Eco new farmers. Módulo 4 Produção animal. Sessão 1 A produção animal em explorações biológicas

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1 Eco new farmers Módulo 4 Produção animal Sessão 1 A produção animal em explorações biológicas

2 Modulo 4 Produção Animal Secção 1 A produção animal em explorações biológicas 1. Introdução Os animais de produção são parte integrante num grande número de explorações de agricultura biológica. Nesta secção iremos abordar a rentabilidade que uma exploração pecuária biológica poderá ter e a importância que produtos biológicos de origem animal têm no mercado dos produtos biológicos. 2. O papel dos animais de produção na produção biológica Os ruminantes, bovinos (Figura 1), ovinos e caprinos, alimentam-se de plantas herbáceas, em particular leguminosas, como por exemplo o trevo branco. Este é a principal fonte de azoto em explorações biológicas, já que as excreções deixadas pelos animais durante o pastoreio devolvem ao solo uma importante parte da matéria orgânica e azoto. Este azoto, após a sua mineralização do azoto, contribui para melhorar a fertilidade do solo e fica disponível para as culturas agrícolas. Fig. 1. Ruminantes, como os bovinos, alimentam-se de pastagens à base de leguminosas e, através da libertação de matéria orgânica, contribuem para o aumento da fertilidade do solo

3 Para além disso, os animais de produção aumentam a eficiência biológica no sistema agrícola, porque se alimentam de produtos agrícolas e dos restos da culturas e através da produção de estrume, contribuem para melhorar a estrutura do solo e sua fertilidade, e consequentemente a própria produção agrícola. Vale a pena ressaltar que a diversidade de culturas e de animais, característica dos sistemas de agricultura biológica, melhoram a paisagem e os habitats. 3. Produção animal em modo biológico na União Europeia (UE) Na União Europeia (EU), a produção animal em modo biológico varia com a espécie a ser produzida. A produção de suínos é a que tem menor importância, o que se deve, em grande medida, às dificuldades encontradas no fornecimento de alimentos compostos para estes animais. Contrariamente, a produção de ovinos e caprinos são as que têm evoluído mais rapidamente. A produção de ovinos em modo biológico, em 2011, foi dominada por três Estados-Membros: Reino Unido ( cabeças), Itália ( cabeças) e Espanha ( cabeças), que no conjunto representam 62.7% do total do efectivo ovino produzido em modo biológico da UE (3.9 milhões de cabeças). A produção de caprinos conta com 0.4 milhões de cabeças que são na maioria, para a produção de leite para os queijos biológicos. As explorações de cabras em modo biológico representam uma parte considerável do total de explorações em vários Estados-Membros (52.9% na Áustria, 49% na Letónia, 31.5% na Estónia, 29.1% na República Checa, 17.5% na Eslovénia). No que diz respeito à produção de bovinos de carne, em 2011, havia 2,6 milhões de cabeças, tendo-se registado um crescimento de 12% entre os anos de 2005 e Os países que representam a maior produção, de acordo com os dados disponíveis, são: Áustria, França, Reino Unido, Suécia, Itália e Espanha. Já na produção de vacas leiteiras em modo biológico, existem 0.7 milhões de cabeças que representam 3% do total de vacas leiteiras existentes na UE. De acordo com os dados disponíveis, os Estados-Membros com maior representação são a Áustria (18%), Suécia (12.7%), Dinamarca (10.9%) e Reino Unido (8.1%).

4 Em relação à produção de aves em modo biológico, em 2011, havia 26.1 milhões de cabeças, das quais 49 % eram galinhas poedeiras. A França é o Estado-Membro de lidera o setor com mais de 10.9 milhões de aves, das quais cerca de um terço são galinhas poedeiras. Quanto aos suínos produzidos em modo biológico, corresponderam a mais de 0.9 milhões de cabeças, em Os maiores produtores foram a Alemanha ( cabeças), Dinamarca ( cabeças) e França ( cabeças). 4. Elaboração de registos O regulamento europeu relativo à produção pecuária biológica na UE, implementado em 2000, introduziu normas detalhadas para a produção animal em modo biológico (Figura 2). Estas normas incluem a elaboração de registos, que são uma componente fundamental para a certificação. Os registos são examinados pelo responsável pela certificação em cada fiscalização anual. Fig. 2. Elaboração de registos, uma componente fundamental para a certificação em pecuária biológica Além dos registos que devem ser mantidos para a atividade agrícola, os agricultores são, também, obrigados a manter registos dos animais. Esses registros incluem um livro de registo dos movimentos dos animais, dos tratamentos veterinários e dos alimentos fornecidos Manutenção de registos nas explorações pecuárias Livro de Registo dos Movimentos Entradas e Saídas Espécie Origem e número História Clínica Medidas de quarentena Tempo de conversão para exploração biológica

5 Tratamentos veterinários Data de aquisição do medicamento Nome do produto e quantidade adquirida Fornecedor Identificação dos animais tratados Número de animais tratados Data de início do tratamento Data do fim do tratamento Quantidade utilizada Intervalo de segurança em dias Data a partir da qual é possível a venda dos animais Nome da pessoa que administrou o medicamento Alimentos Matérias primas (para cada alimento) Proporção de cada matéria prima na ração Origem das matérias primas 5. Abordagem à produção animal em modo biológico Em produção animal em modo biológico deve considerar-se a saúde e o bem-estar dos animais (Figura 3) em vez das elevadas performances dos animais. Fig. 3. Em pecuária biológica, a saúde e o bem-estar dos animais são os principais fatores a considerar Não é possível manter os elevados níveis de produção que se conseguem em animais alimentados com dietas ricas em concentrado. No entanto, as performances individuais são comparáveis às

6 dos animais alimentados com dietas tradicionais à base de forragem suplementadas de forma moderada com concentrados. Nos bovinos de leite uma produção entre 6000 e 7000 litros é frequente, e atingir os 8000 litros não é impossível. Da mesma forma, o acabamento dos animais a partir dos meses pode ser possível, dependendo da raça e da qualidade da forragem fornecida. A idade média de acabamento num bovino produzido em modo biológico da raça Aberdeen-Angus, por exemplo, é cerca de meses. Assim, o objetivo deste modo de produção deve ser conseguir performances moderadas com animais saudáveis, ao invés das elevadas performances associados a uma intensa intervenção veterinária. 6. Resumo Nesta seção abordamos, o importante papel que os animais de produção têm em grande parte das explorações biológicas, no que diz respeito fertilização dos solos. Foram apresentados alguns dados relativos à produção pecuária biológica, em 2011, em países da união europeia. Foi ainda referida a importância dos registos, que precisam ser mantidos numa exploração pecuária biológica e salientou-se a importância da saúde e do bem-estar dos animais em detrimento das elevadas performances.

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