Giardia duodenalis Giardíase

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1 Parasitologia Biotecnologia Giardia duodenalis Giardíase Prof. Paulo Henrique Matayoshi Calixto

2 Características Primeiramente descrita em 1681 por Anthon van Leeuwenhoek em suas próprias fezes; Acomete ampla variedade de hospedeiros: homem e animais mamíferos (zoonose); É o flagelado mais comum no trato digestivo humano cerca de 280 milhões de casos novos por ano (dados da OMS); Estreito relacionamento homem/animal favorece a transmissão; Distribuição mundial.

3 Características São flagelados. Não possuem mitocôndria. Habitam ambientes anóxicos (sem oxigênio). Apresentam duas formas: trofozoítos e cistos. trofozoítos

4 Espécies Mais de 40 espécies do gênero Giardia foram descritas, mas somente 5 são consideradas válidas: Giardia duodenalis, também denominada G. intestinalis ou G lamblia: parasito amplo grupo de animais domésticos e silvestres além do homem. G muris: roedores G psitacci e G ardeae: aves G agilis: anfíbios

5 Características da Giardia lamblia Giardia lamblia (duodenalis) - representa um complexo de espécies morfologicamente similares e que podem compartilhar mais de um hospedeiro

6 Genótipos Técnicas moleculares definiram um total de 6 genótipos: A, B, C, D, E e F. Genótipo A ainda apresenta dois subgenótipos: AI e AII. AI tem sido implicado em casos de transmissão zoonótica. Teste: PCR seguido de digestão com enzima de restrição PCR-RFLP.

7 Genotipagem por PCR-RFLP pb Genótipos A B C D E F

8 Ciclo de vida Vivem no intestino delgado. O disco adesivo adere às células do epitélio intestinal. Os parasitas são móveis graças aos flagelos. Os trofozoítos se dividem por fissão binária Um único hospedeiro pode eliminar bilhões de parasitas. Quando as fezes ficam desidratadas no intestino grosso, aparecem as formas de cistos (o parasita enrola-se sobre si mesmo) Os cistos novos podem ter dois núcleos e os mais antigos quatro. Cistos são ingeridos pelo hospedeiro, resistem à passagem pelo estômago, se encistam no duodeno.

9 Ciclo de vida Os trofozoítos se dividem por fissão binária: os núcleos se dividem primeiro, seguidos pelo aparelho locomotor, disco adesivo e citoplasma.

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11 Epidemiologia O ciclo é direto; Os cistos são eliminados pelas fezes por 1 a 2 semanas após a infecção; Cistos são resistentes no meio ambiente por longos períodos; Trofozoítos também podem ser eliminados pelas fezes (especialmente em gatos), mas raramente sobrevivem por um período significativo fora do hospedeiro; Doença altamente contagiosa; Infecção se dá pela ingestão de cisto maduros; Transmissão ocorre pela água e alimentos contaminados.

12 Epidemiologia Nos países em desenvolvimento a giardíase é uma das causas mais comuns de diarréia entre crianças; Em países desenvolvidos a giardia é o parasito intestinal mais comumente encontrado nos humanos.

13 Morfologia dos trofozoítos Núcleo 2. Corpos medianos 3. Axonema 4. Flagelos

14 Morfologia dos trofozoítos Trofozoíto de Giardia spp. com dois núcleos Esfregaço fecal humano Trofozoítos de Giardia spp. Vilo intestinal Fonte: Gardiner et al., 1988

15 Morfologia dos cistos CW: parede do cisto Nu: núcleos, geralmente localizados na porção anterior do cisto Ax: axonemas MB: corpos medianos Cisto de Giardia spp. Podem sobreviver por até dois meses no meio ambiente em condições favoráveis de temperatura e umidade. Fontes:

16 Metabolismo São parasitas anaeróbicos aerotolerantes; Como não têm mitocôndria, não fazem ciclo de Krebs e não possuem citocromos; Usam primariamente glicose e armazenam glicogênio; Produzem etanol, CO2 e acetato;

17 Patogenia O cisto ingerido passa pelo estômago e encista no duodeno liberando 2 trofozoítos, os quais colonizam o intestino delgado; Lesão do enterócito, atrofia do vilo, diminuição da absorção dos nutrientes Trofozoítos fazem uma barreira entre o epitélio e a luz intestinal; Diminui a área de absorção e aumenta a motilidade intestinal diarréia

18 Sintomas Assintomáticos ou Sintomáticos (resposta imunológica, idade, virulência da cepa, dose infectante) Sintomáticos Diarréia aguda e auto-limitante / persistente / intermitente; Vômito (mais raro em humanos); Perda de peso; Fezes com odor fétido; Gases, distensão e dores abdominais. Complicações Má-absorção de gorduras e nutrientes como vitaminas lipossolúveis (A,D,E, K), vitamina B12, ferro e lactose; Redução no desenvolvimento de indivíduos jovens.

19 Diagnóstico e Tratamento Exame microscópico direto de esfregaço de fezes presença de cistos e trofozoítos pouco sensível (<20%); Flutuação em sulfato de zinco; Testar ao menos três amostras em uma semana eliminação intermitente de cistos pelas fezes; Ensaio tipo ELISA, disponível em alguns países e de anticorpos monoclonais que são eficazes na detecção de cistos em fezes através da técnica de imunofluorescência ensaios caros e de uso em humanos; PCR permitem detectar um único parasita e diferenciar espécies e cepas.

20 Profilaxia A giardíase tem maior incidência entre os grupos populacionais que apresentam condições de higiene mais precárias e em instituições fechadas, como asilos, creches e orfanatos. A contaminação pode ocorrer a partir da ingestão de água poluída com dejetos humanos, ou de alimentos contaminados com matéria fecal, bem como com a ingestão direta de cistos oriundos de mãos contaminadas de indivíduos infectados, ou nas relações entre homossexuais. A fim de evitar a disseminação dessa parasitose, recomendam-se medidas profiláticas, como: o acesso universal à educação, instruções de educação sanitária e higiene pessoal, saneamento básico adequado, tratamento da água para consumo, combate aos artrópodes no ambiente doméstico e destino adequado para as fezes. Medidas simples, como a lavagem das mãos antes das refeições e após as evacuações, bem como a lavagem dos alimentos ingeridos crus, são de grande importância na prevenção da giardíase.

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