António Monteiro, ESAV. Raça Ovinas. António Monteiro, ESAV

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1 PRODUÇÃO OVINA E CAPRINA Raça Ovinas

2 Campaniça Campaniça Demografia (1998) 3014 Animais inscritos no Livro Genealógico 10 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de grande dimensão; - Criadas em regime extensivo; - Reprodução: Cobrição natural iniciando-se na primavera com uma duração de 4 a 5 meses; - Exploradas na tripla função carne-leite-lã; lã Caracteres Morfológicos - Cor branca sendo raros os exemplares pretos; - Velo extenso e bem tochado, só não recobrindo a cabeça e as extremidades dos membros; - Lã do tipo cruzado fino; - Cornos normalmente nos machos, com a forma de espiral aberta, grossos, por vezes nas fêmeas mas rudimentares; - Corpulência pequena;

3 Campaniça Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 2,9 2,9 Pesoaos90dias(kg) 20,3 20,3 Peso Adulto (Kg) 65 42,7 Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Pesomédiodovelo(kg) do 28 2,8 2 Churra Algarvia

4 Churra Algarvia Demografia (1998) 5270 Animais inscritos no Livro Genealógico 43 Criadores Sistema de Produção - Efectivos pequenos que em média não ultrapassam os 10 animais por exploração; - Reprodução: Cobrição natural com duas épocas Primavera e fim do Verão; - Exploradas principalmente para produção de carne; Caracteres Morfológicos - Cor branca, com pigmentação em forma de manchas na ponta do focinho, em volta dos olhos, nas orelhas e nas patas; - Velo pouco extenso e pouco tochado, não recobrindo a cabeça o bordo inferior do pescoço, a barriga e as extremidades dos membros; - Lã do tipo churro; - Cornos em ambos os sexos, fortes, espiralados, de secção triangular e rugosos; - Corpulência elevada; Churra Algarvia Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 35 3, ,5-4 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 0 Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 2,8 1,5

5 Churra Badana Churra Badana Demografia (1998) 2669 Animais inscritos no Livro Genealógico 28 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de pequena dimensão; - Criadas em regime extensivo; - Reprodução: Cobrição natural principalmente na primavera; - Exploradas principalmente na produção de carne; Caracteres Morfológicos - Cor branca, pigmentação acastanhada mais ou menos escura nas zonas deslanadas; - Velo extenso mas aberto, só não recobrindo a cabeça e as extremidades dos membros, quase toca o solo na época de tosquia; - Lã do tipo churro; - Cornos normalmente nos machos, com a forma de espiral mais ou menos aberta, sem cornos nas fêmeas; - Corpulência pequena;

6 Churra Badana Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 25 2,5-35 3,5 25 2,5-35 3,5 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 0 Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 4-5 3,5-4 Churra da Terra Quente

7 Churra da Terra Quente Demografia (1998) Animais inscritos no Livro Genealógico 450 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de media dimensão; - Reprodução: Cobrição natural na primavera, animais de ciclo éstrico contínuo; - Exploradas principalmente pelas funções carne e leite; - Borregos normalmente desmamados à volta dos 45 a 60 dias de idade altura em que são vendidos; Caracteres Morfológicos - Cor branca; - Velo extenso, pesado, não recobrindo a cabeça, as extremidades dos membros e em geral a barriga; - Lã do tipo churro; - Cornos em ambos os sexos, em espiral mais ou menos aberta, rugosos e de secção triangular; - Corpulência pequena; Churra da Terra Quente Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) , ,5 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) ,5-5

8 Churra Galega Bragançana Churra Galega Bragançana Demografia (1998) 8585 Animais inscritos no Livro Genealógico 73 Criadores Sistema de Produção - Reprodução: Cobrição natural, animais de ciclo éstrico contínuo pelo que na maioria dos efectivos o macho está todo o ano com as fêmeas; - Exploradas principalmente para produção de carne; - Borregos normalmente vendidos estre os 4 e 6 meses; Caracteres Morfológicos - Cor branca, manchas pretas ou castanhas em volta dos olhos no focinho e nas orelhas; - Velo pouco extenso e de superfície irregular, não recobrindo a cabeça, o terço anterior do pescoço a barriga e os cabos; - Lã do tipo churro; - Sem cornos nas fêmeas, frequentes nos machos; - Corpulência elevada, acentuada desproporção entre a altura do tórax e a deste ao solo (pernalteiros);

9 Churra Galega Bragançana Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 3-3,5 3-3,5 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 0 Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 2,3-2,5 1,2-1,7 Churra Galega Mirandesa

10 Churra Galega Mirandesa Sistema de Produção -Reprodução: Cobrição natural, animais de ciclo éstrico permanente pelo que na maioria dos efectivos o macho está todo o ano com as fêmeas; - Exploradas tradicionalmente em conjunto com o bovino mirandês, aproveitando os restolhos deixados por estes - Explorada principalmente para produção de carne e lã; Caracteres Morfológicos - Cor branca, sendo os indivíduos pretos pouco frequentes, pigmentação preta ou castanha escura circundando os olhos, as orelhas e os lábios, nos animais pretos estas manchas são brancas; - Velo extenso, relativamente pesado e de lã de apreciável qualidade dentro do tipo, não recobrindo a cabeça e as extremidades dos membros; - Lã do tipo churro; - Sem cornos nas fêmeas, frequentes nos machos com forma espiralada e de secção triangular; - Corpulência pequena; Churra Galega Mirandesa Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 3-3,5 3-3,5 Peso aos 90 dias (kg) 12,5 11,5 Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 0 Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 3,3-3,5 2,2-2,4

11 Merina Branca Merina Branca Demografia (1998) Animais inscritos no Livro Genealógico 88 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de grande dimensão; - Reprodução: Cobrição natural geralmente inicia-se na primavera e alonga-se pelo verão, animais de ciclo éstrico permanente; - Explorados pelas funções carne, lã e leite; - Borregos normalmente desmamados à volta dos 4 a 5 meses de idade altura em que são vendidos com 25 a 30 kg; - As ovelhas por vezes são ordenhadas após o desmame dos borregos; Caracteres Morfológicos - Cor branca; - Velo muito extenso e tochado, recobre a cabeça, todo o pescoço, o ventre, os membros quase até às unhas e os testículos; - Lã do tipo merino extra a merino forte; - Cornos ausentes nas fêmeas, mas frequentes nos machos, enrolados em espiral mais ou menos fechada, rugosos e de secção triangular; - Corpulência média;

12 Merina Branca Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 3,5-4 3,5-4 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 4,5-5 2,5-2,8 Merina Preta

13 Merina Preta Demografia (1998) 6900 Animais inscritos no Livro Genealógico 18 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de grande dimensão; - Reprodução: Cobrição natural geralmente inicia-se na primavera e alonga-se pelo verão, animais de ciclo éstrico permanente; - Explorados pelas funções carne, lã e leite; - Borregos normalmente desmamados à volta dos 4 a 5 meses de idade altura em que são vendidos; - As ovelhas por vezes são ordenhadas após o desmame dos borregos; Caracteres Morfológicos - Cor preta; - Velo muito extenso e tochado, recobre a cabeça, todo o pescoço, o ventre, os membros quase até às unhas e os testículos; - Lã do tipo merino extra a merino forte; - Cornos ausentes nas fêmeas, mas frequentes nos machos, enrolados em espiral mais ou menos fechada, rugosos e de secção triangular; - Corpulência média; Merina Preta Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) 20 Peso médio do velo (kg) 4,5 2,5

14 Merina da Beira Baixa Merina da Beira Baixa Demografia (1998) 2251 Animais inscritos no Livro Genealógico 9 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de média dimensão; - Reprodução: Cobrição natural geralmente na primavera, normalmente 1 borrego por ano; - Explorados pelas funções carne, lã e leite; - Borregos frequentemente t desmamados d com 1 a 2 meses de idade, d apreciados como borrego de leite; - As ovelhas por vezes são ordenhadas após o desmame dos borregos; Caracteres Morfológicos - Cor branca; - Velo muito extenso e tochado, recobre a cabeça, todo o pescoço, o ventre, os membros quase até às unhas e os testículos; - Lã do tipo merino extra a merino forte; - Cornos ausentes nas fêmeas, mas frequentes nos machos, espiralados, rugosos e de secção triangular; - Corpulência pequena;

15 Merina da Beira Baixa Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) 2,5-3,5 2,5-3,5 Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 2,5-3,2 1,5-2,5 Mondegueira

16 Mondegueira Demografia (1998) 3750 Animais inscritos no Livro Genealógico 56 Criadores Sistema de Produção -Efectivos de média dimensão; - Reprodução: Cobrição natural em geral na primavera, animais de ciclo éstrico contínuo; - Exploradas principalmente pela função leiteira; -Borregos normalmente abatidos antes do mês de idade d de modo a iniciar i i quanto antes a ordenha - Os animais para substituição são mantidos com a mãe até aos 2 meses de idade Caracteres Morfológicos - Cor branca, por vezes apresentas os lábios pigmentados de preto ou castanho; - Velo de mediana extensão, pouco tochado, não recobrindo a cabeça, as extremidades dos membros nem a barriga; - Lã do tipo churro; - Cornos em ambos os sexos, em espiral mais ou menos aberta, rugosos e de secção triangular; - Corpulência média; Mondegueira Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) , ,5 Peso aos 90 dias (kg) 20,5 23,5 Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg)

17 Saloia Saloia Demografia (1998) 4577 Animais inscritos no Livro Genealógico 26 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de média dimensão (cerca de 200 animais por exploração); - Reprodução: Cobrição natural geralmente na primavera, contudo bastante alongada, animais de ciclo éstrico permanente; - Exploradas principalmente pela função leiteira; - Borregos normalmente abatidos aos 2 meses de idade; Caracteres Morfológicos - Cor branca frequentemente com tons amarelados, apresenta a cabeça acastanhada; - Velo bem tochado, relativamente extenso e pesado, não recobrindo a cabeça e as extremidades dos membros; - Lã do tipo merino médio a cruzado médio; - Cornos nos machos, fortes, rugosos e de secção triangular, em forma de espiral mais ou menos aberta, nas fêmeas quando existem têm o aspecto de foice; - Corpulência pequena;

18 Saloia Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 4-5 2,5-3,5 Serra da Estrela

19 Serra da Estrela Demografia (1998) 6000 Animais inscritos no Livro Genealógico 183 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de reduzida dimensão (30 a 100 animais por exploração); - Reprodução: animais de ciclo éstrico permanente, cobrição natural geralmente na primavera havendo uma segunda época em Setembro e Outubro; - Exploradas principalmente pela função leiteira, sendo considerados os melhores ovinos leiteiros i do país; - Borregos normalmente desmamados à volta dos 20 a 30 dias de idade, altura em que são vendidos com 7 a 10 kg; Caracteres Morfológicos - Cor branca ou preta; - Velo não muito extenso, não recobrindo a cabeça, as extremidades dos membros, a barriga e o bordo inferior do pescoço; - Lã do tipo cruzado fino; - Cornos em ambos os sexos, enrolados em espiral mais ou menos aberta ou alongada, rugosos e de secção triangular; - Corpulência média; Serra da Estrela Distribuição ib i Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Peso médio do velo (kg) 2-3,5 1,5-2

20 Raças ovinas Exóticas Awassi

21 Booroola Merino Border Leicester

22 Charollais Cheviot

23 Dorset Dorset Down

24 Friesian Karakul

25 Leicester Romanov

26 Southdown Suffolk

27 Texel Raças Caprinas

28 Algarvia Algarvia Demografia (1998) 3997 Animais inscritos no Livro Genealógico 113 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de pequena dimensão ( 6 a 50 animais por exploração); - Exploradas em sistema extensivo; - Reprodução: as fêmeas são poliéstricas permanentes, cobrição natural, os partos concentram-se normalmente de Setembro a Outubro ou de Dezembro a fins de Fevereiro, por questões de mercado para o cabrito; - Exploradas principalmente pela função leiteira; - Cabritos normalmente desmamados à volta dos 45 a 60 dias de idade altura em que são vendidos com 7 a 10 kg, podendo também atingir os 4 a 5 meses com 16 a 19 kg; - A ordenha é normalmente feita à mão e só tem início após o desmame dos cabritos; Caracteres Morfológicos -Cor branca com pêlos castanhos de vários tons, ou pretos que podem agrupar-se em manchas ou disseminar-se irregularmente; - Cornos em ambos os sexos, geralmente largos na base, dirigidos para cima, um pouco para trás, divergentes para os lados e espiralados, por vezes aparecem animais mochos; - Corpulência média;

29 Algarvia Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Bravia

30 Bravia Sistema de Produção - Estes animais são mantidos em pastoreio de montanha, em grandes rebanhos, pertença de vários moradores de determinado povoado; - Explorada na função carne; - Reprodução: as fêmeas são poliéstricas i permanentes, cobrição natural, os partos concentram-se normalmente de Setembro a Outubro ou de Fevereiro a fins de Março, por questões de mercado para o cabrito; - Os nascimentos múltiplos são pouco frequentes; - Cabritos normalmente desmamados à volta dos 45 a 60 dias de idade altura em que são vendidos; Caracteres Morfológicos - Domina a cor preta ou a castanha, malhas com localização variável observam-se nalguns animais; - Cornos em ambos os sexos, pequenos, finos, erectos, ou ligeiramente curvados para trás; - Corpulência média; Bravia Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 0 Produção de leite (litros)

31 Charnequeira Charnequeira Demografia (1998) 5200 Animais inscritos no Livro Genealógico 88 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de média dimensão no sul (150 a 250 animais por exploração) e de pequena dimensão no norte (10 a 50 animais por exploração); - Exploradas em sistema extensivo; - Reprodução: as fêmeas são poliéstricas permanentes, cobrição natural com duas épocas, uma de primavera e outra de Outuno; - Exploradas em dupla aptidão carne-leite; - Cabritos normalmente desmamados à volta dos 45 dias de idade ou então com 3 a 6 meses; - A ordenha é normalmente feita à mão e só tem início após o desmame dos cabritos; Caracteres Morfológicos - Cor vermelha desde o claro (trigueiro) ao retinto (mogno); - Mochos ou com cornos,,g grandes, largos e juntos na base, dirigidos para cima, ligeiramente inclinados para trás, divergentes e retorcidos nas pontas ou nitidamente espiralados, em saca-rolhas; - Distinguem-se 2 ecótipos diferentes: Alentejana e a Beiroa

32 Charnequeira Distribuição Geográfica Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros) Serpentina

33 Serpentina Demografia (1998) 4000 Animais inscritos no Livro Genealógico 33 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de média dimensão (100 a 200 animais por exploração); - Exploradas em sistema extensivo; - Reprodução: as fêmeas são poliéstricas permanentes, cobrição natural que se inícia normalmente em Maio-Junho e dura em geral até ao começo da parição; -Exploradas pela dupla função carne-leite; - Cabritos normalmente desmamados à volta dos 3 a 4 meses de idade altura em que são vendidos com 16 a 20 kg, caso se faça a ordenha os cabritos são vendidos mais cedo por volta do 1,5 a 2 meses de idade com 9 a 12 kg; - A ordenha é normalmente feita à mão e só tem início após o desmame dos cabritos, durando cerca de 4 a 6 meses; Caracteres Morfológicos - Cor branca ou creme com listão preto, o ventre é preto assim como a parte interna das orelhas, o focinho e as extremidades dos membros; - Cornos largos e juntos na base, dirigidos para cima e para trás, divergentes nas extremidades e sensivelmente espiralados; - Corpulência elevada; Serpentina Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) Produção de leite (litros)

34 Serrana Serrana Demografia (1998) Animais inscritos no Livro Genealógico 300 Criadores Sistema de Produção - Efectivos de pequena dimensão (40 a 70 animais por exploração), é frequente encontrar famílias com 1 a 2 animais; - Exploradas em sistema extensivo; - Reprodução: as fêmeas são poliéstricas permanentes, cobrição natural, os partos concentram-se normalmente em Outubro e Novembro ou em Janeiro e Fevereiro; - Exploradas principalmente pela função leiteira; - Cabritos normalmente desmamados à volta dos 30 a 40 dias de idade altura em que são vendidos; - A ordenha é normalmente feita à mão e só tem início após o desmame dos cabritos; Caracteres Morfológicos - Cor preta, castanha e ruça, poderão apresentar manchas amarelas; - Cornos de secção triangular, rugosos, dirigidos para trás, paralelos ou divergentes, existem bastantes indivíduos mochos; - Corpulência média; - Distinguem-se 4 ecótipos diferentes: Jarmelista, Da Serra, Ribatejano e Transmontano;

35 Serrana Distribuição Geográfica Caracteres Produtivos Machos Fêmeas Peso Nascimento (Kg) Peso aos 90 dias (kg) Peso Adulto (Kg) Período de Ordenha (dias) 210 Produção de leite (litros) Raças Caprinas Exóticas

36 Alpina Angora

37 Boer Cashmere

38 Saanen Características Gerais Ovinos Ruminantes; Gestação 5 meses; Ciclo éstrico de 17 dias; Poliéstricas sazonais (dias decrescentes) 54 cromossomas; Coluna vertebral com 7 vértebras cervicais, 13 dorsais, 6 a 7 lombares, 4 sagradas e 16 a 24 coccígeas; Com fossetas lacrimais, sem barba no mento, um par de tetos e cauda pendente.

39 Características Gerais Ovinos Nomenclatura Carneiro macho adulto; Borregada rebanho de borregos; Ovelha Fêmea adulta; Malato(a) carneiro/ovelha de ano; Borrego(a) ovino até um ano; Cordeiro ou anho durante a amamentação; Guia, cabresto ou ligeiro castrado que auxilia a condução do rebanho; Carneirada rebanho de carneiros. Características Gerais Caprinos Ruminantes; Gestação de 5 meses; Ciclo éstrico de 21 dias; Poliéstricas sazonais (dias decrescentes) 60 cromossomas; Coluna vertebral com 7 vértebras cervicais, 13 dorsais, 6 lombares, 4 ou 5 sagradas e 11 a 13 coccígeas; Sem fossetas lacrimais, com barba no mento,,penduricalhos no pescoço, um par de tetos, cauda curta e levantada para cima.

40 Características Gerais Caprinos Nomenclatura Bode macho inteiro e adulto; Cabra ou chiba fêmea adulta; Chibato hb bode de 6 meses a um ano; Chibarro macho novo castrado; Capado macho adulto castrado; Anaco(a) caprino de um a dois anos; Cabrito(a) caprinos de mama; Chibarrada rebanho de chibos; Cabrada rebanho de cabras. Produção Objectivos Gerais Produtividade numérica; Frequência das parições; Características maternais; Nº de Borregos desmamados; Peso ao nascimento; Crescimento até ao desmame; Eficiência da conversão alimentar; Adaptabilidade ao meio ambiente; Longevidade; Mortalidade: d - Resistência às doenças; - Resistência aos predadores; - Resistência ao stress nutricional; - Resistência ao stress físico devido a condições climáticos - Resistência ao envelhecimento.

41 Produção Produção de Carne Eficiência de conversão de alimento em ganho de peso vivo; Taxa de crescimento; Rendimento em carcaças; Qualidade d das carcaças. Produção de leite Eficiência de conversão alimentar; Produção total de leite (leite mamado por borrego e ordenhado para venda); Qualidade do leite (Teor de Gordura e Proteína). Produção de lã Eficiência da conversão dos alimentos em lã; Produção de lã por ovino; Rendimento em lavado da lã; Qualidade do velo. Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) A Rentabilidade da Exploração Depende: Nº de crias desmamadas em idade para abate Nº de carcaças produzidas/fêmea/ano Nº de borregos nascidos por ano pode ser aumentado por duas vias: 1º Aumento da prolificidade (raças prolíficas) 2º Aumento do nº de partos/fêmea/ano (raças com nula sazonalidade reprodutiva)

42 Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) Vantagens Aumento da eficiência reprodutiva Oferta mais uniforme de produtos ao longo do ano Racionalidade d na utilização de meios (mão-de-obra, etc) Diminuição dos riscos inerentes às flutuações do mercado Rendimento mais uniforme dos produtores Principais Características Nº superior de períodos de cobrição e partos/ano Divisão das fêmeas em lotes Repetição do sistema em cada 12 meses Fácil assimilação e execução Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) 1 parto/ano Sistema tradicional de exploração (extensivo); Fêmeas 1 parto por ano; Quando ocorrem falhas aumenta o intervalo entre partos consideravelmente. 2 partos/ano Implica que as fêmeas fiquem gestantes 1 mês após o parto; Pode haver divisão do rebanho (produção uniforme e constante): Muito exigentes em termos biológicos (só com fêmeas não sazonais).

43 Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) 3 partos/ 2 anos actualmente um dos mais utilizados; divisão dos rebanhos em 2 grupos; épocas de parições iõ em cada 4 meses; cada fêmea pare de 8 em 8 meses; borregos desmamados aos 2 meses após o parto; fêmeas cobertas no mês seguinte ao desmame. Ano 1 Ano 2 Mês J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D Rebanho A P C P C P C Rebanho B P C P C P C P = Parto C = Cobrição Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) 4 parto/ 3 anos intervalo entre parições 9 meses para cada fêmea; cada fêmea é colocada à parição no 4º mês após o parto; 1,33 partos/fêmea/ano. CAMAL possibilita as fêmeas o nº máximo de oportunidades por ano; inovação do sistema 3P/2a : divide o rebanho em 4 em vez de 2 (partos e cobrições em meses alternados consecutivamente; execução prática difícil (muito exigente em termos de maneio alimentar reprodutivo); comoagestaçãonãoéde150 diascertos,masemmédiade146,estesistema tem tendência a desenquadrar-sed da escala anual.

44 Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) CAMAL Ano 1 Ano 2 Mês J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D Rebanho A P C P C P C Rebanho B P C P C P C Rebanho C P C P C C C Rebanho D C P C P C P Actividade Mensal P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P C P = Parto C = Cobrição Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) STAR Tem como objectivo melhorar o sistema CAMAL. Vantagens em relação ao CAMAL Maior respeito pela biologia animal; encaixe perfeito no calendário anual; épocas de cobrição e parto coincidentes (simplifica o maneio da exploração). Princípios básicos metade do período de gestação da ovelha (73 dias) é exactamente t 1/5 do ano calendário anual contém 5 meios períodos de gestação; calendário concebido de forma circular dividido em períodos iguais de 73 dias; cada fêmea pode parir 5 vezes em 3 anos. Resultados: Se a fêmea tem 5 partos consecutivos com intervalos de 7,2 meses ovelha STAR (1,67 partos/ovelha/ano); se a fêmea tem 5 partos consecutivos com intervalos de 7,2 meses e este são pelo menos duplos ovelha ALL STAR.

45 STAR Sistemas de Intensificação Reprodutiva (SIR) Sistemas de Produção de Carne Estabulação não é sinónimo de Intensificação existem explorações em pastoreio racionalmente bem organizadas, com melhores índices. Extensivo Tradicional (1 parto/ano) Pastoreio conduzido ou grandes cercados; Estabulação nula; Escassa alimentação complementar; Instalações rudimentares; Maneio e sanidade deficientes. Modalidades de pastoreio neste sistema: O animal pasta unicamente no próprio município ou próximo do mesmo; O animal aproveita regularmente pastos de outros municípios; Transumância (vale Inverno; montanha Verão); Nomadismo (sem lugar fixo de residência; p. ex Norte de África.

46 Sistemas de Produção de Carne Semi-Extensivo Sistemas em pasto e estabulação (estabulação à noite e em períodos de lactação); Planificação e intensificação reprodutiva (rudimentar). Semi-Estabulação (1-2 partos/ano) Pastoreio conduzido e com estabulação à noite e no final da gestação e lactação; Correcta planificação alimentar coordenada com a reprodução; Boa e controlada intensificação reprodutiva; Desmame precoce, sincronização de cios. Sistemas de Produção de Carne Estabulação (Intensivo) Raro em ovinos; Elevados custos de produção e de instalações; Para ter viabilidade económica é preciso: - Genótipos de alto nível produtivo; - Diminuição de custos de alimentação e distribuição; - Maior rendimento por animal; - Menor custo de mão-de-obra e menor quantidade; - Tamanho empresarial médio ou grande.

47 Sistemas de Produção de Ovinos de Leite Sistemas Extensivos Nomadismo e Transumância (Minifundios); Rusticidade dos animais (Raças Autóctones); Grandes Rebanhos grandes áreas; Baixa densidade animal; Meios Desfavoráveis (solos pouco produtivos recursos naturais). Sistemas Intensivos Aumenta o grau de Estabulação; Alimentação cuidada Aleitamento artificial; Raças de elevadas produtividades; Mão-de-Obra especializada; Menor grau de intensificação: Sistemas em pasto com clima adequado Sistemas Mistos Associados à agricultura (Europa Ocidental) Sistemas de Produção de Ovinos de Leite Modalidades de Cria Sem Desmame: leite utilizado exclusivamente para alimentar o borrego - típico do norte da Europa Desmame ao parto: cordeiros criados com leite artificial e separados da mãe ao nascimento (ovelhas ordenhadas com máquina num período de 6 a 10 meses) sistemas intensivos europeus (Reino Unido, Holanda, etc ) Desmame aos 3 meses: centro e leste europeu em ovelhas de carne e lã. Produção aceitável durante 1 mês, justificando a ordenha.

48 Sistemas de Produção de Ovinos de Leite Modalidades de Cria Desmame com 1 mês: ovelhas ordenhadas depois do desmame durante 4 a 5 meses, duas vezes ao dia (raças mediterrâneas). Cria e ordenha do parto à secagem: os cordeiros permanecem com as mães (rebanhos nómadas do deserto) Cria e ordenha até aos 2 meses: sistemas intensivos (resto do leite das ordenhas é para alimentação dos cordeiros) Produção de Leite A duração de lactação das ovelhas é de 150 dias e das cabras 210 dias; O leite de ovelha tem cerca do dobro do teor butiroso do de cabra. % Ovelha Cabra Água 80,8 86,1 Gordura 7,7 4,8 Lactose 4,4 4,4 Proteína 6,0 3,9 Sais 0,9 0,8 Densidade 15ºC 1,038 1,030

49 Produção de Leite Curva de Lactação de Ovelhas Até ao desmame a produção de leite pode ser determinada por pesagens antes e após cada mamada de 2 em 2 horas, durante as 4 primeiras semanas de lactação e depois em cada 3 horas; O pico de lactação ocorre mais cedo para as boas leiteiras (20º dia) do que para as medíocres (50º dia); Na primeira lactação da ovelha ao fim de 47 dias, ou seja, 28% da lactação, obtém-se 40% do leite total; Existe grande variação na produção de leite entre as várias raças (entre animais da mesma raça a variação poderá ser importante); Produção de Leite Curva de Lactação de Ovelhas A gordura decresce até ao pico de lactação, aumentando gradualmente em seguida (o mesmo acontece com a proteína); A lactose aumenta até ao pico e seguidamente tende a diminuir; A ordenha retira somente 60 a 80% do leite mamado pelo borrego; No repasse manual, após a ordenha mecânica, a quantidade de leite retirada representa 10 a 20% da quantidade total, sendo 2 vezes mais rico em gordura; A produção de leite obtida por ordenha após o desmame é, para o mesmo período de lactação, comparável à produção das ovelhas ordenhadas desde o parto.

50 Produção de Leite Amamentação Na fase inicial de aleitamento as crias mamam à vontade; A partir da 6ª semana a frequência e duração da amamentação diminui, porque a ovelha é cada vez menos tolerante. Nesta fase, as crias começam a ingerir alimentos sólidos, o que contribui para a diminuição da amamentação. Produção de Leite Factores Condicionantes da Produção de Leite 1 Intrínsecos a) Genótipo epotencial produtivo: raça b) Estádio da lactação: Aproduçãodiárianaovelhaevoluiàmedidaqueavançaalactação segueuma curva que alcança o seu máximo nas primeiras semanas após o parto, diminuindo a partir daí até à secagem; Poderá haver aleitamento natural dos cordeiros originando 2 períodos na curva de lactação.

51 Produção de Leite Factores Condicionantes da Produção de Leite c) Aidade eonº da lactação: a quantidade de leite produzido sobe desde a 1ª lactação até à 3ª,4ªou5ªlactação(dependedasraças).Da1ªparaa2ªlactação, aumento de 20%. d) Tipo de parto: ovelhas com mais de 1 cordeiro produzem mais leite (até mais 36%) e atingem o pico mais cedo. e) Opeso eas reservas corporais: ligeira correlação positiva entre o peso e a produção. Quanto mais reservas maior produção de leite. f) Anatomia emorfologia do úbere: mais importante para a ordenha mecânica. Produção de Leite Factores Condicionantes da Produção de Leite g) Cinética da emissão do leite: Extracção do leite alveolar (células secretoras) necessita da participação activa da ovelha através do mecanismo de ejecção do leite. Leite da cisterna Fácil. Dois tipos de animais: - Fáceis de ordenhar: 1º leite cisternal (1ºpico); Leite alveolar (2º pico) - Difíceis de ordenhar: libertam unicamente a fracção cisternal 1ª e única emissão retendo uma importante quantidade de leite. Em algumas ovelhas nunca aparece o 2º pico; Ovelhas de 2 picos maiorproduçãodeleite maior tempo de ordenha (final da lactação o 2º pico tende a desaparecer).

52 Produção de Leite Factores Condicionantes da Produção de Leite h) Estado sanitário do úbere: maior risco de patologias mamárias em explorações com deficiências sanitárias e em animais de maior produção. 2 Extrínsecos a) Nº de cordeiros criados: ovelhas com mais de 1 cordeiro (maior produção) máximo de produção atingido mais precocemente e maior persistência. b) Aleitamento artificial: efeito negativo sobre a produção de leite ordenhado (deficiente ordenha) c) O desmame: diminuição da produção de leite por causa do stress da separação emá adaptação à ordenha. A idaded de separação faz variar a produção. Produção de Leite Factores Condicionantes da Produção de Leite d) A ordenha: maior nº de ordenhas por dia, estimula a produção (mais 2vezes /dia). Esvaziamento completo do úbere. e) A máquina de ordenha f) Outros factores: Alimentação no pós parto tem um efeito mais importante do que durante a gestação. Importante cobrir as necessidades da ovelha para não recorrer às reservas corporais

53 Produção de Leite Curva de Lactação de Cabras A produção leiteira varia com a raça e com as condições de exploração: - exploração extensiva menos de kg/animal; - exploração intensiva mais de 900 kg/animal. Lactação poderá durar até 9 meses; A produção máxima ocorre entre as 8 e as 12 semanas. Produção de Leite Factores de Produção de Leite em Cabras Factores fisiológicos: maiores produções com partos precoces (Dezembro, Janeiro); Nº de lactação: aumenta até à 3ª; Estádio de lactação: uma boa leiteira tem uma boa persistência (10%/mês); Factores hereditários: selecção das fêmeas com maiores teores butirosos e proteicos no rebanho; Estado sanitário: doenças fazem baixar a produção de leite; Alimentação, alojamento emaneio; Ordenha: deve ser realizada a fundo 2 vezes ao dia.

54 Produção de Lã A lã é o pêlo especial fornecido pelo velo do ovino. Apareceu pela selecção do homem (o Muflão não tinha lã); O velo é constituído por: lã, pêlo cabrio bioou jarro, pêlo e fibras heterótipicas. Qualidade do Velo Densidade; Homogeneidade; Pureza. Produção de Lã Qualidade da Lã Finura: mais fina, maior valor; Nº de meadas que dá em kg de lã; Comprimento absoluto: varia com a raça, sexo, alimentação, época de tosquia e região do corpo; Comprimento relativo: comprimento da fibra estendida; Rendimento: peso da lã em bruto/peso da lã sem a suarda; Tenacidade: resistência do fio à rotura quando esticado; Extensibilidade: propriedade de se estender sem se quebrar; Cor; Elasticidade: propriedade de retomar o volume primitivo depois de esticada; Suavidade

55 Produção de Lã Classes Lãs Merinas Finura comprendida entre 12 e 27 µ Desprovidas de brilho emuito onduladas d Curtas menos de 8 cm Macias ao tacto Produção de Lã Classes Lãs Churras Diâmetro superior a 30, 50 µ Desprovidas de brilho Compridas 15 a 30 cm Lisas, ásperas ao tacto e muito heterogéneas

56 Produção de Lã Classes Lãs Cruzadas Finura comprendida entre 25 e 36 µ Lustrosas, semi-lustrosas ou baças Medianamente onduladas Ásperas ao tacto

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