DGADR- Divisão de Gestão e Recursos Naturais

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1 DGADR- Divisão de Gestão e Recursos Naturais INIAV_ Fertilidade do Solo e Nutrição das Plantas 22 de setembro de 2015

2 ÍNDICE 1. Definição de VAEP 2. Benefícios VAEP 3. VAEP: procura de equilíbrio entre atividades pecuária e agrícola 4.Enquadramento legal 5. Gestão de EP (GEP) 6. Valorização agrícola no quadro legislativo 6.1 Interdições 6.2 Zonas de Proteção 6.3 Restrições 6.4 Obrigações 6.5 Licenciamento NREAP 7. Estimativa da valorização económica do EP 8. A DGADR e a GEP

3 1 - CONCEITO VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA DE EP (VAEP): - aplicação ao solo agrícola de EP - com o objetivo de manter ou melhorar a sua fertilidade - enquadrada num plano de fertilização da exploração agrícola - de forma a promover a nutrição adequada das culturas - adotando práticas que minimizem riscos para o homem, animais e ambiente

4 2 BENEFÍCIOS DA VAEP Fertilizante Chorume (ex:rega) Adubo Orgânico Estrume Corretivo Orgânico VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA DE EP RECICLAGEM DE NUTRIENTES E MATÉRIA ORGÂNICA NO SISTEMA ANIMAL SOLO - PLANTA REDUZ EXCESSO DE EP REDUZ NECESSIDADE DE CONSUMO DE FERTILIZANTES MINERAIS

5 2 BENEFÍCIOS DA VAEP: RECICLAGEM

6 2 BENEFÍCIOS DA VAEP: equilíbrio entre a atividade pecuária e agrícola QUANTIDADE NUTRIENTES VEICULADOS PELOS FERTILIZANTES NO SISTEMA ANIMAL-SOLO-PLANTA BALANÇO DE FERTILIZAÇÃO: equilíbrio entre os consumos das culturas e o disponibilizado pelo solo e EP QUANTIDADE NECESSÁRIA ÀS CULTURAS QUANTIDADE VEICULADA PELOS EP QUANTIDADE VEICULADA PELO SOLO Manual de fertilização das culturas CBPA ±30% Análises de EP Análises de solo, foliares

7 2 BENEFÍCIOS DA VAEP: REDUZ EXCESSO DE EP REDUZ EXCESSO DE EP REDUZ IMPACTE NEGATIVO AMBIENTE SAÚDE ÁGUA AQUÍFEROS E ÁGUAS SUPERFICIAIS SOLO AR HUMANA ANIMAL evita descargas no meio hídrico minimiza erosão e lixiviação Incorpora C no solo reduz emissões Lei quadro da água Diretiva Nitratos Protocolo Quioto Legislação Emissões Atmosféricas

8 3. VAEP: procura do equilíbrio entre a atividade pecuária (produção) e agrícola (consumo) de forma equilibrada. Se a atividade vegetal não consome os EP produzidos Valorização agrícola Encaminhamento para outro destino final Excesso de EP Desequilíbrio do ciclo de nutrientes riscos para Particular incidência nas regiões onde não há área agrícola suficiente para a valorização agrícola saúde humana saúde animal Ambiente: solo, água, ar

9 2. VAEP: procura do equilíbrio entre a atividade pecuária e agrícola. ELEMENTOS EM DESEQUILÍBRIO Nitratos (NO - 3 ) Amoníaco (NH 3 ) Metano (CH 4 produto digestão) Oxido Nitroso (N 2 O) Fósforo Agentes patogénicos Matéria orgânica RISCO Saúde Emissões atmosféricas Aquecimento global, camada de ozono Emissões atmosféricas Eutrofização das águas Saúde Reduz oxigénio do meio

10 3. VAEP: procura do equilíbrio entre a atividade pecuária e agrícola VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA DE EP uma prática sustentável BOA PRÁTICA DE GESTÃO DE EFLUENTES PECUÁRIOS RECICLAR REUTILIZAR REDUZIR O EP CONSTITUI UM RECURSO A VALORIZAR ASSEGURANDO DESENVOLVIMENTO SUTENTÁVEL

11 4. ENQUADRAMENTO LEGAL.. QUADRO DE LICENCIAMENTO PARA O ENCAMINHAMENTO DOS EP (valorização,transformação) NORMAS REGULAMENTARES PARA A GEP NORMAS REGULAM. PARA ARMAZENAMENTO, TRANSPORTE E VALORIZAÇÃO DE OUTROS FERTILIZANTES ORGANICOS (SPA,PD,FOCUS SPA,PD ) DÁ PRIORIDADE À VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA REGIME DE GEP PORTARIA 631/2009 CLARIFICA CONCEITOS DE ESTRUME E CHORUME LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA: questões sanitárias no uso chorumes e outros SPA na sua valorização/transform. ARTICULA E COMPATIBILIZA NORMAS GEP LEGISLAÇÃO NACIONAL: - lei da água - regime geral gestão resíduos

12 4. ENQUADRAMENTO LEGAL. FASES DA ATIVIDADE PECUÁRIA. 1 - INÍCIO DA ATIVIDADE PECUÁRIA PROCEDIMENTOS Licenciamento da atividade pecuária (NREAP) BASES NORMATIVAS DL 81/2013 NREAP 2 - GESTÃO DOS EFLUENTES PECUÁRIOS PRODUÇÃO EP RECOLHA ARMAZENAMENTO TRANSPORTE GTEP Guias - de Transporte de Efluentes Pecuários TRATAMENTO DESTINO FINAL - Valorização Agrícola - Transformação - Eliminação PGEP - Planos de Gestão de Efluentes pecuários Licenciamento das atividades de encaminhamento de EP: - Licenciamento da atividade de valorização agrícola Caderno de Campo - Licenciamento das unidades de eliminação - Licenciamento das unidades de transformação Port. n.º 631/2009 GEP

13 Título 4. Enquadramento legal: prioridade à valorização agrícola A PORTARIA DÁ PRIORIDADE À VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA INCORPORAÇÃO DE EP NO SOLO COM O OBJETIVO DE MANTER OU AUMENTAR A SUA FERTILIDADE RESTITUI AO SOLO NUTRIENTES E MATÉRIA ORGANICA MINIMIZA O IMPACTE AMBIENTAL NEGATIVO GERADO PELOS EP REDUZ OS CUSTOS C/ A AQUISIÇÃO DE ADUBOS QUÍMICOS DE SÍNTESE

14 4. ENQUADRAMENTO LEGAL: promoção do equilíbrio entre as atividades pecuária e agrícola BOA PRÁTICA DE GESTÃO DE EFLUENTES PECUÁRIOS. REDUZIR QUANTIDADE EP PRODUZIDOS USO EFICIENTE DA ÁGUA Reduzir consumo água Promover reutilização BAIXO CONSUMO DE ÁGUAS DE LAVAGEM REDUZIR DESPERDÍCIOS ÁGUA NOS COMEDOUROS E BEBEDOUROS SEPARAÇÃO ENTRE ÁGUAS PLUVIAIS E EP REGA (CHORUMES) respeito por critérios de qualidade BOM MANEIO INVESTIMENTO NA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA BOM MANEIO

15 5.GEP EP: o que são?

16 5.GEP Título Etapas da GEP.. PRODUÇÃO EP na exploração pecuária RECOLHA FASES DO PROCESSAMENTO DE EP ENCAMINHAMENTO ARMAZENAMENTO PARA O DESTINO FINAL TRANSPORTE TRATAMENTO DESTINO FINAL produção transporte armazenamento recolha

17 Título 5. GEP: Quem utiliza EP?.. Valorização agrícola DESTINO FINAL DOS EP Compostagem Produção de fertilizantes orgânicos Produção de Biogás Eliminação linha água Incineração

18 5. GEP - Usos e destino USO DESTINO DIRECTA VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA > SOLO V A L O R I Z A Ç Ã O INDIRECTA VALORIZAÇÃO ORGÂNICA VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA TRATAMENTO TÉRMICO: INSTALAÇÕES DE COMBUSTÃO E INCINERAÇÃO UNIDADES DE COMPOSTAGEM / DIGESTÃO ANAERÓBIA EP Unidades que processam apenas efluentes pecuários (associados ou não a material estruturante) Unidades que processam resíduos urbanos ou industriais conjuntamente com efluentes pecuários Unidades Anexas a Explorações Pecuárias Unidades Autónomas a Explorações Pecuárias COMBUSTÃO DE CAMAS DE AVES NA EXPLORAÇÃO PECUÁRIA ONDE SÃO PRODUZIDAS - em instalações com potência térmica nominal total, inferior a 5 MW (enquadramento legal específico) INCINERAÇÃO DE CAMAS DE AVES : - EM QUALQUER LOCAL: em instalações com potência térmica nominal total, igual ou superior a 5 MW; - FORA DO LOCAL DE PRODUÇÃO: em instalações com potência térmica nominal total, igual ou inferior a 5 MW ELIMINAÇÃO/REJEIÇÃO ATERRO MASSAS DE ÁGUA

19 Título 5. GEP - Quem é gestor de EP? QUEM UTILIZA EP? Explorações onde se pratica valorização agrícola Explorações agrícolas - que valorizam menos de 200 t ou m3 /ano - que valorizam mais de 200 t ou m3 /ano - que valorizam FOCUS spa, pd Explorações pecuárias - classe 1 ou - que produzem menos de 200 t ou m3 /ano com atividade agrícola classe 2 intensiva - que produzem mais de 200 t ou m3 /ano - Classe 2 extensiva e classe 3 QUEM É GESTOR DE EP? Atividades complementares de Gestão de EP Unidades de eliminação Unidades térmicas/de combustão Unidades técnicas Unidades de produção de biogás Unidades de transformação Unidades de compostagem Unidades de tratamento térmico Unidades de produção de fertilizantes orgânicos ENTIDADES GESTORAS DE EP

20 5.GEP Tratamento de EP Objetivos: Recuperação energética dos compostos orgânicos presentes Biogás e Combustão; Gestão dos nutrientes e da microbiologia para valorização ou rejeição nos meios recetores naturais Solo Agrícola e Água, respetivamente; Redução das emissões de odores desagradáveis; Permitir o Transporte adequado.

21 5.GEP - Tratamento de EP Técnicas ou processos de tratamento físico, químico e biológico Permitidos Separação mecânica de fases; Tratamento biológico aeróbio (compostagem) ou anaeróbio (biogás); Lagunagem; Evaporação e secagem, Tratamento térmico; Aplicação de aditivos p/ redução de odores; Outros, desde que reconhecidos como adequados

22 SEPARAÇÃO MECÂNICA DE FASES 96-98% 14% TAMISADOR 22

23 COMPOSTAGEM E VERMICOMPOSTAGEM 23

24 BIODIGESTOR 2-4 % 24

25 6. VALORIZAÇÃO AGRÍCOLA: interdições Evitar arrastamentos para massas de água e volatilização INTERDITA A VALORIZAÇÃO PERMITIDA A VALORIZAÇÃO FATOR CONDICIONANTE INTERDIÇÃO EXCEÇÃO.- qdo a aplicação preceda a instalação imediata de uma cultura Época do ano Nov, Dez, Jan.- qdo a aplicação é efetuada sobre uma cultura já instalada e seja agronomicamente justificável Água no solo Excesso - Ocupação do solo.- sem cultura instalada.- sem previsão de cultura a instalar -.- parcelas em socalcos Inclinação do terreno IQFP > 4.- parcelas em terraços.- zona de várzea.- qdo DRAP considere territorialmente adequado dias ventosos Condições climáticas adversas dias em que ocorra precipitação dias em que seja iminente precipitação dias com elevada temperatura média diária - aplicação por injeção direta Nas seguintes faixas de segurança: - zona terrestre de proteção das lagoas ou Proximidade de massas de água lagos de águas públicas: faixa de 100m a partir do NPA - situação em que o PEOT previr uma faixa com dim diferente - zona terrestre de proteção das albufeiras de águas públicas de serviço público: faixa de 100m - situação em que o POA previr uma faixa com dim diferente

26 6. Valorização agrícola: zonas de proteção de massas de água -> faixas de segurança

27 VALORIZAÇÃO 6. Valorização agrícola: AGRÍCOLA restrições PERMITIDA A VALORIZAÇÃO CONDICIONADA PERMITIDA A VALORIZAÇÃO FATOR CONDICIONANTE RESTRIÇÃO EXCEÇÃO Restrições sanitárias ou contaminações ambientais devidas a EP Prévia autorização da DGAV Zonas Vulneráveis a nitratos de origem agrícola Sujeito ao Programa de Ação PGEP Sujeito às suas normas CBPA Sujeito às suas normas Tipo de equipamento para aplicação de chorumes equipamentos de injeção direta ou de baixa pressão.- Na adubação em cobertura Período de tempo para incorporação de chorume no solo até um limite de 4 horas.- Na sementeira direta, seguida de rega em tempo seco, se não existir incorporação por injeção Período de tempo para incorporação de estrume no solo Distâncias mínimas de segurança Intervalo de segurança para:.-culturas diretamente utilizadas na alimentação animal e humana.- solos de pastagem onde foram aplicados EP Fertirrega até um limite de 24 horas se declive parcela >10% - faixa mínima de 5 m se declive parcela <10% - faixa mínima de 2,5 m captações de água subterrânea para rega - faixa mínima de 5 m captações de água subterrânea outros usos - faixa mínima de 20 m intervalo mínimo de 3 semanas entre última aplicação e colheita atender às necessidades de água da cultura captação de água equipada com válvula anti-refluxo - em medas ou pilhas Deposição temporária de estrume - distância mínima de segirança: a) leito de curso de água: faixa de 15 metros b) captações de água subterrânea - 25 metros - Período máximo para incorporação: 30 dias - Se ocorrer precipitação: proteger massas de água de escorrências

28 6.4 Valorização agrícola: obrigações para gestores de EP

29 6.4 Guia de Transferência de Efluentes Pecuários (GTEP) Aplica-se: (art.º 5.º) Transporte de EP e de fertilizantes orgânicos que contenham SPA/PD (n.º 1) Gestores de EP nas transferências ou encaminhamentos de EP, de SPA/PD ou de fertilizantes que contenham estes produtos (n.º 4) Excepções: (art.º 5.º 2,3,4 ) Entre dois pontos de uma mesma exploração agrícola. Para outras explorações agrícolas constantes do PGEP da exploração pecuária Para expl. agrícolas situadas no mesmo concelho ou em concelhos contíguos, excepto quando existam condicionantes sanitárias

30 6.4 Guia de Transferência de Efluentes Pecuários (GTEP) Na GTEP são identificados: (art.º 5º) Origem Produto Transporte Aquando do transporte, a GTEP deve ser completada a seguinte informação: (ANEXO III) Destino Data em que os EP ou os fertilizantes orgânicos foram retirados; Descrição do produto e identificação de espécies animais Quantidade Tratamentos utilizados na produção do EP, do fertilizante orgânico ou do SPOAT

31 6.4 Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (GTEP) QUEM TEM DE APRESENTAR? GESTOR DE EP Gestor de EP: Explorações Pecuárias, em regime intensivo, das classes 1 e 2, que produzam +200 ton ou m 3 /ano Expl. Agrícola que valoriza: a) +200 ton ou m3/ano b) PD e/ou SPA (cat 2 e 3) c) outros fertilizantes que contenham PD de SPA (cat 2 e 3) Unidade técnica de EP Unidade de compostagem de EP Unidade de Biogás de EP Unidade de tratamento térmico de EP PRAZO DE VALIDADE? 7 anos QUEM APROVA? DRAP (c/ parecer vinc. da APA, nas AP) COMO? ANEXO IV e NI n.º1/2014, da DGADR

32 6. Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (GTEP) Unidades de produção e parcelas destinadas à valorização agrícola do EP ou dos fertilizantes orgânicos que contenham SPA A estimativa da quantidade de EP a serem valorizados na exploração agrícola. Estimativa das quantidades de EP produzidos PGEP (ANEXO IV) Registos das operações de manutenção e de monitorização Estimativa do encaminhamento ou destino dos EP. Descrição de processos e das estruturas de recolha, redução, armazenamento, transporte, tratamento e transformação ou eliminação dos EP;

33 6. Plano de Gestão de Efluentes Pecuários (PGEP) O que é? Inventário: produção e estruturas Estratégias Revisão se necessário Plano Anual Revisão anual Modificação do plano Documentação e registos

34 O que considerar no PGEP? A gestão do equilíbrio Utilização Produção Escorrências Nitreiras/ Silos Desperdícios da Alimentação / Camas Chuva / Águas Lavagem Fezes + Urina Valorização Transf. Eliminação Retenção/Tratamento

35 6.4 Caderno de Campo (CC) QUEM FAZ? O Gestor de Efluentes Pecuários que valoriza Expl. Agrícola gestoras de EP (valorizam +200 ton ou m3/ano) Expl. Agrícola que valorizam SPA, PD (cat 2 e 3), FOCOS que os contenham Expl. Pecuária que produzam +200 ton ou m3/ano, que sejam da classe 1 ou 2 intensiva e que valorizem EP, SPA, PD ou outros fertilizantes que os contenham PARA QUÊ? Assegurar registos da valorização / aplicação

36 6.4 Caderno de Campo (CC) O QUE DEVE REGISTAR? a) data da aplicação; b) origem e características do EP; c) identificação da(s) parcela(s), a respectiva área e as culturas beneficiadas; d) quantidade aplicada do EP e método de aplicação; e) registos das aplicações de outras fontes de nutrientes; f) condições atmosféricas verificadas antes e depois da aplicação. (art.º 9) (ANEXO V) a) Necessidades das culturas em nutrientes b) Composição mineral dos EP; c) Quantidades totais de NPK aplicados pelas diferentes fontes de nutrientes; d) Calibração dos equipamentos de aplicação dos EP; e) Análises de terra colhidas nas parcelas e, se for esse o caso, análise foliar, e de EP. QUANDO REGISTA? Depois da aplicação

37 6.5 Licenciamento - NREAP ENTIDADES QUE TÊM DE SE LICENCIAR LICENCIAMENTO 1 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE EFLUENTES PECUÁRIOS DRAP territorialmente competente UNIDADES AUTÓNOMAS DE EP UNIDADES TÉCNICAS (*) Licenciamento REAP + Apresentação de PGEP UNIDADES DE COMPOSTAGEM e de BIOGÁS se o material estruturante é "não resíduo" Licenciamento REAP + Apresentação de PGEP + NCVeterinário DGAV se o material estruturante é "resíduo" aplicado em local próprio ou análogo isento de licenciamento ao abrigo do RJGR; NCVeterinário DGAV se o material estruturante é "resíduo" aplicado noutro tipo de local Licenciamento CCDR + NCVeterinário DGAV UNIDADES DE INCINERAÇÃO (potência > 5 MW) Licenciamento APA + NCVeterinário DGAV (*) Nota: Se as UNIDADES TÉCNICAS valorizarem FOCUS SPA,PD UNIDADES ANEXAS DE EP UNIDADES DE COMPOSTAGEM e de BIOGÁS (igual a 1.1.2) UNIDADES DE INCINERAÇÃO (potência < 5 MW) DGAV - NCVeterinário 2 - EXPLORAÇÕES PECUÁRIAS VALORIZADORAS DE EP.- da classe 1 ou 2 intensiva, c/ >200 t ou m3 EP/ano Classe 2: regime de declaração prévia 3 - EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS VALORIZADORAS DE EP Licenciamento REAP + Apresentação de PGEP+ parecer vinculativo.- que valorizam >200 t ou m3 EP/ano APA, se localizada em zona sensível no âmbito da Lei da Água 4 - EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS VALORIZADORAS DE FOCUS SPA,PD

38 7. Estimativa da valorização económica do EP Quantidade Média de Nutrientes Principais Excretados Anualmente por Unidade Animal pelos Suínos N (Kg) P 2 O 5 (Kg) Lugar porco de Engorda (25-100Kg) K 2 O (Kg) Lugar Porca Reprodutora, incluindo leitões até 25Kg Lugar Varrasco 17, Lugar para engorda de suíno desde os 25 até aos 100Kg, com 2,8-3 rotações por ano. Se a engorda não é permanente durante o ano, calcula-se 5 Kg de N, 2,5 p2o5 e 2 Kg K2O por porco; 2 Porca reprodutora incluindo leitões até um peso de 25 Kg. Considera-se uma média de leitões desmamados por porca anualmente.

39 7. Estimativa da valorização económica do EP ESTIMATIVA DO CALOR ECONÓMICO DOS EP POR ESPÉCIE PECUÁRIA E TIPO DE ANIMAL Tipo exploração Galinhas Poedeiras - Estrume Frangos de engorda - Estrume CN ton de estrume ou m3 chorume/ano Nutrientes do estrume e chorume Ndisp (kg) P 2 O 5 (kg) K 2 O (kg) Valor Total ( ) Valor Económico (*) ( /m3 ou /t) 52 62, , , , Vacas Aleitantes - Estrume , , Vacas Leite - Chorume , , Porcas em Prod Leitões - Chorume , , Porcas em ciclo fechado - Chorume , , Porcos Recria/acabamento - Chorume , ,44 (*) - O valor económico integra apenas os macronutrientes principais

40 Título Documentação base

41 8. A DGADR e a GEP A DGADR enquanto entidade responsável pelo NREAP a nível nacional: a) está a coordenar, com o apoio do GTNREAP e de outras entidades ligadas ao setor agropecuário, a revisão da Portaria n.º 631/2009, de 9 de junho; b) promove a divulgação do CBPA elaborado pelo INIAV, junto do setor agropecuário e no Comité Nitratos; c) realça o conceito da valorização agrícola de EP, tal como definido na Portaria n.º 631/2009, enquanto boa prática agrícola que assegura o desenvolvimento sustentável; d) tem programado um ciclo de sessões de esclarecimento sobre a GEP, em conformidade com o expresso na legislação em vigor.

42 Para mais informação - Site da DGADR

43 Obrigada pela atenção.

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