UNIDADE VI. Crédito Tributário. 1. Constituição. 2. Suspensão. 3. Extinção. 4. Exclusão. 5. Garantias e Privilégios. 1. Conceito

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1 UNIDADE VI Crédito Tributário 1. Constituição. 2. Suspensão. 3. Extinção. 4. Exclusão. 5. Garantias e Privilégios. 1. Conceito Como estudado na Unidade IV, obrigação tributária é vínculo de natureza jurídicotributária formado entre sujeito ativo e sujeito passivo e tem por objeto uma prestação de pagar, fazer ou não fazer. Portanto, existindo uma hipótese de incidência de tributo (lei), ocorrendo um fato gerador de tributo e identificado o sujeito passivo, tem-se constituída a obrigação tributária. Não é necessário qualquer outro ato pois é automático. É fundamental destacar, contudo, que a simples existência de uma obrigação tributária não é suficiente para sua cobrança. Podemos concordar, por exemplo, que indivíduo A pode reconhecer indiscutivelmente que é devedor de indivíduo B, mas descordar quanto ao valor dessa dívida. Se essa constatação é possível, é possível também afirmar que obrigação (dever de pagar) é uma coisa e crédito (valor à pagar) é outra. Seria ilógico impor de determinada pessoa que pague uma dívida sem que o credor especifique exatamente quanto é tal dívida. Sem essa especificação, não pode o devedor ser cobrado. Na dinâmica do fenômeno da tributação ocorre a mesma coisa. A simples existência da obrigação tributária não é suficiente para que determinando tributo seja automaticamente cobrando pelo Estado e forçado o pagamento pelo sujeito passivo. É necessário mais. Para que o contribuinte ou responsável possa cumprir a obrigação tributária é necessário que o Fisco realize um procedimento para determinar o valor a ser pago. Tal processo denomina-se lançamento tributário. Lançamento é o processo pelo qual a obrigação será regularmente definida, com precisão e em documento, devendo constar (i) o montante (valor) do tributo, (ii) o prazo para pagamento, (iii) o fato que lhe deu origem (a lei, hipótese de incidência, e o fato gerador), (iv) as alíquotas utilizadas, (v) a base de cálculo utilizada e (vi) os dados de identificação do devedor (sujeito passivo). Apenas com todas essas informações é que a obrigação tributária torna-se exigível, podendo assim ser cobrada pelo Fisco. 1

2 Art Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. A obrigação tributária exigível, ou seja, após concluir todo o processo de lançamento, dá origem (constitui) o que chamados de crédito tributário. Repita-se: o surgimento da obrigação tributária, pela constatação da hipótese de incidência e do fato gerador, não é suficiente para obrigar o devedor ao seu cumprimento. Toda obrigação tributária deve passar por um processo de lançamento para, somente assim, ser exigível, ou seja, ser forçado o seu pagamento pelo sujeito passivo. Vale ressaltar que apenas as obrigações principais (de pagamento) precisam passar pelo processo de constituição (lançamento). As obrigações acessórias, por já serem determinadas, devem ser cumpridas tão logo surjam (declaração de impostos, anotações fiscais, não cometer rasuras). Da leitura do artigo acima, se verifica que a competência (poder, autoridade) para realizar o lançamento do crédito é privativa (indelegável) de cada Ente Político (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) o que, na prática, é exercida pelos Auditores Fiscais respectivos de cada ente. Lembre-se que a atividade tributária de cobrança é plenamente vinculada (obrigatória), não havendo espaço para discricionariedade. Art ( ) Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. Pelas informações já vistas até aqui, é importante se traçar uma linha do tempo. Publicação da Lei (Hipótese de Incidência) 45 dias Noventena e Anterioridade Obrigação Tributária (automático) prazo máximo de 5 anos Crédito Tributário (lançamento) Não havendo prazo, 30 dias Dívida vira Débito Prazo de 5 anos para execução fiscal Nenhuma previsão, entra em vigor em 45 dias Ocorre o fato gerador Notificação para pagamento Não executado, crédito extinto por prescrição 2

3 É de grande relevância compreender tal linha do tempo do fenômeno tributário para perceber que a burocracia do surgimento até o efetivo recolhimento do tributo pode ser um processo demorado e, portanto, sujeito a muitas variações no tempo. Importante observar, ainda, que a notificação é ato fundamental para o lançamento do crédito tributária. Só o lançamento é capaz de iniciar a contagem do prazo para pagamento e conferir obrigatoriedade ao crédito. Tal notificação pode se dar por qualquer meio possível de se comprovar a ciência do sujeito passivo (internet ou correios). O estudo da constituição do crédito tributário não se encerra por aí. A depender da complexidade do fato gerador, se fácil ou difícil de ser constatado ou fiscalizado pelo Fisco, o lançamento do crédito tributário pode ser classificar em três modalidades. São elas: a) lançamento por ofício ou direto; b) lançamento por declaração ou misto; c) lançamento por homologação ou autolançamento. Tais modalidades se classificação basicamente pela participação ou não do sujeito passivo no processo de lançamento do tributo. Lançamento por Ofício ou Direto O lançamento na modalidade por ofício ou direto é utilizado nos casos em que o fato gerador é facilmente identificado pelo Fisco, não demandando qualquer atividade de fiscalização. Exemplo é o IPTU. Para que o Município identifique a propriedade sobre território urbano (fato gerador do IPTU), basta simples consulta no Cartório de Registro de Imóvel. Outros exemplos são IPVA e a maioria das taxas. Lançamento por ofício ou direito significa, em outras palavras, que é o próprio Fisco quem será o responsável por todos os atos do processo de lançamento tributário: apura o fato gerador e a legislação aplicável, calcula o tributo devido e notifica o devedor para pagamento. Art O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no 3

4 Lançamento por Declaração ou Misto exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. No lançamento por declaração ou misto o sujeito passivo participa de apenas um dos atos do lançamento: a declaração do fato gerador. Por serem fatos geradores mais difíceis de serem constatados pelo Fisco, a legislação tributário transfere a responsabilidade dessas declarações ao próprio sujeito passivo (obrigação de fazer) que, descumprida, acarreta multa. Exemplo é o indivíduo que entra no Brasil trazendo produtos adquiridos no exterior. Ele possui o dever (sob pena de multa) de informar à alfândega os produtos trazidos e, após, o Fisco realizará os demais procedimento do lançamento: legislação aplicável, calculo do tributo e notificação para pagamento. Outro exemplo é o ITBI, aplicável sobre um contrato de compra e venda de imóvel. Os negociante auxiliam o Fisco (obrigatoriamente) informando a negociação realizada e o valor do imóvel. O fisco então realiza o enquadramento legal do fato informativo, calcula o valor do tributo e notifica para o pagamento. Lançamento por Homologação ou Autolançamento Art O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela. 4

5 Assim como nos lançamentos por declaração ou mistos, nos lançamentos por homologação ou autolançamento também existe um fato gerador complexo de ser constatado pelo Fisco. Entretanto, a grande vantagem desse tipo de lançamento é que a obrigação por todo o processo de lançamento é entregue ao próprio sujeito passivo, poupando a máquina pública. Caberá a ele, obrigatoriamente (sob pena de sanção), informar o fato que realizou e que gerou o tributo, qual a legislação aplicável, calcular o tributo e já realizar o seu pagamento. Tudo por conta própria. Ao Fisco caberá apenas confirmar a regularidade de todos os atos e homologar o pagamento do tributo, encerrando o crédito. Trata-se de modalidade de lançamento muito vantajosa ao Fisco que já recebe o valor antecipadamente sem precisar realizar qualquer atividade de lançamento (economia de fiscalização). Exemplo comum é o IR. É de responsabilidade do contribuinte informar quanto foi seu rendimento, dizer se existe alguma situação legal de restituição, aplicar as alíquotas cabíveis e providenciar o pagamento do tributo. A violação de qualquer desses procedimento acarreta infração tributária. Lançamento por Arbitramento Art O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Não menos importante, o lançamento por arbitramento também merece ser explicado. 5

6 Muitas vezes os contribuintes, detendo a obrigação de informar o fato gerador dos tributos ao Fisco (lançamento por declaração e lançamento por homologação), podem informar valores de bens incompatíveis com a realidade, com a finalidade de reduzir o valor do tributo. Imagine que os negociantes de um contrato de compra e venda informam ao Fisco que o imóvel foi vendido por R$ ,00 quando na realidade foi R$ ,00, para fins de redução do ITBI. Ou então, na declaração de IR, informa a compra de um veículo por R$ ,00 quando na realidade o adquiriu por R$ ,00. Nessas hipóteses poderá o Fisco modificar o valor do bem por arbitramento, a fim de recolher o imposto regularmente devido por completa incompatibilidade do valor informado. 2. Suspensão Art Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. Após o regular processo de lançamento do crédito tributário, e efetuada a notificação do sujeito passivo, inicia-se a contagem do prazo para pagamento da obrigação que deverá ser feito em 30 dias, caso a lei do tributo não especifique outro prazo. Art Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. Transcorrido tal período sem o pagamento, o débito vira dívida, podendo ser executado judicialmente. O tema da suspensão do crédito tributário estuda as situações, previstas em lei, que podem suspender essa execução fiscal. Art Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; 6

7 VI o parcelamento. Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes. Para fins didáticos da disciplina de Gestão e Planejamento Tributário, apenas nos interessará o estudo da moratória e do parcelamento. As demais hipóteses constituem modalidade de suspensão que ultrapassam a esfera de atuação do administrador. Antes de definir tais espécies, é importante esclarecer o parágrafo único do artigo acima. Define que a suspensão é apenas para as obrigações de pagamento (principais) e não abrangem as obrigações que são acessória (fazer e não fazer). Assim, mesmo com o crédito suspenso o sujeito passivo não está desobrigado a realizar, por exemplo, declarações e anotações em livros fiscais, sob pena de conversão destas em multa, como já estudado. Moratória Moratória significa prorrogação (dilação) do prazo para pagamento do tributo, nos termos de lei aprovada nesse sentido. Parcelamento Como já estudado, é forma de desresponsabilização de ilícito penal tributário. Apesar de não afastar eventuais multas tributárias, suspense tanto ações penais como as ações de execução fiscal. Assim, no valor do parcelamento estará incluso o tributo mais juros, multas e outros encargo, na forma da lei. 3. Extinção Extinção são situações que dão fim ao crédito tributário. Importante observar que para algo ser extinto ele precisa, necessariamente, ter nascido. Assim, antes do efetivo lançamento do crédito não é possível ele ser extinto. Isso é o que diferencia a extinção da exclusão, como se verá em breve. Art Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus 1º e 4º; VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no 2º do artigo 164; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; 7

8 X - a decisão judicial passada em julgado. XI a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. Pelos mesmos motivos já explicado, nos interessarão apenas o pagamento, a compensação, a transação, a remissão, a prescrição e a decadência, o pagamento antecipado e a homologação e a dação em pagamento em bens imóveis. Pagamento É a principal forma de extinção do crédito tributário. Para que se possa constatar sua ocorrência, alguns requisitos precisam ser cumpridos. O pagamento deverá ser realizado no local correto, ou seja, junto à autoridade tributária competente. Pagamento feito em local errado, não é pagamento. Deverá ser feito no prazo correto. Pagamento só gera efeito de pagamento se realizado no prazo legal. A forma também é relevante. Como já estudado, tributo é prestação pecuniária em moeda corrente. Assim, o pagamento deverá ser feito em real, cheque ou vale postal. Por fim é bom destacar que o crédito tributário pago fora do prazo só se extingue se, além do principal, forem também pagos todos os acessórios (correção monetária, juros e multa). Correção monetária é a reposição do valor de mercado de determinada quantia (inflação). Juros é a devolução ao credor dos rendimento que hipoteticamente esse dinheiro poderia ter gerado se com ele estivesse. Multa é a pena (fixa) pelo não pagamento no prazo correto. Compensação Ocorre quando, ao mesmo tempo, o credor é devedor e o devedor é credor. Para que se visualize uma compensação apta à extinguir crédito tributo, além de expressa previsão legal que a defina, o sujeito passivo da obrigação tributária deverá ter algum crédito a receber do Ente Político (União, Estados, Distrito Federal ou Municípios) de modo à abater o tributo. Transação Exige, de igual modo, previsão legal. São, em linhas gerais, acordos firmados entre o Ente Político e o sujeito passivo da obrigação tributária a fim de obter descontos ou benefícios no pagamento de tributos. Art. 160 ( ) Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça. Bom exemplo são os programas de descontos para pagamento de IPVA ou perdão de IPVA atrasado. Remissão 8

9 É dispensa gratuita do pagamento do crédito tributária pelo Ente Político. Havendo previsão legal específica, nada impede que ocorra. É bom ressaltar que compensações, transações e remissões, por dependerem sempre de lei, são concedidas à todos, de modo geral, e não para pessoas específicas. Decadência e Prescrição Decadência é o prazo, contado após a constituição da obrigação tributária, para que a Administração Tributária realize o lançamento do crédito tributário. Transcorridos cinco anos, ocorre a decadência. Já a prescrição, importante não confundir, é o prazo, contado após o prazo para pagamento do crédito (que começa após a notificação), para que a Administração Tributária cobre na justiça o crédito (execução fiscal). Também conta-se em cinco anos. Pagamento Antecipado e Homologação Nas hipóteses de lançamento por homologação, em que o pagamento do tributo ocorre de modo antecipado pelo contribuinte, a extinção só ocorrerá após a homologação do lançamento pelo Fisco. Assim, não basta o pagamento antecipado do IR para que este crédito seja extinto. É necessário a homologação, pelo Fisco, de cada declaração de IR para que ocorra a extinção. Dação em Pagamento Em Direito Civil, ocorre quando o credor consente em receber do devedor prestação diversa da que lhe é devida. Uma dívida paga com um celular, por exemplo. No Direito Tributário, tributo apenas será pago em moeda corrente ou outro modo de expressão (cheque ou vale postal). Como já estudado, tal regra comporta exceções. É o caso da dação em pagamento em bens imóveis que, mediante lei, pode autorizar a troca de tributos por bens exclusivamente imóveis. 9

10 É importante compreender que o imóvel não será utilizado para abatimento de tributo. Se assim o fosse não haveria dação, pois estaria se aceitando o valor do bem, e não o bem em si. Dação em pagamento é quando o bem (ou bens), não importa o seu valor, é dado como pagamento, sem qualquer devolução ou complementação de valores. 4. Exclusão Diferente da extinção, que põem fim ao crédito tributário, exclusão são hipóteses previstas em lei que impede que sequer o crédito seja lançado. Como antes afirmado, para que ocorra extinção ao crédito tributário é necessário primeiro este existir. Na exclusão, ocorre determinada situação que impede a obrigação tributário de se tornar crédito tributário. Assim, há impedimento para que ocorra o lançamento. Isenção Art Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente. São hipóteses de exclusão as isenções e as anistias. Muito semelhante nos seus efeitos, a isenção diferencia-se da remissão pelo momento de sua ocorrência. Enquanto a remissão ocorre após o lançamento do crédito tributário, a isenção ocorre antes, impedindo que este sequer aconteça. Na prática a grande distinção se fundamenta nas aplicações dessas duas modalidades. Na remissão houve lei, fato gerador, lançamento, notificação, mas por questões excepcionais, o Ente Político dispensou o pagamento. Geralmente é utilizado tal instrumento em caso de calamidade pública (terremoto que destrói casas e dispensa-se o pagamento de IPTU), pois um longo e caro (custa da máquina pública) caminho já foi trilhado para ao final se dispensar o pagamento. 10

11 As isenções ocorrem por motivos diferentes. Seja para estimular a economia, seja para promover determinada atividade empresarial de relevância, seja para incentivar a produção e o consumo de determinado produto, garantir certos direitos fundamentais, entre outros fatores de política pública. Aqui existe lei e fato gerador (obrigação tributária), mas ainda não foi lançado porque o contribuinte poderá explicar ao Fisco que se enquadra em determinada hipótese de isenção, esclarecendo que não será necessário lançar determinado crédito. Exemplo de isenção seria a cobrança de IPTU para viúvas. Não há como o Município saber qual proprietária de imóvel urbano é viúva ou não. Assim, deverá comunicar e provar que se enquadra na hipótese, impedindo assim que o Fisco lance o referido crédito. Aproveitando o assunto e o domínio de certos conteúdos já explicado, é possível compreende, agora, a diferença entre imunidade, isenções, taxas zero e remissões. Imunidade é hipótese de não incidência. Os Entes Políticos não podem sequer permitir a constituição de obrigação tributária. Nas isenções a obrigação tributária surge, mas determinada lei impede o lançamento do crédito. Na taxa zero a obrigação tributária existe, bem como o crédito tributário. Contudo, sendo a alíquota zero, todo valor multiplicado por zero resulta em zero. Assim o crédito nasce, mas já nasce extinto. As remissões são situações que após a obrigação e o crédito tributário, dispensa o seu pagamento. Anistia Semelhante à remissão, é o perdão não da obrigação principal (pagamento de tributo), mas de multas ou penalidades tributárias (infrações tributárias). Também depende de lei expressa. 5. Garantias e Privilégios Apesar do Código Tributário Nacional inserir a expressão garantias e privilégios em conjunto e no mesmo capítulo (artigos 183 e seguintes), tratam-se de institutos distintos. Garantias dos créditos tributários são direitos que o Fisco possui para poder receber as prestações relativas à tributo, garantindo que os créditos tributários sejam efetivamente pagos pelos contribuintes e responsáveis. Alguns desses direitos, são: a) patrimônio e renda do devedor; b) presunção de fraude; e d) prova de quitação. Patrimônio e renda significa que todo o patrimônio do devedor responde pelos tributos. Suponhamos que o IPVA atrasado já supere o próprio valor do veículo, nada impede que o Fisco penhore a casa ou outro bem do devedor. Todo o patrimônio está associado à dívida, não exclusivamente o patrimônio que gerou o tributo. Presunção de fraude significa que é direito do Fisco considerar fraudulenta toda negociação realizada por sujeito passivo em débito com tributos, podendo, assim, anular qualquer negócio realizado. Imagine que devedor de tributos realize a compra de determinado imóvel. Caso o Fisco descubra tal venda, pode anulá-la, forçando o comprador (devedor de tributo) que devolva o bem e ao vendedor que entregue o dinheiro recebido 11

12 para quitar o tributo. Por tal razão é comum sempre se solicitar certidões negativas antes de qualquer transação relevante (empréstimos, vendas, compras etc.). A prova de quitação é espécie de cobrança indireta. É a citada certidão negativa do exemplo anterior. Desse modo, é garantido ao Fisco o direito de exigir certidões negativas das pessoas para a prática de diversos atos da vida. O indivíduo que não pode emitir sua prova de quitação, assume que não está em dia com seus crédito tributários, sendo impedido de realizar diversos atos (participar de licitação, realizar empréstimos públicos, obter benefícios fiscais etc.). Em relação aos privilégios do crédito tributário, temos aqui a ideia de preferência. Significa dizer que os crédito tributários possuem preferência de quitação em relação à outros créditos de determinado devedor. Só não terá preferência sobre créditos de natureza trabalhista. Assim, caso uma empresa inicie processo de falência, primeiramente deverá ser pago os créditos tributário (caso não exista trabalhista), para depois, sobrando algum valor, serem pagas as demais dívidas. Sobre o assunto é importante destacar situações de concorrência de créditos entre os Entes Políticos (União, de Estados, do Distrito Federal e de Município). Quem receberá primeiro seus créditos? Nessas situações, a preferência será da União sobre os Estados e Distrito Federal, e os Estados sobre os Municípios. E na hipótese de dois Municípios ou dois Estados possuírem crédito à receber? Qual Município ou qual Estado receberá primeiro? Ambos. Trata-se de uma divisão chamada pro rata. Imagine que o Município de Imperatriz cobra R$ 400,00 e o Município de João Lisboa cobra R$ 600,00 de imposto da mesma empresa. Totaliza assim R$ 1.000,00 em tributos, dos quais 40% é de Imperatriz e 60% é de João Lisboa. Caso o sujeito passivo possua apenas R$ 500,00 em conta, Imperatriz ficará com R$ 200,00 (40%) e João Lisboa ficará com R$ 300,00 (60%). Mesma solução se adorará no caso de dois Estados estarem concorrendo com seus créditos. 12

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