Eco new farmers. Módulo 6 Plano de conversão e rentabilidade. Sessão 3 Planeamento da conversão

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2 Módulo 6 Plano de conversão e rentabilidade Sessão 3 Planeamento da conversão 1. Introdução Agora pode começar a pensar mais detalhadamente qual é a direção que quer dar à sua exploração de agricultura biológica. Os principais fatores a considerar, nesta fase, são as áreas que pretende converter, o que pretende produzir e quais as rotações de culturas que pode estabelecer. A combinação da produção agrícola e animal será influenciada, principalmente, pelos recursos físicos da exploração tais como as características do solo e clima. O estudo de mercado também influencia esta escolha. Deve procurar construir uma empresa que se ajuste aos recursos físicos da exploração e para os quais exista mercado. 2. Qual a área de terra para converter? A conversão de toda a exploração é mais simples do que converter apenas parte desta: pode ser permitido converter parte da exploração, mas para uma parcela ser convertida deve ser um bloco contíguo de terrenos e não campos espalhados adicionalmente, dentro das exigências de agricultura biológica é mais complexo manter animais em ambas as modalidades de produção agricultura biológica e convencional a manutenção de registos, onde exista agricultura biológica e convencional em simultâneo, deve ser compreensível 3. Será fácil converter a sua quinta? As explorações apenas de pastagens são autorizadas em agricultura biológica e são relativamente fáceis de converter. Se pretende produzir culturas anuais, deve ter uma rotação aceitável e precisa, logo de início, de definir qual será a rotação de culturas. Mais especificamente, qual a proporção de culturas melhoradoras e quantos anos terá cada cultura para completar a rotação.

3 Por exemplo, numa rotação de oito anos deve ter pelo menos quatro anos em culturas melhoradoras, como o trevo ou outras leguminosas. Os outros quatro anos poderão ser de culturas esgotadoras, como os cereais. Idealmente, pretende-se minimizar as flutuações de cada produção de um ano para o outro, o que significa que os terrenos devem ser agrupados em blocos de rotação de tamanho o mais uniforme possível. 4. Criação de blocos da rotação Se a rotação total é de quatro anos, o que é bastante curto para uma rotação biológica, então precisa de 4 blocos de rotação de tamanho igual (Figura 1). Os campos em cada bloco de rotação não necessitam de ser contíguos, mas irão ser plantados ou semeados na mesma sequência. Terá que trabalhar com as parcelas existentes, pois o número e tamanho das parcelas individuais irão ditar a duração e o tamanho dos blocos de rotação. Nesta exploração, exsitem tem 4 blocos. Em cada bloco só existe uma cultura. Cada cor representa uma cultura diferente. Todo bloco funciona como uma unidade da rotação. Fig. 1. Exemplo de blocos de uma rotação 4.1. Planeamento da conversão: planear a sequência de culturas da rotação Tendo já decidido sobre a rotação de culturas ideal e agrupado as parcelas em blocos, precisa de planear detalhadamente a sequência de colheita para cada uma das parcelas a partir do ano em curso. Deve pensar numa escala temporal de cinco a seis anos. É importante planear a prazo

4 porque a fertilidade do solo é construída lentamente pela cultura de pastagem ou leguminosas. Não sai de um saco como um fertilizante solúvel. No final deste período de cinco a seis anos, a rotação cultural deve ser totalmente estabelecida, e nos primeiros anos da conversão pode ter que alterar a rotação. Por exemplo, pode ter que reduzir a percentagem de terrenos aráveis ou de pousio a fim de conseguir articular a colheita entre parcelas e blocos da rotação Planeamento da conversão: estabelecer a data do início da conversão No formulário de candidatura da entidade certificadora terá de especificar a data de início da conversão para cada parcela. É possível ter diferentes datas de início para cada uma, embora não seja aconselhável declarar muitas datas de início diferentes, porque isso torna mais difícil definir uma data para a inspeção. Ao escolher a data de início precisa de pensar numa série de aspetos; por exemplo, considerar se é necessário algum tipo de tratamento curativo, mas perceber com antecedência quando é que a exploração estará convertida a agricultura biológica. Obviamente, é desejável ter uma produção biológica para vender o mais rápido possível. Para uma produção ser considerada biológica, deve ter sido semeada depois da conversão completa. Ao escolher a data de início, é necessário quando é a época normal de sementeira para as culturas e ter o cuidado de iniciar a conversão antes deste período, de modo a que que, dois anos mais tarde, a cultura semeada possa ser considerada como biológica. O estado de conversão é alcançado se a cultura é colhida pelo menos 12 meses após o início da conversão. Os primeiros 12 meses são considerados ainda em agricultura convencional, mesmo que tenham sido conduzidos de acordo com as regras da agricultura biológica Planeamento da conversão: planos de gestão detalhados A parte principal do plano deve descrever detalhadamente como pretende gerir as culturas e os animais. Mais precisamente, é preciso descrever como se pretende construir e manter a fertilidade dos solos, quais as rotações das culturas, como se pretende controlar as infestantes e como alimentar os animais e manter a sua saúde. Se preparar o plano de conversão sem apoio técnico, deve considerar que é aconselhável uma abordagem indireta ou preventiva para a produção agrícola e animal. A abordagem convencional de utilização de inputs diretos para a fertilidade do solo, proteção de plantas e saúde animal não deve ser utilizada. O plano deve incluir referências específicas à rotação das culturas com culturas melhoradoras, como os trevos (Figura 2). O plano deve descrever como irá gerir a matéria orgânica e como minimizar a lixiviação de

5 nutrientes. Deve incluir um plano para controlo preventivo de infestantes e um plano de saúde animal, que descreva as estratégias de gestão que se propõe introduzir para minimizar problemas de saúde. Fig. 2. Trevo 4.4. Completar os formulários de candidatura: Entidade de certificação Os aspectos técnicos do plano de conversão são uma parte importante do formulário de candidatura à entidade certificadora. Adicionalmente a este plano técnico de conversão, os formulários podem exigir que se indique o histórico cultural de cada parcela. Será necessário um mapa da exploração, com as parcelas identificadas, que serão verificadas cuidadosamente na primeira inspecção, e também terá de indicar se e quanta terra têm em agricultura convencional. Terá que fornecer uma declaração sobre o estado de BSE de qualquer vaca reprodutora. O requisito final é o pagamento da inscrição que varia com a dimensão da exploração. Lembre-se que o registo da exploração biológica é uma exigência legal se deseja vender os produtos certificados como biológicos. 5. Candidatar-se a fundos de apoio O pedido de um subsídio para agricultura biológica não é obrigatório, mas garante um apoio financeiro significativo. Este apoio obriga ao compromisso de permanecer como agricultor biológico durante de 5 anos. Em primeiro lugar, é necessário fazer o registo junto de uma entidade de certificação. O pedido de subsídio é apresentado após ter sido obtida a aprovação do plano de conversão. Por exemplo, em Inglaterra, o subsídio à agricultura biológica é atribuído no âmbito do DEFRA, enquanto na Escócia o sistema designa-se SEERAD Organic Aid Scheme. Em ambos os casos, o apoio é atribuído por hectare.

6 6. Potencial de rentabilidade: margem bruta da empresa Os produtos biológicos só estarão à venda depois do período de conversão de dois anos, mas deve-se fazer um orçamento previsional para estimar a rentabilidade potencial após a sua conversão, com base em preços correntes. Um método simples de estimar a rentabilidade potencial é trabalhar com as margens brutas da empresa. Este cálculo não tem em conta os custos fixos, como o trabalho, energia e encargos financeiros. Nos últimos anos, as empresas biológicas têm sido geralmente mais rentáveis do que as empresas convencionais. Os outputs, em termos físicos, são geralmente menores do que nos sistemas convencionais, mas os preços mais elevados compensam e, para além disso, os custos diretos são, geralmente, mais baixos, exceto para rações para animais. Quando os apoios ao sector ou a diferença de preços baixar ou até mesmo desaparecer, as vantagens financeiras relativas da produção biológica diminuirão, apesar de haver ainda uma vantagem em termos de custos mais baixos. Alguns agricultores também vêm benefícios significativos por se tratar de sistemas de produção com um nível de pressão mais baixo, por exemplo, porque o encabeçamento é menor, a pressão de doenças é mais reduzida e há maior disponibilidade de alimento por cabeça. 7. Resumo Isto completa a seção sobre o planeamento da conversão. Foi abordado o estabelecimento da exploração a partir da definição da área a ser convertida, o objetivo da exploração biológica e a rotação ideal das culturas. Uma vez decidida a rotação de culturas, é necessário agrupar as parcelas em blocos de rotação e, de seguida, planear a sequência de colheita de cada parcela com base no período de conversão. A data de início para a conversão deve ser acautelada de modo a ter produção completa em agricultura biológica, no terceiro ano após a conversão. São necessários planos referentes à forma de gestão da produção agrícola e animal. Nesta seção também se referiu a necessidade de preenchimento de formulários e processo de registo para a certificação e candidatura a ajudas para agricultura biológica. Finalmente, analisou-se a rentabilidade potencial das explorações biológicas.

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