Gestão dos solos em viticultura de encosta
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- Isaac Prado Pinto
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1 Workshop Gestão dos solos em viticultura de encosta Pinhão, 28 de outubro de 2013 Sérgio Vieira
2 Inicio de atividade no ano de 2005 Localizada na Zona Industrial de Vila Real Atua na comercialização de fatores de produção para a agricultura e apoio técnico especializado; Representante de várias marcas em particular da Fertiprado (desde 2005) Experiência de 8 anos na instalação de enrelvamento semeados
3 Enrelvamento na vinha
4 Vantagens Aumento a infiltração da água, reduzindo a escorrência e o impacto das gotas de chuva garantindo uma eficaz proteção do solo contra a erosão. Melhora gradualmente o nível de matéria orgânica do solo, que se traduz num aumento da fertilidade da terra e da sua capacidade de infiltração e retenção de água.
5 Vantagens Diminui os riscos de lixiviação de nitratos e resíduos de fitofármacos, visto que parte destes resíduos são retidos na matéria orgânica e libertados lentamente através da mineralização. Aumentar a micro e macro porosidade uma vez que o sistema radicular melhora a penetração da água devido aos canais que estas formam no solo Fertilização Vinha sem enrelvamento Vinha com enrelvamento Água Água CTC= 107 meq/1000g CTC= 119 meq/1000g
6 Vantagens Aumentar a atividade biológica do solo. Reduzir a evapotranspiração tendo em conta que a reflexão dos raios solares faz-se sobre o revestimento e não diretamente sobre o solo. Melhorar o controle das infestantes através do aumento da competição e alelopatia. Obter elevadas taxas de fixação biológica de azoto atmosférico, contribuindo para grande economia nas adubações azotadas. Facilitar a circulação de máquinas e alfaias necessárias nas operações de tratamento e colheita Melhoria estética da vinha
7 Desvantagens Aumento de danos provocados por geadas primaveris.
8 Sementeira Preparação do terreno Deve efetuar-se de forma a que uma camada superficial, com a espessura mínima de 10 cm, fique bem desfeita e relativamente plana. Fertilização e correções do solo Seguir a recomendada para a vinha, mas devemos ser especialmente generosos com o fósforo, se necessário também com o potássio e o ph deverá ter no mínimo 5,2. Os fertilizantes e corretivos devem ser espalhados à superfície. Sementeira Espalhar a dose de sementes indicada para a área da parcela de forma uniforme pelo terreno, pode ser feito manualmente a lanço ou com semeador ou distribuidor se isso for possível. Após estas operações, passar um rolo de forma a aconchegar as sementes a terras sem que estas fiquem muita enterradas, para uma melhor emergência devido ao seu pequeno tamanho. Esta operação irá alisar o terreno, melhorando a circulação futura de maquinas e alfaias de corte.
9 Manutenção É conveniente que a erva verde produzida desde a germinação até Fevereiro (inicio da floração) seja cortada e migada, para incorporação da matéria verde. O revestimento deverá ser deixado em repouso completo a partir do aparecimento das primeiras flores, o que ocorre geralmente durante a segunda quinzena de Março, para que as plantas floresçam livremente, de forma a produzirem semente (formação do banco de semente). Esta situação é obrigatória no primeiro ano e facultativa nos anos seguintes No início do Verão, quando as sementes estiverem maduras, deve voltar-se a cortar e migar por ação mecânica todo o pasto seco acumulado. Os resíduos de pasto seco protegem o solo da incidência direta do sol, reduzindo a evaporação de água, contribuindo também para a reciclagem dos nutrientes.
10 Manutenção No início do Verão deve voltar-se a cortar e migar por ação mecânica todo o pasto seco acumulado. Os resíduos de pasto seco protegem o solo da incidência direta do sol, reduzindo a evaporação de água, contribuindo também para a reciclagem dos nutrientes. Ao aparecimento das primeiras chuvas de outono, as sementes que deixamos formar iram germinar, voltando a formar o enrelvamento. Nos anos seguintes a formação de semente é facultativa, pois o banco de sementes formado no 1º ano será suficiente para os 5-6 anos seguintes. Poderá voltar se a formar banco de sementes, se se verificar um enfraquecimento do enrelvamento. Os cortes efetuados durante o ano serão importantes para controlar infestantes indesejadas, não as deixando produzir sementes. Importantes para controlar o próprio enrelvamento. Evitar danos se houver geadas primaveris.
11 Escolha da mistura Revin LEG mistura de leguminosas Revin LEGRA Mistura de leguminosas e gramíneas Revin GRA Mistura de gramíneas Revin Verde
12 Revin LEG Mistura de leguminosas leguminosas anuais de ressementeira, ciclo curto, baixo porte, fornecedor de azoto ao solo, Ideal para zonas pouco férteis.
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14 Revin LEGRA Consociação de leguminosas e gramíneas anuais de ressementeira, ciclo curto, embora as gramíneas prolonguem o ciclo conforme a disponibilidade de água no solo, porte das gramíneas mais alto, menos fornecimento de azoto devido ao consumo das gramíneas. Ideal para zonas de fertilidade media
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16 Revin GRA Mistura de gramíneas Anuais de ressementeira Ideal para zonas muito férteis, onde o objetivo seja retirar vigor a vinha.
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18 Revin Verde Gama semelhante a anterior (LEG,LEGRA,GRA), mas para zonas húmidas no verão. Plantas perenes
19 Semeado vs espontaneo A Fertiprado desenvolveu estas misturas tendo em conta: Adaptação ao tipo de solo (estrutura, ph) ; Clima (pluviometria, temperaturas, altitude); Tipo de utilização (revestimento, pastoreio, corte).
20 Semeado vs espontâneo As vantagens do enrelvamento semeado em relação ao espontâneo Rápida formação do coberto vegetal, Seleção de espécies anuais de ressementeira, e enriquecedoras do solo (leguminosas), fixação de azoto e maior aumento de matéria orgânica, Seleção de espécies de porte baixo, Controlo de infestantes indesejáveis,
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