ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA. Escola Professor: Série: Turma: Turno: Tarde Data: / /2011 Aluno-estagiário: Nº
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- Pedro Henrique Clementino Rijo
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1 1 ROTEIRO COMENTADO DE ELABORAÇÃO DO PLANO DE AULA Escla Prfessr: Série: Turma: Turn: Tarde Data: / /2011 Alun-estagiári: Nº ÁREAS DO CONHECIMENTO: Verifique qual u quais áreas d cnheciment (eixs) será trabalhad em sua aula. CONTEÚDO/ASSUNTO: Cite tema da aula a ser desenvlvid de frma interdisciplinar. OBJETIVOS: É a descriçã clara d que se pretende alcançar cm resultad da nssa atividade. Os bjetivs nascem da própria situaçã: da cmunidade, da família, da escla, da disciplina, d prfessr e principalmente d alun. Os bjetivs, prtant, sã sempre d alun e para alun. Os bjetivs específics sã prpsições referentes às mudanças cmprtamentais esperadas para um determinad grup-classe. Para manter a cerência interna d trabalh de uma escla, primeir cuidad será de selecinar s bjetivs específics que tenham crrespndência cm s bjetivs gerais das áreas de estud que, pr sua vez, devem estar cerentes cm s bjetivs educacinais d planejament de currícul. E s bjetivs educacinais, cnseqüentemente, devem estar cerentes cm a linha de pensament da entidade à qual plan se destina. Dicas: Partind ds cnteúds, redigirá s bjetivs específics, u seja, s resultads a bter d prcess de cnstruçã de cnheciments, cnceits, habilidades. Na redaçã, prfessr transfrmará tópics das unidades numa prpsiçã (afirmaçã) que expresse resultad esperad e que deve ser atingid pr tds s aluns a términ daquela aula. Os resultads sã cnheciments (cnceits, fats, princípis, terias, interpretações, idéias rganizadas, etc.) e habilidades ( que deve aprender para desenvlver suas capacidades intelectuais, mtras, afetivas, artísticas, etc.) Na redaçã ds bjetivs específics, prfessr deve indicar também as atitudes e cnvicções em relaçã à matéria, a estud, a relacinament human, à realidade scial (atitude científica, cnsciência crítica, respnsabilidade, slidariedade, etc.) Devem ser redigids cm clareza, ser realistas, crrespnder à capacidade de assimilaçã ds aluns, cnfrme seu nível de desenvlviment mental e sua idade. Cnsulte a lista de verbs e a taxinmia de Blm para facilitar a redaçã ds bjetivs. Uma aula deve ter váris níveis de aprendizagem, desde cnceits mais elementares as mais elabrads, tend em vista a prática scial. 1
2 2 PROCEDIMENTOS (Intrduçã, desenvlviment, fechament) Intrduçã: O prfessr-estagiári inicia relacinament cm seus aluns, apresentand-se. A intrduçã de uma aula pde ser feita de várias maneiras, pr exempl: Desenvlviment: Apresentar de uma situaçã-prblema: prfessr clca um desafi frente as aluns, para excitar sua curisidade, incita-lhes a pensar, a prcurar a sluçã. O prblema pde ser apresentad cm uma pergunta, cm uma afirmaçã a ser cnstatada, cm um cas de estud, cm um paradx, etc. Uma dinâmica de mtivaçã que tenha relaçã cm tema a ser estudad, u que sirva de base para iníci da discussã d assunt da aula. Uma revisã da aula anterir e apresentaçã de uma música, pema, text de literatura interessante, uma charge, sátira, charadas. Pde ser utilizads imagens, desenhs, vídes, dramatizações, etc. Partind ds cnheciments que alun pssui, u seja, faz um levantand sbre as curisidades, dúvidas e as certezas que s aluns tem sbre tema prpst. É um diagnóstic da realidade scial u d cntext d tema que será desenvlvid na aula. Se vcê iniciu cm a metdlgia da prblematizaçã s próxims passs sã: Pesquisa cnjunta da sluçã: s aluns, desafiads pel prblema, prcuram a sluçã. Para iss, prfessr lhes rienta n us de técnicas variáveis de pesquisa (bibliteca, entrevista, dads estatístics, crrespndência, labratóri, debates, discussões, etc.). O trabalh é fundamentalmente ds aluns, preferivelmente em grups. Terizaçã: as descbertas ds aluns necessitam ser rganizadas e explicadas. Só assim pderá haver transferência e generalizaçã da aprendizagem. De fat, aprender fats nã é ainda aprender. As bservações devem ser levantadas a nível da teria. Esta é uma respnsabilidade d prfessr, n sentid de ajudar s aluns a criar mdels u estruturas, nas quais aparecem as principais variáveis d prblema e suas relações recíprcas. Se vcê iniciu cm dinâmicas u utilizand um recurs tecnlógic: A funçã agra é articularem bjetivs e cnteúds cm métds e prcediments de ensin que prvquem a atividade mental e prática ds aluns. O prfessr apresenta cnteúd nv/cntinuaçã de temas já estudads, cm vistas à cnstruçã d cnheciment pr parte d alun, pdend ser rganizada atividades de resluçã de situações prblemas, trabalhs de elabraçã mental, discussões, resluçã de exercícis, aplicaçã de cnheciments e habilidades em situações distintas das trabalhadas em classe, etc. O prfessr, a rganizar as cndições favráveis à aprendizagem, utiliza mei u mds rganizads de açã, cnhecids cm técnicas de ensin. As técnicas de ensin sã maneiras particulares de rganizar a atividade ds aluns n prcess de aprendizagem. 2
3 3 Fechament A planejar s prcediments de ensin, nã é suficiente fazer uma listagem de técnicas que serã utilizadas, cm aula expsitiva, trabalh dirigid, excursã, trabalham em grup, etc. Devems prever cm utilizar cnteúd selecinad para atingir s bjetivs prpsts. As técnicas estã incluídas nessa descriçã. Os prcediments têm uma abrangência bem mais ampla, pis envlvem tds s passs d desenvlviment da atividade de ensin prpriamente dita. Os prcediments de ensin selecinads pel prfessr devem: Ser diversificads; Estar cerentes cm s bjetivs prpsts e cm tip de aprendizagem previst ns bjetivs; Adequar-se às necessidades ds aluns; Servir de estímul à participaçã d alun n que se refere às descbertas; Apresentar desafis. Se vcê iniciu cm a metdlgia da prblematizaçã próxim pass é: Após a discussã ds pnts chaves aprendids inicia-se a aplicaçã: Os aluns testam, cntra a realidade, a validade d que fi aprendid, u seja, vlta a sua realidade para utilizar s cnceits aprendids n dia-a-dia, cm pequenas atitudes, na escla, na casa, na cmunidade... É verdadeir prcess de transfrmaçã scial. Aí reinicia-se cicl, passand a utra situaçã-prblema, que incrpre já aprendid cm um dad a mais. Se vcê iniciu cm dinâmicas u utilizand um recurs tecnlógic: ATIVIDADES: É mment em que prfessr retma s pnts principais que estabeleceu ns bjetivs da aula, u seja, revisa, revê cm s aluns que fi discutid, as principais idéias da aula, relacinand cm cntext, cm ctidian d alun, prcurand relacinar cm a aplicaçã d tema prpst, refrçand as principais idéias. Esta atividade é aquele diálg que fecha, pr ra, tema da aula. O alun é capaz de cmpreender que fi discutid e apresentar seus cnheciments sbre tema abrdad, através de atitudes na vida real u cm pré-requisit para nvas aprendizagens, assim cm faz a relaçã interdisciplinar d tema. Este mment leva a cnslidaçã criativa cm base ns cnheciments anterires. É que chamams de práxis. Pdem ser descritas durante item desenvlviment u neste camp. Lembre-se de fazer enunciads cntextualizads em tdas as atividades! Vcê deve anexar uma cópia de tdas as atividades (texts, exercícis, rientações, etc.) a plan de aula, para prfessr da turma e prfessr de prática de ensin acmpanhar que fi prpst. AVALIAÇÃO: Avaliaçã é prcess pel qual se determina grau e a quantidade de resultads alcançads em relaçã as bjetivs, cnsiderand cntext das cndições em que trabalh fi desenvlvid. 3
4 4 N planejament da avaliaçã é imprtante cnsiderar a necessidade de: Avaliar cntinuamente desenvlviment d alun. Selecinar situações de avaliaçã diversificadas, cerentes cm s bjetivs prpsts. Vcê deve descrever cm acmpanhará a aprendizagem ds aluns, quais as frmas e cm será feit registr se necessári. RECURSOS: Exempls: álbum seriad, cartã-relâmpag, cartaz, ensin pr fichas, estud dirigid, flanelógraf, gráfics, história em quadrinhs, ilustrações, jgs, jrnal, livr didátic, mapas, glbs, mdels, mural, peça teatral, quadr-de-giz, quadr de pregas, sucata, texts, terrári, aquári, maquetes, equipaments esprtivs, cmputadr, víde, dvd, cd, internet, sites, crrei eletrônic, sftwares, rádi, slide, TV, transparências para retrprjetr, etc. REFERENCIAS: É lista ds livrs, jrnais, cds, dvds, e utrs tips de materiais utilizads para a aula, dentr das nrmas da ABNT. METODOLOGIA DA PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA 1º pass: PRÁTICA SOCIAL INICIAL: Iniciar as atividades apresentand as aluns s bjetivs, s tópics e subtópics da unidade que se pretende estudar, e em seguida, dialgar cm s aluns sbre s mesms, Os aluns mstram sua vivência d cnteúd, ist é, que já sabem sbre tema a ser trabalhad e perguntam tud que gstariam de saber sbre nv assunt em pauta, e tud será antad pel prfessr. A prática scial inicial pde ser feita cm um td n iníci da unidade e retmada, em seus aspects específics, a cada aula, cnfrme cnteúd a ser trabalhad. Ou, a cada aula, prfessr destaca a prática scial específica d cnteúd que vai trabalhar naquele dia. 2º pass: PROBLEMATIZAÇÃO: Identificar s principais prblemas psts pela prática e pel cnteúd curricular, seguind-se uma discussã sbre eles, a partir daquil que s aluns já cnhecem; Explicar que cnheciment (cnteúd) vai ser cnstruíd (trabalhad) nas dimensões cnceitual, científica, scial, histórica, ecnômica, plítica, estética, religisa, idelógica, etc., transfrmadas em questões prblematizadras. 3º pass: INSTRUMENTALIZAÇÃO: É a apresentaçã sistemátic-dialógica d cnteúd científic, cntrastand- cm ctidian e respndend às perguntas das diversas dimensões prpstas. É exercíci didátic da relaçã sujeit-bjet pela açã d alun e mediaçã d prfessr. É mment da efetiva cnstruçã d nv cnheciment. 4ºpass: CATARSE: Representa a síntese d alun, sua nva pstura mental; a demnstraçã d nv grau de cnheciment a que chegu, express pela avaliaçã espntânea u frmal. 5 pass: PRÁTICA SOCIAL FINAL: 4
5 5 É a manifestaçã da nva atitude prática d educand em relaçã a cnteúd aprendid, bem cm d cmprmiss em pôr em execuçã nv cnheciment. É a fase das intenções e prpstas de ações ds aluns. ORIENTAÇÕES: O alun-estagiári deverá entregar para prfessr de Prática de Ensin, na apresentaçã de sua aula: Plan de aula, se manuscrit em ficha didática u papel almaç pautad; se digitad, n papel A4 (letra arial 10 a 12, espaç entrelinhas simples) Anexar tdas as atividades a serem realizadas, inclusive letras de músicas, pemas etc. Levar material didátic a ser utilizad: crachá, cartazes, imagens, fichas, etc. elabrads segund as rientações da cmunicaçã gráfica (text d 1º an) É de respnsabilidade d alun-estagiári a elabraçã d plan de aula, pdend utilizar livrs didátics dispníveis na bibliteca da escla e utrs recurss, pr este mtiv está send destinad temp na carga hrária de prática de ensin para elabraçã destes recurss, entregues dentr da nrma da ABNT e cm caprich. Lembre-se: a prática de ensin é uma disciplina que visa demnstrar a sua frmaçã prfissinal, cabe a cada estudante prcurar se aprfundar n referencial teóric que embase tip de prfissinal n qual deseja ser e que curs exige. Critéri principal de avaliaçã: O planejament está bem rganizad, clar e bjetiv, estabelece s prcediments da açã dcente (intrduçã, desenvlviment e fechament) na aula. Prevêem recurss didátics, atividades para s aluns e frmas de avaliaçã. Está cmplet, de tal frma que leitr cmpreenda exatamente cm será cada pass da aula e as atividades que serã prpstas. O material utilizad durante a açã dcente é ótim para tema prpst e atingiu plenamente s bjetivs estabelecids, send bem explrad durante a açã dcente. O desempenh d alun-estagiári durante a açã dcente fi ótim, apresentand segurança e dmíni d cnteúd trabalhad, cm ótim relacinament cm s aluns. Teve dmíni de classe, rganizand as atividades e a participaçã ds aluns. A aula fi intrduzida cm criatividade, mbilizand interesse da turma e fazend ligaçã cm cnceits básics d tema a ser estudad. A cnstruçã d cnheciment fi realizada a partir da cntextualizaçã d tema, envlvend ctidian ds aluns, apresentand uma estrutura lógica e própria para idade das crianças. O alun-estagiári retma s pnts principais da aula, deixand clar cnceit básic, levand s aluns a perceberem a sua relaçã cm seu ctidian/prática scial. Questina e bserva s aluns durante as atividades, avaliand seu grau de entendiment, levand-s interpretarem, refletirem, pesquisarem... Prpõe atividades práticas, exercícis e/u prduções escrit-rais na aula. 5
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