Implementação Bayesiana

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Implementação Bayesiana"

Transcrição

1 Implementação Bayesana Defnção 1 O perfl de estratégas s.) = s 1.),..., s I.)) é um equlíbro Nash-Bayesano do mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) se, para todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gŝ, s θ )), θ ) θ para todo ŝ S. Defnção 2 O mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) mplementa a função de escolha socal f.) em equlíbro Nash-Bayesano se exste um equlíbro Nash- Bayesano de Γ, s.) = s 1.),..., s I.)), tal que gs θ)) = fθ), para todo θ Θ. Defnção 3 A função de escolha socal f.) é compatível em ncentvos à Bayes-Nash se s θ ) = θ, para todo θ Θ e todo, é um equlíbro do mecansmo de revelação dreta Γ = Θ 1,..., Θ I, f.)). Ou seja, se para todo e todo θ Θ, para todo ˆθ Θ. u fθ, θ ), θ ) θ u fˆθ, θ ), θ ) θ, Proposção 1 Prncípo da Revelação para Equlíbro Nash-Bayesano. Suponha que exsta um mecansmo Γ = S 1,..., S I, g.)) que mplemente a função de escolha socal f.) em equlíbro Nash-Bayesano. compatível em ncentvos à Bayes-Nash. Demonstração. Então f.) é Se Γ = S 1,..., S I, g.)) mplementa f em equlíbro Nash-Bayesano, então exste s.) = s 1.),..., s I.)), tal que gs θ)) = fθ) para todo θ Θ, todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gŝ, s θ )), θ ) θ 1

2 para todo ŝ S. Em partcular, temos que para todo e todo θ Θ, u gs θ ), s θ )), θ ) θ Eθ u gs ˆθ ), s θ )), θ ) θ para todo ˆθ Θ. Como gs θ)) = fθ) a condção acma é equvalente, para todo e todo θ Θ, a u fθ, θ ), θ ) θ u fˆθ, θ ), θ ) θ, para todo ˆθ. O conceto de mplementação Nash-Bayesana é estrtamente mas fraco do que o de mplementação em estratégas domnantes no sentdo de que toda função de escolha socal mplementável em estratégas domnantes é também mplementável em equlíbro Nash-Bayesano, mas não o contráro. A razão é smples, todo equlíbro em estratégas domnantes é também um equlíbro Bayes-Nash. No prmero caso, o requermento é de que falar a verdade seja a estratéga ótma qualquer que seja θ, enquanto no segundo somente que seja ótmo quando tomando o θ esperado. O mecansmo de externaldade esperada Consderemos o problema de provsão de bem públco que vmos anterormente x = k, t 1,..., t I ), com k {0, 1} e t R a transferênca de numeráro feta pelo agente e suponhamos que a densdade φθ) é da forma φθ) = φ 1 θ 1 )...φ I θ I ),.e., os tpos são ndependentes. Vamos supor anda v k, θ ) = kθ para todo. Seja, então, fθ) = kθ), t 1 θ),..., t I θ)) com k = 1 se θ c e k = 0 caso contráro, o que vmos ser uma condção necessára para efcênca expost. O que vamos fazer aqu é mostrar que é possível escolher t.) de tal 2

3 modo a gerar equlíbr orçamentáro sem volar as restrções de compatbldade ncentvos,.e., garantr que f seja ex-post efcente e compatível em ncentvos em equlíbro Nash-Bayesano. Para tanto defnamos ξ θ ) = kθ) j θ j c I ), e t θ ) = h θ ) = 1 I 1 kθ) j ξ j θ j ), j θ j c I ) + kθ) c I + h θ ). Para verfcar que f é compatível em ncentvos à Bayes-Nash consderemos ˆθ Θ, θ Θ e ˆθ = ˆθ, θ ), então, kˆθ)θ t ˆθ) = kˆθ)θ + kˆθ) θ j c ) kˆθ) c I I h θ ) j = kˆθ) kθ) = kθ )θ t θ). θ c ) h θ ) I θ c ) h θ ) I Para verfcar que é efcente ex-post só precsamos verfcar que t θ ) = ckθ). t θ ) ckθ) = = kθ) j ξ θ ) + θ j c I h θ ). ) + h θ ) 3

4 Note que h θ ) = 1 I 1 ξ j θ j ) = j j ξ j θ j ). Esse mecansmo fo caracterzado prmeramente por d Aspremont e Gérard- Varet 1979) e por Arrow 1979). Note que podemos generalzar as preferêncas para o caso U x, θ ) = v k, θ ) t, mas não podemos abrr mão da quase-lneardade. Compatbldade em Incentvos Bayesana com utldade quase-lnear. Há algo de especal na estrutura de preferênca que usamos no exemplo anteror pelo fato de ser lnear em θ. Vamos agora ver que essa estrutura nos permte uma caracterzação relatvamente smples de todas as funções de escolha socal compatíves em ncentvos à Nash-Bayes. Seja 1 u x, θ ) = θ v k) + t para todo. Suponha anda θ a, b R, b > a. Suponha fnalmente ndependênca estatístca da dstrbução e que, para todo, a densdade assocada a cada θ tenha a propredade de φ θ ) > 0 para todo θ a, b. Vamos dervar uma condção necessára e sufcente para uma função f.) = k.), t 1.),..., t I.)) ser compatível em ncentvos em equlíbro Nash- Bayesano. Comecemos pelas defnções, t ˆθ ) = tˆθ, θ ) e v ˆθ ) = v kˆθ, θ )),. 1 Ou seja, suponha u x, θ ) = θ v k) + t + m e use a normalzação m = 0 para todo 4

5 que correspondem respectvamente à transferênca esperada pelo agente que anunca ser ˆθ quando todos os demas adotam a estratéga de falar sempre a verdade e ao benefíco esperado pelo agente nas mesmas crcunstâncas. Temos, então, que u fˆθ, θ ), θ ) = θ v ˆθ ) + t ˆθ ). Defnamos fnalmente Uθ ) = θ v θ ) + t θ ). Proposção 2 A função de escolha socal, é compatível em ncentvos a Bayes-Nash se e só se, para todo = 1,..., I, e v θ ) é não-decrescente 1) U θ ) = U a ) + ˆ θ a v s)ds θ. 2) Demonstração. Necessdade. Compatbldade em ncentvos requer que para cada ˆθ > θ tenhamos U θ ) θ v ˆθ ) + t ˆθ ) = U ˆθ ) + θ ˆθ v ˆθ ) 3) e ou seja, U ˆθ ) ˆθ v θ ) + t θ ) = U θ ) + ˆθ θ v θ ), 4) v ˆθ ) U ˆθ ) U θ ) ˆθ θ v θ ). 5) Usando??), temos que v.) é não-decrescente. Além dsso, tomando ˆθ θ, temos que U θ ) = v θ ), donde, ˆ θ Uθ ) = Ua ) + v s)ds θ. a 5

6 Sufcênca. Tome θ e ˆθ tas que, sem perda de generaldade, θ > ˆθ. Se valem??) e??) então, U θ ) U ˆθ ) = ˆ θ ˆθ v s)ds ˆ θ ˆθ v ˆθ )ds = θ ˆθ v ˆθ ) Portanto, U θ ) U ˆθ ) + θ ˆθ v ˆθ ) = θ v ˆθ ) + t ˆθ ). Analogamente U ˆθ ) U θ ) + ˆθ θ v θ ) = ˆθ v θ ) + t θ ). O espírto da proposção acma é o segunte. Prmero, procuro uma função k.) tal que v.) é não-decrescente para todo. Então uso??) para determnar as funções de transferênca esperada t θ ). I.e., t θ ) = a v a ) θ v θ ) + t a ) + ˆ θ a v s)ds. Fnalmente, escolho um conjunto de funções t 1.),..., t I.)) tas que tθ, θ ) = t θ ) para todo θ. 2 Teorema de Equvalênca de Recetas Consdere uma economa composta de I +1 agentes ndexados por = 0,..., I. O agente 0 é o vendedor de um objeto ndvsível para o qual ele valor 0. Há nessa economa I potencas compradores. Um potencal comprador, > 0 atrbue valor θ, onde θ é extraído de um ntervalo a, b de acordo com uma dstrbução Φ com densdade assocada φ. 2 Há, em geral, város conjuntos de funções que têm tal propredade. Por exemplo, t θ ) = t θ ). 6

7 A regra de alocação defnda pela função f pode ser de atrbução aleatóra, no sentdo de que a função de escolha socal pode atrbur a um ndvíduo a probabldade p θ) de fcar com o objeto quando o perfl de tpos é θ. Ou seja, não precsa ser uma regra determnístca. Note que este ambente corresponde ao da Proposção?? se tomarmos k = p 1,..., p I ), K = {p 1,..., p I ); p 0, 1, e p 1} e v k) = p. A utldade esperada do ndvíduo é nesse caso θ p θ) t θ). Para aplcar a Proposção?? escrevamos v ˆθ ) = p ˆθ ) = p ˆθ, θ ) e Uθ ) = θ p θ ) + t θ ). Proposção 3 Teorema de Equvalênca de Recetas. Consdere um ambente de lelão com Icompradores neutros ao rsco em que a valoração de cada comprador vem de uma dstrbução defnda ntervalo a, b com b > a e densdade φ tal que φ θ ) > 0 para todo θ a, b com os tpos sendo estatstcamente ndependentes. Suponha que um par qualquer de equlíbros Nash-Bayesanos para dos tpos dstntos de procedmentos de lelões sejam tas que para todo comprador : ) para cada realzação possível de θ, o comprador tenha probabldade dêntca de receber o objeto nos dos lelões; e ) o comprador tenha sempre a mesma utldade nos dos lelões caso seu tpo realzado seja a. Então esses dos lelões geram a mesma receta esperada para o vendedor. Demonstração. A déa da prova é mostrar que duas funções de escolha socal compatíves em ncentvos à Nash-Bayes quasquer que têm as mesmas p 1 θ),..., p I θ)) e os mesmos valores de U 1 a 1 ),..., U I a I )) geram a mesma receta esperada. Como toda alocação mplementada pelo mecansmo ndreto que é um lelão é compatível em ncentvos esta é a demonstração do teorema. 7

8 Tome a expressão da receta esperada do vendedor para um mecansmo compatível em ncentvos à Nash-Bayes arbtráro. Note, então, que a utldade esperada do vendedor é gual a E t θ) e que Note que ou seja, E t θ) = E t θ ) = = = ˆ b ˆ θ a a E t θ) = ˆ b a ˆ b a ˆ b a pθ )θ U θ ) φ θ )dθ ˆ θ pθ )θ U a ) ˆ θ pθ )θ ps)ds a a ps)ds φ θ )dθ φ θ )dθ U a ). ˆ b ps)ds φ θ )dθ = 1 Φ θ ) pθ )dθ, a ˆ b a pθ ) θ 1 Φ ) θ ) φ θ )dθ U a ), φ θ ) ou, de forma equvalente, E t θ) = ˆ b1 ˆ bi... pθ ) θ 1 Φ ) ) θ ) I φ j θ j ) dθ 1...dθ I U a ), a 1 φ θ ) a I o que mplca em E t θ) = ˆ b1 ˆ bi... pθ ) θ 1 Φ ) ) θ ) I φ j θ j ) dθ 1...dθ I a 1 a I φ θ ) j=1 j=1 U a ). Por essa expressão fca claro que dos lelões quasquer que geram os mesmos p 1 θ),..., p I θ)) e os mesmos U 1 a 1 ),..., U I a I )) geram a mesma receta esperada para os vendedores. Note que em qualquer lelão smétrco.e., em que as valorações dos ndvíduos provém de dstrbuções dêntcas e ndependentes as condções do teorema serão atenddas em qualquer equlíbro dos lelões selados de prmero e segundo preço. 8

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH

Diferença entre a classificação do PIB per capita e a classificação do IDH Curso Bem Estar Socal Marcelo Ner - www.fgv.br/cps Metas Socas Entre as mutas questões decorrentes da déa de se mplementar uma proposta de metas socas temos: Qual a justfcatva econômca para a exstênca

Leia mais

Interpolação Segmentada

Interpolação Segmentada Interpolação Segmentada Uma splne é uma função segmentada e consste na junção de váras funções defndas num ntervalo, de tal forma que as partes que estão lgadas umas às outras de uma manera contínua e

Leia mais

2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 0 Varável aleatóra Ω é o espaço amostral de um epermento aleatóro Uma varável aleatóra é uma função que atrbu um número real a cada resultado em Ω Eemplo Retra- ao acaso um tem produzdo

Leia mais

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica

Capítulo 16: Equilíbrio Geral e Eficiência Econômica Capítulo 6: Equlíbro Geral e Efcênca Econômca Pndck & Rubnfeld, Capítulo 6, Equlíbro Geral::EXERCÍCIOS. Em uma análse de trocas entre duas pessoas, suponha que ambas possuam dêntcas preferêncas. A curva

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.4 Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.4 Provsão de Bens Públcos de forma descentralzada: a solução de Lndahl Isabel Mendes 2007-2008 13-05-2008 Isabel Mendes/MICRO

Leia mais

DESENHO DE MECANISMOS (2)

DESENHO DE MECANISMOS (2) MICROECONOMIA II DESENHO DE MECANISMOS (2) Rafael V. X. Ferreira rafaelferreira@usp.br Novembro de 2017 Universidade de São Paulo (USP) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Departamento

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE MECANISMOS POLÍTICOS DE ALOCAÇÃO DE BENS PÚBLICOS

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE MECANISMOS POLÍTICOS DE ALOCAÇÃO DE BENS PÚBLICOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS ANTONELLA GRENIUK RIGO ANÁLISE DE DESEMPENHO DE MECANISMOS POLÍTICOS DE ALOCAÇÃO

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

Sumarização dos dados

Sumarização dos dados Inferênca e Decsão I Soluções da Colectânea de Exercícos 22/3 LMAC Capítulo 2 Sumarzação dos dados Nota: neste capítulo é apresentada a resolução apenas de alguns exercícos e a título ndcatvo. Exercíco

Leia mais

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 3 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro. Horário da disciplina: 14h15 a 15h45

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 3 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro. Horário da disciplina: 14h15 a 15h45 Teora dos Jogos Prof. Mauríco Bugarn Eco/UnB 04-I Rotero Horáro da dscplna: 4h5 a 5h45 Introdução: Por que pensar estrategcamente? Exemplos de stuações nas quas pensar estrategcamente faz sentdo Concetos

Leia mais

Estatística Espacial: Dados de Área

Estatística Espacial: Dados de Área Estatístca Espacal: Dados de Área Dstrbução do número observado de eventos Padronzação e SMR Mapas de Probabldades Mapas com taxas empírcas bayesanas Padronzação Para permtr comparações entre dferentes

Leia mais

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012

Notas Processos estocásticos. Nestor Caticha 23 de abril de 2012 Notas Processos estocástcos Nestor Catcha 23 de abrl de 2012 notas processos estocástcos 2 O Teorema de Perron Frobenus para matrzes de Markov Consdere um processo estocástco representado por um conunto

Leia mais

MAP Cálculo Numérico e Aplicações

MAP Cálculo Numérico e Aplicações MAP0151 - Cálculo Numérco e Aplcações Lsta 5 (Correção Neste ponto, todos já sabemos que todas as questões têm o mesmo valor, totalzando 10.0 pontos. (Questão 1 Fque com vontade de fazer mas do que fo

Leia mais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais

R X. X(s) Y Y(s) Variáveis aleatórias discretas bidimensionais 30 Varáves aleatóras bdmensonas Sea ε uma experênca aleatóra e S um espaço amostral assocado a essa experênca. Seam X X(s) e Y Y(s) duas funções cada uma assocando um número real a cada resultado s S.

Leia mais

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011

PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 2010/2011 Instruções: PROVA DE ESTATÍSTICA & PROBABILIDADES SELEÇÃO MESTRADO/UFMG 00/0 Cada uestão respondda corretamente vale (um) ponto. Cada uestão respondda ncorretamente vale - (menos um) ponto. Cada uestão

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

Topologia, geometria e curvas no plano

Topologia, geometria e curvas no plano Topologa, geometra e curvas no plano Roberto Imbuzero Olvera 23 de Março de 2011 1 Abertos, fechados e compactos Defnção 1 Um subconjunto F C é dto fechado se qualquer sequênca convergente em F tem lmte

Leia mais

The Correlated Equilibrium q Nathan Canen

The Correlated Equilibrium q Nathan Canen The Correlated Equlbrum Nathan Canen Introdução Consderemos o jogo estátco de nformação completa representado na forma normal: J1 O F O J2 F 2,1) 0,0) 0,0) 0) 1,2) Os equlíbros de Nash são os perfs de

Leia mais

Classificação de Padrões

Classificação de Padrões Classfcação de Padrões Introdução Classfcadores Paramétrcos Classfcadores Sem-paramétrcos Redução da Dmensonaldade Teste de Sgnfcânca 6.345 Sstema de Reconhecmento de Voz Teora Acústca da Produção de Voz

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2015-II. Aula 8 B Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Desenvolver o modelo de jogo repetido

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2015-II. Aula 8 B Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Desenvolver o modelo de jogo repetido Teora dos Jogos Prof. Mauríco Bugarn Eco/UnB 015-II Rotero Capítulo 3. Jogos Jogos Repetdos Desenvolver o modelo de jogo repetdo Provar o teorema popular Aplcar para conluo no jogo de dlema dos prsoneros

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.3. Afectação de Bens Públicos: a Condição de Samuelson Mcroeconoma II Cursos de Economa e de Matemátca Aplcada à Economa e Gestão AULA 5.3 Afectação de Bens Públcos: a Condção de Isabel Mendes 2007-2008 5/3/2008 Isabel Mendes/MICRO II 5.3 Afectação de Bens

Leia mais

Teoria Elementar da Probabilidade

Teoria Elementar da Probabilidade 10 Teora Elementar da Probabldade MODELOS MATEMÁTICOS DETERMINÍSTICOS PROBABILÍSTICOS PROCESSO (FENÓMENO) ALEATÓRIO - Quando o acaso nterfere na ocorrênca de um ou mas dos resultados nos quas tal processo

Leia mais

Introdução. Uma lâmpada nova é ligada e observa-se o tempo gasto até queimar. Resultados possíveis

Introdução. Uma lâmpada nova é ligada e observa-se o tempo gasto até queimar. Resultados possíveis Introdução A teora das probabldades é um ramo da matemátca que lda modelos de fenômenos aleatóros. Intmamente relaconado com a teora de probabldade está a Estatístca, que se preocupa com a cração de prncípos,

Leia mais

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

AEP FISCAL ESTATÍSTICA AEP FISCAL ESTATÍSTICA Módulo 11: Varáves Aleatóras (webercampos@gmal.com) VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 1. Conceto de Varáves Aleatóras Exemplo: O expermento consste no lançamento de duas moedas: X: nº de caras

Leia mais

Dados ajustáveis a uma linha recta

Dados ajustáveis a uma linha recta Capítulo VI juste dos Mínmos Quadrados Dados ajustáves a uma lnha recta Determnação das constantes e B Incerteza nas meddas de Incerteza na determnação de e B juste dos mínmos quadrados a outras curvas:

Leia mais

Resumo de Álgebra Linear - parte II

Resumo de Álgebra Linear - parte II Aula 7 Resumo de Álge Lnear - parte II 7.1 Resumo Nesta aula contnuamos desenvolvendo concetos báscos de álge lnear, aprmorando a famlardade com a notação de Drac. Bblograa: Moysés, 8.7 (em parte), e Cohen-Tannoudj,

Leia mais

Introdução a Combinatória- Aplicações, parte II

Introdução a Combinatória- Aplicações, parte II Introdução a Combnatóra- Aplcações, AULA 7 7.1 Introdução Nesta aula vamos estudar aplcações um pouco dferentes das da aula passada. No caso estudaremos arranjos com repetção, permutações crculares e o

Leia mais

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA)

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA) ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA 7 6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA As desvantagens do método BM apresentadas no capítulo 5 sugerem que a alocação dos benefícos seja feta proporconalmente ao prejuízo causado

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 7. Teorema de Liouville Fluxo no Espaço de Fases Sistemas Caóticos Lagrangeano com Potencial Vetor 1 MECÂNICA CLÁSSICA AULA N o 7 Teorema de Louvlle Fluo no Espaço de Fases Sstemas Caótcos Lagrangeano com Potencal Vetor Voltando mas uma ve ao assunto das les admssíves na Físca, acrescentamos que, nos

Leia mais

CAPÍTULO IV TEORIA DE JOGOS

CAPÍTULO IV TEORIA DE JOGOS CAPÍTULO IV TEORIA DE JOGOS 66 Teora de Jogos Caracterzação:. Cenáro determnístco.. v. Um conjunto de agentes de decsão (jogadores) Um conjunto de estratégas (acções) puras Uma função utldade para cada

Leia mais

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral.

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral. DEFINIÇÕES ADICIONAIS: PROBABILIDADE Espaço amostral (Ω) é o conjunto de todos os possíves resultados de um expermento. Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral. Evento combnado: Possu duas ou

Leia mais

Desenho de Mecanismo. Introdução

Desenho de Mecanismo. Introdução Desenho de Mecanismo Introdução Até o momento estivemos tomando o arranjo institucional onde ocorrem as transações como um dado: o mercado. Note, porém, que mesmo nesse caso, permitíamos que algumas transações

Leia mais

Reconhecimento Estatístico de Padrões

Reconhecimento Estatístico de Padrões Reconhecmento Estatístco de Padrões X 3 O paradgma pode ser sumarzado da segunte forma: Cada padrão é representado por um vector de característcas x = x1 x2 x N (,,, ) x x1 x... x d 2 = X 1 X 2 Espaço

Leia mais

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência

3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potência 3 Elementos de modelagem para o problema de controle de potênca Neste trabalho assume-se que a rede de comuncações é composta por uma coleção de enlaces consttuídos por um par de undades-rádo ndvdualmente

Leia mais

Análise de Regressão

Análise de Regressão Análse de Regressão método estatístco que utlza relação entre duas ou mas varáves de modo que uma varável pode ser estmada (ou predta) a partr da outra ou das outras Neter, J. et al. Appled Lnear Statstcal

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos

Laboratório de Mecânica Aplicada I Estática: Roldanas e Equilíbrio de Momentos Laboratóro de Mecânca Aplcada I Estátca: Roldanas e Equlíbro de Momentos 1 Introdução O conhecmento das condções de equlíbro de um corpo é mprescndível em númeras stuações. Por exemplo, o estudo do equlíbro

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução

Eletrotécnica AULA Nº 1 Introdução Eletrotécnca UL Nº Introdução INTRODUÇÃO PRODUÇÃO DE ENERGI ELÉTRIC GERDOR ESTÇÃO ELEVDOR Lnha de Transmssão ESTÇÃO IXDOR Equpamentos Elétrcos Crcuto Elétrco: camnho percorrdo por uma corrente elétrca

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais. Microeconomia I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA Faculdade de Cêncas Económcas e Empresaras Mcroeconoma I Lcencaturas em Admnstração e Gestão de Empresas e em Economa de Abrl de 003 Fernando Branco Exame para Fnalstas

Leia mais

Teoria Macroeconômica II - Semestre II de 2016 Lista de exercćios 03 - Indução Retroativa II

Teoria Macroeconômica II - Semestre II de 2016 Lista de exercćios 03 - Indução Retroativa II Teora Macroeconômca II - Semestre II de 206 Lsta de exercćos 03 - Indução Retroatva II Professores: Jefferson Bertola and Fábo Gomes Exercíco (A Campng Trp Economy). Consdere um grupo de N pessoas em sua

Leia mais

DECISÃO SOB INCERTEZA

DECISÃO SOB INCERTEZA PPGE/UFRGS - Prof. Sabno Porto Junor 19/10/2005 Incerteza: o básco Curso de especalzação em Fnanças e Economa Dscplna: Incerteza e Rsco Prof: Sabno da Slva Porto Júnor Sabno@ppge.ufrgs.br 1 Introdução

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO

ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO ANÁLISE DA VARIÂNCIA DA REGRESSÃO PROCEDIMENTO GERAL DE REGRESSÃO Em um modelo de análse de varânca, como no DIA, o fator em estudo pode ser quanttatvo ou qualtatvo. FATOR QUANTITATIVO: é aquele cujos

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 1

Análise Complexa Resolução de alguns exercícios do capítulo 1 Análse Complexa Resolução de alguns exercícos do capítulo 1 1. Tem-se:. = (0, 1) = (0, 1) =. 3. Sejam a, b R. Então Exercíco nº1 = (0, 1).(0, 1) = (0.0 1.1, 0.1 + 1.0) = ( 1, 0) = 1. a + b = a b = a +

Leia mais

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA

ESTUDO DA MÁQUINA SIMÉTRICA TRIFÁSICA CAPÍTUO ETUDO DA ÁQUINA IÉTICA TIFÁICA. INTODUÇÃO A máquna de ndução trfásca com rotor bobnado é smétrca. Apresenta estruturas magnétcas clíndrcas tanto no rotor quanto no estator. Os enrolamentos, tanto

Leia mais

Desenho de Mecanismo. Introdução

Desenho de Mecanismo. Introdução Desenho de Mecanismo Introdução Até o momento estivemos tomando o arranjo institucional onde ocorrem as transações como um dado: o mercado. Note, porém, que mesmo nesse caso, permitíamos que algumas transações

Leia mais

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin ECO/UnB 2015-II

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin ECO/UnB 2015-II Teora dos Jogos Pro. Mauríco Bugarn ECO/UnB 5-II Cap. 3: Jogos Estátcos com Inormação Incompeta Rotero Capítuo : Jogos Estátcos com Inormação Competa Cap do Gbbons Capítuo 3: Jogos Estátcos com Inormação

Leia mais

4 Autovetores e autovalores de um operador hermiteano

4 Autovetores e autovalores de um operador hermiteano T (ψ) j = ψ j ˆT ψ = k ψ j ˆT φ k S k = k,l ψ j φ l T (φ) S k = k,l φ l ψ j T (φ) S k = k,l SljT (φ) S k. Após todos esses passos vemos que T (ψ) j = k,l S jl T (φ) S k ou, em termos matrcas T (ψ) = S

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MICROECONOMIA. 19/07/2012 QUINTA-FEIRA HORÁRIO: 10:30h às 12:45h

SIMULADO PROVA DE MICROECONOMIA. 19/07/2012 QUINTA-FEIRA HORÁRIO: 10:30h às 12:45h SIMULDO PROV DE MICROECONOMI 9/07/0 QUINT-FEIR HORÁRIO: 0:30h às :5h QUESTÃO 0 Com respeto aos efetos renda e substtução, avale as afrmatvas: (0) Quando o preço de um bem vara, se os efetos substtução

Leia mais

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Optimização. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu 1 Programação Não Lnear com Restrções Aula 9: Programação Não-Lnear - Funções de Váras Varáves com Restrções Ponto Regular; Introdução aos Multplcadores de Lagrange; Multplcadores de Lagrange e Condções

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES Ana Paula Coelho MADEIRA Lucas Montero CHAVES Devanl Jaques de SOUZA Resumo: Uma valdação matemátca, utlzando o conceto de

Leia mais

Equações de Bloch. Richard H. Chaviguri November 27, 2017

Equações de Bloch. Richard H. Chaviguri November 27, 2017 INSTITUTO DE FÍSICA DE SÃO CARLOS-USP Equações de Bloch Rchard H. Chavgur November 7, 017 1 INTRODUÇÃO O estudo da nteração radação-matéra abrange dversos processos tas como: absorçao, ndução tanto espontânea

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas.

AULA Espaços Vectoriais Estruturas Algébricas. Note bem: a letura destes apontamentos não dspensa de modo algum a letura atenta da bblografa prncpal da cadera Chama-se a atenção para a mportânca do trabalho pessoal a realzar pelo aluno resolvendo os

Leia mais

Teoremas de Otimização com Restrições de Desigualdade

Teoremas de Otimização com Restrições de Desigualdade Teoremas de Otmzação com Restrções de Desgualdade MAXIMIZAÇÃO COM RESTRIÇÃO DE DESIGUALDADE Consdere o segunte problema (P) de maxmzação condconada: Maxmze Fx onde x x,x,...,x R gx b As condções de Prmera

Leia mais

Ajuste de um modelo linear aos dados:

Ajuste de um modelo linear aos dados: Propagação de erros Suponhamos que se pretende determnar uma quantdade Z, a partr da medda drecta das grandezas A, B, C,, com as quas se relacona através de Z = f(a,b,c, ). Se os erros assocados a A, B,

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

5 Formulação para Problemas de Potencial

5 Formulação para Problemas de Potencial 48 Formulação para Problemas de Potencal O prncpal objetvo do presente capítulo é valdar a função de tensão do tpo Westergaard obtda para uma trnca com abertura polnomal (como mostrado na Fgura 9a) quando

Leia mais

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos

Mecânica Estatística. - Leis da Física Macroscópica - Propriedades dos sistemas macroscópicos Mecânca Estatístca Tal como a Termodnâmca Clássca, também a Mecânca Estatístca se dedca ao estudo das propredades físcas dos sstemas macroscópcos. Tratase de sstemas com um número muto elevado de partículas

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

Índice. Exemplo de minimização de estados mais complexo. estados

Índice. Exemplo de minimização de estados mais complexo. estados Sumáro Método da tabela de mplcações para mnmzar estados. Atrbução de códgos aos estados: métodos baseados em heurístcas. Índce Exemplo de mnmzação de estados mas complexo Método da tabela de mplcações

Leia mais

Lista de exercícios Micro III 03/09/2008. Externalidades e Bens Públicos

Lista de exercícios Micro III 03/09/2008. Externalidades e Bens Públicos Lsta de exercícos Mcro III 03/09/008 Prof. Afonso A. de Mello Franco Neto Externaldades e Bens Públcos Exercícos Mas-Colell:.B a.b.5,.c.,.c.,.d. a.d.5,.d.7. QUESTÃO Nma economa exstem ma frma e dos consmdores.

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Ajuste dos Mínimos Quadrados

Ajuste dos Mínimos Quadrados TLF 00/ Cap. IX juste dos mínmos quadrados Capítulo IX juste dos Mínmos Quadrados 9.. juste de uma lnha recta a dados epermentas 9 9.. Determnação dos parâmetros da recta, e B (Incertezas apenas em e guas

Leia mais

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade

Laboratório de Mecânica Aplicada I Determinação de Centros de Gravidade Laboratóro de Mecânca Aplcada I Determnação de Centros de Gravdade Em mutos problemas de mecânca o efeto do peso dos corpos é representado por um únco vector, aplcado num ponto denomnado centro de gravdade.

Leia mais

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um).

INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE. A probabilidade é uma medida da incerteza dos fenômenos. Traduz-se por um número real compreendido de 0 ( zero) e 1 ( um). INTRODUÇÃO À PROILIDDE teora das probabldade nada mas é do que o bom senso transformado em cálculo probabldade é o suporte para os estudos de estatístca e expermentação. Exemplos: O problema da concdênca

Leia mais

Análise Microeconômica Parte II MESP

Análise Microeconômica Parte II MESP Análse Mcroeconômca Parte II MESP Prof. CIEF e Eco/UnB 01-II Unversdade de Brasíla Centro de Investgação em Economa e Fnanças CIEF Centro de Estudos em Regulação de Mercados CERME Lab. de Pesqusa em Comportamento

Leia mais

Capítulo XI. Teste do Qui-quadrado. (χ 2 )

Capítulo XI. Teste do Qui-quadrado. (χ 2 ) TLF 00/ Cap. XI Teste do Capítulo XI Teste do Qu-quadrado ( ).. Aplcação do teste do a uma dstrbução de frequêncas 08.. Escolha de ntervalos para o teste do.3. Graus de lberdade e reduzdo.4. Tabela de

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula

Introdução às Medidas em Física a Aula Introdução às Meddas em Físca 4300152 8 a Aula Objetvos: Experênca Curvas Característcas Meddas de grandezas elétrcas: Estudar curvas característcas de elementos resstvos Utlzação de um multímetro Influênca

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória

Departamento de Informática. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Modelagem Analítica. Disciplina: Variável Aleatória Departamento de Informátca Dscplna: do Desempenho de Sstemas de Computação Varável leatóra Prof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br Varável leatóra eal O espaço de amostras Ω fo defndo como o conjunto

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE CROSS DECvl ANÁLISE DE ESTRUTURAS I INTRODUÇÃO AO ÉTODO DE CROSS Orlando J. B. A. Perera 20 de ao de 206 2 . Introdução O método teratvo ntroduzdo por Hardy Cross (Analyss of Contnuous Frames by Dstrbutng Fxed-End

Leia mais

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA

CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA CURSO A DISTÂNCIA DE GEOESTATÍSTICA Aula 6: Estaconardade e Semvarânca: Estaconardade de a. ordem, Hpótese ntríseca, Hpótese de krgagem unversal, Crtéros para escolha, Verfcação, Representatvdade espacal,

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

PROBABILIDADE - CONCEITOS BÁSICOS

PROBABILIDADE - CONCEITOS BÁSICOS ROBBILIDD - CONCITOS BÁSICOS xpermento leatóro é um expermento no qual: todos os possíves resultados são conhecdos; resulta num valor desconhecdo, dentre todos os resultados possíves; pode ser repetdo

Leia mais

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL)

Lei das Malhas (KVL) Lei dos Nós (KCL) Le das Malhas (KL) Le dos Nós (KCL) Electrónca Arnaldo Batsta 5/6 Electrónca_omed_ef KCL (Krchhoff Current Law) Nó é o ponto de lgação de dos ou mas elementos de crcuto amo é uma porção do crcuto contendo

Leia mais

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA

CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA CAPITULO II - FORMULAÇAO MATEMATICA II.1. HIPOTESES BASICAS A modelagem aqu empregada está baseado nas seguntes hpóteses smplfcadoras : - Regme permanente; - Ausênca de forças de campo; - Ausênca de trabalho

Leia mais

CAPÍTULO 6 ESTRATÉGIA ÓTIMA DE OFERTA DE PREÇOS

CAPÍTULO 6 ESTRATÉGIA ÓTIMA DE OFERTA DE PREÇOS CAPÍTULO 6 ESTRATÉGIA ÓTIMA DE OFERTA DE PREÇOS 6.1 INTRODUÇÃO Como vsto no Capítulo 1, se um mercado apresenta competção perfeta não á brecas que possam ser exploradas pelos agentes, nem espaço é dexado

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D.

Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática. Reconhecimento de Padrões. Classificadores Lineares. Luiz Eduardo S. Oliveira, Ph.D. Unversdade Federal do Paraná Departamento de Informátca Reconhecmento de Padrões Classfcadores Lneares Luz Eduardo S. Olvera, Ph.D. http://lesolvera.net Objetvos Introduzr os o conceto de classfcação lnear.

Leia mais

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV)

2 Principio do Trabalho Virtual (PTV) Prncpo do Trabalho rtual (PT)..Contnuo com mcroestrutura Na teora que leva em consderação a mcroestrutura do materal, cada partícula anda é representada por um ponto P, conforme Fgura. Porém suas propredades

Leia mais

CAPÍTULO 11 JOGOS REPETIDOS

CAPÍTULO 11 JOGOS REPETIDOS CAPÍTULO 11 JOGOS REPETIDOS Objetvos: Defnr o conceto de jogo repetdo, desenvolver as noções de equlíbro perfeto em subjogos para esses jogos e mostrar, por meo de uma versão do Teorema Popular, que o

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

A de nição do operador derivada, em coordenadas cartesianas ortogonais é dada por. + r i^e i i ; i =

A de nição do operador derivada, em coordenadas cartesianas ortogonais é dada por.   + r i^e i  i ; i = 1 Segunda aula Lucana Eban luc.eban@gmal.com Sumáro: 1. Operador Dferencal; 2. Grandente de uma função escalar; 3. Dvergente de um vetor; 4. Rotaconal de um vetor; 5. Laplacano; 6. Algumas dentdades; 7.

Leia mais

Cristina Caldeira 97. Tem-se assim uma decomposição da região Q em mkq paralelipípedos rectangulares

Cristina Caldeira 97. Tem-se assim uma decomposição da região Q em mkq paralelipípedos rectangulares Crstna Caldera 97 (c) T {(x, y) R : y a x } (a R + ) e ρ(x, y) é a dstânca de (x, y) ao ponto (, ); (d) T [, 3] [, ] e ρ(x, y) xy..4 Integral trplo.4.1 efnção e propredades Seja Q um paralelpípedo rectangular

Leia mais

Sistemas Reticulados

Sistemas Reticulados 9//6 EF6 EF6 Estruturas na rqutetura I I - Sstemas Retculados Estruturas na rqutetura I Sstemas Retculados E-US FU-US Estruturas Hperestátcas Sstemas Retculados & ão-lneardade do omportamento Estrutural

Leia mais

Leilão Multiunidade: Principais resultados e aplicação ao mercado de energia brasileiro.

Leilão Multiunidade: Principais resultados e aplicação ao mercado de energia brasileiro. Fundação Getulo Vargas Escola de Pós-Graduação em Economa EPGE/FGV Feld Code Changed Feld Code Changed Feld Code Changed Feld Code Changed Feld Code Changed Feld Code Changed Lelão Multundade: Prncpas

Leia mais

BC0406 Introdução à Probabilidade e à Estatística Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2011

BC0406 Introdução à Probabilidade e à Estatística Lista de Exercícios Suplementares 3 3 quadrimestre 2011 BC0406 Introdução à Probabldade e à Estatístca Lsta de Eercícos Suplementares novembro 0 BC0406 Introdução à Probabldade e à Estatístca Lsta de Eercícos Suplementares quadrmestre 0 Além destes eercícos,

Leia mais

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite

5 Relação entre Análise Limite e Programação Linear 5.1. Modelo Matemático para Análise Limite 5 Relação entre Análse Lmte e Programação Lnear 5.. Modelo Matemátco para Análse Lmte Como fo explcado anterormente, a análse lmte oferece a facldade para o cálculo da carga de ruptura pelo fato de utlzar

Leia mais

BEM -ESTAR SOCIAL. Referências Deaton ( 1997 ), Capítulo 3, seção 3.1 baseado no Trabalho Clássico de Atkinson (1970) On The Measurement of Inequality

BEM -ESTAR SOCIAL. Referências Deaton ( 1997 ), Capítulo 3, seção 3.1 baseado no Trabalho Clássico de Atkinson (1970) On The Measurement of Inequality Curso Bem-Estar Socal - Marcelo er - www.fgv.brcps BEM -ESTAR SOCAL Referêncas Deaton 997, Capítulo 3, seção 3. baseado no Trabalho Clássco de Atknson 970 On The Measurement of nequalty Função Bem-Estar

Leia mais