Gestão Efluentes Pecuários (GEP)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão Efluentes Pecuários (GEP)"

Transcrição

1 Gestão Efluentes Pecuários (GEP) Poluição Difusa desafios para o futuro IPQ Caparica; 29 Maio 2013 H. Sales Henriques D.G. Agricultura e Desenvolvimento Rural

2 De onde vêm? Dec.-lei 214/2008 Cria Regime de Exercício Actividade Pecuárias REAP. - Aplicável a todas as espécies pecuárias Prot. 631/2009 Normas Regulamentares para a Gestão Efluentes Pecuários GEP.

3 Efluentes Pecuários -EP O que são: A excreta fezes e urinas - dos animais mantidos nas instalações animais, (não a excreta no âmbito do pastoreio) Os restos de alimentos, As águas de lavagens das instalações, Materiais utilizados na cama, que são acumulados nas instalação das explorações pecuárias. Subprodutos Origem Animal (SPOA) ou Produtos Derivados (PD) quando utilizados como Fertilizantes Orgânicos ou Corretivos Orgânicos Solo (FOCOS) (conforme Reg. nº 1069/2009)

4 Balanço mineral da exploração Entradas Alimentos Animais Água Rega Fertelizantes Leguminosas N, P, K, Cu, Zn Volatilização Efluentes Fertilização Alimentos Exploração Pecuária Saídas Carne e Leite Culturas Efluentes Pecuários Lexiviação / Acumulação no solo

5 O balanço mineral 190 Porcas c/ acabamento ---> produção cerca porcos /ano Entradas Animais vendidos 58 ton N/ ano 7 ton P/ ano. 15 ton N/ano 3 ton P/ano 43 ton N e 4 ton P / ano Uso - Acumulação no solo - Perdas Fonte: LPES - USA

6 O balanço mineral 120 Vacas Leite Entradas Produção cerca 1 milhão Ltr Leite / ano Leite e animais 29,2 ton N/ano 2,6 ton P/ano 6,9 ton N/a. 0,8 ton P/a. 22,3 ton N e 1,8 ton P /ano Uso - Acumulação no solo - Perdas Fonte : LPES / USA

7 Gestão Efluentes Pecuário Alimentação Instalações Produção Animal Instalações recolha Armazenagem Registos Caderno de campo Manuseamento Aplicação Produção agrícola Transporte Transferência Tratamento Processo complexo / instável

8 O que é um Plano GEP Inventário: produção e estruturas Estratégias Revisão se necessário Plano Anual Revisão anual Modificação do plano Documentação e registos

9 Efluentes Pecuários são: Recurso Valorizável Sem bem gerido. Fonte de nutrientes minerais das plantas um kg de azoto mineral custa ±1,20 ; + P;+ K; etc A matéria orgânica melhora a fertilidade do solo; Libertação gradual dos elementos minerais, Melhora a estabilidade do solo; Porosidade, capacidade de retenção de água; etc. Melhoria do potencial de fertilização inorgânica Melhora fixação dos minerais no solo. Fornecimento de água às culturas

10 Efluentes Pecuários podem ser Se manuseado de forma imprópria: Causar a poluição dos recursos hídricos; Matéria Orgânica; N; P;. Contaminar água de bebida; Nitratos,. Fonte de odores / Gazes Efeitos Estufa; Amoníaco / Metano / Oxido Nitroso (N 2 O) De moscas e outros insectos; Disseminar infestantes; parasitas; doenças Risco para animais e fauna selvagem.

11 O Ciclo do Azoto (N), Efluente Pecuário Uso pelas Plantas

12 Quem é Gestor de Efluentes Pecuários - GEP? Explorações pecuárias intensivas c/ > 200 ton. ou M3 de EP/ ano; C/ mais de 10 Vacas/ 35 Vitelos engorda; 10 / 35 / 130 Porcos; galinhas / frangos/ano Explorações agrícolas que UTILIZEM > 200 ton. ou M 3 de EP / Ano; Utilizadores de Subprodutos de Origem Animal ou Produtos Derivados (SPOA - PD), como fertilizantes; Unidade de compostagem, biogás, etc. Outras Exp. Pecuária localizada em Zona Vulnerável Desenvolver PGEP

13 O que considerar no PGEP Na procura de um equilibrio Eventos ocasionais; Alimentos / Camas Chuva / Lavagem Produção Excreta Utilizados / Tratados ou Transferidos

14 PGEP: Produção - Armazenagem - Destinos 14

15 PGEP projecto de Valorização Agrícola Efluentes Pecuários Registo aplicações Análises Sistemas de aplicação Protecção de cursos de água Aplicação em em função das culturas Instalações pecuárias Protecção de captações água Opções culturais 15

16 A aplicação PGEP!

17 PGEP Bovinos - Caracterização

18 PGEP Suínos - Caracterização

19 PGEP Suínos - Resumo

20 Valorização Agrícola Efluentes Pecuários - VAEP

21 Assistente de Boas Práticas Fertilização Aplicação GEP / Parcela

22

23 Como se optimiza o PGEP? Pela alimentação animal, Características das instalações, Optimizando o uso da água: lavagens, Tipo de produção ou de animal, Sistema de exploração (intensidade); condicionam a excreta / efluentes pecuários produzidos. Tratamentos Separação sólidos Compostagem Valorização energética As culturas realizadas / Técnicas culturais; Sistemas de aplicação dos efluentes; são determinantes na valorização agrícola.

24 Em Resumo: O objectivo do PGEP deverá incorporar estruturas e praticas que permitam utilizar a excreta dos animais e restos de alimentos, como um recurso valorizável, minimizando os impactos negativos no Ar - Água Solo - Animais - Pessoas. Se os nutrientes excretados, não forem maioritariamente utilizados pelas culturas, (próprias ou de terceiros), não foi atingido o objectivo. pois nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. (A. Lavoisier)

25

26

27 Para mais informação!

28 Agradecido pela atenção

DGADR- Divisão de Gestão e Recursos Naturais

DGADR- Divisão de Gestão e Recursos Naturais DGADR- Divisão de Gestão e Recursos Naturais INIAV_ Fertilidade do Solo e Nutrição das Plantas 22 de setembro de 2015 ÍNDICE 1. Definição de VAEP 2. Benefícios VAEP 3. VAEP: procura de equilíbrio entre

Leia mais

Avaliação da sustentabilidade das explorações pecuárias de leite

Avaliação da sustentabilidade das explorações pecuárias de leite 20 Junho 2013, AGROS, Vila do Conde Centre for the Research and Technology of Agro-Environmental and Biological Sciences Avaliação da sustentabilidade das explorações pecuárias de leite Henrique Trindade

Leia mais

Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas agrícolas e qualidade da água

Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas agrícolas e qualidade da água Blueprint Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal IPQ 9 Abril 2014 Encontro Técnico Blueprint- Protecção dos recursos hídricos da Europa Perspectivas para Portugal Práticas

Leia mais

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Paulo Canaveira Instituto Superior Técnico / Universidade de Lisboa Simpósio Alterações Climáticas e Agricultura 26 de Abril de 2019 Inventário Nacional

Leia mais

Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha

Resumo Não Técnico CAS Barrocas S.A. Licença Ambiental da suinicultura da Herdade da Figueirinha CAS Barrocas S.A. Setembro 2016 Enquadramento A Suinicultura da Herdade da Figueirinha encontra-se em funcionamento desde 2014 e dispõe de título de exploração válido até 16 de janeiro de 2021 para 1980

Leia mais

Balanço Bruto de Nutrientes Azoto e Fósforo

Balanço Bruto de Nutrientes Azoto e Fósforo Balanço Bruto de Nutrientes Azoto e Fósforo I - Caracterização geral Descrição: Os Balanços dos Nutrientes, azoto e fósforo, representam uma quantificação dos desequilíbrios observados entre a incorporação

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 4 Produção animal. Sessão 1 A produção animal em explorações biológicas

Eco new farmers. Módulo 4 Produção animal. Sessão 1 A produção animal em explorações biológicas Eco new farmers Módulo 4 Produção animal Sessão 1 A produção animal em explorações biológicas Modulo 4 Produção Animal Secção 1 A produção animal em explorações biológicas www.econewfarmers.eu 1. Introdução

Leia mais

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública

WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL. PAINEL 2 Administração pública WORKSHOP OS DESAFIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS EM PORTUGAL PAINEL 2 Administração pública O interesse do aproveitamento das águas residuais tratadas como origem alternativa

Leia mais

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias

TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA. Cleandro Pazinato Dias TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA PECUÁRIA INTENSIVA Cleandro Pazinato Dias Apresentação Introdução: Tecnologias de produção mais limpa Sistemas produtivos da Pecuária Intensiva Bovinos de leite: Free

Leia mais

EMISSOR: Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

EMISSOR: Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas DATA: Terça-feira, 9 de Junho de 2009 NÚMERO: 111 SÉRIE I EMISSOR: Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional e da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Leia mais

Agencia Portuguesa do Ambiente

Agencia Portuguesa do Ambiente Agencia Portuguesa do Ambiente V/ ref.ª 032311-201705-DLUA Processo de licenciamento PL20170202001234 do estabelecimento Herdade da Figueirinha Projeto: Ampliação da uinicultura da Herdade da Figueirinha

Leia mais

EXPLORAÇÕES LEITEIRAS

EXPLORAÇÕES LEITEIRAS AVISO PARA A APRESENTAÇÃO DE PEDIDOS DE APOIO EXPLORAÇÕES LEITEIRAS (Portaria n.o 289-N2008) Nos termos do Regulamento de aplicação da Acção Modernização e Capacitação de Empresas, a apresentaçao de candidaturas

Leia mais

Curso de Agricultura Biológica Geral

Curso de Agricultura Biológica Geral 1 - Objectivo Geral Este curso tem como objectivo geral qualificar os técnicos com conhecimentos práticos e teóricos para o modo de produção biológico, tal como definido no Reg. (CEE) nº 2092/91 e respectivas

Leia mais

APLICAÇÃO DA DIRETIVA NITRATOS

APLICAÇÃO DA DIRETIVA NITRATOS POLUIÇÃO DIFUSA desafios para o futuro APLICAÇÃO DA DIRETIVA NITRATOS Programa de Ação para as Zonas Vulneráveis de Portugal Continental DSPAA - Divisão de Gestão dos Recursos Naturais Caparica 29 de maio

Leia mais

Título da Apresentação SESSÃO INFORMATIVA. Substítulo PRODUÇÃO INTEGRADA O CONTROLO OFICIAL DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS

Título da Apresentação SESSÃO INFORMATIVA. Substítulo PRODUÇÃO INTEGRADA O CONTROLO OFICIAL DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS Título da Apresentação Substítulo PRODUÇÃO INTEGRADA O CONTROLO OFICIAL DAS AJUDAS COMUNITÁRIAS Benavente 02/03/2018 PDR2020 MEDIDA 7 AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS Ação 7.2 - Produção Integrada CONTROLOS

Leia mais

Alterações a introduzir na sub-página Zonas Vulneráveis

Alterações a introduzir na sub-página Zonas Vulneráveis Alterações a introduzir na sub-página Zonas Vulneráveis Botão Zonas Vulneráveis Zonas Vulneráveis A Diretiva Comunitária n.º 91/676/CEE, do Conselho, de 12 de Dezembro, relativa à proteção das águas contra

Leia mais

Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo Divisão de Ambiente e Infraestruturas. Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis

Direção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo Divisão de Ambiente e Infraestruturas. Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis ZV de Estremoz-Cano Elaborado por: 1. ENQUADRAMENTO PROGRAMA DE AÇÃO 2. FERTILIZAÇÃO 2.1 PRÁTICAS AGRICOLAS EM TERRENOS DECLIVOSOS 2.2 APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES

Leia mais

Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis ZV de Elvas

Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis ZV de Elvas Sessão de divulgação das Zonas Vulneráveis ZV de Elvas Elaborado por: 1. ENQUADRAMENTO PROGRAMA DE AÇÃO 2. FERTILIZAÇÃO 2.1 PRÁTICAS AGRICOLAS EM TERRENOS DECLIVOSOS 2.2 APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES EM TERRENOS

Leia mais

A água captada no furo é apenas para o abeberamento animal e limpeza dos pavilhões.

A água captada no furo é apenas para o abeberamento animal e limpeza dos pavilhões. Agencia Portuguesa do Ambiente Processo de licenciamento PL20161122000994 do estabelecimento Herdade do Cortiço Projeto: Ampliação da uinicultura da Herdade do Cortiço Proponente: C.A.. BARROCA - ociedade

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL E IMPACTOS AMBIENTAIS

SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL E IMPACTOS AMBIENTAIS SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL E IMPACTOS AMBIENTAIS Arnaldo A. Dias da Silva Prof. Catedrático CECAV UTAD, Apartado 1013, 5001 801, Vila Real, Portugal arnaldodiasdasilva@gmail.com Hoje como sempre, toda

Leia mais

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO Corretivos Adubos e Adubações Prof. ELOIR MISSIO ADUBAÇÃO ORGÂNICA Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas. Carlos A. Bissani; Clesio Gianello; Marino J. Tedesco; Flávio A. O. Camargo. Porto

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 2 O sistema planta/solo

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 2 O sistema planta/solo Eco new farmers Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais Sessão 2 O sistema planta/solo Module 2 Solos e Nutrientes Vegetais Sessão 2 O sistema planta/solo www.econewfarmers.eu 1. Introdução Combinar a disponibilidade

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DO DESENVOLVIMENTO RURAL E DAS PESCAS PROGRAMA DA ACÇÃO Entidade Acção Agricultura Biológica Geral Nº OBJECTIVO GERAL Qualificar os técnicos com conhecimentos práticos e teóricos

Leia mais

Zulmira Lopes Divisão de Leite e Lacticínios 2006

Zulmira Lopes Divisão de Leite e Lacticínios 2006 Zulmira Lopes Divisão de Leite e Lacticínios 2006 Cabe a cada estado membro preservar o seu ecossistema, de modo a promover a sua sustentabilidade e o bem-estar da população. Promover a implementação

Leia mais

PECUÁRIA BIOLÓGICA. (Reg. 2082/91, modificado)

PECUÁRIA BIOLÓGICA. (Reg. 2082/91, modificado) PECUÁRIA BIOLÓGICA (Reg. 2082/91, modificado) SATIVA Controlo e Certificação de Produtos Av. Visconde de Valmor, 11, 3º. 1000-289 Lisboa sativa@sativa.pt www.sativa.pt Introdução consumidores - preocupações

Leia mais

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO

AJUDA PREENCHIMENTO DA FICHA DE REGISTO DE FERTILIZAÇÃO ÍNDICE 1. NOTA PRÉVIA... 2 2. ABERTURA DA FICHA DE REGISTO PELA PRIMEIRA VEZ... 2 2.1. No Excel 2003... 3 2.2. No Excel 2007... 4 3. ESTRUTURA GERAL... 4 4. FOLHAS CULTURA... 5 4.1. Identificação (produtor

Leia mais

Suinocultura: efluentes? Suinocultura ao ar livre. Suinocultura confinada. Composição dos dejetos. Composição dos dejetos

Suinocultura: efluentes? Suinocultura ao ar livre. Suinocultura confinada. Composição dos dejetos. Composição dos dejetos Universidade Federal do Paraná Departamento de Zootecnia Suinocultura: efluentes? Modelagem de efluentes da suinocultura Prof. Marson Bruck Warpechowski maio/2012 Retido 27% Partição do fósforo consumido

Leia mais

RELATÓRIO DE CONTROLO OFICIAL

RELATÓRIO DE CONTROLO OFICIAL RELATÓRIO DE CONTROLO OFICIAL Identificação da exploração e do controlo OPERADOR Nome: NIF: Morada: Tlf/tlm: EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA Local: Concelho: Comercialização: DRAP/DR: Área: 0,00 OP Qual? Exportação?

Leia mais

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Uma vez que o fluxo de materiais é um fluxo cíclico nos ecossistemas, é possível analisar estes fluxos usando as técnicas de balanço de materiais: [Taxa

Leia mais

ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM

ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM ESCOLA PROFISSIONAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE SERPA ESTAÇÃO DE COMPOSTAGEM Tratamento e Valorização Integrada de Resíduos Orgânicos por COMPOSTAGEM Objetivos do projeto: Controlar de forma integral e

Leia mais

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre

Jimboê. Geografia. Avaliação. Projeto. 4 o ano. 2 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou à Unidade 2 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê Geografia 4 o ano Avaliação 2 o bimestre 1 Avaliação Geografia NOME: ESCOLA:

Leia mais

Diário da República, 2.ª série N.º de Julho de (69)

Diário da República, 2.ª série N.º de Julho de (69) Diário da República, 2.ª série N.º 133 12 de Julho de 2007 20 074-(69) Semestre 4 QUADRO N.º B5 Agricultura Geral II... 621 Semestral 148,5 T: 30; PL: 30... 5,5 Horticultura Geral... 621 Semestral 121,5

Leia mais

Gestão dos solos em viticultura de encosta

Gestão dos solos em viticultura de encosta Workshop Gestão dos solos em viticultura de encosta Pinhão, 28 de outubro de 2013 Sérgio Vieira Inicio de atividade no ano de 2005 Localizada na Zona Industrial de Vila Real Atua na comercialização de

Leia mais

CRIAÇÃO INTENSIVA DE AVES DE CAPOEIRA Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) A NA

CRIAÇÃO INTENSIVA DE AVES DE CAPOEIRA Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) A NA CRIAÇÃO INTENSIVA DE AVES DE CAPOEIRA Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) Fonte: BREF do sector da pecuária intensiva, Reference Document on Best Available Techniques for Intensive Rearing of Poultry and

Leia mais

Projecto EXPLORAÇÃO SUINÍCOLA - QUINTA DO GIÃO. Projecto de Execução

Projecto EXPLORAÇÃO SUINÍCOLA - QUINTA DO GIÃO. Projecto de Execução DECLARAÇÃO DE IMPACTE AMBIENTAL Projecto EXPLORAÇÃO SUINÍCOLA - QUINTA DO GIÃO Projecto de Execução 1. Tendo por base o Parecer Final da Comissão de Avaliação (CA), as Conclusões da Consulta Pública e

Leia mais

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Propriedade

Leia mais

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica

AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional em Agricultura Biológica AGRICULTURA BIOLÓGICA, O que é? A Estratégia e Plano Acção Nacional AGROBIO Missão: Promover e divulgar a Agricultura Biológica em Portugal Desde 1985 7600 ASSOCIADOS (agricultores; empresas; consumidores)

Leia mais

Antibióticos, hormônios, resíduos de agrotóxicos e outros

Antibióticos, hormônios, resíduos de agrotóxicos e outros Sistemas Sustentáveis - Poluição as água superficiais e subterrâneas - Nutrientes e elementos tóxicos N e P (Eutrofizacao) - Componentes microbiologico Coliforme fecais - Componentes orgânico Matéria orgânica

Leia mais

Agrícola. Substítulo. Programa de Ação (Portaria 259/2012 de 28 de agosto) Pinhal Novo_ g Fernanda Fenyves - DAOT

Agrícola. Substítulo. Programa de Ação (Portaria 259/2012 de 28 de agosto) Pinhal Novo_ g Fernanda Fenyves - DAOT Zona Vulnerável Título da Apresentação a Nitratos de Origem Agrícola Substítulo Programa de Ação (Portaria 259/2012 de 28 de agosto) Pinhal Novo_ 21-04-2017g Fernanda Fenyves - DAOT Agenda A importância

Leia mais

SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL LACTICÍNIOS. JUNHO 2006 ANIL - PORTO DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA Miguel Cardo

SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL LACTICÍNIOS. JUNHO 2006 ANIL - PORTO DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA Miguel Cardo SUBPRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL LACTICÍNIOS JUNHO 2006 ANIL - PORTO DIRECÇÃO GERAL DE VETERINÁRIA Miguel Cardo SPOA (não se aplica o Dec Lei 239/2001) SPOA + RESÍDUO (aplica-se o Dec Lei 239/2001 e o Reg

Leia mais

A compostagem como estratégia de gestão de resíduos verdes e de resíduos hortícolas

A compostagem como estratégia de gestão de resíduos verdes e de resíduos hortícolas A compostagem como estratégia de gestão de resíduos verdes e de resíduos hortícolas Esposende o concelho Distrito Braga N.º de freguesias - 15 Área - Cerca de 96 Km 2 População - Cerca de 34.000 hab. Orla

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica. Sessão 2 Princípios da agricultura biológica

Eco new farmers. Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica. Sessão 2 Princípios da agricultura biológica Eco new farmers Módulo 1 - Introdução á agricultura biológica Sessão 2 Princípios da agricultura biológica Módulo 1 Introdução à agricultura biológica Sessão 2 Princípios da agricultura biológica www.econewfarmers.eu

Leia mais

Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA. A01 Agricultura - aspectos gerais. A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA.

Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA. A01 Agricultura - aspectos gerais. A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA. Sistema AGRIS - Categorias de Assuntos: A AGRICULTURA A01 Agricultura - aspectos gerais A50 Investigação B GEOGRAFIA E HISTÓRIA B10 Geografia B50 História C EDUCAÇÃO, EXTENSÃO E INFORMAÇÃO C10 Educação

Leia mais

NREAP: Autorização Prévia Classe 1 n.º 1387/02/C_P

NREAP: Autorização Prévia Classe 1 n.º 1387/02/C_P NREAP: Autorização Prévia Classe 1 n.º 1387/02/C_P, Lda. PGEP 1. Nota Introdutória e antecedentes O presente documento constitui o Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (PGEP) da Granja Avícola de, no

Leia mais

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro

O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS. LUSOFLORA SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO 23 Fevereiro O PAPEL DA MATÉRIA ORGÂNICA NA FERTILIDADE E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS 23 Fevereiro Aumento da população Alterações climáticas Aumento da produção https://www.jornaldobaixoguadiana.pt Aumento do Consumo alimentos

Leia mais

Plano de Estudos. Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435)

Plano de Estudos. Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Pós-Graduação Curso: Nutrição Vegetal, Fertilidade do Solo e Fertilização das Culturas (cód. 435) 1. o Ano - 1. o Semestre Código Nome Área

Leia mais

Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA.

Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA. Projeto Gestão Ambiental Agropecuária UFA FRIMESA. Marco Antonio Santos Especialista Gestão Ambiental Agropecuária. EMS Soluções Ambientais Ltda. Toledo ( PR ), 30 de março de 2017. Diretrizes Suíno Certificado.

Leia mais

CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA

CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA CARTILHA DE TECNOLOGIAS SOCIAIS PARA A GESTÃO DA ÁGUA NA SUINOCULTURA Tecnologias Sociais para a apresentar A suinocultura é uma atividade importante para todos nós. Porém, apresenta problemas ambientais,

Leia mais

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática

Extensity Uma Abordagem Integrada. Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono. Cobertura Geográfica e Temática O Futuro da Agricultura, Floresta e Despovoamento da Região Nordeste 21 Casa da Cultura de Mogadouro, 9 de Maio de 2007 Contributo dos sistemas agro-florestais para o sequestro de carbono O projecto Extensity

Leia mais

ANEXO 1. SISTEMAS AGRO-PECUÁRIOS NA REGIÃO CENTRO Um retrato atualizado para melhor gestão dos efluentes pecuários no futuro

ANEXO 1. SISTEMAS AGRO-PECUÁRIOS NA REGIÃO CENTRO Um retrato atualizado para melhor gestão dos efluentes pecuários no futuro ANEXO 1 SISTEMAS AGRO-PECUÁRIOS NA REGIÃO CENTRO Um retrato atualizado para melhor gestão dos efluentes pecuários no futuro SISTEMAS AGRO-PECUÁRIOS NA REGIÃO CENTRO Um retrato atualizado para melhor gestão

Leia mais

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região Manuel Ângelo Rodrigues Centro de Investigação de Montanha, ESA, Instituto Politécnico de Bragança Matéria orgânica Conjunto

Leia mais

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves

Modelo de gestão ambiental para a suinocultura. Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Modelo de gestão ambiental para a suinocultura Rodrigo S. Nicoloso Eng. Agrônomo, Dr. Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos e Aves Conceito: balanço de nutrientes Fertilizantes (NPK) Agricultura

Leia mais

Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade

Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade AGRICULTURA E PECUÁRIA Percursos 27 e 28 Expedições Geográficas - 6ºano Profª Bruna Andrade AGRICULTURA CONDIÇÕES NATURAIS: Apesar do grande desenvolvimento técnico e científico ela ainda depende do solo,

Leia mais

REAP Da teoria à prática

REAP Da teoria à prática REAP Da teoria à prática Clara Lopes, David Cipriano Agência Portuguesa do Ambiente Preâmbulo O REAP 1 vem introduzir no sistema de licenciamento nacional uma visão integrada e sequencial dos aspectos

Leia mais

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO

IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELO USO IRREGULAR DE DEJETOS DE SUÍNOS NO SOLO Rodrigo de Almeida Silva (1) ; Rita Maria de Souza (2) ; Érica Nacif Rufino Vieira (3) ; (1) Graduando do curso de Gestão Ambiental,

Leia mais

Descrição detalhada da instalação, da natureza e da extensão das atividades a desenvolver no estabelecimento

Descrição detalhada da instalação, da natureza e da extensão das atividades a desenvolver no estabelecimento Descrição detalhada da instalação, da natureza e da extensão das atividades a desenvolver no estabelecimento O Projeto em análise será desenvolvido na Suinicultura da Herdade da Figueirinha, habilitada

Leia mais

Quadro I Melhores Técnicas Disponíveis (MTD)

Quadro I Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) Quadro I Melhores Técnicas Disponíveis () 1 Registo do consumo de água, energia e alimentos e da produção de resíduos Adotada Registo mensal dos consumos de água, eletricidade, gasóleo, ração e resíduos

Leia mais

Info Frutas & Hortícolas

Info Frutas & Hortícolas Info Frutas & Hortícolas Informação do Sector dos Frutos e Produtos Hortícolas www.cap.pt Abril de 2015 Produção primária de vegetais / Higiene nos géneros alimentícios O Regulamento (CE) n.º 852/2004,

Leia mais

PARCERIA ESTRATÉGICA LICENCIAMENTO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL. Industria do Vinho. Julho 2008

PARCERIA ESTRATÉGICA LICENCIAMENTO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL. Industria do Vinho. Julho 2008 PARCERIA ESTRATÉGICA LICENCIAMENTO DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL Industria do Vinho Procedimentos no âmbito de: Normas Disciplinadoras do Exercício da Actividade Industrial - Dec. Lei 69/2003, de 10 Abril,

Leia mais

Regadio, Paisagem Rural e Ordenamento do Território. Os Novos Oásis?...

Regadio, Paisagem Rural e Ordenamento do Território. Os Novos Oásis?... V Congresso Nacional do Milho Os Novos Oásis?... Maria da Graça Amaral Neto Saraiva Profª Associada da UTL MAOTDR gsaraiva@sapo.pt Culturas de Regadio Oportunidades desenvolvimento rural fixação das populações

Leia mais

Perspetivas de evolução da produção de milho em Portugal

Perspetivas de evolução da produção de milho em Portugal Perspetivas de evolução da produção de milho em Portugal Carlos Pedro Trindade Professor adjunto convidado da Escola Superior Agrária de Santarém Instituto Politécnico de Santarém Administrador de empresas

Leia mais

Previsão e avaliação de impactes no Ar

Previsão e avaliação de impactes no Ar Previsão e avaliação de impactes no Ar Poluição atmosférica É a presença um ou mais poluentes no ar ambiente atmosfera em quantidades e duração que possam ser nocivos para humanos, plantas ou vida animal,

Leia mais

A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS ENVOLVENDO AS ATIVIDADES DE SUINOCULTURA e AVICULTURA

A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS ENVOLVENDO AS ATIVIDADES DE SUINOCULTURA e AVICULTURA A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FRENTE ÀS QUESTÕES AMBIENTAIS ENVOLVENDO AS ATIVIDADES DE SUINOCULTURA e AVICULTURA GIOVANI FERRI Promotor de Justiça CONFLITOS ENTRE AS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS E A PROTEÇÃO

Leia mais

Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura

Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura Aplicação de Lamas de ETAR na Agricultura As lamas de ETAR após o processo de digestão anaeróbia têm 60% de azoto sob a forma amoniacal e 40% na forma orgânica; Para a lama digerida a taxa de mineralização

Leia mais

Plano de Ação 8: Separação de fases e compostagem da fração sólida dos dejetos de suínos

Plano de Ação 8: Separação de fases e compostagem da fração sólida dos dejetos de suínos Plano de Ação 8: Separação de fases e compostagem da fração sólida dos dejetos de suínos Rodrigo S. Nicoloso, Dr. Pesquisador, Solos e Meio Ambiente Gestor, Núcleo Temático de Meio Ambiente Embrapa Suínos

Leia mais

Pagamento de sequestro de carbono no solo Projetos Terraprima/FPC. Helena Martins

Pagamento de sequestro de carbono no solo Projetos Terraprima/FPC. Helena Martins 1 Pagamento de sequestro de carbono no solo Projetos Terraprima/FPC Helena Martins Terraprima - 20 anos a promover os serviços ambientais prestados pelas explorações agrícolas MISART 1995 1994 Terraprima

Leia mais

Governo baixa metas de redução de. bovinos até 2050

Governo baixa metas de redução de. bovinos até 2050 Governo baixa metas de redução de bovinos até 2050 Descarbonizar a economia implica agora até menos 30% de vacas. Uma série especial para ler até domingo p24a27 Governo baixa metas de redução de bovinos

Leia mais

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PLANO NACIONAL DIRECTOR DE IRRIGAÇÃO 1 Lisboa, Outubro de 2011 OBJECTIVOS - Contribuir para o desenvolvimento económico e social de Angola - Garantir a sustentabilidade

Leia mais

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE TÍTULO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS REJEIÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS I. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE Nome/Denominação social, identificação fiscal n.º, com

Leia mais

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus).

DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA. DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). DEJETOS DE SUÍNOS COMO FONTE PROTÉICA ALTERNATIVA PARA ALEVINOS DE PIAUÇU (Leporinus p macrocephalus). ) LUCIENE DE MORAES GARCIA LUCIENE DE MORAES GARCIA MSc em Ciência Ambiental / UFF lmoraesgarcia@yahoo.com.br

Leia mais

CADERNO DE CAMPO (a utilizar no âmbito do PRODER e da Portaria n.º 229-B/2008 de 6 de Março)

CADERNO DE CAMPO (a utilizar no âmbito do PRODER e da Portaria n.º 229-B/2008 de 6 de Março) CADERNO DE CAMPO (a utilizar no âmbito do PRODER e da Portaria n.º 229-B/2008 de 6 de Março) MODO PRODUÇÃO INTEGRADA MODO PRODUÇÃO BIOLÓGICO Associado Exploração Ano Quinta de Santa Maria, Apartado 137-5050-106

Leia mais

COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR

COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR COMPOSTAGEM DE VERDES A EXPERIÊNCIA DA ALGAR 19 de Maio de 2006 COMPOSTAGEM DE VERDES: A EXPERIÊNCIA DA ALGAR 1. ALGAR : sistema de gestão integrada de RSU 2. Compostagem de Resíduos Verdes Processo Qualidade

Leia mais

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 II CONGRESSO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA UTFPR CÂMPUS DOIS VIZINHOS ESTIMATIVA DA QUANTIDADE E DESTINO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS DE AVIÁRIOS PRODUZIDOS NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Fabio César Bratti 1, Laércio

Leia mais

REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA OS PLANOS A ENTRAR EM VIGOR EM 2010/2011

REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA OS PLANOS A ENTRAR EM VIGOR EM 2010/2011 REGRAS DE TRANSIÇÃO PARA OS PLANOS A ENTRAR EM VIGOR EM 2010/2011 As presentes regras de transição têm como objectivo regulamentar a passagem dos alunos de 1º e 2º ciclo (licenciatura e mestrado) do ISA

Leia mais

O contributo da ESAC para a formação no âmbito do uso sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos. Maria José Cunha

O contributo da ESAC para a formação no âmbito do uso sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos. Maria José Cunha 20-03-2014 1 O contributo da ESAC para a formação no âmbito do uso sustentável dos Produtos Fitofarmacêuticos Maria José Cunha 20-03-2014 2 ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA MISSÃO Formar profissionais

Leia mais

MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1

MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1 MOBILIZAÇÃO DE CONSERVAÇÃO DO SOLO 1 Henrique Chia 2 & Vasco Correia 3 2 Engº Agrónomo - Ecotill Consultores de Agricultura de Conservação - Rua Distrito de Évora, 48-7000Évora; hchia@sapo.pt 3 Engº Agrónomo

Leia mais

DOCUMENTOS DE REFERENCIA APLICÁVEIS, ATENDENDO ÀS ATIVIDADES DA INSTALAÇÃO

DOCUMENTOS DE REFERENCIA APLICÁVEIS, ATENDENDO ÀS ATIVIDADES DA INSTALAÇÃO Disponibilização de informação ao público, em cumprimento do Art.º 18.º do Decreto-Lei n.º 127/2013, de 30 de agosto, e Declaração de Retificação n.º 45 A/2013, de 29 de outubro Foi emitida a 10 de dezembro

Leia mais

A ÁGUA É UM RECURSO ESCASSO E FUNDAMENTAL PARA A AGRICULTURA NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL É FUNDAMENTAL REDUZIR O RISCO DE POLUIÇÃO DA ÁGUA

A ÁGUA É UM RECURSO ESCASSO E FUNDAMENTAL PARA A AGRICULTURA NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL É FUNDAMENTAL REDUZIR O RISCO DE POLUIÇÃO DA ÁGUA 1 A ÁGUA É UM RECURSO ESCASSO E FUNDAMENTAL PARA A AGRICULTURA NUMA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL É FUNDAMENTAL REDUZIR O RISCO DE POLUIÇÃO DA ÁGUA OS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS SÃO FUNDAMENTAIS PARA A PRODUÇÃO

Leia mais

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água

Pressão antropogénica sobre o ciclo da água O CICLO DA ÁGUA Pressão antropogénica sobre o ciclo da água 2. Poluição difusa 3. Poluição urbana 1. Rega 8. Barragens 7. Erosão do solo 4. Poluição industrial 5. Redução das zonas húmidas Adaptado de:

Leia mais

Factores condicionadores da produção

Factores condicionadores da produção Factores condicionadores da produção 1 Ambientais Temperatura ambiente Humidade Fotoperíodo Disponibilidade de alimento Disponibilidade de água Doenças Raças Hereditariedade Genéticos Humanos Sociais Religiosos

Leia mais

Cod Plano de Classificação de Documentos de Actividades-Fim do Sector Agrário. Reunião Nacional do Subsector de Cajú

Cod Plano de Classificação de Documentos de Actividades-Fim do Sector Agrário. Reunião Nacional do Subsector de Cajú Cod. 052.31 Plano de Classificação de Documentos de Actividades-Fim do Sector Agrário Reunião Nacional do Subsector de Cajú Maxixe, 27 29 de Junho de 2018 1 Estrutura de Apresentação I. Introdução; II.

Leia mais

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Principais problemas da pecuária na Amazônia 4ª ed. reimpresso em maio/2015, 215 páginas Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Principais problemas da pecuária na Amazônia 15,2 13,0 Baixo

Leia mais

SAIP Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações, SGPS, SA. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL. (Fase de Construção)

SAIP Sociedade Alentejana de Investimentos e Participações, SGPS, SA. PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL. (Fase de Construção) Pág.1 / 5 Produção de Águas Residuais Urbanas Tratamento adequado antes da sua descarga no meio receptor - Instalação de fossa séptica ou ETAR Compacta Produção de Águas Residuais de Lavagens de equipamentos

Leia mais

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE

A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A PESQUISA EM MELHORAMENTO GENÉTICO ANIMAL DA EMBRAPA PECUÁRIA SUDESTE A Embrapa Pecuária Sudeste foi estabelecida em 1975, em São Carlos, Estado de São Paulo, Brasil, sucedendo a Fazenda de Criação de

Leia mais

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas.

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 1 Plano de aula ZOOTECNIA I (Suínos) Resíduos Dejetos Msc. Fabrício Faleiros de

Leia mais

23/6/2010. Dejetos fezes, urina, bebedouros, higienização e resíduos suínos, aves e bovinos leiteiros Confinamento. Dejetos.

23/6/2010. Dejetos fezes, urina, bebedouros, higienização e resíduos suínos, aves e bovinos leiteiros Confinamento. Dejetos. Dejetos fezes, urina, bebedouros, higienização e resíduos suínos, aves e bovinos leiteiros Confinamento Jean Berg Carolina Mendes Dejetos Manejo Riscos sanitários Homem e animal Difusão de microrganismo

Leia mais

Nota Introdutória Aplicação de Sanção Administrativa 4

Nota Introdutória Aplicação de Sanção Administrativa 4 2016 1 ÍNDICE Página Nota Introdutória 3 1. Aplicação de Sanção Administrativa 4 2. Avaliação dos Requisitos Legais de Gestão e das Boas Condições Agrícolas e Ambientais das Terras 5 3. Metodologia de

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Eco new farmers Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Módulo 2 Solos e Nutrientes Vegetais Sessão 1 - Solos e fertilização dos solos www.econewfarmers.eu 1. Introdução

Leia mais

Avaliação microbiológica e físico-química de água residual tratada para uso agrícola em São Vicente

Avaliação microbiológica e físico-química de água residual tratada para uso agrícola em São Vicente Universidade de Cabo verde Departamento de Engenharias e Ciências do Mar DECM Curso de Bacharelato em Biologia Marinha e Pescas Avaliação microbiológica e físico-química de água residual tratada para uso

Leia mais

Pecuária Evolução e inserção tecnológica

Pecuária Evolução e inserção tecnológica Pecuária Evolução e inserção tecnológica Maurício Palma Nogueira, engenheiro agrônomo HISTÓRICO E TENDÊNCIA DA PECUÁRIA - Mercado de bezerros explica a história da pecuária - Queda gradual nas margens

Leia mais

Regime de Exercício da Actividade Pecuária

Regime de Exercício da Actividade Pecuária III Jornadas da ASPOC V Jornadas Internacionais de cunicultura da APEZ UTAD - Vila Real 24/11/2011 Manuela Condado ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO DL 214/2008, de 10 de Novembro em vigor desde 10-Fev-2009 Declaração

Leia mais

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1

Biodigestores. Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 Fontes alternativas de energia - Biodigestores 1 - Cenário A modernização do setor agrícola implica em: maior demanda de energia maior preocupação/legislação com relação aos aspectos sanitários Uma maior

Leia mais

Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz

Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz Uso Sustentável da Água na Cultura do Arroz O Cereal que Alimenta o Mundo Embora se trate da terceira maior cultura cerealífera do mundo, ultrapassada pelo milho e pelo trigo, é responsável por alimentar

Leia mais

Os princípios do Direito do Ambiente

Os princípios do Direito do Ambiente Regulação da Energia e Ambiente Os princípios do Direito do Ambiente Princípio da precaução Princípio da prevenção Princípio da correcção na fonte Princípio do poluidor pagador Princípio da sustentabilidade,

Leia mais

1 SISTEMAS DE TRATAMENTO

1 SISTEMAS DE TRATAMENTO VI ENCONTRO TÉCNICO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE ETAR José Santiago Funchal, 13 de Maio de 2004 1 SISTEMAS DE TRATAMENTO - Águas Residuais - Lamas 1 Sistemas de Tratamento de Águas Residuais Tipo de Sistema:

Leia mais

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis

Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis Plano de Gestão das Bacias Hidrográficas dos rios Vouga, Mondego e Lis OBJECTIVOS AMBIENTAIS E ESTRATÉGICOS E PROGRAMA DE MEDIDAS WT3 Bacia Hidrográfica do Rio Mondego 12 de Setembro de 2011 OBJECTIVOS

Leia mais

PROJECTO PTDC/AAC-AMB/105061/2008

PROJECTO PTDC/AAC-AMB/105061/2008 ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ACTIVIDADE HUMANA. UMA ABORDAGEM INTEGRADA E PARTICIPATIVA NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORAS E PROSPECTIVAS DE GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS NO SUL DE PORTUGAL

Leia mais

Compostagem de Lamas e outros Resíduos!

Compostagem de Lamas e outros Resíduos! Compostagem de Lamas e outros Resíduos! Idílio Neto! Engº Agrónomo, Consultor! Seminário Fim do Estatuto de Resíduos. Novos Critérios para a Produção de Composto Proveniente de Lamas de ETAR e da Fração

Leia mais

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas

Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas Ocupação antrópica e problemas de ordenamento - Bacias Hidrográficas Nuno Correia 11/12 2 São cursos de água, mais ou menos contínuos, que correm em leito próprio, transportando partículas de rochas de

Leia mais