17/05/2016. Administração Geral / Estratégia e Planejamento. - Teorias administrativas e estratégia - Estudo de Caso 7

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1 Administração Geral / Estratégia e Planejamento Estudo de Caso 7 - Teorias administrativas e estratégia - Prof. Renato Fenili Maio de de planejamento estratégico As escolas (bem como as categorias nas quais se inserem) que mais bem se adequem às visões que os diretores detêm sobre o processo de formulação de estratégia. Ainda, a escola (e categoria) que se alinha a atual estratégia da Agência, segundo o Diretor de Aeronavegabilidade; 1

2 CATEGORIAS Prescritivas (Como deve ser formulada a estratégia? modo ideal ) Descritivas (Como efetivamente é formulada a estratégia? modo real ) Integrativa (Integra os conceitos dos demais modelos) ESCOLAS DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Escola do Design Escola do Planejamento Escola do Posicionamento Escola Empreendedora Escola Cognitiva Escola de Aprendizado Escola do Poder Escola Cultural Escola Ambiental Escola de Configuração Escola Design Planejamento Posicionamento Visão sobre o processo de formulação da estratégia PRESCRITIVAS A formulação da estratégia é um processo de concepção da organização, sendo que o controle permanece nas mãos de executivo-chefe da organização, que atua de forma simples e, muitas vezes, informal (ANNUNCIAÇÃO, 2011). Apenas após o pleno desenvolvimento das estratégias é que ocorrem suas implementações. A análise das ameaças e oportunidades do ambiente externo, bem como dos pontos fortes e fracos internos à organização (modelo SWOT, como veremos mais adiante em nossa aula) é a representação típica da Escola do Design. A formulação da estratégia é um processo controlado, consciente e formal da organização. Há, assim, uma série de etapas envolvidas, apoiadas por técnicas bem definidas e por checklists. A formulação da estratégia é um processo analítico, cujo intuito é definir uma posição da organização no mercado. O marco dessa Escola é o livro Estratégia Competitiva, de Michael Porter, que vem a definir estratégias genéricas (diferenciação, liderança de custo e foco), bem como as cinco forças competitivas em ums indústria (= setor do mercado) a para uma empresa assumir uma posição de vantagem no mercado. Nesse caso, as estratégias são genéricas e existem, a priori, já definidas, cabendo apenas a análise mercadológica adequada. Escola Visão sobre o processo de formulação da estratégia DESCRITIVAS A formulação da estratégia é um processo de inovação, tendo por norte uma precisa visão de futuro. Há ênfase, nesta escola, na excessiva dependência do Empreendedora papel desempenhado pelo líder organizacional como impulsionador do planejamento estratégico. A formulação da estratégica é um processo cognitivo (= relacionado ao Cognitiva conhecimento). Assim, há de se bem conhecer a mente do estrategista a fim de bem compreender o mecanismo de formação das estratégias. A formulação da estratégia é um processo emergente de aprendizado ao longo Aprendizado do tempo. Assim, as etapas de formulação e de implementação são simultâneas e indistinguíveis. A formulação da estratégia é um processo de negociação, sendo a influência Poder política essencial a fim de estruturar uma estratégia favorável a alguns interesses. A formulação da estratégia é um processo coletivo, marcado pela interação social, Cultural baseado em crenças e valores comuns compartilhados pelo grupo organizacional. Ambiental A formulação da estratégia é um processo reativo às forças do ambiente externo. 2

3 Escola Configuração Visão sobre o processo de formulação da estratégia INTEGRATIVA A formulação da estratégia é um processo de transformação. Em certo momento da vida organizacional, a estratégia organizacional irá espelhar a configuração momentânea de sua estrutura. Esta configuração irá ser mantida por um período de estabilidade, até que haja uma transformação e a nova configuração irá demandar a formulação de novas estratégias. 2. Gestão Pública Empreendedora X Burocracia Disfuncional Análise relacional entre mandamentos da gestão pública empreendedora e a minimização de traços da burocracia disfuncional; MANDAMENTOS DA GESTÃO EMPREENDEDORA MANDAMENTO DESCRIÇÃO O governo não deve assumir, sozinho, a competência para a implementação de políticas públicas, mas sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na 1. Governo Catalisador solução de problemas coletivos. Assim, o governo passa a coordenar uma série de esforços, e não mais se mostra restrito à simples execução. Devem-se transmitir responsabilidades aos cidadãos, 2. Governo que pertence à ao invés de simplesmente servi-los. As comunidades, comunidade uma vez estando mais próximas aos problemas, devem atuar proativamente na tomada de decisão. A competição (entre órgãos públicos, e entre entidades públicas e privados) deve ser fomentada, 3. Governo competitivo como maneira de promover a qualidade na prestação dos serviços públicos. MANDAMENTOS DA GESTÃO EMPREENDEDORA MANDAMENTO DESCRIÇÃO O governo (e seus órgãos) deve ser orientado conforme sua 4. Governo orientado por missões missão, e não se ater obsessivamente à normas e regras formais. A atuação governamental deve ser norteada por seus objetivos estratégicos. Deve-se minimizar o excesso de 5. Governo de resultado controle em recursos (inputs) e pautar-se pelos resultados almejados (outputs). 6. Governo orientado ao cliente 7. Governo empreendedor O governo deve valorizar os cidadãos como seus clientes, abandonando as práticas da burocracia disfuncional, e passando a adotar técnicas e ferramentas de qualidade, bem como promovendo a transparência na gestão (accountability). O governo deve criar novas maneiras de ampliar seus ganhos financeiros e vincular sua dotação orçamentária a resultados almejados perante a sociedade, bem como ampliar o leque de serviços públicos remunerados. 3

4 MANDAMENTO 8. Governo preventivo 9. Governo descentralizado 10. Governo orientado para o mercado MANDAMENTOS DA GESTÃO EMPREENDEDORA DESCRIÇÃO Deve-se evitar a simples postura reativa, passando-se a planejar estrategicamente, como forma de prevenção e preparo perante cenários futuros. A descentralização deve ser vista como uma forma não só de responder mais rapidamente às demandas sociais, mas também de promover maiores motivação aos funcionários públicos e capacidade de inovação. Logicamente, a descentralização e a maior autonomia conferida aos órgãos e aos servidores públicos demandam maior responsabilização e controle. O governo deve ingressar na lógica competitiva do mercado, atuando não só como agente regulatório, mas também conduzindo atividades econômicas, adotando princípios de gestão de negócios e investindo recursos em aplicações de risco. TEORIA DA BUROCRACIA CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO BUROCRÁTICA DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA Hierarquia bem definida (sistema organizado em Hierarquia e autoridade muito rígidas podem pirâmide, representado no organograma da implicar resistência às inovações. empresa). As regras passam a ser um fim em si mesmo, ou seja, elas passam a ser mais relevantes que Formalização (regras são formais, protegendo a os objetivos organizacionais. organização de ações arbitrárias) Processos passam a ser mais lentos, com o excesso de regras ( papelada ) Impessoalidade nas relações Distanciamento dos colaboradores, que passam a não interagirem uns com os outros. Padronização de rotinas A conformidade excessiva às rotinas pode inibir criatividade e implicar resistência às mudanças. Profissionalização dos funcionários e Meritocracia (mediante a existência de formas de avaliação objetivas, os cargos são ocupados por aqueles que efetivamente detêm a competência técnica o mérito para ocupálos). O ocupante de um cargo superior exerce sua autoridade (=poder de decisão) sobre os assuntos de sua responsabilidade, independente de seu conhecimento técnico. 3. Teoria da administração Características principais da teoria da administração que se alinha com a perspectiva do Diretor de Regulação Econômica; 4

5 4. Teoria da administração Teoria administrativa que mais bem se adeque aos fatores identificados pelo Diretor Presidente, bem como demais traços que a tornam singular. 5

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7 TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA (TAYLOR) (FAYOL) PONTOS COMUNS Centralização da autoridade e da execução das tarefas principais Organização é vista como um sistema racional de regras e autoridade Rígida disciplina PONTOS DIVERGENTES Ênfase na estrutura Ênfase nas tarefas Foco no papel do gerente e no modo como ele deve agir para que a Foco nas medidas necessárias para a organização possa fornecer valor na otimização do tempo despendido na forma de bens e serviços aos produção. consumidores. Abordagem do topo para a base da Abordagem da base para o topo da pirâmide (o ponto de partida são as pirâmide (parte do chão de fábrica para funções do administrador, que deve reger chegar às estruturas hierárquicas de alto e coordenar todas as demais funções nível). organizacionais). 7