Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção
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- Talita Lombardi Schmidt
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2 Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção
3 Logística: - II Guerra Mundial; - Por muito tempo as indústrias consideraram o setor de logística de forma reativa e não proativa (considera como transporte e armazenagem) ; - Valor de lugar: depende do transporte do produto: da fábrica ao depósito, deste à loja, e desta ao consumidor final. Ex.: torcedor no estádio de futebol que quer uma cerveja.
4 Logística: - Valor de tempo: devido a grande preocupação das empresas com a redução de estoques e com a busca da satisfação plena do cliente, que implica a entrega do produto rigorosamente dentro dos prazos combinados, o fator tempo passou a ser um dos elementos mais críticos do processo. Ex.: jornal diário.
5 Logística: - Valor de qualidade: deve incorporar um valor de qualidade ao processo, sem o qual o resultado final da cadeia de suprimento passa a ser prejudicado. Ex.: transporte de iogurte e cor alterada de um produto.
6 Logística: - Valor de informação: adicionar valor de informação aos seus produtos. Ex.: Correios, Submarino, etc; - A logística envolve também elementos humanos, materiais, tecnológicos e de informação; - Implica também a otimização dos recursos pois, se de um lado se busca o aumento da eficiência e a melhoria dos níveis de serviço ao cliente, de outro, a competição obriga a redução de custos.
7 Logística: - Conceito segundo o CouncilofLogisticsManagement: Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.
8 Logística: - Principais elementos conceituais:
9 Logística: - Fluxos Logísticos:
10 Logística: - A moderna logística procura incorporar: - Prazos previamente acertados e cumpridos integralmente, ao longo de toda cadeia de suprimento; - Integração efetiva e sistêmica entre todos os setores da empresa; - Integração efetiva e estreita com fornecedores e clientes;
11 Logística: - A moderna logística procura incorporar: - Busca da otimização global, envolvendo racionalização dos processos e a redução de custos em toda a cadeia de suprimento; - Satisfação plena do cliente, mantendo nível de serviço preestabelecido e adequado.
12 - Constitui a cadeia de suprimentos: o longo caminho que se estende desde as fontes de matéria-prima, passando pelas fábricas dos componentes, pela manufatura do produto, pelos distribuidores, e chegando finalmente ao consumidor através do varejista.
13 - Algumas décadas atrás, as grandes indústrias produziam a maior parte dos componentes necessários à fabricação de seus produtos; - Hoje é mais proveitoso concentrar as atividades naquilo que a empresa consegue fazer bem, diferenciando-a positivamente dos concorrentes, e adquirindo externamente componentes e serviços que não estejam ligados a sua competência central.
14 - Os ganhos podem ser obtidos através da integração efetiva dos elementos da cadeia, com a otimização global de custos e de desempenho, são mais expressivos do que a soma dos possíveis ganhos individuais de cada participante, quando atuando separadamente (ganha-ganha).
15 - SupplyChainManagement (SCM): algumas barreiras que devem ser derrubadas: - Esquema organizacional; - Necessidade de um sistema de informações interligando todos os parceiros da cadeia; - Sistemas de custos adequados aos objetivos pretendidos.
16 - SupplyChainManagement (SCM): é a integração dos processos industriais e comerciais, partindo do consumidor final e indo até os fornecedores iniciais, gerando produtos, serviços e informações que agreguem valor para o cliente.
17 - Primeira fase: Atuação Segmentada: - O estoque era o elemento-chave no balanceamento da cadeia de suprimento;
18 - Primeira fase: Atuação Segmentada:
19 - Primeira fase: Atuação Segmentada: - A quantidade de material parado é muito grande; - O custo financeiro do estoque tende a crescer exponencialmente devido a agregação de valor ao produto nas diversas etapas. A racionalização dos estoques passa a ser muito importante.
20 - Primeira fase: Atuação Segmentada: - EOQ (EconomicOrderQuantity, Quantidade Econômica do Pedido): os estoques são renovados de forma a minimizar a soma do custo de inventário, do custo de transporte e do custo para elaborar o pedido.
21 - Primeira fase: Atuação Segmentada: - Custos logísticos: cada empresa tentava reduzir ao máximo seus custos, mesmo que em detrimento dos outros elementos da cadeia de suprimentos. Ex.: transportadoras.
22 - Segunda fase: Integração Rígida: - Devido o aumento acentuado na oferta de produtos e opções, os estoques aumentaram e passou a ser necessária uma maior racionalização da cadeia de suprimento, visando menores custos e maior eficiência.
23 - Segunda fase: Integração Rígida: - A crise do petróleo: encareceu subitamente o transporte das mercadorias; - Concentração crescente de pessoas nas regiões urbanas, gerou a expansão territorial das cidades, os congestionamentos de tráfego e as restrições de movimentação de caminhões no horário comercial.
24 - Segunda fase: Integração Rígida: - Multimodalidade: usos combinados de caminhão, navio, trem e avião; - Década de 1960: introdução da informática nas operações das empresas; - Racionalização das empresas: otimização de atividades e o planejamento.
25 - Segunda fase: Integração Rígida: - O planejamento da produção era realizado e implementado pelo setor de fabricação, segundo seus próprios critérios e objetivos, e era alterado sem maiores consultas às demais áreas da empresa.
26 - Segunda fase: Integração Rígida: - Para reduzir os efeitos de estoque excessivo causados pela falta de planejamento geral, utilizou-se abranger o planejamento, incorporando outros setores da empresa, bem como fornecedores e clientes.
27 - Segunda fase: Integração Rígida: - Falta de flexibilidade: uma vez elaborado, permanecia imutável, pelo menos no papel; - Pode caracterizar a segunda fase como uma busca inicial de racionalização integrada da cadeia de suprimento, mas ainda muito rígida, pois não permitia correção dinâmica, real time, do planejamento ao longo do tempo.
28 - Terceira fase: Integração Flexível: - É caracterizada pela integração dinâmica e flexível entre os agentes da cadeia de suprimento, em dois níveis: dentro da empresa e nas inter-relações da empresa com seus fornecedores e clientes.
29 - Terceira fase: Integração Flexível: - EDI(Intercâmbio Eletrônico de Dados): intercâmbio de informações entre dois elementos da cadeia de suprimento. Ex.: código de barras; - EDI(Intercâmbio Eletrônico de Dados): permite o intercâmbio eletrônico de dados com fornecedores e clientes, flexibilizando o processo de programação, permitindo ajustes frequentes.
30 - Terceira fase: Integração Flexível:
31 - Terceira fase: Integração Flexível: - Maior preocupação com a satisfação plena do cliente; - Busca do Estoque Zero: perseguir reduções continuadas nos níveis de estoque, não se satisfazendo com resultados parciais, ou seja, a redução de estoques deve ser uma busca permanente, a ser obtida com melhorias paulatinas no processo.
32 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM): - As empresas da cadeia de suprimento passam a tratar a questão logística de forma estratégica, usando-a para ganhar competitividade e para induzir novos negócios; - Postponement(postergação): visando à redução dos prazos e das incertezas ao logo da cadeia de suprimento. Ex.: Benetton.
33 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM): - Empresas virtuais (agileenterprises): fabricantes de produtos de grande valor agregado, em geral eletrônicos, que se localizam junto a grandes aeroportos e que atuam de forma ágil, tanto na ponta de marketing como na ponta dos fornecedores. Ex.: Dell.
34 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM): - Preocupação com os impactos da logística no meio ambiente; - Logística Reversa: processo de recuperação de materiais diversos (alumínio, papel, plástico, baterias, pilhas) através da reciclagem, levando em conta um sistema de coleta, transporte e o tratamento do material a ser aproveitado.
35 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM): - A integração entre os processos ao longo da cadeia de suprimento continua a ser feita em termos de fluxo de materiais, de informação e de dinheiro mas os agentes participantes atuam em uníssono e de forma estratégica, buscando os melhores resultados possíveis em termos de redução de custos, de desperdício e de agregação de valor para o consumidor final.
36 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM):
37 - Quarta fase: Integração Estratégica (SCM): - Ênfase absoluta na satisfação plena do consumidor final; - Formação de parcerias entre fornecedores e clientes; - Abertura plena, entre parceiros, possibilitando acesso mútuo às informações operacionais e estratégicas; - Aplicação de esforços de forma sistemática e continuada, visando agregar o máximo valor para o consumidor final e eliminar os desperdícios.
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