Noções de Economia Agente da PF Aula 00 - Aula Demonstrativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Noções de Economia Agente da PF Aula 00 - Aula Demonstrativa"

Transcrição

1 1

2 Aula 00 Aula Demonstrativa Olá! Apresento a você o novo curso de Noções de Economia, preparatório para a prova de Agente da Polícia Federal. Com as recentes notícias veiculadas cresce a expectativa para a realização de novos concursos para a Polícia Federal, incluindo o concurso para o cargo de Agente que, regularmente, oferta o maior número de vagas. É por isso que você deve imediatamente iniciar os seus estudos. Antes de falar sobre o curso em si, faço uma pequena apresentação. Sou analista do BACEN. Leciono em cursos preparatórios para concursos desde 2005, já tendo dado aulas em diversos cursos preparatórios presenciais e, em especial, no Ponto dos Concursos. Dentre alguns cursos já oferecidos, destaco os de Economia, Finanças Públicas e AFO para concursos como Consultor da Câmara e do Senado Federal, Analista do Bacen, Polícia Federal, Receita Federal, Auditor Fiscal das Receitas Estaduais, Tribunais de Contas, além de mais alguns outros. No último certame realizado em 2014 o CESPE acabou por alterar todo o conteúdo programático da disciplina de Noções de Economia. Ao invés de dar ênfase à Macroeconomia, como ocorrido no certame de 2012, a banca voltou a cobrar a Microeconomia, conforme ocorreu nos certames realizados até Por meio de uma análise minuciosa das questões cobradas no concurso de 2014 foi possível verificar que a banca optou por não pegar pesado, exigindo dos candidatos um adequado nível de cobrança nas questões. 2

3 O fato das questões não terem sido muito difíceis leva a algumas dúvidas de como a banca se comportará (caso seja o CESPE ou mesmo outra banca) no próximo certame. Tradicionalmente, após uma prova mais fácil, a banca costuma dificultar as coisas, exigindo do candidato (a) conhecimentos mais aprofundados nas questões a serem cobradas em prova. Considerando a dúvida ora destacada, informo a você que o curso de Noções de Economia abordará de forma pormenorizada toda teoria que fundamenta a cobrança de questões em prova. Para isso, além da própria abordagem teórica de cada item do conteúdo programático, serão propostas séries de exercícios devidamente gabaritados e comentados, de tal forma a permitir a análise de possíveis pontos que tenham gerado dúvidas em decorrência da resolução das questões. O CESPE é uma banca bastante peculiar em termos de forma de cobrança da matéria em prova. Não se trata de perguntas objetivas, em que existem várias alternativas para serem analisadas e contrapostas, mas sim de assertivas únicas que obrigam o candidato a identificar a existência ou não de alguma palavra que a torna uma questão CERTA ou ERRADA. Por este aspecto é que muitas vezes uma leitura rápida e pouco atenta pode fazer a diferença na hora da resolução das questões. Sendo assim, muito cuidado! Farei de tudo para vocês perceberem estes detalhes ao máximo. Com relação ao calendário, o qual destaca a matéria a ser abordada em cada aula, temos o seguinte: Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Microeconomia Conceitos Fundamentais. 01 Microeconomia. Conceitos fundamentais. 22/06/15 3

4 Determinação das curvas de procura. Noções de Economia Agente da PF Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, restrição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mercado teoria da produção, isoquantas e curvas de isocusto, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de custo, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos. 29/06/16 06/07/16 04 Estruturas de mercado 13/07/16 Seja bem vindo ao curso, Um abraço! Mariotti 4

5 1. Microeconomia. Conceitos fundamentais. Determinação das curvas de procura. A teoria elementar de funcionamento do mercado procura demonstrar como consumidores e produtores interagem com o objetivo de atingir o maior bem-estar possível, considerando a série de variáveis envolvidas no processo decisório. A escassez de recursos leva ao fenômeno da precificação de tudo o que é produzido, especialmente porque sem este estímulo, os chamados ofertantes de produtos não teriam interesse em produzir. Não obstante, a mesma precificação gera resultados diretos sobre o consumo de bens e serviços, tornando-os menos desejados a todo o momento em que os preços tendem a subir. Iniciamos com o próximo tópico a abordagem dos conceitos pertinentes às funções demanda e oferta, verificando como variações nos preços e demais variáveis tendem a impactar o chamado equilíbrio de mercado, representado pelo ponto em que consumidores e produtores chegam a um consenso teórico quanto aos preços e quantidades negociadas. 1.1 Curva de Procura (Curva de Demanda) A demanda, ou também chamada de procura, pode ser definida como as várias quantidades de um determinado bem ou serviço que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função dos vários níveis de preços possíveis, em determinado período de tempo. Ou seja, a demanda é a correlação entre as diversas quantidades procuradas de um bem, com os diversos níveis de preços apresentados. 5

6 A demanda é dependente de uma série de variáveis, dentre as quais o preço do bem X (P X ), a renda dos consumidores (R), o preço dos outros bens (P Y ), assim como os gostos dos consumidores (G). anteriores. D X = f (P X, R, P Y, G), sendo a demanda dada em função dos parâmetros A Lei da Demanda 1 diz que há uma correlação inversa entre preços e quantidades demandadas, ceteris paribus (expressão latina que significa tudo o mais constante, como a renda do consumidor, os preços de outros bens e as preferências dos consumidores). Quanto maior for o preço, menor será a quantidade demandada do bem que o consumidor estará disposto a adquirir e vice-versa. Perceba o gráfico que se segue: P 10 5 A B Quanto maior o preço, menor a quantidade demandada (coeteris paribus) Q Sendo assim, corroboramos a informação de que existe uma relação inversa entre o preço e quantidade demandada, o que nos leva a interpretar, 1 Não se trata de uma lei em sentido explícito, mas sim se uma máxima da economia. 6

7 conforme o gráfico acima, que a curva apresenta uma declividade (inclinação) negativa. foco: Vejamos então uma questão cobrada na prova de 2014 sobre o tema em 1 (AGENTE/PF CESPE/2014) A microeconomia constitui um segmento da ciência econômica voltado para as relações entre os agentes econômicos e seus efeitos sobre preços e níveis de equilíbrio. A respeito de microeconomia, julgue os itens subsequentes. A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às quantidades de equilíbrio dessa mercadoria. Comentários: Conforme verificamos anteriormente, ao se analisar a curva de demanda por um bem ou serviço, considerando o plano bidimensional preço versus quantidade, parte-se do pressuposto de que as demais variáveis permanecem constantes, a exemplo da renda do consumidor, os preços dos demais bens, etc.. A esta definição dá-se o nome de ceteris paribus, ou seja, tudo mais constante. Gabarito: CERTO 7

8 2. Microeconomia. Conceitos fundamentais (Elasticidades) Noções de Economia Agente da PF O que faz você consumir mais ou menos de um determinado produto? A sua necessidade? Ou será que o que faz você consumir mais ou menos seja o quanto você ganha, ou seja, a sua renda? Se não for nenhum destes aspectos, seria a procura feita por você por um determinado produto derivada de quanto ele custa, ou seja, de qual seria o preço do bem? Seja cada um destes fatores isoladamente, ou no seu conjunto, é por meio do conceito de elasticidade que é possível medir a sua reação (comportamento) frente à variação de cada um destes parâmetros (gostos, renda, preço). Nesta aula introdutória fazemos uma abordagem resumida sobre o impacto da variação dos preços na demanda (procura) por um bem. Com base nesta abordagem é possível compreender de que maneira nos comportamos frente ao, por exemplo, aumento de preços. Vamos ver que os resultados dos impactos não interessam apenas a você consumidor, mas também ao produtor, visto que um maior preço do bem pode tanto aumentar a receita de vendas como também reduzi-la. Passemos então a uma abordagem inicial. 2.1 Elasticidade preço da demanda A elasticidade preço de demanda é a resposta relativa da quantidade demandada de um bem X às variações dos preços do bem X. Em outras palavras, é a variação percentual na quantidade procurada do bem X em relação a uma variação percentual no preço do bem X. Como a correlação entre preços e quantidade demandada é inversa, o resultado encontrado é negativo (lembre-se que a inclinação da curva de demanda é negativa), sendo seu resultado expresso em módulo. Podemos representar simbolicamente tal conceito da seguinte forma: 8

9 E P D = ΔQ/Q ΔP/P Quando a variação no preço é positiva, ou seja, passa de 4 para 5 unidades monetárias, a elevação percentual é de 25%. Ressalta-se que a elasticidade deve ser medida em módulo 2. A fórmula de cálculo neste caso é (P final P inicial )/P inicial = ((5 4)/4) = 0,25 ou 25% Já quando a variação no preço for negativa, passando de 5 para 4 unidades monetárias, o resultado será a queda de 20%. ((4 5)/5) = 0,20 ou 20% Em termos gráficos temos: Se realizarmos a simples divisão demonstrada acima, variação da quantidade (ΔQ/Q) dividida pela variação no 5 4 B A preço (ΔP/P), chegamos a seguinte resposta: Algumas questões de concurso apresentam o resultado da elasticidade como sendo um número negativo. O objetivo, neste caso, é meramente de afirmar que o resultado da variação da quantidade demandada do bem é negativa, diante de variações positivas no preço do mesmo bem. De outro modo, conclui-se que o preço e quantidade são inversamente proporcionais quando relacionados à demanda por um bem. 9

10 A elasticidade igual a 2 serve de referência para analisarmos qual a sensibilidade da demanda as variações nos preços dos bens e serviços. A curva de demanda pode ser classificada como: Totalmente Inelástica: Quando a variação na quantidade demandada é igual a zero. EpD = 0 Inelástica: Quando a variação na quantidade demandada é menor do que a variação nos preços dos produtos. 0 <EpD < 1 Exemplos de produtos com demanda inelástica: (sal, remédios de uso controlado) Elástica Unitária: Quando a variação na quantidade demandada é igual à variação nos preços dos produtos. EpD = 1 Exemplos de produtos com elasticidade unitária são difíceis de se classificar. Elástica: Quando a variação na quantidade demandada é maior do que a variação nos preços dos produtos. EpD > 1 Exemplos de produtos que apresentam demanda elástica: (bens de luxo) Infinitamente elástica: Quando a variação na quantidade demandada é infinita. EpD = demanda Fatores que influenciam o grau de elasticidade - preço da 10

11 i - Disponibilidade de Bens Substitutos Quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda, pois pequenas variações em seu preço, para cima, por exemplo, farão com que o consumidor passe a adquirir seu substituto, provocando uma queda na demanda mais que proporcional à variação do preço do bem. ii - Essencialidade (utilidade) do bem O consumidor considera um bem como sendo essencial quando este é pouco sensível às variações no seu preço. Bens essenciais costumam serem representados por curvas de demanda inelástica. iii - Importância do bem no orçamento do consumidor Quanto mais significativo o peso do bem no orçamento do consumidor, mais sensível ele será as alterações no preço do bem. Um bom exemplo é o caso da carne para as famílias de mais baixa renda. As variações nos preços dos bens e serviços sobre a curva de demanda tendem a impactar no resultado das vendas dos produtores A elasticidade preço de demanda e a receita total A receita total é obtida pela multiplicação entre o preço do bem e a quantidade demandada (vendida) do mesmo bem. RT = P x Qd 11

12 Considere inicialmente o caso de uma curva de demanda inelástica, em que a variação percentual na quantidade demandada é inferior a variação percentual no preço do bem. Vejamos a tabela abaixo: Tabela 1 Preço do Bem quantidade demandada RT (em milhares de reais) P1 = 10 Qd = P2 = 12 Qd = Var. no preço = 20% Var. na quantidade = -10% Var. na RT = 8% Verifica-se que no caso da demanda inelástica, alterações positivas nos preços tendem a aumentar a receita total obtida pelos produtores. De forma inversa, alterações negativas nos preços tendem a diminuir a receita total. Já no caso da demanda elástica o resultado é o inverso. Alterações positivas nos preços tendem a diminuir a receita total dos produtores, assim como variações negativas tendem a aumentar a receita total. Vejamos o exemplo abaixo: Tabela 2 Preço do Bem quantidade demandada RT (em milhares de reais) P1 = 10 Qd = P2 = 12 Qd =

13 Var. no preço = 20% Var. na quantidade = -25% Var. na RT = -10% Por último, no caso da demanda com elasticidade unitária, em que os impactos em termos de variação no preço são iguais aos impactos em termos de variação na quantidade demandada, o resultado sobre a variação na receita total será nulo. A correta determinação da elasticidade da demanda permite com que o governo e as empresas tenham condições de prever qual será o comportamento dos consumidores diante de mudança nos preços dos produtos. Considerando assim o aspecto pertinente ao cálculo da elasticidade, inicialmente realizado a partir das médias de preços e quantidades, tivemos condições de eliminar possíveis distorções geradas pelas variações nos próprios preços e quantidade demandada. Este pulo do gato se fez necessário porque, conforme vimos, a melhor representação da demanda não é uma reta, mas sim uma curva, conforme o próprio nome diz : Curva de Demanda. Entendamos o porquê desta diferença entre reta e curva, considerando o gráfico abaixo: P A B C D 0 Q 13

14 As variações percentuais (ou também medidas em termos de distância nos eixos) na quantidade demandada não são iguais às variações ocorridas no preço. A passagem do ponto A, localizado na curva de demanda D 0, para o ponto B, provoca uma variação na quantidade menor do que a variação de queda do preço do bem. Já na passagem do ponto B para o ponto C, a variação na quantidade é maior do que a variação de queda do preço. Perceba que estas informações também são válidas caso partíssemos do ponto C. A ideia da fórmula da elasticidade preço de demanda utilizada por nós anteriormente estava em transformar a parte da curva de demanda que vai de A até C em uma reta, conforme o gráfico abaixo: P A B O espaço existente entre a curva e a reta é justamente o que causa os problemas de calcularmos a elasticidade sem utilizarmos o preço e a quantidade média demandada. C D 0 Q A melhor maneira de corrigirmos possíveis distorções geradas por cálculos imprecisos de elasticidade é utilizando o conceito matemático da derivada, que pode ser entendido como o cálculo que procura medir a variação de determinada variável (no nosso caso a quantidade demandada) devido às variações de outra variável (neste caso o preço do bem). 14

15 A fórmula básica de cálculo da elasticidade preço de demanda é representada pela seguinte fórmula: EpD ΔQ Q Δ P P 0 = ; de outra forma temos: 0 P0 EpD = Q 0 ΔQ x ΔP, sendo: inicial); Δ Q = variação da quantidade (quantidade final menos a quantidade Q = quantidade inicial; 0 Δ P = variação do preço (preço final menos preço inicial); P = preço inicial. 0 Uma vez visto que a fórmula de cálculo da elasticidade padrão não é totalmente crível, necessitamos utilizar o conceito da derivada, que permite que sejam feitos cálculos com fins de medir a elasticidade diante de mínimas variações nos preços. São as chamadas variações infinitesimais nas quantidades derivadas de variações infinitesimais nos preços. A diferença inicial em termos da fórmula vista acima é tão simplesmente a retirada do delta (Δ) e a colocação da letra d, que é a representação da própria derivada (ou que mede à variação tanto do preço quanto da quantidade). P0 EpD = Q 0 dq x dp 15

16 Assim, passamos a considerar dq como a derivada (ou variação) da quantidade e dp como a derivada do preço. Com o uso da derivada, não existe problema em se calcular a elasticidade da demanda seja ela uma curva ou uma reta. Vejamos o caso de uma demanda linear (uma reta), que muitas vezes é solicitada em questões de concurso que versam sobre elasticidade: Qd = a bp; a = quantidade máxima consumida caso o preço seja igual a zero. É interpretada também como sendo uma constante, ou seja, independentemente de variações no preço, esta continua constante; b = coeficiente angular da reta (lembra-se dele na fórmula da reta?); P = preço inicial. A representação gráfica da demanda linear nós já conhecemos, mas de qualquer maneira, podemos estender as suas pontas até que estas toquem os eixos dos preços e das quantidades. P A B 0 C Q 16

17 Aplicando-se valores para os parâmetros (a = 10, b = 2), temos a seguinte fórmula para a demanda. Qd = 10 2P, valendo considerar que como a quantidade demandada depende negativamente dos preços, o sinal negativo é utilizando a frente do parâmetro b. Veja que se considerarmos que a quantidade demandada seja igual a zero, encontramos o preço máximo a ser cobrado pelo produto. 0 = 10 2P; P = 5 De outro modo, caso o preço seja igual a zero, a quantidade máxima demandada será igual a 10. Os pontos que cortam os eixos do preço e da quantidade são, respectivamente, 5 e 10. P A 5 B 0 10 C Q 17

18 Agora, utilizando a fórmula da elasticidade vista por nós na página anterior, temos os seguintes resultados para os pontos A, B e C da reta: 5 dq EpD A x 0 dp =, Só um instante, estamos dividindo 5 por zero? É isso mesmo? Então o resultado desta divisão é infinito 3? Sim, é infinito! Conforme podemos perceber o ponto A representa o ponto em que a quantidade demandada é igual a zero. Assim, colocando-se os valores na fórmula chegamos ao resultado do primeiro termo e da própria elasticidade, que será infinita ( ). EpD = A Podemos agora calcular a elasticidade no ponto B, que é o ponto mediano da curva de demanda. Um jeito fácil de calculá-lo é simplesmente verificando quais são os pontos medianos do eixo da quantidade demandada e do eixo dos preços. Conforme o gráfico da página anterior, o ponto médio do eixo dos preços é igual a 2,5, enquanto o ponto médio do eixo da quantidade é igual a 5. Vejamos no gráfico: 3 Todo é qualquer número dividido por zero tende a infinito. 18

19 P 5 A 2,5 B C Q O resultado da elasticidade preço de demanda para o ponto B será: 2, 5 EpD B = x 5 dq dp Mas como calculamos a derivada dq? Vejamos como ela fica dp estruturada: d ( 10 2P) dp, já que Q é a própria fórmula da demanda. Conforme se depreende da fórmula, estamos buscando saber qual é a variação na quantidade demandada diante de variações no preço do bem. O parâmetro 10 é uma constante, ou seja, mesmo variando o preço do bem este permanece igual. A partir desse conceito podemos concluir que a derivada (variação) de 10(dez) em função de variações no preço será igual a zero! Ok? 19

20 Matematicamente, temos: d (10) dp = 0 Já para calcularmos a variação da segunda parte da demanda frente às variações no preço, temos que conhecer a chamada derivada da potência. Esta é assim desenvolvida: Q = -2P, neste caso desconsideramos a primeira parte da fórmula somente para fins de entendimento e também porque já sabemos qual é o resultado da derivada de uma constante. Definamos -2P como sendo um parâmetro X qualquer. Este mesmo X está elevado a que potência? A potência 1, lembra-se? Logo podemos dizer que X é a mesma coisa que X 1. Agora temos que Q = X 1 ou simplesmente X n, sendo n as diversas potências existentes. (1,2,1/2,1/3 etc.). Com estas informações, temos que o cálculo da derivada de X será feito da seguinte forma: d( X dp n ) = n * X n-1 ; O que fizemos foi tão simplesmente jogar o n lá de cima para frente do X, e, conjuntamente, mantê-lo lá em cima diminuído de uma unidade. Se aplicarmos esta fórmula para o nosso X verdadeiro, que na verdade é igual a -2P, temos o seguinte resultado da sua derivada: 20

21 d dp ( 2P) 1 1 (P 0 ), é igual a 1. = 1* 2P = -2, já que todo numero elevado a zero, inclusive P Se quiséssemos realizar o cálculo da função de demanda como um todo, teríamos o seguinte resultado: d (10 2P) d(10) d(2p) = dp dp dp, considerando que só não colocamos o sinal negativo dentro dos parênteses do (2P) pelo fato de ele já está representado pelo sinal negativo na equação. O resultado desta derivada será = 0-2 = -2, conforme vimos separadamente acima. Agora é o seguinte, não tem mais como dizer que você não sabe calcular uma derivada, não é? Esta derivada é conhecida como sendo a derivada da diferença algébrica das funções. Se a demanda acima fosse um bem de Giffen, por exemplo, teríamos uma função do tipo Q = p, já que no caso dos bens de Giffen, o aumento do preço tende a aumentar o consumo pelo mesmo bem. Na mesma medida, como agora temos um sinal positivo na frente da variável 2P, ao derivarmos está função demanda estaremos realizando a chamada derivada da soma algébrica das funções. Mas agora voltando ao nosso primeiro cálculo, podemos, com o resultado da derivada calculada, verificar a elasticidade de demanda no ponto B: 21

22 EpD B 2,5 = x 2 5 = 1 Ou seja, o resultado da elasticidade da demanda no ponto B é exatamente igual à elasticidade unitária, EpD = 1. B demanda. Finalmente, cabe-nos calcular a elasticidade no ponto C da curva de Aplicando a fórmula da elasticidade, temos: EpD c P0 dq 0 = x = x 2 = 0 Q dp 10 0 Como zero dividido por qualquer número é igual a zero, mesmo mutiplicado por 2, teremos o resultado da EpD = 0. c Com os resultados obtidos, podemos verificar a elasticidade preço ao longo de toda a reta de demanda. P 5 A; EpD A = 1 < EpD A -B < Verifica-se que a elasticidade é crescente a partir do ponto C. Entre este ponto e o ponto B, a elasticidade é menor do que 1. 2,5 0 B; EpD B = 1 0< EpD B -C <1 C; EpD B = Q A partir do ponto B a elasticidade é crescente e sempre maior do que 1, sendo que no ponto A o resultado é uma elasticidade infinita. 22

23 Conforme informado no quadrado explicativo do gráfico, a elasticidade preço de demanda sai de zero no ponto C até o infinito no ponto A. Ponto a ser guardado: Como a demanda que estamos analisando é uma reta, e conforme vocês puderam (podem) comprovar acima, o resultado do componente da fórmula da elasticidade é sempre o mesmo (-2). Isso ocorre porque a inclinação da reta é sempre a mesma. Tente passar uma reta horizontal cruzando cada um dos pontos (A,B,C), e veja se a inclinação da reta é diferente nestes pontos!. Se quiséssemos calcular a derivada ao longo de uma curva (e não uma reta), teríamos diferentes resultados para componente da formula da elasticidade. A teoria ainda nos apresenta outros tipos de demandas lineares, com a diferença de que estas apresentam elasticidades constantes ao longo de toda a sua extensão Demanda Totalmente Inelástica É a demanda em que a elasticidade preço de demanda é igual a zero (EpD = 0). O preço pode aumentar ou diminuir que a quantidade demandada continua exatamente a mesma. 23

24 P D Demanda totalmente inelástica Q* Q Demanda Totalmente Elástica É representação da demanda por bens ou serviços realizada pelos consumidores em que qualquer preço diferente de P, a demanda torna-se zero. P P* D Demanda totalmente elástica Q Ressaltamos que esta proposição é efetivamente teórica, não existindo no estudo econômico comprovações efetivas a respeito da existência de consumidores que se comportam desta forma. De qualquer maneira vale sempre dizer, se pode cair na prova, então temos que saber, ok? 24

25 1.1.3 A Receita Total das Empresas (Faturamento) Noções de Economia Agente da PF Vejamos como a elasticidade da demanda impacta o resultado da Receita Total com a venda de bens. De uma forma resumida, tendo em vista que estamos numa aula introdutória, temos que quando a curva de demanda é inelástica, a variação positiva nos preços tende a aumentar a Receita Total. Quando a curva de demanda é elástica, a resposta em termos de decréscimo percentual no consumo tende a ser maior do que a subida nos preços, o que diminuirá as receitas arrecadas pelos produtores. Por fim, concluímos que quando a elasticidade da demanda for unitária, a receita dos produtores não se alterará. Demanda Inelástica: variação positiva dos preços aumenta a receita total; Demanda Unitária: a receita total não se altera; Demanda Elástica: a receita total tende a cair. Podemos utilizar a derivada para verificarmos qual seria o preço que maximizaria a Receita Total. Vamos a um exemplo: Q = P; A receita total é produto da quantidade pelo preço; RT = ( P)*P RT = (1000P 10P 2 ); 25

26 é máxima. Noções de Economia Agente da PF A derivada demonstra a que nível de preços a variação da receita total drt = dp 2 d (1000P 10P ) dp d(1000p) dp 2 d(10p ) dp = = P Caso você tenha ficado com dúvidas de como calculamos a derivada, volte 5 páginas e relembre! Pensemos uma coisa: Se a derivada procura mostrar como a variação de preços impacta da quantidade demandada, quando o resultado desta derivada for igual a zero, ou seja, o aumento no preço não aumenta a receita total, é porque esta é a receita máxima, não é? Então façamos isso! drt = 0 = P; 1000 = 20P; P = 50; dp Se P = 50, RT = 1000*(50) 10 (50) 2 = = A receita total máxima é aquela quando P = 50. Caso P > 50, variações positivas no preço diminuirão a receita total. Já se caso P < 50, aumentos no preço, até o limite de P = 50, aumentarão a RT. Mais uma vez: A receita total é máxima quando P = 50. Isso se deve ao dq fato de que mostra a variação na quantidade demandada em função do dp preço. Outro detalhe importante é que estamos trabalhando com o conceito de curva de demanda inversa, em que o as variações nos preços impactam na quantidade. 26

27 demanda A relação entre a receita total e a elasticidade-preço de Conforme verificado anteriormente, existe um determinado preço que maximiza a receita de vendas dos produtores. Aumentos nos preços no trecho em que a elasticidade preço de demanda é menor do que 1 tendem a aumentar a receita total de vendas, atingindo o ponto máximo quando a elasticidade preço da demanda é igual a 1. A partir do ponto em que ocorre um aumento do preço acima de 50 a receita total tende a se reduzir, resultado da elasticidade preço de demanda maior do que 1. A explicação para este fato se encontra na própria elasticidade preço da demanda. Como a receita aumenta com a elevação do preço até o patamar de 50, conclui-se que a demanda é inelástica, ou seja, aumentos percentuais nos preços são maiores do que a queda percentual nas vendas. Já no ponto P = 50, a demanda tem elasticidade unitária, já que a variação percentual positiva nos preços é igual à variação percentual negativa na quantidade demandada. Por fim, a variação percentual no preço que leve a um patamar maior do que P = 50 fará com a RT caia, já a que a partir deste ponto a variação percentual negativa na quantidade demandada será maior do que a variação percentual positiva no preço. A relação entre elasticidade da demanda e receita total pode ser bem explicada pelo seguinte gráfico: 27

28 Conforme pode-se verificar, a P EpD > 1 RT* receita total cresce no trecho em que a elasticidade preço da demanda é menor do que 1, ou seja, sobe o preço e a receita total aumenta, atingindo o ponto máximo no ponto que a elasticidade P* EpD = 1 EpD < 1 é igual a 1. A partir do ponto que a elasticidade preço da demanda é maior do que 1, ou seja, após o preço maior que P*, a receita total Q* Q diminui com o aumento do preço do bem. O ponto que maximiza a receita total é o representado por P* e Q*. 28

29 Vejamos então mais duas questões sobre o tema tratado em aula. 2 (Especialista em Regulação/ANATEL CESPE/2008) A essencialidade do produto é um fator determinante de sua elasticidade preço-demanda, ou seja, quanto menos essencial um bem, maior será a sua elasticidade preço-demanda. 3 - (ECONOMISTA/ANA CESPE/2006) A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econômicos e, por essa razão, constitui um sólido fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes. As altas recentes do preço do petróleo, no mercado mundial, tendem a viabilizar o surgimento de bens substitutos, portanto contribuem para aumentar a elasticidade do preço da demanda desse produto. 29

30 Gabarito Comentado: 2 (Especialista em Regulação/ANATEL CESPE/2008) A essencialidade do produto é um fator determinante de sua elasticidade preço-demanda, ou seja, quanto menos essencial um bem, maior será a sua elasticidade preço-demanda. Comentários: Conforme verificado, quanto maior a essencialidade do bem, menor será a elasticidade preço-demanda. Pense no caso de remédios de uso controlado, ou seja, extremamente necessários. Muito embora o preço possa subir bastante, o produto continua a ser bastante necessário. Assim sendo, pode-se entender que a quantidade demandada até possa cair, mas não no mesmo percentual equivalente à elevação do preço. No caso em foco, a questão trata justamente o caso contrário, ou seja, fala de um bem pouco essencial. Dessa maneira, por ter esta característica, pode-se concluir que maior será a elasticidade preço-demanda. CERTO 3 - (ECONOMISTA/ANA CESPE/2006) A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econômicos e, por essa razão, constitui um sólido fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes. As altas recentes do preço do petróleo, no mercado mundial, tendem a viabilizar o surgimento de bens substitutos, portanto contribuem para aumentar a elasticidade do preço da demanda desse produto. 30

31 Na medida em que existem grandes quantidades de diferentes produtos substitutos uns dos outros, maior é o poder de escolha dos consumidores e, dessa forma, maior é a reação negativa destes em decorrência do aumento do preço do bem que hoje este consome. A reação padrão deste consumidor será substituir este bem por outro, como é o caso da substituição de Etanol por Gasolina e vice-versa. CERTO 31

32 Questões Propostas: 1 (AGENTE/PF CESPE/2014) A microeconomia constitui um segmento da ciência econômica voltado para as relações entre os agentes econômicos e seus efeitos sobre preços e níveis de equilíbrio. A respeito de microeconomia, julgue os itens subsequentes. A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às quantidades de equilíbrio dessa mercadoria. 2 (Especialista em Regulação/ANATEL CESPE/2008) A essencialidade do produto é um fator determinante de sua elasticidade preço-demanda, ou seja, quanto menos essencial um bem, maior será a sua elasticidade preço-demanda. 3 - (ECONOMISTA/ANA CESPE/2006) A microeconomia estuda o comportamento individual dos agentes econômicos e, por essa razão, constitui um sólido fundamento à análise dos agregados econômicos. A esse respeito, julgue os itens subseqüentes. As altas recentes do preço do petróleo, no mercado mundial, tendem a viabilizar o surgimento de bens substitutos, portanto contribuem para aumentar a elasticidade do preço da demanda desse produto. 32

33 Gabarito: 1 - CERTO 2 - CERTO 3 - CERTO 33

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4

Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Aula 8 21/09/2009 - Microeconomia. Demanda Individual e Demanda de Mercado. Bibliografia: PINDYCK (2007) Capítulo 4 Efeito de modificações no preço: Caso ocorram modificações no preço de determinada mercadoria

Leia mais

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta / /

Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta / / Disciplina: Economia & Negócios Líder da Disciplina: Ivy Jundensnaider Professora: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 03 MICROECONOMIA DEMANDA E OFERTA SEMANA E DATA / / 3.1. A curva de demanda Em uma economia

Leia mais

Tema 3: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado. Objetivos. Relembrando

Tema 3: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado. Objetivos. Relembrando Tema 3: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado Profa. Ma. Renata M. G. Dalpiaz Objetivos Entender o funcionamento da demanda de determinado bem ou serviço e seu relacionamento com a oferta. Compreender

Leia mais

[RESOLUÇÃO] Economia I; 2012/2013 (2º semestre) Prova da Época Recurso 3 de Julho de 2013

[RESOLUÇÃO] Economia I; 2012/2013 (2º semestre) Prova da Época Recurso 3 de Julho de 2013 Economia I; 01/013 (º semestre) Prova da Época Recurso 3 de Julho de 013 [RESOLUÇÃO] Distribuição das respostas correctas às perguntas da Parte A (6 valores) nas suas três variantes: ER A B C P1 P P3 P4

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

Análise e Resolução da prova de Agente de Polícia Federal Disciplina: Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova de Agente de Polícia Federal Disciplina: Raciocínio Lógico Professor: Custódio Nascimento Análise e Resolução da prova de Agente de Polícia Federal Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova de Agente / PF Neste artigo, farei a análise das questões

Leia mais

Métricas de Software

Métricas de Software Métricas de Software Plácido Antônio de Souza Neto 1 1 Gerência Educacional de Tecnologia da Informação Centro Federal de Educação Tecnologia do Rio Grande do Norte 2006.1 - Planejamento e Gerência de

Leia mais

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº06

3º Ano do Ensino Médio. Aula nº06 Nome: Ano: º Ano do E.M. Escola: Data: / / 3º Ano do Ensino Médio Aula nº06 Assunto: Noções de Estatística 1. Conceitos básicos Definição: A estatística é a ciência que recolhe, organiza, classifica, apresenta

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer

Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Lucratividade: Crescer, Sobreviver ou Morrer Foco da Palestra Orientar e esclarecer os conceitos de Lucratividade e a importância para existência e sucesso das empresas. Proporcionar aos participantes

Leia mais

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm

Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica, potência, resistores e leis de Ohm Corrente elétrica Num condutor metálico em equilíbrio eletrostático, o movimento dos elétrons livres é desordenado. Em destaque, a representação de

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES

OPERAÇÕES COM FRAÇÕES OPERAÇÕES COM FRAÇÕES Adição A soma ou adição de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE QUESTÃO 01 SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES Descritor 11 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. Os itens referentes a

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Efeitos Renda e Substituição Prof.: Antonio Carlos Assumpção Efeito Renda e Efeito Substituição Uma queda no preço de um bem ou serviço tem dois efeitos: Substituição e Renda Efeito Substituição

Leia mais

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM

WWW.RENOVAVEIS.TECNOPT.COM Energia produzida Para a industria eólica é muito importante a discrição da variação da velocidade do vento. Os projetistas de turbinas necessitam da informação para otimizar o desenho de seus geradores,

Leia mais

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia

ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Opções Estratégicas Para a Implantação de Novas Políticas Educacionais ECONOMIA DA EDUCAÇÃO Módulo 1 Princípios de Economia Bob Verhine Universidade Federal da Bahia verhine@ufba.br A divulgação desta

Leia mais

Vamos dar uma olhada nos Processos de Produção Musical mas, antes, começaremos com alguns Conceitos Básicos.

Vamos dar uma olhada nos Processos de Produção Musical mas, antes, começaremos com alguns Conceitos Básicos. Vamos dar uma olhada nos Processos de Produção Musical mas, antes, começaremos com alguns Conceitos Básicos. O processo da produção musical tem sete pontos bem distintos. Antes de entender melhor os sete

Leia mais

Física Experimental III

Física Experimental III Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de

Leia mais

Aula 13 Teoria do Consumidor 12/04/2010 Bibliografia VASCONCELLOS (2006) Capítulo 5 e MANKIW (2007) Capítulo 7.

Aula 13 Teoria do Consumidor 12/04/2010 Bibliografia VASCONCELLOS (2006) Capítulo 5 e MANKIW (2007) Capítulo 7. Aula 13 Teoria do Consumidor 12/04/2010 Bibliografia VASCONCELLOS (2006) Capítulo 5 e MANKIW (2007) Capítulo 7. Utilidades da teoria do consumidor: a) Servir de guia para elaboração e interpretação de

Leia mais

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professor(a) Pós-Graduação Engenharia da Produção Custos Industriais Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Luizete Fabris

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução:

Título do Case: Categoria: Temática: Resumo: Introdução: Título do Case: Diagnóstico Empresarial - Vendendo e Satisfazendo Mais Categoria: Prática Interna. Temática: Mercado Resumo: Na busca por uma ferramenta capaz de auxiliar na venda de mais consultorias

Leia mais

Contabilidade Agente da Polícia Federal

Contabilidade Agente da Polícia Federal Olá Pessoal!!! Contabilidade Tendo em vista a proximidade do concurso para AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL, cargo em que exige do candidato Noções de Contabilidade, comentamos abaixo algumas questões que foram

Leia mais

Elasticidades da Procura e da Oferta

Elasticidades da Procura e da Oferta Elasticidade Preço da Procura Muitas vezes, não basta saber que estamos perante uma alteração da quantidade procurada em resposta a uma alteração no preço: é importante conhecer a amplitude daquela alteração.

Leia mais

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza.

Dureza Rockwell. No início do século XX houve muitos progressos. Nossa aula. Em que consiste o ensaio Rockwell. no campo da determinação da dureza. A UU L AL A Dureza Rockwell No início do século XX houve muitos progressos no campo da determinação da dureza. Introdução Em 1922, Rockwell desenvolveu um método de ensaio de dureza que utilizava um sistema

Leia mais

Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos

Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos SISTEMA DE GESTÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS (SiGPC) CONTAS ONLINE Registro de Retenções Tributárias e Pagamentos Atualização: 20/12/2012 A necessidade de registrar despesas em que há retenção tributária é

Leia mais

0.1 Introdução Conceitos básicos

0.1 Introdução Conceitos básicos Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada

Leia mais

MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos

MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Mecânica-Aeronáutica MOQ-14 Projeto e Análise de Experimentos Profa. Denise Beatriz Ferrari www.mec.ita.br/ denise denise@ita.br Regressão Linear

Leia mais

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano

Módulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Módulo de Equações do Segundo Grau Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Equações do o grau: Resultados Básicos. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. A equação ax + bx + c = 0, com

Leia mais

Observando embalagens

Observando embalagens Observando embalagens A UUL AL A O leite integral é vendido em caixas de papelão laminado por dentro. Essas embalagens têm a forma de um paralelepípedo retângulo e a indicação de que contêm 1000 ml de

Leia mais

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas

O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas O Papel do Gerente/Administrador Financeiro das Empresas Autora: Begail da Silva Casagrande (UNIC) * Co-autor: Juliano Ciebre dos Santos (FSA) * Resumo: Administrar uma empresa não é uma tarefa fácil.

Leia mais

Probabilidade. Luiz Carlos Terra

Probabilidade. Luiz Carlos Terra Luiz Carlos Terra Nesta aula, você conhecerá os conceitos básicos de probabilidade que é a base de toda inferência estatística, ou seja, a estimativa de parâmetros populacionais com base em dados amostrais.

Leia mais

CONFIGURAçÃO E GERAÇÃO DO LALUR. Parâmetros

CONFIGURAçÃO E GERAÇÃO DO LALUR. Parâmetros CONFIGURAçÃO E GERAÇÃO DO LALUR Parâmetros *O campo Limite para compensação de prejuízos anteriores, é utilizado pelas empresas que em um determinado período de apuração, obtiveram prejuízo, e sobre esse

Leia mais

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá.

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá. ANÁLISE GRÁFICA QUANDO y. CORRESPONDE A ÁREA DA FIGURA Resposta: Sempre quando o eio y corresponde a uma taa de variação, então a área compreendida entre a curva e o eio do será o produto y. Isto é y =

Leia mais

Exercício. Exercício

Exercício. Exercício Exercício Exercício Aula Prática Utilizar o banco de dados ACCESS para passar o MER dos cenários apresentados anteriormente para tabelas. 1 Exercício oções básicas: ACCESS 2003 2 1 Exercício ISERIDO UMA

Leia mais

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008 Universal Entrada 2008 Programa Programa - Manual do Aplicador Teste Universal - 2008 Teste Cognitivo Leitura/Escrita e Matemática Caro alfabetizador(a): Se você está recebendo este material, é porque

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

Índice. Conteúdo. Planilha Profissional Para Cálculo de Preços de Artesanato

Índice. Conteúdo. Planilha Profissional Para Cálculo de Preços de Artesanato Índice Conteúdo Índice... 2 A Importância do Preço Correto... 3 Como chegar ao preço de venda adequado do meu produto?... 3 Como calcular o preço de venda lucro... 5 Como vender meus produtos pela internet...

Leia mais

Evolução do Orçamento Público

Evolução do Orçamento Público Evolução do Público Evolução do Público Clássico ou Tradicional Desempenho ou Realizações Programa Pode-se dizer que foi na Inglaterra em 1217 que começou a surgir o orçamento público. Desde então as técnicas

Leia mais

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Atualizado em 02/07/15 Pág.: 1/9 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Índice de nacionalização... 3 2. Objetivo da planilha... 4 3. O preenchimento

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI. Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais)

CURSO ON-LINE PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI. Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais) Questão 33 Prova de Inspetor (Questão 29 Prova de Analista de Mercado de Capitais) A lógica da composição do mercado financeiro tem como fundamento: a) facilitar a transferência de riscos entre agentes.

Leia mais

MODELAGENS. Modelagem Estratégica

MODELAGENS. Modelagem Estratégica Material adicional: MODELAGENS livro Modelagem de Negócio... Modelagem Estratégica A modelagem estratégica destina-se à compreensão do cenário empresarial desde o entendimento da razão de ser da organização

Leia mais

Leis de Kepler. 4. (Epcar (Afa) 2012) A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois satélites de Júpiter.

Leis de Kepler. 4. (Epcar (Afa) 2012) A tabela a seguir resume alguns dados sobre dois satélites de Júpiter. Leis de Kepler 1. (Ufpe 01) Um planeta realiza uma órbita elíptica com uma estrela em um dos focos. Em dois meses, o segmento de reta que liga a estrela ao planeta varre uma área A no plano da órbita do

Leia mais

Modelo Lógico: Tabelas, Chaves Primárias e Estrangeiras

Modelo Lógico: Tabelas, Chaves Primárias e Estrangeiras Modelo Lógico: Tabelas, Chaves Primárias e Estrangeiras Apresentar a próxima etapa da modelagem de dados: o modelo lógico e os conceitos de tabelas, chaves primárias e estrangeiras e como o banco de dados

Leia mais

SOBRE A EQUIPE. SOBRE A I9Gestão

SOBRE A EQUIPE. SOBRE A I9Gestão SOBRE A EQUIPE A equipe da I9Gestão é formada por consultores experientes, altamente qualificados e apaixonados pelo que fazem. SOBRE A I9Gestão A I9Gestão Consultoria & Treinamento é especializada na

Leia mais

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT.

Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Instruções para o cadastramento da Operação de Transporte e geração do Código Identificador da Operação de Transporte CIOT. Versão: 16/03/12 As instruções abaixo aplicam-se a todas as Operações de Transportes

Leia mais

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional - A arrecadação municipal (transferências estaduais e federais) vem crescendo abaixo das expectativas desde 2013. A previsão

Leia mais

Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015

Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015 Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 015 Introdução Antes de apresentar a lista, introduzirei alguns problemas já vistos em sala de aula para orientar e facilitar a

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento do Escopo do Projeto (PMBoK 5ª ed.) De acordo com o PMBok 5ª ed., o escopo é a soma dos produtos, serviços e resultados a serem fornecidos na forma de projeto. Sendo ele referindo-se a: Escopo

Leia mais

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste

Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Modelos de Regressão Linear Simples - Erro Puro e Falta de Ajuste Erica Castilho Rodrigues 2 de Setembro de 2014 Erro Puro 3 Existem dois motivos pelos quais os pontos observados podem não cair na reta

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 7 Potencial Elétrico Quando estudamos campo elétrico nas aulas passadas, vimos que ele pode ser definido em termos da força elétrica que uma carga q exerce sobre uma carga de prova q 0. Essa força é, pela

Leia mais

Manual Mobuss Construção - Móvel

Manual Mobuss Construção - Móvel Manual Mobuss Construção - Móvel VISTORIA & ENTREGA - MÓVEL Versão 1.0 Data 22/04/2014 Mobuss Construção - Vistoria & Entrega Documento: v1.0 Blumenau SC 2 Histórico de Revisão Versão Data Descrição 1.0

Leia mais

Resolução da Lista de Exercício 6

Resolução da Lista de Exercício 6 Teoria da Organização e Contratos - TOC / MFEE Professor: Jefferson Bertolai Fundação Getulio Vargas / EPGE Monitor: William Michon Jr 10 de novembro de 01 Exercícios referentes à aula 7 e 8. Resolução

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan

BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan FACULDADE EVANGÉLICA CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: CONTABILIDADE AMBIENTAL E SOCIAL TURMA: 3º, 4º e 5º PERÍODOS BALANÇO PATRIMONIAL AMBIENTAL - EXERCÍCIO COMENTADO Prof Alan Considere os fatos contábeis

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel

EGEA ESAPL - IPVC. Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel EGEA ESAPL - IPVC Resolução de Problemas de Programação Linear, com recurso ao Excel Os Suplementos do Excel Em primeiro lugar deverá certificar-se que tem o Excel preparado para resolver problemas de

Leia mais

ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO

ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO ANÁLISE DE RECURSOS NA PRODUÇÃO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Como analisar recursos na produção para auxiliar na busca de novos mercados RESUMO Carlos Eduardo Macieski dos Santos * Isaque dos Santos Amorim

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA CAPITALIZAÇÁO COMPOSTA: MONTANTE E VALOR ATUAL PARA PAGAMENTO ÚNICO Capitalização composta é aquela em que a taxa de juros incide sobre o capital inicial, acrescido dos juros acumulados

Leia mais

I mprobidade Administrativa

I mprobidade Administrativa Olá, pessoal! Trago hoje para vocês um pequeno resumo sobre a Lei n 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa, assunto recorrente em provas de concurso público. A seguir, são comentadas

Leia mais

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a

mercado de cartões de crédito, envolvendo um histórico desde o surgimento do produto, os agentes envolvidos e a forma de operação do produto, a 16 1 Introdução Este trabalho visa apresentar o serviço oferecido pelas administradoras de cartões de crédito relacionado ao produto; propor um produto cartão de crédito calcado na definição, classificação

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo)

Ondas EM no Espaço Livre (Vácuo) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM

Leia mais

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Rateio CC Contas a Pagar

CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Rateio CC Contas a Pagar CATÁLOGO DE APLICAÇÕES Rateio CC Contas a Pagar Objetivo do projeto Possibilitar fazer lançamentos no Contas a Pagar, rateando por várias contas e/ou vários centros de custos. Escopo Este projeto englobará

Leia mais

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER

FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ANDRADINA NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO DO TRABALHO, SE HOUVER ANDRADINA/SP 2016 NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA TÍTULO DO TRABALHO:

Leia mais

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb

INTRODUÇÃO. Noções preliminares. Um pouco de matemática. 100 Pb INTRODUÇÃO Este artigo pretende criar no leitor uma percepção física do funcionamento de um controle PID, sem grandes análises e rigorismos matemáticos, visando introduzir a técnica aos iniciantes e aprimorar

Leia mais

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena REQUERIMENTO PARA PUBLICAÇÃO DE EDITAL DE PESSOA FÍSICA Parte A INSTRUÇÃO PARA PUBLICAÇÃO Preenchimento do Formulário 1. Parte B2 A vaga cuja lotação seja no Escritório UNESCO ou Antena deve ser conduzida

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000.

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. Charles Shalimar F. da Silva Mestrando em Estatística

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE MARKETING

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE MARKETING UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO DOUTORADO - TURMA 2011 VERSÃO

Leia mais

Uso de escalas logaritmicas e linearização

Uso de escalas logaritmicas e linearização Uso de escalas logaritmicas e linearização Notas: Rodrigo Ramos 1 o. sem. 2015 Versão 1.0 Obs: Esse é um texto de matemática, você deve acompanhá-lo com atenção, com lápis e papel, e ir fazendo as coisas

Leia mais

Unidade 3 Função Afim

Unidade 3 Função Afim Unidade 3 Função Afim Definição Gráfico da Função Afim Tipos Especiais de Função Afim Valor e zero da Função Afim Gráfico definidos por uma ou mais sentenças Definição C ( x) = 10. x + Custo fixo 200 Custo

Leia mais

FACULDADE MACHADO DE ASSIS

FACULDADE MACHADO DE ASSIS FACULDADE MACHADO DE ASSIS CURSO TURMA PER DISCIPLINA PROFESSOR (A) DATA Administração Única 1º MICROECONOMIA CEZAR T. FONSECA 2º sem/06 Exercício nº 1 Considere os preços e as correspondentes seqüências

Leia mais

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA X 1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS 1.2 Triângulo equilátero circunscrito A seguir, nós vamos analisar a relação entre alguns polígonos regulares e as circunferências.

Leia mais

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com -

Análise de Processos. Por José Luís Carneiro. - www.jlcarneiro.com - Análise de Processos Por José Luís Carneiro - www.jlcarneiro.com - Introdução Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização Assegurar a fluidez Limites decisórios variam segundo a posição

Leia mais

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade

Lista de Exercícios Critérios de Divisibilidade Nota: Os exercícios desta aula são referentes ao seguinte vídeo Matemática Zero 2.0 - Aula 10 - Critérios de - (parte 1 de 2) Endereço: https://www.youtube.com/watch?v=1f1qlke27me Gabaritos nas últimas

Leia mais

15.053 26 de fevereiro de 2002

15.053 26 de fevereiro de 2002 15.053 26 de fevereiro de 2002 Análise de Sensibilidade apresentado como Perguntas Freqüentes Pontos ilustrados em um exemplo contínuo de fabricação de garrafas. Se o tempo permitir, também consideraremos

Leia mais

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade -

LFG MAPS. 2 - ( Prova: CESPE - 2012 - Polícia Federal - Agente da Polícia Federal / Contabilidade Geral / Contabilidade - Escrituração Contábil 05 questões Noções Gerais; Escrituração Contábil ) Considere os eventos de I a V listados abaixo. I aquisição de veículo à vista para uso na atividade operacional II baixa de bem

Leia mais

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade

AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade 1 AULA 07 Distribuições Discretas de Probabilidade Ernesto F. L. Amaral 31 de agosto de 2010 Metodologia de Pesquisa (DCP 854B) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução à estatística. 10 ª ed. Rio de Janeiro:

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear Professor: André Luiz Galdino Aluno(a): 4 a Lista de Exercícios 1. Podemos entender transformações lineares

Leia mais

Prospecção Inteligente

Prospecção Inteligente CONSORCIO NACIONAL GAZIN Prospecção Inteligente Inicialmente parece simples: prospectar é pesquisar, localizar e avaliar clientes potenciais. Mas o que parece óbvio nem sempre é feito da maneira correta.

Leia mais

MDS II Aula 04. Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases)

MDS II Aula 04. Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases) MDS II Aula 04 Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases) 55 DIAGRAMA DE CASOS DE USO BENEFÍCIOS DOS CASOS DE USO ILUSTRAR POR QUE O SISTEMA É NECESSÁRIO OS REQUISITOS DO SISTEMA SÃO COLOCADOS

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Problema

1 Introdução. 1.1 Problema 1 Introdução 1.1 Problema O setor de Hotelaria no Brasil vem experimentando ao longo dos últimos anos momentos bastante peculiares. O Rio de Janeiro ocupa uma posição de prestígio no cenário turístico

Leia mais

Raciocínio Lógico Matemático

Raciocínio Lógico Matemático Raciocínio Lógico Matemático Cap. 5 - Equivalência Lógica Equivalência Lógica Caro aluno, no último capítulo estudamos as implicações lógicas e foi enfatizado que o ponto fundamental da implicação lógica

Leia mais

MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS.

MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS. MATÉRIA TÉCNICA APTTA BRASIL SENSORES MAGNETO-RESTRITIVOS UM CRUZAMENTO DE DOIS TIPOS DE SENSORES CONHECIDOS. Figura 1: Aqui uma vista dos sensores do eixo comando de válvulas de um NISSAN Máxima 2012.

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 26 A FREQUÊNCIIA RELATIIVA PARA ESTIIMAR A PROBABIILIIDADE Por: Maria Eugénia Graça Martins Departamento de Estatística e Investigação Operacional da FCUL

Leia mais

Precificação - Estratégias de Determinação de Preços

Precificação - Estratégias de Determinação de Preços Precificação - Estratégias de Determinação de Preços Unidade 11 - Capítulo 14 Desenvolvimento de programas e estratégias de determinação de preços Objetivos como consumidores assimilam e avaliam preços?

Leia mais

Inteligência Artificial

Inteligência Artificial Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?

Leia mais

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão:

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: VALE RIO DOCE S/A Empresa: A companhia é uma das maiores mineradoras do mundo, sendo a maior das Américas, baseada na capitalização de mercado. É a maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas

Leia mais

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer.

Em linguagem matemática, essa proprieade pode ser escrita da seguinte maneira: x. 1 = x Onde x representa um número natural qualquer. MATEMÁTICA BÁSICA 5 EXPRESSÕES ALGÉBRICAS - EQUAÇÕES A expressão numérica é aquela que apresenta uma sequência de operações e de números. Também já sabemos que as letras são usadas em Matemática para representar

Leia mais

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura

Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura Resolução da Prova de Contabilidade Geral Professor Luciano Moura 1 de 6 Olá queridos alunos, Hoje faremos alguns comentários acerca da prova para o cargo de Auditor Interno da Prefeitura de Salvador,

Leia mais

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística

Matriz de Especificação de Prova da Habilitação Técnica de Nível Médio. Habilitação Técnica de Nível Médio: Técnico em Logística : Técnico em Logística Descrição do Perfil Profissional: Planejar, programar e controlar o fluxo de materiais e informações correlatas desde a origem dos insumos até o cliente final, abrangendo as atividades

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota metodológica nº 21 Margem de Transporte e Comércio (versão para informação e

Leia mais

QUESTIONAMENTO ACERCA DO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 03/2014 - BNDES

QUESTIONAMENTO ACERCA DO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 03/2014 - BNDES QUESTIONAMENTO ACERCA DO EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO AA Nº 03/2014 - BNDES Item 1.2 Grupo 1 do termo de referencia No grupo 1 o órgão solicita protocolo ISDN. Solicitamos que seja permitido o protocolo

Leia mais

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA 203 CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA INTRODUÇÃO ¹ Elias Barbosa de Lima filho ² Dr. Flamarion Dutra Alves ¹ eliasbarbosalima141@gmail.com

Leia mais

2.1. Incluir uma Proposta de Concessão de Diárias e Passagens PCDP com diárias e passagens.

2.1. Incluir uma Proposta de Concessão de Diárias e Passagens PCDP com diárias e passagens. 2.Viagem Nacional 2.1. Incluir uma Proposta de Concessão de Diárias e Passagens PCDP com diárias e passagens. Iremos iniciar nosso trabalho pela funcionalidade Solicitação. Essa funcionalidade traz os

Leia mais