GERADOR À RELUTÂNCIA CHAVEADO DE FONTE EÓLICA PARA PROPRIEDADES RURAIS E PEQUENAS COMUNIDADES
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- Nicholas Ximenes Aleixo
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1 GERADOR À REUTÂNCIA CHAVEADO DE FONTE EÓICA PARA PROPRIEDADES RURAIS E PEQUENAS COMUNIDADES Fleury, A. 1,2 ; Rssatt, M. F. 1,2 ; Pedroza, A. R. 1 ; Slvera, A. W. F. V.. 1 Pontfíca Unversdade Católca de Goás, Departamento de Engenhara, Goâna Goás 2 Unversdade Estadual de Goás, Undade de Cêncas Exatas e Tecnológcas, Anápols Goás Unversdade Federal de Uberlânda, Faculdade de Engenhara Elétrca e Computação, Uberlânda Mnas Geras afleury@terra.com.br, mauryvan@gmal.com, amarellyucg@gmal.com, gutofleury@gmal.com. 1 Resumo - O assunto deste artgo é o Gerador à Relutânca Chaveado de Fonte Eólca (GRCFE) para utlzação complementar em propredades ruras e em pequenas comundades. Ele lda com a máquna de fonte eólca operando conectada à rede elétrca. A fonte de exctação do GRCFE é uma lnha monofásca AC retfcada. O modelo matemátco para o GRC é apresentado e confrmado. Este modelo leva em conta os efetos da saturação e das ndutâncas mútuas. Um conversor elétrco com topologa de baxo custo conecta energa eólca à rede elétrca em corrente contínua evtando problemas de ajuste de freqüênca e tensão. O conversor é usado com parte de arranjo realmente novo que permte que a rede almente a carga sem qualquer comutação, quando o GRCFE não está funconando. Smulações e resultados expermentas são apresentados. Estas nvestgações serão útes para amplar a compreensão de sstemas GRCFE em conexão à rede. Palavras-Chave Energa Eólca, Energa lmpa, Geração de energa elétrca, Gerador à Relutânca Chaveado. WIND POWERED SWITCHED REUCTANCE GENERATOR FOR RURA PROPERTIES AND SMA COMMUNITIES. Abstract The subject matter of ths paper s the Wnd Powered Swtched Reluctance Generator (GRCFE) for complementary use n rural propertes and n small communtes. It deals wth the power grd connected operaton of the wnd powered machne. The exctaton source of the GRCFE s a rectfed sngle phase AC lne. A mathematcal model for the GRC s presented and confrmed. Ths model takes nto account the saturaton and the mutual nductances effects. A low cost power converter topology connects the wnd power to the power grd n DC avodng frequency and voltage adjustment problems. The converter s used as a part of a really new arrangement that allows the grd to fully feed the load wthout any swtchng when the GRCFE s not runnng. Smulatons and expermental results are presented. These nvestgatons wll be helpful to broaden the comprehenson of GRCFE systems n grd connecton. Keywords Clean energy, Electrc energy generaton, Swtched reluctance generator, wnd power. I. INTRODUÇÃO Atualmente, o consumo global de energa apresenta uma tendênca de crescmento estável [1]. Produção, dstrbução e uso de energa devem ser tão efcentes quanto a tecnologa dsponível. Cargas dspersas como propredades ruras e pequenas comundades são comumente almentadas por fo metálco smples com retorno pela terra nha tpo SWER. A tensão é baxa e o comprmento é grande. A demanda de carga máxma perto de 1MVA ou 2MVA é bastante frequente. Pequenas potêncas em grandes dstâncas acarretam altos custos para todos. A tensão nessas lnhas apresenta fortes osclações dependendo de sua carga. O uso na carga de transformadores com mudança de tap é caro e nconvenente em mutos casos e fornecer essa energa mplca na utlzação de dspostvos monofáscos para os usuáros fnas, aumentando os seus custos de energa. A nstalação de undades geradoras mas próxmas a essas cargas dstantes costuma também não ser rentável. Assm, a mplementação de empresas que utlzam energas renováves é agora ncentvado como uma estratégca alternatva. Mas quando uma empresa deste tpo é solada, exstem problemas de contnudade, e quando é conectada à rede, há problemas de ajuste da tensão e da freqüênca. Atualmente a energa eólca tem se desenvolvdo bastante e sua partcpação no mercado é cada vez maor, pos os custos estão superando a barrera da compettvdade [1]. Geradores de fonte eólca funconam efcentemente sob condções de velocdade varável. Embora os esforços de trabalhar com máqunas convenconas, uma máquna específca é bem vnda. A MRC é muto smples e o Gerador à Relutânca Chaveado (GRC) é capaz de gerar energa em uma ampla faxa de velocdades. Investgações conduzdas para explorar esta nova opção mostraram que é promssor devdo aos novos avanços na eletrônca de potênca e no mcro-processamento. O GRC é confável, efcente e apresenta algumas característcas específcas que correspondem às necessdades da energa eólca. Este artgo dscute o uso do Gerador à Relutânca Chaveado de Fonte Eólca (GRCFE) para suprmento de pequenas comundades, através de uma topologa de
2 Generated Power [W] conversor dedcado que o acopla à rede de almentação em DC. Assm, os problemas de sncronsmo são evtados. Um nversor PWM pode ajustar a tensão trfásca e a freqüênca na saída do conversor. O regme proposto permte que a rede almente totalmente a carga quando o GRCFE não estver funconando [2]. Um protótpo de GRC fo construído e testado sob condções de velocdade e carga varáves. Os efetos da saturação e as ndutâncas mútuas foram consderados. Os resultados confrmaram que o GRC funcona bem nessas condções e que o GRCFE pode ser utlzado com sucesso como fonte complementar de energa elétrca. II. POTÊNCIA DA ENERGIA EÓICA A densdade de potênca nstantânea (P) que pode ser dervada de um fluxo de vento em certa altura sobre o nível do solo é dada por: v C 2 (1) P 1 Onde v é a velocdade do vento afluente em m/s em uma determnada altura, ρ é a densdade do ar em kg/m em certa altura e C é a efcênca da turbna. Para uma turbna de baxa velocdade com três pás a efcênca do rotor é nferor a.4. Assm, a segunte expressão para a densdade de potênca, de tas turbnas, é aqu consderada tecncamente acetável: P.15v (2) A fm de fazer um nventáro da potênca da energa eólca em um local, a densdade da energa cnétca méda do vento pode ser estmada através do segunte algortmo modfcado:.15 P 876n 876n v 1 () Onde P (W/m 2 ) é a densdade de energa eólca méda anual que pode ser dervada a partr do local e n é o número de medções fetas em cada hora. Deve ser enfatzado que a densdade do ar vara com a alttude, a temperatura e a pressão em um determnado local. Em relação a estes aspectos, avalados com medções expermentas, a equação () é propíca para uma avalação da potênca da energa eólca dsponível em um determnado local. A equação () mostra que a ntegração que permte calcular a potênca méda em um local, depende da velocdade do vento ao cubo em cada medção realzada. Assm, se o valor médo de ρ é meddo, o resultado da ntegração dependerá da raz cúbca méda da velocdade. É um reconhecmento consensual que a velocdade do vento em um determnado local segue a função de probabldade de dstrbução de Webull como a equação (4), []: k v p( v ) c c k 1 e k v c (4) Onde p(v) é a fração de tempo em que a velocdade do vento está entre v e v + v, dvddo por v, c é um parâmetro de escala e k é um parâmetro de confguração. Em geral p(v) é expresso em horas por ano por m/s. Na maora dos lugares c vara de 5 a 1 m/s e k vara entre 1,5 e 2,5 []. Deste modo, a raz cúbca méda da velocdade c é dada pela equação (5): v c 1 876n p( v ) v dv Com sso a densdade de potênca méda em um local é: P.15vc (6) Onde ρ é o valor médo para a velocdade do ar nesse local. Ambas as equações, () e (6), dependem de medções locas ao longo do tempo. Uma análse bastante smples da equação (4) mostra que a velocdade do vento é baxa a maor parte do tempo e a velocdade do rotor da turbna eólca deve ser um espelho da velocdade do vento. O gerador que está em consonânca com esta característca deve atngr o seu ponto de maor geração anda em baxas velocdades e deve ser capaz de manter sua capacdade de geração enquanto aumenta a velocdade do vento. A Fgura 2 mostra a potênca gerada pelo protótpo de um gerador à relutânca chaveado com 6 pólos no estator e 4 pólos no rotor, exctado com 29 V, com velocdade entre 5 e 5 rpm. Este resultado mostra que o GRC corresponde à característca de velocdade turbnas eólcas que trabalham em locas de menor velocdade méda do vento Angular Speed [RPM] Fg. 2. Potênca gerada em função da velocdade angular de um protótpo de Gerador à Relutânca Chaveado. III. USANDO A ENERGIA EÓICA A evolução tecnológca está, cada vez mas, amplando a utlzação de turbnas eólcas. Atualmente as pás são maores, as torres são mas altas e a potênca nomnal aumentou substancalmente. Novas técncas de controle estão sendo utlzadas e a faxa de velocdade operaconal é cada vez maor, dspensando o uso da caxa de engrenagens e reduzndo o peso da nacele. Houve uma sensível redução do ruído. Embora estes desenvolvmentos estejam em curso, os custos estão cando. Além dsso, um parque eólco é altamente modular e a área físca necessára é pequena, o que dmnu os custos de nvestmento ncal. Entretanto, o uso solado de energa eólca é desaconselhável devdo à falta de confança da fonte prmára. Portanto é necessáro dstrbur o servço aos v (5)
3 consumdores com outras fontes de energa. O uso de geradores a desel assocado a uma ou poucas turbnas eólcas soladas é de costume, mas essa solução não é boa, pos mplca na nstalação extra de capacdade para atender 1% da demanda com geração a desel e depos para restrngr a sua utlzação tornando o preço fnal de cada kwh produzdo maor do que podera ser. O uso de bateras para armazenamento de energa é uma solução cara e só pode ser aplcada quando as cargas são bastante pequenas. A combnação de fontes de energas renováves complementares aumenta a confabldade, mas anda mantém um consderável rsco de défct devdo às condções clmátcas nesperadas ou condções sazonas. evando tudo sso em consderação, uma solução que utlza a rede elétrca monofásca conectada às lnhas de transmssão em paralelo com as turbnas eólcas, sem nterrupção de energa, seram atraentes. As perdas ao longo das lnhas ram dmnur e a utlzação da energa eólca sera segura. O GRCFE permte sso, como será vsto nas seções a segur [4]. IV. O GERADOR A REUTÂNCIA CHAVEADO A Fg. mostra partes do protótpo do GRC testado. A estrutura de pares de pólos salentes com enrolamentos apenas nos pólos do estator são característcas específcas desta máquna [5]. Há uma perda térmca mínma no rotor [6]. Esta máquna é de fácl construção e manutenção. As vantagens mas comumente ctadas são: ausênca de mãs permanentes [2], baxos custos de fabrcação, segurança, robustez, efcênca [7] e operação em uma ampla faxa de velocdades. Ondulações de corrente, tensão e torque podem ser controladas com a utlzação da Eletrônca de Potênca. Algumas aplcações ctadas são: motor-gerador de partda para carros, geradores eólcos, e na aeronáutca. Fg.. Partes do protótpo do Gerador à Relutânca Chaveado. Máqunas de relutânca chaveadas podem funconar como motor ou como gerador mudando apenas os ângulos de chaveamento. Para a confguração proposta neste trabalho, o GRC tem uma entrada mecânca e uma elétrca. Sua saída é a potênca elétrca fornecda à carga. A máquna apresenta duas confgurações dferentes de crcuto elétrco por fase: uma para o período de exctação e outra para o período de geração. A topologa de conversores de aconamento do GRC deve consderar suas sngulardades. Em um GRC, quando um pólo do rotor está alnhado com o pólo exctado do estator, há um estado de establdade e equlíbro. Assm, há uma tendênca natural para alnhar os pólos atvos do rotor e do estator, a fm de maxmzar a ndutânca dessa fase. Quando um agente mecânco força o rotor a sar da posção de equlíbro estável, o torque eletromagnétco produzdo resulta em uma força eletromotrz que aumenta a tensão aplcada. Desta forma, a máquna gera energa elétrca. A equação elétrca para uma fase do GRC 6x4 é: d da db dc va Raa aa ab ac dt d d d d aa ab ac a b c dt (7) Onde va é a tensão no enrolamento da fase a; a, b e c são as correntes de fase; Ra é a resstênca do enrolamento da fase a; aa é a ndutânca própra da fase a; ab é a ndutânca mútua entre as fases a e b; ac é a ndutânca mútua entre as fases a e c; Ө é a posção angular do rotor e assm a velocdade angular do rotor é: d dt (8) A força eletromotrz nduzda é dada por: d aa ab ac e a b c dt (9) O enrolamento do estator é almentado em CC. Quando a força eletromotrz é postva a energa elétrca é convertda em energa mecânca e a máquna funcona como motor. Mas quando a força eletromotrz é negatva, aumenta a conversão de energa mecânca em elétrca e a máquna funcona como gerador. A equação mecânca dnâmca para o GRC é dada na equação (1). É notável que o torque eletromagnétco C emag venha como uma grandeza negatva, assm agndo contra a velocdade mecânca do rotor. d C C J D. (1) m emag dt Onde Cm e C emag são o torque mecânco e o torque eletromagnétco respectvamente, J é o momento de nérca e D é o coefcente de atrto. A Co-energa (Wco) da fase desta máquna é dada por: co W d (11) Onde λ é o fluxo magnétco nessa fase. E o torque eletromagnétco correspondente para as três fases do GRC é dado por: co Wx C (12) emag x1 O modelo matemátco do GRC consderando as três fases do protótpo é mostrado abaxo: Ra va ba v b v c ca Cm co Wa ab R b cb co Wb ac bc R co Wc D 1 a b
4 aa ba ca ab bb cb ac bc cc J a b c aa a bb b cc c 1 (1) Se as matrzes acma forem substtuídas por [V], [R], [I], [] e I exatamente na ordem em que aparecem em (1), a matrz de estados tem a segunte forma: I 1 1 V R I (14) V. MODEO COMPUTACIONA gera uma força contra eletromotrz. O período de geração começa quando a chave controlada é deslgada. A corrente da fase é desvada para a carga através do dodo e os enrolamentos de fase geram uma força contra eletromotrz negatva, o que aumenta a tensão de almentação (eq.(7)). A Fgura 6 mostra o processo descrto acma. O modelo matemátco apresentado nas equações (1) e (14) fo verfcado usando um programa de computação cujas entradas são as tensões de fase e o torque mecânco. As saídas são: as correntes de fase, a velocdade angular e a posção do rotor. Cada novo conjunto de valores para as tensões de fase e o torque é usado como uma nova entrada no programa para avalar o estado segunte. O programa usa valores dnâmcos que resultam da relação entre os componentes do crcuto do conversor e das relações entre eles e a fonte CA, a ponte retfcadora, a máquna e a carga. Somente a nformação da posção do rotor é necessára para controlar o snal no gate. Esta estratéga permte a smulação de controle do conversor em dferentes crcunstâncas como: torque, velocdade ou mudanças de cargas. A Fg. 4 mostra um dagrama de blocos para o GRC em sstemas de energa eólca propostos neste artgo. Toda potênca elétrca entregue à carga vem da fonte monofásca e do GRC. Fg. 5. Esquema elétrco do Conversor Sére (CS). Fg. 4. Dagrama de blocos do sstema de energa eólca com GRC. Para obter um modelo matemátco para as três fases do protótpo construído do GRC 6x4, medções expermentas das ndutâncas própra e mútuas foram fetas para mutas posções do rotor (Ө), consderando também dferentes valores de corrente para cada um deles. Estas meddas resultaram em um grande banco de dados de funções (Ө,). Usando estes bancos de dados, programas de nterpolação foram construídos para avalar a ndutânca de uma fase em função da corrente e da posção nstantânea do rotor. Desta forma, também os efetos da saturação são consderados nos resultados da smulação. A topologa do novo conversor eletrônco, aqu denomnado Conversor Sére (CS), fo utlzado para aconamento da máquna. É necessáro apenas um dodo e uma chave por fase. A topologa CS mostrada na Fgura 5 é dedcada ao GRC. Ele permte almentar a carga mesmo quando a turbna eólca anda está móvel. A potênca que vem de uma fonte CA é retfcada para exctar os enrolamentos do gerador e almentar a carga. Como em uma operação convenconal de uma MRC, as fases são energzadas sequencalmente, uma de cada vez. O período de exctação de uma fase começa quando a chave é atvada e começa a conduzr. Nesse momento o dodo correspondente não está conduzndo e o enrolamento da fase Fg. 6. Períodos de exctação e geração. VI. RESUTADOS DA SIMUAÇÃO As smulações foram fetas utlzando dados de um pequeno protótpo de GRC. Seus parâmetros e dmensões são dados na tabela I. Cada enrolamento de fase tem 6 voltas de fo de cobre 15 AWG. A cada graus uma fase é aconada. O GRC fo smulado sob váras condções. Os resultados da smulação com velocdade de 1 rpm, usando a topologa CS, serão apresentados. Uma vez que estas smulações levam em consderação o efeto das ndutâncas mútuas, alguns desses efetos serão dscutdos. Também a capacdade do conversor CS em suprr a carga usando, tanto a potênca gerada, quanto a potênca da rede, será dscutda plenamente no artgo. Nas smulações o ângulo de condução da fase começou a chavear em 4.7 graus antes do pco da ndutânca desta fase. O período de exctação desta fase é concluído em 25. graus após esse pco. Deste ponto em dante, a potênca por fase
5 transferda para o capactor e a carga até que o rotor atnja a posção de mínma ndutânca é em torno de 45 graus. A dnâmca para as próxmas fases é sempre a mesma. O GRC gera energa em pulsos separados, e sso aponta a necessdade de um capactor para suavzar a tensão na carga. Grando a 1 rpm, em condções estáves, o sstema absorve a energa da fonte CA e da fonte de orgem mecânca. O conversor fornece energa dessas duas fontes para a carga. As resstêncas elétrcas dos enrolamentos, as chaves, e os dodos foram consderados nas smulações. Os resultados de saída obtdos em conseqüênca dessa entrada e do processo de geração são mostrados na Fgura 8. Os valores meddos na saída foram: 6.5 V, 6. A e 81 W. Consderando os W provenentes da entrada CC, o GRC está entregando mas 85.5 W para a carga. Portanto, a máquna gerou 85.5 W e todas as perdas para o processo. TABEA I Característcas do GRC utlzado Parâmetro Valor Undade Dâmetro do estator 14 mm Dâmetro do rotor 7 mm Comprmento da plha 17 mm Comprmento do entreferro.4 mm argura do dente no estator 19 mm argura do dente no rotor 2 mm Profunddade da ranhura do estator 22.5 mm Profunddade da ranhura do rotor 11.7 mm Culatra do estator 12 mm Culatra do rotor 12.4 mm Dâmetro do exo 22 mm Número de Espras por fase 5 espras/fase Momento de nérca.28 kg.m 2 Coefcente de atrto.26 N.m.s Indutânca (Pólos alnhados) 6 mh Indutânca (Pólos máxmo desalnho) mh Anglo de condução graus Há perdas meddas prncpalmente nos enrolamentos. De acordo com os resultados, o GRC apresentou boa efcênca em operação regular. Um longo tempo de smulações fo demandado e o modelo da máquna apresentou comportamento estável em execução com dferentes: cargas fxas e velocdades constantes. VII. RESUTADOS EXPERIMENTAIS Foram realzados testes para confrmar o modelo matemátco e os resultados da smulação. Uma fonte de tensão CA varável fo usada para controlar o desempenho de todo o sstema. Uma ponte retfcadora com um capactor de 5 mf fo utlzado para fornecer a potênca de entrada CC da rede. O conversor fo montado com MOSFET e dodos. A carga resstva fo de 1.8 Ω e um capactor de 2 mf fo utlzado para suavzar a tensão de carga. No prmero teste o GRC fo aconado à velocdade de 9 rpm. A Fgura 7 mostra as formas de onda depos do retfcador, que corresponde ao fornecmento da lgação CC para exctar o GRC e para suprr a carga. As meddas foram 1.6V e 9.5A para a lgação CC, com uma potênca de entrada fornecda de 295.5W. Para este ensao, a fonte de almentação fo projetada para fornecer 8W para a carga. Fg. 7. Formas de onda da tensão e corrente depos do retfcador. Fg. 8 Formas de onda da tensão e corrente na carga. Na Fgura 9 a tensão em um únco enrolamento é comparada com a obtda por smulação com o modelo computaconal nas mesmas condções operaconas. No segundo ensao manteve-se o GRC móvel e a tensão de almentação aplcada no dodo retfcador. As formas de onda antes do retfcador foram mensuradas, obtendo: 65.2 V e 6 A. Assm a potênca da fonte de almentação fo de 91.2 W, consderando um fator de potênca untáro da ponte retfcadora de dodos. As formas de onda da tensão e da corrente na carga são apresentadas na Fgura 8. As medções foram 6. V e 6 A, respectvamente, almentando a carga com 79.8 W. Como o GRC não estava funconando, os resultados da saída foram obtdos apenas devdo ao processo de passagem através dos enrolamentos e do conversor. Consderando os 91.2 W na entrada CC e que o GRC não estava dando energa para a carga, as perdas por efeto joule foram de 11.4 W (%). Os resultados mostram que para cada tensão de exctação, a potênca gerada rapdamente alcança seu valor máxmo quando a máquna gra em pouco mas de 12 rpm. Também fo verfcado que a velocdade que corresponde à potênca máxma gerada depende da tensão de exctação. Esta descoberta ndca que uma estratéga de controle completa baseada apenas na tensão de exctação pode ser usada para aconar um GRCFE de acordo com as necessdades da carga.
6 Output Voltage (V) and Generated Power [W] A tensão na carga pode ser establzada através de ajustes na exctação. Estes testes confrmam que o chaveamento controlado da tensão retfcada na entrada do conversor defntvamente pode ser usado para ajudar a establzar a tensão sobre a carga. 1) Ch 1: 1 Volt 5 ms 2) Ch 2: 1 mvolt 5 ms Fg. 9. Formas de onda de tensão e corrente sobre um enrolamento T T oad [Ohms] Fg. 1. Os resultados expermentas sobre o efeto da carga sobre a tensão méda de saída e a potênca méda gerada com o protótpo GRC. Além dsso, para controlar um GRCFE deve ser levada em conta que a carga é uma parte do crcuto elétrco durante o período de geração. Assm a tensão da carga depende da própra carga. Testes com o pequeno protótpo construído foram realzados para avalar os efetos de mudança na carga. Para estes testes a tensão de exctação fo mantda em 5 V e a velocdade fxa em 12 rpm, enquanto a resstênca fo mudada passo a passo de 1.8 Ω para 51.7 Ω. Os resultados são mostrados na Fg.1: quando a carga dmnu, a tensão méda aumenta conforme o esperado, e, na dreção oposta, a potênca gerada dmnu. Devdo o tamanho reduzdo do protótpo o aumento da tensão é grande. Apesar de que a carga dmnuu 78%, de 1.8 Ω para 51.7 Ω, a tensão aumentou cerca de 78%, de 78 V para 128 V. Isto sgnfca que sem qualquer controle de tensão, o pequeno protótpo mudou a sua tensão de saída 4,8 vezes menos que a varação de carga. O protótpo GRC não apresentou qualquer comportamento prejudcal ou nesperado com as alterações na velocdade do rotor, na sua exctação ou na tensão na carga. Os resultados expermentas mostram que uma estratéga vável de controle da tensão de exctação pode faclmente ajustar e establzar a tensão de saída, como desejado. Paralelo aos resultados apresentados e anuncados, um estudo abrangente sobre a nfluênca da ndutânca mútua no desempenho global do GRC fo nvestgado e será apresentado. T oad Effect Generated Power Output Voltage VIII. CONCUSÕES Propredades ruras e pequenas comundades são almentadas por lnhas de transmssão monofáscas com uma má regulação de tensão. As soluções comuns para este problema são anteconômcas. Instalar GRCFE perto dessas cargas é uma alternatva estratégca. A máquna à relutânca chaveada funcona bem como um gerador. O seu perfl de potênca, dependendo da velocdade de rotação corresponde à dstrbução probablístca clássca da velocdade do vento. O modelo matemátco apresentado e confrmado pelos testes fetos depende das ndutâncas mútuas. Uma topologa de conversor barato permte que a rede almente plenamente a carga sem qualquer chaveamento, quando o GRC anda está móvel. Esta nterface do conversor do GRC e da rede elétrca é uma forma smplfcada. Um arranjo com a topologa do conversor específco fo montado. Um protótpo fo construído e testado. Superfíces foram geradas para mostrar os resultados expermentas, onde pode ser vsto que a potênca fornecda à carga apresenta apenas um valor máxmo para cada valor de velocdade do rotor sob a mesma condção de tensão de exctação. Além dsso, a dependênca da tensão de saída, da velocdade do rotor e da tensão de exctação é descrto. São analsadas a tensão, e a potênca de saída, dependendo apenas do valor da carga. Todos os parâmetros de saída podem ser totalmente controlados através do controle da tensão de exctação. Os testes conduzdos mostram o comportamento operaconal de um protótpo GRC, uma vez que não fo apresentado até agora. Estes dados serão útes para controlar um sstema GRCFE conectado à rede elétrca. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS [1] F. Blaabjerg, F. Iov, Wnd power A power source now enabled by power electroncs, 9th Brazlan Power Electroncs Conference Records, setembro, 27. [2] A. Fleury, D. A. Andrade, F. S. Slva, J.. Domngos, Swtched Reluctance Generators Behavor under Dfferent Condtons, IEEE Internatonal Symposum on Industral Electroncs, ISIE 7 records, 27. [] M. R. Patel, Wnd and solar power systems, CRC Press, New York, [4] A. Fleury, D. A. Andrade, Swtched reluctance Generator for Complementary Wnd Power Generaton n Grd Connecton, Internatonal Electrc Machnes and Drves Conference IEMDC 27, Antalya. IEMDC'7, 27. [5] R. Cardenas, R. Peña, M. Perez, G. Asher, J. Clare, O. Wheeler, Control system for grd generaton of a swtched reluctance generator drven by a varable speed wnd turbne, Industral Electronc Socety, 24. IECON 24. th Annual Conference of IEEE, Vol. 2, nov. 24. [6] D. A. Andrade, R. S. Costa, R. S. Texera, A. Fleury, Energy Effcency for Fractonal Power oads, Industry Applcatons Magazne, Vol. 12, No 6, Dezembro 26. [7] M. A. MUEER, Desgn and performance of a 2 kw, 1 rpm, swtched reluctance generator for a drect drve wnd energy converter,, IEEE Internatonal Conference on Electrcal Machnes and Drves, Mao 25.
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