Em muitas aplicações, estamos interessados em subgrafos especiais de um determinado grafo.

Documentos relacionados
Teoria dos Grafos. Árvores Geradoras

Teoria dos Grafos. Valeriano A. de Oliveira, Socorro Rangel, Silvio A. de Araujo. Capítulo 13: Árvores. Departamento de Matemática Aplicada

Probabilidade: Diagramas de Árvore

CÁLCULO DA DIRECTRIZ

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Determinantes. De nição de determinante de uma matriz quadrada. Determinantes - ALGA /05 15

Critérios de divisibilidade em bases numéricas genéricas

3 Algoritmos propostos

A esse tipo de tabela, cujos elementos não foram numericamente organizados, denominamos tabela primitiva.

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Uma construção de códigos BCH

Comprimento de Arco. Comprimento de Arco

ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS DE BARRAS PELO MÉTODO DE RIGIDEZ

EA513 Circuitos Elétricos DECOM FEEC UNICAMP Aula 5

MÉTODO DE FIBONACCI. L, em que L

LEIS DE KIRCHHOFF EM CIRCUITOS DE CORRENTE CONTÍNUA

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

Redes de Petri. Definições:

Responda às questões utilizando técnicas adequadas à solução de problemas de grande dimensão.

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Interpolação Segmentada

7 - Distribuição de Freqüências

LEI DE OHM A R. SOLUÇÃO. Usando a lei de Ohm

Otimização em Redes. Árvore Geradora Mínima. Geraldo Robson Mateus DCC - UFMG

Modelo Logístico. Modelagem multivariável com variáveis quantitativas e qualitativas, com resposta binária.

Cálculo do Conceito ENADE

Árvores UFES. Teoria dos Grafos. CC/EC/Mestrado

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

ESTATÍSTICA. na Contabilidade Revisão - Parte 2. Medidas Estatísticas

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Probabilidade e Estatística. Correlação e Regressão Linear

Implementação Bayesiana

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

Programação de Computadores II TCC /Turma A 1

2 Máquinas de Vetor Suporte 2.1. Introdução

Introdução a Combinatória- Aplicações, parte II

QUESTÕES DISCURSIVAS Módulo 01 (com resoluções)

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um).

Sistemas de equações lineares

Análise dos resíduos e Outlier, Alavancagem e Influência

SÉRIE DE PROBLEMAS: CIRCUITOS DE ARITMÉTICA BINÁRIA. CIRCUITOS ITERATIVOS.

CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR

Coordenação de Semáforos

Flambagem. Cálculo da carga crítica via MDF

8 - Medidas Descritivas

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Criptologia Criptografia Códigos Cifras Transposição Substituição Esteganografia Cripto-análise

XXVII Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Primeira Fase

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores.

Capítulo 2. APROXIMAÇÕES NUMÉRICAS 1D EM MALHAS UNIFORMES

ESTUDO DO MÉTODO DE FATORAÇÃO DE INTEIROS CRIVO QUADRÁTICO

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Resposta: Interbits SuperPro Web 0,5

ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS MATRIZES NOME DO ALUNO: Nº TURMA: blog.portalpositivo.com.

Sistemas Robóticos. Sumário. Introdução. Introdução. Navegação. Introdução Onde estou? Para onde vou? Como vou lá chegar?

TEORIA DE ERROS * ERRO é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e o valor real ou correto da mesma.

Eletromagnetismo Aplicado

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS - UnilesteMG

TABELAS E GRÁFICOS PARA VARIÁVEIS ALEATÓRIAS QUANTITATIVAS CONTÍNUAS

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

3. CIRCUITOS COM AMPOP S UTILIZADOS NOS SAPS

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES ELASTICAS DE MOLAS E ESTUDO DE OSCILAÇÕES HARMÓNICAS

ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA PROF. CARLINHOS MATRIZES NOME DO ALUNO: Nº TURMA: blog.portalpositivo.com.

Capítulo 1 Variáveis Elétricas

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

DISTRIBUIÇÃO DA AÇÃO DO VENTO NOS ELEMENTOS DE CONTRAVENTAMENTO CONSIDERANDO O PAVIMENTO COMO DIAFRAGMA RÍGIDO: ANÁLISE SIMPLIFICADA E MATRICIAL

TESTES DE CONTROLO Teste 6

Prioridades com Teste de Escalonabilidade

2010 The McGraw-Hill Companies, Inc. All rights reserved. Prof.: Anastácio Pinto Gonçalves Filho

D- MÉTODO DAS APROXIMAÇÕES SUCESSIVAS

F-328 Física Geral III

GABARITO ERP19. impedância total em pu. impedância linha em pu; impedância carga em pu; tensão no gerador em pu.

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES

b. As medidas de posição mais importantes são as medidas de tendência central. Dentre elas, destacamos: média aritmética, mediana, moda.

Testes não-paramétricos

Análise Exploratória de Dados

Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 21 de Junho de 2010

Proposta de método para alocação de perdas em redes eléctricas de distribuição com Produção em Regime Especial

Resumo de Álgebra Linear - parte II

1ª e 2ª leis da termodinâmica

Cap. 6 - Energia Potencial e Conservação da Energia Mecânica

Auto-Fusão da Auto-Face, do Auto-Esboço e da Auto-Pele pelo Misturograma em imagens em nível de cinza

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Introdução. Uma lâmpada nova é ligada e observa-se o tempo gasto até queimar. Resultados possíveis

5 Formulação para Problemas de Potencial

Teoria Elementar da Probabilidade

CAPÍTULO IV PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DA SEÇÃO TRANSVERSAL

2ª PARTE Estudo do choque elástico e inelástico.

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas.

7. Resolução Numérica de Equações Diferenciais Ordinárias

2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Programação Linear 1

Dinâmica do Movimento de Rotação

Curso Técnico em Informática. Eletricidade

Transcrição:

.4 Árvores Geradoras Em mutas aplcações estamos nteressados em subgrafos especas de um determnado grafo. Defnção Árvore Geradora - uma árvore T é chamada de árvore geradora de um grafo G se T é um subgrafo de G que possu todos os vértces de G. Exemplo : G: T : b a f e c d Obs: Uma submatrz (n-) x (n-) da matrz de ncdênca é não sngular se e somente se as arestas assocadas às (n-) colunas desta submatrz consttuem uma árvore geradora de G. Posto de um grafo o posto de uma grafo com n vértces é gual a n-. Como obter uma árvore geradora de G? Procedmento - Se G não possu crcutos G é sua própra árvore geradora. Se G possu crcutos retre uma aresta do crcuto. O sugrafo resultante é conexo. Se exstrem mas crcutos repta a operação até retrar uma aresta do últmo crcuto do grafo. O subgrafo resultante é conexo sem crcutos e possu todos os vétces de G. Portanto é uma árvore geradora de G. Teorema Todo grafo conexo contém pelo menos uma árvore geradora. Defnção Sea G(VA) um grafo conexo e T(VE) uma árvore geradora de G. Uma aresta de G que não pertence à árvore geradora T é chamada de elo de G em relação a T. As arestas que compõem uma árvore geradora são chamadas de ramo. Exemplo 2: Os elos de G relatvos a T na exemplo são: {(cf). (ac)(de)(ae)}. Obs: Observe que uma aresta que pertence a T pode ser um elo de G em relação a uma outra árvore geradora de G. No entanto o numero de elos de um grafo é fxo! Quantos são? Teorema Um grafo conexo com n vértces e m arestas possu (m - n +) elos.

Se adconarmos um elo de G a árvore T um únco crcuto será formado. Este crcuto é chamado de crcuto fundamental de G. Quantos crcutos fundamentas um grafo possu? Dado um grafo G como obter todas as árvores geradoras de G? Procedmento 2 - Utlze o procedmento para obter uma árvore geradora ncal. 2 - Determne os elos de G relatvos a esta árvore. Acrescentando um elo de G a T um crcuto é formado. 3 - Retre as arestas do crcuto fundamental formado uma a uma. Desta foram são geradas as arvores geradoras assocadas às arestas deste crcuto (k-) árvores geradoras onde k é o número de arestas no crcuto fundamental. Esta operação é chamada de transformação elementar (troca cíclca cyclc exchange). 4 - Repta a transformação elementar consderando outros elos do grafo. A análse do Procedmento 2 esboçado acma permte a formulação de uma sére de perguntas. ) Partndo de qualquer árvore e fazendo um certo número de transformações elementares é possível obter uma determnada árvore geradora? 2) Usando transformações elementares é possível obter todas as árvores geradoras? Quantas transformações elementares serão necessáras? 3) A efcênca do algortmo depende da árvore geradora ncal? Para responder algumas dessas perguntas precsamos defnr alguns novos concetos. Soma dreta - Dados dos conuntos S e S 2 a soma dreta de S e S 2 (representada por S S 2 ) é dada por: S S2 S S2 S S2. v v v v v v v S S v v v v v S S entâo 2 3 2 4 5 6 2 2 3 4 5 Dstânca entre duas árvores geradoras de G T e T é gual ao número de arestas que estão presentes em T e que não pertencem a T. Denotamos por d(t T ). Podemos defnr a dstâca entre duas árvores geradoras de G como sendo o número de transformações elementares necessáras para obter T a partr de T. Isto é: onde AT T d( T T ) AT T 2 é o conunto de arestas obtdo pela a soma dreta do conunto de arestas de T e de T. Árvore central Para uma árvore geradora T 0 de G sea max d ( T0 T ) a dstânca máxma de T 0 a qualquer outra árvore geradora T de G. Então T 0 é chamada de árvore central de G se: max d( T0 T ) max d( T T ) T árvore geradora de G. Grafo árvore O grafo árvore de G S(G) é defndo como o grafo em que cada vértce representa uma árvore geradora de G e exste uma aresta entre dos pares de vértces a dstânca entre as árvores geradoras assocados for gual a. 6

Estes concetos são usados em [2] para encontrar todas as árvores geradoras de G. A Fgura mostra um grafo G e o grafo árvore S(G ) assocado. Um outro algortmo para lstar todas as árvores geradoras de G é proposto em [3]. Teorema É possível gerar todas as árvores geradoras de G começando de uma árvore geradora qualquer e executando sucessvas transformações elementares. Exemplo Fgura - Grafo G e Grafo Árvore assocado S(G)[2] O Procedmento constró uma árvore geradora de G através da exclusão de arestas que fazem parte de um crcuto em G. O algortmo a segur constró uma árvore geradora de G nclundo arestas evtando a formação de crcutos. Algortmo - Determnar uma árvore geradora Consdere um grafo smples com n vértces e m arestas. Idéa Ince a árvore T com uma aresta qualquer de G. A cada teração nclua uma nova aresta em T de manera que nenhum crcuto é formado. ) O que acontece se o grafo não for conexo? Iremos obter váras árvores geradoras sto é uma floresta geradora. 2) Como garantr que ao nserr uma aresta nenhum crcuto é formado? Verfcar se as extremdades da aresta á foram ncluídas. Assm ao tentarmos acrescentar a aresta (v k w k ) à árvore as seguntes stuações podem ocorrer:

) Nem o vértce v k nem o vértce w k pertencem a alguma árvore T á construída. Neste caso cre uma nova árvore a partr destes vértces e desta aresta. Consdere que exste mas de uma componente no grafo faça cp= cp+. Assoce o rótulo cp aos vértces v k e w k. ) O vértve v k pertence à árvore T e o vértce w k pertence à árvore T. Neste caso a aresta (v k w k ) é usada para unr as duas árvores. Faça os vértces de T receberem o mesmo rótulo c dos vertces de T. Faça cp=cp-. ) Os dos vértces pertencem a árvore T.. Neste caso a aresta é descartada pos sua nclusão crara um crcuto. v) Apenas um dos dos vértces v k (ou w k ) pertence a alguma árvore T á construída. Neste caso acrescente a aresta e o vértce w k (ou v k ) à árvore. O vértce w k (ou v k ) recebe o mesmo rótulo c que os vértces á pertecentes a T. Como fazer para mplementar as déas acma? A efcênca do algortmo depende da rapdez com que verfcamos se as extremdades da aresta que estamos consderando pertence ou não a alguma árvore á crada. Para facltar esta busca cramos um vetor n-dmensonal VERTEX que armazena esta nformação. Quando uma aresta () é nserda em alguma árvore com rótulo c as posções e do vetor recebem o valor c. Assm para verfcar se a aresta (v k w k ) á fo ncluído em alguma árvore verfcamos se correspondentes posções de VERTEX são dferentes de zero. Se para algum vértce q VERTEX(q) = 0 o vértce q não esta ncluído em nenhuma árvore. Ao fnal do algortmo o vetor VERTEX dentfca os vértces em cada componentes do grafo. Isto é sufcente? Precsamos anda dentfcar as arestas que compõe cada árvore do grafo. Para sto cramos o vetor m-dmensonal ARESTA. Assm se a k-ésma aresta fo ncluída na árvore c faça ARESTA (k) = c caso contráro ARESTA (k)=0. Ao fnal do algortmo as posções do vetor com ARESTA()=0 dentfcam os elos de G. Exemplo Consdere o grafo G com 9 vértces e 2 arestas. O grafo será representado através de dos vetores m-dmensonas F e H. de tal forma que as extremdades da aresta K é armazenada nas posções fk e hk dos vetores F e H respectvamente. G é dado por: F = A E I I B B C B F C F A H = B H B C C E G F G E D C

. 5 - Árvore Geradora Mínma Consdere um rede e o problema de encontrar a árvore geradora mínma assocada. Valor de árvore - é a soma dos pesos assocados ás arestas contdas na árvore. Algortmo 2 (Kruskal) Qualquer grafo Passo - ordene as arestas do grafo em ordem não-decrescente de peso. Passo 2 - Aplque o algortmo para encontrar a arvore geradora consderando que as arestas serão seleconadas de acordo com a ordem estabelecda no passo. Lema A árvore geradora T obtda pelo Algortmo 2 é uma árvore geradora mínma de G. Prova - Seam e e 2... e n- as arestas de T na ordem em que foram consderadas no Algortmo 2. Isto é p(e ) <= p(e 2 ) <=... <=p(e n- ). Vamos supor que T não é uma árvore geradora (AG) mínma de G. Dentre as AG de valor mínmo sea T mn a árvore geradora que contém as arestas e e 2... e de T tal que sea o maor índce possível ( < (n-) pos em caso contráro e estara em T). Consdere que a aresta e + é adconada a T mn. Um crcuto é então crado. Este crcuto contém uma aresta x que não pertence a T (Se todas as arestas do crcuto estvessem em T T não sera uma árvore pos também tera um crcuto). Pela ordem em que as arestas foram consderadas na construção de T temos que e + fo adconada a T mas x não fo ncluída. Portanto p(e + )<=p(x) (caso contráro x tera sdo ncluída em T sem a formação de um crcuto). Vamos então construr uma nova árvore: T nova =T mn -{x}+{e + }. Se p(e + ) < p(x) então p(t nova ) < p(t mn ) o que contrara a hpótese que T mn é mínma. Se p(e + ) = p(x) então p(t nova ) = p(t mn ) e T nova é mínma e contém as arestas e e 2... e e + o que contradz que é o menor índce possível usado na construção de T mn. Portanto temos uma contradção quando dzemos que p(e + )<=p(x) e neste caso a suposção que T não é mínma é falsa. Assm mostramos que T é mínma. Algortmo 3 (PRIM) - Grafos Conexos Passo - Selecone um vértce v k de G e nclua em T Passo 2 - Repta este passo até que todos os vértces de G pertençam a T. Selecone a aresta de menor peso (v w ) tal que v pertença a T e w não pertença a T.

Exercíco [] - Utlze os algortmos de Kruskal e de Prm para dentfcar uma árvore geradora mínma em cada um dos grafos lustrados na fgura e 2. Qual é o melhor? Fgura Fgura 2 Referêncas [] - Mchel Gagnon - Notas de aula do curso: CI065 Algortmos e teora dos grafos UFPR 2002. [2] Shoura A. A. Tamura e T. Uno An optmal algorthm for scannng all spannng trees of undrected graphs. SIAM Journal on Computng 26(3) 678 692 997. [3] - Mnty G. A Smple Algorthm for Lstng All the Trees of a Graph. Crcuts and Systems IEEE Transactons on Crcut Theory Volume 2 Issue Page(s): 20 20 Mar 965.

Algortmo - Determnar uma árvore geradora Consdere um grafo smples com n vértces e m arestas. Idéa Ince a árvore T com uma aresta qualquer de G. A cada teração nclua uma nova aresta em T de manera que nenhum crcuto é formado. ) O que acontece se o grafo não for conexo? Iremos obter váras árvores geradoras sto é uma floresta geradora. 2) Como garantr que ao nserr uma aresta nenhum crcuto é formado? Verfcar se as extremdades da aresta á foram ncluídas. Assm ao tentarmos acrescentar a aresta (v k w k ) à árvore as seguntes stuações podem ocorrer: ) Nem o vértce v k nem o vértce w k pertencem a alguma árvore T á construída. Neste caso cre uma nova árvore a partr destes vértces e desta aresta. Consdere que exste mas de uma componente no grafo faça cp= cp+. Assoce o rótulo cp aos vértces v k e w k. ) O vértve v k pertence à árvore T e o vértce w k pertence à árvore T. Neste caso a aresta (v k w k ) é usada para unr as duas árvores. Faça os vértces de T receberem o mesmo rótulo c dos vertces de T. Faça cp=cp-. ) Os dos vértces pertencem a árvore T.. Neste caso a aresta é descartada pos sua nclusão crara um crcuto. v) Apenas um dos dos vértces v k (ou w k ) pertence a alguma árvore T á construída. Neste caso acrescente a aresta e o vértce w k (ou v k ) à árvore. O vértce w k (ou v k ) recebe o mesmo rótulo c que os vértces á pertecentes a T. Como fazer para mplementar as déas acma? A efcênca do algortmo depende da rapdez com que verfcamos se as extremdades da aresta que estamos consderando pertence ou não a alguma árvore á crada. Para facltar esta busca cramos um vetor n-dmensonal VERTEX que armazena esta nformação. Quando uma aresta () é nserda em alguma árvore com rótulo c as posções e do vetor recebem o valor c. Assm para verfcar se a aresta (v k w k ) á fo ncluído em alguma árvore verfcamos se correspondentes posções de VERTEX são dferentes de zero. Se para algum vértce q VERTEX(q) = 0 o vértce q não esta ncluído em nenhuma árvore. Ao fnal do algortmo o vetor VERTEX dentfca os vértces em cada componentes do grafo. Isto é sufcente? Precsamos anda dentfcar as arestas que compõe cada árvore do grafo. Para sto cramos o vetor m-dmensonal ARESTA. Assm se a k-ésma aresta fo ncluída na árvore c faça ARESTA (k) = c caso contráro ARESTA (k)=0. Ao fnal do algortmo as posções do vetor com ARESTA()=0 dentfcam os elos de G. Algortmo 2 (Kruskal) Árvore Geradora Mínma Passo - Ordene as arestas do grafo em ordem não-decrescente de peso. Passo 2 - Aplque o algortmo para encontrar a arvore (ou floresta) geradora consderando que as arestas serão seleconadas de acordo com a ordem estabelecda no passo.