Associação de Criadores Ovinos do Ribatejo e Oeste 2000 Santarém. Resumo

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1 Caracterização dos sistemas de produção da cabra Serrana Ecotipo Ribatejano Margarida Bernardes Associação de Criadores Ovinos do Ribatejo e Oeste 2000 Santarém Resumo Este trabalho pretende contribuir, de alguma forma, para um melhor conhecimento da raça caprina Serrana, nomeadamente do Ecotipo Ribatejano divulgando, para isso, alguns dados sobre as capacidades produtivas e reprodutivas dos animais deste Ecotipo. Para este estudo baseamo-nos nos efectivos inscritos no Registo Zootécnico da Raça Serrana pertencentes aos seguintes concelhos: Torres Novas, Alcanena, Santarém, Alvaiázere, Golegã, Rio Maior, Alcobaça e Óbidos. No âmbito de intervenção da ACORO - Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ribatejo e Oeste, têm-se desenvolvido nesta área, desde 1992, as seguintes acções: - Identificação animal - Registo Zootécnico - Contrastes leiteiros (análises quantitativa e qualitativa) - Contrastes de performance Actualmente existem 20 criadores com animais inscritos no Registo Zootécnico da Raça, representando um efectivo de 1677 animais. Os animais deste Ecotipo, existentes nesta região são corpulentos e apresentam-se normalmente com cornos. Os sistemas de produção resumem-se ao sistema extensivo tradicional apresentando bastantes limitações quer a nível alimentar, quer a nível de instalações. Estas limitações reflectem-se posteriormente na produção de leite e de carne. Neste sistema de produção verifica-se que existem duas épocas de partos bem demarcadas: uma nos meses de Outubro e Novembro e a outra nos meses de Janeiro e Fevereiro. Em termos produtivos, na época de lactação de 1997/1998, a produção média de leite normalizada, para 150 dias de lactação, foi de 167,07 litros. A produção média diária por

2 animal normalizada, para 150 dias, foi de 1,11 litros. A produção média diária normalizada para 150 dias, da cabra melhor produtora, foi de 3,83 litros. O ganho médio diário dos cabritos foi de 96,6 gramas. Apurou-se uma prolificidade média de 156% e uma produtividade numérica de 120%. Material e Métodos O presente estudo teve origem em todos os efectivos caprinos da raça serrana inscritos no Registo Zootécnico, pertencentes à zona de intervenção da ACORO, nomeadamente dos concelhos de Torres Novas, Alcanena, Santarém, Golegã, Rio Maior, Alcobaça, Alvaiázere, Abrantes e Óbidos. Ao longo dos anos fizeram-se registos de Contrastes Leiteiros quantitativos e mais recentemente, qualitativos e Contrastes de Performance nos animais jovens. O número médio de animais por rebanho é de 84. Caracterização dos sistemas de produção da cabra Serrana Ecotipo Ribatejano 1 Área de acção da ACORO A ACORO - Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Ribatejo e Oeste, é uma entidade de Direito Privado que foi criada em 1985 com o objectivo de representar os Criadores de pequenos ruminantes, seus associados, em defesa dos interesses dos mesmos, perante Entidades Oficiais, outras Associações e Organizações Nacionais e Estrangeiras ou Internacionais, designadamente através do poder negocial. Em 1997 o número de associados era de 1261, representando um efectivo de ovinos e de caprinos. A área da ACORO abrange a área da DRARO na sua totalidade como se pode observar no seguinte mapa: 2 Evolução dos efectivos Em 1992 a ACORO estabelece um protocolo de cooperação com a ANCRAS - Associação Nacional de Caprinicultores da Raça Serrana - para realizar todos os trabalhos do Registo Zootécnico da Raça Caprina Serrana na região do Ribatejo. No quadro 1 pode-se observar a evolução do n.º de criadores, do n.º de efectivos e do n.º de animais inscritos no registo zootécnico da cabra serrana.

3 Quadro n.º 1 - Evolução do n.º de criadores e do n.º de animais Criadores Animais Gráfico n.º 1 - Evolução do n.º de criadores e do n.º de animais anos CRIADORES ANIMAIS (100) Quadro n.º 2 - Criadores - distribuição por Concelhos CONCELHO FREGUESIA N.º DE CRIADORES LAPAS 1 TORRES NOVAS BROGUEIRA 1 ALCOROCHEL 1 GOLEGÃ GOLEGÃ 1 S. PEDRO 1 ALCANENA LOURICEIRA 2 SERRA de Stº ANTÓNIO 1 SANTARÉM CASÉVEL 3 FONTAINHAS 1 RIO MAIOR ALCOBERTAS 1 MALAQUEIJO 1 ALCOBAÇA ÉVORA 1 TURQUEL 1 ÓBIDOS AMOREIRA 2 ABRANTES CONCAVÁDA 1 ALVAIÁZERE ALMOSTER 1

4 Os primeiros criadores a aderirem ao registo zootécnico pertenciam aos concelhos de Torres Novas e Alcanena. Ao longo dos anos verificou-se uma crescente adesão de criadores ao registo zootécnico conseguindo-se uma expansão por outros concelhos, como se pode observar no quadro n.º 2. A situação mostra-se actualmente estabilizada numa base de 20 criadores. 3 Caracterização dos sistemas de produção 3.1. Tipos de exploração Todos os efectivos desta região, inscritos no Registo Zootécnico da Cabra Serrana são explorados no regime extensivo tradicional que se baseia no aproveitamento dos recursos naturais, e que é caracterizado por longos períodos de carência alimentar. Para fazer face a este problema, recorre-se à suplementação alimentar na altura dos partos e durante a lactação. A maioria dos Caprinicultores possui idade avançada, de 40 a 70 anos de idade e baixo nível de escolaridade. A maior percentagem das explorações são do tipo familiar, em que é o caprinicultor e o seu agregado que participam nas tarefas ligadas à caprinicultura. A maioria dos Caprinicultores não possui terra própria suficiente, apascentando os animais em terras cedidas ou arrendadas, nas quais muitos criadores semeiam pastagens Instalações As instalações existentes nas explorações estudadas resultaram, na sua maioria do aproveitamento de instalações já existentes, não oferecendo as melhores condições higiosanitárias, mais concretamente, por falta de arejamento e de luminosidade. Quanto ao pavimento, na maioria das explorações é de estrados ripados, sendo as restantes com cama de palha. Na maioria das instalações os comedouros são de duas faces, com um tabuleiro inferior, estes permitem a administração de feno e concentrado nas épocas de suplementação alimentar. Os bebedouros resultam de adaptações de recipientes com capacidade de 50 a 200 litros consoante a dimensão dos rebanhos. Verificou-se também, que dos 20 criadores em estudo, só 6 têm sala de ordenha e quase todos têm tanque de refrigeração.

5 3.3. Maneio Alimentar O maneio alimentar dos caprinos está ligado ao aproveitamento de recursos naturais como mato, pousios, restolhos, pastagens naturais e semeadas, restos de culturas, etc. A suplementação é feita pela maioria dos criadores sendo à base de milho, aveia, fava, concentrado e feno. Os animais são suplementados na altura dos partos e durante a lactação. O rebanho é acompanhado por um pastor que geralmente é o dono dos animais, e por cães treinados para guardarem o gado. Os horários de pastoreio são variáveis, no Outono, Inverno e Primavera, o rebanho sai para a pastagem entre as 10 e as 11 horas e regressa às 18 horas, andando em pastoreio durante todo o dia. No Verão os animais saem muito cedo, entre as 6 e as 7 horas da manhã regressando às 12 horas para fazerem a sesta só voltando a sair entre as 16 e as 17 horas, o regresso é por volta das 22 horas. Por vezes, quando as pastagens são distantes das instalações, a sesta é feita no campo em locais com sombras e relativamente frescos Maneio Reprodutivo A época de cobrição tem inicio em Maio e vai até Outubro, os machos andam juntos com as cabras durante todo o ano e a restrição da actividade sexual dos bodes faz-se pelo processo de colocação de avental na maioria das explorações estudadas, havendo uma em que os bodes são alojados em instalações separadas das cabras durante parte do ano (à excepção dos meses de Maio a Outubro durante os quais decorre a cobrição). O início da actividade reprodutiva, tanto nos machos como nas fêmeas ocorre geralmente por volta dos 7 a 8 meses de idade. As chibas geralmente entram à cobrição de Agosto a Outubro e os partos ocorrem nos meses de Janeiro a Março, sendo os cabritos vendidos pela Páscoa. Os partos têm início em Setembro prolongando-se até Março, porém nos meses de Outubro e Novembro ocorrem cerca de 60% dos partos, em Janeiro e Fevereiro acontecem cerca de 30%, como se pode observar no quadro seguinte:

6 Quadro n.º 3 - Escalonamento das épocas de parto nos anos de 1994 a ANOS SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. 94/95 0% 45,9% 14,1% 8,5% 15,5% 11,9% 4,1% 95/96 1,0% 32,4% 25,8% 10,5% 17,2% 13,1 0% 96/97 1,7% 23,5% 38,1% 5,8% 19,3% 8,3% 3,3% 97/98 5,7% 41,7% 17,0% 5,5% 18,2% 9,2% 2,7% Gráfico n.º 2 - escalonamento das épocas de parto nos anos de 1994 a 1997 % SET. OUT. NOV. DEZ. JAN. FEV. MAR. Meses 94/95 96/97 96/97 97/98 A prolificidade média obtida ao longo dos três últimos anos é boa, sendo vulgar as cabras terem partos duplos, o valor médio obtido é de 159% variando de 124 a 204%, este parâmetro é do maior interesse para rentabilizar a caprinicultura. A produtividade numérica dá-nos a relação entre a quantidade de cabritos nascidos (vivos ou mortos) e o número de cabras postas à cobrição, os resultados obtidos para este parâmetro dão-nos uma média de 119% para os mesmos anos em estudo. Este valor nalgumas explorações é baixo, o que se deve a um grande número de abortos que muitas vezes são um reflexo de problemas de maneio e sanitários, outro factor a que podemos atribuir este insucesso reprodutivo será o facto de haver nos rebanhos bastantes fêmeas de idade avançada que se tornam inférteis. Por vezes, em alguns rebanhos, existe uma relação macho/fêmea incorrecta o faz diminuir o sucesso reprodutivo nos rebanhos. Estes valores, de forma discriminada podem observar-se no quadro n.º 4.

7 Quadro n.º4 PROLIFICIDADE PRODUTIVIDADE NUMÉRICA EXPL. 1 1,49 1,47 1,37 1,15 0,87 1,01 EXPL. 2 1,60 1,83 1,55 1,25 0,67 1,33 EXPL. 3 1,48 1,33 1,49 1,00 0,97 1,08 EXPL. 4 2,04 1,49 1,57 0,91 0,76 1,10 EXPL. 5 1,78 1,72 1,51 1,45 1,31 0,71 EXPL. 6 1,56 1,56 1,03 1,37 EXPL. 7 1,59 1,85 1,96 1,60 1,20 1,23 EXPL. 8 1,40 1,45 1,29 1,43 0,78 1,07 EXPL. 9 1,28 1,44 1,55 1,00 1,17 1,13 EXPL. 10 1,69 1,86 1,55 1,58 1,45 1,03 EXPL. 11 1,97 1,92 1,95 1,77 1,77 1,77 EXPL. 12 1,60 1,61 1,67 1,15 0,98 1,41 EXPL. 13 1,36 1,50 1,35 0,98 1,12 0,94 EXPL. 14 1,44 1,42 1,70 1,42 1,28 1,58 EXPL. 15 1,78 1,74 1,66 1,08 1,27 1,33 EXPL. 16 1,24 1,26 0,91 EXPL. 17 1,60 1,67 1,53 1,14 1,08 1,42 Média 1,61 1,59 1,56 1,26 1,11 1, Produtividade Os animais da raça serrana são explorados na dupla função leite - carne. Nesta região o leite é vendido a duas empresas, a Baral e o Queijo Saloio sendo pago entre 60 a 70$00 o litro, em função do teor butiroso do leite. A produção de carne é fundamentalmente proveniente do cabrito que é vendido em duas épocas distintas, no Natal e na Páscoa, sendo nestas alturas o cabrito mais valorizado e procurado, atingindo um preço de a 1.100$00/Kg de Peso Vivo pela época do Natal e 700 a 800$00/Kg de Peso Vivo pela Páscoa. Fora destas duas épocas, a procura de cabrito é escassa e não é vendido a mais de 650$00/Kg de Peso Vivo. Em face desta realidade, a grande

8 preocupação dos criadores desta região é a de concentrarem o maior número possível de partos nos meses de Outubro e Novembro e depois em Janeiro e Fevereiro. Os cabritos são vendidos com cerca de 45 a 60 dias e com um peso vivo de 7 a 10Kg Contrastes de Performance Com base numa amostragem de 170 animais, nascidos de Outubro de 1997 a Janeiro de 1998 em três explorações diferentes, fizeram-se 3 a 4 pesagens por animal em diversas idades, os valores encontrados foram corrigidos para os 30 e os 45 dias, ( com alguma margem de erro, uma vez que para a maioria dos animais não tínhamos o peso ao nascimento), o que nos permitiu calcular o ganho médio diário do nascimento aos 30 dias e dos 30 aos 45 dias, assim como os pesos para as mesmas idades. Quadro n.º 5 - Ganho médio diário dos 0 aos 30 dias e dos 30 aos 45 dias e pesos aos 30 e aos 45 dias GMD 0-30 d P 30 d. (Kg) GMD d P 45 d. (Kg) média ± desvio padrão média ± desvio padrão média ± desvio padrão média ± desvio padrão Machos simples 96,0 ± 29,7 5,7 ± 1,0 110,0 ± 28,3 7,9 ± 0,8 EXPL. 1 Machos duplos 104,1 ±25,7 5,7 ± 0,8 118,0 ± 20,0 7,9 ± 0,8 Fêmeas simples 98,8 ± 25,3 5,6 ± 1,6 82,5 ± 35,9 6,3 ± 1,2 Fêmeas duplos 89,4 ± 31,2 5,0 ± 0,8 88,6 ± 38,0 6,3 ± 1,4 Machos simples 108,6 ± 17,9 6,7 ± 1,1 44,0 6 EXPL. 2 Machos duplos 100,6 ± 33,8 5,7 ± 1,3 70,3 ±21,8 6,1 ± 1,1 Fêmeas simples 95,3 ± 37,0 5,4 ± 1,0 80,0 ± 33,9 6,1 ± 1,8 Fêmeas duplos 91,5 ± 23,8 5,2 ± 0,5 67,0 ± 16,8 6,0 ± 0,5 Machos simples 105,8 ± 56,2 6,2 ± 1,2 159,6 ± 36,5 a 9,4 ± 0,7 a EXPL. 3 Machos duplos 100,8 ± 39,3 5,9 ± 1,2 129,3 ± 37,1 8,2 ± 1,2 b Fêmeas simples 79,3 ± 29,8 5,3 ± 1,0 110,7 ± 38,3 b 7,4 ± 1,4 c Fêmeas duplos 72,2 ± 38,5 4,9 ± 1,1 105,7 ± 10,8 b 6,8 ± 0,9 c Machos simples 103,5 ± 6,6 6,2 ± 0,5 a 104,5 ± 58,0 7,7 ± 1,7 Média Machos duplos 101,8 ± 2,0 5,8 ± 0,1 a 109,1 ± 25,8 7,4 ± 1,2 Fêmeas simples 91,1 ± 10,4 5,4 ± 0,1 b 91,1 ± 17,0 6,6 ± 0,7 Fêmeas duplos 84,4 ± 10,6 5,0 ± 0,2 c 87,1 ± 19,4 6,4 ± 0,4 a, b, c P = 0,05 para médias seguidas de letras diferentes

9 Posteriormente fizemos uma análise de variância aos vários parâmetros em estudo, definindo a população com base na média aritmética dos valores individuais dos animais de cada grupo (machos e fêmeas de partos simples e machos e fêmeas de partos duplos), para cada exploração. Encontrámos os ganhos médios diários e pesos como nos mostra o quadro n.º 5. Perante este quadro podemos observar que na exploração 3, que tem um bom maneio, se verificaram diferenças significativas nos ganhos médios diários dos 30 aos 45 dias, em que os machos de partos simples apresentam valores superiores às fêmeas de partos simples e duplos, porém nas fêmeas de partos simples e duplos não se verificaram diferenças significativas. Quanto ao peso aos 45 dias, também se observaram diferenças significativas, os machos, tanto de partos simples como duplos apresentaram pesos superiores às fêmeas, por outro lado, os machos de partos simples têm pesos superiores aos de partos duplos, o que não se verifica nas fêmeas pois não se registaram diferenças significativas entre as de partos simples e as de partos duplos. Nesta exploração o reflexo de um bom maneio reflecte-se na fase inicial de cria dos cabritos, com superioridade dos machos em relação às fêmeas. Na média das três explorações, o tratamento estatístico efectuado só nos permitiu detectar diferenças significativas para o parâmetro peso aos 30 dias, tendo-se verificado que não houve diferença significativa entre o peso dos machos de partos simples e o peso dos machos de partos duplos, porém, tanto o peso dos machos de partos simples como o dos machos de partos duplos é superior às fêmeas de partos simples e duplos, os machos de partos duplos apresentam pesos superiores às fêmeas de partos simples e duplos e ainda constatámos que as fêmeas de partos simples têm pesos superiores às de partos duplos Contrastes Leiteiros Desde 1992 que a ACORO realiza contrastes leiteiros. No quadro seguinte pode-se observar a evolução do n.º de contrastes leiteiros válidos ao longo dos anos. Quadro n.º 6 - Evolução do n.º de Contrastes Leiteiros 1992/ / / / / /98 Contrastes

10 Gráfico n.º3 - Evolução do n.º de Contrastes Leiteiros N.º Contrastes leiteiros /93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 Anos Quadro n.º 7 - Produções médias de leite na campanha de 97/98 Prod. Média rebanho Prod. média diária Melhor Produção média (150 dias) (150 dias) produtora diária (150 dias) Exp.1 73,18 0, ,89 Exp.2 196,55 1, ,02 Exp.3 164,7 1, ,54 Exp ,79 1, ,23 Exp ,66 1, ,76 Exp ,69 1,73 1 3,04 Exp ,38 1, ,01 Exp ,66 1, ,93 Exp ,98 1, ,69 Exp ,92 0, ,56 Exp ,74 1, ,79 Exp ,59 0, ,55 Exp ,1 0, ,74 Exp ,16 1, ,57 Exp ,18 0, ,04 Exp ,12 0, ,93 Expl ,75 1, ,83 Média 167,07 1,11

11 Relativamente à produção de leite temos variações de produção bastante acentuadas de criador para criador. No seguinte quadro apresentamos valores da produção média por rebanho para 150 dias, valores da produção média diária (150 dias) por rebanho e a produção média diária da melhor produtora. Na época de lactação de 1997/98, foram apurados 1004 contrastes válidos. A produção média normalizada para 150 dias, de todos os rebanhos foi de 167,1 litros. A produção média normalizada para 150 dias do melhor rebanho foi de 259,7 litros. A cabra melhor produtora apresentou uma produção média diária normalizada (150 dias) de 3,8 litros de leite. Perante este quadro podemos observar que a produção de leite é muito variável de exploração para exploração o que se deverá aos diferentes tipos de maneio Conclusões Os resultados obtidos com este trabalho pretendem contribuir para um maior conhecimento da raça caprina serrana - ecotipo ribatejano. Estes resultados permitem-nos concluir que estamos perante uma excelente raça autóctone que com tão escassos recursos alimentares, e um maneio por vezes tão deficiente, consegue atingir boas produções de leite e carne. Com a continuação dos trabalhos de melhoramento animal pretendemos que no futuro, possamos produzir mais e melhores animais através de uma selecção dos melhores reprodutores da raça serrana e pretendemos também sensibilizar os criadores para as aptidões e a importância desta raça a nível económico, social e cultural.

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