Cenário da construção civil e as ações da Comunidade da Construção. Engª Glécia Vieira
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1 Cenário da construção civil e as ações da Comunidade da Construção Engª Glécia Vieira 1
2 Fatores estruturais projetam crescimento do mercado imobiliário nos próximos anos 3. Déficit habitacional crescente (1) 1. População e famílias 2007 Em milhões Ano Elevada demanda Famílias por imóveis População residenciais por família 1. População e famílias 2030E Ano ,3, 189,1 95,5 233,6 FamíliasPopulação 2. Evolução da renda mensal 2017E 2030E 95,5 Em milhões 233,6 de famílias 2. Até Evolução R$ da renda mensal 31, E, 29,1 Pessoas 2,4 Por família 3,1 2,4 Taxa de crescimento,.. -0,4% De R$ a R$ Em 27,2 milhões de famílias 60,4 3,9% Taxa de Mais de R$ ,4 5,9 Crescimento 7,1% E Total 60,3 95,5 (%, a.a.) 2,0% Até R$ ,7 29,1-0,4% De R$ a R$ Mais de R$ Total 60,3 189,1 75,6 27,2 Em milhões 211,2 60,4 1,4 5,9 y G7 v 3,9% 60,3 95,5 2,0%, Expandindo o mercado habitacional (milhões de imóveis hab 6,7 Baixa 5,4 oferta de unidades 3. Déficit habitacional crescente (1) Expandindo o mercado habitacional (milhões de imóveis habitacionais) mero e mu anças e om c o p Baixo número de mudanças quando comparado a o Baixo número de mudanças quando comparado a outros países México (1) Considera excesso de demanda sobre a oferta. (2) 2008: considera nova metodologia. Fonte: IBGE, Banco Central do Brasil, Ministério das Cidades, Fundaç o Pinheiro, FactSet, Bloomberg, Fundação Getulio Vargas e Wall Street Research. 3,1 2,8 7,1% 5,4 G-7 6,7 5, (2) 4. Número de mudanças de domicílio por pessoa Brasil México 1,8x 4,0x 9-10x 2
3 E essa demanda encontra nessa conjuntura vários elementos favoráveis Disponibilidade de financiamento Taxa de juros mais baixas; prazos mais longos Aumento do limite de SFH e FGTS Alta participação do setor privado No Brasil as hipotecas representam 10-20% do crédito total, mais baixo que nos outros países (70%) Brasil é a maior economia da América Latina e possui estabilidade econômica, política e social Fundamentos econômicos positivos: 1. Risco país no menor nível de sua história 2. Inflação sob controle 3. Baixa dívida externa 4. Diminuição da taxa de desemprego Tendências econômica positiva Déficit Habitacional Déficit estimado em 7,5 milhões de habitações Má qualidade das habitações para segmentos de média e baixa renda Crescimento das intenções de compra dos consumidores Alcance tecnológico por ambos os lados (clientes e empresas) Produtos com atributos mais sofisticados para a classe média Tecnologia de construção na baixa renda Desenvolvimento de novos mercados no Brasil Desenvolvimento do setor imobiliário Fonte: Secovi 3
4 Números do crescimento crédito imobiliário Evolução da Contratação do Crédito Imobiliário 2003 a , /2010 Crescimento de 61,4% 47, MCMV MCMV (R$ Bilhões) 23,3 13,2 15, ,0 5,8 8, Quantidade de Financiamentos 4
5 MCMV impulsionou ainda mais o mercado Baixas taxas de financiamento do crédito imobiliário + incentivos = elevado nível de acessibilidade Aluguel mensal vs. Pagamento das prestações já se equivalem Antes do Programa Poder de Compra Impacto no Minha Casa, Minha Vida Após o Programa Pagamento Mensal Máximo(R$) Taxa de juros Efetiva (a.a.) 3SM 4SM 5SM 6SM 7SM 8SM 9SM 10SM ,12% 5,12% 5,12% 6,12% 8,47% 8,47% 8,47% 8,47% Programa Minha Casa, Minha Vida permitiu que milhões de famílias comprem a casa própria Fonte: IBGE e Cyrela 5
6 Gerando um enorme e novo mercado popular de imoveis As perspectivas do segmento econômico mudaram, e consequentemente a demanda potencial do mercado também Cenário em 2005 Cenário em 2009 antes do pacote Cenário em 2009 depois do pacote Distribuição da população por renda Valor do Imóvel (R$) Subsídio (R$) Renda exigida para comprar um imóvel Juros de Crédito Imobiliário (p.a.) 13 % 8,16% 5% Prazo (meses) R$ Comprometimento de renda 35% 30% 30% Renda mensal exigida (salários mínimos) 9,7 6,5% 3,1% 31 milhões de famílias Renda mensal exigida (R$) Prestação mensal média (R$) R$ O Programa Minha Casa Minha Vida possibilita que milhões de famílias adquiram um imóvel 6
7 Números do MCMV unidades entregues 6 a 10SM 0 a 3SM OGU 3 a 5SM 0 a 3SM unidades a serem entregues 7
8 O impacto do crescimento da construção Contratação de engenheiros Crescimento dos 459 canteiros Engenheiros contratados 674 Gestão do negócio Novos arranjos Novos arranjos
9 O impacto da crescimento da construção Média de unidades por Empreendimento Crescimento dos canteiros Gestão do negócio Novos arranjos Novos arranjos 1º trim º trim º trim º trim º trim º trim º trim 2010 Ganhando escala e diluindo custos fixos Ganhando escala e diluindo custos fixos 4º trim
10 O impacto da crescimento da construção Redução do ciclo da obra Gestão do negócio Novos arranjos Novos arranjos 10
11 O impacto da crescimento da construção Novos arranjos Novos arranjos Novos arranjos 11
12 Empregos na construção civil Empregos formais na Construção Civil Escassez Engenheiros 2,3 2.8* Demanda Estoque de profissionais não será suficiente para atender a demanda já em ,9 1, * Dados acumulados até out/2010 De 2005 a 2009 as contratações no setor de Construção somaram 722 mil 60 mil Formação 35 mil De Janeiro a Junho de 2010 somam-se 230 mil novas contratações líquidas no setor 2010 Fonte: DIEESE Fonte: DIEESE, FIESP, IPEA 12
13 Custo da Mão de Obra INCC: materias e mão de obra Variação dos custos da MDO (%) O rendimento médio que em janeiro de 2005 era de R$ 699,90, Junho de 2010 em R$ 1.227,40 Crescimento nominal de 75% a a a 10 CUB mão de obra Oficial Pedreiro Bloqueiro alv estrutural* Fonte: IBGE, CBIC * Valores de São Paulo. Baseados nas médias declaradas pelos entrevistados. 13
14 Novos fatores são considerados na escolha do sistema construtivo Produtividade Redução de perda Escassez de equipamento Disponibilidade de materiais Tipo de arquitetura Escassez mão de obra Qualidade Custo Inovação Definição do Cliente Projetista / Arquiteto Cultura Empresa / Decisão Pessoal 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Produtividade Qualidade Escassez de M.O Fonte: Criative/
15 MCMV nas Construtoras da Comunidade 53% possuem das ligadas ao programa 98% utilizam sistemas a base de cimento 4% 2% 1% 1% 15% 19% 58% Alvenaria estrutural Parede de concreto Pré fabricado Stell Frame Concreto armado convenciona Fachada Pré fabricado Estrutura metálica 58% alvenaria estrutural 15
16 Tipo de estrutura Belo Horizonte Crescimento dos sistemas industrializados Alvenaria estrutural Concreto armado Pré fabricado Metálica Parede de concreto
17 Alvenaria de vedação externa Belo Horizonte Crescimento do uso do bloco de concreto Bloco CerâmicoBloco de ConcretoTijolo Cerâmico Pele de vidro
18 Alvenaria de vedação interna Belo Horizonte Crescimento do uso do bloco de concreto Bloco Cerâmico Bloco de Concreto Bloco de gesso Drywall Tijolo Cerâmico 18
19 Alvenaria estrutural Belo Horizonte Crescimento do uso do bloco de concreto Bloco Cerâmico Bloco de Concreto
20 Novo momento Meio ambiente Custo Processos de Capacitação Ferramentas técnicas Normalização Rapidez Qualidade Cadeia Fornecedora (materiais e serviços)
21 21
22 Capacitação de Engenheiros Foco em práticas executivas com intercâmbio técnico Engenheiro capacitado Intervenções no processo Orientações para mão de obra Melhor negociação Indutor Melhoria da qualidade dos sistemas construtivos 22
23 Comunidade da Construção Estratégia Integrar e aglutinar a cadeia produtiva de sistemas à base de cimento, identificando deficiências técnicas e de gestão e propondo soluções. Missão Fortalecer técnica e gerencialmente os sistemas à base de cimento, enfatizando a qualidade e a tecnologia 23
24 Comunidade da Construção 24
25 Comunidade da Construção Facilitar a viabilização e implantação dos sistemas a base de cimento + Encontros Técnicos + Grupos de Trabalho Disseminação do conhecimento Relacionamento Boas Práticas Programa de melhorias + Obras monitoradas + Fóruns + Intercâmbios Técnicos 25
26 Comunidade da Construção Capacitação Boas Práticas 26
27 Parede de concreto Organização da cadeira Geração de conhecimento Gestão do conhecimento 8 mil horas técnicas 33 ativos gerados 40 empresas participantes unidades construídas (2010) 27
28 Argamassa Projetada Motivos para utilização da projeção Motivos para NÂO utilização da projeção Projeto Desconhecimento do sistema 14% Redução M.O Custo Qualidade Produtividade x Disponibilidade de M.O Fornecedor qualificado Custo Cultura da empresa 3% 6% 15% 22% 40% % 10% 20% 30% 40% 50%
29 Argamassa Projetada Argamassa Desenvolver o mercado de argamassa projetada Equipame ntos Entidades
30 Capacitação a distância Objetivo: Ampliar o número de profissionais para gerenciar e executar obras em AE, através de formação de multiplicadores para treinamento das equipes. 30
31 Capacitação a distância 31
32 Boas Práticas de Projeto - AE Manual de Padronização de Parâmetros e Detalhes para Projeto de AE com Blocos de Concreto Conceitos de norma e exemplos de dimensionamento Detalhes básicos de projetos Coordenação Guilherme Aris Parsekian Empresas Participantes Arco Assessoria em Racionalização Construtiva Claudio Puga Engenharia de Projetos Escritório Técnico J R Andrade Luis Alberto de Carvalho Engenharia de Estruturas OSMB Engenheiros Associados Pedreira de Freitas RKS Engenharia de Estruturas Simon Engenharia Wendler Projetos Estruturais Bloco Brasil
33 Canal de multiplicação Canal de multiplicação
34 Canal de multiplicação Canal de multiplicação
35 Programa desenvolvimento de construtoras Aumentar a competitividade e melhorar o desempenho das construtoras, por meio da difusão das melhores práticas de projeto, planejamento e execução do sistema construtivo Alvenaria Estrutural. Resultados esperados: Implantação de boas práticas construtivas para aumento qualidade e produtividade das construtoras participantes
36 Engª Glécia Vieira (11)
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