BOVINICULTURA DE CARNE EM PORTUGAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BOVINICULTURA DE CARNE EM PORTUGAL"

Transcrição

1 BOVINICULTURA DE CARNE EM PORTUGAL António Moitinho Rodrigues Sumário 1. Produção de carne 2. Sistemas intensivo VS sistema extensivo 3. Curvas de crescimento e GPD; CC 4. Raças de carne 5. Raças bovinas autóctones 6. Sistemas de produção 7. Produtos tradicionais qualificados 7. Conclusões / perspectivas futuras 1

2 2

3 3

4 Sistemas de produção intensivo vs extensivo Definição I1: intensivo quando se fornecem condições para que os animais possam expressar, sob a forma de produto, todo o seu potencial genético Definição E1: extensivo quando não se fornecem as condições necessárias aos animais para que possam manifestar, sob a forma de produto, todo o seu potencial genético. Factores limitantes: alimentação; controlo sanitário; condições de conforto térmico e outros; instalações 4

5 Definição I2: intensivo/muito intensivo utilização intensiva do capital elevado grau de construções rurais grande intensidade no maneio dos animais grande utilização de informação técnica/científica mercados locais muito activos (com poder de compra) encabeçamentos de 3 a 30 CN/ha utilização de raças especializadas Definição E2: extensivo quando pastoreio é feito em grandes áreas de terra encabeçamentos de 0,15 a 0,6 CN/ha rebanhos de elevada dimensão ( animais) praticado em climas difíceis Imagens de Sistemas EXTENSIVOS de Produção Animal Alimentação, Qualidade e Segurança Alimentar ESACB, 12 a

6 Imagens de Sistemas INTENSIVOS de Produção Bovina 6

7 Crescimento compensatório Raças vocação carne Charolês 7

8 Limousine Blond Aquitaine 8

9 BBB Alimentos composto Pouca forragem (Sil. Mil.) GPD > 1,5 kg/d Rend. > 55% 9

10 No Norte e no Centro No Sul 10

11 Nos Açores Características dos bovinos autóctones (13) Raça Tipo PV (kg) GPD (kg/d) IC (kgms/kgpv) Rend (%) Minhota, Mirandesa, Marinhoa, Alentejana, Bovina Preta Mertolenga, Garvonesa, Ramo Grande Grandes M F Médias M F ,1-1,3 4,8-6,2 60 0,8-1,0 7,0-8,0 58 Barrosã, Maronesa, Arouquesa, Brava Pequenas M F ,7-0,9 6,7-8,5 57 Cachena Muito pequenas M 400 F

12 total de vacas em Portugal (INE, 2009) 58,5% são aleitantes (va) (nos Açores 80,2% são VL) excluindo os Açores 66,3% são aleitantes) das va, só 17% são vacas autóctones inscritas no LG/RZ As outras são vacas cruzadas com raças de carne Caracterização dos sistemas de produção bovina em Portugal Norte/Centro Solos Centro Sul/Sul Muito relevo Média fertilidade e productividade Média erosão hídrica Baixa % de matéria orgânica -Graníticos e xistosos -solos arenosos - baixo ph Essencialmente plano Baixa fertilidade e produtividade Elevada erosão hídrica (monocultura cerealífera) Muito baixa % de matéria orgânica 12

13 Clima Norte / Centro Mediterrânico - Com influência Atlântica e Continental Temperatura média annual 15 C Pluviosidade média anual > 800 mm Gerês (> 2000 mm) Geadas - Elevada incidência - Durante 8 meses - Lameiros* (70 dias) Clima Centro Sul / Sul Mediterrânico - Com influência Continental Temperatura média annual > 15 C Pluviosidade média annual < 800 mm Barrancos (400 mm) Geadas - Baixa a média em função da proximidade do oceano 13

14 Caracterização dos sistemas de produção de bovinos em extensivo Características Norte/Centro Norte Sul Propriedade 3 ha 300 ha Efectivo bovino 3 75 Tipo de agricultura Diversificada/Familiar Empresarial Aptidão dos bovinos Carne/Trabalho Carne Tipo de pastoreio Principalmente lameiros Principalmente montados Lameiros terreno alagado e com lama com pastagens permanentes naturais (gramíneas e leguminosas) existentes nas encostas das montanhas, sujeitas à rega de lima 14

15 Montado Sistema de produção agrosilvopastoril com extracto arbóreo Quercus spp., extracto arbostivo Cistus spp., extracto erbácio de espécies de resementaira anual. Quercus ilex e Quercus suber bolota e lande madura Outubro/Novembro bolota/ árvore (Kg) Árvores/ ha bolota/ha (Kg) Penco Martín, ( ) Benito Hernándes et al., ,8 35,3 522,4 Caracterização dos sistemas de produção de bovinos em extensivo Características Norte/Centro Norte Sul Propriedade 3 ha 300 ha Efectivo bovino 3 75 Tipo de agricultura Diversificada/Familiar Empresarial Aptidão dos bovinos Carne/Trabalho Carne Tipo de pastoreio Principalmente lameiros Vezeira Principalmente montados Touro Postos de cobrição (IA) Touro no efectivo Época de parto Todo o ano Verão e Inverno Idade ao abate (desmame) 6 10 meses meses 15

16 Caracterização dos sistemas de produção de bovinos em extensivo Características Norte/Centro Norte Sul Pastagem Irrigada + Secadal Sequeiro qualidade / quantidade muito variável ao longo do ano Suplementos alimentares Feno (lameiros), palha cereal, ferrejos, milho, batatas, nabos, fruta Palha cereal, feno, restolho, grãos cereal, bolota, rama da poda (montado) Linha mãe (conceito) - Principais características - fêmea pouco exigente (tamanho adequado) - máxima ingestão de forragens - bom comportamento maternal - boa capacidade leiteira (vitelo pesado ao desmame) - índice de maturidade ideal (idade à puberdade) - reprodução regular (reduzido anestro pós-parto) - sem dificuldade de partos - longevidade 16

17 Linha pai (conceito) - touro da mesma raça - núcleos de selecção e multiplicação - touro de raça exótica - núcleos comerciais (F1-cruzamento industrial para abate) (Charolês; Limousine; BBB) Fase mãe (conceito) - corresponde à produção do vitelo até ao desmame Objectivo fase mãe: produzir o máximo de peso de vitelo desmamado em relação ao peso da vaca produzir o maior número de unidades biológicas (vitelos) por área de pastoreio Fase filho (conceito) - corresponde à produção do vitelo após o desmame 17

18 Carnes Bovinas IDRHa, 2006 Carnes bovinas DOP (9) 13% 16% 33% 14% Produto Carne Barrosã Carne Mirandesa Carne Maronesa Carne Arouquesa Carne Marinhoa CARNALENTEJANA Carne Mertolenga Carne Cachena da Peneda Carne da Charneca Raça Barrosã Mirandesa Maronesa Arouquesa Marinhoa Alentejana Mertolenga Cachena Bovina Preta 18

19 Carnes IGP e ETG (4) Classificação Produto Raça IGP Vitela de Lafões Arouquesa, Mirandesa ou cruzados destas IGP Carne dos Açores Frísia; outras 7% IGP Carne de Bovino Cruzado dos Lameiros do Barroso Cruzados de Barrosão 8% ETG Carne de Bovino Tradicional do Montado Cruzados ou autóctones Conclusões Sistemas de produção de bovinos (grandes diferenças entre Norte/Centro e Sul) 13 raças autóctones (um património genético que interessa preservar) Importante manter núcleos de selecção e multiplicação Linha mãe deverá ser raças autóctones (ou cruzados) 19

20 Perspectivas futuras (intensivo) Questões ambientais Tratamento dos efluentes Preservação dos espaços envolventes O bem-estar animal Variação do preço da carne e matérias primas Perspectivas futuras (extensivo) Espaço Rural Preservação das raças autóctones Turismo Contrariar a desertificação do interior Dependência das ajudas (CE e nacionais) Dependência da produção de forragens Variação do preço da carne 20

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE EM PORTUGAL

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE EM PORTUGAL ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA INSTITUTO POLITÉCNICO DE CASTELO BRANCO SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE EM PORTUGAL ANTÓNIO MOITINHO RODRIGUES CASTELO BRANCO 1997 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...2 2. FASE MÃE...3

Leia mais

Faculdade de Medicina Veterinária

Faculdade de Medicina Veterinária UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Faculdade de Medicina Veterinária CARACTERIZAÇÃO DE DUAS EXPLORAÇÕES DE RAÇA BOVINA ALENTEJANA PRODUTORAS DE CARNALENTEJANA DOP ANA SOFIA GUERREIRO MARQUES DIAS DISSERTAÇÃO

Leia mais

ANEXO. Avaliação do estatuto de risco de extinção das Raças Autóctones Portuguesas PDR2020

ANEXO. Avaliação do estatuto de risco de extinção das Raças Autóctones Portuguesas PDR2020 ANEXO Avaliação do estatuto de risco de extinção das Raças Autóctones Portuguesas PDR2020 Nuno Carolino (INIAV); Filomena Afonso (DGAV); Sónia Calção (GPP) 1 Âmbito Na regulamentação referente ao apoio

Leia mais

Banco Português de Germoplasma Animal

Banco Português de Germoplasma Animal Banco Português de Germoplasma Animal BANCO PORTUGUÊS DE GERMOPLASMA ANIMAL fonte: www.autoctones.ruralbit.com A Conferência Técnica Internacional sobre Recursos Genéticos Animais, realizada em 2007 por

Leia mais

Versão de Trabalho. Portaria n.º 55/2015 de 27 de fevereiro

Versão de Trabalho. Portaria n.º 55/2015 de 27 de fevereiro Portaria n.º 55/2015 de 27 de fevereiro O Decreto -Lei n.º 137/2014, de 12 de setembro, que estabelece o modelo de governação dos fundos europeus estruturais e de investimento (FEEI), entre os quais se

Leia mais

Assunto: 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados

Assunto: 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados Santarém, 10 de Abril de 2013 Assunto: 2º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados Exmos. Senhores, A 10 de Maio decorrerá a 2ª edição do Concurso Nacional de Carnes

Leia mais

RECURSOS GENÉTICOS ANIMAIS EM PORTUGAL

RECURSOS GENÉTICOS ANIMAIS EM PORTUGAL RECURSOS GENÉTICOS ANIMAIS EM PORTUGAL Junho 2004 Comissão Executiva Nacional - Doutor Luís Telo da Gama (Coordenador) Estação Zootécnica Nacional - Engº Nuno Carolino (Secretário) Estação Zootécnica Nacional

Leia mais

A RAÇA SUÍNA ALENTEJANA E A VALORIZAÇÃO DOS MONTADOS

A RAÇA SUÍNA ALENTEJANA E A VALORIZAÇÃO DOS MONTADOS A RAÇA SUÍNA ALENTEJANA E A VALORIZAÇÃO DOS MONTADOS Amadeu Borges de Freitas Universidade de Évora - Escola de Ciências e Tecnologia Departamento de Zootecnia A raça suína alentejana é, desde tempos remotos,

Leia mais

O arquipélago dos Açores situa-se no oceano Atlântico, a meio caminho entre a

O arquipélago dos Açores situa-se no oceano Atlântico, a meio caminho entre a Fruto da pastagem O arquipélago dos Açores situa-se no oceano Atlântico, a meio caminho entre a Europa e a América do Norte. A Região, com uma área de 2.332km 2 fragmentada por nove ilhas, com orografia

Leia mais

Bovinos de carne. Exognósia e Maneio Animal 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO

Bovinos de carne. Exognósia e Maneio Animal 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO Exognósia e Maneio Animal 18 de Novembro de 2008 Bovinos de carne 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO Paulo P. Cortez VI. Principais raças de aptidão de carne Instituto de Ciências

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR. Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015 1217

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR. Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015 1217 Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015 1217 e) Não seja prestada a informação a que se refere o n.º 16 do artigo 12.º da presente portaria, no prazo de 60 dias; f) Sejam violadas

Leia mais

vel Produção de leite / Produção de queijo Gouveia, 14 de Dezembro de 2011

vel Produção de leite / Produção de queijo Gouveia, 14 de Dezembro de 2011 Gouveia, 14 de Dezembro de 2011 Exploração viável vel Produção de leite / Produção de queijo Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro Relator: Carlos Alarcão (Equipa técnica do PROSE) 1. A envolvente

Leia mais

CATÁLOGO. Aves COELHOS PORCOS BOVINOS OVINOS CAVALOS. SOL A 104: Pintos desde o 1º dia até 4 semanas de vida.

CATÁLOGO. Aves COELHOS PORCOS BOVINOS OVINOS CAVALOS. SOL A 104: Pintos desde o 1º dia até 4 semanas de vida. Aves SOL A 104: Pintos desde o 1º dia até 4 semanas de vida. SOL PINTEIROS: Pintos desde o 1º dia até 3 semanas de vida. COELHOS SOL A 115: Frangos desde as 4 semanas de vida até ao abate. SOL A 120: Galinhas

Leia mais

Assunto: 4º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados

Assunto: 4º Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados Santarém, 9 de Fevereiro de 2015 Assunto: Exmos. Senhores, A 17 de Março decorrerá a 4ª edição do Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados que o CNEMA realiza em conjunto

Leia mais

ANEXO I INVESTIMENTOS EXCLUÍDOS E DESPESAS CONDICIONADAS

ANEXO I INVESTIMENTOS EXCLUÍDOS E DESPESAS CONDICIONADAS ANEXO I INVESTIMENTOS EXCLUÍDOS E DESPESAS CONDICIONADAS A INVESTIMENTOS EXCLUÍDOS: 1. No sector do leite e produtos lácteos são excluídos os investimentos: a) Que elevem o número de vacas leiteiras acima

Leia mais

Actividades Económicas. A Agricultura. Trabalho realizado por: Ana Marques nº4 9ºA Ana Vitorino nº3 9ºA Patrícia Nunes nº 19 9º A

Actividades Económicas. A Agricultura. Trabalho realizado por: Ana Marques nº4 9ºA Ana Vitorino nº3 9ºA Patrícia Nunes nº 19 9º A Actividades Económicas A Agricultura Trabalho realizado por: Ana Marques nº4 9ºA Ana Vitorino nº3 9ºA Patrícia Nunes nº 19 9º A Sumário: O que é a Agricultura; Agricultura Tradicional; Evolução da Agricultura

Leia mais

A diversidade de paisagens agrárias levou à delimitação das nove regiões agrárias: Sete regiões em Portugal Continental.

A diversidade de paisagens agrárias levou à delimitação das nove regiões agrárias: Sete regiões em Portugal Continental. Com os seus cerca de 92 212 km 2, Portugal apresenta uma grande diversidade de paisagens, nas quais se inserem, quando consideramos o espaço rural, as paisagens agrárias. A diversidade de paisagens agrárias

Leia mais

Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro UNIDADE DE PESQUISA PARTICIPATIVA

Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro UNIDADE DE PESQUISA PARTICIPATIVA Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado do Rio de Janeiro setembro/2014 UNIDADE DE PESQUISA PARTICIPATIVA DIAGNÓSTICO PARTICIPATIVO DAS PROPRIEDADES LEITEIRAS VISANDO À

Leia mais

Veterinaria.com.pt 2009; Vol. 1 Nº 1: e21 (publicação inicial em Outubro de 2008)

Veterinaria.com.pt 2009; Vol. 1 Nº 1: e21 (publicação inicial em Outubro de 2008) Veterinaria.com.pt 2009; Vol. 1 Nº 1: e21 (publicação inicial em Outubro de 2008) Disponível em http://www.veterinaria.com.pt/media//dir_27001/vcp1-1-e21.pdf O papel do veterinário clínico na produção

Leia mais

II ENCONTRO DE IRRIGANTES POR ASPERSÃO DO RS

II ENCONTRO DE IRRIGANTES POR ASPERSÃO DO RS II ENCONTRO DE IRRIGANTES POR ASPERSÃO DO RS 02 de OUTUBRO DE 2014 CRUZ ALTA RIO GRANDE DO SUL O INÍCIO DA IRRIGAÇÃO 5.000 anos atrás, Egito Antigo; Construção de diques, represas e canais para melhor

Leia mais

VITELOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO.

VITELOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO. VITELOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO. PRODUTOR E ÁREA DE EXPLORAÇÃO Produtor Nome: Manuel Filipe Dias Antunes Idade: 32 anos Área da exploração: ~17 ha dos quais 16,5 arrendados; Ocupação a tempo inteiro.

Leia mais

Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba CODEVASF. Investindo no Brasil: Vales do São Francisco e Parnaíba

Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba CODEVASF. Investindo no Brasil: Vales do São Francisco e Parnaíba Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba CODEVASF Investindo no Brasil: Vales do São Francisco e Parnaíba O que é Codevasf? Criada em 1974, a Codevasf é uma empresa pública responsável

Leia mais

1222 Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015

1222 Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015 1222 Diário da República, 1.ª série N.º 41 27 de fevereiro de 2015 ANEXO I Lista de raças autóctones e classificação quanto ao grau de risco de extinção Espécie (a que se refere o n.º 1 do artigo 7.º)

Leia mais

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL

Características dos Touros Senepol. Benefício ao Criador Invernista Confinador. Senepol SL Senepol SL Programa SLde Melhoramento Estância Santa Luzia SENEPOL Benefícios dos Touros Senepol Santa Luzia Venda permanente Reprodutores & Doadoras Qualidade diferenciada a preço justo Na condução, Pedro

Leia mais

Divisão de Produção Animal

Divisão de Produção Animal Divisão de Produção Animal Jerónimo Côrte-Real Santos 1. Este artigo surge na sequência do relatório de um trabalho realizado sob nossa coordenação, por proposta da Associação dos Criadores da Raça Cachena

Leia mais

Kg/t de estrume ou kg/m 3 de estrume. Estrume 14,0 210 175 5,3 1,3 2,5 2,2 10,8

Kg/t de estrume ou kg/m 3 de estrume. Estrume 14,0 210 175 5,3 1,3 2,5 2,2 10,8 ANEXO I QUANTIDADE E COMPOSIÇÃO MÉDIA DE ESTRUMES E DE CHORUMES NÃO DILUÍDOS, PRODUZIDOS ANUALMENTE POR DIFERENTES ESPÉCIES PECUÁRIAS E SUA CONVERSÃO EM CABEÇA NORMAL (CN) Efluente pecuário (1) m 3 ou

Leia mais

II JORNADAS IBÉRICAS DE ECOLOGÍA DEL PAISAJE

II JORNADAS IBÉRICAS DE ECOLOGÍA DEL PAISAJE II JORNADAS IBÉRICAS DE ECOLOGÍA DEL PAISAJE Presente y futuro de la ecología dei paisaje en la Península Ibérica Alcalá de Henares, 23 ai 25 de septiembre de 2003 Universidad de Alcalá Editores Antonio

Leia mais

PROJETO PECUÁRIO A EQUIPE DEVERÁ DEFENDER SUA A PROPOSTA NA APRESENTAÇÃO!

PROJETO PECUÁRIO A EQUIPE DEVERÁ DEFENDER SUA A PROPOSTA NA APRESENTAÇÃO! PROJETO PECUÁRIO IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE Nome: Sr. João das Rosas PROPOSTA DE FINANCIAMENTO (por ano) Finalidade : Custeio Pecuário - O cálculo do valor proposto deve ser com base no número de animais

Leia mais

Artigo: Lucro pela eficiência

Artigo: Lucro pela eficiência Artigo: Lucro pela eficiência Na atual pecuária, há vantagens em criar animais que sejam adaptados, férteis, funcionalmente eficientes e hábeis conversores de alimentos. Com esta filosofia de trabalho

Leia mais

O Papel do Sistema Radical das Culturas na Sustentabilidade da Agricultura

O Papel do Sistema Radical das Culturas na Sustentabilidade da Agricultura O Papel do Sistema Radical das Culturas na Sustentabilidade da Agricultura Maria do Rosário Oliveira Departamento de Fitotecnia Universidade de Évora Porquê estudar raízes? Papel ecológico Papel agronómico

Leia mais

ESTABULAÇÃO X CAMPO:

ESTABULAÇÃO X CAMPO: Oficina de Políticas Públicas ESTABULAÇÃO X CAMPO: influencias do sistema de manejo e criação no bem-estar dos bovinos Lívia Carolina Magalhães Silva Departamento de Zootecnia, FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP

Leia mais

Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta

Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta Associação de Criadores de Bovinos da Raça Preta Benavente, 18 de Abril de 2013 1 - Resultados produtivos e reprodutivos 1.1 - Indicadores da evolução do efetivo 1.2 - Indicadores de produtividade 2 -

Leia mais

Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo. Condicionalidades e Obrigações. Agricultura Presente, um Projeto com Futuro

Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo. Condicionalidades e Obrigações. Agricultura Presente, um Projeto com Futuro Zona Vulnerável a Nitratos-Tejo Condicionalidades e Obrigações Agricultura Presente, Agricultura Presente, um Projeto com Futuro um Projecto com Futuro Santarém 28 de fevereiro de 2015 Agenda 1. Definição

Leia mais

OS JOVENS AGRICULTORES EM PORTUGAL. Desafios na PAC 2014-2020

OS JOVENS AGRICULTORES EM PORTUGAL. Desafios na PAC 2014-2020 Desafios na PAC 2014-2020 Ameaça 1. Acesso à terra -Dificuldades do acesso ao trabalho e meios de produção noutras profissões -Existência de zonas com algum sub aproveitamento -Folga de progressão em aspectos

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS EXTERNALIDADES DO REGADIO EM PORTUGAL

AVALIAÇÃO DAS EXTERNALIDADES DO REGADIO EM PORTUGAL 1 AVALIAÇÃO DAS EXTERNALIDADES DO REGADIO EM PORTUGAL De onde surgiu? 2 Promotor: FENAREG Federação Nacional de Regantes de Portugal Parceiros: ADL Associação de Desenvolvimento do Litoral Alentejano Charneca

Leia mais

Raças Bovinas Exóticas

Raças Bovinas Exóticas Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Castelo Branco Raças Bovinas Exóticas (carne, leite e mistas) António Moitinho Rodrigues Castelo Branco 2003 1. INTRODUÇÃO Este texto de apoio, destina-se

Leia mais

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot

Sistemas de produção e Índices zootécnicos. Profª.: Valdirene Zabot Sistemas de produção e Índices zootécnicos Profª.: Valdirene Zabot O que é uma CADEIA? É um conjunto de elos onde cada um depende dos demais. Na cadeia de produção da carne e do couro, o bovino é ó elo

Leia mais

LISTA DE PROPOSTAS SELECIONADAS PARA A GRADE 2015 DO PROGRAMA DE RÁDIO PROSA RURAL

LISTA DE PROPOSTAS SELECIONADAS PARA A GRADE 2015 DO PROGRAMA DE RÁDIO PROSA RURAL ANEXO 2 LISTA DE PROPOSTAS SELECIONADAS PARA A GRADE 2015 DO PROGRAMA DE RÁDIO PROSA RURAL Região Norte Mês Semana Título principal FEV. 1ª Como lidar com a resistência de bovinos e ovinos aos antiparasitários

Leia mais

Gestão da eficiência reprodutiva e produtividade em explorações de bovinos em regime extensivo. Experiência no Alentejo.

Gestão da eficiência reprodutiva e produtividade em explorações de bovinos em regime extensivo. Experiência no Alentejo. Gestão da eficiência reprodutiva e produtividade em explorações de bovinos em regime extensivo. Experiência no Alentejo. Ricardo Romão 1,2 rjromao@uevora.pt 1. Escola de Ciências e Tecnologia, ICAAM -

Leia mais

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO. Sila Carneiro da Silva 1 DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA A PESQUISA E USO DE LEGUMINOSAS EM PASTAGENS TROPICAIS: UMA REFLEXÃO Sila Carneiro da Silva 1 O interesse pela produção animal em pastagens tem crescido bastante nos últimos

Leia mais

Instalações recicláveis construções baratas e eficientes

Instalações recicláveis construções baratas e eficientes Instalações recicláveis construções baratas e eficientes As instalações são parte importante da criação de ovinos e caprinos. A construção pode ser barata, mas tem que ser eficiente. Sua importância no

Leia mais

Agricultura como Sistema

Agricultura como Sistema 1 Agricultura como Sistema Disciplina de Produção Agrícola Licenciatura em Engenharia Alimentar Escola Superior de Biotecnologia Universidade Católica Portuguesa Domingos Almeida O Complexo Agrário Energia

Leia mais

A PRODUCAO LEITEIRA NOS

A PRODUCAO LEITEIRA NOS A PRODUCAO LEITEIRA NOS ESTADOS UNIDOS Estatisticas A produção leiteira durante Janeiro de 2012 superou os 7 bilhões de kg, 3.7% acima de Janeiro de 2011. A produção por vaca foi em media 842 kg em Janeiro,

Leia mais

CECAV \ C! C C':>MPETE UID/SOC/04011/2013 VID/CVT/00772/2013

CECAV \ C! C C':>MPETE UID/SOC/04011/2013 VID/CVT/00772/2013 CECAV \ C! C C':>MPETE 2020 UID/SOC/04011/2013 VID/CVT/00772/2013 Raças Autóctones, Economia Local e Paisagem Rural - Livro de Atas do Congresso Ibérico Organizadores: Manuel Luís Tibério; Ana Alexandra

Leia mais

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore

Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore Curva de Crescimento e Produtividade de Vacas Nelore THIAGO VINÍCIUS DE SOUZA GRADUANDO EM MEDICINA VETERINÁRIA UFMT/SINOP CONTATO: THIAGOV_SOUZA@HOTMAIL.COM Produtividade Cenário atual Nelore sistema

Leia mais

A Cabra Serpentina - Origem, Efectivos, Registo Zootécnico, Características Genéticas, Morfológicas e Produtivas. Resumo

A Cabra Serpentina - Origem, Efectivos, Registo Zootécnico, Características Genéticas, Morfológicas e Produtivas. Resumo A Cabra Serpentina - Origem, Efectivos, Registo Zootécnico, Características Genéticas, Morfológicas e Produtivas João de Brito Reis Fialho Centro de Experimentação do Baixo Alentejo Herdade da Abóbada

Leia mais

financeira na ovinocultura de corte

financeira na ovinocultura de corte Gestão e análise financeira na ovinocultura de corte Djalma de Freitas Zootecnista Doutor em Produção Animal Diretor Técnico PlanGesPec ProOvinos SENAR/FAMASUL Campo Grande/MS junho/2012 Objetivos Pensar

Leia mais

Fazenda São Francisco São Francisco de Paula-RS Proprietário: José Lauri Moreira de Lucena

Fazenda São Francisco São Francisco de Paula-RS Proprietário: José Lauri Moreira de Lucena Fazenda São Francisco São Francisco de Paula-RS Proprietário: José Lauri Moreira de Lucena Área total: 354 ha Área pastoril: 330 ha Sistema de produção: Cria de Bovinos Histórico 1982 Início da propriedade

Leia mais

NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS

NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Biologia NUTRIÇÃO E ACUMULAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS DAS PLANTAS Pedro Pinto Nº 14 11ºA 09/12/2003 Índice Introdução... 3

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

Pressão de Seleção. Touros Jovens CEIP (20%) Machos avaliados (100%)

Pressão de Seleção. Touros Jovens CEIP (20%) Machos avaliados (100%) O Qualitas Programa de melhoramento genético da raça Nelore Reconhecido, aprovado e auditado pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) Autorizado a emitir o CEIP a partir de 2002 O

Leia mais

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas

O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas UC História e Geografia de Portugal II Geografia de Portugal 3. O CLIMA PORTUGUÊS: Noções básicas e fatores geográficos Regiões climáticas portuguesas IPS-ESE ME12C André Silva O Clima Português: Elementos

Leia mais

ANEXOS. Anexo I Plano e Ficha de registo de fertilização. Anexo II Registos referentes à gestão de efluentes pecuários

ANEXOS. Anexo I Plano e Ficha de registo de fertilização. Anexo II Registos referentes à gestão de efluentes pecuários i ANEXOS Anexo I Plano e Ficha de registo de fertilização Anexo II Registos referentes à gestão de efluentes pecuários Anexo III Quantidade e composição média de estrumes e de chorumes não diluídos, produzidos

Leia mais

Gestão e conservação de habitats prioritários dos Sítios de São Mamede e Nisa/Lage da Prata

Gestão e conservação de habitats prioritários dos Sítios de São Mamede e Nisa/Lage da Prata Projeto LIFE Natureza nº LIFE04/NAT/PT/000214 Gestão e conservação de habitats prioritários dos Sítios de São Mamede e Nisa/Lage da Prata Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo/José Conchinha 1. Como

Leia mais

Estudo de Caso: Fazenda Santa Brígida

Estudo de Caso: Fazenda Santa Brígida Estudo de Caso: Fazenda Santa Brígida XXIII FÓRUM ABAG INTEGRAÇÃO LAVOURA, PECUÁRIA E FLORESTA Maringá, 18 de maio de 2012. João Kluthcouski joaok@cnpaf.embrapa.br Produtividade (kg ha -1 ) Evolução da

Leia mais

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO PROJECTO RURAL VALUE Desenvolvimento sustentável de sistemas agrícolas extensivos ameaçados Programa Castro Verde Sustentável Centro de Educação Ambiental do Vale

Leia mais

O que mudou na agricultura portuguesa nos últimos dez anos

O que mudou na agricultura portuguesa nos últimos dez anos RECENSEAMENTO AGRÍCOLA DADOS PRELIMINARES 15 Dezembro 2010 15 de Dezembro de 2010 O que mudou na agricultura portuguesa nos últimos dez anos O INE divulga os primeiros resultados do Recenseamento Agrícola

Leia mais

União Europeia, 2010 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte

União Europeia, 2010 Reprodução autorizada mediante indicação da fonte Comissão Europeia DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO destinado a facilitar a compreensão de determinadas disposições de flexibilidade previstas no pacote legislativo em matéria de higiene Perguntas

Leia mais

Panorama da Tilapicultura no Nordeste Brasileiro: Produção e Qualidade de Água Modelo do Ceará

Panorama da Tilapicultura no Nordeste Brasileiro: Produção e Qualidade de Água Modelo do Ceará Panorama da Tilapicultura no Nordeste Brasileiro: Produção e Qualidade de Água Modelo do Ceará Allison Paulino Medeiros Coord. Técnico de Piscicultura Temas abordados 1. Panorama Atual da Tilapicultura

Leia mais

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade.

O cruzamento do charolês com o zebu (indubrasil, guzerá ou nelore) dá origem ao CANCHIM. Rústico e precoce, produz carne de boa qualidade. OUTUBRO 2006 Para chegar ao novo animal, os criadores contaram com a ajuda do superintendente do laboratório de inseminação artificial Sersia Brasil, Adriano Rúbio, idealizador da composição genética

Leia mais

Alimentação. Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo.

Alimentação. Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo. Alimentação Ponto chave da atividade leiteira 50% do custo de produção influência sobre a rentabilidade do processo. Dieta é tudo que o animal ingere em 24 horas, capaz de cobrir ou não suas necessidades,

Leia mais

PRODUÇÃO DE FRANGOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO

PRODUÇÃO DE FRANGOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO PRODUÇÃO DE FRANGOS EM MODO DE PRODUÇÃO BIOLÓGICO NOTA INTRODUTÓRIA No texto que se segue, o leitor encontrará informação diversificada relativamente à produção de três diferentes espécies de animais,

Leia mais

Relatório Final de Estágio Mestrado Integrado em Medicina Veterinária SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE: ENGORDA INTENSIVA DE NOVILHOS

Relatório Final de Estágio Mestrado Integrado em Medicina Veterinária SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE: ENGORDA INTENSIVA DE NOVILHOS Relatório Final de Estágio Mestrado Integrado em Medicina Veterinária SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE BOVINOS DE CARNE: ENGORDA INTENSIVA DE NOVILHOS Bernardo Maria Oliveira e Sousa Sobral Archer Orientador: Prof.

Leia mais

AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL)

AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) AULA 4 DELINEAMENTO EM QUADRADO LATINO (DQL) Características Utiliza-se de três princípios básicos da experimentação: repetição, casualização e controle local. Possui um controle local mais eficiente que

Leia mais

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo

Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo 4º Workshop Precocidade Sexual. Precocidade Sexual e a Inseminação Artificial em Tempo Fixo José Luiz Moraes Vasconcelos DPA FMVZ UNESP Botucatu, SP vasconcelos@fca.unesp.br Precocidade em novilhas Nelore

Leia mais

PERFIL DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM 2012. Estudo elaborado por Informa D&B, Novembro 2013

PERFIL DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM 2012. Estudo elaborado por Informa D&B, Novembro 2013 PERFIL DAS EXPORTADORAS PORTUGUESAS EM 2012 Estudo elaborado por Informa D&B, Novembro 2013 SUMÁRIO EXECUTIVO Em Portugal, nos últimos 5 anos, o número de empresas exportadoras aumentou 12% O valor das

Leia mais

AUMENTO CRESCENTE DA AGROPECUÁRIA E O CONSEQUENTE IMPACTO AMBIENTAL: UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

AUMENTO CRESCENTE DA AGROPECUÁRIA E O CONSEQUENTE IMPACTO AMBIENTAL: UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA AUMENTO CRESCENTE DA AGROPECUÁRIA E O CONSEQUENTE IMPACTO AMBIENTAL: UMA ATIVIDADE DE MODELAGEM MATEMÁTICA Merline Cristina Faustino merlinefaustino@yahoo.com.br Ana Maria Bertasso novaanabertasso@hotmail.com

Leia mais

Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas

Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas Seminário Boas Práticas Agrícolas para a Biodiversidade Promoção da Biodiversidade em Pastagens Extensivas Santarém 14.06.2013, João Madeira Estrutura da Apresentação 1. situação de partida (demografia,

Leia mais

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização

III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA. EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização III CURSO DE GESTÃO AGROECONÔMICA EM PECUÁRIA DE CORTE: confinamento e terceirização RESULTADOS DO CONFINAMENTO DA COPLACANA EM 2.008 E PERSPECTIVAS PARA O FUTURO Ari José Fernandes Lacôrte Engenheiro

Leia mais

Bovinos de leite. Exognósia e Maneio Animal 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO

Bovinos de leite. Exognósia e Maneio Animal 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO Exognósia e Maneio Animal 4 de Novembro de 2008 Bovinos de leite 9. CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO GADO BOVINO E ZEBUÍNO Paulo P. Cortez IV. Principais raças de aptidão leiteira Instituto de Ciências

Leia mais

58. o ano Edição em língua portuguesa Comunicações e Informações 24 de dezembro de 2015

58. o ano Edição em língua portuguesa Comunicações e Informações 24 de dezembro de 2015 Jornal Oficial C 435 da União Europeia 58. o ano Edição em língua portuguesa Comunicações e Informações 24 de dezembro de 2015 Índice II Comunicações COMUNICAÇÕES DAS INSTITUIÇÕES, ÓRGÃOS E ORGANISMOS

Leia mais

Licenciamento Agro-Industrial

Licenciamento Agro-Industrial Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo Licenciamento Agro-Industrial Agricultura Presente, um Projecto com Futuro Agricultura Presente, um Projeto com Futuro Santarém 16 de Novembro,

Leia mais

Turismo de Natureza no Alto Minho:

Turismo de Natureza no Alto Minho: SEMINÁRIO FINAL VALOR GERÊS-XURÉS Turismo de Natureza: Balanço e Perspetivas 2014-2020 António Sá Melgaço, Porta de Lamas de Mouro 16 de dezembro de 2014 Turismo de Natureza no Alto Minho: Balanço 2007-2013

Leia mais

Avaliação das ajudas directas ao sector da produção de bovinos

Avaliação das ajudas directas ao sector da produção de bovinos 1 10 Boulevard de Bonne Nouvelle - 75010 Paris Avaliação das ajudas directas ao sector da produção de bovinos Convite à apresentação de propostas n.º AGRI 2009 EVAL 04 Para a DG AGRI Comissão Europeia

Leia mais

Integração Lavoura-Pecuária-ILP

Integração Lavoura-Pecuária-ILP Integração Lavoura-Pecuária-ILP Evolução da Produção e da Área Plantada de Grãos - Brasil 144,1 149,0 131,8 135,1 123,2 119,1 114,7 122,5 PRODUÇÃO (milhões de t) +157,3% = 4,8% aa 100,3 96,8 68,4 68,3

Leia mais

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES

PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES PROGRAMAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM REBANHOS BOVINOS: ANÁLISE DOS GANHOS PARA OS PEQUENOS PRODUTORES Rafael Herrera Alvarez Médico Veterinário, Doutor, Pesquisador Científico do Pólo Centro Sul/APTA

Leia mais

Pontos de controlo críticos:

Pontos de controlo críticos: Pontos de controlo críticos: Pontos de Controlo Critico Valores Padrão Medidas Peso à 1ª cobrição Idade ao 1º Parto 350 kg

Leia mais

AS ÁREAS RURAIS EM MUDANÇA Produtos agrícolas de qualidade DOP / IGP / ETG. Fonte: Porto Editora

AS ÁREAS RURAIS EM MUDANÇA Produtos agrícolas de qualidade DOP / IGP / ETG. Fonte: Porto Editora AS ÁREAS RURAIS EM MUDANÇA Produtos agrícolas de qualidade DOP / IGP / ETG Fonte: Porto Editora Existe em toda a Europa uma imensa riqueza e variedade de produtos alimentares. Mas quando um produto adquire

Leia mais

Pequenos Ruminantes & Suínos

Pequenos Ruminantes & Suínos Exognósia e Maneio Animal 25 de Novembro de 2008 Pequenos Ruminantes & Suínos Paulo P. Cortez 12. CARACTERES MORFOLÓGICOS DA ESPÉCIE OVINA E CAPRINA Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar Universidade

Leia mais

Título em alemão. Tradução livre em português. Resumo

Título em alemão. Tradução livre em português. Resumo Resumo em português do trabalho de mestrado de Florian Scheid sobre produtos tradicionais de qualidade na Beira Litoral, apresentado na Universidade de Insbruque, Áustria, em Abril de 2011 Título em alemão

Leia mais

25ª FESTA DO VINHO VERDE E PRODUTOS REGIONAIS 7º CONCURSO REGIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DO ALTO MINHO REGULAMENTO GERAL

25ª FESTA DO VINHO VERDE E PRODUTOS REGIONAIS 7º CONCURSO REGIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DO ALTO MINHO REGULAMENTO GERAL 25ª FESTA DO VINHO VERDE E PRODUTOS REGIONAIS 7º CONCURSO REGIONAL DA RAÇA HOLSTEIN FRÍSIA DO ALTO MINHO REGULAMENTO GERAL Art.º 1º Organizado no âmbito da 25ª FESTA DO VINHO VERDE E PRODUTOS REGIONAIS,

Leia mais

Universidade Federal de Uberlândia

Universidade Federal de Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia Relatório Visita técnica Embrapa Gado de Corte-MS Grupo de estudos e pesquisa em forragicultra UFU GEPFOR Guilherme Amorim Soares da Silva Zootecnia Uberlândia 2014 I

Leia mais

CLAUDINO MATOS. Pastor, pastorinho, onde vais sozinho? Vou àquela serra buscar uma ovelha.

CLAUDINO MATOS. Pastor, pastorinho, onde vais sozinho? Vou àquela serra buscar uma ovelha. Pastor, pastorinho, onde vais sozinho? Vou àquela serra buscar uma ovelha. Porque vais sozinho, pastor, pastorinho? Não tenho ninguém que me queira bem. Não tens um amigo? Deixa-me ir contigo. Eugénio

Leia mais

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras

Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Inseminação Artificial em Tempo Fixo em Vacas Leiteiras Serviços em Pecuária de Leite Avaliação Ginecológica e Diagnóstico de Gestação com Aparelho de Ultrassonografia Exames Laboratoriais IATF Inseminação

Leia mais

Oftalmologia veterinária:

Oftalmologia veterinária: Mensal / nº 68 / janeiro 2014 / 5 (Continente) Revista profissional de medicina veterinária Oftalmologia veterinária: Entrevista Luís Montenegro: "as universidades têm de começar a fazer uma turma lecionada

Leia mais

Potencial da utilização do biogás na gestão dos efluentes agro-pecuários Madalena Alves. Universidade do Minho 31/10/2012

Potencial da utilização do biogás na gestão dos efluentes agro-pecuários Madalena Alves. Universidade do Minho 31/10/2012 Potencial da utilização do biogás na gestão dos efluentes agro-pecuários Madalena Alves Universidade do Minho 31/10/2012 sumário Sustentabilidade do Biogás Benchmarking Europeu exemplos Modelos de negócio

Leia mais

AVEIA PRETA - ALTERNATIVA DE CULTIVO NO OUTONO/INVERNO. Vera Lucia Nishijima Paes De Barros

AVEIA PRETA - ALTERNATIVA DE CULTIVO NO OUTONO/INVERNO. Vera Lucia Nishijima Paes De Barros AVEIA PRETA - ALTERNATIVA DE CULTIVO NO OUTONO/INVERNO Vera Lucia Nishijima Paes De Barros Engª. Agrª., MSc., PqC do Polo Regional Sudoeste Paulista/APTA vpaes@apta.sp.gov.br Embora a aveia preta tenha

Leia mais

BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS

BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO BOVINOS RAÇAS SINTÉTICAS Disciplina: Exterior e raças Prof. Mauricio van Tilburg

Leia mais

NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO

NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO NÍVEIS DE SUBSTITUIÇÃO DO MILHO POR MILHETO NA DIETA DE NOVILHOS DE DIFERENTES GRUPOS GENÉTICOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO Alexey Heronville G. da SILVA João RESTLE Juliano José R. FERNADES Ubirajara Oliveira

Leia mais

O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE 1 O USO DO CREEP FEEDING NA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE Prof. Dr. Antonio Ferriani Branco PhD em Nutrição e Produção de Ruminantes afbranco@uem.br O SISTEMA VACA-BEZERRO Os fatores que afetam mais significativamente

Leia mais

Biodiesel Proveniente do Sebo PÁG.

Biodiesel Proveniente do Sebo PÁG. Biodiesel Proveniente do Sebo 13 JBS Biodiesel ISO 9001/2008 14 JBS Biodiesel ISO 9001/2008 Mercado Brasileiro de Sebo 15 MATÉRIAS-PRIMAS UTILIZADAS PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL (PERFIL NACIONAL) É fato

Leia mais

MANEJO REPRODUTIVO NOVILHAS. David R. Rocha

MANEJO REPRODUTIVO NOVILHAS. David R. Rocha MANEJO REPRODUTIVO NOVILHAS David R. Rocha Manejo reprodutivode de novilhas NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE LEITE:??? venda, engorda, reprodutor, rufião, etc. CRIA E RECRIA Manejo reprodutivode de novilhas

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA (ESAS)

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA (ESAS) INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA (ESAS) Informação sobre os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) O Curso de Especialização Tecnológica (CET) é uma formação pós-secundária

Leia mais

Manual Groasis Waterboxx para legumes

Manual Groasis Waterboxx para legumes Manual Groasis Waterboxx para legumes 1. Use uma estufa de acordo com o desenho como se mostra na figura abaixo, com a possibilidade de ventilar os lados e com uma tela/sombra dupla de cor branca no topo

Leia mais