SUINOCULTURA EM TRANSFORMAÇÃO: NA EUROPA DIEGO ALKMIN

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1 SUINOCULTURA EM TRANSFORMAÇÃO: NA EUROPA DIEGO ALKMIN XVII Congresso ABRAVES 2015 Suinocultura em Transformação 20 a 23/10 - CAMPINAS - SP

2 MERCADO DE SUÍNOS NA EUROPA: A UE é o segundo maior produtor mundial de carne suína e o maior exportador; Os principais países produtores da UE são a Alemanha, Espanha e França. Eles representam juntos metade do abate total da UE. A UE tem uma auto-suficiência de aproximadamente 114% e exporta cerca de 13% da sua produção total. Atualmente, a maioria das exportações de carne suína da UE vão para a Ásia Oriental, em particular a China. European Commission Agriculture and Rural Development

3 DADOS PRODUTIVOS

4 AHDB, Eurostat, GTIS, FAO (junho/2015)

5 AHDB/AHDB Pork (abril/2015)

6 Agrosoft (junho20/15)

7 Eurostat, FAO, BPEX Ltd (junho/2015)

8 SUINOCULTURA EM TRANSFORMAÇÃO Abordar temas relevantes que refletem essa transformação

9 BEM-ESTAR ANIMAL

10 BEM-ESTAR ANIMAL NORMATIVA EUROPÉIA TODOS OS PAÍSES MEMBROS Desde 1 de janeiro de 2013, todas as porcas devem ser alojadas em gestação coletiva a partir de 4 semanas pós-cobertura, até uma semana antes da data prevista para o parto. DINAMARCA NA DINAMARCA Desde 1997 todas as novas construções já eram no modelo de gestação coletiva. EXIGÊNCIAS ESPECIAIS REINO UNIDO Além do modelo de gestação coletiva padrão, o Reino Unido e as granjas que produzem para os mercados do Reino Unido devem alojar as matrizes em baias coletivas desde o desmame. Desde 1 de janeiro de 2015 este modelo passou a ser obrigatório para todas as novas unidades construídas.

11 TENDÊNCIA PELA ADOÇÃO DE SISTEMAS DE MATERNIDADE COM PORCAS SOLTAS A indústria dinamarquesa estipula que até 2021, 10% das porcas em lactação devem ser alojadas livremente em baias. Controvérsia o confinamento durante o parto e os primeiros dias pós-parto tem um impacto muito limitado sobre o comportamento da porca, entretanto, reduz significativamente a mortalidade dos leitões. Danish Pig Research Centre Contudo, as organizações de bem-estar animal parecem priorizar as porcas em liberdade em detrimento da sobrevivência dos leitões.

12 AÇÕES NA ALEMANHA Ministério da agricultura alemão criou uma nova campanha: Uma questão de atitude Novos caminhos para um melhor bem-estar animal Site para responder dúvidas dos consumidores: - Como os animais são criados? - Como saber, no momento da compra, que os produtos procedem de animais criados de forma respeitosa? - Informações sobre as diversas iniciativas do governo

13 NOVOS DESAFIOS ECONÔMICOS As mudanças nas circunstâncias de mercado têm sido um desafio para a indústria suína européia desde 2007, resultando em forte pressão sobre as margens dos produtores. De 2007 até 2014, o consumo de carne suína diminuiu na União Européia; Rabobank

14 REDUÇÃO DO CONSUMO O recente declínio no consumo de carne suína foi desencadeada por dois fatores principais: 1 2 Preço da carne mais elevado, devido ao aumento nos custos de produção; Preferência por proteínas mais baratas, devido à crise econômica Rabobank

15 REDUÇÃO DO CONSUMO Estes fatores coincidiram com três tendências de longo prazo nas últimas décadas: Preferência do consumidor pela conveniência dos produtos processados, contendo menor quantidade de carne Rabobank

16 REDUÇÃO DO CONSUMO Estes fatores coincidiram com três tendências de longo prazo nas últimas décadas: Aumento indireto da restrição de carne por razões ambientais, éticas, bem-estar animal e de saúde Rabobank

17 REDUÇÃO DO CONSUMO Estes fatores coincidiram com três tendências de longo prazo nas últimas décadas: Além de vários escândalos envolvendo a carne na Europa Rabobank

18 Maior competição na indústria suína européia Cinco fatores principais para o sucesso dos fornecedores europeus: 1 Competitividade nos custos Capacidade de abastecimento Eficiência Abordagem de mercado 5 Acesso ao cliente Rabobank

19 NOVOS DESAFIOS Impacto da queda da importação para Rússia, obrigando os países a buscarem novos mercados. A demanda do mercado asiático, especialmente a China, será a chave para sustentar a indústria de carne suína da EU. O preço de venda é significativamente mais baixo do que da Rússia.

20 A dependência das exportações vai continuar a aumentar, já que o crescimento da produção de carne suína vai superar a ligeira recuperação esperada no consumo. Rabobank

21 ALTERNATIVAS Como exemplo: DINAMARCA Há um estimulo da Rússia para produtores dinamarqueses investirem em seu país: A demanda de consumo de carne suína na Rússia está estimada aumentar aproximadamente 30% de 2010 até 2020 e 35% per capita no mesmo período. Produtores dinamarqueses conseguem melhores preços na Rússia. a Rússia se beneficia do know-how dos dinamarqueses. GlobalMeatNews

22 Utilização de antibióticos A legislação européia ainda está em desenvolvimento; Alguns Estados membros tomaram medidas sérias para reduzir ainda mais o uso de antibióticos em explorações suínas; Destaque para oito países que estão trabalhando no sentido de criar uma política para incentivar a redução do uso de antibióticos;

23 Estratégias para reduzir antibióticos em 8 países da Europa: -Sistema de penalidades Primeiro país a implementar; Média de doses diárias/100 animais; Meta é reduzir para 10% o uso de antibióticos; -Monitoramento e aprendizagem Registros de vendas de fármacos aos produtores -Ações do ministério, profissionais e veterinários Monitoria das vendas pela indústria farmaceutica; Orientação sobre as quantidades utilizadas, tratamento e estratégias terapêuticas. -Controle voluntário Coleta de dados é realizada por fornecedores de antibióticos; Orientação individual sobre consumo de antibióticos; Próxima etapa é um sistema estatal de monitorização; Dinamarca Holanda Suécia Alemanha França Itália Bélgica Reino Unido -Sistema de penalidades Controle na compra de antibióticos; Controle de100% das propriedades; Produtores alertados e dados enviados para autoridades; -Sist. monitoramento em desenvolvimento Desenvolvimento de dois sistemas de monitoramento; 1) Nem todos produtores aderiram (não obrigatório); 2)Sist. estatal obrigatório para cobrir essa demanda -Desenv. de ferramentas para avaliar o uso excessivo Avaliar o consumo de antibióticos; Além do monitoramento, treinamento dos produtores e veterinários; -Testes e discussões Nenhum programa oficial; Estudo sobre como os antibióticos são usados e determinar volumes utilizados; Os produtores de suínos devem registrar seu uso de antimicrobianos formalmente

24 Agência Européia de Medicamentos lançou o projeto Vigilância Européia do Consumo veterinário de antimicrobiano (ESVAC): coleta informações sobre como antimicrobianos são usados em animais em toda a União Européia (UE). Este tipo de informação é essencial para identificar possíveis fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento e propagação da resistência antimicrobiana em animais. O último relatório, publicado em Outubro de 2015, mostra que as vendas de antibióticos para utilização em animais na Europa diminuíram cerca de 8% entre 2011 e 2013:

25 OBRIGADO PELA ATENÇÃO DIEGO ALKMIN

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