GOVERNANÇA COLABORATIVA HUMBERTO FALCÃO MARTINS

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1 GOVERNANÇA COLABORATIVA HUMBERTO FALCÃO MARTINS

2 As três dimensões da governança colaborativa Redes multiinstitucionais e parcerias Colaboração/integra ção intra e intergovernamental Interação com a sociedade civil (engajamento, construção de consenso e protesto)

3 Bibliografia básica Martins, Humberto & Marini, Caio Governança pública contemporânea uma tentativa de dissecação conceitual. Revista do TCU nr Martins, Humberto & Bernardo, Renata Collaborative Governance in Brazil: Partnerships Between Governments and Non-Governmental Organizations and Their Facilitating and Restrictive Factors, in: Conteh, Charles & Shafiqul, Ahmed Huque, Public Sector Reforms in Developing Countries - Paradoxes and Practices, Routledge, Martins, Humberto, Salgado, Valéria & Graef, Aldino Formas de asociación entre el poder público y la sociedad civil organizada en el Brasil. ( Martins, Humberto & Joppert, Marcia Governança contemporânea: hierarquias, mercados e redes.( ntemporânea/1e07167a a05-a146-0b958ea7f623) Martins, Humberto. Rethinking the governance design Design Thinking applied to governance. Congresso do CLAD 2014.

4 Roteiro 1. Governança pública 2. Redes 3. Sociedade em Rede 4. Estado em Rede 5. Redes de Governança

5 Parte 1 Governança Pública

6 Governança Pública Novas formas de governar

7 Problemas públicos complexos Imprevisível, instável, incompleto, intratável (wicked problems) Contexto multiescalar (local, regional, global) Múltiplas variáveis e determinantes com causações circulares Totalidade, transversalidade, conexões, integrações Múltiplos atores, interesses, pressões Soluções complexas: multi-institucionais, sem fronteiras políticas, em rede, coordenação, integração etc. 7

8 Governança: o processo de governar QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL DESEMPENHO VALOR PÚBLICO RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO

9 Um processo de geração de valor público QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL DESEMPENHO VALOR PÚBLICO RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS CONFIANÇA

10 Que requer níveis crescentes de desempenho ESFORÇOS RESULTADOS QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL DESEMPENHO VALOR PÚBLICO RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS CONFIANÇA

11 A partir do desenvolvimento de capacidades e qualidades institucionais COMPETÊNCIAS PRONTIDÃO POTENCIAL DESENHO INSTITUCIONAL ESFORÇOS RESULTADOS QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL DESEMPENHO VALOR PÚBLICO RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS CONFIANÇA

12 De forma interativa com parceiros e sociedade COMPETÊNCIAS PRONTIDÃO POTENCIAL DESENHO INSTITUCIONAL ESFORÇOS RESULTADOS QUALIDADE E CAPACIDADE INSTITUCIONAL DESEMPENHO VALOR PÚBLICO RELACIONAMENTO E COLABORAÇÃO REDES CO-PRODUÇÃO COLABORARQUIAS LIDERANÇA COMPARTILHADA INTERAÇÕES COM A SOCIEDADE EM REDE SATISFAÇÃO DAS EXPECTATIVAS CONFIANÇA

13 Governança colaborativa é um processo otimizável para gerar mais valor público é preciso entender para otimizar entender o processo como uma rede, a partir de conexões e interações conhecimentos das ciências das redes são essenciais para se compreender estes processos

14 Parte 2 Redes

15 Redes são conjuntos de nós e suas relações

16 Algumas categorias de rede Redes sociais objetivos comuns são episódicos: relacionamentos de nível pessoal para solução de problemas, informações, inovação, capital social e desempenho. Comunidades de prática confiança mútua e compartilhamento de conhecimento numa área específica para resolver problemas comuns e apoiar uns aos outros na busca de respostas. Redes Formais grupos correlacionados de várias organizações, estabelecidos de acordo com um propósito ou necessidade específica.

17 Redes representam uma nova forma de pensamento sistêmico Da simplicidade organizada Gestaltica, Cibernética, Teoria geral de sistemas À complexidade desorganizada Sistemas complexos, Teoria do caos, paradigma da complexidade À complexidade organizada : ciência das redes Interdependência: tudo está interconectado; fronteiras, limites e conexões críticas (elementos de estabilização e ruptura que mantêm a integridade ou promovem evolução) padrões, propriedades, regularidades e atributos comuns Fenômeno do mundo pequeno (6 graus de separação) Fenômenos de sincronismos em aglomerados leis de potência hubs conexão preferencial

18 Fenômeno do mundo pequeno (6 graus de separação) no mundo, são necessários no máximo seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer estejam ligadas Oráculo de Bacon: mostra como um ator, no caso Kevin Bacon, se relaciona com os demais artistas, sejam de filmes americanos ou não identificação da estrutura das redes de colaboração e cooperação e de transmissão de doenças, páginas e sítios na web etc

19 Sincronismos/sincronicidade

20 Leis de potência e conexão preferencial Este vídeo mostra o modelo de Barabási-Albert para geração de redes. A cada passo, um novo nó é adicionado à rede, escolhendo se conectar preferencialmente a vértices com mais conexões - um processo em que o rico fica mais rico. Isto resulta em uma rede com uma distribuição de grau do tipo Lei de Potência, onde os vértices centrais contém grau muito alto - os chamados hubs - e os periféricos tendo apenas a quantidade mínima. Parameters: n = 64, k = 4. Albert- László Barabási and Réka Albert. "Emergence of scaling in random networks." science 286, no (1999):

21 Vídeos 1 A nova ciência das redes 1. Systems Thinking white boarding animation project (7,3').mp4 2. The Power of Networks - RSA Animate (11').mp4 3. Six degrees of separation (48').mp4 4. Barabasi - Networks Understanding Networks (43').mp4

22 Parte 3 A sociedade em rede

23 Argumento A sociedade sempre foi uma rede Mas a tecnologia muda a dinâmica das conexões Comunicação autônoma: livre do controle das instituições E isto muda a dinâmica social

24 Internet, WWW e Sociedade em Rede Tecnologia determina sociedade ou vice-versa? Ambos: sociedade em rede demandou internet e isto possibilitou o advento da sociedade em rede e da nova economia Internet: promove networking de forma autônoma (capacidade do individuo atuar segundo seus interesses e valores de forma independente de normas e papeis institucionais). Internet se tornou um espaço social Individualismo em rede: novo tipo de sociabilidade 4 tipos independentes de autonomia (positivamente correlacionados com uso da internet): Empreendedorismo/ I control my life Social political autonomy / citizen and socialpolitical participation mobilization Controlling my body / health Comunication / distrust on the mass media Exclusão digital declinante reflete mais questões étnicas, educação e idade. Questão é a qualidade do acesso porque banda larga é mais cara Internet na política: muito pouco, exceto em campanhas, mas interfere no funcionamento dos governos Internet e nova política: organiza melhor anarquistas (mediando questões no lugar das instituições). Vitrine ou gaiola de ferro? (vigilância vs privacidade): contradição entre cultura da segurança/controle informações/pessoas e a cultura da liberdade

25 aplainadores = facilitadores da colaboração (Friedman) Workflow software: conexão de máquinas para realizar rotinas simples ou complexas em pontos distantes em escala global em tempo real Uploading: troca de arquivos (texto, voz e imagem) entre comunidades (open source software, blogs, Wikipedia etc.). Outsourcing: produção terceirizada em escala global facilitada pela interconexão que transforma organizações em integradoras. Offshoring: deslocamento de plantas fabris para além das fronteiras. Supply-chaining: tecnologia otimizando vendas, distribuição e remessas. Insourcing: empresas de logística assumindo funções em processos de trabalho de provedores de serviços. Informing: máquinas de pesquisa e busca (Google etc.). Esteroides : redes sem fio, VOIP, compartilhamento de arquivos, smart phones, tablets, ipods

26 A sociedade em rede Em termos históricos, as redes eram algo do domínio da vida privada, enquanto o mundo da produção, do poder e da guerra estava ocupado por organizações grandes e verticais, como os estados, as igrejas, os exércitos e as empresas que conseguiam dominar vastos pólos de recursos com um objectivo definido por um autoridade central. As redes de tecnologias digitais permitem a existência de redes que ultrapassem os seus limites históricos. E podem, ao mesmo tempo, ser flexíveis e adaptáveis graças à sua capacidade de descentralizar a sua performance ao longo de uma rede de componentes autónomos, enquanto se mantêm capazes de coordenar toda esta actividade descentralizada com a possibilidade de partilhar a tomada de decisões. As redes de comunicação digital são a coluna vertebral da sociedade em rede [ ]. Na verdade, a sociedade em rede manifesta-se de diversas formas, conforme a cultura, as instituições e a trajectória histórica de cada sociedade [ ]. Além disso, a comunicação em rede transcende fronteiras, a sociedade em rede é global, é baseada em redes globais. Então, a sua lógica chega a países de todo o planeta e difunde-se através do poder integrado nas redes globais de capital, bens, serviços, comunicação, informação, ciência e tecnologia. [ ]. Porém, como as redes são selectivas de acordo com os seus programas específicos, e porque conseguem, simultaneamente, comunicar e não comunicar, a sociedade em rede difunde-se por todo o mundo, mas não inclui todas as pessoas. De facto, neste início de século, ela exclui a maior parte da humanidade, embora toda a humanidade seja afectada pela sua lógica, e pelas relações de poder que interagem nas redes globais da organização social. Manuel Castells, A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política (

27

28 Evolução/coevolução conjunta das pessoas conectadas Compartilhament o Pessoas reais conectadas com pessoas reais Bate papos pessoais Social Networking Sites (SNS) Amizades Aplicações de saúde Marketing Espaços vivos Conectam todas as dimensões da vida Mundo permanentemente conectado e-comerce Distribuição de mídias e entretenimento Plataforma para outras atividades... Criatividade cultural Educação Ativismo sociopolítico

29 Uma revolução colaborativa: novos conceitos e novas práticas

30 Desencadeador Principal Global Individual Local (Vizinhança) Ativismo sócio-político: Redes de Indignação e esperança Indivíduos Emoções Reações Mudanças Ansiedade Medo Indignação Raiva Entusiasmo Ação Esperança Poucos reclamando (indivíduo/grupo) Centenas/milhares de adeptos (identificação) Apoio de milhões (redes sociais + ocupação das ruas) Da ação à deliberação. Da deliberação ao projeto. Do projeto à nova ação. Tunísia Mundo Árabe Israel Brasil Islândia Europa Espanha, Grécia, Portugal, Grã- Bretanha, Itália... Estados Unidos (Occupy) cidades 82 países Querem manter o status quó Governos + Elites financeiras + Redes de poder Causadores (gerenciamento equivocado) Crises econômicas/políticas Se indignam, querem mudanças Cidadãos Quem paga (perda de bem-estar, direitos etc.)

31 Inesperado Sem partidos Mais de 350 cidades Sem líderes Sem sindicatos Estopim: aumento da tarifa de transporte Movimento social em rede no Brasil Expandido para outras áreas da condição humana Desconfiança da classe política Ocupação das ruas Redes sociais como difusoras Violência do Estado (diferentes partidos) Sem apoio da mídia Defesa da dignidade. Denúncia de instituições e atores: Democracia sequestrada pelos políticos (mercado de votos, clientelismo, manipulação da mídia); Copa no Brasil se converteu em negócio mafioso de corrupção em grande escala empresas; federações esportivas; administração pública; fundos públicos sem controle.

32 Redes sociais em junho no Brasil 13/06 17/06 Fonte: Sérgio Amadeu, Univ. ABC

33 Redes sociais em junho no Brasil

34 Temas em debate

35 Panelaço de março de 2015

36 FINANCIAL TIMES: Twitter snapshots show Venezuela s government isolated from its people How isolated is Venezuela s government from the people it supposedly represents? Very isolated indeed, according to a study commissioned by beyondbrics from Marco Ruediger and colleages at FGV DAPP, the department of public policy analysis at the Fundação Getulio Vargas in Rio de Janeiro.

37 Vídeos 2 1. The World is Flat (47').mp % + 1%: O Próximo Passo da Revolução Colaborativa (Tatiana Leite) 3. Redes de indignação e esperança (Manuel Castells)

38 Parte 4 O Estado-Rede

39 O Estado-Rede... compartilhamento da autoridade (a capacidade institucional de impor uma decisão) no âmbito de uma rede de instituições. Uma rede, por definição, não possui centro, senão nós, de diferentes dimenções e com relações inter-nodais que são frequentemente assimétricas. Mas, em termos finais, todos os nós são necessários para a existencia da rede. Asim, o estado-nação se articula cotidianamente na tomada de decisões com instituições supra-nacionais de distintos tipos e em distintos âmbitos [ ]. Mas, também funcionam nessa mesma rede instituições regionais e locais [e...], cada vez mais, organizações não governamentais (ou neogovernamentais, porque fundamentalmente trabalhan com e a partir dos governos) se conectam com esta rede inter-institucional, feita tanto de negociação como de decisão, de compromisso quanto de autoridade, de informação quanto de estratégia. Este tipo de estado parece ser o mais adequado para processar a complexidade crescente de relações entre o global, o nacional e o local, a economia, a sociedade e a política, na era da informação. (Manuel Castells, Hacia el estado red, Barcelona, 1998)

40 Como uma sociedade/comunidade se organiza para conduzir sua vida? Que novos processos/estruturas podem melhorar o trato de problemas públicos complexos?

41 Como uma sociedade/comunidade se organiza para conduzir sua vida? 4 formas básicas: Mercados Hierarquias Redes formais Aglomerados auto-organizados

42 Mercados Conjunto de ofertantes e demandantes Transações episódicas Competição/concorrência Atratividade Livre escolha Eficiência Lei do mais forte

43 Hierarquias Organização formal: regras Ordem, controle, rotinas regulares Hierarquia, verticalização Fronteiras organizacionais bem demarcadas Lealdade e pertencimento Liderança/comando Impessoalidade

44 Teoria da Firma (Ronald Coase): a hierarquia é um mal necessário Na medida em que a dificuldade de transação aumenta, há um ponto Y a partir do qual as firmas se tornam mais eficientes que o mercado, mas a eficiência será sempre declinante. Firmas surgem porque o ambiente impõe dificuldades e custos de transação que afetam o funcionamento perfeito do mercado (que deveria incorrer apenas em custos de produção). A ineficiência (comparativamente ao mercado), não a eficiência, é o padrão típico, não ocasional, das organizações formais. Nessa perspectiva, organizações formais serão sempre second best.

45 Modelo de gestão mecanicista segregação planejamento/execução estrutura piramidal mais verticalizada padrão de liderança autoritária comunicação de cima para baixo alienação visão fragmentada do trabalho DIREÇÃO GERÊNCIA INTERMEDIÁRIA GERENTES DE 1a LINHA ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL 45

46 Modelo de gestão orgânico compartilhamento planejamento/execução estrutura horizontalizada, em rede ou orgânica liderança participativa comunicação DIREÇÃO GERÊNCIA INTERMEDIÁRIA multidirecional integrada GERENTES DE empowerment 1a LINHA ênfase no pensamento estratégico visão do trabalho como forma de realização ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL 46

47 Alinhamento Estratégico SOCIEDADE INDUSTRIAL CONTEXTO ESTÁVEL COMPLEXIDADE SOCIEDADE DO CONHECIMENTO CONTEXTO INSTÁVEL D IR E Ç Ã O ES TRATÉ G ICO ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL G E R Ê N C IA IN T E R M E D IÁ R IA T Á T IC O FLEXIBILIDADE DIREÇÃO GERÊNCIA INTERMEDIÁRIA G E R E N T E S D E 1 a L IN H A O P E R A C IO N A L GERENTES DE 1a LINHA MODELOS DE GESTÃO MECANICISTAS MODELOS DE GESTÃO ORGÂNICOS OU ESTRATÉGICOS covariação (ambiente-estratégia-estrutura) e ajustamento estrutural princípio da congruência (Nadler & Tushman, 1997): quanto maior o grau de congruência ou alinhamento da arquitetura organizacional, maior é o desempenho da organização. 47

48 Alinhamento, denovo SOCIEDADE INDUSTRIAL CONTEXTO ESTÁVEL COMPLEXIDADE SOCIEDADE DO CONHECIMENTO CONTEXTO INSTÁVEL Sociedade em rede D IR E Ç Ã O E S T R A T É G IC O ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL G E R Ê N C IA IN T E R M E D IÁ R IA T Á T IC O FLEXIBILIDADE DIREÇÃO GERÊNCIA INTERMEDIÁRIA G E R E N T E S D E 1 a L IN H A O P E R A C IO N A L GERENTES DE 1a LINHA MODELOS DE GESTÃO MECANICISTAS MODELOS DE GESTÃO ORGÂNICOS OU ESTRATÉGICOS Modelos híbridos: hierarquias, mercados, redes e aglomerados

49 Redes formais Conjunto articulado de inicitivas = conexão entre partes em torno de um problema, causa Regras e processos flexíveis Multifuncionalidade Democracia decisória = vamos combinar Informalidade, adesão Integração entre o todo e a parte

50 Aglomerados auto-organizados Padrões emergentes de ordem no aparente caos Na natureza: Sincronismos (pássaros, peixes, insetos.) Na sociedade: A sociedade em rede Redes de indignação e esperança Enxameamento efeito manada

51 O Estado-Rede: qual será o padrão predominante? Um mix cambiável destas (e outras?) soluções Representação de interesses Universalismo de procedimentos Poder de polícia Hierarquia Parcerias Co-produção Mercado Problema Público Complexo Rede Participação, consulta, referendo Aglomerado Protesto Rejeição, reversão

52 Modelos híbridos

53 Arranjo de governança do Programa Bolsa Família Fonte: GOVERNANC A E COORDENAC A O EM ARRANJOS MULTINI VEL DE POLI TICAS PU BLICAS TRANSVERSAIS: ASSISTE NCIA SOCIAL, EDUCAC A O E SAU DE NO PROGRAMA BOLSA FAMI LIA. RODRIGO LOFRANO ALVES DOS SANTOS. Dissertação de Mestrado EBAPE/FGV.

54 Função de membrana: regular trocas e interações, servindo como hub de/em redes pluri-institucionais formais canais de representação de interesses e de participação (por meio de mecanismos tais como fóruns, conselhos, conferências, mesas de diálogos, câmaras temáticas, reuniões, grupos de trabalho, planejamento e orçamento participativos etc.) interação (redes sociais, oficinas de co-criação, open spaces etc.), transparência (acesso ativo e passivo) escuta e acolhimento de queixas (petições, denúncias, ouvidoria, audiência, consulta etc.) de indução de valor (formação induzida e ou/ apoio a redes de governança autônomas)

55 Burocratização da Política Integração e Dicotomia entre Política e Administração (+) AUTONOMIA DA POLÍTICA AUTONOMIA INSERIDA E REGULADA CAPTURA INTEGRAÇÃO PARALISIA INSULAMENTO DICOTOMIZAÇÃO AUTONOMIA DA ADMINISTRAÇÃO (-) Politização da Administração (+)

56 Autonomia da política representativa Autonomia da administração + Autonomia da sociedade equilíbrio paralizante 2. Insulamento/ absolutismo burocrático 3. Oclocracia 4. Burocracia participativa plebicitária 5. Burocratização da política 6. Integração política-administração 7. Política participativa 8. Democracia participativa

57 Oclocracia Oclocracia (do grego clássicoὀχλοκρατία, composto de ὄχλος «multidão, massa» e -κρατία «governo») não é, rigorosamente, uma forma de governo, mas uma situação crítica em que vivem instituições, ao sabor da irracionalidade das multidões. O termo indica o jugo imposto pelas multidões ao poder legítimo e à lei, fazendo valer seus intentos acima de quaisquer determinações de Direito Positivo. A oclocracia também pode ser definida como o abuso que se instala num governo democrático quando a multidão se torna senhora dos negócios públicos. Segundo a visão clássica aristotélica, é, como a tirania e a oligarquia, um dos três tipos específicos de degeneração das formas puras de governo (monarquia e aristocracia, respectivamente) da politeia. (wikipedia)

58 Equilíbrio entre... Estado Mercado 3º Setor a rede Equidade Eficiência Causa Sentimentos (?) + Estatismo dirigista Autoritarismo + Liberalismo radical Capitalismo selvagem + Informalidade Paroquialismo + Instabilidade Oclocracia - Ingovernabilidade - Baixa competitividade - Perda de identidade - conformismo

59 Os movimentos do mercado, do 3º setor, do estado e da rede 3º SETOR A REDE MERCADO ESTADO

60 Vídeos 3 Øyvind Vada - Hierarchies and networkshttp:// Steve Goldsmith Cocriac ão no Audito rio Ibirapuera Cocriac ão no Museu da Casa Brasileira Gov 3.0 Korea Best Run Cities - Thought Leader Video with City of Boston, City of Edmonton and Center for Technology in Government: Customer Testimonial Video City of Barcelona Deploys Big Data BI Solution to Improve Lives and Create a Smart-City Template Meals on Wheels of Greenville County. Nonprofit Primes to Deliver 10 Millionth Meal Following Move to the Cloud Smarter City Operations resources. Rio de Janeiro improves city operations

61 Parte 5 Redes de Governança

62 Co-criação participac ão do cliente na produc ão C. K. Prahalad e Venkat Ramaswamy, Co-opting Customer Competence (2000) e The Future of Competition (2004) É uma forma de inovação que acontece quando as pessoas de fora da organização tais como fornecedores, parceiros e, sobretudo, clientes associam-se com o nego cio ou produto agregando inovac ão de valor ou conteúdo, e recebendo em troca os benefícios de sua contribuição, sejam por meio do acesso a produtos customizados ou da promoção de suas ideias. Uma estratégia de criação de valor a partir de novas formas de interação, relacionamento e experiência do cliente. Participação de outros atores no processo de desenvolvimento de novos produtos ou serviços, ideias e conceitos. Processo de contribuição, avaliação e redefinição de ideias e conceitos. Cadeia de valor para rede de valor (value constellation) Inovação e competitividade

63 Co-produção participação ativa da população na produção dos serviços públicos (ao invés da participação passiva). cooperação voluntária dos cidadãos (ao invés da obrigatória).

64 Colaborarquias autogeridas Padronização HIERARQUIAS Verticalização fragmentária Comando, controle, coordenação, subordinação, manipulação Estabilidade, rigidez e inércia Especialização Regulamentação e impessoalidade Dependência e centralização Hierarquia Autoridade do cargo Reducionismo Comunicação de cima para baixo e reservas de informações Opacidade Responsabilização individual Redução de custos de produção Aprendizado de circuito simples e aplicação do conhecimento (imposição de estilos, culturas e técnicas) Não são arranjos cao ticos ou desprovidos de processos estruturados... a gestão colaborárquica é ao mesmo tempo similar e diferente da gestão de hierárquica (Agranoff, 2007, p.123-4) REDES Heterogeneidade morfológica (variedade de requisito) Integração horizontal e transversalidade Cooperação, participação colaborativa, animação, mobilização, articulação, solidariedade e negociação Instabilidade, flexibilidade e dinamismo Multifuncionalidade e redundância Regras básicas + informalidade humanizada Autonomia, descentralização e interdependência Democracia, auto-organização/holocracia Liderança Visão sistêmica Comunicação multidirecional e compartilhamento de informações Transparência, escuta Coresponsabilidade Redução de custos de transação Aprendizado de circuito duplo, apropriação e desenvolvimento de capacidades (geração de conhecimento baseado no intercâmbio de estilos, culturas e técnicas)

65 Governança de redes Como modelar e gerir redes? Nova ignorância : conhecimento gerencial inovador vamos combinar : contratos multipartes; contratos personalizados ; balanço de incentivos e controles. Modelagem de redes: variedade das trocas/transações; incertezas e custos envolvidos; mecanismos de integração e coordenação.

66 Formação e governança de redes: etapas e questões críticas Concepção Inicial Avaliação Proposta Implementação

67 Desafios da Sustentabilidade Redes exigem trabalho e MUITA dedicação Exigem alta capacidade de comunicação e de articulação: Animação Convencimento Presenças reconhecidas Apoio Político Modelo de Governança Boa gestão de recursos

68 Vídeos 4 Aprendizagem e Criac ão em Rede - Escola de Redes Augusto de Franco Jennifer Pahlka: Coding a better government JenniferPahlka_ p-pt-br.mp4

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