Visa e Itaú farão ação para o Super Bowl

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA 316 mi EDIÇÃO SEXTA-FEIRA, 28 / SETEMBRO / 2018 de euros o fundo controlador do PSG decidiu que irá investir no clube em breve; o objetivo é ganhar a Liga dos Campeões Visa e Itaú farão ação para o Super Bowl POR REDAÇÃO O crescimento da liga de futebol americano (NFL) no Brasil fará com que, pela primeira vez na história, uma ação comercial envolvendo a competição seja realizada em solo brasileiro. A Visa e o Itaú anunciaram uma promoção que levará dez torcedores para o Super Bowl, o grande evento que define o campeão da temporada e, em 2019, será realizado na cidade de Atlanta. A promoção será restrita a correntistas do Itaú Personalitté, categoria de clientes com maiores investimentos dentro do banco. Serão dez contemplados, com direito a levar um acompanhante. A promoção ainda dará passagem em classe executiva para os vencedores, hospedagem e a vivência de uma experiência surpresa. Todo o espetáculo preparado para antes, durante e depois da partida tornam o 1

2 Super Bowl algo inesquecível. Dar ao cliente Personnalité a oportunidade de participar de uma ocasião como essa é uma das iniciativas que sustentam nosso lema de encantá-lo com a experiência perfeita, disse Fabiano Dourado, diretor do Itaú. A promoção com o Itaú é a primeira do gênero feita pela Visa envolvendo o Super Bowl. Esse tipo de ação geralmente é realizada pela empresa de meio de pagamentos em Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, quando ela aproveita para ativar os parceiros comerciais por meio de promoções diretas ao consumidor. A Visa quer se posicionar como uma marca que promove experiência e inovação focada nos consumidores, e a ação com o Itaú reforça o conceito de que a Visa te leva aos grandes eventos esportivos do mundo, afirmou em nota Rodrigo Bocchicchio, diretor de marketing da Visa no Brasil. Desde 2015 que a Visa se tornou uma parceira global da NFL, tendo direito a realizar promoções em outros países além dos Estados Unidos. Até então, porém, a empresa havia feito apenas ações anuais que traziam a taça do Super Bowl para ser exposta em shoppings de algumas cidades. Os contemplados na ação serão clientes que efetuarem compras utilizando os cartões com a bandeira Visa e Itaú Personalitté. A cada R$ em compras, são distribuídos números da sorte para os correntistas, que serão sorteados. É preciso realizar um pré-cadastro no site da promoção. O acúmulo de pontos acontece até o dia 30 de novembro, enquanto a divulgação dos números será no dia 18 de dezembro. No dia seguinte ocorrerá o sorteio dos dez vencedores. O anúncio dos contemplados acontecerá apenas no dia 4 de janeiro de NBC TEM RECORDE NO STREAMING COM WOODS INIESTA VIRA CANAL DE TV NA WEB DA RAKUTEN Campeão de um torneio de golfe após cinco anos, Tiger Woods voltou a vencer no último fim de semana o Tour Championship, disputado em Atlanta. E a vitória do golfista turbinou a audiência do streaming da NBC. De acordo com a emissora, os fãs assistiram a 18,4 milhões de minutos em plataformas digitais durante a rodada final, um aumento de 561% sobre o Tour Championship do ano passado. Essa foi a maior audiência de um torneio que não faz parte dos majors na história. A ida de Andrés Iniesta para o Vissel Kobe, do Japão, teve como mentor a Rakuten, patrocinadora do Barcelona e dona do clube japonês. Agora, o excapitão do Barça terá um canal próprio de TV dentro da empresa japonesa. A Iniesta TV foi lançada na última quinta-feira e vai mostrar o cotidiano do jogador em seu novo clube. O canal estará disponível na Rakuten Viki, serviço de streaming da marca japonesa. A partir de novembro, a Iniesta TV será recheada de conteúdos com dicas de fundamentos feitos pelo jogador. Além disso, os assinantes do serviço de streaming vão poder participar de concursos para conhecer o astro espanhol.

3 OPINIÃO Diferença americana é esporte ser varejo POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Oque diferencia a organização do esporte nos Estados Unidos do restante do mundo? Entre muitos fatores, um deles tem destaque no modo de pensar e agir do americano que faz todo sentido para aumentar o engajamento do torcedor e, naturalmente, o faturamento das entidades esportivas. Para o americano, o esporte é visto como uma ação de varejo. Tal qual faz um vendedor de loja, o objetivo é vender o máximo de produtos ao maior número de pessoas. E, para isso, o americano sabe que é preciso baratear o acesso ao produto. Quando a NBA anuncia que criará um modelo de comercialização do streaming que vale apenas para o último quarto de uma partida, ela nada mais faz do que o feirante no período final da feira. Reduz o preço do produto para ampliar as vendas. Só que, diferentemente de uma loja, a NBA só tem a lucrar quando baixa o preço do produto e garante o acesso a um torcedor que não estava plugado no streaming. A lógica é simples. Se o jogo integral custa US$ 6,99 e o quarto final US$ 1,99, proporcionalmente o torcedor gastou mais para ter acesso apenas à parte final do jogo. Ao fã, fica o alento de pagar menos para não perder a parte decisiva da partida. A ideia é simples e, por isso mesmo, genial. Potencialmente, em vez de canibalizar o produto que é a venda do jogo completo, a NBA amplia a arrecadação ao dar mais facilidade de acesso para o torcedor consumir aquela partida. Mais do que isso, ela amplia a base de clientes. O fanático sempre vai se interessar em cada lance de um jogo. Mas o torcedor casual, muito provavelmente, só quer ver o instante final. A mesma lógica serve na hora de precificar um evento. O americano sabe que é preciso entregar um produto de qualidade. Mas ele também estuda as variáveis que podem interferir na compra do ingresso pelo torcedor. Sendo assim, um jogo de uma quarta-feira à noite vai sair mais barato que o de um sábado à tarde. Da mesma forma, a primeira rodada da fase de classificação é bem mais em conta que os playoffs. Curiosamente, aqui no Brasil não conseguimos utililzar esse mesmo raciocínio lógico. Seguimos confundindo preço caro com produto de boa qualidade. Assim, em vez de tentar ampliar ao máximo o alcance de um evento, procuramos fechar ao máximo o acesso a ele para dar a impressão de que é um acontecimento"vip". Enquanto tivermos a mentalidade excludente regendo o acesso ao esporte no Brasil, continuaremos a perder ótimas oportunidades de vê-lo crescer como negócio. Decisão da NBA de vender só a parte final do jogo lembra a do feirante que liquida os produtos na 'hora da xepa'

4 Bahia amplia aposta de clubes em marca própria POR REDAÇÃO ALEMANHA BATE TURQUIA E É ESCOLHIDA SEDE DA EURO DE 2024 A Alemanha foi escolhida como sede da Euro Após uma série de polêmicas, a decisão final foi tomada em uma votação do Comitê Executivo da Uefa realizada em Nyon, na Suíça. A única concorrente à candidatura alemã era a Turquia, que acabou derrotada pela quarta vez em uma tentativa de sediar a competição. Será o primeiro de grande porte a ser disputado em território alemão desde a Copa de Já a Euro volta ao país, agora unificado, após 36 anos. O Bahia apresentou na noite desta quinta-feira a Esquadrão, marca de roupas própria do clube, que antecipou o término do vínculo com a Umbro para fazer o lançamento. Assim, o Bahia se junta a Fortaleza, Santa Cruz, Coritiba e Paysandu, entre outros, que também decidiram adotar uma linha de confecções própria para aumentar o faturamento e melhorar a entrega da distribuição do produto ao torcedor. A estratégia do Bahia é, com a nova linha de roupas, ter uma margem maior de lucros com as peças vendidas. O Paysandu, primeiro clube de torcida regionalizada a adotar essa estratégia, consegue atualmente um faturamento de quase R$ 6 milhões por temporada, número que é alcançado apenas pelos clubes de maior torcida do país anualmente. Antes da cerimônia em que os novos uniformes foram apresentados, o presidente do clube, Guilherme Bellintani, disse que a aposta já se mostrou vitoriosa financeiramente. "Acabamos de bater no final da tarde o mesmo valor de royalties que tínhamos arrecadado em 2017 inteiro. Ou seja, antes do lançamento já atingimos a mesma quantia de valor de royalties correspondente a todo o ano de 2017", disse. A expectativa é de que o clube consiga arrecadar cerca de R$ 4 milhões por ano com a linha própria. O evento de lançamento, na Arena Fonte Nova, teve como mote a inclusão. Os modelos foram um representante da comunidade indígena, mulheres, um amputado e um sócio com síndrome de Down. Os uniformes também foram desenhados por torcedores. UFC FECHA COM STREAMING DA ELEVEN SPORTS NA INGLATERRA O serviço de streaming Eleven Sports fechou com o UFC para ser o detentor exclusivos dos direitos de transmissão dos 42 eventos anuais da liga de MMA no Reino Unido. O acordo começa a valer a partir de 2019 e põe fim à exclusividade do canal BT Sport para transmissão do UFC via TV por assinatura. Pelo negócio fechado, a Eleven Sports pode renegociar os direitos com outros veículos de mídia. A empresa já detém, também para o Reino Unido, direitos exclusivos da Serie A italiana e da La Liga espanhola. Um jogo por rodada, porém, é transmitido no Facebook. O serviço da empresa custa 5,99 libras por mês ou 59,99 por ano.

5 NBA lançará streaming só de período do jogo POR WAGNER POR ERICH GIANNELLA BETING A NBA decidiu criar um novo modelo de venda do serviço de streaming. A liga de basquete dos Estados Unidos pretende lançar, em breve, um pacote de venda apenas do último quarto das partidas. Assim, o torcedor poderá acompanhar somente os 30s finais de um jogo, por exemplo. Os planos para criar o pacote de venda parcial de uma partida foram confirmados pela própria NBA. A ideia é que ss assinantes do League Pass terão a possibilidade de comprar o restante de qualquer jogo da liga em andamento que não esteja passando na televisão tradicional assim que o terceiro quarto chegar ao final. Por US$ 1,99, os fãs poderão adquirir tanto os 12 minutos que compõem o quarto decisivo de uma partida como até apenas os últimos 30 segundos. Trata-se de uma personalização inédita de compra do streaming feita para o consumidor. "As novas ofertas de microtransação no League Pass proporcionarão experiências mais personalizadas para atender às necessidades dos fãs da NBA. Em vez de esperar para assistir os destaques após um jogo, os fãs poderão aproveitar uma parte do jogo em tempo real", explicou o comissário da NBA, Adam Silver. Segundo o executivo, o projeto só não foi colocado em curso porque "ainda há limitações de tecnologia". "Mas estamos trabalhando para que o mais rapidamente possível nós possamos permitir ao fã escolher qual parte do jogo quer ver". A liga ainda revelou que, a partir de dezembro, os torcedores terão também a opção de comprar um único jogo a preços reduzidos no início de cada quarto. Os preços para essas opções adicionais serão reveladas em breve. Já o preço médio para um jogo inteiro permanecerá na faixa atual, de US$ 6,99 (cerca de R$ 28). 5