BALANÇO PARCIAL/ 2018 (III TRIMESTRE)

Transcrição

1 BALANÇO PARCIAL/ 2018 (III TRIMESTRE)

2 ATIVIDADE ECONÔMICA NA CONSTRUÇÃO CIVIL

3 PIB da Construção Civil no Brasil e RS (%, variação anual ) ,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% : acumulado até setembro -15,0% PIB BR PIB RS PIB construção BR PIB Construção RS Fonte: IBGE / FEE (2010/2016) / FIPE (2017/2018)

4 PIB da Construção Civil no Brasil e RS (%, variação anual ) PIB BR PIB RS PIB construção BR PIB Construção RS ,5% 6,9% 13,1% 14,3% ,0% 4,6% 8,2% 7,2% ,9% -2,1% 3,2% 3,1% ,0% 8,5% 4,5% 6,0% ,5% -0,3% -2,1% -1,5% ,5% -4,6% -9,0% -7,0% ,3% -2,4% -10,0% -5,7% ,1% 1,0% -5,0% -9,0 2018* 1,4% 0,7% -2,6% Fonte: IBGE / FEE (2010/2016) / FIPE (2017/2018)

5 EMPREGOS

6 Estoque de trabalhadores com carteira assinada na Construção Civil no Brasil * Acumulado até novembro Estimativa ( Fonte RAIS E CAGED)

7 Estoque de trabalhadores com carteira assinada na Construção Civil no RS * * Acumulado até novembro Estimativa ( Fonte RAIS E CAGED)

8 Estoque de trabalhadores com carteira assinada na Construção Civil na RMPA * * Acumulado até novembro Estimativa ( Fonte RAIS E CAGED)

9 Estoque de trabalhadores com carteira assinada na Construção Civil em Porto Alegre * * Acumulado até novembro Estimativa ( Fonte RAIS E CAGED)

10 MERCADO IMOBILIÁRIO

11 Mercado Imobiliário no Brasil 2018 (III Trim.) Desempenho do mercado imobiliário brasileiro: Estudo promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com vistas a oferecer um panorama nacional do setor em 19 localidades. Os lançamentos (21.463) apresentaram queda de 17,4% em relação ao trimestre anterior (25.984), no entanto um aumento de 30,1% em relação ao mesmo trimestre de 2017 (16.493). As vendas (26.187) também apresentaram queda de 12,3% em relação ao trimestre anterior (29.844), mas um aumento de 23,1% em relação ao mesmo trimestre de 2017 (21.266). A oferta final ( ) apresentou uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior ( ) e uma queda de 13,8% em relação ao mesmo trimestre de 2017 ( ). O PMCMV representou 51% dos lançamentos, 51,3% das vendas e 37,7% da oferta final. Fonte: CBIC/CII

12 Variação Unidades Residenciais Lançadas no País 2017 X 2018 (III Trimestre) Aumento nos lançamentos 86,0% das unidades lançadas no 3T 2018 Belém, Manaus, RM de Fortaleza, RM de Maceió, São Luis, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, RM de Belo Horizonte, RM de Vitória, RM de São Paulo, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, RM de Curitiba Queda nos lançamentos 14,0% das unidades lançadas no 3T 2018 RM de João Pessoa, RM de Recife, Belo Horizonte e N. Lima, Rio de Janeiro, Uberlândia, Joinville, Porto Alegre Fonte: CBIC/CII

13 Unidades Residenciais Lançadas por Região unidades lançadas no 3T Queda de 17,4% em relação ao trimestre anterior e um aumento de 30,1% em relação ao mesmo trimestre de UNIDADES RESIDENCIAIS LANÇADAS Região Pesquisada 3º Trimestre º Trimestre º Trimestre º Trimestre º Trimestre 2018 Variação (%) Trimestre anterior Variação (%) Trimestre atual e ano anteior Norte ,228 36,4% 1.080,8% Nordeste ,2% -8,9% Centro-Oeste ,0% 103,8% Sudeste ,1% 16,3% Sul ,9% 38,6% Total ,4% 30,1% Porto Alegre ,82-21,86 Fonte: CBIC/CII Fonte: DEE/Sinduscon-RS

14 Unidades Residenciais Lançadas por Região Acumulado 12 meses 19 cidades brasileiras Tendência de crescimento nos lançamentos. Fonte: CBIC/CII

15 Unidades Lançadas em Porto Alegre (Residencial e Comercial) nos últimos 12 meses Tendência de crescimento nos lançamentos out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 Fonte: Sinduscon-RS - DEE

16 Número de Unidades Lançadas em Porto Alegre /2018(até setembro) Fonte: Sinduscon-RS/DEE

17 Unidades Lançadas x MCMV 2018(III Trimestre) Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul MCMV Demais padrões As análise de lançamentos e vendas MCMV englobam 19 regiões: Belém, Manaus, RM de Fortaleza, RM de Maceió, RM de Recife, São Luis, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, Belo Horizonte e Nova Lima, RM de Belo Horizonte, RM de São Paulo, RM de Vitória, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Florianópolis, Joinville e RM de Curitiba. As 19 regiões representam um total de unidades, ou seja, 91,1% do total de unidades lançadas (21.463). Fonte: CBIC/CII

18 Unidades Vendidas x MCMV 2018 (III Trimestre) Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul MCMV Demais padrões As análise de lançamentos e vendas MCMV englobam 19 regiões: Belém, Manaus, RM de Fortaleza, RM de Maceió, RM de Recife, São Luis, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, Belo Horizonte e Nova Lima, RM de Belo Horizonte, RM de São Paulo, RM de Vitória, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Florianópolis, Joinville e RM de Curitiba. As 19 regiões representam um total de unidades, ou seja, 86,7% do total de unidades vendidas (26.187). Fonte: CBIC/CII

19 Oferta Final x MCMV 2018 (III Trimestre) Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul MCMV Demais padrões As análise de lançamentos e vendas MCMV englobam 19 regiões: Belém, Manaus, RM de Fortaleza, RM de Maceió, RM de Recife, São Luis, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, Belo Horizonte e Nova Lima, RM de Belo Horizonte, RM de São Paulo, RM de Vitória, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Florianópolis, Joinville e RM de Curitiba. As 19 regiões representam um total de unidades, ou seja, 86,7% do total de unidades vendidas (26.187). Fonte: CBIC/CII

20 Variação Unidades Residenciais Vendidas no País 2017 X 2018 (III Trimestre) Aumento nas vendas 73,9% das unidades vendidas no 3T 2018 Manaus, RM de João Pessoa, São Luís, Cuiabá, Distrito Federal, Belo Horizonte e Nova Lima, RM de Belo Horizonte, RM de São Paulo, RM de Vitória, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Florianópolis, RM de Curitiba Queda nas vendas 26,1% das unidades vendidas no 3T 2018 Belém, RM de Fortaleza, RM de Maceió, RM de Natal, RM de Recife, RM de Goiânia, Rio de Janeiro, Joinville, Porto Alegre Fonte: CBIC/CII

21 Unidades Residenciais Vendidas por Região unidades vendidas no 3T Aumento de 23,1% em comparação com o 3T do ano passado. UNIDADES RESIDENCIAIS VENDIDAS Região Pesquisada 3º Trimestre º Trimestre º Trimestre º Trimestre º Trimestre 2018 Variação (%) Trimestre anterior Variação (%) Trimestre atual e últimos 12 meses Norte ,3% 76,5% Nordeste ,7% -18,4% Centro-Oeste ,5% -2,09% Sudeste ,1% 53,4% Sul 3, ,5% 19,7% Total ,3% 23,1% Porto Alegre ,41-33,14 Fonte: CBIC/CII Fonte: DEE/Sinduscon-RS

22 Número de Unidades Vendidas em Porto Alegre /2018 (até setembro) Fonte: DEE/Sinduscon-RS

23 Unidades Residenciais Vendidas por Região Acumulado 12 meses 19 cidades brasileiras Tendência de crescimento nas vendas. Fonte: CBIC/CII

24 Unidades Vendidas em Porto Alegre Últimos 12 meses Porto Alegre Tendência de crescimento nas vendas out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/18 Fonte: Sinduscon-RS - DEE

25 Oferta Disponível no País Residenciais Novos 2017 X 2018 (III trimestre) Aumento na oferta final 23,2% da oferta final no 3T de 2018 Belém, Manaus, RM de Belo Horizonte, RM de Vitória, Florianópolis, Porto Alegre, RM de Curitiba Queda na oferta final 76,8% da oferta final no 3T de 2018 RM de Fortaleza, RM de João Pessoa, RM de Maceió, RM de Natal, RM de Recife, São Luís, Cuiabá, Distrito Federal, RM de Goiânia, Belo Horizonte e N. Lima, Rio de Janeiro, RM de São Paulo, São Paulo, Uberlândia, Curitiba, Joinville. Fonte: CBIC/CII

26 Oferta Final Disponível (Residenciais Novos por Região) unidades em oferta no 3T 2018, uma queda de 4,6% em relação ao trimestre anterior e uma queda de 13,8% em relação ao mesmo trimestre de UNIDADES RESIDENCIAIS OFERTADAS Região Pesquisada 3º Trimestre º Trimestre º Trimestre º Trimestre 3º Trimestre Variação (%) Trimestre anterior Variação (%) Trimestre atual e últimos 12 meses Norte ,1% 17,5% Nordeste ,8% -20,2% Centro-Oeste ,5% -22,4% Sudeste ,5% -13,3% Sul ,3% -4,5% Total ,6% -13,8% Fonte: CBIC/CII Fonte: DEE/Sinduscon-RS

27 Oferta Final Disponível Residenciais Novos 2017 X 2018 (III trimestre) T2017 3T2017 4T2017 1T2018 2T2018 3T2018 Brasil Porto Alegre Fonte: CBIC/CII

28 Estágio de Obras Residenciais Novos Média Mensal 2T/ Brasil 120% 100% 80% 31% 28% 32% 32% 30% 60% 40% 52% 49% 50% 49% 47% 20% 17% 23% 18% 19% 23% 0% 3T2017 4T2017 1T2018 2T2018 3T2018 Pronto Em Construção Na planta Fonte: CBIC/CII Sinduscon-RS/DEE

29 Participação da Oferta Final por Tipologia Residenciais Novos - 3T/ Brasil 120,0% 100,0% 8,5% 6,3% 8,1% 6,0% 2,5% 80,0% 40,0% 31,6% 33,4% 18,6% 31,4% 60,0% 40,0% 53,1% 42,5% 67,8% 52,6% 20,0% 0,0% 49,5% 16,0% 13,5% 9,0% 2,0% 7,6% Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul 1 Dormitório 2 Dormitórios 3 Dormitórios 4 Dormitórios Fonte: CBIC/CII Sinduscon-RS/DEE

30 Fonte: CBIC/CII Sinduscon-RS/DEE População e Domicílios

31 CRÉDITO

32 Operações contratadas com recursos da caderneta de poupança e FGTS (em R$ bilhões) (até junho) 120,00 100,00 109,18 112,85 80,00 60,00 40,00 56,20 27,70 79,92 82,76 34,22 36,00 40,13 43,96 75,58 50,38 46,61 65,59 43,15 58,50 51,53 46,46 20,00 0, Caderneta de Poupança FGTS Fonte: ABECIP/ CAIXA (até out/2018)

33 Unidades contratadas com recursos da caderneta de poupança e FGTS (em mil) (até junho) 700,00 665,89 600,00 500,00 421,39 549,66 515,34 492,91 453,21 529,80 538,35 491,86 486,23 550,28 575,39 469,52 452,75 400,00 341,51 300,00 200,00 199,69 175,62 185,16 100,00 0, Fonte: ABECIP/ CAIXA (até out/2018) Caderneta de Poupança FGTS

34 Captação líquida da caderneta de poupança (em R$ bilhões ( até outubro) 60,00 54,28 40,00 29,51 37,24 23,77 27,79 20,00 9,38 14,78 0, ,00-40,00-31,22-60,00-50,15 Fonte: ABECIP/ CAIXA

35 Expectativas para 2019 Indicadores Econômicos Em 2017, a Inflação, pela primeira vez, ficou abaixo do piso da meta 2,95%. Atualmente os analistas trabalham com uma inflação em torno de 4% Taxa Selic: a meta é fechar o ano em 6,50% PIB: Após dois anos de queda, crescimento de 1% em 2017 e 0,8% no terceiro trimestre; A expectativa é de uma alta(1,34%) ainda que menor da inicialmente prevista (3%), ou seja, muito próxima a de 2017 (1%). Emprego: segundo pesquisa divulgada pelo CAGED/MTE, importantes setores apresentaram números melhores. Os financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança estão reagindo. A ABECIP tem a expectativa de um aumento de 17% neste ano. Em contrapartida preocupa o esgotamento de recursos do FGTS.

36 Expectativas para 2018 Investimentos em obras públicas O País precisaria investir 3% do PIB para manter a estrutura que existe hoje, mas, no ano passado por exemplo, foi investido menos da meta do que é necessário (1.3%). Diante da incapacidade do investimento por parte do poder público, a alternativa discutida é das Parcerias Público-Privadas (PPPs). O setor defende, que, com regras claras e bem pensadas, as concessões estaduais/municipais podem gerar oportunidades de negócios ás empresas do setor, principalmente as de pequeno e médio porte, que podem executar por exemplo obras de estacionamentos, rodoviárias, parques e praças públicas, iluminação pública, centros administrativos, dentre tantos outros.

37 Expectativas para 2018 Investimentos em obras privadas Apesar da crise econômica, em 2018, entre novos empreendimentos, em execução ou já inaugurados, RS atrai maus de 22 bilhões em investimentos, todos com reflexos no segmentos de obras industriais a exemplo da Yara Fetilizantes, GM, Stihl, Fraport, Pellco, Nova Ponte Guaíba, Havan, entre outros.

38 O Sinduscon-RS História Missão Segmentos O Sinduscon-RS, fundado em Porto Alegre, 15 de Outubro de 1949, é hoje uma das principais entidades representativas da área empresarial do Estado. Sua base territorial contempla mais de 11 mil filiados. Atender as necessidades do setor da Construção Civil junto ao mercado, em especial, e a sociedade em geral como disseminador de conhecimento, gerador de relacionamento e gestor de reconhecimento. Incorporadoras, construtoras e loteadoras, que edificam moradias, estabelecimentos comerciais, área de lazer, parques industriais e prédios públicos nas áreas administrativas, de saúde, educação e da segurança pública.

39 Pautas prioritárias do Sinduscon-RS Setorial Apoio as reformas estruturantes, com participação ativa na Câmara Brasileira da Indústria da Construção; Buscar aproximação com o governantes recentemente eleitos, tanto para a República quanto para o Estado e manter aproximação com municípios gaúichos; Debates sobre PPPs junto ao Estado e municípios gaúchos; Acompanhamento dos investimentos industriais no RS, visando a valorização da engenharia gaúcha e, consequente, aumento no nível de emprego no Estado; Ampliar ações com o objetivo de combater a informalidade e fomentar a segurança, a saúde e o bem-estar do trabalhador da construção, e, igualmente, disseminar as boas práticas de empresas do segmento;

40 Pautas prioritárias do Sinduscon-RS Setorial Diálogo permanente com órgãos públicos visando minimizar os efeitos do excesso da burocracia sobre o desempenho do setor; Participar dos debates visando a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre; Ampliar a promoção de eventos que promovam a disseminação do conhecimento; Discutir funding para o mercado imobiliário. Percebe-se que em 2019 haverá grandes limitações quanto a recursos do FGTS (esgotado).

41 Pautas prioritárias do Sinduscon-RS Setorial Reivindicar a instituição de regras que facilite o crédito para empresas do setor (à produção de imóveis). Até setembro dos 4,1 bilhões investidos no setor pelo SBPE, somente 8,5 bilhões foram destinados à pessoa jurídica (uma forma de se financiar a construção de novos empreendimentos). Acompanhar e intervir para a continuidade do programa Minha Casa Minha Vida.

42 Atividade da Construção Civil Papel Econômico e Social Social Impacto direto na geração de emprego; Estima-se cerca de 13 milhões de pessoas trabalhando na cadeia produtiva, considerando empregos formais, informais e indiretos. A construção de mais moradias diminui o déficit habitacional. A ampliação do saneamento básico melhora as condições de saúde da população e a expansão da mobilidade urbana oferece praticidade ao dia a dia das pessoas. O déficit habitacional do País (7,7milhões), que já era elevado, aumentou em mais de 220 mil imóveis entre 2015 e 2017, batendo recorde. Econômico Investimentos em obras impulsionam áreas importantes para o desenvolvimento urbano. A cada R$ 100 investidos na construção R$ 25 voltam para os cofres públicos em forma de impostos.

43 OBRIGADO! Presidente do Sinduscon-RS, Aquiles Dal Molin Jr.