Shigella. Espécies. Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii
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- Terezinha Ferretti Carreira
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1 Shigella
2 Shigella Espécies Sh. dysenteriae Sh. sonnei Sh. flexneri Sh. boydii
3 Shigella Bacilos G (-) Não móveis Anaeróbios facultativos Muito sensível a fatores do meio ambiente
4 Shigella Muito sensível a fatores do meio ambiente o Morrem rapidamente o Expostas à desidratação e luz solar isolamento de alimento é um desafio
5 Reservatório Intestino de seres humanos e certos primatas
6 Epidemiologia Anualmente 164.7milhão episódios diarreicos 1.1milhão mortes Maioria dos casos Transmissão pessoa-pessoa Surtos Comumente contaminação de alimento e/ou água Países em desenvolvimento (80% Ásia)
7 Epidemiologia Variação sazonal Países desenvolvidos Verão (maior consumo de alimentos crus/ uso de águas recreacionais) Países áridos como Egito Pico de transmissão: estação quente e seca Consumo de água contaminada e redução de higiene pessoal
8 Epidemiologia Variação sazonal China e Tailândia Pico é na estação das chuvas quando se tem chuvas pesadas que lavam e carregam tudo (Destruição)
9 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Temperatura (10 48) C Ótima: 37 C ph ótimo: 6 8 Sh. sonnei: sobrevivência ph 5 NaCl: toleram [5-6%]
10 Gastrenterite: Características Dose infecciosa: 10 cél.<500 cél. Período de incubação 1 7 dias (geralmente 3 dias) Sintomatologia Diarreia aquosa suave a sanguinolenta Disenteria: fezes acompanhadas por muco e dores abdominais e retal severas Febre: 1/3 dos casos
11 Gastrenterite: Características Sh. dysenteriae tipo 1 mais severa Sh. sonnei mais branda Auto limitada Não tratada: persiste por até 2 semanas podendo ficar até 1 mês.
12 Complicações Severa desidratação Perfuração intestinal Convulsões HUS rara mas potencialmente fatal (Sh. dysenteriae) Artrite reativa (poliartropatia inflamatória)
13 Tratamento Reposição de fluidos Reidratação venosa (idosos e muito jovens) Antidiarreicos Não devem ser administrados Diminuem a motilidade intestinal e pioram o estado
14 Tratamento Antibióticos Azitromicina: WHO e Academia Americana de Pediatria Reduzem o período da disenteria e excreção da bactéria nas fezes Porém, há controvérsia por ser autolimitada
15 Fatores de virulência Presentes no cromossoma Ilhas de patogenicidade Plasmídeo
16 Mecanismo de patogenicidade Invasão 1. Secreta os fatores de virulência que induzem a inflamação severa e medeia efeitos enterotóxicos no colon diarreia aquosa do início da infecção
17 Mecanismo de patogenicidade Invasão 2. Shigella injeta efetores de virulência através de sistema de secreção III subverte a estrutura e função da célula epitelial permite a invasão dessa célula destruição errática do epitélio do colon
18 Mecanismo de patogenicidade Invasão 3. produção de efetores para regular a inflamação e a resposta imune inata promove infecção e limita a resposta immune adaptativa o hospedeiro fique parcialmente suscetível a reinfeções.
19 Mecanismo de patogenicidade Invasão Combinação desses fatores de virulência podem contribuir para os diferentes sintomas e capacidade de infecção das espécies de Shigella, além dos diferentes tipos de transmissão.
20 Prevenção Lavagem das mãos Uso de água clorada Aleitamento materno: proteção durante os 3 primeiros anos de vida Infraestrutura
21 Campylobacter
22 Campylobacteriaceae Campylobacter Importante causador de infecção gastrintestinal em países desenvolvidos 25 espécies reconhecidas 4 importantes C. jejuni* C. coli* C. lari C. upsaliensis Campilobacters termofílicos
23 Principais sp de Campylobacter isoladas de fezes em 2015 nos EUA FoodNet 2015
24 Campylobacter Bacilos curvos, G (-) Móveis por movimento característico Microaerófilos 3-5% O 2 10% CO 2 Muito sensíveis ao stress
25 Reservatórios Comensal em animais silvestres e domésticas Presentes no TGI de frangos Contaminação de carcaças durante o abate Bovinos Animais a pasto < % de isolamento Suínos Cães e gatos Roedores Insetos (exoesqueleto)
26 Reservatórios Comensal em animais silvestres e domésticas Presentes no TGI de frangos Bovinos Suínos C. coli C. jejuni
27 Reservatórios Comensal em animais silvestres e domésticas Água Rios e costeira
28 Rotas de transmissão PÁSSAROS SOLO ÁGUA ANIMAIS DE CRIAÇÃO (bovinos, porcos, etc.) ANIMAIS DE COMPANHIA (gatos, cães) LEITE CARNE HOMEM (fonte: McGraud e Latrille)
29 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Sensíveis à maioria dos fatores Baixa resistência À dessecação Ao estresse osmótico
30 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Temperatura 30 o C 47 o C Ótima: (42 45) o C > inativação a T amb que a T refr C. jejuni e C. coli: não multiplicam fora do hospedeiro D 55C (0,7 1) min, (2,5 6,6) min não sobrevivem em alimentos termicamente processados
31 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Temperatura ph Ótimo 6,5-7,5 Inibição 4,9 5,1 <4,9 - morte
32 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Temperatura ph [NaCl] Ótima 0,5% Inibido a 2% a o C
33 Fatores físicos e químicos que influenciam a multiplicação Temperatura ph [NaCl] Atmosfera Boa sobrevivência em atm modificada Necessita de baixa [O] 3-5% O % CO 2
34 Campylobacter Surtos Raros Normalmente casos isolados
35 Alimentos envolvidos Aves e derivados mal cozidos Leite cru Água não clorada Ovos Frutas e hortaliças
36 Número de infecções bacterianas confirmadas laboratorialmente em 2015 FoodNet (CDC, Surveillance Report Final Data) Microorganismo Número de casos STEC O STEC não O Shigella 2645 Campylobacter 6289 Listeria 116 Salmonella 7719 Europa: casos/ano porém estima-se que o número seja 8-100x maior
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38 Campylobacter Mecanismo de patogenicidade Pouco esclarecido Fatores de virulência importantes Motilidade Chegada ao sítio de adesão Penetração na célula intestinal Habilidade de translocação Quimiotaxia Produção de toxinas
39 Campilobacteriose Sintomas Diarréia aquosa ou grudenta com sangue oculto Febre Dores abdominais - câimbras Náuseas, dores de cabeça, dores musculares Semelhante a apendicite apendicitectomia
40 Campylobacteriose Síntomas Período de incubação 2 a 5 dias
41 Campylobacteriose Síntomas Período de incubação Tempo de duração 7 a 10 dias autolimitada
42 Campylobacteriose Síntomas Período de incubação Tempo de duração Dose infecciosa Baixa Hospedeiro dependente células Taxa de infecção diretamente proporcional ao número de células
43 Campylobacteriose Síntomas Período de incubação Tempo de duração Dose infecciosa Mecanismo de ação Ainda não esclarecido Invasivo? Toxina termo-lábil?
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45 Sequelas da infecção Síndrome de Guillan-Barré (1/100 casos de campilobacteriose) Paralisia flácida aguda Fraqueza nas pernas Paralisia ascendente Artrite-reativa ou Síndrome de Reiter
46 Medidas de prevenção e controle Práticas higiênicas durante a produção de frangos Água tratada Emprego da exclusão competitiva
47
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