UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE WMS-WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS Por: Alex Rocha Ferreira Orientador (a) Prof.ª Adélia Araújo Rio de Janeiro 2007

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE WMS-WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ARMAZÉNS Monografia apresentada ao Curso de Pós Graduação em Logística Empresarial da Apresentada Universidade Candido Mendes como requisito parcial a obtenção do grau de especialista em. Logística.

3 AGRADECIMENTOS... Agradeço Primeiramente a Deus aos meus Pais,Irmãos, Minha namora e Amigos que me deram forças até chegar aqui...

4 DEDICATÓRIA...Dedico aos meu Pai Alan, e minha Mãe Maria, meus Irmãos Alexandre e Alan, amigos, minha namorada Priscila colegas de trabalho da pós, Obrigado a vocês por fazer parte da minha da vitória...

5 RESUMO A tecnologia de informação, quando bem utilizada, torna-se importante diferencial para as empresas na busca pela excelência logística. Neste contexto, este estudo tem como objetivo analisar o processo de implementação de um Sistema de Gestão de Armazéns (Warehouse Management System WMS) suas vantagens e aplicabilidade. Resultados: Realizou-se a revisão bibliográfica dos temas propostos. Foram mapeados os processos de armazenagem do Cenário Didático de Distribuição Física. Após vários contatos, foi estabelecida uma parceria com a empresa no segmento farmacêutico que fornecerá informações básicas do software WMS para implementação no cenário. Conclusões: Para implementação do Software WMS em uma empresa, deve ser estudado o porte desta, variedade de produtos, processos de armazenagem e outras características que influam na customização do software.

6 METODOLOGIA Trata-se de um estudo de caso com base na implantação do WMS na empresa 2 ALIANÇAS ARMAZÉNS GERAIS LTDA ferramentas que integrassem todas as informações logísticas. Averiguando-se através de questionário, entrevistas toda a evolução da logística empresarial do relacionamento com os clientes. A fim de cumprir com todos os objetivos aqui propostos, a pesquisa tem um caráter de esclarecer a utilização do WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM-WMS, como uma ferramenta de vantagem competitiva no mercado. O conteúdo do questionário será composto de perguntas abertas, idealizadas com base em todo o referencial teórico, sendo direcionado e aplicado aos profissionais responsáveis por esta implementação e também junto aos funcionários que utilizam este software. Com relação ás entrevistas, será utilizado via Internet mediante a autorização prévia da empresa, objetivando assim, um melhor entendimento das informações. Será solicitado a apresentação de relatórios para verificar a implementação e adaptação do sistema. Através de todas as evidências apresentadas, tenciona-se confrontar o antes e o depois da utilização desta ferramenta que possibilita conquistar a confiança e a fidelidade dos clientes.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I -EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICAS CONCEITO DA LOGÍSTICA VANTAGENS COMPETITIVA ATRAVÉS DA LOGÍSTICA O DESAFIO DO GERENCIAMENTO LOGÍSTICO 22 CAPÍTULO II VANTAGEM COMPETITIVA EM LOGISTICA BASEADA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO SISTEMASDE INFORMAÇÃO ERP- ENTERPRISE RESOUCE PLANNING SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO DE GESTÃO 31 CAPÍTULO III WMS - WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEMS FERRAMENTA DA LOGISTICA DA COMPETITIVA ADAPTAÇÃO DO WMS PARA O GERENCIAMENTO CONTROLE DE LOGISTICA DE ARMAZENAGEM ESTUDO DE CASO COMENTÁRIO WMS NA EMPRESA 2ALIANÇAS LTDA 44 CONCLUSÃO 47 BIBLIOGRAFIA 52 ANEXO I 50 ANEXO II 51

8 INTRODUÇÃO No século passado meados da década de 70 os sistemas informatizados de controle de estoque somente possuíam a habilidade de controlar as transações de entrada e saída em estoque e a respectiva baixa de tais movimentações contra os pedidos de fornecedores e clientes. Eram softwares desenvolvidos para substituir os sistemas manuais de fichas de controle de estoque, entre os quais o famoso kardex. Com o passar do tempo para garantir então os sistemas de controle de endereçamento, que passaram a agregar a preocupação com a localização do material em um endereço do depósito. Esta evolução propiciou o uso mais intensivo do conceito de armazenagem dinâmica ou aleatória, onde as mercadorias deixaram de ter locais fixos de armazenagem e passaram a ser estocadas em qualquer local do depósito, já que estes locais passavam a ter uma identificação, devidamente cadastrada e controlada pelo computador. Passamos a ter a possibilidade de aumentar a densidade de estocagem nos depósitos, pois não mais éramos obrigados a reservar espaços para o estoque máximo de cada item e sim trabalharmos com volumes baseados no estoque médio dos itens. Entre outras vantagens, os sistemas de endereçamento permitiram que o trabalho de estocar e retirar mercadorias dos estoques pudesse ser feito por qualquer operador de almoxarifados, não mais sendo necessário que tal operador tivesse conhecimento do material para saber onde ele estava armazenado. De um tempo para cá, tais sistemas de endereçamento evoluíram de maneira significativa e hoje constituem o aplicativo que chamamos de WMS sigla que representa as palavras Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Depósitos.

9 Em termo simples, o WMS pode ser entendido como uma estratégia que permite á empresa ter uma visão única de seu cliente e a partir, saber explorar as oportunidades de negócio. A concepção está voltada para as empresas com visão inovadora e abrangente como e o caso da empresa 2 ALIANÇAS ARMAZÉNS GERAIS LTDA, 100% nacional que há cinqüenta anos vem escrevendo uma história de sucesso. Criada em 1953, no Rio de Janeiro, sob o nome de Armazéns Gerais Sant ana, a 2 ALIANÇAS ARMAZÉNS GERAIS LTDA completa meio século de atividades como um modelo de excelência na área de armazenagem e, mais recentemente, de logística. A empresa 2 Alianças Empresa possui 175 funcionários aproximadamente, e 20 prestadores de serviços. Hoje a empresa armazena produtos acabados e semi-acabados, além de fazer o controle logístico dos clientes e fornecedores. A Farmácia Popular do Brasil é um exemplo, com objetivo iniciar-se a implantação do projeto WMS na empresa 2 ALIANÇAS ARMAZÉNS GERAIS LTDA ferramentas que integrassem todas as informações logísticas. Segundo Ballou (2001:21), "a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa". Ainda pode-se acrescentar que a empresa deve, além de realizar todas as atividades de acordo com a missão da logística, satisfazer o seu cliente, pois é ele quem proporciona a sustentação da empresa em um mercado competitivo. O desenvolvimento da logística empresarial tem sido exponencial nos últimos anos, por ser fator essencial para a competitividade das empresas. Existem diversos fatores que aceleraram este desenvolvimento: a pressão por maior giro e redução de estoques, o atendimento a mercados distantes, a

10 introdução de novas tecnologias, o curto ciclo de vida dos produtos, entre outros. O estudo evidencia que a maioria das funções do WMS tradicionalmente utilizadas para gerenciar a logística moderna. O ambiente empresarial está submetido a constantes mudanças, principalmente após a crescente globalização dos mercados. As empresas viram aumentar a sua responsabilidade perante o mercado consumidor e com a plena satisfação dos clientes, além de se depararem com a concorrência mundial. Para manterem-se no mercado, muitas empresas mudaram complemente seus processos produtivos e de atendimento ao consumidor. Para se enquadrarem no mesmo patamar de seus concorrentes, as empresas resgataram um antigo conceito de administração dos fluxos de bens, serviços e informações utilizados principalmente no contexto militar, a logística empresarial. Ao final de todos os processos logísticos realizados nos armazéns, são descartadas quantidades enormes de materiais como fitas de arquear aço e plástico, papelão, caixas plásticas, paletes de madeira, filmes de polietileno, espumas plásticas, entre outros. Estes materiais além de não poderem mais ser simplesmente atirados em um aterro sanitário, causando sérios impactos ao meio ambiente, constituem bens que podem ser reutilizados nos processos produtivos, proporcionando retorno econômico às empresas. Existem também os produtos que por diversos motivos retornam ao armazém sem uso, devolvidos por problemas de validade, garantia, qualidade, avarias no transporte e devem também ser encaminhados para retroprocessadores para terem alguns ou todos seus componentes reaproveitados, também gerando retorno econômico. Para dar suporte a todas essas mudanças ocorridas no ambiente empresarial e possibilitar que as atividades do sistema logístico direto sejam administradas corretamente tornou-se necessária a utilização de sistemas de informação logísticos ou de gerenciamento da cadeia de suprimentos,

11 viabilizados tecnicamente através da tecnologia da informação. Atualmente, inexistem no mercado sistemas de informação específicos para o gerenciamento da logística. Por isso o presente estudo a adaptação de existente, do WMS Sistema de Gerenciamento de Armazéns, para atender tal necessidade. No capitulo a seguir iremos conhecer as últimas décadas, as mudanças relevantes no ambiente empresarial, principalmente após a globalização dos mercados, empresas que antes eram vistas como instituições com limitadas responsabilidades perante o mercado consumidor, não tinham que se preocupar com a concorrência e com a plena satisfação dos clientes, depararam-se com uma situação totalmente inusitada e foram obrigadas para manter-se no mercado, a mudar complemente seus processos de produção e atendimento.

12 CAPITULO - I Evolução História Da Logística A reflexão sobre a dimensão que o gerenciamento da logística empresarial 1, em função das informações e materiais, entre a fonte e o cliente, conecta a organização de maneira integrada, como um sistema. Esta abordagem é um avanço na Administração de Materiais, e da técnica que dela se desenvolveu, teve como pressuposto a Armazenagem e a Movimentação de Materiais. Anos atrás a logística empresarial como estrutura organizada e integrada era solenemente ignorada pela maioria das empresas manufatureiras e prestadoras de serviço no Brasil. Com a abertura comercial, a partir do início da década de 90, tornou-se crescente a necessidade das empresas brasileiras desenvolverem maior competitividade nos mercados nacional e internacional. Ao analisar os conceitos básicos de logística que são utilizados no dia a dia das empresas, é necessário baseá-lo em uma estrutura teórica, estabelecendo um paradigma logístico, que podemos chamar de logística integrada. No clima econômico rigoroso de hoje, em que os mercados em expansão são poucos em que os novos concorrentes globais estão acirrando a competitividade, os negócios passaram inevitavelmente a enfatizar, como ponto central, as estratégias que estabelecem uma lealdade de longo prazo com o cliente. O reconhecimento de que o relacionamento com o cliente é a chave para os lucros em longo prazo trouxe consigo a compreensão da importância crucial de estabelecer um serviço diferenciado ao cliente. Como os mercados apresentam cada vez mais característicos do alto consumo, em que os clientes

13 vêem pouca diferença entre as características físicas ou funcionais do produto, há vários produtos similares, é através da prestação especial de serviços, que cada organização faz a sua diferença. Um serviço eficaz ao cliente não se consegue somente através de empregados motivados embora isso seja um pré-requisito, mas por meio dos sistemas logísticos que permitam a entrega do produto dentro dos padrões exigidos pelo cliente. A palavra logística derivada do grego ("logos = razão") significa "a arte de calcular" ou "a manipulação dos detalhes de uma operação". Na área militar, a palavra representa a aquisição, manutenção, transporte de materiais e de pessoal. Na história antiga o primeiro relato que existe da construção dos primeiros armazéns datam de 1800 A.C., onde José ao interpretar um sonho que o rei teve, no qual haveria sete anos de abundância, seguidos por sete anos de fome em todo país; José começou a construir e estocar um quinto da colheita de cada ano em armazéns e celeiros, em cada cidade do Egito; e o país sobreviveu, nos anos de fome, através de bons planejamentos e distribuição. Em 1991, o mundo presenciou um exemplo dramático da importância da logística. Como precedente da guerra do Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantias de materiais a grandes distâncias, em que se pensava um tempo extremamente curto. Meio milhão de pessoas e mais meio milhão de materiais e suprimentos tiveram de ser transportadas por 7.456,45 milhas por via aérea, mais 2,3 milhões de toneladas de equipamentos transportados por mar, tudo isso feito em questão de meses. Ao longo da história do homem, as guerras têm sido ganhas e perdidas através do poder da logística ou da falta dela. Argumenta-se que a derrota da Inglaterra na guerra da independência dos Estados Unidos pode ser, em grande parte, atribuída a falta de logística. O exército britânico na América dependia quase que totalmente da

14 Inglaterra para os suprimentos. No auge da guerra, havia soldados no ultramar e grande parte dos equipamentos e da alimentação partia da Inglaterra. Durante os primeiros seis anos de guerra, a administração destes suprimentos vitais foi totalmente inadequada, afetando o curso das operações e a moral das tropas. Até 1781 eles não tinham desenvolvido uma organização capaz de suprir o exército e aquela altura já era muito tarde. A invasão da Europa pelas forças aliadas foi um exercício de logística altamente proficiente, tal como foi a derrota de Rommel no deserto. Entretanto, enquanto generais e marechais dos tempos remotos compreenderam o papel crítico da logística, estranhamente, somente num passado recente e que as organizações empresariais reconheceram o aspecto vital que o gerenciamento logístico pode ter para a obtenção da vantagem competitiva i. Em parte, deve-se esta falta de reconhecimento ao baixo nível de compreensão dos benefícios da logística integrada Conceito de Logística O conceito de logística é coordenar todas as atividades relacionadas à aquisição, movimentação e estocagem de materiais. Esta abordagem considera o fluxo inteiro de materiais e peças, desde os fornecedores até o estabelecimento de manufatura, com seus depósitos e linhas de produção, e também depois da manufatura, no fluxo de peças e produtos, através dos armazéns e centros de distribuição até os clientes, este fluxo é controlado e planejado como um sistema integrado; esta abordagem é diferente da tradicional que era a abordagem departamentalizada. Existem muitas maneiras de definir o conceito de logística, alguns autores definem como: "A logística consiste em fazer chegar a quantidade certa das mercadorias certas ao ponto certo, no tempo certo, nas condições e ao mínimo custo; a logística constitui-se num sistema global, formado pelo inter-relacionamento dos diversos segmentos ou setores que a compõem. Compreende a embalagem e a

15 armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem ii em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, isto é, até o local de utilização do produto pelo cliente". ( MOURA, 1998). "A logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informação, desde a fonte fornecedora até o consumidor". (ALT & MATINS, 2000) A logística empresarial é o processo de planejamento, implementação e o controle do fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matérias-primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do cliente. (BALLOU, 1998:42). A evolução da logística empresarial têm início à partir de 1980, com as demandas decorrentes da globalização iii, alteração estrutural da economia mundial e desenvolvimento tecnológico, tendo como conseqüência a segmentação da logística empresarial em três grandes áreas: 1. Administração de materiais: que é o conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais e informações, desde a fonte de matéria-prima até a entrada na fábrica; em resumo é disponibilizar para produção ; sendo que participam desta área os setores de: Suprimentos, Transportes, Armazenagem e Planejamento e Controle de Estoques. 2. Movimentação de Materiais: transporte eficiente de produtos acabados do final de linha de produção até o consumidor; sendo que fazem parte o PCP (Planejamento e Controle da Produção), Estocagem em processo e Embalagem. 3. Distribuição física: que é o conjunto de operações associadas à transferencia dos bens objeto de uma transação desde o local de sua produção até o local designado no destino e no fluxo de informação associado, devendo garantir que os bens cheguem ao destino em boas condições comerciais, oportunamente e a preços competitivos; em resumo é tirar da produção e fazer chegar ao cliente.

16 Participam os setores de Planejamento dos Recursos da Distribuição, Armazenagem, Transportes e Processamento de Pedido. A missão do gerenciamento logístico é planejar e coordenar todas as atividades necessárias para alcançar níveis desejáveis dos serviços e qualidade ao custo mais baixo possível. Portanto, a logística deve ser vista como o elo entre o mercado e a atividade operacional da empresa. O raio de ação da logística estende-se sobre toda a organização, do gerenciamento de matériasprimas até a entrega do produto final. De acordo com Pozo (2002), a logística empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem que viabilizam a movimentação de produtos desde a compra da matéria-prima até o consumidor final, bem como dos a informação que dão suporte à movimentação dos produtos e serviços com o objetivo de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo acessível. Segundo Ribeiro & Gomes (2004), logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, movimentação e armazenamento de materiais, peças e produtos acabados, sua organização e dos seus canais de distribuição de modo a poder maximizar a lucratividade da empresa e o atendimento e satisfação dos clientes a baixo custo. A logística é um dos principais fatores que proporcionaram o diferencial competitivo que as empresas necessitavam para manter-se em um mercado globalizado, de forma a satisfazer o cliente, visando a maximização do lucro. Apesar de ter sua origem há muitos anos atrás, na área militar, e ter seus primeiros registros por volta do ano de 1800, nos escritos do engenheiro francês Julie Dupuit, ela somente teve verdadeira ênfase no Brasil por volta de 1990, após a abertura de mercados. Dentro da logística integrada temos que fazer uma diferenciação entre as variantes da logística:

17 A logística de abastecimento que é a atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores para a empresa, o descarregamento no recebimento e armazenamento das matérias primas e concorrentes. Estruturação da modulação de abastecimento, embalamento de materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos no sistema de abastecimento da empresa. A logística de distribuição é a administração do centro de distribuição, localização de unidades de movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos, controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centro de distribuição e coordenação dos roteiros de transportes urbanos. A logística de manufatura é a atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela programação da produção. Desovas das peças conformadas como semi-acabados e componentes, armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos produtos acabados no final das linhas de montagem para o armazéns de produtos acabados. A logística organizacional é a logística dentro de um sistema organizacional, em função da organização, planejamento, controle e execução do fluxo de produtos, desde o desenvolvimento e aquisição até produção e distribuição para o consumidor final, para atender às necessidades do mercado a custos reduzidos e uso mínimo de capital. Um outro fator importante que surgiu com a evolução da logística, a área da logística empresarial associada a retornos de produtos, reciclagem, substituição de materiais, reutilização de materiais, descarte de resíduos e reformas, reparos e remanufatura. Ainda conforme BALLOU(1998) o interesse surgiu na década de 1990, de forma similar ao interesse pela administração de material, quando os

18 profissionais de logística reconheceram que matérias primas, partes, componentes e suprimentos representam custos significativos que devem ser administrados de forma adequada. Este conceito pode ser classificado em duas categorias, a saber: reutilizáveis e perda; reutilizáveis são equipamentos de carga unitizada que devem ser recuperados e devolvidos ao ponto de manufatura, onde poderão ser reutilizados e perda são equipamentos que devem ser recuperados e reciclados ou descartados na forma mais propícia ao ambiente e eficiente em termos de energia. Segundo Leite (2003),o impacto ambiental provocado na movimentação de materiais, projeto e embalagem dos produtos é significativo, sendo uma grande preocupação à todas empresas, reciclar produtos e materiais são novos desafios aos projetistas de sistema, todos serão afetados pelo foco de assegurar que a logística tenha uma função "ambientalmente neutra. No Brasil os canais reversos são pouco eficientes em virtude do pequeno volume atual de retornos, das fábricas terem sido concebidas e localizadas em função da matéria prima virgem, das transportadoras serem pouco profissionais, dos fretes serem elevados devido aos baixos volumes. Não se pode mais admitir que um "bom" produto se venda por si só e que o sucesso de hoje esteja garantido para amanhã, temos então a importância estratégica da logística empresarial. A qualidade que no passado constituiu um instrumento de competitividade é hoje um pressuposto assumido. No contexto da logística, a missão é um conjunto de metas de serviço ao cliente a serem alcançadas pelo sistema, dentro de um contexto produto/mercado. As missões podem ser definidas em termos de tipo de mercado servido, por quais produtos, e dentro de quais restrições de serviço e de custos. A missão, por sua própria natureza, cruza as linhas da companhia tradicional. Para BALLOU (1998) a realização bem sucedida dos objetivos definidos

19 pela missão envolve dados de um grande número de áreas funcionais e centros de atividade dentro da empresa. Desta forma, um sistema de custeio logístico eficaz deve procurar determinar o custo total do sistema para a realização dos objetivos logísticos desejados, o resultado do sistema e os custos dos diversos fatores envolvidos na obtenção destes resultados. Dentro dessa evolução podemos dividir a logística empresarial em duas atividades básicas: Atividades Primárias Transporte Gestão de Estoque Processamento de Pedidos Atividades de Apoio Armazenagem Manuseio de Materiais Embalagem Relacionamento de Compras Administração de Informações Podemos citar como as fontes atuais de diferencial competitivo duradouro a vantagem de custo. A vantagem de custo pode ser obtida através da administração logística, que permite racionalização e redução de custos, do aumento de produtividade por diversos meios e da economia de escala, que leva à diluição de custos fixos. A concentração de produção e armazenagem é um exemplo do diferencial de vantagem custo, onde em decorrência da necessidade de reduzir custos, as

20 empresas têm pensado e investido em fábricas para propiciar o crescimento da produção de um conjunto reduzido de produtos, numa única planta, com o objetivo de obter economias de escala e centralizando estoques visando a redução dos níveis de estoque. Em conseqüência dessa concentração pode-se também induzir: o crescimento dos custos logístico, pelo aumento das distâncias e a redução do nível de atendimento ao cliente, em função do afastamento dos mercados. Portanto, nessas circunstâncias torna-se necessário um grande esforço para oferecer ao cliente um diferencial, que pode ser obtido através da administração logística Obtendo Vantagem Competitiva Através Da Logistica Das muitas mudanças que ocorreram no pensamento gerencial nos últimos 10 anos, talvez a mais significativa tenha sido a ênfase dada à procura de estratégias que proporcionassem um valor superior aos olhos do cliente. A vantagem competitiva não pode ser compreendida olhando-se para uma empresa como um todo. Ela deriva das muitas atividades discretas que uma organização desempenha projetando, produzindo, comercializando, entregando e apoiando seu produto. Cada uma dessas atividades pode contribuir para a posição de custo relativo da empresa e criar a base para a diferenciação. Conforme a afirmação de CHOPRA, S. & MEINDRL.P.(2003) a cadeia de valor desdobra a empresa em suas atividades estrategicamente relevantes, para compreender o comportamento dos custos e as fontes de diferenciação existentes ou potenciais. Uma organização ganha vantagem competitiva executando estas atividades estrategicamente importantes de maneira mais barata, ou melhor, do que seus concorrentes. A vantagem competitiva surge da maneira como as empresas

21 desempenham estas atividades discretas dentro da cadeia de valor. Para ganhar vantagem competitiva sobre seus rivais, uma empresa deve proporcionar valor para seus clientes desempenhando as atividades de modo mais eficiente do que seus concorrentes ou desempenhando atividades de forma que crie maior valor percebido pelo comprador. Pode-se afirmar que o gerenciamento logístico tem potencial para auxiliar a organização de alcançar tanto a vantagem em custo/produtividade como a vantagem em valor. Ainda CHOPRA, S. & MEINDRL.P.(2003) existe igualmente uma necessidade crucial de estender a lógica da integração para fora dos limites da empresa, para incluir os fornecedores e os clientes é neste contexto que se insere o conceito de gerenciamento da cadeia de suprimentos. A cadeia de suprimentos representa uma rede de organizações, através de ligações nos dois sentidos, dos diferentes processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços que são colocados nas mãos do consumidor final. O gerenciamento da cadeia de suprimentos não é a mesma coisa que "integração vertical". Pensou-se uma vez que isto seria uma estratégia desejável, mas atualmente, as organizações estão cada vez mais focando "seus negócios", em outras palavras, nas coisas que elas fazem realmente bem e onde elas têm uma vantagem diferencial. O restante é "adquirido externamente", isto é, obtido fora da empresa. Por exemplo, as companhias que no passado produziam seus componentes neste momento somente montam o produto acabado, como os fabricantes de automóveis. Outras companhias podem também sub - contratar a fabricação, inúmeras empresas em computadores usam terceiros para serviços de distribuição e de logística.

22 Certamente, esta tendência tem muitas implicações para o gerenciamento logístico, não sendo menos importante o desafio de integrar e coordenar o fluxo de materiais de uma variedade de fornecedores, em geral estrangeiros, e, ao mesmo tempo, gerenciar a distribuição do produto acabado por meio de vários intermediários. No passado, eram freqüentes os casos em que o relacionamento com os fornecedores e clientes (como distribuidores ou varejistas) era mais do tipo adversário do que cooperativo. Ainda hoje existem companhias que procuram alcançar redução de custos ou aumento nos lucros às custas de seus parceiros. O motivo para isto é que, ao final, todos os custos caminharão para o mercado, para serem refletidos no preço pago pelo usuário final. As companhias de ponta reconhecem a falácia desta abordagem convencional e procuram tornar a cadeia de suprimentos competitiva como um todo, através do valor que elas adicionam e os custos que elas reduzem em geral. As empresas compreenderam que a competição real não é feita entre uma companhia e outra, mas entre cadeia de suprimentos e outra. Deve-se reconhecer que o conceito de gerenciamento de cadeia de suprimentos, enquanto relativamente novo, em verdade não é nada mais que uma extensão da logística. O gerenciamento logístico está primeiramente preocupado com a otimização de fluxos dentro da organização, enquanto que o gerenciamento da cadeia de suprimentos reconhece que a integração interna por si não é suficiente O DESAFIO DO GERENCIAMENTO LOGISTICO BOWERSOX,D.J & CLOOSS,D.J (2001) explica que umas das mais importantes tendências comerciais do século XX foi à emergência da Logística como conceito integrado que abrange toda a cadeia de suprimentos, desde a matéria-prima até o ponto de consumo. A filosofia fundamental, que está por trás deste conceito, é a do planejamento e coordenação do fluxo de materiais da fonte até o usuário como

23 um sistema integrado, em vez de, como é o caso tão freqüente, gerenciar o fluxo de bens como uma série de atividades independentes. Desta forma, sob o regime de gerenciamento logístico, o objetivo é ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de fabricação e a atividade de aquisição, de tal modo que os clientes sejam servidos com níveis cada vez mais altos, ainda assim mantendo os custos baixos. O ciclo de vida dos produtos está ficando cada vez menor, essa diminuição exige informações bem mais velozes, precisas e oportunas, faz com que qualquer falha na qualidade, quantidade ou processamento da informação seja fatal para a empresa. O que temos presenciado em muitos mercados é o efeito das mudanças de tecnologia e da demanda do consumidor, que se combinam para produzir mercados mais voláteis em que um produto pode ficar obsoleto quase tão logo seja lançado. Existem muitos exemplos de ciclos de vida que se encurtam, mas talvez o caso dos computadores pessoais sirva para simbolizar todos. Neste caso particular, temos assistido a um rápido desenvolvimento de tecnologia que criou mercados onde nada existia antes, mas que, maneira igualmente rápida, tornaram-se obsoleto com o anúncio da próxima geração de produtos. Esse encurtamento do ciclo de vida tem criado sérios problemas para o gerenciamento logístico. De modo particular, os ciclos de vida curtos exigem prazos menores, na verdade, nossa definição de prazo precisa ser mudada. Este é o conceito de prazo estratégico, e o gerenciamento deste tempo é a chave do sucesso no gerenciamento das operações logísticas. Há situações em que o ciclo de vida é menor que o prazo estratégico; em outras palavras, a vida do produto no mercado é menor que o tempo necessário para projetar, fazer aquisições, fabricar e distribuir aquele mesmo produto. As implicações disto são enormes prejuízos para o planejamento e para as operações, em um contexto global, o problema é agravado pelos maiores

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