vieram jgar cm s filhs, é prque se interessaram senã nau apareciam aqui" (A) "a cmunidade fi muit envlvida n trabalh. Ach que tem a ver cm a ver cm ans anterires, prque huve uma participaçã bastante ba da cmunidade, que já é habitual, desde que há bastantes ans a escla esteve aberta a iss" (C) "envlvend a cmunidade, a escla teve sempre entusiasm necessári para ir angariand certas e determinadas cisas" (C) "mas aquil é palpável. Eles apalpavam trabalh ds filhs. E nós também. O própri recnheciment, a gente ás vezes parece que ni vems aprveitad d lad ds pais" (D) "as pessas fram bastante receptivas e dispníveis para clabrar. Os pais gstaram e principalmente quand chegaram i expsiçã e viram s trabalhs ds filhs eu pens que aquil encheu-s de satisfaçã, que lhes dizia também respeit. Eles ficam satisfeits e iss é óptim" (F) " nss trabalh, n fim, tínhams aquela expsiçã cm a d an passad que fi muit gira. Nós mntams uma pedreira, mntams uma casa em granit, presidente da Junta gstu muit dela e queria levá-la para a Junta" (H) Um lhar diferente d/a alun/a "eu ach que é imprtante pare s aluns prque, n fund, nl é só a parte curricular que interessa. Eles estã a ver aquela parte curricular aprveitada pare uma participaçã a nível scial. Eles vêem aplicad seu trabalh n dia a dia para tda a gente ver e, n fund um puc apreciad" (D) "nas lendas que parece que ni, sã cisas que parecem perdidas mas eles que viviam iss, e depis é trabalh ds pais. Verem iss também aprveitad, cntrlad e valrizad numa expsiçã. N fund, a própria sabedria parece que nl se vê" (D) "e de certafrmaajudá-ls a mtivar a aula, a dá-la de utra frma. Sei lá a trná-la mais bnita. Para s própris aluns, diferente, uma aula diferente, que n fund eles aprveitam na mesma a parte da sabedria e, n fund, esti mais bem dispsts esti a fazer aquil cm mais entusiasm" (D) "mas, que se sentiu, eu senti e s utrs prfessres sentiram, é que s aluns cmeçaram a gstar muit mais da escla prque, sempre que havia uma salda a mei, uma actividade diferente em que se trnavam mais participativs, eles sentiam que a escla era mais deles. E, na realidade, quand prfessr pr algum mtiv tinha de faltar, já era mtiv paraficaremtristes" (E) "acabam pr ver de uma frma diferente. Já que chegaram lá e perguntaram, esti interessads e depis saberem qual é a respsta. Ni é só ir para brincar, também se vai para saber. Já há uma preparaçã anterir e, depis há um trabalh psterir que se vai fazer" (F) "melhru bastante prque mtiva muit mais s aluns, prque s aluns vã trabalhar naquil que esti mais habituads, n seu dia-a-dia. Mtiva-s prque aprendem mesm sem quererem esti a fazer um trabalh e a fim e a cab esti a aprender e esti a aprveitar as suas nções prévias, daquil que eles têm da sua vila, que é nss cas e esti a transprtar para a sala de aula tds s seus cnheciments e, cm a ajuda ds seus clegas e d própri prfessr, esti a desenvlver s tais cnheciments" (G) "é um trabalh que dá mais trabalh, faz-se n lcal, vems as cisas, trabalhams mais temp e dá utr gz, se calhar às crianças" (11) "ach que as crianças se trnaram mais abertas, cmunicam mais umas cm as utras, esti mais cmunicativas"(i) Mudu-se a frma de estar "pensei que iria dar uma trabalheira prque a gente já tem puc temp. De rest é fácil. Fez-se n an passad a expsiçã e tud, a gente andu aqui dia inteir e antes tivems que seleccinar tud, s trabalhs, andams aqui dia inteir e tud sefez" (A) "a gente incentivu mais trabalh de grup, vims mesm que s aluns gstaram, as visitas a exterir, entrevistas"(a) "eu ach que mesm nós ind para utras esclas pdems cntinuar a fazer tips de trabalhs d géner, pens que lá, muitas das cisas que aprendi aqui vu aplicar, nessas esclas, prque há uma clega nssa que esteve cá n an passad e há dis ans, e saiu e eu pens que ela já está a aplicar estas cisas que nós fizems e eu ach que também vu" (B) "pr exempl eu para nã ir szinha, lá ns juntávams e ia a pé cm utra clega, ia também cmig e fazíams trabalh. Ela também preparava s aluns dela, de uma maneira diferente, prnt. Também era muit distante e eu para ti lnge nã ia só" (B) "prque estams, nss grup, mais unidas, mais i vntade e, uma puxa daqui, utra puxa de aclá, e dá as suas ideias, estams mais á vntade para expr. Ist ajuda-ns a planificar e, estams mais empenhadas n que estams a fazer" (D) "eu ach que neste mment, currícul tem de ser muit passad à prática, muit a manusear" (D) "ach que ns predispõe para fazer utrs prjects e desenvlvê-ls e depis eu falava em rc laçã a uma clega que saiu daqui e trabalha numa escla pequenina. O que é que ela vai fazer. N fund se calhar vai transmitir ist que ela viu aqui, prque parece que ni, esta é uma escla muit grande. Há pucas esclas n cncelh, cm esta dispnibilidade e vivências. Dizer às utras clegas que também se pde fazer, que se pde aplicar ist e que é imprtante que elas façam e vivam ist, prque depis iss vê-se ns própris miúds" (D) "nesta escla, huve umafrmadiferente de dar as aulas e de estar na escla. Mudu-se a frma de estar, deu-se mais imprtância i aprendizagem d que, mais prpriamente a ensin. Iss é, cmeçu-se a dar mais imprtância à frma cm s aluns pdiam aprender as cisas" (E) "mdificu-se e alteru-se hábits de dar aulas, huve gente que trnu as aulas muit mais participativas, as safdas ajudaram prque s alunsficarammais entusiasmads cm a escla" (E) "tem de haver realmente uma relaçã de amizade e de cnfiança entre s clegas. Para sefazeralguma cisa tem de algum md a pessa sentir que está n caminh cert, que é aquil que querems e que esfrç que estams a fazer e prque sentims que á partida vams clher algumfrute que, de algum md sentims que é a frma mais crrecta, mais adequada de trabalhar. Cm estams mtivads para iss, trabalhams n sentid de cnseguir meis para cnseguir esse fim, esses bjectivs" (E) "tems de ter dispnibilidade para pensarms que vams fazer. E a terms essa dispnibilidade de temp e em equipa. Primeir tems de falar cm clega u cm as clegas, em segund lugar, prque nós tems mais u mens de rganizar temp da aula para saberms cm vams fazer e em bem, nós serms capazes de dminar a situaçã, de mdificar terceir lugar tems de sentir que s aluns, que nós em qualquer mment, quand as cisas pdem ni crrer ti certas tarefas quand vems que elas ni di resultad. E, essas cisas têm de serfeitasn mment " (E) " prject curricular, de certa frma, leva a prfessra a verificar métds de trabalh. Pis até, se calhar, até de uma frma diferente, vai cnseguir resultads mais psitivs mas tem de verificar afrmade ver, afrmade dar as aulas" (E) "na realidade sã eles que acham que há trabalhs que si rtineirs, que sã incómds e que nã sã frmas de limp, faziam regist a limp n cadern diári e depis apresentavam as clegas que é que tinham visitad, que é que perguntaram e a cnclusã a que chegaram. E, que se pderia fazer para melhrar, que fi cas d ribeir, que está bastante pluíd" (G) "fizems entrevistas e fms mesm a lcal. Já n lcal, fi engraçad prque eu tinha dis aluns que tinham lá s pais a trabalhar (na pedreira) e um ti. Eles nunca tinham vist s pais a trabalhar e viram-ns lá n lcal a trabalhar, tiravam ftgrafias e depis dividiuse trabalh pr grups. Um grup dedicu-se ás ferramentas que eles usavam, utrs fizeram trabalhs ligads à saúde, utrs ligads à alimentaçã" (H) "e entã uns dedicavam-se mais a estud da alimentaçã e fi bnit prque eles faziam as entrevistas, chegavam à escla e faziam s trabalhs" (H) "as crianças fizeram entrevista, envlveu mei que rdeia a nssa escla e iss fi muit bm. Eles adraram, gstaram muit e ach que iss é imprtante" (I) trabalhar, tems de arranjar utrs prcesss, daqueles que eles se sintam mtivads" (E) "cm experiência enriquecedra, ach que eu a passar pr um trabalh de prject, e se ele fi prveits para s meus aluns, se ach que s resultads fram bns, lógic que eu vu tentar desenvlver utrs prjects. Ach que a mairia das pessas, se calhar, se acharam que as cisas resultaram, se s resultads btids si bns" (F) "Tive de intercalar u interligar bem cm estud d mei. O desenvlviment d prject TEIAS fi de acrd cm estud d mei e mais virad aqui para a nssa regiã. O que nósfizems,fiinterligar tud incluind visitas exterires, que é aquil que s aluns mais adram e fram eles que decidiram quem é que iam entrevistar, que tip de perguntas é que iriam fazer e fizeram inclusive desenhs daquil que fram visita" (O) "aquil fi bastante estudad para s clegas d mesm an, cas da Rsa Maria e cas da Lúcia, fi tud bem dividid e fi tud muit bem interligad prque fizems reuniões em que estudams esse prblema e precavem-ns cntra eventuais dificuldade" (G) "ach que um ds principais prblemas prque muits prjects curriculares ni vi avante, é precisamente afaltade reunites entre clegas. Prque se huver reuniões e discussã sbre que se vai fazer, cnsegue-se tud, mesm interligar prgrama d I" cicl" (G) "nós aqui, pr acas, ni sentims assim grandes dificuldades, prque trabalhams três clegas dentr d mesm hrári e cnseguims cnciliar s trabalhs. Mas, pr exempl, para fazerms a expsiçã nós tivems de trabalhar à tarde E, entã, durante a semana juntavam -ns aqui à tarde. Fazíams aqui nss trabalh" (II)

14 I (O CO w Q. O CO CO 3 CO (A CO CD CO < HI h-.q O CO O CO r c a> CO s Q. CD Ct CO *i O O) O ícd O.3 -a > 1 cd ' S Cd OH CtJ OH O <+H ca ti w S2 cd OH O. O ca O 3 X3 s 8 1 : M - g- « S cd D S OH Q- x B O < O Ï. I 8 «tí -O O O O. Já O 1 N - S O J3 cd 3 1> O s-a C/5 3 cr cd O. 23 O,, "O 05 çd S -2 t» OH O CO cl S cd OH O CO > a s (D <U U5 «5 -a OH <D 0) 05 (D a a.us M íta r- 1 cd N O. a ãj f «I ca Já 05.«O "S3 «JÎ cd 05 Cd B5 CD (D OH O ' O 3 -.._ c fl O) S O H cd 22 B 3 'CJ S Cd Q, rvj O rí Cd S I Si S S 2 cd " HH S» 2 '<? - cr ce - 05 <3 '^ cd M ce IS? <L> ce 5 O S C 3 S Q ce Ci» c I 05,P Q «Is,. *2 ce 3 "S Já 51 S-H w 05 "* cd.-a 3-E ta u > > 3 b is 53 Já b W) O cd OH T3 cd O Çd = S cd.2 cd Js s? S S 53 a C/3 3 ce ". cd «u 53 > T3 ta <D g- c<3 cd

15 A Partilha de experiências B Incentiv à invaçã C Incentiv à invaçã Cresciment prfissinal D Cresciment prfissinal Incentiv à invaçã E Incentiv à invaçã /cresciment prfissinal F Cresciment prfissinal Partilha Incentiv à invaçã G Incentiv à invaçã Cresciment prfissinal H Partilha de experiências Incentiv à invaçã 1 Irene Partilha de experiências Cresciment prfissinal J Cresciment prfissinal quand se vai a pôr tud em cmum, s váris póls, dã seu cntribut cm a sua experiência. Ach que é imprtante, que a gente pde aprender muit cm s utrs e eles cnnsc. "Tentava sensibilizar-me para utr tip de trabalh, que nã pss chamar de nv, prque já fazia. Cntinu a fazer "As prpstas fram bas. É cm eu dig sensibilizu-me para nós fazerms esses trabalhs cm mais frequência "Quant as mments ach que fram ambs. Ambs tiveram imprtância mas, para mim, mais imprtante era trabalh que fazíams depis(prject vivid)" Eu gstei muit d trabalh que fi feit de acrd cm nss prject e TEIAS. Ach que fi uma assciaçã Desde iníci que fi imprtante para trabalh da escla. Fi um aprfundar embra em pequena escala, prque nós já vínhams a fazer esse tip de trabalh, d nss prject fi imprtante para trabalh da escla De qualquer frma vei também refrçar mais um bcadinh nss trabalh A frmaçã na escla, TEIAS desde iníci, em tds s pnts, em tdas as directrizes enriqueceu-ns muit, em tdas as partes. E vai cntinuar, pr cert A frmaçã dá-ns muita cisa ba. E essa frmaçã que tivems deu-ns muita cisa ba. N fund é um bcad a dispnibilidade, que de certa frma, Prject TEIAS tem em relaçã a nós, também ach que estams um bcad beneficiadas. Eu falava nist fra e tda a gente ficava admirada de cm é que nós tínhams a nssa frmaçã e esta ajuda na nssa escla nós tínhams a nssa frmaçã e esta ajuda na nssa escla...é muit melhr para nós aplicarms ist na escla" N cas de, e até em relaçã a prject d TEIAS e, nós já fizems iss antes n cas da expsiçã iss tem um valr quer para s pais, quer para s aluns E realmente iss ajuda imens diálg prévi, a cnversa que tems antes, cm é que vams fazer as cisas, iss é indispensável. Depis trabalh trna-se mens cmplicad quand está a ser realizad prque já huve um trabalh prévi, nã é A nível da planificaçã entre clegas e entre TEIAS eu pens que tem crrid bem. 0 fact de terms feit a acçã de frmaçã, deu um estímul grande. Estu cnvencida que fi um frte incentiv a levar a que as cisas se desenvlvessem de um md mais rápid prque, ás vezes, as pessas querem fazer as cisas e vai-se adiand, adiand e, pr vezes, é precis qualquer cisa que diga vams fazer, que leve a que as pessas passem à acçã TEIAS deu um impuls grande para se fazer um prject que fsse mais u mens glbalizadr a nível de escla e que integrasse de uma frma mais cncreta tdas as actividades curriculares. Nesse aspect é que eu ach que teve um papel grande. além d trabalh de grup em equipa que ajudu, além d api que permitiu, se calhar quand uma pessa tinha dúvidas u estava mens segura em determinads aspects que eu nã vu especificar, permitiu se calhar uma pessa ganhar alguma cnfiança. O ter alguém que tem utrs cnheciments e que vem cá e s partilha um bcad cnnsc também ach que dá uma bcad de segurança e as pessas a partilhar, a dialgar e a reflectir sbre cnheciments também leva uma pessa a descbrir cisas que nã se tinham pensad. Ach que as prpstas d TEIAS Vieram de encntr à quil que a escla pretendia Ach que tda a gente saiu um bcad enriquecid. As prpstas d TEIAS nem estã desfasadas, nem sã nrmais prque muits ds clegas nem têm cnheciment de cm fazer. ach que as dificuldades que eles têm é ligar aquil que têm na teria cm a prática. E, se huvesse muits TEIAS... Prque falta aí qualquer cisa e, que falta, ach eu, que faltam s TEIAS. Prque se huvessem em tdas as esclas certamente que s prjects curriculares iam tds avante. tínhams de reunir de 15 em 15 dias quand estávams n Prject TEIAS e mesm, muitas vezes nã chegava e tínhams de tratar de utrs assunts. Agra se s prfessres reúnem uma vez pr mês para assinar livr B, para verem a crrespndência ainda sbra temp 0 TEIAS ajudu-ns bastante: deu-ns ideias, trcams ideias, experiências e fi nessa base que trabalhams Deu-ns muitas ideias Eu ach que estes cntacts que nós tems... que ns fazem abrir utrs hrizntes e ter utras perspectivas. Nós, pr vezes ficams muit fechads e precisams dessas experiências e trca de experiências cm utras esclas. Eu vi s utrs póls e aquil é enriquecedr. Uns dizem umas cisas e utrs, utras diferentes daquelas que fazems N lcal nde decrreu Seminári, n Prt, huve uma ba camaradagem, huve trca de ideias, iss fi uma cisa que se vê. Em relaçã à minha turma, tirei prveit de muitas cisas que aprendi e estu a utilizar na minha sala até prque as pessas têm de ter crédits (clar) e uma acçã de frmaçã dada na própria escla à semana, facilita muit mais, ach que tda a gente beneficiu cm iss, supnh eu Entrevistadas A B C D E F G H I J subcategrias partilha sensibilizaçã para a acçã cresciment prfissinal Partilha Incentiv Sensibilizaçã para a acçã Cresciment prfissinal Sensibilizaçã para a acçã Cresciment prfissinal Cresciment prfissinal Partilha Sensibilizaçã para a acçã Incentiv Cresciment prfissinal Cresciment prfissinal

16 ANEXOS II Alguns Instruments cnstruíds n desenvlviment d prject

17 FICHA DO JOGO: O GATO E O RATO FANO DESENVOLVIMENTO: Material - s aluns. Espaç livre de bstáculs. Os jgadres dispõem-se em círcul virads para centr, ficand um jgadr islad. O jgadr bate à "prta" e pergunta se "está"e crrem tentand caçar rat. Se cnseguir invertem-se as situações. CONTEÚDOS/CAPACIDADES A DESENVOLVER: Criatividade Imaginaçã \ Observaçã Divisã «G«nsfruçã silábica Cmpletar Atitudes Adaptaçã.Gests Mviments Explraçã Casa ds animais Crp Vz Cançã Entaçã Adquirir Pintura Mdelagem Hras Operar Juntar e Tirar Autnmia Liderança Capacidades a desenvlver Saber Ouvir Desenh Cperaçã Amizade An Lectiv 1998/99

18 An Lectiv 1998/99 FICHA DO JOGO: JOGO DA MALHA 2 An DESENVOLVIMENTO: Duas equipas cm 2 jgadres cada. Material - 4 patelas e 2 mecs. Cada jgadr atira alternadamente a patela cm a intençã de derrubar meç. Cada derrube vale 3 pnts; cada patela mais próxima d meç vale 1 pnt. O jg termina quand uma das equipas atingir 31 pnts. CONTEÚDOS/CAPACIDADES A DESENVOL VER Ritm e timbre Precisã de mviment Manuseament de bjects Frmas e densidade Sns 1 medições audiçã Numeraçã cntagem visã tact cmunicaçã descriçã V V Pintura e mdelagem Ficheirs de jgs Expressã escrita Desenvlviment da ralidade Oralidade Criatividade CAPACIDADES Racicíni. Expressã Escrita J r L ^ r COOPERAÇÃO SOLIDARIEDADE ^ RELAÇÕES HUMANAS REGRAS CIDA DAN1A b An Lectiv 1998/99

19 3 ANO FICHA DO JOGO: PEDREIRO E CARPINTEIRO DESENVOLVIMENTO: Um quadrad de madeira, esfervite u desenhad n chã. Dis jgadres, jgand um cm pedras (pedreir) e utr cm paus (carpinteir). CONTEÚDOS/CAPACIDADES A DESENVOLVER: Diálg acerca das regras d jg Expressã escrita Descriçã Regist Trabalhs em madeira Mdelagem Identificaçã ds grups cnstituintes da frase Rever figuras gemétricas Materiais í PEDREIRO E CARPINTEIRO Criar hábits de participaçã Cnhecer e utilizar regras de segurança I Calcular perímetr de plígns Ï Reslver situações prblemáticas Ï Relacinar metr, dm e cm entre si Rever as rchas Canções, ritm e pulsaçã An Lectiv 1998/99

20 4 ANO FICHA DO JOGO: JOGO DO PIÃO DESENVOLVIMENTO: Frmam-se equipas cm 2 u mais jgadres. Cada jgadr enrla fi (cm cerca de um metr) à vlta d piã e lança- a chã, dentr de um círcul previamente desenhad, cm bjectiv de que este fique a rdar mair temp pssível, sem tmbar. CONTEÚDOS/ CAPACIDADES A DESENVOLVER: Cnheciment das tradições d mei Oralidade e escrita Cantar canções -"T^ Experiências Frma e espaç: figuras gemétricas Desenh Pintura Resluçã de prblemas An Lectiv 1998/99

21 PROJECTO CURRICULAR r- ECONOMIA - POLUIÇÃO SEGURANÇA 0 HISTORIADO MEIO LOCAL y QUEM SOMOS GASTRONOMIA USOS E COSTUMES PATRIMÓNIO LITERÁRIO ORAL r- INSTITUIÇÕES LOCAIS SEGURANÇA EXPOSIÇÃO JOGOS TRADICIONAIS An Lectiv 1999/00

22 A NOSSA VILA O que pretendems Estratégias Quem envlver Recurss Interligaçã escla/cmunidade Mudança na dinâmica esclar O desenvlviment glbal ds aluns: Favrecer a sua autnmia, integraçã e plena cidadania Integrar s seus saberes n prcess ensin/aprendizagem Permitir a cnstruçã ds seus própris saberes Adaptand P.C. as cnteúds prgramátics d 2 e 3 períd; Implicand s aluns nas diversas etapas d prject curricular, tend em cnta s seus interesses, numa metdlgia de investigaçã/acçã; Utilizand cm recurs estratégias activas (trabalh de grup, de pesquisa...) Cmunidade Esclar (aluns, prfessres, Auxiliares de A:E, Encarr. Educaçã). Cmunidade Envlvente: Junta de Freguesia (cnsulta de dcuments, verbas...) Idss (saber ppular) Padre da Freguesia Gravadr Máquina ftgráfica Material de desgaste AVALIAÇÃO Cntínua, de md a estar sujeita a eventuais alterações,^ "^ n sentid de um melhr aperfeiçament d Prject An Lectiv 1999/00

23 PROJECTO CURRICULAR - 3 ANO An Lectiv 1999/00 Plígns N s e Operações N s decimais Medidas cmpriment 1 Perímetrs Passad Mei lcal Gastrnmia I Medidas capacidade i Áreas Aspects físics A NOSSA VILA Uss e cstumes Itineráris Rchas Deslcações Patrimóni Literári / Oral Expressã Oral/Escrita Sistema Slar Cmérci Visitas Estud Lendas Prvérbis Adivinhas Entrevistas Receitas Dssiers Ficheirs A Ái ^ Sl Astrs Pnts cardeais Expressões Lengalengas _ Preparaçã Realizaçã Organizaçã Nmes Pr. Pessais Verbs Física Dramática Plástica I v v Musical Jgs Tradicinais Objectivs: Reclha e rganizaçã de receitas, cstumes e uss e patrimóni literári/ral da nssa vila; Melhr cnheciment da nssa vila; Desenvlviment da cmunicaçã ral e escrita e aplicaçã de regras para seu funcinament;

24 NOME DO JOGO: MATERIAL NECESSÁRIO: DESCRIÇÃO DO JOGO: A \, ft *y Wí?«

25 Facilidade de Psiclgia e Ciências da Educaçã dn Universidade d Prt Prject TEIAS Este questinári é anónim, ist é, ninguém saberá que tu escreveste. Assim, pdes expressar à vntade aquil que sentes. Prque para nós é muit imprtante cnhecer aquil que pensam as pessas cia tua idade e da tua escla, pedims íc que respndas a tdas as perguntas c escrevas mais pssível em cada respsta.. Desde jâ, muit brigad pela tua imprtante clabraçã! i Idade: a ns 2~vSex: masculin V~\ Feminin 3 Prfissã d pai: _ y ^ÇO^s^xs^ò Prfissã da mãe: 3^0"vr vé rr* xvvssv^^c*. 4 Pessas cm quem mras: Pai ^ Mãe j^j Irmãs Y~\ Se 'sim, quants? Outras pessas I I Se sim, quais? 5 Cm cstumas deslcar te para a escla? A pé ] De carr J Outr tqual? 6 Quant temp cstumas demrara deslcar te: paraa escla.?' Ale 15 minuts V Î5 a 30" minuts ÎOminutsa 1 líra _ j. Mais de uma hra J 7 Cnla ns cm é a tua escla: que é que gstas? m aïs, que é que gstas mens (as aulas, que estudas, s teus clegas, s recreis, s funcináris, as salas,...).

26 8 - Faia sbre a haucaçã Física na escla, a) Q-Cjue fazes? f - N jr&r, /fóll^ Lí5 ^ - t" / ;-*IÚA-, \ Á J^Î ' b) 0 que gstavas de fazer? il/ l- 9 - O que cstumas fazer quand níí estás a estudar na escla (tarefas que fazes em casa, actividades cm que cupas s teus temps livres, cm alua família e amigs) O que gstarias de ser quand fres grande? ( prfissã que gstavas de ter, cm quem e nde gstavas de viver, cm gstavas de cupar s temps livres^...)

27 9 r * E3ÈT1.""in * í* An Lectiv 1999/00

28 ANEXO III Entrevistas

29 Entrevista A E-O que a levu... L- Eu vim para aqui prque a Laurentina fi cá clcada e depis gstu e incentivu-me a vir para aqui. E- Há quants ans cá está? L- Estu cá há três ans. Vim para cá n 1 an e este já é terceir. Prque metia-me med assim uma escla cm tants prfessres e eu nã gstava, andei sempre em esclas pequeninas. Mas ela dizia muit bem daqui. E- Prque é que lhe metia med? L- Nã sei, era assim tanta gente. Eu n 1 an estive numa escla de 20 e tal prfessres, mas fi só um mês, estive n Mntij, só fi 1 mês, eu gstei mas, eram muits prfessres. Eu este an fiquei aqui prque a Adsinda nã cncrreu, senã nã tinha ficad cá. Nã havia vagas. E- O que prcura quand cncrre a uma escla? L- Para mim que interessa é que esteja pert de casa. Estar pert de casa é principal. Eu tinha a viagem para ser mais pert mas, cm ela me incentivu a vir para aqui, sabe a gente dá-se bem, tems bm relacinament tant cm s clegas, apesar de às vezes acntecerem 'algumas cisas' mas, iss é em td lad. E a gente dá-se bem mesm cm s aluns. E- Há quants ans trabalha? L- Há tants cm a Laurentina, há treze ans. E- Sente que a escla mudu... L- Ach que mudaram s aluns, mais faladres cm s que tenh este an. Eles eram mais sssegads mas, este an estã impssíveis, mais faladres e, nã ns bedecem tant. E- Em terms de prgrama? L- Mais reduzid, mais reduzid! E- Em terms de cndições? L- Esta aqui tem mais cisas d que aquela nde eu andei. Tem ftcpiadra que eu nunca tive. Fi a escla que cnseguiu. Nã é qualquer escla que tem. Os cmputadres fi a Câmara que pôs nas esclas tdas. O telefne já é uma cisa ba. E- Cm cstuma planificar um dia nrmal de trabalh?

30 L- Faç só um resum d que vams fazer, ds tópics e, prnt, sig-. Uma vez cumpre-se, utras nã. E- Num dia nrmal na sala de aula, que faz cm s aluns? L- Cmeç pel Prtuguês a 1er text, prque tenh aluns que lêem muit mal. Para mim é uma cisa indispensável, é 1er. Para mim é 1er, prque eu vej que a minha filha que nã lê, se eu a mandar 1er, ela nã lê nada, se a mens lê na escla. Eu tenh 4 an. E- Ler livr de texts? Tem livrs de histórias? L- É livr de texts. Tenh livrs de histórias que cmprei já n segund an deles. E eles levam-ns para casa, faziam resums para eu saber que eles leram. Vltand à pergunta, geralmente cmeç pel Prtuguês prque é que demra mais temp, depis Matemática. Estud d Mei é que du cm mens entusiasm. Eu du prque a gente tem de dar, mas é a que eu lig mens. Matemática é a seguinte. E- Alteru? L- N fund alteru prque trabalhs de grup e saídas a gente fazia-s. Quand se dava s seres vivs geralmente saía. Mas, agra, sms mais brigads a fazê-l. Obrigadas nã mas, quand tratei da gastrnmia eles levaram trabalh para casa, reclheram em casa receitas, depis fizems na sala, fizems trabalh de grup que eles adram. Ainda ntem lhes perguntei curisidade: - O que é vcês mais gstaram n an passad? e fram E- E para si? L- Sei lá - a expsiçã. Ach que eles gstaram assim cm s pais também. Deu muit trabalh, mas eles gstaram. Eu tive mães que me deram s parabéns, é prque gstaram. Eu também gstei ds jgs. Sabe que ist diz mais as pais. N fund ach que sim, prque eles vêem trabalh deles, vã prcurar s trabalhs deles. Eles gstaram ds jgs também. Tive pais que vieram jgar cm s filhs, é prque se interessaram senã nã apareciam aqui. Tive muits pais que vieram. Já n utr an muits tinham vind. E- Em terms gerais que dificuldades tiveram? L- A princípi fi pir, planificar e fazer prject curricular. O Rcha ajuduns prque a gente nã sabia pr nde lhe havíams de pegar. Mas Rcha sabia e ajudu-ns. Depis prnt, tud entra na rtina e funcinams.

31 E- Cm cnciliu esse trabalh cm que fazia nrmalmente na sala de aula? L- Nã, a gente fez tud. N princípi, pr vezes há bstáculs, cm nesta entrevista...depis perguntei-me que trabalhs é iriam fazer realmente na sala de aula cm eles. E pensei que iria dar uma trabalheira prque a gente já tem puc temp. De rest é fácil. Fez-se n an passad a expsiçã e tud, a gente andu aqui dia inteir e antes tivems que seleccinar tud, s trabalhs, andams aqui dia inteir e tud se fez. A gente faz tud, que remédi é nss trabalh. E- Mas prque é que acha que se ultrapassa esse tip de dificuldades? L- É cm n cas da expsiçã, ^rque a gente depis tem g is verem que a gente nã andu aqui a brincar. Ach que tem a. A gente fica cntente. E- E relacinament cm s pais acha que muda? L- Pde-se dizer que sim. E- Quand disse que acha que há clegas que têm mais facilidades, quais sã? L- Sei lá. Também gstava de ter mas nã tenh. E- Mas é pessal u fi adquirid cm frmaçã. L- Eu ach que já é deles, ach que sim. Ach que nã fi a frmaçã deles, ach que tem a ver cm eles. Já é deles. Se eu fizesse cmplement de frmaçã nã alterava nada. Nã vale a pena, pis cntinuava a mesma. (gargalhadas).cntinuava mal, nã vale a pena. E- Cm é que qualifica as prpstas d TEIAS? L- Eu ach que quand se vai a pôr tud em cmum, s váris póls, dã seu cntribut cm a sua experiência. Ach que é imprtante, que a gente pde aprender muit cm s utrs e eles cnnsc. E- Relativamente a nv diplma de rerganizaçã curricular. Acha que nã vã ter tantas dificuldades?

32 tems de exigir de cada um cnfrme eles cnseguem. A mens, s mínims. E- O prject curricular pde ter essa funçã de aprximar currícul nacinal a cada alun? L- Ach que sim. A gente trata mais de assunts relacinads cm eles. A gente nã ia esclher utr tema que nã fsse relacinad cm eles, que nã lhes dissesse nada daqui. Eu n an passad fui cm a Laurentina às pedreiras, nã era meu tema mas fui cm ela. Tinha de acmpanhar prque é daqui e eles cnhecem. - O meu pai trabalha aqui! Diziam eles. 1 interessante prque lhes diz alguma cisa. Se fssems tratar de um assunt que nã lhes dizia nada ach que nã tinha interesse. Ach que vai cntinuar e fica sempre, sei lá, a gente incentivu mais trabalh de grup, vims mesm que s aluns gstaram, as visitas a exterir, entrevistas, assim...

33 Entrevista B E- O que é a levu a cncrrer a esta escla? L- Fram três factres que me levaram a cncrrer a esta escla: fi a prximidade da minha residência, hrári da tarde, eu gst de trabalhar de tarde... E- Prquê? L- Prque tenh a minha vida particular. A minha filha que anda na escla da parte da tarde. Dá-me mais jeit. O miúd também anda na escla infantil. Assim pss levá-l e ir buscá-l a mei dia. E, cmpletand a primeira pergunta, também ambiente que há aqui n escla. Iss é muit imprtante, ambiente que há cá. E- Cm é que define uma escla cm bm ambiente. A nível ds aluns, ds pais... L- Ach que aqui é a tds s níveis. Os pais sã óptims, nunca tive prblema nenhum nesta escla e, estu aqui há cinc ans. Já trabalh há treze. E já crri imensas esclas, um an em cada. Estu aqui há cinc e estu a gstar imens a nível ds clegas. E- Desde que cmeçu a trabalhar, cnsidera que a escla tem mudad? Trabalh há L- Eu pens que sim embra eu trabalhe há puc temp. P uc tem P = E- Há diferenças n exercíci da prfissã? Diferentes=7: L- Pens que é diferente prque s miúds agra sã diferentes. Trabalhe diferentes=4 há puc temp mas já cnsig ntar uma diferença. Antigamente, ist é hs Nã nt diferenças = 3 alguns ans atrás, s miúds eram diferentes ds de agra. Agra s aluns Expressões sã mais extrvertids e têm mais vivências. Sã muit diferentes. Tambérr P arac i uai sã mais rebeldes e, nós tems mais dificuldades para s cntrlar. Mesm na Psitivas: sala de aula eles, pr vezes, nem acatam. Nós cmeçams cm mais atençãc c/ mais e, eles pr vezes nã ficam muit cntentes. Sã muit rebeldes. vivências E- E em terms de plíticas d Estad? Tem havid diferenças? Negativas: _, Rebeldes = 2 L- Eu pens que nã. Que nã tem havid grandes diferenças. Pele cntrári, algumas vezes hã estu de acrd que se reprima muit s aluns. Mas também ach que estams a chegar a um pnt extrem prque eles nã Nã quer dizer que sejam tds mas, de uma maneira geral,

34 Atitudes: nta-se imens que eles nã ns bedecem. Nós dizem-lhes e depis cria-s jjj j ^m um mau ambiente dentr da sala de aula. cntentes Na E- E em terms de prgramas tem mudad alguma cisa bedecem =2 L- Eu pens que s prgramas diminuíram em terms de cnteúds. Mas Atitudes de uma maneira geral nã nt grandes diferenças. Eu também nã trabalhe Mau ambiente há muit temp, pr iss nã nt grandes diferenças. E- Cm é que cstuma planificar um dia nrmal de escla? dificuldade em cntrlar J^ ratença L- Geralmente faç- em casa e nrmalmente á nite. Pens n que fiz Repressã nesse dia e depis vu fazend a planificaçã. E- E em terms de um decrrer nrmal de um dia? Cmeça pr.. L- Geralmente tenh tendência para cmeçar pel Prtuguês: lê-se text (leitura), explraçã d text, depis passams para a ficha, fazems cmpsiçã, pr exempl hje, tenh prgramada uma cmpsiçã, geralmente pass para Estud d Mei que está relacinad cm a Língua Prtuguesa ( tema) que seja mesm e, n fim, cstuma ser a Matemática. E depis há as utras áreas explratórias: as áreas de expressã, nã sã tds s dias, mas durante a semana faç duas u três vezes. E- Acha que eles gstam mais da Matemática a fim da tarde? L- Eu pens que sim, pssivelmente prque já é habitual. Mas, tenh tendência, nã é sempre, a cmeçar pr Língua Prtuguesa. Ach que é fundamental. Perc imens temp cm Prtuguês. Muitas vezes nem me dá temp para cncluir as fichas atrasadas. E- E para s aluns que imprtância teve trabalh desenvlvid n Prject Curricular? Alteru esse trabalh diári? L Alteru sim. Nós já fazíams, visitas a exterir...ach que, a partir deste mment, cmeçams a fazer cm mais frequência. Cmeçams a fazer visitas a mei, às pedreiras e nós fms fazer e está tud na sala. Eles andavam entusiasmadíssims cm esse trabalh. E- Cm é que crdenava esse trabalh anterirmente, inclusive de Prtuguês cm esse trabalh de exterir? L- Tinha de recrutar certas áreas. E depis pr exempl a nível de L.P. funcinava da mesma maneira. Em vez de ser a leitura e cisas e tal, entã fazia de maneira diferente, fazia s inquérits. Agrupava s aluns, fazia grups e depis fazíams as questões, depis saíms para exterir. Faziam

35 a visita, fazíams as perguntas e depis vínhams para a sala, tínhams visita utra vez, á mesma hra n dia seguinte. Clar, demrava muit temp, tínhams de transcrever tud. E Acha que alteru trabalh... L Sim, sim. Clar que nã era tds s dias, mas alteru. E Cm é que s miúds reagiram? ^ ^ 1 ÍBBBKlBBHSBWfiBB L Ai, eles reagiram muit bem. Era diferente, e cm eu dig, na quer dizer que nós nã fizéssems trabalh de grup, que fazia já, mas cmeçams a fazer muit mais vezes e ach que s miúds gstaram muit. Fi um trabalh muit psitiv. E Em terms pessais? L Eu também gstei, gstei muit. Fi, é cm eu dig, nós já tínhams realmente eram estas visitas sei lá que nós íams fazer de acrd cm estud d mei, que estávams a dar, a Primavera, saíams a exterir, íams visitar. Mas ach que fi um trabalh que gstei muit. E Em terms de relacinament cm s clegas... L As clegas também fizeram mesm tip de trabalh. E Cm é que articulavam trabalh uns cm s utrs? L Pr exempl eu para nã ir szinha, lá ns juntávams e ia a pé cm utra clega, ia também cmig e fazíams trabalh. Ela também preparava s aluns dela, de uma maneira diferente, prnt. Também era muit distante e eu para tã lnge nã ia só. E Cncretamente em relaçã a Teias, que é que prject lhe truxe cm cntribut? L Tentava sensibilizar me para utr tip de trabalh, que nã pss chamar de nv, prque já fazia. Cntinu a fazer cm mais frequência. E E, em terms de escla? Acha que a prpsta d TEIAS a dinamizu? L Sim, dinamizu a escla. Eu ach que cmeçams a trabalhar de maneira diferente. Embra nesta altura, pr exempl estejams um bcadinh paradas. Eu fal pr mim, mas pel que me aperceb...n entant, tenh prgramad umas cisitas, pr acas, mas temp tem estad mau e nã pdems sair. Nã tenh saíd.

36 E- Cm cnsidera as prpstas d TEIAS? Já disse que nã fi nada muit nv. Mas quais fram s cntributs? Para si quais s mments mais imprtantes da planificaçã u d dia a dia? L- As prpstas fram bas. É cm eu dig sensibilizu-me para nós fazerms esses trabalhs cm mais frequência. Quant as mments ach que fram ambs. Ambs tiveram imprtância mas, para mim, mais imprtante era trabalh que fazíams depis. E- O prfessr cm gestr d currícul.... Tud fi imprtante. L- Eu ach que ns tems de adaptar. Prque, quer dizer, cada cas é um E- E quais as cndições para que iss acnteça? L- Uns fazem tud e utrs nã fazem nada. É muit cmplicad e, também há prfessres que têm mais facilidade que utrs. E- Acha que mesm nesta escla há diferença entre prfessres? L- Sim, nta-se diferença. Ach que há prfessres que sã licenciads, têm muit mais capacidades d que utrs que nã sã, licenciads. Têm muit mais capacidades d que s utrs que nã sã. Geralmente sã eles que planeiam e que acabam pr... E- Acha que eles têm mais capacidades, u pel cntrári, sentem-se superires? L- Nã, nã eu ach que eles têm mais cmpetências que nós. Eu pens que sim. E- Ou sã s utrs prfessres que nã têm cnfiança neles? Pr vezes também pde acntecer iss. Mas eu ach que eles têm mais cmpetência adquirida que s utrs. Pel mens, aqui nesta escla, eu ach que é verdade, eles têm mais cmpetência que nós.

37 E- Para terminar, que fica... L- Fi muit imprtante trabalh que nós fizems. Eu pens que já se fez a expsiçã ds trabalhs que se fram fazend a lng d an e eu ach que mesm nós ind para utras esclas pdems cntinuar a fazer tips de trabalhs d géner. E- Pensa sair desta escla? L - Se calhar até tenh de ir mesm. Prque estã a pensar para an se a escla d 2 cicl sair daqui s hráris sã utrs. Em princípi iss nã me agrada e terei que ir para utr lad e pens que lá, muitas das cisas que aprendi aqui vu aplicar, nessas esclas, prque há uma clega nssa que esteve cá n an passad e há dis ans, e saiu e eu pens que ela já está a aplicar estas cisas que nós fizems e eu ach que também vu.

38 Entrevista C L- Eu ach que a relaçã cm s clegas é muit imprtante n ambiente da escla. Para se pder trabalhar há que ter um bm ambiente a nível da clegas, de crianças também e a mesm temp um bm ambiente físic e scial. Já tems uma cisa ba que é cmputadr. Prque parece que nã mas, ainda há puc temp nã tinha telefne e, ach que iss também é imprtante. Há relativamente puc temp, nós fms das primeiras a ter telefne n cncelh prque fizems nós pr nssa iniciativa. E- O que a levu a cncrrer a esta escla? L- Eu caí aqui de pára-quedas. Estive um an sem trabalhar e depis caí aqui de pára-quedas, há 20 ans e, parece que nã, a partir daí, nunca mtivei, precupei para cncrrer, prque fiquei muit ligada às clegas, sã 20 ans. Fiquei ligada às clegas e à cmunidade. E, n fund vam-ns aprximand E- O que é que aqui tem que cnsidera diferente? L- Eu ach que sã pessas acessíveis. Eu gstei muit de trabalhar aqui. Também me lig muit as miúds. Custa-me muit a separar deles. Eu, neste mment, este an, tenh filhs ds meus aluns. Cnheç-s a tds. Ainda agra, quand vinha para aqui, vi dis miúds que cnhecia e disse: - Vcês sã de Ri de Minhs." E eles também me cnheceram a mim. Iss para mim é imprtante. Eu cnheç s pais ds aluns e s pais ds aluns cnhecemme a mim. E- Acha que a escla em si mudu? L - Eu ach que mudu. A escla, neste mment, está mais aberta para fra. E, se n fund, nós estams virads para fra, a parte de fra também está mais virada para dentr. Dantes, trabalhava de maneira diferente. E- Ou tinha cndições de trabalh diferentes? L- Cm eu estive sempre aqui nesta escla, nã senti. É iss que também me ligu muit à escla. Eu pss dizer que praticamente ajudei a cnstruir esta escla. Esta escla fi-se fazend, fi-se cmprand, tivems duplicadr de stencil, nós fms as primeiras a ter máquina ftgráfica. H fund estas cisas que nós fizems cm Prject TEIAS, parece que nã já centra as mudanças na própria escla; respsta vaga

39 se fez há vinte ans. Depis fechu-se e depis vltams a abrir. Eu ach que depende um bcad também ds prfessres. Nós tivems aqui um grup de prfessras, na altura, que trabalhavam dessa frma. Nós tivems ATL, nós tivems música, nós já tivems as áreas de expressã. Nós tínhams um salã cm as áreas das expressões, nde trabalhávams cm linóle e trabalhávams a área da música, tivems váris instruments, e um prfessr de música. Nós fizems culinária. E, estas expsições de fim de an, nós já E- Acha que de alguma frma a cmunidade mtiva para iss? L- A cmunidade mtivu-se muit. As actividades -se abrind prque nós queríams mais e, n fund também se puxu um bcad pels aluns. Nós nunca fms uma escla de ficar muit quieta e prcurams também, lá está, E também um bcad, prque iss ach que também é imprtante, prque depis acabu-se a certa altura e nós deixams de fazer quand entraram prfessras casadas e cm muits filhs, prque n princípi era diferente. Era um grup muit grande prfessras que tínhams mais dispnibilidade. Parece que nã mas, huve aqui uma série de ans que nó, lá está, ficams hspedadas. Estávams tdas hspedadas aqui á vlta e, entã à nite íams tmar café e dar uma vlta e pr iss reuníams muit. A gente estava dispsta a tud. Nunca mais me esquece e, entã lá está, a própria cmunidade vinha prcurar-ns aqui. Nós trabalhávams sábads, dmings. Lembr-me de um desfile que fizems quand fi para se fazer salã para aí há 15 ans. Fi Sr. Presidente da Junta e s senhres da Igreja que vieram ter cnnsc para cativarms s miúds e para fazerms um espectácul, tenh ftgrafias diss tud. O espectácul crreu lindamente, angariu-se muit dinheir. O an passad reslvi pôr a ftgrafias que tenh daqui e da utra escla. N fund su uma beneficiada. Eu só tive duas esclas na vida. Dis ans em S.t Tirs depis 1 an sem trabalhar e depis há 20 ans que aqui estu. E fic admirada. Havia uns cncurss grandes que se faziam na televisã, nós fizem-ls aqui cm um nível! Tenh ainda em casa as ftgrafias cm s cartazes e painéis que nós realizams que era uma cisa espectacular. As pessas ficaram sempre

40 admiradas cm é que a escla estava aberta à cmunidade 100%. Ela ficava aberta nós fazíams estas festas assim., s pais vinham. Os pais eram cnvidads ficialmente mas, vinham e ficavam presentes e gstavam, adravam. E- Que imprtância tem para s aluns essas actividades que... L- Exact. Eu ach que é imprtante para s aluns prque, n fund, nã é só a parte curricular que interessa. Eles estã a ver aquela parte curricular aprveitada para uma participaçã a nível scial. Eles vêem aplicad seu trabalh n dia a dia para tda a gente ver e, n fund um puc apreciad. N cas de, e até em relaçã a prject d TEIAS e, nós já fizems iss antes n cas da expsiçã iss tem um valr quer para s pais, quer para s aluns, até pel fact de terem saíd e visitar, fram ver e depis frma meter aquil que viram na escla em tdas as áreas, em tud. Eles aplicaram que lá viram na expressã plástica. E fizeram as pedreiras. O an passad estava n Ensin Especial mas participei muit. Nas lendas que parece que nã, sã cisas que parecem perdidas mas eles que viviam iss, e depis é trabalh ds pais. Verem iss também aprveitad, cntrlad e valrizad numa expsiçã. N fund, a própria sabedria parece que nã se vê. Mas aquil é palpável. Eles apalpavam trabalh ds filhs. E nós também. O própri recnheciment, a gente ás vezes parece que nã vems aprveitad d lad ds pais. Huve um an em que s pais perguntaram "O que é que s meus filhs fizeram este an?" "- Fizeram ist" E a prfessra trabalhu cm eles nist, nist, nist. E nós vems nss trabalh nist. Fram s meus aluns que fizeram ist, fram s meus aluns que...e de certa frma ajudá-ls a mtivar a aula, a dá-la de utra frma. Sei lá a trná-la mais bnita. Para s própris aluns, diferente, uma aula diferente, que n fund eles aprveitam na mesma a parte da sabedria e, n fund, estã mais bem dispsts estã a fazer aquil cm mais entusiasm. E- E em tems de bastidres, de planificaçã, dificuldades... L- N fund é um bcad a dispnibilidade, que de certa frma, Prject TEIAS tem em relaçã a nós, também ach que estams um bcad beneficiadas. Eu falava nist fra e tda a gente ficava admirada de cm é que nós tínhams a nssa frmaçã e esta ajuda na nssa escla. Parece,

41 quer nã, nós disprm-ns para ir para fra, para utra escla, encntrarmns cm utrs prfessres e vams trabalhar nist, é muit melhr para nós, aplicarms ist na escla. Prque estams, nss grup, estams mais unidas, estams mais à vntade e, uma puxa daqui, utra puxa de aclá, e dá as suas ideias, estams mais à vntade para expr. Ist ajuda-ns a planificar e, estams mais empenhadas n que estams a fazer. E- Deveria Estad criar mecanisms idêntics para tdas as esclas? Ou seria impssível? das cisas que gvern ns deu um bcad. Os aluns têm níveis e há estas devems dar mais *emp, para atingir s níveis que se querem e nã se pde dizer que s 4 ans de esclaridade têm de ser dads an a an e se há miúds para quem s 4 ans chegam, há miúds para quem nã chega. E- Acha que tem autnmia nesse camp? L- Aí, puxand um bcad a Ensin Especial, eu ach que se tem, de certa frma. Ainda hje estávams aqui a falar d cas de uns miúds: nós este an nã tems avaliaçã, nã precisams de fazer avaliaçã especializada. Mas em relaçã as aluns d 2 an s clegas têm de pedir ajuda. "Olha este miúd, assim aqui". Lá está também tenh a vantagem de s cnhecer a tds e dig assim." mas este miúd atingiu u nã atingiu nada? Ele chegu aqui?" - "mas ele ainda nã sabe fazer nada" "mas ele cnseguiu ele tem que ser valrizad nesse camp". Também tem de se ter em cnta, lá está, a idade d miúd. Nã se vai deixá-l a zer. E- E a pressã de que a Rsa falava, também sente? L- Eu ainda nã senti, ainda nã cheguei lá prque sabe fiquei um bcad de fra. Eu ach que neste mment, currícul tem de ser muit passad à prática, muit a manusear, eu antigamente já fazia iss, dizia, nã quer que meu alun saiba muit, eu quer que ele saiba nde elas existem e nde eles as vã prcurar. Tu nã sabes, vais a dicinári, vai aquele livr que fala

42 nist, vais aquele livr que fala daquil. E prefir que eles saibam que as cisas existem e depis as vã buscar quand precisam, prque as Cabeças também nã sã cmputadres e ach que a vida também é um bcad iss. É pôr s miúds, dar-lhes s instruments e a partir daqui ele vai buscar ajuda até para própri prblema que ele tem, saber ist e depis bservar sum, se calhar mais imprtante, prque exterir já tem muitas mtivações que até s dispersam e, depis, para eles açambarcarem aquil tud na cabeça deles, só sabedria, só sabedria, é muita infrmaçã e, pr vezes, iss nã é sabedria. Se suberms nde ir buscar as cisas...nã sms super-hmens. Neste mment tems de dar às crianças s instruments para eles adquirirem cnheciments ns seus interesses. Irem buscar s interesses que precisam para s bjectivs que pretendam realizar. E O que fica... L- Ach que fica a própria inter/ajuda entre as pessas. Ach que ns predispõe para fazer utrs prjects e desenvlvê-ls e depis eu falava em relaçã a uma clega que saiu daqui e trabalha numa escla pequenina. O que é que ela vai fazer. N fund se calhar vai transmitir ist que ela viu aqui, prque parece que nã, esta é uma escla muit grande. Há pucas esclas n cncelh, cm esta dispnibilidade e vivências. Dizer às utras clegas que também se pde fazer, que se pde aplicar ist e que é imprtante que elas façam e vivam ist, prque depis iss vê-se ns própris miúds. Há bcad uma clega dizia: "Em Ldares eu ach que s miúds e s pais nã estã predispsts para ist." Aqui também nã estavam. Eu ach que teve de se fazer. Ist vem send cnstruíd há muit temp e depis chega a um cert pnt que já sã s pais também que ns cbram ist. Cmeçam a dizer: "Entã nã se faz nada? E a gente sente-se mal!

43 Entrevista D E-? L- Eu ach que a relaçã cm s clegas é muit imprtante n ambiente da escla. Para se pder trabalhar há que ter um bm ambiente a nível da clegas, de crianças também e a mesm temp um bm ambiente físic e scial. Já tems uma cisa ba que é cmputadr. Prque parece que nã mas, ainda há puc temp nã tinha telefne e, ach que iss também é imprtante. Há relativamente puc temp, nós fms das primeiras a ter telefne n cncelh prque fizems nós pr nssa iniciativa. E- O que a levu a cncrrer a esta escla? L- Eu caí aqui de pára-quedas. Estive um an sem trabalhar e depis caí aqui de pára-quedas, há 20 ans e, parece que nã, a partir daí, nunca mtivei, precupei para cncrrer, prque fiquei muit ligada às clegas, sã 20 ans. Fiquei ligada às clegas e à cmunidade. E, n fund vam-ns aprximand E- O que é que aqui tem que cnsidera diferente? L- Eu ach que sã pessas acessíveis. Eu gstei muit de trabalhar aqui. ibém me lig muit as miúds. Custa-me muit a separar deles. Eu, neste mment, este an, tenh filhs ds meus aluns. Cnheç-s a tds. Ainda agra, quand vinha para aqui, vi dis miúds que cnhecia e disse: - Vcês sã de Ri de Minhs." E eles também me cnheceram a mim. Iss para mim é imprtante. Eu cnheç s pais ds aluns e s pais ds aluns cnhecemme a mim. E- Acha que a escla em si mudu? L - Eu ach que mudu. A escla, neste mment, está mais aberta para fra. E, se n fund, nós estams virads para fra, a parte de fra também está mais virada para dentr. Dantes, trabalhava de maneira diferente. E- Ou tinha cndições de trabalh diferentes? L- Cm eu estive sempre aqui nesta escla, nã senti. É iss que também me ligu muit à escla. Eu pss dizer que praticamente ajudei a cnstruir esta escla. Esta escla fi-se fazend, fi-se cmprand, tivems duplicadr de stencil, nós fms as primeiras a ter máquina ftgráfica. H centra as mudanças na própria escla; respsta vaga

44 se fez ha vinte ans Depis fechu-se e depis vltams a abrir. Eu ach que depende um bcad também ds prfessres. Nós tivems aqui um grup de prfessras, na altura, que trabalhavam dessa frma. Nós tivems ATL, nós tivems música, nós já tivems as áreas de expressã. Nós tínhams um salã cm as áreas das expressões, nde trabalhávams cm linóle e trabalhávams a área da música, tivems váris instruments, e um prfessr de música. Nós fizems culinária. E, estas expsições de f rr ae an ns já fizems aqui expsições extrardinárias. E- Acha que de alguma frma a cmunidade mtiva para iss? filhs, prque n princípi era diferente. Era um grup muit grande rtessras que tínhams mais dispnibilidade. Parece que nã mas, huve aqui uma série de ans que nó, lá está, ficams hspedadas. Estávams tdas hspedadas aqui á vlta e, entã à nite íams tmar café e dar uma vlta e pr iss reuníams muit. A gente estava dispsta a tud. Nunca mais me esquece e, entã lá está, a própria cmunidade vinha prcurar-ns aqui. Nós trabalhávams sábads, dmings. Lembr-me de um desfile que fizems quand fi para se fazer salã para aí há 15 ans. Fi Sr. Presidente da Junta e s senhres da Igreja que vieram ter cnnsc para cativarms s miúds e para fazerms um espectácul, tenh ftgrafias diss tud. O espectácul crreu lindamente, angariu-se muit dinheir. O an passad reslvi pôr a ftgrafias que tenh daqui e da utra escla. N fund su uma beneficiada. Eu só tive duas esclas na vida. Dis ans èm S.t Tirs depis 1 an sem trabalhar e depis há 20 ans que aqui estu. E fic admirada. Havia uns cncurss grandes que se faziam na televisã, nós fizem-ls aqui cm um nível! Tenh ainda em casa as ftgrafias cm s cartazes e painéis que nós realizams que era uma cisa espectacular. As pessas ficaram sempre

45 admiradas cm é que a escla estava aberta à cmunidade 100%. Ela ficava aberta nós fazíams estas festas assim., s pais vinham. Os pais eram cnvidads ficialmente mas, vinham e ficavam presentes e gstavam, adravam. E- Que imprtância tem para s aluns essas actividades que... L- Exact. Eu ach que é imprtante para s aluns prque, n fund, nã é só a parte curricular que interessa. Eles estã a ver aquela parte curricular aprveitada para uma participaçã a nível scial. Eles vêem aplicad seu trabalh n dia a dia para tda a gente ver e, n fund um puc apreciad. N cas de, e até em relaçã a prject d TEIAS e, nós já fizems iss antes n cas da expsiçã iss tem um valr quer para s pais, quer para s aluns, até pel fact de terem saíd e visitar, fram ver e depis frma meter aquil que viram na escla em tdas as áreas, em tud. Eles aplicaram que lá viram na expressã plástica. E fizeram as pedreiras. O an passad estava n Ensin Especial mas participei muit. Nas lendas que parece que nã, sã cisas que parecem perdidas mas eles que viviam iss, e depis é trabalh ds pais. Verem iss também aprveitad, cntrlad e valrizad numa expsiçã. N fund, a própria sabedria parece que nã se vê. Mas aquil é palpável. Eles apalpavam trabalh ds filhs. E nós também. O própri recnheciment, a gente ás vezes parece que nã vems aprveitad d lad ds pais. Huve um an em que s pais perguntaram "O que é que s meus filhs fizeram este an?" "- Fizeram ist" E a prfessra trabalhu cm eles nist, nist, nist. E nós vems nss trabalh nist. Fram s meus aluns que fizeram ist, fram s meus aluns que...e de certa frma ajudá-ls a mtivar a aula, a dá-la de utra frma. Sei lá a trná-la mais bnita. Para s própris aluns, diferente, uma aula diferente, que n fund eles aprveitam na mesma a parte da sabedria e, n fund, estã mais bem dispsts estã a fazer aquil cm mais entusiasm. E- E em tems de bastidres, de planificaçã, dificuldades... L- N fund é um bcad a dispnibilidade, que de certa frma, Prject TEIAS tem em relaçã a nós, também ach que estams um bcad beneficiadas. Eu falava nist fra e tda a gente ficava admirada de cm é que nós tínhams a nssa frmaçã e esta ajuda na nssa escla. Parece,

46 quer nã, nós disprm-ns para ir para fra, para utra escla, encntrarmns cm utrs prfessres e vams trabalhar nist, é muit melhr para nós, aplicarms ist na escla. Prque estams, nss grup, estams mais unidas, estams mais à vntade e, uma puxa daqui, utra puxa de aclá, e dá as suas ideias, estams mais à vntade para expr. Ist ajuda-ns a planificar e, estams mais empenhadas n que estams a fazer. E- Deveria Estad criar mecanisms idêntics para tdas as esclas? Ou seria impssível? L- Sei lá. Se calhar é impssível. Eu ach que Ach que iss é uma das cisas que gvern ns deu um bcad. Os aluns têm níveis e há estas matérias que se tem de adaptar a alun e sabems que há miúds a quem )de há miúds para quem s 4 ans chegam, há miúds para quem nã chega. E- Acha que tem autnmia nesse camp? L- Aí, puxand um bcad a Ensin Especial, eu ach que se tem, de certa frma. Ainda hje estávams aqui a falar d cas de uns miúds: nós este an nã tems avaliaçã, nã precisams de fazer avaliaçã especializada. Mas em relaçã as aluns d 2 an s clegas têm de pedir ajuda. "Olha este miúd, assim aqui". Lá está também tenh a vantagem de s cnhecer a tds e dig assim." mas este miúd atingiu u nã atingiu nada? Ele chegu aqui?" - "mas ele ainda nã sabe fazer nada" "mas ele cnseguiu 1er as primeiras letras". É eu dig, "mas se miúd superu algumas etapas?r valrizad nesse camp". Também tem de se ter em cnta, lá E- E a pressã de que a Rsa falava, também sente? L- Eu ainda nã senti, ainda nã cheguei lá prque sabe fiquei um bcad de fra. Eu ach que neste mment, currícul tem de ser muit passad à prática, muit a manusear, eu antigamente já fazia iss, dizia, nã quer que leu alun saiba muit, eu quer que ele saiba nde elas existem e nde eles )curar. Tu nã sabes, vais a dicinári, vai aquele livr que fala

47 nist, vais aquele livr que fala daquil. E prefir que eles saibam que as cisas existem e depis as vã buscar quand precisam, prque as cabeças É pôr s miúds, dar-lhes s instruments e a partir daqui ele vai buscar ajuda até para própri prblema que ele tem, saber ist e depis bservar sum, se calhar mais imprtante, prque exterir já tem muitas mtivações que até s dispersam e, depis, para eles açambarcarem aquil tud na cabeça deles, só sabedria, só sabedria, é muita infrmaçã e, pr vezes, iss nã é sabedria. Se suberms nde ir buscar as cisas...nã sms super-hmens. Neste mment tems de dar às crianças s instruments para eles adquirirem cnheciments ns seus interesses. Irem buscar s interesses que precisam para s bjectivs que pretendam realizar. E O que fica... L- Ach que fica a própria inter/ajuda entre as pessas. Ach que ns predispõe para fazer utrs prjects e desenvlvê-ls e depis eu falava em relaçã a uma clega que saiu daqui e trabalha numa escla pequenina. O que é que ela vai fazer. N fund se calhar vai transmitir ist que ela viu aqui, prque parece que nã, esta é uma escla muit grande. Há pucas esclas n cncelh, cm esta dispnibilidade e vivências. Dizer às utras clegas que também se pde fazer, que se pde aplicar ist e que é imprtante que elas façam e vivam ist, prque depis iss vê-se ns própris miúds. Há bcad uma clega dizia: "Em Ldares eu ach que s miúds e s pais nã estã predispsts para ist." Aqui também nã estavam. Eu ach que teve de se fazer. Ist vem send cnstruíd há muit temp e depis chega a um cert pnt que já sã s pais também que ns cbram ist. Cmeçam a dizer: "Entã nã se faz nada? E a gente sente-se mal!

48 Entrevista E E- Quais as cndições R- Em primeir lugar sã necessárias bas ligações, ist é a facilidade de cntact cm s clegas. Havend uma certa relaçã de amizade, é mais fácil trabalhar. Pr que se trabalha em grup pequen, prque trabalh de equipa nem que seja só um dis u três prfessres nem que seja uma equipa pequena facilita prque há uma mair crdenaçã em terms de tarefas, há mais incentiv e trabalh faz-se muit melhr. Ist a nível de clegas. A nível de pais, tem de haver uma certa cnfiança ds pais em relaçã à prfessra. A prfessra tem que sentir que s pais cnfiam n seu trabalh e sentem que é um trabalh, cm hei-de dizer, séri e prtant cm dig, há um sentid de que as cisas saíram sempre bem, de que a prfessra está a fazer que pde. Em relaçã as aluns tem de haver uma relaçã de amizade e mais frte ainda. Os aluns têm de sentir que a prfessra é uma amiga e que e que está pssivelmente, nã para castigar mas, para facilitar a aprendizagem. E, de algum md, é uma ajuda cnstante prque sabem que pdem cntar cm ela sempre: quand nã sabem, quand sabem, querem brincar, quand há cisas sérias para fazer. Prtant a prfessra é essencialmente uma amiga e uma facilitadra de aprendizagens. E- E em relaçã à cmunidade? R- Os pais têm sentid que a prfessra é uma pessa em quem pdem cnfiar e, a partir daí, havend essa cnfiança mútua, da prfessra em relaçã as pais e ds pais em relaçã à prfessra, e sempre que s pais sã chamads u até, nem é necessári, eles aparecem na escla para saberem cm é, para saberem ds filhs e quand sentem que s aluns têm dificuldades sã s primeirs a virem falar cm a prfessra e essa facilidade u abertura da prfessra as pais cria ambiente adequad e própri para que haja uma ligaçã e uma inter-ajuda entre s pais e prfessr. Em relaçã à cmunidade em si, tem de haver também acima de tud uma relaçã prpícia a que as cisas acnteçam. Pr exempl, se a Junta de freguesia u até s patrcinadres cnfiam e sentem que quand precisam têm uma abertura pr parte da escla pr sua vez, nós sentims iss também, sentims que quand precisams u ds patrcínis das pessas da terra u da Junta de Freguesia, ]

49 sentims que há mair abertura prque há um dar e receber cnstante. O que é necessári è que é necessári é que sejam eles que precisem de nós. E- O que a levu a cncrrer... R- Estu nesta escla há 22 ans. Prque trabalhei um na Calçada e 3 em Alpendurada E- Esta escla tem alguma das cndições que falu anterirmente... R- Sim, eu ach que esta escla fi adquirind (evluind) a lg ds ans cm as diferentes prfessras que pr aqui passaram, principalmente graças a elas, um mund, uma história que fizeram desta escla uma escla diferente. Os prfessres sentem que pdem cntar cm s pais e s pais sentem que s prfessres estã aqui para trabalhar e que pdem cntar cm eles. Há uma abertura muit grande e, sempre que é pedida uma clabraçã as pais eles aparecem, cmparecem nã dig na ttalidade mas uma grande mairia e iss só se cnsegue a lng ds ans criand uma certa estabilidade e reciprcidade, cm que eles sentem que pdem cnfiar ns prfessres. E- Cnsidera que a escla, n geral, tem mudad?,.,., Alguma R- Tem mudad, ach que sim. Eu recrd-me d inici, quand cmecei hesitaçã0 a trabalhar, sentia que s prfessres, eu senti iss só ns primeirs ans em que trabalhei, nã sei se fi a frça d hábit se fi que fi mas, a verdade é que quand cmecei a trabalhar sentia s prfessres distantes, mesm em relaçã às pessas mais nvas que entravam. Havia um cert distanciament cm se nós fssems nvs e nã subéssems nada, prque aquil que aprendíams n Magistéri era muit puc e que realmente só a vida e a experiência e s ans é que fazem prfessr, prfessr. Numa parte têm razã prque realmente quand saíms d Magistéri as ideias sã mais idealistas d que práticas mas, depis realmente, nesta escla, nta-se que tem havid mudanças prque vind sempre gente nva... É uma verdade, as ideias nvas, s idealisms tud iss é indispensável, prque hje acntece seguinte: eu estu cnvencida que só huvesse pessas efectivas que nã seria ideal, prque as pessas fecham-se mais e mantêm um ritm de trabalh sempre muit igual e muit mnótn. Na verdade, esta escla só tem evluíd prque tem passad pr aqui gente nva...o crp dcente estável, discurs 2

50 há sempre um grup grande de prfessres que fica sempre cá e prtant que se mantém a lng ds ans mas, pr sua vez, vêm utrs... E- N grup de prfessres desta escla cnsidera que existem cncepções de Educaçã diferentes? R- Há e nã há, e nã é só de agra, já vem há alguns ans. Eu recrd-me d temp da Rsângela, talvez tenham sid ela e a Elisa que criaram na escla a primeira vntade de trabalhar diferente. Para uns clegas... cmprtaments naquela escla. Já naquela altura, criaram frmas de estar na experimentarem cisas diferentes. E- Quem lá estava na altura? R- Estava eu, a Fernanda estava lá um grup de clegas que realmente eram unidas! E- Só mulheres! R Só mulheres. Nessa altura só mulheres e elas cnseguiram mudar um puc ritm de trabalh daquela escla. Trabalhávams tdas em regime nrmal (tdas juntas) e almçávams juntas e havia uma ligaçã mair e assim uma melhr familiaridade. Havia uma ligaçã mair entre tdas. E entã, que é que acntecia? Nesse espaç de temp, nós púnhams aquil que cada uma fazia, vinha à 'baila'. Sem querer estava a falar daquil que fazia. E nós descbrims que elas tinham frmas de trabalhar diferentes. Elas na altura já utilizavam métd glbal enquant nós, ainda estávams um bcad agarradas a analític. Embra nem sempre se cncrdasse, quer dizer, mas havia frmas diferentes de trabalhar, métds e fichas de infrmaçã, fichas de verificaçã de cnheciments, cisas cmpletamente nvas, que elas intrduziram lá na escla. O plicpiadr a álcl. Os primeirs jrnais cmeçaram a sair naquela altura, eram s miúds que s imprimiam em tabuleirs de marmelada. E fazíams as fichas cnsante s aluns que tínhams. E- Diferentes para alguns aluns u tdas iguais? 3

51 R- Tdas iguais e feitas entre nós. Já nesse s an clcams manuais ligeiramente de lad. Pel mens nã lhes dávams a imprtância de cmpetitiv. Tdas nós quisems cmeçar a ter a qualidade ds aluns que elas tinham e que eram aluns excelentes. E- Em que terms? R- De autnmia, de educaçã, de respeit pels utrs. Eu recrd-me ds aluns da Elisa. Nós trabalhávams n P3. Nós íams de umas para as utras salas, s espaçs eram aberts e eles eram extremamente respnsáveis. Tinham um grande interesse pela escla. Eu que recrde elas nã precisavam berrar muit, nem dizer nada muit alt. As cisas fluíam facilmente. Eu ach que fi a partir dali que aquela escla deu uma reviravlta grande. Entã criams um espaç nv n jrnal, depis as expressões plásticas n plivalente. Entã, pr turns íams às expressões. Já nessa altura se cmeçu cm Prject Educativ, Ainda ninguém falava em Prject Educativ e fi cm elas que elabrams primeir prject educativ. Nã é Piamente Prject Educativ ds dias de hje mas, já td ele estava i para aquil que se pretendia, que se pretende agra. E eu recrd-me que uma das invações era na área das expressões plásticas, tínhams de passar pr lá, tínhams tinta. Eu nã me recrd muit bem cm é que nós cnseguíams as verbas. Era decert cm cnseguims agra. Arranjávams um fund de manei para terms tintas e s materiais para as expressões plásticas. E entã tínhams váris materiais e tds nós passávams pr lá. Recrd-me que jrnal, a Rsana era a que estava à frente dessa tarefa, eu estava à frente das expressões, ela estava à frente d jrnal. E haviam utras actividades, eu já nã me recrd muit bem, mas, ali nesses ans, mesm em terms de festas de fim de an, fizems história na escla. A escla cmeçu a ter aquil que mais nenhuma tinha. Cmeçu a ter tradiçã). E já tinha algumas cisas mas, huve um desenvlviment mair cm elas. Elas deramse ttalmente à escla. E de certa frma, cmprtament delas levu a que tdas as utras aderissem e.. E- Qual era a reacçã das utras esclas? 4

52 R- Cstuma-se dizer, tda a gente me dizia. Já antes era assim. A partir dessa data recrd-me perfeitamente, a própria Delegaçã dizia às directras assim: em Ri de Minhs nã tenh razã de queixa. Já sei que lá está tud bem. Nunca teve um prblema pr parte da escla de Ri de Minhs, nem em relaçã a pais, nem a relaçã a nada. Ela sabia que pdia cntar cnnsc e nós cm ela. Havia uma espécie de ligaçã. Nunca dems trabalh à Delegaçã. E- Há dis ans atrás a clega (J) estava a refrmar-se. Acha que esse clima cntinuava? Ou mudam as pessas e vai-se alterand? Ou, pel cntrári vaise recnstruind? R- Eu ach que fi evluind, pis ambiente vai-se cnstruind. fl 'CÍ cr Jisse sim à prpsta d Rcha sbre TEIAS. Prque realmente já havia bichinh de se querer trabalhar de frma diferente. E, iss já vinha de tas Nã fi assim ae repente F -se criand. Nã quer dizer que tds s prfessres tivessem essa vntade. E- Também há desistências... R- Uma u utra. Mas eu ach que na mair parte que acntece... e ist sempre lhes disse. Eles chegam de nv e na base que estã, s prfessres efectivs estã sólids e, nós dizems que tems uma cultura de escla sólida que já é um grup de tal frma unid e hmgéne, que as que vinham, sem querer u se afastavam u se adaptavam à nssa maneira de ser. E a mair parte ficu a gstar de estar a trabalhar em Ri de Minhs. Aqueles que nã queriam trabalhar, nunca mais lá apareciam. Havia essa reacçã de ódi e de paixã. Haviam aqueles que ficavam cm recrdações fantásticas de Ri de Minhs E- Que imprtância...alteru...? R- Eu ach que sim, que alteru e precisamente, aquil que se ntava e que de algum md favrecia esta escla sempre que apareciam ideias nvas de alguns prfessres. Quant a ist acnteceu precisamente a mesma cisa mas, mais ainda prque em relaçã às clegas nvas aderiam uns, utrs nã. Neste cas a aderência fi muit mair, s prfessres tds eles sentiram que pdiam abalh diferente e entã., que é que acntece'? ' Nesta escla, huve uma frma diferente de dar as aulas e de estar na escla. Mudu-se a frma de estar, deu-se mais imprtância à aprendizagem d que, 5

53 mais prpriamente a ensin. Iss é, cmeçu-se a dar mais imprtância à frma cm s aluns pdiam aprender as cisas. Mdificu-se e alteru-se hábits de dar aulas, huve gente que trnu as aulas muit mais participativas, as saídas ajudaram prque s aluns ficaram mais entusiasmads cm a escla. Nã significa que s aluns tenham deixad de dar faltas. Na verdade aqui raramente se falta à escla. Mas, que se sentiu, eu senti e s utrs prfessres sentiram, é que s aluns cmeçaram a gstar muit mais da escla prque, sempre que havia uma saída a mei, uma actividade diferente em que se trnavam mais participativs, eles sentiam que a escla era mais deles. E, na realidade, quand prfessr pr algum mtiv tinha de faltar, já era mtiv para ficarem tristes. E- Entã prque nã se trabalha sempre assim? R- Exige muit mais d prfessr. Exige prque prfessr tem de ter capacidade de ser mderadr, tem de ser capaz de mderar as situações que muitas vezes vã lnge de mais, ist é, s aluns gstam de participar mas, se nã há um pder mderadr d grup e de cm as cisas acntecem, u nã se faz nada e nã passa de uma grande cnfusã u entã trabalha-se mas, tem de haver realmente, prque há uma liberdade mas nã uma liberdade de frma a que as cisas acnteçam sem métd. Tem de haver uma mã frte d prfessr, tem de estar tud muit bem planead, rganizad, nã pde'??? parece que tud é feit na hra, mas nã, tem de estar tud devidamente ligad: que é que eu vu fazer primeir, que é que eu vu fazer a seguir, que prtunidade é que eu vu dar para eles falarem. O trabalh é anterir. O prfessr na aula, nesse dia, limita-se a seguir um plan traçad. Muitas vezes tem de mdificar mas, tem de estudar muit bem. É muit mais difícil dar aulas assim. À partida tem de parecer que está tud a acntecer dentr daquil que... estams a dar aquela facilidade tda, aquela abertura tda e s aluns sentiam-se que estã a ser cntrlads, prque estã a bedecer a um determinad ritm de trabalh. Há mments para tud: há mments para trabalh em que eles pdem falar, lg a seguir, há um trabalh em é precis que cada um tenha uma actividade cncreta e n fim da aula nós sentims que huve trabalh e que as cisas se realizaram, embra tenha parecid que huve mments em que um alun saía da sala, que ia lavar pincel, que ia fazer ist e aquil mas na realidade tds eles 6

54 estavam a trabalhar embra, quem à primeira vista entrasse na sala dizia: Ai meu Deus, parece que há desrganizaçã", mas, nã há! Há uma...as pessas estã a trabalhar para um determinad fim, embra a agitaçã, a um primeir lhar, ter-se instalad. Na verdade essa agitaçã, as diferentes actividades, tdas elas estã a apntar para um determinad fim e nvamente há trabalh feit n final da aula, um trabalh cncret, muitas vezes, interessante. E- Que dificuldades... R- É assim. Tem de haver realmente uma relaçã de amizade e de cnfiança entre s clegas. Para se fazer alguma cisa tem de algum md a pessa sentir que está n caminh cert, que é aquil que querems e que esfrç que estams a fazer e prque sentims que á partida vams clher algum frut e que, de algum md sentims que é a frma mais crrecta, mais adequada de trabalhar. Cm estams mtivads para iss, trabalhams n sentid de cnseguir meis para cnseguir esse fim, esses bjectivs. Send assim, clar que a ajuda de um clega, u de dis u de três é óptima, prque cada um dá uma ideia e alcançams resultads muit mais psitivs. A verdade é uma, se cntarms só cm a nssa cabeça, pr mais estranh que pareça, há sempre alguém que tem uma ideia mais riginal, diferente e aquil que às vezes a nós ns parece extremamente trabalhs. Depis, um clega cm uma visã diferente, iss simplifica extremamente as cisas. E realmente iss ajuda imens diálg prévi, a cnversa que tems antes, cm é que vams fazer as cisas, iss é indispensável. Depis trabalh trna-se mens cmplicad quand está a ser realizad prque já huve um trabalh prévi, nã é. As clegas nrmalmente têm med. Prque nã pdems ir para a aula sem terms nada preparad. Tem de estar preparad, tem de ser pensad. E-É difícil essa preparaçã? R- Essa preparaçã tem de ser pensada. Nã quer dizer que dê muit trabalh em terms de escrita. E- E em terms de temp, de dispnibilidade? R- Tems de ter dispnibilidade para pensarms que vams fazer. E a terms essa dispnibilidade de temp e em equipa. Primeir tems de falar cm clega u cm as clegas, em segund lugar, prque nós tems mais u mens de rganizar temp da aula para saberms cm vams fazer e 7

55 em terceir lugar tems de sentir que s aluns, que nós em qualquer mment, quand as cisas pdem nã crrer tã bem, nós serms capazes de dminar a situaçã, de mdificar certas tarefas quand vems que elas nã dã resultad. E, essas cisas têm de ser feitas n mment. E- Cnsegue descrever... R- Huve uma altura em que fms fazer uma visita à casa d Barã e eu achei interessante prque huve uma discussã de ideias na sala de tud que fi dit pel caseir da casa d Barã e entã a critica que as raparigas fizeram de cm é que um hmem pde castigar uma mulher, pr uma cisa tã sem razã? Prque é que na altura Barã nã fi punid? Ou antes nã fi castigad prque nã havia tribunal na altura? Prque é que um hmem pde fazer tã mal a uma mulher sem ter tid um castig? Acharam estranh que caseir tenha dit que, naquele temp, era natural e eram nrmais, estas cisas. Eles ficaram um puc revltads. Puc é favr, ficaram revltads. Deu-me a ideia de que, as situações de justiça e de injustiça s estavam a incmdar e tinha de haver mds diferentes de fazer as cisas. Nessa altura, eu lembr-me perfeitamente que huve uma discussã entre eles própris, de certa frma eu uvi mais d que falei: "que nã estava cert, que nã pdia ser assim, achavam que de algum md castig que ele teve fi muit puc". A natureza actuu mas eles acharam que deveria ter havid um julgament e ele ter id a tribunal. Nem sequer se falu niss. O caseir disse que iss nã acnteceu e essa situaçã de justiça e de injustiça de algum md incmdus e fê-ls falar, achar que nã estava cert e mexeu cm eles. Eu achei que era extremamente interessante eles terem ideias próprias sbre esse assunt. Além diss, fizeram iss cmig, fizeram iss cm s pais e tmaram psições e descreveram-nas na cmpsiçã. Huve mments em que se dizia que quand ele se sentiu incmdad, fi ver a espsa e viu que ela tinha falecid, eles diziam: " castig fi bastante mas, ele deveria ser mais castigad ainda" Achavam que nã fi suficiente ter-se arrependid. Deveria ter havid mais alguma cisa. Haviam cmentáris engraçads. E- Em terms pessais... R- Eu ach que há sempre uma sensaçã de alegria, quand chegams à cnclusã de que afinal aquil que a princípi nós tínhams um cert recei a pôr em prática, deu resultads, deu resultads psitivs. Prque acabams pr 8

56 ver a alegria ns rsts ds miúds, uma vntade enrme de fazer as mesmas cisas u parecidas, vem-ls a trabalhar sem aquele ar de abrreciment que é nrmal, principalmente quand andam, passam na escla e eles têm trabalhs de rtinas, ficam necessariamente incmdads. Para eles tud aquil é rtina. Pr exempl há trabalhs de escrita em que a ideia que eles tenham de facilidade de estruturar frase etc. e em faze-las cm uma certa rapidez e sem errs, briga-ns muitas vezes a fazer resums, cisas deste géner, resums d text. Ouves um text, lês text, resumes text. Detestam resums prque s briga a um cert trabalh, que têm de ter. Fazer resums faz parte d prgrama. Eles têm de 1er um text e têm que resumir. Eles detestam. Em primeir lugar exige um cert trabalh. Em segund lugar é uma cisa que nã traz nada de nv. Eles têm de ir verificar que é realmente imprtante, retirál d text e avança-se, embra já façam desde 2 an. Eles dizem "Ó prfessra, fazer resums nã, fazer resums nã. O que é que acntece. Há cisas que, pr natureza, eles detestam fazer. A pass que se fr uma visita u, de uma cisa que eles viveram e sentiram, eles adram. Eles fazem trabalh desde prnunciar palavras engraçadas, cm pr exempl "Nã fi óptim" e metem essas frases n mei da cmpsiçã e mstram que estã a gstar d que estã a fazer. E- Para si fi mais imprtante a escrever mas estã a fazê-l nã prque é precis, nã prque a prfessra lhe mandu u prque briga mas prque eles tiveram gst em fazer que estã a fazer. Iss é. bastante para a prfessra se sentir melhr. Até, prque s trabalhs saem muit mais bem feits. Estu a fazer uma expsiçã ds trabalhs que eles fizeram n an passad em víde, precisamente para recrdar prque ach que s trabalhs e as cisas sã feitas cm garra, cm vntade e nã pr rtina. Ach que nrmalmente, nós próprias ns admirams cm é que s trabalhs saem tã bem. Prque há prmenres, que aparecem, que surgem, que mstram as vivências que eles tiveram nutr dia e, cm gstaram de tud E- acha que essas prpstas d TEIAS alteraram... 9

57 R- Abslutamente, é exactamente iss. A ideia é essa e, é que acntece. A verdade é que prject curricular, de certa frma, leva a prfessra a verificar métds de trabalh. Pis até, se calhar, até de uma frma de ver, a frma de dar as aulas, na verdade... E- Nesse sentid será que currícul nacinal, que lhes é prpst, precisava de alterações? Sente autnmia...se sim, prque é que s prfessres nã fazem? R- Na verdade currícul é apenas uma base de api. Eu, sempre senti autnmia para pder verificar as cisas. Na verdade, nã quer dizer, que eu fuja a prgrama. Eu ach que as pessas que levam prgrama tant à letra e que nã sã capazes de trnar riginal, na verdade nunca senti iss, u E- Em terms de cnteúds, acha relevante u nã? R - Ach que tud que está n currícul d 1 cicl é relevante. Ou alterava. Sint autnmia para alterar: Se eu tiver uma razã frte para fazer determinadas cisas, A nível de cnteúds, há realmente regiões que pdem desenvlver mais determinad tip de temas d que utrs e, ninguém, supnhams, ainda agra estams a dar as prvíncias, na verdade pdems fazer um trabalh embra ns tenhams debruçad pr grups sbre td país e as regiões autónmas, também na realidade, Dur Litral de um md especial, é tratad. É que ns diz mais, s ris, nã é precis falar muit que tems aqui ri Dur e ri Tâmega. Eles sabem, eles cnhecem, eles vivem...há temas que, pr exempl, quand falams da pluiçã; aqui a pluiçã diz-ns muit, prquê? Prque é tema das pedreiras, a mair parte ds hmens que trabalham nas pedreiras desta terra, muitas vezes mrrem mas ced u, têm denças mais graves, prque sã atingids pel pó da terra (silicne). De qualquer frma, eles sabem iss e tds eles têm alguém na família que, pr 10

58 uma razã u utra, adecem pr causa diss. Prtant, estã muit mais mtivads para temas cm estes d que um tema que nã lhes diz nada, cm pr exempl as vinhas d Dur, Vinh d Prt. Prvavelmente esse tema ds vinhs dirá mais as aluns dessa regiã que passam ás vezes, n temp das vindimas, divers temp nas vinhas. Mas, prgrama nã ns impede que façams. E- Este cnceit d gestr d currícul é realizável u é uma realidade muit distante? R- Ach que depende. Quer dizer, E tal cm s padres: alguns fram para sacerdtes prque, na altura, era a única saída e prfessres também há: alguns que fram pr vcaçã...é um sacerdóci cm utr qualquer. Há prfessres que sã, que amam a prfissã. Gstam daquil que estã a fazer e vêm para a escla e sentem que é um espaç nde se sentem bem e realmente é um lcal nde eles quase se esquecem daqueles prblemas que psam ter na vida familiar. E, O ambiente da escla também é imprtante E- Fica alguma cisa... R- Fica cm tda a certeza. Pens que a partir daqui sentims que nss trabalh só fica cmplet quand cnseguims determinads bjectivs ísses bjectivs têm a ver cm a realizaçã plena ds aluns. Os aluns têm de se sentir felizes naquil que estã a fazer. Nós quand sabems que eles estã abrrecids, u que nã estã a gstar daquil que estã a fazer, alguma cisa está mal. E, para que eles gstem, nós tems de ir a encntr à sus frma de ser u de estar. Na realidade sã eles que acham que há trabalhs que sã rtineirs, que sã incómds e que nã sã frmas de 11

59 trabalhar, tems de arranjar utrs prcesss, daqueles que eles se sintam mtivads. De maneira que as nssas dinâmicas de trabalh têm muit a eles gstam, e de transfrmar a Escla num jg, transfrmar as aulas que, muitas vezes parecem ser abrrecidas, numa frma diferente de trabalhar, de pesquisa, em que trabalh cncret feit pr eles, embra de algum md prfessr cntinue a facilitar a aprendizagem. E- Nã acha que iss, de alguma frma, já era feit na área escla? R- Nã. A área escla, nunca fi, na minha piniã, vista cm trabalh de prject, embra s bjectivs parecessem. Mas na realidade nunca fi. A área escla ficu-se apenas pr prjects, na mair parte das esclas, pr actividades independentes d currícul. A área escla era a área escla, faziase uma hrta, etc., mas na realidade, s prduts nã passavam da hrta para a sala e da sala para a hrta. Quer dizer, nã havia aquela ligaçã frte à parte curricular, uma preparaçã prévia enquant que agra na parte em que se dá imprtância a currícul e se vai fazer uma entrevista, uma saída a mei há td um trabalh na sala, prévi, e depis um trabalh que vlta à sala. Um trabalh dura temp, sã uma série de trabalhs que se tem de preparar antes, tem de se fazer n exterir, que tem de vltar à sala e tem de se cncretizar depis. Muitas vezes demra temp, muit temp e estas recrdações ficam graças às cisas cncretas, feitas. Na área escla a prfessra fazia as actividades mas nã restava nada u quase nada. 12

60 Entrevista F P- Cm s aluns, eu pens que as cndições têm mais a ver cm númer de aluns. E, se calhar, cm nível ds aluns, quer dizer ffe fr uma turma muit hetergénea iss implica, a meu ver, que seja um grup mais reduzid prque implica um trabalh mais diferenciad cm cada um, Eu pens que a nível ds aluns é fundamentalmente iss. Cm s clegas, eu pens que é a partilha de experiências. É partilhar e, se calhar, trabalhar um bcad em equipa. Sei lá, planear, prjectar, sei lá, pr exempl, eu se pensar fazer uma determinada cisa, se calhar, faç melhr, se fr integrada num grup, nde várias pessas estã a clabrar para mesm prject. Individualmente na turma u, cm utras turmas. Eu pens que cm s clegas é mais u mens iss. È trabalh em equipa que é fundamental. Cm s pais, quand eles sã interessads, pens que acmpanharem s filhs e clabrarem em actividades que se façam na escla, iss também é fundamental. Pens que se prpõe fazer alguma cisa em que s pais sã alheis cmpletamente, ach que iss acaba lg pr desmtivar. E- Em terms de cndições de escla? J- Em cndições materiais eu pens que também se as turmas sã muit grandes uma pessa fica sempre um bcad apertada ns espaçs que tem. Se as turmas frem mais pequenas, as salas cm sã, têm um espaç razável. Simplesmente, há muita falta de material. E também, se quiserms ir para trabalh de prject e essas cisas tdas, falta-ns muits recurss prque, fazer trabalh de prject u pôr s aluns a trabalhar de frma independente, fazer trabalh de pesquisa, td esse tip de trabalh, se nã há recurss na escla para pder fazer esse tip de pesquisa (nós agra tems um cmputadr, mas acaba pr ser muit puc em relaçã a que era precis). E- Em terms de plíticas educativas? P- Sei lá, um puc mais de autnmia para se decidir que se quer fazer. Nós ainda estams muit limitads àquil que vem de cima. Embra também ache que nã dependa só das cndições e da gestã que está a ser feita. Também

61 E- O que a levu a cncrrer a esta escla? Acha que P- Eu já estu aqui há um tempit. Este, é nn an. Quand eu vim, na altura, eu estava naquela fase de andar a saltar um an pr cada escla. Cm as acessibilidades de ali para aqui estava facilitada cm a cnstruçã da barragem acabu pr ser uma escla ideal a nível ds transprtes e acessibilidades, cm uma certa facilidade e, iss fi a primeira cisa que me J M M i M B ^ ^ n u m mim MnBWMMnflMWB levu a vir para aqui. Depis de aqui estar, que me levu a manter cá fram as cndições da escla em terms de edifíci e das pessas que eu ach que em relaçã àquil que eu cnheci de utras esclas, pens que até sã bastante participativas. Há esclas pr nde eu passei nde as pessas sã mais distanciadas e quand se lhes pede clabraçã elas afastam-se muit mais. E- Está a falar cncretamente de... P- Estu a falar ds pais. Afastam-se muit mais u nã ligam pura e simplesmente, aparecem mens. Aparecem mais quand é para saber se s menins passam, se uma pessa diz que s menins estã bem crrespndem mais, só nessas casiões. Pens que nesse aspect aqui, acaba pr ser um bcadinh privilegiad, embra nã crrespnda a que se quer, a que seria desejável u a ideal. Em terms materiais eu pens que está mais u mens. Até agra tem estad mais u mens cm as utras esclas. As instalações, a nível d edifíci sã bas e, depis, a nível de prfessres pens que é um grup de prfessres que se deu sempre bastante bem e que, cm quem uma pessa cnseguiu minimamente partilhar aquil que se faz. Pens que fi mais pr iss. Ach que uma pessa quand se integra num grup em que gsta de estar e acha que cnsegue dividir alguma cisa d que faz e ter alguma cisa ds utrs acaba pr se sentir bem. Trabalha-se 5 hras, neste cas, cm s aluns. Mas, a nível ds clegas e da

62 relaçã cm utras pessas, se nã existir para além da escla acaba pr se ficar um puc limitad. E, pr iss, quand na escla há um ambiente em que a pessa se pde relacinar, mais u mens, satisfatriamente, quer dizer, iss também acaba pr jgar a favr. E, tend em cnta também que nas esclas d primeir cicl acabam pr ser esclas cm muit pucs prfessres e aqui é uma escla cm um númer razável de prfessres. Tud iss pesu. E- Acha que a escla tem mudad P- Eu ach que desde que cmecei a trabalhar a escla tem mudad, embra lentamente. Eu já trabalh, já fez 20 ans. Pr iss, ach que lentamente tem mudad. N sentid de s prfessres estarem mais alerta para determinads prblemas e também senti um bcad pes de determinadas respnsabilidades que vã acumuland à prfissã de prfessr, prque hje espera-se mais, prque fact ds pais terem de trabalhar e das crianças estarem fra ds pais td dia, s prblemas que existem lá fra a nível d ambiente scial. Espera-se que a escla vá dand respsta a iss tud. E s prfessres têm brigatriamente que mudar ainda que seja lentamente. Eu pens que iss e prque a slicitaçã ds aluns é cada vez mair (a nível da televisã, ds jgs, dessas cisas tdas. Quer dizer se a gente aqui nã mudar um bcadinh, se nós nã mudarms um bcadinh, eles às vezes já estã abrrecids mesm assim, mais abrrecids eles ficam e desmtivam-se cmpletamente. E- E as cndições de exercíci da prfissã? P- Pde haver esclas nde tem mudad mais, mas utras nde tem mudad mens. N geral, esta escla pens que nã é das pires e se a cmparar cm utras...eu quand cmecei a trabalhar, encntrei esclas em muit pir situaçã. Estive numa escla que nem mbiliári existia, quant mais material. Pr iss, aqui pde material ser puc, precisava de ser muit mais, mas ainda há mínim. Ach que neste aspect... E- O envlviment n TEIAS alteru em algum sentid trabalh na sala de aula? P- Nã ttalmente mas, em parte, principalmente quand se estava a trabalhar, desenvlver trabalh de prject. Eu pens que sim prque eles quand sã assunts em que eles precisam de sair da escla, das actividades nrmais daquil que eles já acham que é rtina, basta sair para uma actividade A prfessra fala d que cnhece, da própria escla Tenh dúvidas em pôr na representaç ãds aluns

63 diferente que iss autmaticamente já s mtiva e já é diferente, interesse nv. Quant mais fact de tratar de cisas que realmente sã d saber, mas vã lhar de utra frma. Eles interessaram-se bastante pel mei. Eu este an já fiz uma saída. Acabam pr ver de uma frma diferente. Já que chegaram lá e perguntaram, estã interessads e depis saberem qual é a respsta. Nã é só ir para brincar, também se vai para saber. Já há uma preparaçã anterir e, depis há um trabalh psterir que se vai fazer. E- Cm é que reagem as pessas da cmunidade? P- Eu para já pens que as pessas fram bastante receptivas e dispníveis para clabrar. Os pais gstaram e principalmente quand chegaram à expsiçã e viram s trabalhs ds filhs eu pens que aquil encheu-s de satisfaçã, que lhes dizia também respeit. Eles ficam satisfeits e iss é óptim. Estu cnvencida diss. Aliás eu tive um pai que me disse antes de chegar aqui acima e ver a expsiçã: "Sã trabalhs feits pels aluns u têm cisas feitas pelas utras pessas?" Prque a ânsia deles é que fssem feit pr eles. Verem realmente aquil que eles fizeram. E, pr iss, pens que eles valrizam muit atendend às reacções que tiveram e pr aquil que me disseram. E- Esse trabalh teve algum sentid para trabalh cnsiderad de sala de aula? P- Ach que tdas as utras actividades u a mairia delas estã envlvidas. Se estã a preparar uma entrevista, já estã a fazer perguntas, estã a escrever, estã a pensar, estams a trabalhar s temas prque tems de trabalhar qualquer cisa que está relacinad, enquadrar na situaçã que se está a viver. Está-se a trabalhar as utras matérias e eles estã interessads. Quand depis se vai fazer regist acntece exactamente a mesma cisa. E_ cnsegue descrever P- O an passad fi um primeir an que acabu pr ser só a nível de regist de desenhs, de ftgrafias, etc. Mas, a primeira visita que já fiz este an, que está integrada, quand fi a cnstruçã d questinári, eles estavam muit interessads em sugerir perguntas. Durante a entrevista, cadí

64 em nã perder palavra (das respstas) para escrever aquil tud prque tinha de ser igual. Nã levams gravadr mas, para a próxima levams. Eu ach uma ideia interessante. E, depis mesm a fazerms desenh e a pensar. Eles queriam desenhá-l, mas nã se lembravam ds prmenres que queriam. Vu ter de fazer uma saída para eles verem. E- Que dificuldades/facilidades P- A nível da planificaçã, um prblema que sbressai um bcadinh é temp. E, cm s aluns tem a ver cm fact de ser uma turma um puc cntrlar bastante, impr umas certas regras à balbúrdia. A nível da planificaçã entre clegas e entre TEIAS eu pens que tem crrid bem. O fact de terms feit a acçã de frmaçã, deu um estímul grande. Estu cnvencida que fi um frte incentiv a levar a que as cisas se desenvlvessem de um md mais rápid prque, ás vezes, as pessas querem fazer as cisas e vai-se adiand, adiand e, pr vezes, é precis qualquer cisa que diga vams fazer, que leve a que as pessas passem à acçã. Pr vezes fazem-se prjects e depis chegar a cncretizá-ls...já fizems prjects sem acmpanhament. Têm-se feit utras cisas tds s ans. Há sempre festas que se fazem, há sempre utr tip de actividades que vã decrrend a lng ds ans e que envlvem também a participaçã ds ais, além ds aluns e ds clegas, e que se têm feit. Agra, TEIAS deu um impuls grande para se fazer um prject que fsse mais u mens glbalizadr a nível de escla e que integrasse de uma frma mais cncreta tdas as actividades curriculares. Nesse aspect é que eu ach que teve um papel grande. E_ E cntributs pessais? P- Há, além d trabalh de grup em equipa que ajudu, além d api que permitiu, se calhar quand uma pessa tinha dúvidas u estava mens segura em determinads aspects que eu nã vu especificar, permitiu se calhar uma pessa ganhar alguma cnfiança. O ter alguém que tem utrs cnheciments e que vem cá e s partilha um bcad cnnsc também ach que dá uma bcad de segurança e as pessas a partilhar, a dialgar e a reflectir sbre cnheciments também leva uma pessa a descbrir cisas que nã se tinham pensad. Prque há a ideia de um e d utr. Acaba pr ser prveits, prque

65 . Ach que tda a gente saiu um bcad enriquecid. E- Cm classifica P- Ach que as prpstas d TEIAS Vieram de encntr à quil que a escla pretendia. Eu ach que a escla estava a precisar e, além de vir a encntr Jd JcM Ibdvdlll ldz.cn Ilid IjUe ac L»dll Idl dll lud estava um J n papel. E- Acha que currícul actual crrespnde a interesse ds aluns? P- Eu ach que s temas tratads crrespndem as interesses ds aluns. A frma cm depis se vã trabalhar s temas, aí é que depende da frma de cm s prfessres s trabalha. Prque eu pss chegar à aula e vams trabalhar supnhams s meis de transprte e pss chegar à aula e dizer: "s meis de transprte sã estes e aqueles" O tema interessa-lhes mas está tratad de uma frma, que nã lhes agradu nada. Enquant que, Eu pens que é precis cntinuar e fazer iss em tdas as áreas e, mais pssível em tds s temas e estar mais precupad cm a sequência d prgrama, se calhar cm s temas que pdem interessar agra nesta altura pr uma razã qualquer. Ist é, integrar s temas e agrupá-ls de frma diferente cnfrme aquil que tiver que ser E- Mesm para retirar u acrescentar? P- Pens que também tems. E- E s exames, pesam niss? P- Eu pens que

66 A frma cm eles vã chegar lá é que depis pde uma u utra. Há muita frma, muitas estratégias que pdem servir para atingir determinads bjectivs. E- O que é que fica... P- Em primeir lugar há tda uma experiência que fi feita e cm experiência nunca mais deixa de existir. E, cm experiência enriquecedra, ach que eu a passar pr um trabalh de prject, e se ele fi prveits para s meus aluns, se ach que s resultads fram bns, lógic que eu vu tentar desenvlver utrs prjects. Ach que a mairia das pessas, se calhar, se acharam que as cisas resultaram, se s resultads btids sã bns, se s aluns até estã mais mtivads, estã mais interessads, se até aprendem melhr, as aquisições sã melhr feita, pens que vams cntinuar a fazer. Ach que de utra frma, utrs prjects, envlvend utrs assunts, s mesms intervenientes u nã, se calhar vams cntinuar a caminhar nesse sentid. Clar que te escla lutam cm muita falta de dinheir. Nem tdas as famílias têm pssibilidades de dar dinheir para a escla. E- Nã seria funçã da inspecçã dar esse api científic/pedagógic? P- Cm a inspecçã ach que é um bcad mais cmplicad. Se calhar, ter papel de inspeccinar ach que já limita um bcad. Se calhar, a relaçã caba pr ser utra. Uma pessa está Se a inspecçã cmeçar a ter utr papel, talvez a vejams de utra frma diferente Nã é essa a experiência ds prfessres.

67 Entrevista & E- :::: R- É haver um bm ambiente de trabalh entre s clegas. É haver ttal clabraçã entre tds, incluind a própria família. As salas de aula estarem apetrechadas cm material que é essencial para desenvlviment da dcência. E- Que tip de material? R- Sei lá, desde mapas, td material de api que seja precis e que nã existe cá e, que muitas vezes em determinadas situações, sã muit úteis que é cas, pr exempl de materiais de estud d mei: filmes, vídes, Língua Prtuguesa. Pdiam ser enciclpédias para brigar s aluns a pesquisar e cnsulta aquand de trabalhs. O material que tems na escla é reduzid e é sempre à custa ds prfessres. E- E cm s aluns? R- Os aluns, é muit difícil haver aluns ideais. Os aluns ideais sã aqueles E- Em terms de cndições de trabalh cm s aluns? R- Ach que esta escla tem as cndições mínimas em terms de aluns. E- Há quants ans é que trabalhas? R- Há vinte. Nesta escla estu há cinc ans. E- Já passaste pr utras esclas. Cnsideras que nesta escla existem as cndições que falaste anterirmente? R- Sim. Ach que em terms de instalações e de edifíci, apesar de estar num pavilhã. Já estive nestas salas, é das melhras pr nde tenh estad. E- Trabalhavam em que regime, antes d espaç ser cedid? R- Eu nunca estive cá antes. Estive sempre em regime dupl. Mas já trabalhei nesta sala d edifíci principal e as instalações sã óptimas. Agra estu n pavilhã mas, ist é uma situaçã temprária. Para an pens que já nã vai haver pavilhã. Nas utras esclas pr nde passei, s edifícis estã mais degradads e, nã havia tã bm ambiente de trabalh entre clegas, que eu ach que é essencial. E - Cnsideras que a escla mudu desde que cmeçaste a trabalhar? 1

68 R- Ela muda mas ach que muda muit lentamente. Vai mudand. Há esclas em que é muit mais difícil de mudar. Quand s prfessres que lá estã já dã aulas há muit temp, a mudança é muit mais difícil. E- Mas aqui tens clegas que trabalham há muit temp! R- Mas eu ach que sã muit mais abertas à mudança. E cas das clegas mais velhas, que estã mais abertas à mudança, enquant que utras, cas das sedes, que sã nrmalmente pessas cm muita idade em que a mudança é muit mais difícil. Mesm quand s prfessres mais nvs dã uma sugestã, é muit mais difícil de ser aceite. Aqui é aceite tud, tds ns entendems muit bem. E- Em terms de plíticas educativas, nmeadamente as relações hierárquicas cm Administrativ. As esclas nã têm autnmia? R- Ach que nã mudu nada. Apesar de se ter publicad 115 nã têm autnmia nenhuma prque eles pretendem cm s agrupaments dar mais autnmia mas depis mandam umas circulares u uns telefnemas u uns acnselhaments que dã e, estã sempre a crtar. Basta, nã darem dinheir, para que nã tenhams autnmia nenhuma. Se nã ns derem dinheir nós nã cnseguims fazer nada, cntinua a ser mesm, u entã basta, cm fi cas, pedir autrizaçã a uma entidade superir, cm pr exempl para levar s miúds à nataçã e estarms 2 meses à espera dessa autrizaçã. Afinal nã tems autnmia nenhuma. E- Pr exempl. Cm Prject Teias vcês sentiram que, da parte da hierarquia, huve alguma reacçã? R- Nã huve reacçã prque nós decidims e fizems, nã dems cnheciment d que íams fazer. Entre nós decidims e fizems. Prque certamente se fssems pedir autrizaçã tínhams de esperar um mês, dis meses, para eles dizerem que sim senhr... pdem fazer ist. Cm ist estava tud ligad a prgrama, achams que nã tínhams de pedir autrizaçã nenhuma e fizems. E- Mas chegaram a falar diss entre clegas? R- Sim, sim, levantu-se a hipótese e vims lg que nã valia a pena. Nós nã saíms daqui de Ri de Minhs para desenvlviment d nss prject. E- Cm cstumas planificar um dia nrmal de trabalh? Uma cntradiçã, as pessas que estã na escla Há muit temp têm dificuldades em mudar, mas as de lá nã. Distingue as esclas rurais e as da cidade. Únic dcente que relacina as pssibilida des de mudança cmll5 2

69 R- Num dia nrmal, planific durante a tarde prque trabalh de manhã, tenh em atençã a que dei nesse mesm dia para ver que vu dar n dia seguinte. Faç planificaçã mensal e depis diária. Verific que é que fi dad durante dia para que se tenha cntinuaçã. E, se entretant verificar que há aluns que têm mais dificuldade em determinad assunt, que nã cnseguiram aprender, eu vlt, tent dar mesm assunt de utra maneira. E- Cm é que decrre, nrmalmente, um dia de trabalh? R- O dia cmeça cmig a crrigir s trabalhs de casa prque aqui s aluns querem levar tds trabalh de casa. E s pais também querem. E, entã para nã estar a ir cntra eles eu marc sempre trabalhs. Há dias em que eu nã marc e, eles ficam abrrecids prque nã levam trabalhs de casa. Mas, prnt faç a crrecçã d TPC e nrmalmente cmeç pr estud d mei, u pnh-s a trabalhar em grup cnfrme tema. Ou su eu que expnh e eles depis cmeçam a levantar dúvidas e, a partir daí cmeçam a questinarme e as clegas sbre esse estud d mei. Nrmalmente tenh sempre um text relacinad cm s assunts d estud d mei e, u de matemática. E cnfrme decrrer da aula. Há dias em que met a educaçã religisa, prque tenh de dar, nós fizems aqui uma espécie de acrd, apesar de fazer parte d prgrama, Sr. Padre fereceu-ns um livr de religiã e nós dams religiã uma vez pr semana. Estu a dar as aluns d 4 an, Inglês, uma vez pr semana. E, vu dand, quand me esqueç de alguma semana pr algum mtiv, que nã pssa dar, ele estã sempre a lembrar-me. E du Educaçã Física. Vu à nataçã às segundas feiras mas, mesm assim, s aluns querem ter Ed. Física, às 3 as feiras e às 5 as.só que este an, tenh tid um azar muit grande, está sempre de chuva e nã tenh dad Ed. Física. E- E, pr exempl as actividades que vcês desenvlveram cm vss prject curricular? Alter em algum sentid esse trabalh de sala de aula? R- Alteru. Fi articulad cm prgrama nrmal d 4 an, d quart nã, pss falar d 3 an que fi quand decrreu. Tive de intercalar u interligar bem cm estud d mei. O desenvlviment d prject TEIAS fi de acrd cm estud d mei e mais virad aqui para a nssa regiã. O que nós fizems, fi interligar tud incluind visitas exterires, que é aquil que s aluns mais adram e fram eles que decidiram quem é que iam entrevistar, 3

70 que tip de perguntas é que iriam fazer e fizeram inclusive desenhs daquil que fram visitar. E- E na sala de aula, cm é que transpunham esse trabalh para a sala de aula? R- na sala de aula eles depis faziam s trabalhs de grup, passavam a limp, faziam regist a limp n cadern diári e depis apresentavam as clegas que é que tinham visitad, que é que perguntaram e a cnclusã a que chegaram. E, que se pderia fazer para melhrar, que fi cas d ribeir, que está bastante pluíd, cas d Pened da Pena, que é um ds mnuments de cá que está muit degradad e muit estragad. O que estiveram a verificar e cncluir que tinham de melhrar para que ficasse um lcal mais aprazível e apresentavam s trabalhs as clegas. N final d an, na expsiçã estavam lá s trabalhs tds deles, dssiers e cartazes. E- Sentiste alguma dificuldade em cnciliar esse trabalh cm aquele prgrama que cnsideravas que tinhas de dar? R- Nã prque aquil fi bastante estudad para s clegas d mesm an, cas da Rsa Maria e cas da Lúcia, fi tud bem dividid e fi tud muit bem interligad prque fizems reuniões em que estudams esse prblema e precavem-ns cntra eventuais dificuldades. Ach que um ds principais prblemas prque muits prjects curriculares nã vã avante, é precisamente a falta de reuniões entre clegas. Prque se huver reuniões e discussã sbre que se vai fazer, cnsegue-se tud, mesm interligar prgramad 1 cicl. E- Há clegas que argumentam que nã têm temp para dar prgrama! R- Nã, iss é mentira, prque ainda este an, n cas ds aluns d 4 an, um ds trabalhs que fi feit, era sbre Prtugal. Os aluns cnstruíram um mapa sbre Prtugal e depis cada um estudu uma prvíncia e apresentu-a as clegas e, de uma assentada, pr assim dizer, s aluns fizeram s trabalhs que gstavam muit em grup e apresentaram as clegas e dems prgrama td d terceir períd. Quer dizer, terceir períd neste mment está dad, falta-ns só estud d mei para realizarms algumas experiências que serã muit rápidas. E- que cntributs é que truxe TEIAS em terms pessais e prfissinais para trabalh na escla? 4

71 R- ach que melhru bastante prque mtiva muit mais s aluns, prque s aluns vã trabalhar naquil que estã mais habituads, n seu dia-a-dia. Mtiva-s prque aprendem mesm sem quererem estã a fazer um trabalh e a fim e a cab estã a aprender e estã a aprveitar as suas nções prévias, daquil que eles têm da sua vila, que é nss cas e estã a transprtar para a sala de aula tds s seus cnheciments e, cm a ajuda ds seus clegas e d própri prfessr, estã a desenvlver s tais cnheciments. E- Relativamente a desenvlviment curricular, cm qualificas as prpstas d Teias? R- As prpstas d TEIAS nem estã desfasadas, nem sã nrmais prque muits ds clegas nem têm cnheciment de cm fazer. Ach que a dificuldade está em que lhes falta um puc de teria e falta-lhes de cm fazer. Prque ach que as dificuldades que s clegas têm em ligar Prjects curriculares, e eu estiva a analisar muits prjects para a Câmara, ach que as dificuldades que eles têm é ligar aquil que têm na teria cm a prática. E, se huvesse muits TEIAS... Nesses prjects que analisei, eles pdem fazer prjects muit bnits só que, depis na prática. Prque falta aí qualquer cisa e, que falta, ach eu, que faltam s TEIAS. Prque se huvessem em tdas as esclas certamente que s prjects curriculares iam tds avante. E- Em que sentid? Qual é a vertente que tu achas que é mais imprtante? R- É a f. E, se eles tratassem bem diss, aliás a prva diss, nós tínhams de reunir de 15 em 15 dias quand estávams n Prject TEIAS e mesm, muitas vezes nã chegava e tínhams de tratar de utrs assunts. Agra se s prfessres reúnem uma vez pr mês para assinar s livr B, para verem a crrespndência ainda sbra temp. E- Entã qual é a tua prpsta? Se estivesses na administraçã qual era a tua Prpsta? R- Era haverem reuniões de 15 em 15 dias. O ideal seria tds s prfessres trabalharem n regime nrmal e terem uma hra pr dia, n fim das aulas para 5

72 prepararem as aulas seguintes, atenderem s Encarregads de Educaçã e prepararem s Prjects curriculares, verem seu andament. E- Nã achas que haveria uma má reacçã ds prfessres se aumentassem mais uma hra? R- Nã aumentava prque a carga hrária ds prfessres é de 35 hras. Sã 25 hras lectivas. Uma hra deveria ser na escla, tratavam-se tds s assunts que havia a tratar, e ia-se para casa descansadinh. Nã tinha de se precupar cm a escla prque trabalh já estava feit. Muitas das vezes, que é que acntece? Está na hra mens 1 minut e ele já está a preparar-se para sair e vai para casa e nã quer saber de mais nada. A área escla fi desligada da escla prque nã huve reuniões que mstrassem as prfessres cm é que haviam de fazer e, depis discutissem E- Mas huve tanta frmaçã sbre área escla! ~R- A frmaçã era só para crédits, mais nada. Ach que nã mstru cm se devia fazer. Ligar a área escla cm prgrama d 1 cicl. É pr iss que a área escla mrreu. Prque se huvesse uma interligaçã cm prgrama frmal, de cm eles deveriam ligar, certamente que nã era precis fazer prjects curriculares. A área escla, assim cm E- Esta ideia d prfessr cm gestr d currícul, é uma utpia? R- Nã, é necessári. Prque há muits aluns que certamente nã cnseguem, prque a nível nacinal fi feit para um alune medi e sabems que muitas vezes, nas esclas d interir, cm é cas destas daqui d eies chamam prgrama mínim nacinal. Nós tems de adaptar currícul nacinal a esses aluns atendend às características, E- E nã vai intrduzir diferenças entre as esclas? R Nã pens que nã, prque eu pens que nã vai prque um alun pde ser frac, pr exempl n cas d estud d mei, pde ser frac a determinads lutrs níveis. E, depis cm trabalh de 6

73 prepararem as aulas seguintes, atenderem s Encarregads de Educaçã e prepararem s Prjects curriculares, verem seu andament. E- Nã achas que haveria uma má reacçã ds prfessres se aumentassem mais uma hra? R- Nã aumentava prque a carga hrária ds prfessres é de 35 hras. Sã 25 hras lectivas. Uma hra deveria ser na escla, tratavam-se tds s assunts que havia a tratar, e ia-se para casa descansadinh. Nã tinha de se precupar cm a escla prque trabalh já estava feit. Muitas das vezes, que é que acntece? Está na hra mens 1 minut e ele já está a preparar-se para sair e vai para casa e nã quer saber de mais nada. A área escla fi desligada da escla prque nã huve reuniões que mstrassem as prfessres cm é que haviam de fazer e, depis discutissem E- Mas huve tanta frmaçã sbre área escla! ~R- A frmaçã era só para crédits, mais nada. Ach que nã mstru cm se devia fazer. Ligar a área escla cm prgrama d 1 cicl. É pr iss que a área escla mrreu. Prque se huvesse uma interligaçã cm prgrama frmal, de cm eles deveriam ligar, certamente que nã era precis fazer prjects curriculares. A área escla, assim cm E- Esta ideia d prfessr cm gestr d currícul, é uma utpia? R- Nã, é necessári. Prque há muits aluns que certamente nã cnseguem, prque a nível nacinal fi feit para um alun médi e, sabems que muitas vezes, nas esclas d interir, cm é cas destas daqui d eles chamam prgrama mínim nacinal. Nós tems de adaptar currícul nacinal a esses aluns atendend às características, E- E nã vai intrduzir diferenças entre as esclas? R Nã pens que nã, prque eu pens que nã vai prque um alun pde ser frac, pr exempl n cas d estud d mei, pde ser frac a determinads E, depis cm trabalhe 6

74 stigaçã é pssível eles equilibrarem-se. Quem diz a respeit d est E- O que é fica depis de um trabalh em Prject? R- Fica sempre alguma cisa. Fica sempre alg, e querem fazer esse tip de trabalh. Este an, cm tem estad bastante chuva, é muit difícil fazer saídas a exterir. Uma das maneiras que eles quiseram era fazer uma crrida até um ds sítis que é ribeir e, brigaramme um tip de crss até a ribeir só para se passar n lcal que já tínhams visitad. E- Achas que s aluns se trnaram mais exigentes? R- Trnaram-se mais exigentes e estã sempre a perguntar quand é que nós vltams a fazer visitas. Só estams á espera que temp melhre para irms visitar a pedreira e, clar tem de ser trabalhad primeir na sala, que tip de questões vã fazer, que é que eles querem saber, têm mais curisidade. 7

75 Entrevista H E- O que é que a levu a cncrrer? E há quants ans trabalha? F- Eu trabalh há 20 ans. Nesta escla estu há nve ans cnsecutivs. O que me levu a cncrrer a esta escla fi fact de, pr um lad, ser pert de casa, em segund lugar prque gst d ambiente, gst das clegas, du-me bem, ach que aqui trabalhams tds em cnjunt, nã há uns para um lad e utrs para utr. E- Quais sã, para si... F- Esta escla é superir à utras. Já estive em muitas e nã tínhams material de api nenhum. Aqui, tems a ftcpiadra, tems telefne, tems televisã e víde. E- Dad pel Estad u a escla é que cmpru? F- Para cnseguirms algum material fizems rifas, angariams funds e depis cmprams. Mas estive em esclas que nã tinham nada. Entã aí é um bcad difícil. Tems nós de fazer tud, as ftcópias, as fichas de avaliaçã, tud d nss bls. E- E faland das esclas em geral? F- Já crri 33 esclas, já tenh uma visã assim alargada. Tdas as esclas d Distrit d Prt, Baiã, Marc, Amarante, Felgueiras... E- E cnsidera que tem mudad? F- A Escla agra está mais aberta, tem nva gestã. Agra está mais ligada à cmunidade, a cmunidade participa mais. Antigamente nã, a escla era mais fechada. Agra nta-se que as pessas e a cmunidade participam mais e até gstam. Dantes era tud gerid pela prfessra, a prfessra mandava e prnt, agra nã. E- Cm cstuma planificar um dia nrmal de trabalh? F- Na véspera faç plan d que vu fazer n próxim dia, depis se tenh que fazer ftcópias, faç. Prepar a Língua Prtuguesa, a Matemática, Estud d Mei. E- Em cncret cm decrre um dia nrmal de trabalh? Chega á sala e... F- Cheg à sala, se fr um fim de semana, pergunt cm é que passaram fim de semana, assim uma pequena cnversa para s pôr bem

76 dispsts. Depis cm estu cm 1 an, geralmente cmeç pr dar uma letra durante uma semana e vu trabalhand essa letra durante a semana tda para ficar bem cnslidada a matéria. Depis faç frases n quadr, caligrafia, desenhs, cnt uma história, eu estu a usar métd Jean Quirry: cnt uma história e, depis, s miúds cntam a história que uviram. E- É um métd diferente d habitual. Onde aprendeu? F- E tem um gest. Aprendi cm utras clegas também. Até fi a Rsa Maria. Eu já estive a apiar a Rsa Maria um an e à medida que ela fi ensinand eu aprendi. Aqui n escla tda a gente utiliza. Quase tda a gente mens esta que vei agra de nv. Este métd é muit engraçad, depis tem um gest, tem a letra que eu estu a dar, as vgais têm uma cançã que eles adram e este métd facilita muit s mais atrazadinhs, aqueles que têm mais dificuldade. Eu ach que lhes exige um bcad mais de frça, acmpanham. Entã eu cnt a história e eles depis, um pr um, vã cntar também a história, depis vams fazer a letra n ar, na mesa, n quadr e individualmente tda a gente vai a quadr, n cadern e passams à ficha. Depis vams a livr também trabalhar. E- É um métd muit trabalhs? F- É muit trabalhs. Mas é bnit, eu gst. Vams também para a Matemática, clar, mas geralmente também primeir a Língua Prtuguesa, também Estud d Mei, Educaçã física mas agra temp tem estad mau e nã tenh prtunidade para este tip de explrações. E- Em terms de expressã plástica? F- Também fazems expressã plástica. Mldams barr, fazems recrte e eles adram, gstam muit. E- N prject curricular que desenvlveram n an passad, tinham utras actividades? F- N an passad tinha 4 an, já era uma maneira diferente. O meu tema fram as pedreiras e fi muit engraçad. E - Cm cnciliu s trabalhs? F- Fizems entrevistas e fms mesm a lcal. Já n lcal, fi engraçad prque eu tinha dis aluns que tinham lá s pais a trabalhar (na pedreira) e um ti. Eles nunca tinham vist s pais a trabalhar e viram-ns lá n lcal a trabalhar, tiravam ftgrafias e depis dividiu-se trabalh pr grups.

77 Um grup dedicu-se ás ferramentas que eles usavam, utrs fizeram trabalhs ligads à saúde, utrs ligads à alimentaçã prque um pedreir tem de alimentar-se de maneira diferente de nós, tem que geralmente de cmer muita carne, prque dizem que a carne dá mais frça. Entã eles aqui nã vã muit para peixe, é mais carne. E entã uns dedicavam-se mais a estud da alimentaçã e fi bnit prque eles faziam as entrevistas, chegavam à escla e faziam s trabalhs E- Cm cnciliu esse trabalh, u nã teve de cnciliar, cm trabalh na sala de aula? F- Depis eu dava tdas as aulas, apanhava um bcadinh de prblemas, fazia prblemas também, cm tema das pedreiras. Fazia estud d mei, trabalhams muit bem a saúde. Pr exempl, lembr-me que aqui a senhra enfermeira ns tiru ftcópias de estuds ligads à saúde. E- E s aluns cm reagiram? F- Eles gstaram. Eles depis Sam para a sala de aula e debatiam: Às Quand se refere a trab. grup Utiliza a 3 a pessa plural A primeira pessa "eu dava, fazia estud..." cntinua a ser a mais utilizada. eram cmpetitivs. E- Anterirmente, já se fazia àrea-escla. Em que é que Prject Curricular se distingue dela? F- O nss trabalh, n fim, tínhams aquela expsiçã cm a d an passad que fi muit gira. Nós mntams uma pedreira, mntams uma casa em granit, presidente da Junta gstu muit dela e queria levá-la para a Junta. Ela, neste mment, está lá em baix prque nã tems cndições para a guardar nutr síti, e a diferença talvez esteja em que é um trabalh que dá mais trabalh, faz-se n lcal, vems as cisas, trabalhams mais temp e dá utr gz, se calhar às crianças. E- E em terms de facilidades e dificuldades? Seja n relacinament entre clegas, na planificaçã... F- Nós aqui, pr acas, nã sentims assim grandes dificuldades, prque trabalhams três clegas dentr d mesm hrári e cnseguims cnciliar s trabalhs. Mas, pr exempl, para fazerms a expsiçã nós tivems de trabalhar à tarde E, entã, durante a semana juntávam-ns aqui à tarde. Fazíams aqui nss trabalh. O TEIAS ajudu-ns bastante: deu-ns ideias, trcams ideias, experiências e fi nessa base que trabalhams.

78 E- Cm qualifica as prpstas d TEIAS? F- Esta àcrvilâi cûmr»rû irahûlhm i ciccii m nestes mldes. Já há uns ans escla sempre trabalhu nesses mldes. Lembr-me que aqui nós fazíams grandes festas e tínhams um livr de hnra, vinham cá pessas e assinavam. Já se fazia esse géner de actividades. E- Entã Prject TEIAS nã truxe nada de nv! F- Truxe, truxe. Deu-ns muitas ideias. E- Cm certeza já uviu falar da rerganizaçã curricular para 1 cicl. Acha que papel d prfessr vai ser diferente u está de acrd cm trabalh que desenvlvem? F- A escla agra tem uma nva gestã, nã é? Vêm aí s agrupaments mas a nssa escla ainda nã está agrupada. Ai, nã sei cm é que vai funcinar. E- Está cm recei? F- Um bcadinh. Mas agra ach que a escla está mais aberta à Cmunidade, às autarquias, sei lá e mesm cm encarregad de educaçã e s pais há uma trca de ideias. E- Mas a questã d prfessr gestr d currícul, que planifica de uma frma diferente, que atende às características d mei F- É capaz de ns trazer algumas dificuldades. As principais dificuldades, sei lá... estu cm 1 an e nós as duas trabalhams. Eu venh para a escla mais ced meia hra e nós as duas trcams ideias e vams as duas na mesma matéria. Eu trabalh cm a Luísa e pr acas tems essa cnvivência. Vims sempre mais ced, vu lá chateá-la um bcadinh, mas prnt é para estarms a par. E- Neste Prject F- Eu ach que estes cntacts que nós tems, nmeadamente cm as mediadras que sã bns, que ns fazem abrir utrs hrizntes e ter utras perspectivas. Nós, pr vezes ficams muit fechads e precisams dessas

79 experiências e trca de experiências cm utras esclas. Eu vi s utrs póls e aquil é enriquecedr. Uns dizem umas cisas e utrs, utras diferentes daquelas que fazems. Se calhar têm uma escla diferente a nível de aluns. Têm mais dificuldades, pr exempl estu a lembrar-me de uma escla nde era muit difícil, inserida num mei muit difícil, nde s aluns eram muit agressivs. Aqui, já nã há tant diss. Às vezes até ns faz sentir melhr. É diferente. E também é bm nós estarms a par desses cass prque pss sair daqui, eu para nde fr vu levar essas experiências cmig, aquil que aprendi.

80 Entrevista I E- Há quants ans trabalha? I - Trabalh há vinte e cinc ans. Estive mais u mens em cinc esclas. Nesta escla estu há sete ans. E - O que a levu a cncrrer a esta escla? I - Em primeir lugar bm ambiente entre clegas. Depis as bas cndições físicas da escla. Tem de haver cndições a nível d edifíci, nã é? Eu, pr exempl, já estive a trabalhar em Canelas e pr baix da sala de aulas havia uma crte de bis. O tect eram barrtes negrs. E- Na sua piniã, e em terms de recurss, quais deveriam ser as cndições das esclas? I- Em terms de material necessitávams de muit mais material didáctic. Tems muit puc, muit escass mesm. Agra precisávams de um cmputadr. N fund, que as esclas têm, sã as esclas que cnseguem. O Estad nã tem cntribuíd pr aí além. Praticamente nada. Tems angariad funds para terms algum dinheir. Cm esse dinheir, cmprams uma televisã. Nã fi nada ferecid. Cmprams um víde, que infelizmente já ns rubaram. Tud ist, fi tud d nss esfrç, d nss trabalh, d nss sur. E- Cnsidera que a Escla tem mudad? Em terms de plíticas educativas? I- Mudu muit, eu ach que sim. As crianças estã muit mais extrvertidas, muit mais desinibidas. Nã quer dizer que as crianças agra nã sejam bas, mas algumas de certa frma... Pr acas nã tenh queixas d relacinament cm as crianças. Só que há certs cass em que certas crianças exageram n valr da liberdade para elas. Prtant, já nã têm tant respeit cm as auxiliares de educaçã. Eles própris sã capazes de ter uma respsta mens bem dada, digams. Antigamente as crianças eram mais submissas, mais humildes. E- E papel d prfessr? Cnsidera que mudu?

81 I- Ach que sim, cnsider que existe mais camaradagem entre a prfessra e alun. Há um melhr relacinament na minha piniã. Antigamente tud se reslvia cm a palmatória. Agra nã, cada criança é um cas e tems, digams, de tratar cada criança à sua maneira. Uma criança nervsa deve ser tratada de uma maneira diferente das utras. Antigamente a prfessra nã tinha liberdade em se expressar. Nã pdíams expressar-ns, e mesms as mulheres nã pdiam casar. Agra já se vive em liberdade mas é precis dar valr à palavra liberdade, prque há pessas que pensam que ter liberdade é fazer tud que lhes apetece. Cm as crianças. Eu pens que as crianças têm tid demasiad mim, demasiad api pr parte ds pais. 1 as crianças chegam à escla e abusam, abusam, e cmprtament delas nã tem sid mais crrect, devid a exagerad api ds pais. Qualquer cisinha eles chegam a casa e prque a prfessra fez assim, crianças vêem que sã muit apiadas pels pais e cntinuam a fazer sempre a mesma asneira. E- Cm cstuma planificar um dia de trabalh? I- Faç uma planificaçã pr escrit, diária, mensal e anual. N meu cas tenh de fazer duas planificações. Tenh uma terceira classe mais u mens hmgénea e tenh duas alunas deficientes, uma já está mais u mens integrada n prgrama, já lê muit e a utra cntinua na mesma. E- Cm decrre um dia nrmal de trabalh? I- A primeira cisa que fazems é a raçã: rezams sempre um bcadinh a Deus. Viram-ns para uma cruz, eu truxe de casa um crucifix que está na parede e rezams sempre um pai-nss e uma ave-maria, uma Glória, uma racãzinha a Deus e cada um pede, em silênci, aquil que mais deseja. Depis sentam-ns e cmeçams nss trabalhinh cnfrme tenh planead. Geralmente cmeç pr Língua Prtuguesa e interpretaçã ral. Depis vams analisand gramaticalmente certas palavras e frases. Fazems expressã escrita e, depis vams para livr de api, cadern de fichas. Ist só para Língua Prtuguesa. Termin a aula d dia tentand variar. Nã pass

82 dia td cm a mesma disciplina. Depis vu a livr de plans e vej a disciplina que se segue. Pass para utra disciplina, pr exempl, pr exempl para Matemática e é assim neste géner. Uma vez pr semana du Educaçã Física, quand temp permite. O dia da semana é a sexta-feira, mas ultimamente nã tenh feit prque temp nã permite. E- E quand desenvlveram prject, seguiu mesm plan? Cm cnciliava? I- Tentava, tentava, nã é. Cnsegui cnciliar prject e eles fizeram uns trabalhs muits jeitss. O an passad tinha 2 an e fi lá á sala ver s trabalhs. Este an estu na parte da entrevista à Banda musical. Cada alun elabru as suas perguntas. E- Que imprtância tiveram para s aluns essas actividades? I- Gstaram imens, gstaram mesm muit. Eles até disseram que devíams fazer mais vezes este tip de trabalh. E- Já desenvlviam há muit temp a área escla. Que semelhanças u que diferenças encntra entre s dis tips de trabalh? I- Eu ach que agra melhru. Ach que as crianças se trnaram mais abertas, cmunicam mais umas cm as utras, estã mais cmunicativas. Quant a Prject vej algumas semelhanças cm a área escla, pis fizems sempre este tip de trabalhs. A diferença é que n an passad fizems este trabalh mais aprfundad. As crianças fizeram entrevistas, envlveu mei que rdeia a nssa escla e iss fi muit bm. Eles adraram, gstaram muit e ach que iss é muit imprtante. E- Em terms pessais cm é que viveu? I- Só tenh a dizer d Teias maravilhas, gstei muit. Nã pss dizer mal. Em primeir lugar, n lcal nde decrreu Seminári, n Prt, huve uma ba camaradagem entre s clega, huve trca de ideias, iss fi uma cisa que se vê. Depis em relaçã à minha turma, tirei prveit de muitas cisas que aprendi e estu a utilizar na minha sala. E- Que cisas lhe truxe de nv?

83 I- Algumas cisas já sabia. Huve algumas invações que aprveitei. Sei lá, dantes nã fazia tants trabalhs de grup, fazia mais trabalhs individuais, passei a fazer mais. Se s deixasse faziam tds s dias trabalhs de grup. Agra cm já lhe disse, já cmecei cm aquela entrevista à Banda e andam delirantes, cm iss. Tem sid muit prveits, muit bm. O Prject TEIAS fi para mim muit bm. E- Que cndições cnsidera necessárias para que existem mais prjects nas esclas? I - As esclas nunca têm as cndições tdas. Esta escla tem as mínimas. É pena que, n cas d TEIAS, nã se expanda para utras esclas. Ach que as utras esclas também deveriam ter acess a ele. Clar que Estad também devia intervir. Divulgar, fazer uma divulgaçã e arranjar pessas que fizessem. E- Cnsidera que iss era imprtante para as esclas? I - Imprtantíssim. Há falta de cmunicaçã entre s prfessres, falta de esclareciment. E- Mas existe a frmaçã cntínua. I - Nós tems, mas as utras esclas que nã têm acess? A utra frmaçã cntínua está muit aquém das nssas expectativas.

84 Entrevista J F- Eu cncrri aquela escla prque vivia ali, tinha ali a minha mãe e a minha irmã que também eram prfessras lá. A minha irmã é mais velha. De maneira que fi iss que me levu a cncrrer. E- Quants ans fi directra? F- Fui directra desde que vim. Há treze u catrze ans. Muitas clegas cncrreram, quer dizer nde havia mais vagas. O cas da Cnceiçã, da Lurdes que vinham da Guarda para ali. Percebe. Elas vieram da Guarda, aquelas clegas, prque mesm educadras também iam para lá. A Guarda estava muit superltada, agra nem pr iss, mas cá haviam mais vagas. Elas fram caind ali em Ri de Minhs pr... E - E mais recentemente? F- Mais recentemente, dá-me a impressã que das é a prximidade de casa u redndezas. E- E na altura em que iniciams Prject, há dis ans? Há quant temp estavam aqueles prfessres? F- Já lá estavam há muit temp. A mairia das prfessras daquela escla já lá estã há muits ans. É cas da Rsa Maria e da Luísa. Os prfessres que vê nvs nrmalmente adaptam-se. É assim, prque já lá estã uma mair parte e cm na minha piniã as cisas nã estã assim tã más, prque se estivessem, reagiriam de utra maneira e até crreu bem e adaptam-se em bm ambiente...que eu me lembre. E- E cm s pais? F- Nã. Nem utra cisa seria de esperar. Sã cisas que se cnseguem ultrapassar. Até eu na própria escla nunca dig que às vezes nã haja qualquer cisa mas que se ultrapassa perfeitamente e que nã deixams transparecer cá para fra. Nunca deixams transparecer cá para fra. Tentams reslver s nsss prblemas, lá entre nós. De maneira que ach que é tud E - E acha que eles se sentem bem prquê? Pr causa d relacinament existente? Pr causa d ambiente que se gera?

85 F- Eu ach que sim. Ach que ambiente ds aluns, de nã haver prblemas cm nada, nem cm s pais, s pais clabram cm a escla naquil a que sã chamads. E- Quand a Escla integru Prject TEIAS, que acha que levu s prfessres a participar? Aderiram tds? E quem lançu a prpsta? F- Tenh a impressã que fi pr intermédi d Prf. Rcha. O Rcha falu e tda a gente cncrdu lg, supnh eu. Até prque, quer dizer em parte ach que facilitu um bcad, até prque as pessas têm de ter crédits (clar) e uma acçã de frmaçã dada na própria escla à semana, facilita muit mais, ach que tda a gente beneficiu cm iss, supnh eu. E - Sim, sim, mas acha que s bjectivs d grup eram mais em terms prfissinais.. F- E de cnheciments também. E- E em relaçã à rganizaçã da escla? F- Há sempre cisas a alterar. Nunca se sabe tud. Ha aqui que ns J. Prtant há cisas que falham. E- Em terms de trabalh cm s aluns, há muita diferença entre s prfessres da escla, u pensa que trabalham mais u mens sintnizads? F- Eu ach que trabalham da mesma maneira, mais u mens, até prque cnversams sbre iss. E- Cnversam? F - Cnversams. E- Quand acntecem essas cnversas? F- Há sempre, de um md geral, um u utr que participa mens. Nã quer dizer que ninguém participe. Há uns que participam mais que utrs, em td lad. Mas quand sã chamads até participam. E- Que tip de dificuldades acha que s prfessres sentem mais? Cncretamente, aquand das saídas da escla

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