Objectivos. Identificar procedimentos de prevenção e controlo dos microrganismos na produção e confeção alimentar.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Objectivos. Identificar procedimentos de prevenção e controlo dos microrganismos na produção e confeção alimentar."

Transcrição

1 Objectivos Identificar procedimentos de prevenção e controlo dos microrganismos na produção e confeção alimentar. Identificar as normas e procedimentos de higiene no manuseamento e manipulação dos alimentos nomeadamente, na preparação, confeção/processamento, conservação e distribuição. Identificar as normas de conservação no armazenamento dos alimentos. Reconhecer a importância da limpeza e desinfeção dos alimentos, utensílios/equipamentos e instalações, de acordo com as normas higiene e segurança alimentar. Reconhecer a importância da aplicação de procedimentos de um sistema preventivo de segurança alimentar.

2 MICROBIOLOGIA OBJECTIVOS -Reconhecer os principais perigos para a ocorrência de uma toxinfeção alimentar; -Descrever os principais factores de risco para que ocorra crescimento microbiano nos alimentos ; -Identificar os principais microrganismos causadores de toxinfeções alimentares; -Associar alimentos de risco a microrganismos passíveis de causar toxinfeções alimentares; -Descriminar algumas medidas preventivas de modo a evitar possíveis toxinfeções alimentares.

3 Deve ter sido alguma coisa que eu comi!!!

4 Muitas pessoas, todos os anos ficam doentes após consumirem alimentos; Apresentam sintomas diversos como diarreia, vómitos, transtornos intestinais, febre, ou dores; Muitas doenças (toxinfeções ) podiam ser evitadas se existisse boas normas de higiene, conservação de alimentos a temperaturas adequadas, boa higiene pessoal, confecção apropriada, equipamentos e materiais higienizados.

5 Doença que afecta repentinamente e ao mesmo tempo dois ou mais indivíduos através da ingestão de um mesmo alimento; Existem mais de 250 diferentes tipos de doenças descritas que são causadas pelos alimentos muito proteicos e /ou pouco ácidos tais como: Leite e derivados; Ovos e ovoprodutos; Carnes; Peixe e mariscos;

6 Depende da dose infectante, a qual está relacionada com : Quantidade e tipo de microrganismos ingeridos; Susceptibilidade do consumidor Idade do hospedeiro;

7 CONTAMINAÇÕES Biológicas Químicas Físicas

8 Objectos estranhos no alimento que podem causar lesões Material Lesão Fontes Vidro Corte, sangramento: pode exigir cirurgia para encontrar ou remover os fragmentos Garrafas, jarras, lâmpadas, utensílios, protecção de medidores, etc. Madeira Corte, sangramento: pode exigir cirurgia para encontrar ou remover os fragmentos Produção primária, engradados, caixas, material de construção, utensílios Pedras Engasgamento, dentes partidos Campo, construção Metal Isolamento Corte, infecção: pode exigir cirurgia para remover os fragmentos Engasgamento; de longa duração, em caso de isolamento de amianto Máquinas, campo, arames, funcionários Material de construção Ossos Engasgamento, lesões cortantes Processamento inadequado Plástico Engasgamento, corte, infecção: pode exigir cirurgia para remover os fragmentos Embalagem, engradados, equipamentos Objectos de uso pessoal Engasgamento, corte, dentes partidos: pode exigir cirurgia para remover Funcionários

9 A contaminação química pode acontecer em qualquer etapa da produção e do processamento de alimentos. Exemplos: Produtos de limpeza aditivos alimentares (usados em concentrações excessivas); Pesticidas Nitratos Plastificantes e migrações a partir da embalagem Resíduos veterinários Alergénios

10 MICRORGANISMOS Úteis, quando: -Ajudam na produção de alimentos (ex. queijo, iogurte, cerveja, pão); -Facilitam e ajudam a absorção dos alimentos; -Asseguram a destruição dos cadáveres na natureza. Nocivos, quando: -Alteram as características organoléticas produtos alimentares -Causadores de doenças / intoxicações dos 10

11 Entre os três tipos de perigos (biológico, químico ou físico), o perigo microbiológico é o que representa maior risco à segurança dos alimentos. Incluem microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. BACTÉRIAS - As bactérias patogénicas causam a maioria dos surtos e casos de doenças transmitidas por alimentos. VIRÚS - São incapazes de se reproduzir fora de uma célula viva, e por isso não se replicam nem sobrevivem por longos períodos em alimentos, sendo simplesmente transportados por eles. 11

12 PARASITAS - São, em geral, específicos para cada hospedeiro animal e podem incluir o Homem no seu ciclo de vida. FUNGOS - incluem bolores e leveduras. Utilizados na produção de determinados alimentos, como queijos. Alguns fungos produzem substâncias tóxicas (micotoxinas), que são prejudiciais ao homem e os animais 12

13 » Bactérias» Bolores - Indicadores de má conservação - Exemplos: bolor do pão, amendoins, pistachios, etc. chouriço,» Leveduras - Papel muito relevante na indústria alimentar - Exemplos: cerveja, cidra, vinho, queijo, etc. - Agentes de contaminação e degradação de produtos alimentares, sobretudo os acidificados, açucarados e alcoolizado, provocando mesmo a sua putrefacção.» Vírus / Parasitas

14 Escherichia coli Salmonella spp Listeria monocytogenes Staphylococcus aureus

15 Os microrganismos estão em todo lado, não os vemos mas estão presentes na pele, alimentos, solos, águas, animais e poeiras;

16 Contaminação Cruzada (direta)

17 Contaminação cruzada (indireta)

18 Factores que influenciam a actividade microbiana: 1. ph Intrínsecos (produto) 2. Actividade da água a W 3. Tipo de alimento; nutrientes Extrínsecos (meio envolvente) 1. Temperatura 2. Humidade 3. Presença e concentração de gases

19 Sobre determinadas condições as bactérias podem desenvolver-se em cada 20 minutos, cada bactéria origina duas. Uma simples bactéria pode tornar-se em vários biliões entre 10 a 12 horas.

20 ESPOROLAÇÃO se as condições são desfavoráveis BACTÉRIA VEGETATIVA (forma normal) - multiplicação - toxígenea ESPORO (forma de sobrevivência) hibernação - sem multiplicação - não toxígenea se as condições são favoráveis GERMINAÇÃO

21

22 O crescimento dos microrganismos está dependente de diversos factores Factores intrínsecos (do produto) Nutrientes - hidratos de carbono, proteínas, vitaminas do complexo B e minerais; Aw - O crescimento e o metabolismo microbiano exigem a presença de água numa forma disponível. O Aw é um índice desta disponibilidade para utilização em reacções químicas e crescimento microbiano; ph - Os diferentes ácidos podem exercer um efeito inibitório ou letal sobre a célula microbiana, pela concentração de hidrogénio (nível de H + livre).

23 Factores extrínsecos (do ambiente) Temperatura - afecta o desenvolvimento e pode levar à desnaturação de proteínas, bem como à destruição da parede celular; Humidade relativa - condiciona o desenvolvimento dos microrganismos à superfície do alimento; Oxigénio - respiração e factores de oxidação redução dos substratos; Tempo - factor de multiplicação.

24 O ph e o Comportamento dos Microrganismos Produto ph Produto ph CARNE De vaca De porco De vitela De frango PESCADO Peixes Ostras Amêijoas Camarões LACTICÍNIOS Manteiga Soro Leite Natas PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 5,1 6,2 5,9 6,1 6,0 6,2 6,4 6,6 6,8 4,8 6,3 6,5 6,8 7,0 6,1 6,4 4,5 6,3 6,5 6,5 PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL LEGUMES Espargos Feijões Brócolos Couves Cenouras Milho Alface Azeitonas Cebolas Batatas Espinafres Tomates FRUTOS Maçãs Bananas Figos Melões Laranjas (sumo) Melancias Uvas 5,7 6,1 4,6 6,5 6,5 5,4 6,3 4,9 6,0 7,3 6,0 3,6 3,8 5,3 5,8 5,3 5,6 5,5 6,0 4,2 4,3 2,9 3,3 4,5 4,7 4,6 6,3 6,7 3,6 4,3 5,2 5,6 3,4 4,5

25 Factores de risco de crescimento microbiano Conservação de alimentos quentes abaixo de +65ºC e acima de +5ºC Alimento conservado à temperatura ambiente

26 Infecção alimentar de origem bacteriana Doença produzida por bactérias com capacidade de crescerem no tracto intestinal, podendo invadir os tecidos e ou produzir enterotoxinas que actuam no intestino ou podem passar à corrente sanguínea, em cuja interacção se criam condições patológicas que resultam em doença. Alguns dos principais géneros e espécies bacterianas são: - Escherichia coli, Salmonella, Listeria, Clostridium perfrigens. Intoxicações de origem bacteriana Estado patológico provocado pelo consumo de alimentos contaminados por toxinas (exotoxinas), resultantes do desenvolvimento das bactérias nos alimentos. Alguns dos principais géneros e espécies bacterianas são: - Clostridium botulinum, Staphylococus aureus.

27 Principais perigos Condições que influenciam o crescimento microbiano Químicos Físicos Biológicos Temperatura; Oxigénio; Tempo; Humidade; Nutrientes; Aw, ph.

28 Alimentos preparados com muita antecedência ; Situações de risco favoráveis ao crescimento microbiano Temperaturas incorrectas de armazenamento: < +65ºC e > +4ºC e armazenamento á temperatura ambiente; Alimentos arrefecidos lentamente; Alimentos confeccionados a partir de matérias primas contaminadas; Deficientes práticas de higiene do manipulador, utensílios e equipamentos.

29 Salmonella spp. 29

30 Salmonella spp. O género ocorre com frequência em animais, nomeadamente em aves domésticas e suínos. No meio ambiente pode ser encontrado na água, no solo, em insectos, superfícies de fábricas e cozinhas, fezes de animais, carne e peixe cru, entre outros. São eliminados pelas fezes e contaminam os solos, águas e alimentos. Durante a produção os ovos e o leite são contaminados com fezes de animais infetados. Elevadas concentrações de sal são tóxicas para a Salmonela; 30

31 Salmonella spp. A dose infecciosa vai depender da idade e da saúde do hospedeiro, das diferenças de estirpes de cada género, bastando células para o aparecimento dos sintomas, que surgem após 6-48 horas. Sintomas Agudos: náuseas, vómitos, cólicas abdominais, febre, dor de cabeça, fezes com sangue (Salmonella Typhi) e diarreia. Duração dos Sintomas: os sintomas agudos podem durar entre 1-2 dias ou mais, dependendo dos factores do hospedeiro, da dose ingerida e das características das estirpes. Os sintomas são mais severos em idosos, crianças e indivíduos imunodeprimidos. Consequências Crónicas: sintomas de artrite podem surgir 3-4 semanas após o aparecimento dos sintomas agudos. 31

32 As salmonelas conseguem crescer a temperaturas de 7 a 48ºC e a temperatura ótima entre os 35 e 37ºC. As salmonelas não se multiplicam a temperaturas de refrigeração. As Salmonelas conseguem crescer com valores de ph entre 4,4 e 9,3 e taxa máxima com valores entre 6,5 e 7,5. A morte celular pode ocorrer a ph inferior a 4. 32

33 Salmonella spp. Alimentos associados Carnes cruas (aves). Ovos peixe e mariscos, leite e produtos lácteos, Sumos de fruta Chocolate Molhos Bolos com recheios Manteiga de amendoim 33

34 Medidas de controlo Salmonella spp. Aquecer os alimentos até atingir uma temperatura suficiente (+65 a +75ºC) para eliminar a bactéria, Conservar os alimentos a temperaturas inferiores a +4ºC, Prevenir a contaminação cruzada após a cozedura, Higiene individual, especialmente as mãos. Higiene dos instrumentos de trabalho (facas, placas de corte e picadoras), Não partir os ovos nos recipientes de preparação. Evitar que pessoas com sintomas de salmonelose ou portadores manipulem os alimentos. 34

35 Clostridium botulinum 35

36 Clostridium botulinum Conhecem-se 7 tipos de botulismo (A, B, C, D, E, F e G). Os tipos A, B, E e F são os responsáveis pelo botulismo humano. Os esporos são resistentes ao calor e podem sobreviver em alimentos que foram mal processados. Encontram-se amplamente distribuídos na natureza: -solos cultivados e em florestas, -sedimentos dos lagos com corrente, -águas costeiras, -no tracto intestinal dos peixes e mamíferos -guelras e vísceras dos caranguejos e outros mariscos. 36

37 Clostridium botulinum Sintomas O aparecimento dos sintomas do botulismo infantil ocorrem geralmente após h da ingestão de comida contendo a toxina. Em certos casos variam entre 4 horas a 8 dias. fadiga extrema, fraqueza, vertigens, visão dupla, dificuldade progressiva em falar e engolir, dificuldade em respirar, fraqueza muscular, distensão abdominal, constipação. 37

38 Clostridium botulinum Sintomas A concentração desta toxina é muito elevada no estágio avançado, pois o seu aparecimento dá-se na fase inicial quando não existem sintomas; Após o aparecimento dos primeiros sintomas a morte pode advir dentro de 24 horas. A dose tóxica consiste numa pequena quantidade de toxina (poucas nanogramas) que vai causar doença 1 mg da toxina botulínica tipo A intoxica 32 milhões de ratinhos de laboratório); 38

39 Clostridium botulinum Alimentos associados Quase todos os alimentos que não sejam muito ácidos (ph acima de 4,6) permitem o crescimento do microrganismo e a produção da toxina por este. milho enlatado, pimenta, feijão verde, sopas, beterraba, espargos, cogumelos, azeitonas, espinafre, 39

40 Clostridium botulinum Alimentos associados atum, frango, fígado de galinha e patê de fígado, carnes frias, fiambre, salsichas, beringela recheada, lagosta, peixe salgado e fumado. 40

41 Clostridium botulinum Alimentos associados Conservas mal esterilizadas, especialmente caseiras, de carne peixe entre outras; Enchidos caseiros (ex. cura do presunto devido ao uso de sal grosso não purificado que pode possuir esporos); No presunto a libertação do gás sulfídrico não é notória como ao contrário dos enlatados; 41

42 Clostridium botulinum Medidas de controlo Prevenção da germinação de esporos, Processamento térmico adequado de alimentos enlatados, e outros processos como salga ou secagem, fermentação ou acidificação, Boas práticas de higiene. Controlo da integridade física das embalagens das conservas na recepção e armazenamento; 42

43 Staphylococcus aureus 43

44 Staphylococcus aureus Os estafilococos existem no ar, nas poeiras, nos esgotos, na água, no leite, nos alimentos ou nos equipamentos alimentares, nas superfícies ambientais, nos humanos e nos animais. Os humanos e os animais são os principais reservatórios. A bactéria é encontrada na mucosa nasal e oral, no cabelo e na pele de 50% ou mais dos indivíduos saudáveis. Apesar dos manipuladores de alimentos serem a principal fonte de contaminação nos surtos envolvendo alimentos, os equipamentos e as superfícies do meio envolvente também podem ser fontes de contaminação de S. aureus. 44

45 Staphylococcus aureus Produz uma exotoxina muito resistente à temperatura. Necessita de temperaturas superiores a 100ºC, e acima de 30 minutos para a desactivação desta toxina. Desenvolve-se a temperaturas de 7 a 46ºC e a temperatura otima é de 35 a 37ºC.Em aerobiose estas são produzidas entre os 40 a 45ºC, com ph 6 a 7. Desenvolve-se bem em alimentos salgados e ou ligeiramente açucarados. 45

46 Staphylococcus aureus Sintomas náuseas, vómitos, vómitos compulsivos, cólicas abdominais e prostração, Por vezes ocorre diminuição da temperatura corporal. Alguns indivíduos podem não apresentar todos os sintomas associados à doença. 46

47 Staphylococcus aureus Sintomas Nos casos mais graves podem ocorrer: dores de cabeça, dores musculares, alterações temporárias da pressão arterial e da pulsação. A recuperação geralmente demora dois dias, no entanto, por vezes a total recuperação demora três ou mais dias, nos casos mais graves. 47

48 Staphylococcus aureus Alimentos associados São alimentos que requerem considerável manipulação durante a preparação e que necessitam ser mantidos a temperaturas ligeiramente elevadas após a confecção. Tolera concentrações elevadas de sal (até 10%). carnes e derivados, produtos de panificação como pastéis recheados com creme, tortas com creme e éclairs de chocolate, aves domésticas ovos, 48

49 Staphylococcus aureus Alimentos associados saladas de ovo, atum, frango, batatas, macarrão, recheios de sandes, leite e derivados. 49

50 Staphylococcus aureus Medidas de controlo Higiene individual, especialmente mãos e unhas e verificação da integridade destas; Medidas rigorosas de controlo de saúde, Higiene dos instrumentos de trabalho (facas, placas de corte e picadoras); Temperatura de confecção acima de (100ºC); Conservação dos alimentos abaixo dos +4ºC e acima dos +65ºC. 50

51 Escherichia coli 51

52 Escherichia coli Existe normalmente nos intestinos do homem e animais. Cerca de 80% da flora intestinal possui Escherichia coli; Actualmente estão descritas 4 grupos de E. coli patogénicas associadas ao consumo de alimentos : enteroinvasivas (EIEC), enterotoxigenicas (ETEC), enteropatogénicas (EPEC); enterohemorrágicas (ex. E.Coli O157:H7). 52

53 Escherichia coli O principal habitat de E. coli é o tracto intestinal dos humanos e de outros animais de sangue quente. A transmissão das infeções causadas por E. coli seguem principalmente três vias: o contacto direto com animais, o contacto com humanos consumo de alimentos contaminados. As estirpes patogénicas para o Homem que são transportadas por animais representam um risco de infeção por diversas vias: fecal-oral durante a criação de animais; contaminação das terras quando os excrementos dos animais são utilizados como fertilizantes sem qualquer tratamento prévio; contaminação fecal das carcaças devido ao não cumprimento das boas práticas durante o abate e a evisceração; consumo de leite proveniente de vacas contaminadas por E. coli consumo de água contaminada. 53

54 Sintomas 17 a 72 horas após a ingestão; Escherichia coli Diarreias bastante severas, algumas com sangue (colites hemorrágicas); Náuseas; Podem ocorrer vómitos; Cólicas abdominais com dores violentas; 3 a 5 % dos casos resultam em complicações bastante graves tais como numa desordem no sangue hemolytic uremic síndrome (HUS) o que requer muitas das vezes transfusões sanguíneas, e falência do rim, sendo necessário recorrer a hemodiálise. 54

55 Escherichia coli Alimentos associados Carnes, principalmente de origem bovina (hambúrgueres), enchidos curados, alface, sumos de fruta não pasteurizados, queijo curado e leite cru. Carnes mal confeccionadas (ex. bifes e hambúrguer) ; Saladas mal desinfectadas; Produtos lácteos e leite cru; Águas não tratadas Sumos não pasteurizados 55

56 Escherichia coli Medidas de controlo Evitar o consumo de carnes mal cozinhadas, de bovino em particular, de leite não pasteurizado e de água não tratada. Cozinhar (ou assar) sempre as carnes até que o centro fique castanho. Cozinhe hambúrguer até que a temperatura do centro atinja 70 ºC; Lavar sempre as mãos com água e sabonete liquido desinfectante após e entre manipulação de alimentos; 56

57 Listeria monocytogenes 57

58 Listeria monocytogenes Esta bactéria foi encontrada em pelo menos 37 espécies de mamíferos, tanto domésticas como selvagens, assim como em pelo menos 17 espécies de pássaros e em alguns peixes e mariscos. Alguns estudos sugerem que 1 a 10 % dos humanos são portadores de Listeria monocytogenes no intestino. Pode ser isolada do solo, silagem e outras fontes ambientais. É muito resistente aos efeitos prejudiciais do congelamento, da secagem e do calor. A maior parte das L. monocytogenes possui algum grau de patogenicidade 58

59 Listeria monocytogenes Existem grupos de risco tais como grávidas imunodeprimidas; e pessoas A mortalidade é bastante elevada, na ordem de 70% em meningites, 50 % em septicemias e superior a 80% em infeções perinatais e neonatal; A dose infectante situa-se na ordem das 1000 organismos, invadindo as células do epitélio intestinal; A sua capacidade de se desenvolver a temperaturas inferiores a 3º C permite a sua multiplicação em alimentos refrigerados 59

60 Listeria monocytogenes Sintomas febre, por vezes persistente; dores musculares; náuseas e diarreias por vezes; inflamação da garganta e olhos; 60

61 Listeria monocytogenes Sintomas infecção do sangue, podendo provocar meningites e encefalites (infecção do cérebro); aborto em mulheres grávidas; incubação de 7 a 21dias. Os sintomas gastrointestinais podem ocorrer em período superior a 12 h. 61

62 Listeria monocytogenes Alimentos associados leite cru, leite supostamente pasteurizado, queijos gelados, vegetais crus, salsichas cruas, todos os tipos de carnes cruas peixe cru e fumado. 62

63 Listeria monocytogenes Medidas de controlo desinfectar os vegetais a consumir em cru com produtos adequados; cozinhar os alimentos a temperaturas elevadas, superiores a 75ºC; não beber leite cru; 63

64 Listeria monocytogenes Medidas de controlo desinfecção de tábuas e utensílios de corte após o seu uso; higiene geral; higiene periódica dos frigoríficos, com rotação dos stocks; Confeção das aves de forma espalmada e ou em pedaços pequenos; 64

65 Shigella spp. 65

66 Shigella spp. É geralmente uma doença associada ao homem denominada de Shigellose (desinteria bacilar); É frequentemente encontrado em águas contaminadas com fezes; A Shigella spp é muito infecciosa e é transmitida por via fecal oral; Invade as células do epitélio intestinal levando à sua destruição; A dose infectante é pouco mais de 10 células, dependendo da idade e do estado de saúde do hospedeiro. 66

67 Shigella spp. Sintomas A Ocorrência de sintomas entre as 12 e as 50h Dores e cólicas abdominais; Vómitos; Diarreia algumas com sangue; Febre. 67

68 Shigella spp. Alimentos associados Saladas (batata, atum, camarão, macarroni, galinha); Vegetais crus; Leites e derivados; Carne. 68

69 Shigella spp. Medidas de controlo Regras de asseio e higiene pessoal; Desinfectar correctamente as saladas; Confeccionar adequadamente os alimentos, temp. sup. a 70ºC no interior; Não beber leite cru e águas não tratadas; Higiene dos materiais e utensílios 69

70 Clostridium perfringens 70

71 Clostridium perfringens Ampla difusão nos solos, águas e intestinos do homem e animais; Existe nos produtos congelados, especialmente em carnes, peixes, fruta e vegetais; Desenvolvimento de enterotoxinas (termolábeis) quando passa da forma vegetativa à esporulada (quando o meio que a rodeia é adverso, por ex. nos intestinos); 71

72 Clostridium perfringens Na forma vegetativa multiplicam-se na ordem dos 10 minutos com temperaturas de 45ºC e a ph 7; A dose infectante é na ordem de 10 elevado a 8 microrganismos. 72

73 Clostridium perfringens Sintomas 8 a 12 horas após a ingestão podendo chegar ás 22h; Dores abdominais agudas; Diarreias; A doença geralmente passa após 24 h, podendo na forma severa os sintomas ocorrerem durante uma a duas semanas, dependendo do indivíduo; 73

74 Clostridium perfringens Sintomas Algumas mortes devem-se a desidratação e a outras complicações; Quando consumidos alimentos extremamente contaminados pode provocar necrose do intestino o que é fatal; 74

75 Clostridium perfringens Alimentos associados Produtos confeccionados de véspera; Pratos com carne e molhos que arrefecem lentamente e aquecem posteriormente de forma insuficiente; Conservas caseiras; Produtos hortícolas mal higienizados; Carne crua mal eviscerada 75

76 Clostridium perfringens Medidas de controlo Controlo da produção e do armazenamento de alimentos; Refrigeração adequada de alimentos abaixo de 10ºC, em 2 ou 3 horas; Conservação de alimentos quentes acima de 60ºC; Evitar manter os alimentos ou descongela-los à temperatura ambiente; 76

77 Clostridium perfringens Medidas de controlo Prevenir a contaminação cruzada com utensílios e superfícies contaminadas; O reaquecimento de alimentos frios ou refrigerados deve atingir a temperatura mínima interna de +75ºC. 77

78 Campylobacter jejuni 78

79 Campylobacter jejuni Encontra-se principalmente no tracto intestinal dos gatos, cães, aves domésticas, gado, roedores, porcos, macacos, pássaros selvagens e em alguns humanos; Existem pelo menos doze espécies que estão associadas a doenças como gastroenterites e septicemias; Estudos mostraram que o C. jejuni é a principal causa bacteriana de diarreia nos Estados Unidos; Causa mais doença que a Shigella spp. e Salmonela spp. em conjunto; Cresce até temperaturas de 42 a 43ºC, sendo esta óptima para o desenvolvimento de toxina. 79

80 Campylobacter jejuni Sintomas Febre; Incubação de 1 a dias, média de 3 dias; Dores musculares e de cabeça seguida de diarreia; Dores de estômago; Náuseas e vómitos. 80

81 Campylobacter jejuni Estudos mostram que 20 a 100% da carne crua de aves vendidas no retalho estão contaminadas. Isto não é de todo surpreendente, uma vez que muitas das aves saudáveis alojam esta bactéria no seu tracto intestinal. A bactéria é muitas vezes transportada por gado saudável e por moscas nas explorações. A água não tratada também pode ser uma fonte de contaminação. 81

82 Campylobacter jejuni Alimentos associados Consumo de leite cru e ou água não clorada; Caça ; Carnes (mal cozinhada); Sucos derivados de aves crus os quais contaminam outros alimentos. 82

83 Campylobacter jejuni Medidas de controlo Refrigeração ou confecção imediata dos alimentos adquiridos; Cozinhar os alimentos a temperaturas superiores a 70ºC; Temperatura no interior do alimento na ordem dos 85ºC; Separação de alimentos crus dos confeccionados; Não beber leite cru ou água não tratada. 83

84 Toxoplasma gondii 84

85 Toxoplasma gondii O Toxoplasma gondii é um protozoário que infecta a maioria das espécies de animais de sangue quente, inclusive o Homem. É um parasita dos gatos, que ao actuarem como portadores, disseminam o parasita. A infecção pode ocorrer de várias maneiras no Homem: ingestão de carne infectada, mal passada, contendo quistos de T. gondii; ingestão de quistos através de mãos ou alimentos contaminados por fezes; transplante de orgãos ou transfusão sanguínea; transmissão transplacentária; 85

86 Toxoplasma gondii Sintomas fadiga, cefaleia, dor muscular e nas articulações, por vezes, febre. olhos e outros sistemas orgânicos podem ser afectados. Na transmissão transplacentária pode haver aborto ou má formação do feto. O melhor controlo é manter os gatos fora das instalações dos animais, alimentá-los com carne bem cozida e lavar as mãos após o contacto com estes animais. 86

87 Toxoplasma gondii Alimentos associados Carnes deficientemente confeccionadas através do consumo de carne suína, ovina ou de outra carne infectada; Leite cru; Vegetais e frutos contaminados com fezes de gatos originam habitualmente a doença. 87

88 Fasciola hepática 88

89 Fasciola hepática Haverá segundo a OMS mais de dois milhões de indivíduos infectados em todo o mundo. O F. hepática existe em todo o mundo. Na Europa, incluindo Portugal, o caracol transmissor é o Lymneaea truncatula e é transmitido para os humanos pelo consumo de agriões, infectando-se o gado pelo consumo de outras plantas aquáticas. 89

90 Fasciola hepática Sintomas Em grande parte dos infectados é assintomática. Consiste na infecção inicial do fígado, com formação de lesões necróticas e fibrosas. Durante a fase aguda (causada pela migração do parasita imaturo): dor abdominal, hepatomegália, febre, vómitos, diarreia, urticária e osinofilia, podendo durar vários meses. 90

91 Fasciola hepática Alimentos associados Água contaminada Vegetais, nomeadamente, agrião 91

92 Fasciola hepática Medidas de controlo Evitar o consumo de agriões crus, principalmente se cultivados em terra irrigada por rios ou adubada com estrume; Observação e cuidado para não ingerir água possivelmente contaminada; Tratamento dos animais com parasitas; Controlo dos hospedeiros intermediários; Inspecção das carnes, principalmente do fígado. 92

93 Norwalk vírus 93

94 Norwalk vírus É comum nas doenças associadas a alimentos contaminados; É de identificação bastante difícil; O homem é o reservatório e foco de contaminação, podendo infectar os alimentos e ou outros manipuladores; A via fecal-oral, através de água e alimentos contaminados, transmite a gastrenterite do tipo Norwalk. A transmissão secundária entre pessoas foi documentada. 94

95 Norwalk vírus Sintomas Diarreia; Dores de estômago; Náuseas e vómitos; Dores de cabeça e febres baixas; O período de incubação é de 12 a 48 horas. 95

96 Norwalk vírus Alimentos associados Sanduíches; Mexilhões e ostras mal cozinhados; Mariscos e ingredientes para saladas; Água adquirida em navios de cruzeiro; Águas de piscinas e lagos de recreio. 96

97 Norwalk vírus Medidas de controlo Evitar o consumo de agriões crus, principalmente se cultivados em terra irrigada por rios ou adubada com estrume; Observação e cuidado para não ingerir água possivelmente contaminada; Tratamento dos animais com parasitas; Controlo dos hospedeiros intermediários; Inspecção das carnes, principalmente do fígado. 97

98 98

99 Larvas em sanduíche 99

100 Larva em presunto 100

101 Larva em chocolate 101

102 Larva e pepino em conserva 102

103 Besouro em cereais 103

104 Traça de farinha 104

105 Barata Periplaneta spp 105

106 Rato em queijo 106

107 Detalhe da boca do rato que estava no queijo 107

108 Rato em mortadela 108

109 Rato encontrado no leite 109

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda

Doenças Transmitidas por Alimentos. Prof.: Alessandra Miranda Doenças Transmitidas por Alimentos Prof.: Alessandra Miranda Origem das Doenças Biológica Química Físicas Grupos Vulneráveis Crianças de 0 a 5 anos Mulheres grávidas Doentes e pessoas com baixa imunidade

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)- II Clostridium perfringens Intestino Microbiota normal Solo Água Produto cárneo Clostridium perfringens

Leia mais

MÓDULO IV Controlo de Perigos

MÓDULO IV Controlo de Perigos MÓDULO IV Controlo de Perigos Formador: Vera Madeira Data: 09/02/2015 11/02/2015 Objectivos Objectivo Geral do Módulo Pretende-se que os formandos fiquem familiarizados com os tipos de perigo de contaminação

Leia mais

Doenças de origem alimentar. alimentar

Doenças de origem alimentar. alimentar Doenças de origem alimentar Definições Intoxicação alimentar Ingestão de alimento contendo toxina produzida pelo microrganismo. Exemplo: Botulismo, estafilococose. Definições Infecção alimentar Ingestão

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA)

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais Departamento de Medicina Veterinária Preventiva Disciplina de Saúde Pública DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS (DTA) Francielle Liz Monteiro

Leia mais

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis

Fontes de m.o. 16/09/2015. Fontes de m.o. Plantas. algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos. interiores geralmente estéreis 1 2 Plantas interiores geralmente estéreis algumas plantas produzem metabolitos antimicrobianos frutos e hortícolas têm m.o. superficiais variam com: tipo de solo fertilizantes e água qualidade do ar 1

Leia mais

Microbiologia Prof. Márcia G. Perdoncini

Microbiologia Prof. Márcia G. Perdoncini MICRORGANISMOS PATOGÊNICOS DE IMPORTÂNCIA EM ALIMENTOS Microrganismos patogênicos de importância em alimentos: Espécies patogênicas de microrganismos Contaminam e se proliferam em alimentos As doenças

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 TERMOS CORRESPONDENTES : Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs); Doenças Veiculadas por Água e Alimentos; Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos;

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Curso: Técnico em Agroindústria Contaminação dos alimentos Professora: Roberta M. D. Cardozo Contaminação dos Alimentos Você já se sentiu ou

Leia mais

07/06/2015 Imprimir Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua... Interessante Naturlink

07/06/2015 Imprimir Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua... Interessante Naturlink Naturlink Higiene e Segurança Alimentar: o que significa? Qual a sua aplicação? Rita Teixeira d'azevedo A higiene e segurança alimentar constituem uma componente prioritária do dia a dia de cada um e de

Leia mais

Ilustrações das páginas 16, 33, 37, 39, 45, 64, 99, 125, 152, 154, 155, 173 e capa: Atilano Suarez

Ilustrações das páginas 16, 33, 37, 39, 45, 64, 99, 125, 152, 154, 155, 173 e capa: Atilano Suarez Título: A segurança dos alimentos em casa Coordenação: Álvaro Mendonça Edição: Instituto Politécnico de Bragança 2014 5300-253 Bragança Portugal Tel. (+351) 273 303 200 Fax (+351) 273 325 405 Design: Serviços

Leia mais

Análise de Perigos. Árvore de decisão Q1 Q2 Q3 Q4. Ref.: IP 4 Inspecção à Recepção IP 5 Inspecção à Recepção: Verificação de Temperaturas

Análise de Perigos. Árvore de decisão Q1 Q2 Q3 Q4. Ref.: IP 4 Inspecção à Recepção IP 5 Inspecção à Recepção: Verificação de Temperaturas Análise de s ETAPA: Recepção das matérias-primas s considerados: Biológicos: bactérias patogénicas (forma vegetativa ou esporulada), parasitas e vírus Químicos: micotoxinas, aminas e toxinas naturais,

Leia mais

HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR

HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR A higiene é um conjunto de regras que promove a limpeza e o asseio. Conjunto de regras que combate á sujidade e os factores nocivos, possibilitando assim a todo o indivíduo

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva. Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Universidade Federal do Rio de Janeiro Disciplina: Saúde Coletiva Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) A nossa comida é segura? Segurança de Alimentos = Alimentos sem Perigos à Saúde do Consumidor

Leia mais

Princípios e Recomendações Maio 2006 João Carlos Dória Médico Veterinário D. R. Veterinária

Princípios e Recomendações Maio 2006 João Carlos Dória Médico Veterinário D. R. Veterinária SEGURANÇA ALIMENTAR Princípios e Recomendações Maio 2006 João Carlos Dória Médico Veterinário D. R. Veterinária Princípios da segurança alimentar A política de segurança dos alimentos deve basear-se numa

Leia mais

DTA. Profª. Natália Pessoa 24/03/2014

DTA. Profª. Natália Pessoa 24/03/2014 Colaboração: Profª. Fernanda de Alvarenga Martins DTA Profª. Natália Pessoa 1) Assinale a alternativa que corresponde ao microrganismo responsável por uma doença, veiculada por alimentos, causada por uma

Leia mais

Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA. Portaria Municipal 1109/2016

Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA. Portaria Municipal 1109/2016 Segurança dos alimentos sob a perspectiva da culinária JAPONESA Portaria Municipal 1109/2016 SUSHI Porto Alegre 188 Estabelecimentos! Moda Tendência Mudança de hábitos Mais saudável E O SUSHI? QUE TIPO

Leia mais

Estabilidade do produto

Estabilidade do produto Estabilidade do produto A estabilidade e a segurança de embutidos cárneos são relacionadas com atividade de água, ph e temperatura de armazenagem Grupos de produtos Aw ph Temperatura de armazenagem Facilmente

Leia mais

Município de Valongo Semana de 29 de Junho a 3 de Julho de 2015 Almoço

Município de Valongo Semana de 29 de Junho a 3 de Julho de 2015 Almoço Semana de 29 de Junho a 3 de Julho de 2015 Sopa Creme de espinafres e cenoura 1,3,5,6,7,8,9,12 Prato Hambúrguer de aves com esparguete e salada de cenoura raspada 1,2,3,4,6,7,9,10,12 Sobremesa Frutas da

Leia mais

CLOSTRIDIOSES EM AVES

CLOSTRIDIOSES EM AVES CLOSTRIDIOSES EM AVES Instituto Biológico Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola Greice Filomena Zanatta Stoppa CLOSTRIDIOSE Infecções provocadas por toxinas ou bactérias do gênero

Leia mais

Alterações microbianas em alimentos Wladimir Padilha da Silva

Alterações microbianas em alimentos Wladimir Padilha da Silva Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos Disciplina de Princípios e Métodos de Conservação de Alimentos Alterações microbianas em alimentos Wladimir

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

Fatores que influenciam no crescimento. microbiano

Fatores que influenciam no crescimento. microbiano Fatores que influenciam no crescimento microbiano Fatores Intrínsecos 1. Atividade da água (Aa) 2. Potencial Hidrogeniônico ph 3. Potencial de Oxido-Redução - Eh 4. Conteúdo de nutrientes 5. Constituintes

Leia mais

Prevenção de Toxinfeções Alimentares

Prevenção de Toxinfeções Alimentares Boas práticas de Segurança Alimentar Prevenção de Toxinfeções Alimentares Material de apoio à formação em contexto escolar: Terceiro ciclo (7º, 8º e 9º anos) PARTE I ---------------------- Origem da Toxinfeção

Leia mais

Botulismo: o que é e como evitar a intoxicação alimentar que pode levar à morte

Botulismo: o que é e como evitar a intoxicação alimentar que pode levar à morte Botulismo: o que é e como evitar a intoxicação alimentar que pode levar à morte bbc.com/portuguese/geral-48341184 Image caption Conservas em mau estado e embalagens duvidosas - você saberia reconhecê-los?

Leia mais

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas.

É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. ESGOTO É um termo usado nas águas que, após utilização humana, apresentam as suas características naturais elevadas. Conforme o uso predominante: Comercial Industrial Doméstico No Brasil são produzidos

Leia mais

DA COZINHA AO PRATO: ANÁLISE MICROBIANA

DA COZINHA AO PRATO: ANÁLISE MICROBIANA DA COZINHA AO PRATO: ANÁLISE MICROBIANA Unidade de Observação e Vigilância Departamento de Alimentação e Nutrição Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP E-mail: claudia.machado@insa.min-saude.pt

Leia mais

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições

QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições QUALIDADE DOS ALIMENTOS E ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Alessandra Reis Nutricionista de Qualidade- IBRefeições ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, É AQUELA PREPARADA COM OS CUIDADOS DE HIGIENE E QUE

Leia mais

CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS Crescimento e atividade de microrganismos; Insetos; DETERIORAÇÃO DOS ALIMENTOS Ação de enzimas autolíticas do próprio alimento; Reações químicas espontâneas não catalisadas por

Leia mais

Staphylococcus aureus

Staphylococcus aureus Intoxicação Estafilocócica Agente causador: Staphylococcus aureus Staphylococcus aureus Uma das causas mais prevalentes de gastrenterites ao redor do mundo Intoxicação clássica ingestão de 1 ou mais toxinas

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D.

Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O. Curso: Técnico em Agroindústria. Professora: Roberta M. D. Disciplina: Controle de Qualidade Série: 2ª Turmas: L/N/M/O Segurança Alimentar e Curso: Técnico em Agroindústria Professora: Roberta M. D. Cardozo Segurança Alimentar Grupos ou espécies de microrganismos

Leia mais

Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos

Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos Eco new farmers Módulo 7 - Conservação e transformação de alimentos biológicos Sessão 1 Princípios da conservação e processamento de alimentos biológicos Módulo 7 Conservação e transformação de alimentos

Leia mais

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs)

Vigilância Sanitária de Alimentos. Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Vigilância Sanitária de Alimentos Bactérias causadoras de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Doenças Transmitidas por Alimentos Surto: Dois ou mais envolvidos que ingeriram um alimento em comum

Leia mais

Unidade de Saúde Pública PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS

Unidade de Saúde Pública PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS Os cuidados de higiene durante a preparação e confecção dos alimentos tem como objectivo evitar a sua contaminação e preservar a

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 Denominações Correspondentes: Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTAs) Doenças Veiculadas por Água e Alimentos Enfermidades Veiculadas por Água e Alimentos

Leia mais

Tabela de Nutrientes do Centro Vegetariano

Tabela de Nutrientes do Centro Vegetariano Tabela de Nutrientes do Centro Vegetariano Composição média dos alimentos por 100 g de parte edível PRINCÍPIOS ENERGÉTICOS VITAMINAS MINERAIS Nutrientes Parte edível Calorias Proteínas Lípidos Glícidos

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1 ETIOLOGIA DAS DTAS BACTERIANAS: Visão Estática: Investigação Epidemiológica Caracterização do Surto de DTA Taxa de Ataque; Período de Incubação; Período de Estado;

Leia mais

Segurança Alimentar. Maria Cristina Teixeira Santos

Segurança Alimentar. Maria Cristina Teixeira Santos Segurança Alimentar Maria Cristina Teixeira Santos Vectores Determinantes - Fundamentação O direito dos cidadãos a ter uma alimentação saudável, completa, nutricionalmente equilibrada e adequada ao indivíduo

Leia mais

Curso de Introdução ás Boas Práticas de Higiene e Fabrico

Curso de Introdução ás Boas Práticas de Higiene e Fabrico Curso de Introdução ás Boas Práticas de Higiene e Fabrico O que são Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA)? São doenças provocadas pelo consumo de alimentos que ocorrem quando micróbios prejudiciais

Leia mais

Campylobacter jejuni

Campylobacter jejuni UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE LEITE E DERIVADOS Campylobacter jejuni Airton Agostinetto Pelotas, novembro de 2008. Introdução Gênero Campylobacter; Características; Patogenia;

Leia mais

S III SOLUÇÕES DAS FICHAS DE TRABALHO

S III SOLUÇÕES DAS FICHAS DE TRABALHO S III O Brócoli à Descoberta do Mundo dos Alimentos S III Soluções das fichas de trabalho Ficha de trabalho A Pequeno-almoço e Lanche: Leite ou Iogurte + Pão de mistura (com ou sem Fruta e Água) Meio

Leia mais

Faculdade de Tecnologia Intensiva FATECI. Disciplina: Higiene e Microbiologia de Alimentos. Professora: Themis

Faculdade de Tecnologia Intensiva FATECI. Disciplina: Higiene e Microbiologia de Alimentos. Professora: Themis Faculdade de Tecnologia Intensiva FATECI Disciplina: Higiene e Microbiologia de Alimentos Professora: Themis Alimento Intrínsecos ph (acidez) Aa (Aw) Potencial de oxi-redução Conteúdo de nutrientes Constituintes

Leia mais

Salmonella spp. Prof. Bernadette D G M Franco 2018

Salmonella spp. Prof. Bernadette D G M Franco 2018 Salmonella spp Prof. Bernadette D G M Franco 2018 família Enterobacteriaceae gram-negativo Principais Características bastonete (0,7-1,5 x 2-5µm) anaeróbios facultativos maioria móvel (flagelos peritríquios)

Leia mais

Boas Práticas para a Conservação dos Alimentos. Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

Boas Práticas para a Conservação dos Alimentos. Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Boas Práticas para a Conservação dos Alimentos Palestrante: Liza Ghassan Riachi CICLO DE PALESTRAS ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Evitar contaminação e DTAs Qualidade do Alimento Proteção da Saúde Contaminação Física

Leia mais

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS INTRODUÇÃO

TECNOLOGIA DE ALIMENTOS INTRODUÇÃO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS INTRODUÇÃO TECNOLOGIA DE ALIMENTOS: CONCEITO É a aplicação de métodos e da técnica para o preparo, armazenamento, processamento, controle, embalagem, distribuição e utilização dos

Leia mais

Deterioração: altamente perecíveis f (% H 2

Deterioração: altamente perecíveis f (% H 2 Processo Térmico Em um processo térmico com alimento, o principal objetivo é reduzir a atividade de materiais biológicos indesejáveis, como microorganismos e enzimas. Em alguns processos mudanças nas propriedades

Leia mais

11/03/2018 INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS

11/03/2018 INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS INTRODUÇÃO A MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS ASPECTOS HISTÓRICOS. No Inicio, a alimentação era baseada nos abundantes recursos da natureza. O homem passou a plantar, criar animais e produzir seus alimentos.

Leia mais

Challenge testing and shelf-life studies

Challenge testing and shelf-life studies Challenge testing and shelf-life studies 20 Junho 2008 Gonçalo Almeida e Tim Hogg Escola Superior de Biotecnologia, Universidade Católica Portuguesa Segurança Alimentar Garantir que os alimentos não apresentam

Leia mais

Segurança Alimentar. abordagem integrada, considerando riscos e medidas de controlo ao longo de toda a cadeia alimentar

Segurança Alimentar. abordagem integrada, considerando riscos e medidas de controlo ao longo de toda a cadeia alimentar Segurança Alimentar Gestão da Segurança Alimentar Princípios básicos para GSA abordagem integrada, considerando riscos e medidas de controlo ao longo de toda a cadeia alimentar responsabilidade partilhada

Leia mais

Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Vigilância Epidemiológica do Botulismo

Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. Vigilância Epidemiológica do Botulismo Secretaria de Vigilância em Saúde Coordenação de Vigilância das Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Vigilância Epidemiológica do Botulismo Descrição Botulismo Doença neurológica Instalação súbita

Leia mais

SEMANA 1 EMENTA SEMANAL PEQUENO - ALMOÇO / LANCHE 2018 / Pequeno - Almoço: Cereais Estrelitas com leite. Lanche: Bolo de cenoura e leite.

SEMANA 1 EMENTA SEMANAL PEQUENO - ALMOÇO / LANCHE 2018 / Pequeno - Almoço: Cereais Estrelitas com leite. Lanche: Bolo de cenoura e leite. SEMANA 1 PEQUENO - ALMOÇO / LANCHE Pequeno - Almoço: Cereais Estrelitas com leite. Lanche: Bolo de cenoura e leite. Pequeno - Almoço: Iogurte de aromas, bolacha água e sal. Lanche: Sandes (pão de trigo)

Leia mais

Conservação dos Alimentos

Conservação dos Alimentos Conservação dos Alimentos Temperatura Local Adequado Higiene Data de validade Como conservar os alimentos Para que os alimentos sejam conservados da melhor maneira e não estraguem: Atenção- Temperatura

Leia mais

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 5 A 9 DE NOVEMBRO. Energia (a) SEGUNDA

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 5 A 9 DE NOVEMBRO. Energia (a) SEGUNDA COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 5 A 9 DE NOVEMBRO Energia (a) SEGUNDA (Kcal) Sopa Sopa primavera (courgette, nabo, couve, cenoura) 95 Prato Farfalle com atum e ervilhas (massa, atum, ervilhas) 366 Couve roxa,

Leia mais

REFRIGERAR COZINHAR REGRAS BÁSICAS PARA PREVENIR AS INTOXICAÇÕES ALIMENTARES

REFRIGERAR COZINHAR REGRAS BÁSICAS PARA PREVENIR AS INTOXICAÇÕES ALIMENTARES ENVELHECER MELHOR Segurança Alimentar para a Geração Sénior Grupo de Segurança Alimentar Rua Dr. António Bernardino de Almeida 4200-072 Porto Tel.: 22 558 00 85 Fax: 22 558 00 88 http://www.esb.ucp.pt/seniores

Leia mais

DTA por Bacillus cereus

DTA por Bacillus cereus 1 CARACTERISTICAS GERAIS DO B. cereus: Bastonete Gram Positivo Esporulado; Facultativo; Grupo B. cereus exceto B. anthracis Amplamente distribuído na natureza; Presente na microbiota intestinal do homem

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO

PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO PRINCÍPIOS BÁSICOS E MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO Conservação e Rotulagem de Alimentos 3º Módulo Profª Vivian Pupo de Oliveira Machado ASSEPSIA Recipiente de transporte e de manipulação sujos, falta de cuidado

Leia mais

ESCOLAS C.M.ODIVELAS REFEITÓRIO Semana de 8 a 12 de outubro de 2018 Pequeno-almoço

ESCOLAS C.M.ODIVELAS REFEITÓRIO Semana de 8 a 12 de outubro de 2018 Pequeno-almoço ESCOLAS C.M.ODILAS Semana de 8 a 12 de outubro de 2018 - Segunda Líp. AG Sat. (kcal) Leite simples, pão de sementes com queijo flamengo 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14 508 121 3,7 1,8 14,8 3,3 6,0 0,2

Leia mais

Doenças veiculadas por água contaminada

Doenças veiculadas por água contaminada Doenças veiculadas por água contaminada FORMAS DE CONTAMINAÇÃO Contato da pele com água contaminada; Ingestão de água contaminada; Ausência de rede de esgoto, falta de água ou práticas precárias de higiene;

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA. 3

Introdução. Graduando do Curso de Nutrição FACISA/UNIVIÇOSA.   3 ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRESUNTOS FATIADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE VIÇOSA, MG Sofia Ferreira Macedo 1, Danielli Carvalho de Oliveira 2, Ana Paula Boroni Moreira 3, Cristiane Sampaio Fonseca 4, Érica

Leia mais

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii

Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Shigella Espécies Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii Shigella Bacilos G (-) Não móveis Anaeróbios facultativos Muito sensível a fatores do meio ambiente Shigella Muito sensível

Leia mais

KINDERGARTEN. Ementa Semanal - 2 a 6 de Julho (Valor nutricional por dose) Kcal. Prot. Glúc. Líp. Alergénios

KINDERGARTEN. Ementa Semanal - 2 a 6 de Julho (Valor nutricional por dose) Kcal. Prot. Glúc. Líp. Alergénios Ementa Semanal - 2 a 6 de Julho - 201 2 3 Merenda Maçã ou pêssego + bolacha maria integral 153,2/160,9 1,4/2,3 31,6/29,5 2,6/3,2 1.6.7.12 Sopa Creme de abóbora c/ hortelã 9,3 2,5 12,6 3,2 -- Sopa Proteica

Leia mais

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1

BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 BACTÉRIAS DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA 1 FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO DE ALIMENTOS: A b a t e d o u r o C o n s u m i d o r C o n s u m o Alterações da Microbiota Como Identificar estas Alterações? Análise

Leia mais

MUNICÍPIO DE GUIMARÃES

MUNICÍPIO DE GUIMARÃES Escolas EB 1 e Jardins-de-Infância 6 Semana de 2 a 6 de Julho de 2018 de couve lombarda e grão-de-bico 10,5 34,8 5,8 5,2 0,7 0,2 230,8 esparguete 2ª-feira esparguete à bolonhesa [carne de vaca (55g) e

Leia mais

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL Prof: Daniel M. Tapia T. Eng. Agrônomo MSc 2006 Controle da contaminação

Leia mais

MO cuja presença ou ausência proporciona uma evidência indireta referente a uma característica particular do histórico da amostra

MO cuja presença ou ausência proporciona uma evidência indireta referente a uma característica particular do histórico da amostra MO cuja presença ou ausência proporciona uma evidência indireta referente a uma característica particular do histórico da amostra Microrganismos indicadores Link qualidade e inocuidade Um alimento que

Leia mais

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015

Síntese do Documento. The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 Síntese do Documento The European Union summary report on trends and sources of zoonoses, zoonotic agents and food-borne outbreaks in 2015 A EFSA e o Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças apresentaram

Leia mais

Ranchinho de frango com legumes (grão, macarrão, massa, batata e legumes)

Ranchinho de frango com legumes (grão, macarrão, massa, batata e legumes) Semana 8: de 02/11/2015 a 06/11/2015 Segunda-Feira 02-11-2015 Sopa Creme de courgete com cenoura Energia kcal 630,2 Esparguete à Bolonhesa (carne picada mista com esparguete) Proteína g 28,1 Hidratos Carbono

Leia mais

TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO

TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO TREINAMENTO EM BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO Manipulador de Alimentos Perigos, Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) Coordenação e Apresentação Luciana Riato Sanches Cumprimento as regras da resolução

Leia mais

PREVENÇÃO NA PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS

PREVENÇÃO NA PREPARAÇÃO DE ALIMENTOS . Como sempre afirmamos em nosso treinamento entender o conceito de prevenção como algo que se aplica apenas ao mundo do trabalho é um grande erro que precisa ser corrigido na cabeça das pessoas. Prevenção

Leia mais

Alimentação em desporto

Alimentação em desporto Alimentação em desporto A nutrição é um dos factores que pode optimizar a performance atlética de qualquer desportista. Seguidamente aos factores genéticos e ao treino, a alimentação é considerada como

Leia mais

Segurança Alimentar: Princípios Básicos

Segurança Alimentar: Princípios Básicos Segurança Alimentar: Princípios Básicos Ficha Técnica TÍTULO: Segurança Alimentar: Princípios Básicos DIREÇÃO EDITORIAL: Célia Craveiro CONCEÇÃO: Fábio Cardoso, Helena Real CORPO REDATORIAL: Fábio Cardoso

Leia mais

EMENTA ESCOLAR ABRIL Semana de 01 a 05

EMENTA ESCOLAR ABRIL Semana de 01 a 05 ABRIL 2019 - Semana de 01 a 05 A BANANA é uma das frutas mais populares no mundo. Conhecida por ser muito nutritiva, contém fibras, antioxidantes e nutrientes importantes para a saúde, tais como: potássio,

Leia mais

O Projeto Educar para Prevenir

O Projeto Educar para Prevenir O Projeto Educar para Prevenir Departamento de Alimentação e Nutrição (Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge) Estabelecimentos de ensino de vários níveis escolares ---------------------- O Projeto

Leia mais

Ecologia Microbiana. Microbiologia do Ar

Ecologia Microbiana. Microbiologia do Ar Ecologia Microbiana Microbiologia do Ar Microbiologia do ar Análise microbiológica do ar Entrada ar Aparelho de impacto sólido Entrada ar Aparelho de impacto líquido Origem dos microrganismos do ar A superfície

Leia mais

Ementa Geral Sala: Lilás Laranja - Azul CATL Semana de 02 a 06 de Julho 2018

Ementa Geral Sala: Lilás Laranja - Azul CATL Semana de 02 a 06 de Julho 2018 02/07 03/07 04/07 05/07 06/07 *P. 8h *P. 8h *P. 8h *P. 8h *P. 8h Semana de 02 a 06 de Julho 2018 Sopa: Creme de Cenoura e Grão (batata, couve flor, cenoura, cebola, grão) Prato: Carne de Porco Estufada

Leia mais

KINDERGARTEN. - Não disponível - - Não disponível - - Não disponível - - Não disponível - Ementa Semanal - 28 de Agosto a 1 de Setembro

KINDERGARTEN. - Não disponível - - Não disponível - - Não disponível - - Não disponível - Ementa Semanal - 28 de Agosto a 1 de Setembro Ementa Semanal - 28 de Agosto a 1 de Setembro - 2017 28 29 30 31 1 Prato Frango assado no forno com batata frita caseira e salada 729,1 38,3 36,9 47,2 -- Opção Mista de peixe frito c/ arroz de coentros

Leia mais

Boas fontes alimentares: - leite e lacticínios, vegetais de folha verde, ovos, ervilhas e feijão secos, nozes, ostras e camarão, citrinos.

Boas fontes alimentares: - leite e lacticínios, vegetais de folha verde, ovos, ervilhas e feijão secos, nozes, ostras e camarão, citrinos. Minerais Os minerais são elementos químicos inorgânicos e são necessários ao nosso organismo em pequenas quantidades, devendo ser obtidos a partir dos alimentos. Enquanto que o carbono, hidrogénio, oxigénio

Leia mais

Fundação CEBI Intolerantes ao glúten Semana de 2 a 6 de julho de 2018

Fundação CEBI Intolerantes ao glúten Semana de 2 a 6 de julho de 2018 Semana de 2 a 6 de julho de 2018 Sopa Creme ervilhas 367 127 30,3 4,4 10,7 2,4 0,0 0,9 Prato Arroz de aves 1095 262 13,7 2,4 22,1 11,9 0,1 0,0 Sopa Sopa de couve-flor 557 420 42,1 6,0 8,8 1,3 0,0 0,5 Prato

Leia mais

Qualidade e segurança alimentar. Ação de capacitação 2017

Qualidade e segurança alimentar. Ação de capacitação 2017 Qualidade e segurança alimentar Ação de capacitação 2017 CONTEÚDOS Segurança alimentar Porquê e para quê? Sistema HACCP pré-requisitos Sistema HACCP Implementação Sistema HACCP Etapas Qualidade vs Segurança

Leia mais

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A)

Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Vírus associados à surtos alimentares (Rotavirus, Norovirus e Hepatite A) Disciplina : Microbiologia Curso: Nutrição Professora: Adriana de Abreu Corrêa (adrianacorrea@id.uff.br) DOENÇAS TRANSMITIDAS POR

Leia mais

EB Nº2 REGUENGOS DE MONSARAZ ( ) RESTAURANTE Semana de 1 a 5 de abril de 2019 Almoço

EB Nº2 REGUENGOS DE MONSARAZ ( ) RESTAURANTE Semana de 1 a 5 de abril de 2019 Almoço Semana de 1 a 5 de abril de 2019 Sopa Sopa peixe com coentros 1,3,4,5,6,7,8,12 207 50 3,7 0,5 1,1 1,0 2,8 0,3 Jardineira de porco com salada de cenoura, milho e nabo 1464 349 15,6 4,5 27,6 2,6 22,6 0,8

Leia mais

Ementa Geral Sala: Lilás Laranja - Azul CATL Semana de 30 Abril a 04 de Maio 2018

Ementa Geral Sala: Lilás Laranja - Azul CATL Semana de 30 Abril a 04 de Maio 2018 30/04 01/05 02/05 03/05 04/05 *P. 8h *P. 8h *P. 8h *P. 8h *P. 8h Semana de 30 Abril a 04 de Maio 2018 ½ copo de Iogurte Liquido + ½ Pão com Queijo Sopa: Agrião com Grão (batata, couve flor, cenoura, cebola,

Leia mais

1.2. Quais os principais agrupamentos de boas práticas/requisitos que devem ser considerados?

1.2. Quais os principais agrupamentos de boas práticas/requisitos que devem ser considerados? CAPÍTULO 1 1.1. Qual a relevância da implementação das boas práticas como pré-requisito para a implementação de um sistema de segurança alimentar, e do Codex Alimentarius em particular? 1.2. Quais os principais

Leia mais

Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN. Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN

Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN. Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN Liliana Oliveira 7 de Abril de 2010 OERN 1 Conteúdos Novos processos de conservação de alimentos Detecção de alergéneos - PCR Controlos laboratoriais na pecuária

Leia mais

Câmara Municipal do Seixal

Câmara Municipal do Seixal Sopa Legumes 228 55 1 0 9 2 2 0 Empadão de Atum (em Arroz) 958 229 8 1 26 0 13 1 Gelatina 389 93 0 0 22 22 2 0 Sopa Hortaliça 234 56 1 0 9 2 2 0 Almôndegas de vaca estufadas com Esparguete 715 171 3 1

Leia mais

*.(./(.*,&*( 7! ///0/1//2/3/4/////0 8,* *.(./(.*,& -&, "!% "!% "!% "!% "#$%"#&% "!% "!% 0 2/ /4 0/ 1/ /0 0/ -&, "!% "!% "!% "!% 02 0 / / 1/ / /1 /4

*.(./(.*,&*( 7! ///0/1//2/3/4/////0 8,* *.(./(.*,& -&, !% !% !% !% #$%#&% !% !% 0 2/ /4 0/ 1/ /0 0/ -&, !% !% !% !% 02 0 / / 1/ / /1 /4 ! 5, 8 8* 9* *.(.(.*,& *! ///0/1//2/3/4/////0 *.(.(6.*,&*( 7! ///0/1//2/3/4/////0 *&&*.(./(.*,& *! ///0/1//2/3/4/////0 *.(./(.*,& & ///0/1//2/3/4/////0 *.(./(.*,&*( 7! ///0/1//2/3/4/////0 0 2/ /4 0/ 1/

Leia mais

EMENTA 11 a 15 de junho de 2018 Creche (Sala 1 e 2 anos)

EMENTA 11 a 15 de junho de 2018 Creche (Sala 1 e 2 anos) EMENTA 11 a 15 de junho de 2018 Alho-francês e cenoura Panados de peru com massa espiral Tirinhas de peru grelhadas com massa espiral Couve lombarda e feijão vermelho Arroz solto de potas Arroz solto de

Leia mais

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 JUNHO

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 JUNHO COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 JUNHO Energia (a) SEGUNDA (Kcal) Sopa Sopa de letras (courgette, cebola, batata, massa, cenoura) 109 Prato Fêveras de porco grelhadas no forno com arroz branco e feijão

Leia mais

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 DE DEZEMBRO

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 DE DEZEMBRO COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 3 A 7 DE DEZEMBRO Energia (a) SEGUNDA (Kcal) Sopa Aveludado de couve flor (courgette, nabo, couve flor, cenoura) 75 Prato Pataniscas de bacalhau com arroz de tomate 257 Salada

Leia mais

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 1 A 5 DE ABRIL

COLÉGIO D. JOSÉ I SEMANA DE 1 A 5 DE ABRIL SEMANA DE 1 A 5 DE ABRIL Energia (a) SEGUNDA (Kcal) Sopa Sopa de letras (batata, cebola, massa, cenoura) 109 Prato Peixe (badejo) assado com arroz branco 264 Salada Alface, couve roxa, tomate 54 Sobremesa

Leia mais

Colégio Jardim Anália Franco

Colégio Jardim Anália Franco Co. ------/13 1ª semana Segunda-feira 02/03 Terça-feira 03/03 Quarta-feira 04/03 Quinta-feira 05/03 Sexta-feira 06/03 Biscoito cream cracker com Pão sovado com margarina margarina Bolo de laranja Almoço

Leia mais

Almoço pão de mistura com queijo fiambre de aves (leite, soja); pão Sopa creme de legumes [alho francês, couve flor, feijão verde e cenoura]

Almoço pão de mistura com queijo fiambre de aves (leite, soja); pão Sopa creme de legumes [alho francês, couve flor, feijão verde e cenoura] Escolas EB 1 e Jardins-de-Infância 3 Semana de 1 a 5 de Abril de 2019 ; pão Sopa creme de legumes [alho francês, couve flor, feijão verde e cenoura] 3,5 14,5 5,2 1,3 0,2 0,2 84,0 alface, cenoura e tomate

Leia mais

Município de Estarreja Semana de 5 a 9 de novembro de 2018 Almoço

Município de Estarreja Semana de 5 a 9 de novembro de 2018 Almoço Semana de 5 a 9 de novembro de 2018 Sopa Sopa de legumes 1,3,5,6,7,8,12 Prato Esparguete com carne de vaca picada 1,3 Estufado de cogumelos e legumes com massa cotovelinhos 1,3 Salada Salada de alface

Leia mais

Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis

Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis Completa as palavras com as letras que faltam, sabendo que correspondem a nomes de diferentes hortícolas: O T C U - L R C E N R A E I N A F C B Ó U O P M N Ã

Leia mais

06/10/2017. Microbiologia da água

06/10/2017. Microbiologia da água 06/10/2017 Microbiologia da água Água Água potável 2,5 bilhões de pessoas não têm acesso ao saneamento básico países em desenvolvimento. 1,5 milhões de crianças morrem por ano, tendo como causa as diarréias.

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL AZAMBUJA REFEITÓRIO Semana de 11 a 15 de dezembro de 2017 Almoço

CÂMARA MUNICIPAL AZAMBUJA REFEITÓRIO Semana de 11 a 15 de dezembro de 2017 Almoço Semana de 11 a 15 de dezembro de 2017 Sopa Sopa juliana 1,3,5,6,7,8,12 160 38 1,4 0,2 5,3 1,3 1,0 0,2 Ovos mexidos com cotovelos, cogumelos, salsichas, cenoura e feijão verde, sal. alface, c.roxa e tomate

Leia mais