O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando. sistema circulatório e perfundido por duplo suprimento sanguíneo (cerca de

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando. sistema circulatório e perfundido por duplo suprimento sanguíneo (cerca de"

Transcrição

1 Fígado e Rim André Luiz da Fonseca Portratz Médica Nefrologista UNIFESP/EPM I. Introdução O fígado é o maior órgão sólido do corpo humano, representando cerca de 2,5-4,5% da massa corporal total 1. Estrategicamente situado no sistema circulatório e perfundido por duplo suprimento sanguíneo (cerca de 20% provenientes da artéria hepática e por outros 80% da veia porta), este órgão recebe cerca de 25% do débito cardíaco, o que lhe permite desempenhar funções essenciais à manutenção da homeostase 1,2. À semelhança dos rins, cabe mencionar que o fígado é um dos elementos-chave na manutenção do equilíbrio orgânico, principalmente no que diz respeito à sua importante capacidade de metabolização, conjugação e excreção das diversas substâncias tóxicas circulantes no organismo em sua maioria oriundas da dieta, sobretudo a amônia, proveniente do metabolismo de aminoácidos, que é convertida a ureia, a qual é menos tóxica e mais facilmente excretável 2. Além disso, entre os diversos aspectos que tornam os rins e o fígado um tripé ímpar, não se pode deixar de mencionar o papel desempenhado por este órgão na síntese de todas as proteínas séricas (garantindo a pressão coloidosmótica intravascular necessária para boa perfusão esplâncnica), na hidroxilação inicial da vitamina D (garantindo aos rins o substrato para a

2 transformação da vitamina D em sua forma ativa), no metabolismo lipídico e glicêmico (mantendo um ambiente propício para os demais órgãos e sistemas desempenharem suas funções), entre outros 2,3. Desta maneira, é possível entender que situações de disfunção hepática de caráter agudo ou crônico podem comprometer a função renal. II. O fígado e a lesão renal aguda LRA e insuficiência hepática aguda. Sabe-se que a injúria hepática aguda está relacionada ao surgimento da disfunção renal em pacientes com função renal preservada. Neste contexto, alguns estudos tem tentado demonstrar significância estatística ao comparar os diferentes mecanismos de agressão aos hepatócitos em pacientes que posteriormente desenvolveram injúria renal aguda, apontando a intoxicação por acetaminofeno como principal fator agressor, em detrimento de outros fatores, tais como a isquemia hepática, o consumo de álcool, entre outros 4,6. Todavia, ainda se questiona se é possível encarar uma possível nefrotoxicidade direta pela droga como fator confundidor; há, também, controvérsias sobre se a disfunção renal é dose-dependente ou não 4. O quadro clínico clássico das injúrias renais agudas no contexto das intoxicações por acetaminofeno gerando insuficiência hepática é a instalação de uma necrose tubular aguda oligúrica iniciada 24 a 48 horas após a intoxicação, com pico entre o sétimo e o décimo dias 4. Curiosamente, a persistência da lesão renal durante várias semanas após a resolução da lesão hepática também sugere um insulto tubular único, mas recuperável 4,5. 2

3 É tranquilizador que até mesmo pacientes que necessitam de terapia renal substitutiva (TRS) quase sempre recuperam a função renal dentro de quatro semanas após a ocorrência do fator agressor, a menos que haja outros preditores desfavoráveis a um bom desfecho 4,5. Assim, há um impacto mínimo na função renal em longo prazo em pacientes que necessitam de transplante hepático. Neste contexto, cabe mencionar que a N-acetilcisteína desempenha um papel crucial no retardo da lesão hepática, mas não parece apresentar impacto na instalação e na progressão da lesão renal LRA e insuficiência hepática crônica/ cirrose hepática. Sabemos que mais da metade dos pacientes portadores de cirrose hepática e LRA evoluem a óbito dentro de um mês após o diagnóstico da disfunção renal 7. Para exemplificar este contexto, estudos demonstram que 79% dos pacientes com encefalopatia hepática de graus III e IV apresentam também disfunção renal 7. Com isso, vê-se que a injúria renal aguda é extremamente comum na falência hepática: entre pacientes hospitalizados com cirrose hepática e ascite, cerca de 20% desenvolvem LRA 8. Convém lembrar, todavia, que a utilização da creatinina sérica para o diagnóstico de LRA pode não ser adequada para pacientes hepatopatas, uma vez que fatores confundidores tais como desnutrição, expansão do volume extracelular e aumento desproporcional da secreção tubular da creatinina em relação a sua filtração glomerular podem tornar desprovido de acurácia o diagnóstico de lesão renal aguda por meio da dosagem deste biomarcador. Neste cenário, outros biomarcadores poderiam ganhar 3

4 importância (a saber: inulina, cistatina C e NGAL); porém, a despeito disso, o fácil acesso e o baixo custo embutidos na dosagem da creatinina sérica a tornaram a ferramenta de elegibilidade para a estratificação da LRA pelo ADQI e pelo Clube Internacional de Ascite entre os pacientes cirróticos, em detrimento, por exemplo, da diurese ainda usada pela classificação de LRA de 2012 do KDIGO 9,11. Todavia, independentemente do biomarcador utilizado, é notório que a presença de disfunção renal está associada a pior prognóstico na insuficiência hepática. Recentemente, aliás, tem-se demonstrado que pequenas modificações nos níveis séricos de creatinina tem impacto na mortalidade dos pacientes criticamente enfermos 10. Os mecanismos que levam ao desenvolvimento da lesão renal nos pacientes hepatopatas, em sua maioria, estão ligados à hipoperfusão esplâncnica tão necessária para o desenvolvimento da síndrome hepatorrenal (SHR) 11, A Síndrome Hepatorrenal (SHR). A síndrome hepatorrenal, classicamente dividida em tipos I e II, pode se desenvolver entre pacientes portadores de cirrose, hepatite alcoólica grave ou, menos frequentemente, tumores metastáticos No entanto, doentes com insuficiência hepática fulminante de qualquer causa podem desenvolvê-la também. Sua incidência varia entre as diversas populações, e pacientes com hiponatremia e elevada atividade de renina plasmática apresentam maior risco de a desenvolver. O Clube Internacional de Ascite atualizou os critérios diagnósticos da síndrome em 2007, que datavam de Classicamente, todo paciente 4

5 com suspeita deste diagnóstico, para a confirmação, deve preencher todos os seguintes critérios, a saber: 1) Presença de cirrose e ascite; 2) Creatinina sérica > 1,5 mg/dl (ou 133 micromoles/l); 3) Ausência de melhora da creatinina sérica (diminuição igual ou inferior a 1,5 mg/dl) após 48 horas de retirada de diurético e expansão volêmica com albumina (dose recomendada: 1 g/kg/dia até um máximo de 100 g/dia); 4) Ausência de choque; 5) Nenhum tratamento recente com drogas nefrotóxicas; e 6) Ausência de doença renal parenquimatosa evidenciada por proteinúria (> 500 mg/dia), de microhematúria (> 50 hemácias/campo) e/ou ultrassonografia renal anormal 11. A SHR tipo I se caracteriza por uma insuficiência renal de instalação rápida, definida por uma duplicação da creatinina sérica inicial para um nível superior a 2,5 mg/dl ou 220 μmol/l em menos de duas semanas 11,12. Embora possa surgir espontaneamente, a SHR tipo I desenvolve-se frequentemente na vigência de um evento precipitante, particularmente a peritonite bacteriana espontânea, e ocorre no contexto de uma deterioração aguda da função circulatória (hipotensão arterial e ativação dos sistemas vasoconstritores endógenos), estando frequentemente associada a um rápido comprometimento da função hepática e da encefalopatia; portanto, é de se esperar que apresente um prognóstico muito reservado 15. A SHR tipo II, por outro lado, caracteriza-se por insuficiência renal moderada (creatinina sérica superior a 1,5 mg/dl ou 133 μmol/l), que segue um curso estável ou lentamente progressivo. Aparece espontaneamente na maioria dos casos e normalmente está associada a ascite refratária. A sobrevida dos pacientes portadores de SHR tipo II é menor do que a dos 5

6 pacientes com ascite sem insuficiência renal, mas apresenta melhor prognóstico em relação à SHR tipo I 15,16. O tratamento ideal para a síndrome é a restauração da função hepática seja por meio de tratamento clínico, quando possível, seja por meio do transplante hepático. Na impossibilidade da recuperação da função hepática em curto prazo, a melhor conduta passa a ser instituir medidas que combatam o mecanismo de lesão causador da SHR, isto é, a vasodilatação esplâncnica 17. Neste contexto, o arsenal terapêutico se fundamenta da associação entre a administração de albumina (dose: 1g/kg no primeiro dia e g/dia nos dias subsequentes) concomitantemente a um vasoconstrictor esplâncnico, a saber: 1) Terlipressina (1-2 mg EV a cada 4-6 horas); 2) Midodrina (7,5-12,5 mg VO 3x ao dia); 3) Octreotide ( μg SC 3x ao dia); ou 4) noradrenalina (0,5-3 mg/h em infusão contínua). A duração do tratamento varia de cinco a quinze dias, e a resposta positiva ocorre em caso de queda nos valores de creatinina < 1,5 mg/dl 17,18. A despeito do tratamento instituído, se houver necessidade de TRS, a literatura ainda não é capaz de nos responder se devemos manter ou não as drogas supracitadas O escore CLIF-SOFA. No que diz respeito ao prognóstico de pacientes hepatopatas crônicos, no contexto de uma descompensação aguda da hepatopatia e consequente desenvolvimento de injúria renal, verificou-se que não havia, até recentemente, um escore capaz de predizer, com acurácia, mortalidade para estes pacientes. Em 2012, portanto, o consórcio European Association for the Study of the Liver-Chronic Liver Failure (EASL-CLIF) propôs a validação de 6

7 um escore com este objetivo. O novo escore, denominado The Chronic Liver Failure-Sequential Organ Failure Assessment score o CLIF-SOFA, passou a traduzir mais fidedignamente o status clínico e o prognóstico destes pacientes, e ajudou na solidificação do conceito de uma nova entidade clínica, chamada acute-on-chronic liver failure (ACLF) conceito criado pelo consórcio europeu, após análise de 1343 pacientes participantes do estudo CANONIC, para identificar doentes cirróticos com deterioração aguda da função hepática 19. O CLIF-SOFA consiste em um escore cuja escala varia entre 0 e 24, em que os pacientes recebem pontos para as seguintes variáveis: insuficiência hepática (bilirrubinas > 12 mg/dl), LRA (creatinina > 2 mg/dl ou TRS), confusão mental (encefalopatia graus III ou IV), discrasia sanguínea (INR > 2,5 e/ou plaquetas < 20000/mm 3 ), falência circulatória (necessidade de uso de vasopressores, incluindo a terlipressina) e hipóxia (PaO2/FiO2 < 200). Tais variáveis passaram a servir de substrato para classificar os pacientes como portadores de ACLF estágios zero (isto é, pacientes não- ACLF) e estágios I, II e III; também foram importantes para a consolidação não apenas do escore, mas sim da validação da ACLF como uma entidade clínica própria, diferenciando-a de uma simples cirrose descompensada 19. III. O rim e as hepatites virais Hepatite B e doença renal. Entre pacientes portadores crônicos do vírus B, a disfunção renal pode ocasionalmente estar presente. Normalmente, encontramos nestes pacientes 7

8 glomerulopatias imunomediadas (sobretudo a nefropatia membranosa, mas também outras doenças: GN membranoproliferativa, GN proliferativa mesangial, nefropatia por IgA, glomerulosclerose segmentar e focal e, menos frequentemente, poliarterite nodosa) 20,21. Nestes casos, ainda, embora haja resolução espontânea em crianças, adultos raramente atingem este desfecho espontaneamente, mas o podem atingir com o uso de terapia imunossupressora e antiviral combinada. Na nefropatia membranosa, três são os antígenos virais que podem estar envolvidos em sua patogênese: o HBsAg, o HBcAg e o HBeAg 21. O depósito de IgG pode ser ocorrer diretamente na forma de imunocomplexo, ou pode ocorrer primeiro o depósito antigênico seguido pelo depósito da imunoglobulina no espaço subepitelial do glomérulo. De todos os oito, o genótipo A parece ser o mais ligado ao desenvolvimento de glomerulopatias membranosa (NM) e membranoproliferativa (GNMP) 21. Na NM relacionada ao vírus B, aliás, há progressão para DRC terminal em 25-35% dos casos entre adultos, comparados a uma progressão inferior a 5% entre crianças 21. Na GNMP (segundo tipo mais frequente de nefrite associada ao vírus B), o antígeno envolvido na patogênese é o HBsAg complexado a uma IgG; o imunocomplexo resultante se aloja no espaço subendotelial 21. As GNMP dos tipos I e III são encontradas nos casos relacionados ao vírus B, e há relatos recentes de que uma das causas de GNMP tipo I pode ser crioglobulinemia mista; em uma série de casos, a maior parte destes pacientes (>75%) desenvolveu, após dez anos de infecção pelo vírus, quadro de crioglobulinemia mista do tipo III, o que pode ser comparável à incidência de 8

9 crioglobulinemia do tipo II majoritariamente associada a infecção pelo vírus C 21. O tratamento antiviral está indicado em todos os pacientes HBsAg positivos com evidência de doença hepática ativa (elevação de transaminases, detecção de partículas virais ou biópsia hepática). O arsenal terapêutico antiviral compreende interferon-alfa 20 (peguilado ou não contraindicado em pacientes portadores de DRC), análogos de nucleosídeos (lamivudina, telbivudina e entecavir) e análogos de nucleotídeos (adefovir, tenofovir e fumarato de disoproxil) 20,21. A escolha da droga depende de vários fatores, a saber: idade, viremia basal, tipo de doença renal, risco de resistência viral, terapia imunossupressora concomitante e perfil de segurança da droga 20. A lamivudina está entre as drogas mais utilizadas, associada a remissão da viremia e resolução da NM em 75-80% dos pacientes, embora associada a uma taxa anual de aproximadamente 20% de resistência 21. Em suma, a terapia medicamentosa para pacientes portadores de doença renal baseia-se em estratificar o risco para a perda rápida de função renal. Pacientes com taxa de filtração glomerular preservada e proteinúria de 24 horas inferior a 3,5g podem ser tratados conservadoramente com antivirais em monoterapia 20. Pacientes que se apresentam num contexto de nefrite rapidamente progressiva devem receber antivirais, corticoterapia EV e ciclofosfamida (ou rituximabe) 20. Pacientes que se apresentarem com poliarterite nodosa devem receber antivirais, corticoterapia EV e plasmaférese. Pacientes com idade inferior a 50 anos, sem cirrose, doença autoimune ou psicose são candidatos a interferon peguilado em monoterapia. 9

10 Para todos os pacientes, deve-se objetivar reduzir a proteinúria (com ou sem auxílio de drogas antiproteinúricas, quando seu uso for possível, bem como manter PA < 130x80 mmhg) 20. No que diz respeito a todos os pacientes, de forma geral, cabe lembrar a importância da imunização contra o vírus B 20. Para pacientes dialíticos portadores crônicos do vírus, poucos são os estudos que definem qual o melhor arsenal terapêutico, mas tem-se utilizado novos antivirais (entecavir, tenofovir e telbivudina) 20. Com relação aos transplantes renais, cabe mencionar que o interferon está proibido em pacientes candidatos a receptor, devido ao risco aumentado de rejeição aguda e devido à baixa potência antiviral nestes pacientes imunossuprimidos. Desde 2009, o KDIGO recomenda profilaxia antiviral com entecavir, tenofovir ou lamivudina e, desde então, a sobrevida do enxerto tem-se mostrado mais prolongada Hepatite C e doença renal. Assim como o HBV, o vírus C também causa glomerulopatias devido a deposição de imunocomplexos no espaço subendotelial glomerular. A grande marca deste agente, aliás, é a ocorrência de GNMP tipo I secundaria a crioglobulinemia mista tipo II. Além disso, outras glomerulopatias descritas em portadores crônicos do vírus englobam poliarterite nodosa, GN proliferativa mesangial e nefropatia por IgA 23. O vírus é capaz de se ligar a células B CD5+ e CD81+ (que carreiam atividade de fator reumatoide), ocasionando a síntese da IgM κ. Este 10

11 componente, mais tarde, liga-se às porções Fc de IgG1 e IgG3 anti-hcv, ocasionando a formação de crioglobulinas 23. Após 5-10 anos, cerca de 35-50% dos portadores do vírus, independente do genótipo, desenvolvem crioglobulinemia mista tipo III. Após anos de viremia, cerca de 10% desenvolvem crioglobulinemia tipo II e vasculite sistêmica de pequenos vasos 23. Tais pacientes podem se apresentar com síndrome nefrítica e/ou nefrótica 23. Todavia, a disfunção renal que acomete pacientes portadores do HCV raramente está relacionada às nefrites; encontra-se muito mais relacionada às complicações da hepatopatia crônica 23. O tratamento consiste em reduzir a carga viral, visando diminuir a incidência de imunocomplexos nefritogênicos, o que tem sido alcançado graças à ação dos novos antivirais de ação direta, em detrimento do antigo tratamento a base de interferon/ interferon peguilado, cujo uso tem conferido menor incidência de resposta virológica sustentada e menor versatilidade (uso contraindicado para transplantados) 22,23. Para pacientes renais crônicos terminais em diálise e potenciais receptores de transplante renal que são portadores crônicos do vírus C, o esquema de tratamento não deve conter INF-peg e, se possível, tampouco ribavirina. Todavia, há poucos dados com os novos medicamentos nesta população, o que leva a recomendar cautela para o uso de sofosbuvir e daclatasvir, sem diferença no tempo de tratamento em relação a pacientes sem disfunção renal 22. IV. Conclusões 11

12 O fígado é um órgão essencial na fisiologia do corpo humano, extremamente valioso para manter a homeostase papel este que compartilha sobretudo com os rins, entre outros órgãos. Neste contexto, cabe-nos enxergá-lo como um aliado, reconhecer as limitações ao desempenho de um dos dois órgãos quando o outro estiver disfuncionante, e, sobretudo, propor maneiras de contornar as descompensações orgânicas com precocidade, visando impedir ou retardar a progressão da lesão e, portanto, a necessidade de TRS. V. Referências bibliográficas. 1. Winita Hardikar and Frederick J. Suchy. Hepatobiliary function. In: Walter F. Boron, Emile L., Boulpaep, editors. Medical physiology, ed 1, Saunders, 2003; Chap.45: pp Henry J. Blinder and Adrian Reuben. Nutrient Digestion and Absorption. In: Walter F. Boron. Emile L. Boulpaep, editors. Medical physiology, ed 1, Saunders, 2003; Chap.4: pp Howard C. Kutchai. Gastrointestinal Secretions. In: Berne RM, Levy MN, editors. Physiology, ed 5, Mosby, 2004; Chap.32: Shannan R. Tujios, Linda S. Hynan, Miguel A. Vazquez et al. Risk Factors and Outcomes of Acute Kidney Injury in Patients with Acute Liver Failure. Clinical Gastroenterology and Hepatology, Feb;13(2): pp Ozkaya O, Genc G, Bek K, et al. A case of acetaminophen (paracetamol) causing renal failure without liver damage in a child and review of literature. Ren Fail 2010;32:

13 6. Taylor RM, Tujios S, Jinjuvadia K, et al. Short and long-term outcomes in patients with acute liver failure due to ischemic hepatitis. Dig Dis Sci 2012;57: Fede G, D'Amico G, Arvaniti V, et al. Renal failure and cirrhosis: a systematic review of mortality and prognosis. Journal of hepatology 2012;56: Garcia-Tsao G, Parikh CR, Viola A. Acute kidney injury in cirrhosis. Hepatology 2008;48: Jalan R, Williams R. Acute-on-chronic liver failure: pathophysiological basis of therapeutic options. Blood purification 2002;20: O Grady JG, Alexander GJ, Hayllar KM, et al. Early indicators of prognosis in fulminant hepatic failure. Gastroenterology 1989; 97: International Club of Ascites, Guideline de síndrome hepatorrenal. Disponível em < (acessado em: fevereiro de 2017). 12. Ginès P, Schrier RW. Renal failure in cirrhosis. N Engl J Med 2009; 361: Ginès P, Guevara M, Arroyo V, Rodés J. Hepatorenal syndrome. Lancet 2003; 362: Wadei HM, Mai ML, Ahsan N, Gonwa TA. Hepatorenal syndrome: pathophysiology and management. Clin J Am Soc Nephrol 2006; 1: Arroyo V, Ginès P, Gerbes AL, et al. Definition and diagnostic criteria of refractory ascites and hepatorenal syndrome in cirrhosis. International Ascites Club. Hepatology 1996; 23: Baldus WP, Feichter RN, Summerskill WH. The Kidney in cirrhosis. I. Clinical and Biochemical Features of Azotemia in Hepatic Failure. Ann Intern Med 1964; 60:

14 17. Esrailian E, Pantangco ER, Kyulo NL, et al. Octreotide/Midodrine therapy significantly improves renal function and 30-day survival in patients with type 1 hepatorenal syndrome. Dig Dis Sci 2007; 52: Salerno F, Gerbes A, Ginès P, et al. Diagnosis, prevention and treatment of hepatorenal syndrome in cirrhosis. Gut 2007; 56: Moreau R, Jalan R, Gines P, et al. Acute-on-chronic liver failure is a distinct syndrome that develops in patients with acute decompensation of cirrhosis. Gastroenterology 2013; 144: Warren L. Kupin. Viral-Associated GN: Hepatitis B and Other Viral Infections. Clin J Am Soc Nephrol Gilbert Deray, Maria Buti, Ed Gane, et al. Hepatitis B Virus Infection and the Kidney: Renal Abnormalities in HBV Patients, Antiviral Drugs Handling, and Specific Follow-up. Advances in Hepatology, Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções, Ministério da saúde, Disponível em itec_cp.pdf 23. Warren L. Kupin. Viral-Associated GN: Hepatitis C and HIV. Clin J Am Soc Nephrol

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Manejo clínico da ascite

Manejo clínico da ascite Manejo clínico da ascite Prof. Henrique Sérgio Moraes Coelho XX Workshop Internacional de Hepatites Virais Recife Pernambuco 2011 ASCITE PARACENTESE DIAGNÓSTICA INDICAÇÕES: ascite sem etiologia definida

Leia mais

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo

Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo Quando parar o tratamento da hepatite B nos cirróticos e não-cirróticos? Deborah Crespo Metas de tratamento da hepatite B crônica Melhora na qualidade de vida e sobrevida Evitando a progressão da doença

Leia mais

VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014

VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014 VII Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Agosto de 2014 Prof. Mário Reis Álvares-da-Silva Prof. Adjunto Pós-Doutor de Hepatologia - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Prof.

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL NO TRATAMENTO DAS HEPATITES B e C CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO

INSUFICIÊNCIA RENAL NO TRATAMENTO DAS HEPATITES B e C CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO INSUFICIÊNCIA RENAL NO TRATAMENTO DAS HEPATITES B e C CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO HEPATITE B em portadores de IRC Prevalência de HBsAg (+) em pacientes

Leia mais

Manejo da Ascite no Cirrótico

Manejo da Ascite no Cirrótico XVIII WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO VII SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/ INGLATERRA Manejo da Ascite no Cirrótico Gustavo Pereira Serviço de Gastroenterologia

Leia mais

TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO?

TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO? TRATAMENTO PREEMPTIVO NA HEPATITE B: QUEM DEVERIA SER TRATADO? WORNEI BRAGA FMT-HVD MANAUS - BRASIL VHB E SUA IMPORTÂNCIA VHB E SUA IMPORTÂNCIA VÍRUS DNA PEQUENO CIRCULAR FITA DUPLA PARCIAL Hepadnaviridae

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal

10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP. Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal 10ª edição do Curso Continuado em Cirurgia Geral do CBCSP Estado Atual do Tratamento da Hemorragia Digestiva Alta devida a Hipertensão Portal Tratamento Clínico Roberto Gomes Jr. Médico assistente do serviço

Leia mais

HEPATITE B EM POPULAÇÕES ESPECIAIS

HEPATITE B EM POPULAÇÕES ESPECIAIS HEPATITE B EM POPULAÇÕES VII WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Curitiba, 29 a 30 Agosto de 2014 Leila MM Beltrão Pereira MD PhD Prof. Titular de Gastroenterologia FCM Chefe do Serviço

Leia mais

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC

PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC PROTOCOLO ENCEFALOPATIA HEPATICA HU-UFSC Telma E. da Silva Leonardo de Lucca Schiavon Encefalopatia hepática (EH) é uma disfunção cerebral difusa causada por insuficiência hepática e/ou shunt porto-sistemico

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome

Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Consensus Statement on Management of Steroid Sensitive Nephrotic Syndrome Grupo Indiano de Nefrologia Pediátrica, Academia Indiana de Pediatria o Indian Pediatrics 2001; 38: 975-986 986 http://www.indianpediatrics.net/sept2001/sept-975

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM

Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Falência Hepática na UTI V PÓS-SCCM Etiologias comuns e fisiopatologia da falência hepática na UTI PAMELA LIPSETT, MD Considerações Na falência aguda a identificação se baseia principalmente na presença

Leia mais

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal

Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Tratamento da hepatite C em pacientes com insuficiência renal Rosângela Teixeira Faculdade de Medicina da UFMG Declaração de conflito de interesse Não tenho conflito de interesse relativo a esta apresentação

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL

Introdução. *Susceptibilidade. * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL NEFROTOXICOLOGIA Introdução Introdução *Susceptibilidade * Unidade funcional e morfológica: néfron - glomérulo ( parte vascular) - túbulo ( parte epitelial) TÚBULO PROXIMAL Epidemiologia * Exposição ocupacional

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico

HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, Abril de 2006 RECIDIVA DA HEPATITE B PÓS-TRANSPLANTE A visão do clínico MÁRIO REIS ÁLVARES DA SILVA Hospital de Clínicas de Porto Alegre Universidade

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS?

O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? HEPATITES ABORDAGEM PRÁTICA O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? SINTOMAS Variáveis Ictericia fraqueza Cansaço NA MAIORIA DAS VEZES NADA HISTÓRIA NATURAL DA HEPATITE HEPATITE A Transmissao fecal-oral Mais

Leia mais

Síndrome Hepatorrenal

Síndrome Hepatorrenal Síndrome Hepatorrenal Realização: Apoio: SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GASTROENTEROLOGIA Editorial A Sociedade Brasileira de Hepatologia tem como um de seus objetivos primordiais

Leia mais

Doença com grande impacto no sistema de saúde

Doença com grande impacto no sistema de saúde Por quê abordar a Doença Renal Crônica Cô? PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Doença com grande impacto no sistema de saúde Acomete muitas pessoas Vem aumentando nos últimos anos Provavelmente continuará a aumentar

Leia mais

RECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs

RECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs RECOMENDAÇÕES DA SBH e SBI PARA TRATAMENTO DA HEPATITE C NO BRASIL COM NOVOS DAAs Grau de recomendação segundo a força de evidência científica: A Recomendação baseada em estudos experimentais ou observacionais

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín

Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Papel do laboratório clínico na pesquisa, controle e tratamento da DRC. Dr. Carlos Zúñiga San Martín Faculdade de Medicina Universidade de Concepción Chile Objetivos da Apresentação 1.Revisar o papel dos

Leia mais

Caso Clínico Genótipo 3

Caso Clínico Genótipo 3 Caso Clínico Genótipo 3 Hamilton Bonilha de Moraes Instituto de Vacinação e Infectologia de Piracicaba Ex-Presidente da Sociedade Paulista de Infectologia São Paulo, 24 de outubro de 2015 Caso Clínico

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS

Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Perfil Epidemiológico de Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica Terminal em Programa de Hemodiálise em Clínica de Santa Cruz do Sul - RS Aglaupe Ferreira Bonfim Pereira 1, Cássia Pinheiro Kapper

Leia mais

Retratamento da hepatite C crônica: estado atual

Retratamento da hepatite C crônica: estado atual Retratamento da hepatite C crônica: estado atual XV Workshop Internacional de Hepatites Virais de Pernambuco IV Simpósio de Transplante Hepático e Hipertensão Porta Recife - 2011 Rosângela Teixeira RVS:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS

Tem a finalidade de tornar a droga que foi. mais solúveis para que assim possam ser. facilmente eliminadas pelos rins. BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS 1 Tem a finalidade de tornar a droga que foi absorvida e distribuída em substâncias mais solúveis para que assim possam ser BIOTRANSFORMAÇÃO DE DROGAS facilmente eliminadas pelos rins. Se não houvesse

Leia mais

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista

Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Encaminhamento do paciente com Doença Renal Crônica ao nefrologista Dr. Enrique Dorado Instituto de Pesquisas Médicas A. Lanari Argentina Introdução A Doença Renal Crônica (DRC) se transformou em um problema

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT

Hepatites. Inflamação do fígado. Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Hepatites Virais Hepatites Inflamação do fígado Alteração em enzimas hepáticas (alaminotransferase aspartatoaminotransferase e gamaglutamiltransferase ALT AST e GGT Sinais clínicos: Náuseas, dor abdominal,

Leia mais

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER

TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS DR WANGLES SOLER Alexis Carrel Doador Cadáver Controle da Inflamação Xenotransplantes Desenvolvimentos dos Transplantes Curva de aprendizado Indicação para o transplante Imunossupressão

Leia mais

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar

Leia mais

Terapêutica da Hepatite B AgHBe Negativo

Terapêutica da Hepatite B AgHBe Negativo Terapêutica da Hepatite B AgHBe Negativo R. PARANA Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Prof. Livre-Docente de Hepatologia Clinica AgHBe VHB AntiHBe Genotipo dependente imunotolerância imunonegativação

Leia mais

Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico

Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico Protocolo de abordagem do Síndrome Hepatorrenal no doente crítico Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca Diretor de Serviço: Dr. Paulo Freitas Filipa Gomes

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos

Proteinúria. Marcus Gomes Bastos Proteinúria Marcus Gomes Bastos A doença renal crônica (DRC), ao contrário do que se pensava há pouco tempo, é uma doença comum, a ponto de ser considerada, atualmente, um problema de saúde pública. Isso

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica

1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica 1. Estratificação de risco clínico (cardiovascular global) para Hipertensão Arterial Sistêmica A VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010) valorizou a estratificação de risco, baseada nos seguintes

Leia mais

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (postos e unidades básicas de saúde) de todo o

Médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (postos e unidades básicas de saúde) de todo o TeleCondutas tem por objetivo serem materiais de apoio de fácil utilização e busca rápida, passíveis de serem consultados durante o atendimento aos pacientes. Foram elaboradas pela equipe de teleconsultores

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral HEPATITES VIRAIS DE TRANSMISSÃO PARENTERAL Hepatite B Duas bilhões de pessoas infectadas pelo HBV 350 milhões de portadores crônicos Infecção pelo HBV: possibilidades

Leia mais

HISTOPATOLOGIA DA HEPATITES VIRAIS B e C. Luiz Antônio Rodrigues de Freitas Fundação Oswaldo Cruz (CPqGM Bahia) Faculdade de Medicina da UFBA

HISTOPATOLOGIA DA HEPATITES VIRAIS B e C. Luiz Antônio Rodrigues de Freitas Fundação Oswaldo Cruz (CPqGM Bahia) Faculdade de Medicina da UFBA HISTOPATOLOGIA DA HEPATITES VIRAIS B e C Luiz Antônio Rodrigues de Freitas Fundação Oswaldo Cruz (CPqGM Bahia) Faculdade de Medicina da UFBA HEPATITES CRÔNICAS RACIONAL PARA INDICAÇÃO DE BIÓPSIA HEPÁTICA

Leia mais

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica

Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Critérios para Definir a Doença Renal Crônica Dra. Laura Cortés Sanabria Médica Internista, Pesquisadora Clínica Unidade de Pesquisa Médica em Doenças Renais IMSS, Guadalajara. México Objetivo Compreender

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea

Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,

Leia mais

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético INTRODUÇÃO Raúl Plata- Cornejo A incidência e prevalência da diabetes mellitus tem um crescimento significativo em todo o mundo, com

Leia mais

Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Secretaria de Vigilância em

Leia mais

Estrutura néfron e vascularização

Estrutura néfron e vascularização 1 Estrutura néfron e vascularização 1 = Cápsula de Bowman's, 2 = glomérulo, 3 = arteríola aferente, 4 = arteríola eferente, 5 = túbulo proximal convoluto, 6 = túbulo distal convoluto, 7 = ducto coletor,

Leia mais

XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012

XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012 XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL / INGLATERRA MAIO 2012 Dominique Araújo Muzzillo Profª Adjunto - UFPR Tratamento

Leia mais

Sessão conjunta dos Serviços de Gastrohepatologia e Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio UFC

Sessão conjunta dos Serviços de Gastrohepatologia e Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio UFC Sessão conjunta dos Serviços de Gastrohepatologia e Transplante Hepático do Hospital Universitário Walter Cantídio UFC José Milton de Castro Lima Fortaleza, 29/3/2011 Caso clínico e discussão Caso clínico

Leia mais

TRANSPLANTE DE FÍGADO

TRANSPLANTE DE FÍGADO TRANSPLANTE DE FÍGADO PROTOCOLO DE ATENDIMENTO AMBULATORIAL HC FMRP USP Ribeirão Preto junho de 2008 2 CONTRA-INDICAÇÕES P/ TX HEPÁTICO DO GITF-HCFMRP ABSOLUTAS 1) Idade > 65 anos 2) Abstinência alcoólica

Leia mais

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013

Journal Club. Setor Abdome. Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas. Data: 10/04/2013 Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Departamento de Diagnóstico por Imagem Setor Abdome Journal Club Apresentação: Lucas Novais Bomfim Orientação: Dr. George Rosas Data: 10/04/2013

Leia mais

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica

Síndrome Cardiorrenal. Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Leonardo A. M. Zornoff Departamento de Clínica Médica Definição Interação entre coração e rim, em que o comprometimento de um órgão está associado ao comprometimento do outro Apresentações Clínicas Cardíaca

Leia mais

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema

Edema OBJECTIVOS. Definir edema. Compreender os principais mecanismos de formação do edema. Compreender a abordagem clínica do edema OBJECTIVOS Definir edema Compreender os principais mecanismos de formação do edema Compreender a abordagem clínica do edema É um sinal que aparece em inúmeras doenças, e que se manifesta como um aumento

Leia mais

Clique para editar o título mestre

Clique para editar o título mestre Clique para editar o título mestre As criaturas abaixo foram tema de filmes dirigidos por Steven Spielberg, exceto: 1 2 v 3 4 Questão 1 Qual processo patológico acomete este enxerto renal? 1) Rejeição

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE

EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS PROF. DR. CARLOS CEZAR I. S. OVALLE EXAMES LABORATORIAIS Coerências das solicitações; Associar a fisiopatologia; Correlacionar os diversos tipos de exames; A clínica é a observação

Leia mais

PAINEL DE DISCUSSÃO: PACIENTES DIFÍCEIS DE TRATAR

PAINEL DE DISCUSSÃO: PACIENTES DIFÍCEIS DE TRATAR PAINEL DE DISCUSSÃO: PACIENTES DIFÍCEIS DE TRATAR Abordagem da Hepatite C: Genótipo 3 Maria Patelli J.Souza Lima PUC-Campinas Prevalência relativa de cada genótipo ¹Messina JP et al. HEPATOLOGY 2015;61:77-87

Leia mais

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007

VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 VII Congresso Norte-Nordeste Nordeste de Gastroenterologia Teresina, 6 a 9 de junho de 2007 Hipertensão Porta: Papel da cirurgia Orlando Jorge Martins Torres Núcleo de Estudos do Fígado - UFMA Cirurgia

Leia mais

Anemia da Doença Renal Crônica

Anemia da Doença Renal Crônica Anemia da Doença Renal Crônica Dirceu Reis da Silva Médico nefrologista, MD Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) Rio Grande do Sul Brasil Comum Ocorre desde o estágio 3 da doença renal crônica Sua

Leia mais

Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa

Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa Doença Renal Crônica no Brasil Epidemia Silenciosa DANIEL RINALDI DOS SANTOS PROF. ADJUNTO DE NEFROLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA ABC PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA Doença Renal Crônica:

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento:

Leia mais

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal

Ascite. Sarah Pontes de Barros Leal Ascite Sarah Pontes de Barros Leal Definição É o acúmulo de excesso de líquido dentro da cavidade peritonial. É mais freqüentemente encontrada nos pacientes com cirrose e outras formas de doença hepática

Leia mais

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia.

b) caso este paciente venha a ser submetido a uma biópsia renal, descreva como deve ser o aspecto encontrado na patologia. 01 Um menino de quatro anos de idade é trazido ao pronto-socorro com edema, dor abdominal e dificuldades respiratórias. Não havia história significativa de doenças desde o nascimento. Nas últimas duas

Leia mais

Filtração Glomerular

Filtração Glomerular Filtração Glomerular Profa. Jennifer Lowe O que é a filtração glomerular? Passagem de líquido plasmático, através de uma membrana filtrante, para o espaço de Bowman. 1 O que é a filtração glomerular? Primeira

Leia mais

Evaluation of patients after treatment with terlipressin

Evaluation of patients after treatment with terlipressin Artigo Original Avaliação de pacientes pós-tratamento com terlipressina Evaluation of patients after treatment with terlipressin Rafael Dornelles Carrasco 1, Ricardo Soares Gioda 2, Gabriella Calvi Sampaio

Leia mais

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA

ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA ANEMIA DA DOENÇA CRÔNICA Sandra Regina Loggetto Congresso Brasileiro de Hematologia e Hemoterapia Hemo 2006 Recife-PE Definição ADC ou anemia da inflamação crônica Adquirida Doenças inflamatórias como

Leia mais

Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas

Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas CNAP 2011 -Sábado -14h30-14h50 Atualização do tratamento das vasculites ANCA associadas Dr Alfredo N. C. Santana Doutor em Pneumologia USP Supervisor da Residência Médica, HRAN, SES, DF INTRODUÇÃO Definição

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico

Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para pacientes em tratamento dialítico Data: 13/11/2012 Nota técnica 15/2012 Solicitante Juiz de Direito (Passos) Dr Flávio Catapani Medicamento Material Procedimento Cobertura X Tema: Informações técnicas sobre o CINACALCET (Mimpara ) para

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes

Perfil Hepático FÍGADO. Indicações. Alguns termos importantes FÍGADO Perfil Hepático glândula do corpo quadrante superior direito do abdômen Funções do FígadoF Receber os nutrientes absorvidos no intestino transformar a estrutura química de medicamentos e outras

Leia mais

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins

Biofísica renal. Estrutura e função dos rins Biofísica renal Estrutura e função dos rins Múltiplas funções do sistema renal Regulação do balanço hídrico e eletrolítico (volume e osmolaridade) Regulação do equilíbrio ácidobásico (ph) Excreção de produtos

Leia mais

Filtração Glomerular. Prof. Ricardo Luzardo

Filtração Glomerular. Prof. Ricardo Luzardo Filtração Glomerular Prof. Ricardo Luzardo O que é a filtração glomerular? Passagem de líquido plasmático, através de uma membrana filtrante, para o espaço de Bowman. O que é a filtração glomerular? Primeira

Leia mais

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica

Avaliação Clínica do Paciente com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO V SIMPÓSIO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO E HIPERTENSÃO PORTA BRASIL/INGLATERRA RECIFE 03 E 05 DE MAIO DE 2012 Avaliação Clínica do Paciente com Doença

Leia mais

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS

INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS INTERPRETAÇÃO DOS MARCADORES SOROLÓGICOS DAS HEPATITES VIRAIS Francisco José Dutra Souto Hospital Universitário Júlio Müller Universidade Federal de Mato Grosso 31 de agosto de 2016 UFMT HEPATITES VIRAIS

Leia mais

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar?

Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? Co-infecção HIV/HBV. Quando e como tratar? XVI WORKSHOP INTERNACIONAL DE HEPATITES VIRAIS DE PERNAMBUCO, 2012 Marcos Caseiro Médico Infectologista IIER-II Santos SP Centro de Referência em AIDS de Santos

Leia mais

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg)

HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) HBsAg Quantitativo Sistema ARCHITECT / Abbott (Clareamento do HBsAg) USO PRETENDIDO O ensaio HBsAg é um imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA) para a determinação quantitativa do

Leia mais

Terapêutica na Sepsis

Terapêutica na Sepsis Terapêutica na Sepsis Carlos Palos Serviço de Urgência Geral. Gabinete de Coordenação Local de Prevenção, Controlo de Infecção e Resistência aos Antimicrobianos (GCLPCIRA) Hospital Beatriz Ângelo Organização

Leia mais

Novas Abordagens Terapêuticas da Hepatite C no Doente Renal

Novas Abordagens Terapêuticas da Hepatite C no Doente Renal Ana Maria Oliveira Cunha Novas Abordagens Terapêuticas da Hepatite C no Doente Renal Artigo de Revisão Bibliográfica Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina submetida ao Instituto de Ciências Biomédicas

Leia mais

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou

Leia mais

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica

ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica ANEXO I Procedimentos incluídos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS para o tratamento da Doença Renal Crônica CÓDIGO PROCEDIMENTO 03.01.13.005-1 Acompanhamento multiprofissional em DRC

Leia mais

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto

HIPERÊMESE GRAVÍDICA. Msc. Roberpaulo Anacleto HIPERÊMESE GRAVÍDICA Msc. Roberpaulo Anacleto Introdução A ocorrência ocasional de náuseas e vômitos até 14 semanas de gestação, mais comum no período da manhã, é rotulada como êmese gravídica e pode ser

Leia mais

Preditores de lesão renal aguda precoce em indivíduos submetidos a transplante de fígado

Preditores de lesão renal aguda precoce em indivíduos submetidos a transplante de fígado I UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA Fundada em 18 de fevereiro de 1808 Monografia Preditores de lesão renal aguda precoce em indivíduos submetidos a transplante de fígado Victor

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

Falência Hepática Aguda. Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra

Falência Hepática Aguda. Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra Falência Hepática Aguda Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra Manutenção das funções vitais Carlos Bento cbento@chuc.min-saude.pt Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Praceta

Leia mais

EVOLUÇÃO DE PACIENTES CLÍNICOS E CIRÚRGICOS COM INJÚRIA RENAL AGUDA

EVOLUÇÃO DE PACIENTES CLÍNICOS E CIRÚRGICOS COM INJÚRIA RENAL AGUDA EDWA MARIA BUCUVIC EVOLUÇÃO DE PACIENTES CLÍNICOS E CIRÚRGICOS COM INJÚRIA RENAL AGUDA Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica da Faculdade de Medicina

Leia mais

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? Hepatopatias Hepatites Virais Doença hepática alcoólica Hepatopatias criptogênicas Hepatites tóxicas Hepatopatias auto-imunes Hepatopatias

Leia mais

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues

TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA. Profa. Verônica Rodrigues TOXICOLOGIA -TOXICOCINÉTICA Profa. Verônica Rodrigues FARMACÊUTICA INDUSTRIAL - UFRJ MESTRE EM CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ EX-DOCENTE - UNIPLI EX-PERITA LEGISTA - TOXICOLOGISTA - PCERJ PESQUISADORA EM

Leia mais

Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V -

Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V - HEPATITES VIRAIS Vírus Hepatotrópicos A B C D E G TT SEN V - PERSPECTIVA HISTÓRICA Infecciosa Hepatites virais Sangue A NANB B D E C Transmissão entérica Transmissão parenteral Hipócrates hepatite infecciosa

Leia mais

Transplante de Fígado em Tumores

Transplante de Fígado em Tumores Departamento de Cirurgia Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Transplante de Fígado em Tumores TRANSPLANTES - SANTA CASA TUMORES MALIGNOS DO FÍGADO Curativo TRATAMENTO - transplante - ressecção Paliativo

Leia mais

MÉDICO/ÁREA NEFROLOGIA LEIA COM ATENÇÃO

MÉDICO/ÁREA NEFROLOGIA LEIA COM ATENÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONCURSO PÚBLICO - 2012 PROVIMENTO DE CARGOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY CARGO: MÉDICO/ÁREA NEFROLOGIA NÚMERO DE QUESTÕES: 40 (155

Leia mais

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico Em 2003 infectologistas e intensivistas representando 11 organizações internacionais desenvolveram diretrizes para sepse grave e choque séptico sob os auspícios da Surviving Sepsis Campaign, um esforço

Leia mais