O atual cenário econômico nacional

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2 % 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0-6,0 3,2 2,1 1,2 0,5-0,7 O atual cenário econômico nacional Variação (%) acumulada em 4 trimestres em relação ao mesmo período do ano anterior - PIB Total a ,3-2,2-3,5-4,4-4,6-4,2-3,5-2,2-1,2-0,2 1,0 1,3 1,4 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim Fonte: CNT- 2º Trimestre de 2018, IBGE. ü Após 11 trimestres consecutivos de queda, a economia nacional retoma o crescimento econômico. ü No terceiro trimestre as expectativas indicam que o PIB continuo a crescer. IBCbr Bacen: 1,74%. ü Os resultados mais recentes do PIB e o atual cenário macroeconômico fortalecem as expectativas de um fraco crescimento da economia nacional em

3 Brasil Saldo do emprego formal (serie com ajustes) Período de outubro/17 a outubro/18 (*) Os meses de out/17 a set/18 referem-se a dados ajustados e o mês de out/18 ainda se encontra sem ajuste. ü No mercado de trabalho os números, apesar de modestos, mostram o início de um processo de recuperação. Observa-se a volta do emprego formal. ü Brasil já gerou quase 800 mil vagas com carteira assinada em CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS CAGED 4

4 Entretanto, taxa de desemprego ainda em patamar elevado ü Apesar da queda observada nos últimos meses, a taxa de desemprego no País mantém-se em patamar elevado. ü Os números ainda são alarmantes: mais de 12 milhões de pessoas desempregadas no País. 4

5 Inflação sob controle podendo encerrar 2018 abaixo do centro da meta ü 2018: Expectativa do IPCA/IBGE fechar o ano abaixo de 4%. 3,94% 4,12% Fonte: IBGE/Pesquisa Focus. 5

6 Juros: Selic permanece no nível mais baixo da série histórica Fonte: Banco Central/mercado financeiro. ü No final de outubro/2018 o Copom manteve a Taxa Selic em 6.5% a.a. ü Com isso, o juro permanece no nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de

7 üa confiança do empresário industrial é a mais alta em oito anos. üem novembro o ICEI alcançou 63,2 pontos, o maior valor para o índice desde setembro/2010.

8 ü O Índice Nacional de Expectativas do Consumidor está 5,8 pontos acima da sua média história (107,8 pontos). ü Em novembro alcançou o maior valor registrado desde janeiro/14

9 Fonte: CNI.

10 Principal desafio macroeconômico: déficit fiscal. Dívida Bruta 2018 será o quinto ano consecutivo de déficit primário 10

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12 Desempenho da Construção Civil 12

13 Construção Civil: queda mais acentuada do que o total da economia % 4,0 Taxas de Crescimento (%) do PIB Total e do PIB da Construção Civil - Brasil a ,0 0,0 0,5 1,0-2,0-4,0-6,0-2,1-3,5-3,3-5,0-8,0-10,0-9,0-10, * PIB Total PIB da Contrução Civil Fonte: IBGE. Obs.: Os dados de 2014 a 2016 foram atualizados conforme o Sistema de Contas Nacionais * Os dados de 2017 foram atualizados conforme CNT 2º Trim./18 De 2014 a 2017 ü PIB Brasil = queda de 5% ü PIB da Construção Civil = queda de 23,82%. 13

14 Faturamento da indústria de materiais de construção (jan-out/18): 1,6% Fonte: Abramat Produção Física Industrial de insumos típicos da Construção Jan-set/18 em relação a jan-set/17: +1,3% Fonte: IBGE Vendas internas de cimento (janset/18 em relação a jan-set/17): -2,2% Fonte: SNIC Financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança (mil unidades): Jan-set/17 = 131,82 Jan-set/18 = 162,10 +23,0% (Construção e aquisição) Desempenho da Construção Civil no Brasil em 2018 Resumo de indicadores Fonte: Abecip Geração de vagas com carteira assinada em 12 meses: (nov/17-out/18) Saldo (admitidos menos desligados) Fonte: CAGED/Ministério do Trabalho Variação (%) acumulada do PIB da Construção no 1º sem/18 em relação ao 1º sem/17: -1,7% Fonte: IBGE Variação (%) acumulada do PIB da Construção nos últimos 4 trimestres encerrados em jun/18 (em relação aos 4 trimestres anteriores): -2,4% Fonte: IBGE Geração de vagas com carteira assinada no período de jan a out/18: Saldo (admitidos menos desligados) Fonte: CAGED/Ministério do Trabalho 14

15 Vagas geradas na Construção - Brasil Janeiro a Outubro de 2018 Segmentos da Construção Civil Saldo Construção de Edifícios Instalações Elétricas, Hidráulicas e Outras Instalações em Construções Obras de Infraestrutura para Energia Elétrica, Telecomunicações, água, Esgoto e Transporte por Dutos Outros Serviços Especializados para Construção Construção de Rodovias, Ferrovias, Obras Urbanas e Obras de Arte Especiais Construção de Outras Obras de Infraestrutura Demolição e Preparação do Terreno Obras de Acabamento Fonte: Caged/Ministério do Trabalho. Obs.: Resultados acrescidos dos ajustes. Total Emprego formal na Construção Civil ü A construção de edifícios é o segmento que isoladamente mais gerou vagas no setor construtor nos primeiros 10 meses do ano, sendo responsável por 35% das vagas geradas.

16 REGIÕES PESQUISADAS Pesquisa mercado imobiliário CBIC Belém Manaus São Luís RM Fortaleza RM Natal Cuiabá RM Goiânia Distrito Federal Uberlândia RM de Curitiba Joinville RM João Pessoa RM Recife RM Maceió RM Belo Horizonte RM de Vitória Rio de Janeiro RM São Paulo Florianópolis Porto Alegre População total das regiões pesquisadas: Representatividade da pop. das regiões no Brasil: 31,2% 16

17 UNIDADES RESIDENCIAIS LANÇADAS Média desde jan/16: Média do último ano: ü De janeiro a setembro/18 foram lançados imóveis residenciais nas 21 cidades e regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa. -68% 116% -17% 30,1% Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain

18 UNIDADES RESIDENCIAIS LANÇADAS Acumulado 12 meses (out/17-set/18) = unidades. Acumulado 12 meses anteriores (out/16-set/17) = unidades. Aumento de 19,80% nesta base de comparação ü Total dos lançamentos em 2017 = unidades. Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain 18 18

19 UNIDADES RESIDENCIAIS VENDIDAS Média desde jan/16: Média do último ano: ü De janeiro a setembro/18 foram vendidos imóveis residenciais nas 21 cidades e regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa. -18% 18% -12% 23,1% 32,8% Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain

20 UNIDADES RESIDENCIAIS VENDIDAS Acumulado 12 meses (out/17-set/18) = unidades. Acumulado 12 meses anteriores (out/16-set/17) = unidades. Aumento de 26,70 nesta base de comparação ü Total das vendas em 2017 = unidades. 20 Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain 20 20

21 OFERTA FINAL DISPONÍVEL RESIDENCIAIS NOVOS Média desde jan/16: Média do último ano: ,3% -0,8% -4,6% -13,8% Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain

22 OFERTA FINAL DISPONÍVEL RESIDENCIAIS NOVOS Considerando a média de vendas, o estoque é suficiente para abastecer o mercado por 14 meses. Fonte: 22 CBIC/CII Elaboração: Brain 22 22

23 COMPARATIVO LANÇAMENTOS E VENDAS ACUMULADO 12 MESES Lançamentos e Vendas Acumulados Fonte: CBIC/CII Elaboração: Brain jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 Vendidas nov/17 dez/17 jan/18 Lançadas fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 ago/18 set/

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25 Expectativas para a economia nacional e para a Construção Civil 25

26 Indicadores 12/jan 23/nov 12/jan 23/nov 29/jun 23/nov 29/jun 23/nov IPCA (%) 3,95 3,94 4,25 4,12 4,00 4,00 4,00 3,86 PIB (% do crescimento) 2,70 1,39 2,80 2,80 2,50 2,50 2,50 2,50 Taxa de câmbio - fim de período (R$/US$) 3,35 3,70 3,40 3,78 3,60 3,79 3,70 3,86 Meta Taxa Selic - Fim de período (%a.a.) 6,75 6,50 8,00 7,75 8,00 8,00 8,00 8,00 Produção Industrial (% do crescimento) 3,20 2,16 3,00 3,02 3,00 3,00 3,00 3,00 Balança Comercial (US$ Bilhões) 53,00 58,00 45,00 52,24 43,20 47,25 37,00 43,20 Fonte: Banco Central do Brasil. Perspectivas para a economia nacional Expectativas de Mercado - Relatório Focus Para consolidar o processo de desenvolvimento nacional, a agenda positiva envolve: ü Equilíbrio fiscal. ü Dar andamento às reformas: previdenciária e tributária, que tornarão a economia mais competitiva e eficiente. ü Maior eficácia do gasto público. ü Investimentos produtivos. ü Redução da burocracia. ü Segurança jurídica. ü Disponibilidade de financiamento de longo prazo.

27 As expectativas para a Construção Civil ü Particularmente o mercado imobiliário deverá ter um resultado positivo em 2018 em função da recuperação da economia brasileira, melhora gradual do nível de emprego e disponibilidade de financiamento imobiliário. ü Para 2019 a perspectiva é de que os lançamentos e as vendas imobiliárias cresçam de 10% a 15% na comparação com ü Entretanto, o avanço esperado para o mercado imobiliário dependerá da garantia de disponibilidade de recursos para financiamento para a construção e para a compra de imóveis, especialmente dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida, que hoje representam quase dois terços dos lançamentos e das vendas.

28 % 17,0 12,0 Taxas de Crescimento (%) do PIB da Construção Civil e PIB Total Brasil 2001 a 2017* 10,7 13,1 7,0 2,0 1,4 3,1 4,8 5,8 7,5 1,0 1,4% -3,0-1,6-0,1-3,3-5,0-0,6% -8,0-13, * -10,0 2018** PIB da Contrução Civil PIB Total - Brasil Fonte: IBGE. Obs.: Os dados de 2001 a 2016 foram atualizados conforme Contas Nacionais * Os dados de 2017 foram atualizados conforme CNT_2ºTrim./18. ** 2018 = Projeção

29 Construção Civil Fatores que influenciarão o desempenho da Construção nos próximos meses Positivos ü Perspectivas de continuidade do crescimento da economia nacional). ü Segundo ano consecutivo de inflação dentro da meta. ü Baixa taxa de juro real (menor patamar histórico). ü Inversão da trajetória do desemprego ao longo do ano. ü Lançamentos imobiliários podem crescer em função da redução do estoque e do esperado incremento da economia. ü Indicador de confiança do empresário da Construção Civil. ü Incremento do crédito imobiliário. Negativos ü Quadro fiscal preocupante, o que inibe os investimentos e prejudica a economia. ü Falta de segurança na utilização dos recursos do FGTS. ü Burocracia (Alvarás, Licenciamentos, Cartórios). 29

30 Agenda positiva para o crescimento da economia nacional O Brasil enfrenta dificuldades para fortalecer o ritmo de recuperação da economia, mesmo considerando um ambiente de inflação e juros mais baixos. Para consolidar o processo de desenvolvimento nacional, a agenda positiva envolve: ü Equilíbrio fiscal. ü Dar andamento às reformas: previdenciária e tributária, que tornarão a economia mais competitiva e eficiente. ü Maior eficácia do gasto público. ü Investimentos produtivos. ü Redução da burocracia. ü Segurança jurídica. ü Disponibilidade de financiamento de longo prazo. Três desafios incontornáveis: ü Combater o déficit nas contas públicas (necessidade da reforma da previdência). ü Aumentar a competitividade da economia nacional. ü Mais de 12 milhões de desempregos. ü Continuidade do PMCMV Economia necessita de fundamentos macroeconômicos equilibrados para consolidar o seu processo de desenvolvimento. 30

31 Muito obrigada.