Programa PortFIR Vantagens na partilha de informação sobre composição nutricional e segurança dos alimentos

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1 Programa PortFIR Vantagens na partilha de informação sobre composição nutricional e segurança dos alimentos Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos Silvia Viegas Departamento de Alimentação e Nutrição Unidade de Observação e Vigilância "A normalização-uma vantagem competitiva para as empresas Agroalimentares" Abrantes, 14 de Dezembro TECNOPOLO DO VALE DO TEJO.

2 Portuguese Food Information Resource Portal Português de Informação Alimentar Infecções de origem alimentar

3 Diane G. Newell et al., Food-borne diseases The challenges of 20 years ago still persist while new ones continue to emerge. International Journal of Food Microbiology 139 (2010) S3 S15 Doenças de origem alimentar: o desafio continua 1.8M morreram com diarreia, devido à ingestão de alimentos e água contaminada (2005 OMS) < 1960 Salmonella spp, Shigella spp, C botulinum, S aureus 1960s C perfringens, B cereus 1970s rotavirus, norovirus s Campylobacter, Yersinia, L monocytogenes, E coli O157:H7, Cryptosporidium, Cyclospora

4 Diane G. Newell et al., Food-borne diseases The challenges of 20 years ago still persist while new ones continue to emerge. International Journal of Food Microbiology 139 (2010) S3 S15 Doenças de origem alimentar: o desafio continua Abordagem do prado ao prato (patogénio ambiente) Monitorização de doenças de origem alimentar e patogénicos na CA Monitorizar tendências infecções/resistência a antimicrobianos Detectar patogénicos emergentes Identificar vias de transmissão Sectores da produção (abordagem estruturada para SA (HACCP, BPH))

5 Cadeia de Processamento Alimentar Produção primária (produção/colheita/abate/ordenha) Preparação Transporte Transformação Fabrico Embalagem Armazenagem Transporte Distribuição Armazenagem Manuseamento Venda ao consumidor Preparação/utilização Consumo

6 Dose infectante Dose - resposta Perigos Doença

7 Avaliação do risco microbiológico: Microrganismos Alimentos Situações doença Dados necessários: Perigos Distribuição de patogénicos Vias de contaminação Hábitos de consumo Susceptibilidade do consumidor Dados da doença

8 Dose infectante Patogénico Dose infectante Critério Shigella 1 Ausência/25g Salmonella 1 Ausência/25g Campylobacter 1 a 10 Ausência/25g Listeria monocytogenes >10E3 < 10E2/g Vibrio parahaemoliticus >10E4 <10E3/g Clostridium perfringens >10E6 <10E5-10E6/g Bacillus cereus >10E6 <10E5-10E6/g Staphylococcus aureus >10E6 <10E5-10E6/g Microbiological risk assessment in food processing, M Brown and M Stringer (eds), Wood Publishing Limited

9 Dose - resposta J. Schlundt et al. Emerging food-borne zoonoses, Rev. sci. tech. Off. int. Epiz., 2004, 23 (2),

10 Segurança dos Alimentos na UE Princípios da Legislação Alimentar: Elevado nível de protecção da saúde do consumidor Evitar obstáculos injustificados à livre circulação dos produtos Basear a adopção de medidas na análise do risco Reg (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro 2002.

11 OMS e FAO preconizam que a gestão dos perigos alimentares para a saúde pública sejam baseados em análise do risco. Dados Sistemas de Monitorização, Controlo e Vigilância Sistemas de Análise do Risco Indicadores de riscos Prevenção de doenças de origem alimentar

12 Integrar : Vigilância, Monitorização e Análise do risco Prevenção de doenças de origem alimentar Proteger interesses dos produtores Respeitar a legislação Estabelecer prioridades de patogénicos e/ou alimentos para os quais são necessários dados. Caracterizar surtos de TAS e fornecer dados para AR. Integrar sistemas de vigilância de infecções humanas e animais com sistemas de monitorização de contaminação alimentar (ARQ) Estabelecer mecanismos de partilha de dados e resultado de análise de dados.

13 Análise do risco microbiológico Dados de alimentos Dados de doenças Estimativa do risco para saúde humana Incidência Prevalência Tendências Factores Intervenções de mitigação Assegurar protecção saúde pública

14 Análise do risco (Processo informação / evidência decisões) Perigo agente biológico, químico ou físico presente nos géneros alimentícios ou nos alimentos para animais, ou uma condição dos mesmos, com potencialidades para provocar um efeitos nocivo para a saúde Risco uma função da probabilidade de um efeito nocivo para a saúde e da gravidade desse efeito, como consequência de um perigo Reg (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro 2002.

15 Análise do risco no âmbito da Segurança Alimentar Avaliação do risco (ciência) Gestão do risco (política) Comunicação do risco (troca de informação) Reg (CE) Nº 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro 2002.

16 Avaliação do risco microbiológico 1 Identificação do perigo 2 Caracterização do perigo (dose-resposta) Análise Integração 3 Avaliação da exposição (Ingestão provável) 4 Caracterização do risco (probabilidade da ocorrência da doença numa dada população)

17 Avaliação do risco microbiológico 2 1 Identificação patogénicos e/ou suas toxinas susceptíveis de causar efeitos adversos ou desfavoráveis Relação entre a quantidade de substância perigosa e o efeito (organismo, vector e hospedeiro) 3 Avaliação qualitativa e/ou quantitativa da provável ingestão de agentes biológicos com os alimentos 4 Avaliação qualitativa e/ou quantitativa da probabilidade e da frequência das ocorrências e da gravidade dos efeitos adversos conhecidos ou potenciais numa dada população, a partir 1, 2 e 3, tendo em conta todas as incertezas.

18 Identificação dos Perigos The Community Summary Report on Trends and Sources of Zoonoses, Zoonotic Agents and food-borne outbreaks in the European Union in 2008, The EFSA Journal (2010), 1496.

19 Identificação dos Perigos The Community Summary Report on Trends and Sources of Zoonoses, Zoonotic Agents and food-borne outbreaks in the European Union in 2008, The EFSA Journal (2010), 1496.

20 Identificação dos Perigos The Community Summary Report on Trends and Sources of Zoonoses, Zoonotic Agents and food-borne outbreaks in the European Union in 2008, The EFSA Journal (2010), 1496.

21 Caracterização dos Perigos

22 Caracterização dos Perigos The Community Summary Report on Trends and Sources of Zoonoses, Zoonotic Agents and food-borne outbreaks in the European Union in 2008, The EFSA Journal (2010), 1496.

23 Salmonella Enteritidis Toxina botulínica Tipo B Staphylococcus C+ toxina Yersinia enterocolitica Bacillus cereus Escherichi coli tox. Clostridium perfringens Clostridium botulinum tipo B Staphylococcus C + Enterotoxinas estafilocócicas Salmonella Typhimurium Bacillus spp. Scombrotoxin Toxinfecções Alimentares INSA, I.P. Lisboa e Porto (2004/2009) Identificação dos Perigos Agente etiológico S1

24 Staphylococcus + toxina+b.cereus Staphylococcus+ E. coli Staphylococcus + C. perfringens S.Enteritidis+ Staphylococcus S.Enteritidis+E.coli Salmonella +E.coli+C.perfringe ns+b.cereus B.cereus + C. perfringens Toxinfecções Alimentares INSA, I.P. Lisboa e Porto (2004/2009) Identificação dos Perigos Mais do que um Agente etiológico 2,5 2 1, ,

25 Casa Particular Restaurante Cantina Escolar Refeitórios Hospital Lar de Terceira Idade Pastelaria Escola/Jardim de Infância Festa Take-Away Toxinfecções Alimentares INSA, I.P. Lisboa e Porto (2004/2009) Caracterização dos Perigos Local de ocorrência S1

26 Refeição Cozinhada Presunto Sobremesa Bolo Festivo Refeições Frias Sanduíches Desconhecido Enchidos Queijo Carne picada Outros alimentos Toxinfecções Alimentares INSA, I.P. Lisboa e Porto (2004/2009) Caracterização dos Perigos Alimento implicado S1

27 Avaliação do risco microbiológico Caracterização dos Riscos

28 Nível Adequado de Protecção ALOP (Adequate level of protection) Definição do grau de protecção de saúde publica que tem de ser atingido pelo sistema de segurança alimentar implementado num país É expresso: Nº casos/ Exemplos: meta US para 2005: < 0.25 casos de listeriose / habitantes/ano É o nível de controlo do perigo requerido no alimento Grau de risco que a sociedade está disposta a aceitar/ tolerar

29 Objectivo de Segurança Alimentar FSO (Food safety objective) Máxima frequência ou concentração de perigo microbiológico no alimento, na altura do consumo capaz de promover o nível adequado de protecção ALOP Exemplo: <1 ufc Salmonella /100 ml sumo Caracterização do risco Concentração do perigo no alimento quando consumido Risco de ficar doente Principles and Guidelines for incorporating microbiological risk assessment in the development of food safety standards, guidelines and related texts. FAO

30 Avaliação quantitativa do risco microbiológico Curva da caracterização do risco FSO Avaliação exposição Curva dose-resposta ALOP Frequência ou concentração do perigo Nº casos/ / X exposição PERIGO Relação quantitativa RISCO Principles and Guidelines for incorporating microbiological risk assessment in the development of food safety standards, guidelines and related texts. FAO

31 Critério microbiológico CM a aceitabilidade de um produto ou lote de um produto, baseado na ausência, presença ou número de microrganismos incluindo parasitas, e/ou quantidade de suas toxinas/metabolitos, por unidade de massa, volume, área ou lote. - Limite microbiológico - Está relacionado com FSO, PO e ALOP Nível e frequência da ocorrência do patogénico detectado pela implementação - método analítico específico - plano de amostragem específico

32 Processo de avaliação do risco na cadeia alimentar Objectivos de desempenho PO (ufc/g) Produção primária Produção industrial Transporte Retalho Preparação Consumo Doença Medidas de controlo FSO (ufc/g) ALOP (casos/ano) BPA BPH-HACCP BPH-T/T Leon GM Gorris (2005) Food safety objective: na integral part of food chain management. Food Control, 16,

33 Gestão dos riscos de segurança alimentar Política de controlo alimentar ao nível do país / zona económica ALOP ARM FSO Gestão da segurança alimentar ao nível operacional HACCP BPHs BPFs BPAs Produção de alimentos seguros Leon GM Gorris (2005) Food safety objective: na integral part of food chain management. Food Control, 16,

34 Localização do problema de segurança alimentar Há diferentes níveis de atribuição (consumo, processamento e reservatório) Problema e solução podem ser localizados em 3 dimensões: Microrganismo Tipo de alimento Ponto da CA Tauxe RV et al. Evolving public health approaches to the global challenge of foodborne infections, International Journal of Food Microbiology 139(2010) S16-S28

35 HACCP ARM HACCP é um utensílio de gestão semelhante à gestão do risco (ARM) HACCP sistema operacional prático: Assegurar a produção de produtos seguros Identificação de potenciais perigos nas operações ARM identificação de riscos de um perigo definido: Compilar e analisar informação para estimar o risco Análise quantitativa do perigo e o potencial efeito no consumidor Martin W.Reij et al.(2000) Clinical notes on microbiological risk assessment of food. Brazilian Journal of Microbiology, 31, 01-08

36 HACCP ARM HACCP (análise de perigos) e ARM (identificação de perigos) Avaliar a probabilidade de contaminação, sobrevivência e crescimento de microrganismos no alimento durante e depois do processamento e no ambiente de produção. OBJECTIVO HACCP Medidas de controlo nos PCC para prevenir, eliminar ou reduzir perigos a nível aceitável OBJECTIVO ARM Avaliar a exposição Martin W.Reij et al.(2000) Clinical notes on microbiological risk assessment of food. Brazilian Journal of Microbiology, 31, 01-08

37 HACCP ARM Implementação de plano HACCP Nível de perigo remanescente consumo alimento Avaliação da exposição na ARM Martin W.Reij et al.(2000) Clinical notes on microbiological risk assessment of food. Brazilian Journal of Microbiology, 31, 01-08

38 HACCP ARM Resultados a ARM Determinar PCC ou seus limites críticos Avaliação do risco Avaliação da segurança Martin W.Reij et al.(2000) Clinical notes on microbiological risk assessment of food. Brazilian Journal of Microbiology, 31, 01-08

39 HACCP ARM Resultados a ARM Recontaminação > Problema produtos processados Desenvolvimento de Produtos / Processos Martin W.Reij et al.(2000) Clinical notes on microbiological risk assessment of food. Brazilian Journal of Microbiology, 31, 01-08

40 Gestão do risco: produção saúde pública Mataragas, M., et al., Quantitative microbiological risk assessment as a tool to obtain useful information for risk managers Specific application to Listeria monoc..., International Journal of Food Microbiology (2010), doi: /j.ijfoodmicro

41 Estudo de um caso Listeria monocytogenes em alimentos prontos a comer (esquema geral da gestão do risco preconizado pela OMS-FAO) Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

42 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco 1- Caracterização da doença Uma doença grave - listeriose Pode provocar septicemia, meningite, aborto espontâneo, morte fetal. Doença típica de doentes de alto risco ( imunidade, idade, gravidez, intervenções médicas, doenças crónicas ou imunodepressivas) Primeira via de transmissão é alimentar (alimentos prontos a comer) 2- Definição da Meta: - reduzir 50% a listeriose de origem alimentar até ao fim de Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

43 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 1: Identificação do problema cerca de 2,500 cases por ano nos US - (letalidade - 20 a 40 %) padrões regulamentares exigem tolerância zero para Lm em alimentos Passo 2: Desenvolvimento do perfil do risco compilar toda a informação relevante a maioria das amostras foram negativas positivas tipicamente continham < 1.0 ufc/g quase todos os alimentos contendo <100 ufc/g Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

44 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 3: Estabelecer as metas da gestão do risco estimar o risco relativo - diferentes tipos de alimentos prontos a comer estimar o risco relativo de doença séria e morte em 3 subpopulações actuar nas cadeias alimentares de alimentos de maior risco medidas de controlo < incidência das listeriose Passo 4: Decidir se a avaliação do risco é necessário Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

45 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 5: Estabelecer a politica de avaliação do risco usar dados mais recentes e publicações revistas idóneas dados de exposição - presença/ausência modelo dose-resposta sem limiar Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

46 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 6: Comissão científica da avaliação do risco foram feitas 23 avaliações análise do risco relativo da doença grave e morte associada, com variedade de alimentos prontos a comer Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

47 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 7: Considerar os resultados da avaliação do risco Caracterização do perigo prenatal/perinatal; idosos e população com idade intermédia. Relações Dose - Resposta [Lm] do alimento no momento do consumo dados epidemiológicos estatísticas de doenças anuais dos US Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

48 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 7: Considerar os resultados da avaliação do risco Avaliação da exposição (AE) A maior parte (1,300) de refeições contaminadas por pessoa e por ano continham menos do que um organismo/refeição 19 refeições continham entre 1.0 e 1,000 ufc/g 2.4 refeições continham entre 1,000 e 1,000,000 Menos do que uma refeição por pessoa por ano continham mais do que um milhão de L. monocytogenes Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

49 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 7: Considerar os resultados da avaliação do risco Caracterização do risco factor de risco chave em listerioses de origem alimentar, é a capacidade de um alimento suportar ou dar oportunidade de crescimento de L. monocytogenes para números altos as poucas refeições com altos níveis de contaminação são responsáveis pela maior parte da doença e mortes Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

50 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 7: Considerar os resultados da avaliação do risco risco muito alto alto consumo, alto nível de contaminação e rápido crescimento até altos números em produtos armazenados (salsicharia ) risco moderado incluem uma etapa bactericida ou presença de inibidores (enchidos fermentados curados e semi-curados e salsichas tipo Frankfurt reaquecidos) risco muito baixo não suportam o crescimento (queijo de pasta dura) Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

51 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 7: Considerar os resultados da avaliação do risco As curvas DR idosos e população perinatal têm mais probabilidade de contrair listeriose do que a população em geral indica que o risco relativo de contrair listeriose com baixa exposição é menor do que previamente estimada, até para populações susceptíveis Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

52 Gestão do Risco Actividades preliminares da gestão do risco Passo 8: classificação dos riscos A classificação dos riscos forneceu a plataforma para as subsequentes opções de gestão escolhidas Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

53 Gestão do Risco : Identificação, selecção e Implementação das opções de gestão do risco Os resultados da avaliação do risco foram usados de diferentes maneiras pelas diferentes agências governamentais Departamento de Saúde / Segurança Alimentar Desenvolver e rever guias de orientação (produtores, inspectores CA)) Rever estratégias regulamentares e promover a sua implementação Aumento da inspecção Programas de educação e sensibilização Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

54 Gestão do Risco : Identificação, selecção e Implementação das opções de gestão do risco Os resultados da avaliação do risco foram usados de diferentes maneiras pelas diferentes agências governamentais Departamento de Saúde / Segurança Alimentar Detecção rápida de focos de infecção: aumento do número de laboratórios capazes de analisar L. monocytogenes através da rede de laboratórios do CDC "PulseNet" (subtipagem rápida de estirpes patogénicas Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

55 Gestão do Risco : Monitorização e revisão Serviço de Segurança Alimentar Alteração contínua das decisões tomadas frente a dados novos Food safety risk analysis A guide for national food safety authorities WHO-FAO 2006

56 Avaliação do risco microbiológico: Em Portugal ausência de bases de dados centralizadas Doenças de origem alimentar - O agente causador Distribuição de patogénicos em alimentos Identificação e monitorização dos veículos da infecção Consumo de alimentos - Exposição aos perigos

57 Portuguese Food Information Reforce Portal Português de Informação Alimentar Programa de implementação de Redes de Excelência Portuguesas em Nutrição e Segurança Alimentar Materializa-se Portal de Informação Alimentar Composição de alimentos Contaminação de alimentos Bases de Dados sustentáveis FREQÊNCIA, DISTRIBUIÇÃO E NÍVEL DA OCORRÊNCIA DE PATOGÉNICOS EM ALIMENTOS Consumos alimentares Proposta EFSA-ECDC (2010) - Detecção laboratorial do agente causador na cadeia alimentar

58 Portuguese Food Information Reforce Portal Português de Informação Alimentar Para avaliação do risco é essencial informação: distribuição temporal e frequência da ocorrência dos patogénicos, sua concentração e distribuição espacial, sazonalidade e eventuais nichos.

59 Portuguese Food Information Resource Portal Português de Informação Alimentar Manutenção e actualização da Base de Dados Nacional de Composição de Alimentos Operacionaliza-se Plataforma GRIA Reunião anual Grupo Operacional Consultivo Grupos de Trabalho Grupo de Apoio à Normalização

60 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos Indústria Distribuição Agricultura Produção Indústria Pesca?? e Informação Investigação Regulação BDCA Compilador Comunicação Outros Formação Decisores políticos Consumo Estado Universidades Públicos Privados ECI Workshops... Programas Analíticos Laboratório GOC INSA Inquéritos Alimentares Utilizador Autoridades Regionais Saúde Agricultura ASAE GPP

61 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos RPIMA Participantes por área de actividade 42% 22% 5% 5% 8% 4% 8% 1% 2% 1% 2% Produção Distribuição/Venda Consumo Comunicação Regulação Formação Investigação/Estudo Consultoria e Serviços/Produtos Desenvimento Sof tware Controlo de Qualidade Outra 82 participantes

62 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos RPIMA Participantes do GTU 24% 35% 6% 8% 6% 7% 6% 1% 3% 3% 1% Produção Distribuição/Venda Consumo Comunicação Regulação Formação Investigação/Estudo Consultoria e Serviços/Produtos Desenvimento Sof tware Controlo de Qualidade Outra

63 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos RPIMA Participantes do GTDMA 19% 29% 6% 1% 8% 12% 15% 3% 3% 1% 3% Produção Distribuição/Venda Consumo Comunicação Regulação Formação Investigação/Estudo Consultoria e Serviços/Produtos Desenvimento Sof tware Controlo de Qualidade Outra

64 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos DADOS PEDIDOS Informação do alimento Identificação Origem geográfica Objectivo da Análise Características do alimento Relacionado com TA? Comunicado Autoridade Saúde? Microrganismo isolado Identificação Tipo de ensaio (Normas, acreditado, validado, etc..) Características epidemiológicas

65 Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos Monitorização de patogénicos nos alimentos (OCORRÊNCIAS) Consumos (AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO) Dados da Vigilância de infecções de origem alimentar (INFECÇÕES) Estratégias de gestão do risco e Medidas segurança Alimentar Atingir Objectivos de saúde pública Identificação de problemas de segurança Alimentar Indicação para desenvolvimento novas estratégias de gestão do risco

66 Prevenção detoxinfecções alimentares Vigilância das Infecções de origem alimentar microrganismo Dados monitorização da cadeia alimentar Relação de causalidade Segurança alimentar Colaboração entre diferentes autoridades envolvidas: Saúde humana / Saúde animal / Agricultura

67 Objectivos RPIMA Análise do risco é uma abordagem estruturada e multidisciplinar identificar um problema estimar o risco sugerir estratégias para reduzi-lo Opinion On Principles For The Development Of Risk Assessment Of Microbiological Hazards Under The Hygiene Of Foodstuffs Directive 93/43/Eec (Expressed On 13 June 1997)

68 Objectivos RPIMA Avaliação do risco microbiológico O que pode correr mal? PERIGO Qual a probabilidade de perigo acontecer? RISCO Quais as consequências? DOENÇA, económicas, sociais Opinion On Principles For The Development Of Risk Assessment Of Microbiological Hazards Under The Hygiene Of Foodstuffs Directive 93/43/Eec (Expressed On 13 June 1997)

69 Objectivos RPIMA identificar o perfil do risco Identificar Factores de risco: Como e quando o perigo entra na cadeia alimentar Que alimentos expoem os consumidores ao perigo Qual o seu consumo Conhecer a prevalência, incidência e tendências do perigo/risco Identificação de lacunas de informação (orientar projectos investigação)

70 Objectivos RPIMA Evidenciar cientificamente as soluções de problemas identificados perigo identificado: controlar perigo na matéria prima - usar CM para rejeição do seu uso - tratamento adicional - BPA, BPH, BPF, HACCP prevenir contaminação - reduzir crescimento microrganismos The Use of Microbiological Risk Assessment Outputs to Develop Practical Risk Management Strategies: Metrics to improve food safety. FAO/WHO Expert Meeting 3-7 April 2006

71 Objectivos RPIMA Evidenciar cientificamente as soluções de problemas identificados perigo identificado: reduzir perigo no alimento - adicionar operações no processamento evitar o consumo - banir a produção ou importação - informar consumidores vulneráveia - retirar o alimento da CA The Use of Microbiological Risk Assessment Outputs to Develop Practical Risk Management Strategies: Metrics to improve food safety. FAO/WHO Expert Meeting 3-7 April 2006

72 Requisitos de dados Identificação do perigo Disponibilidade de dados de saúde pública Estimativa da quantidade, frequência e fonte do microrganismo Fontes de informação Literatura científica Bases de dados: - oficiais (vigilância, inspecção, epidemiológicos, investigação de surtos) - indústria alimentar - autocontrolo, HACCP - opiniões de experts - investigação, estudos clínicos, estudos análogos comparáveis Opinion On Principles For The Development Of Risk Assessment Of Microbiological Hazards Under The Hygiene Of Foodstuffs Directive 93/43/Eec (Expressed On 13 June 1997)

73 Gestão da Segurança Alimentar Aplicação de software de microbiologia preditiva Outros sistemas de informação (rastreabilidade, HACCP, ARMQ) Usar sistema de suporte de decisão em Gestão de SA McMeekin TA et al.(2006) Information systems in food safety management. International Journal of Food Microbiology, 112,

74 Gestão da Segurança Alimentar Gestão de Riscos microbiológicos de SA Conhecimento de patogénicos encontrados nos alimentos Efeitos das condições ambientais no comportamento microbiano McMeekin TA et al.(2006) Information systems in food safety management. International Journal of Food Microbiology, 112,

75 Gestão da Segurança Alimentar Segurança do alimento é previsível: Conhecimento prévio grau de contaminação Monitorização do ambiente do alimento McMeekin TA et al.(2006) Information systems in food safety management. International Journal of Food Microbiology, 112,

76 Sistemas de identificação de perigos emergentes A- Sistemas que coligem perigos nos alimentos e doenças Monitorização da ocorrencia de perigos na cadeia de produção alimentar Monitorização de surtos em animais e humanos depois do consumo dos alimentos problemáticos Análise retrospectiva para avaliar tendências associadas com as etapas da cadeia de produção e consumo Marvin HJPet al.(2009) A working procedure for identifying emerging food safety issues at na early stage: implications for European and international risk management practices. Food Control, 20,

77 Sistemas de identificação de perigos emergentes B- Sistemas que combinan SA com outros dados perigo detectado numa maior perspectiva detecção de aumento verdadeiro eliminar falsos positivos Marvin HJPet al.(2009) A working procedure for identifying emerging food safety issues at na early stage: implications for European and international risk management practices. Food Control, 20,

78 Sistemas de identificação de perigos emergentes C- Sistemas que combinam dados e opinião de experts dados laboratoriais, publicações filtar e interpretar a informação disponível associada a riscos emergentes (identificação e interpretação dos sinais) Marvin HJPet al.(2009) A working procedure for identifying emerging food safety issues at na early stage: implications for European and international risk management practices. Food Control, 20,

79 Sistemas de identificação de perigos emergentes D- Métodos proactivos Previsão do desenvolvimento de um perigo Protecção da saúde pública Intervenção proactiva no sistema de produção Ex: HACCP (medida correctiva para < ocorrência de certo perigos) Marvin HJPet al.(2009) A working procedure for identifying emerging food safety issues at na early stage: implications for European and international risk management practices. Food Control, 20,

80 Partilha de Dados Laboratoriais Base de Dados Centralizada Educação Gestão risco Comunicação do risco Indústria, Agricultura Pesca Laboratórios Avaliação Risco Microbiológico Políticos, Profissionais Consumidores Saúde pública (SINAVE) Gestão da SA Comércio internacional Universidades Segurança alimentar FSO ALOP HACCP BP

81 Produção de Materiais e Difusão da Cultura Científica e da Formação Sistematizar e integrar informação dispersa sobre contaminação microbiológica dos alimentos e o seu impacto na saúde Sensibilizar e contribuir para a formação dos profissionais da saúde e outros em segurança alimentar Contribuindo para a prevenção, controlo e redução de riscos microbiológicos para a saúde associados à alimentação Disponível no site do INSA: ntacao_insa_online.pdf

82 Muito Obrigada!!

83 .O ponto de partida para a melhoria é reconhecer a necessidade Imai

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