Terapêutica na Sepsis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Terapêutica na Sepsis"

Transcrição

1

2 Terapêutica na Sepsis Carlos Palos Serviço de Urgência Geral. Gabinete de Coordenação Local de Prevenção, Controlo de Infecção e Resistência aos Antimicrobianos (GCLPCIRA) Hospital Beatriz Ângelo

3 Organização da sessão!! Da teoria à prática! Ideias a reter!

4

5 Objectivos e perspectiva histórica

6 Objectivos e perspectiva histórica 25%

7 Objectivos e perspectiva histórica Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30 Ressuscitação inicial Drotrecogina Antibioterapia Ventilação protectora Controlo do foco Controlo intensivo da glicémia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2008; Vol. 36, Nº1. Intensive Care Med 2008; Vol. 34, Nº1 Fluidoterapia Sedo-analgesia e curarização Vasopressores Substituição renal Inotrópicos Hemoderivados Bicarbonato Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol. Profilaxia trombose venosa profunda Corticoterapia Profilaxia gastropatia de stress

8 Diagnóstico precoce Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

9 Detecção precoce

10 Limitação de suporte Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

11 Limitação de suporte Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

12 Ressuscitação inicial Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

13 Ressuscitação inicial Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

14 Fluidoterapia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

15 Fluidoterapia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

16 Diagnóstico Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

17 Diagnóstico Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol. HC 1 HC 2

18 Antibioterapia precoce Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

19 Antibioterapia precoce! Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

20 Antibioterapia precoce Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

21 Antibioterapia precoce Confirmação ou suspeita de infecção Reserva de antibióticos para profilaxia Documentação microbiológica Posologia e via de administração correctas Monoterapia preferencial Precocidade de início da terapêutica Espectro dirigido e descalação Reavaliação periódica da prescrição Adequação ao contexto clínico-epidemiológico Duração da administração

22 Controlo do foco de infecção Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

23 Controlo do foco de infecção Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

24 Vasopressores Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

25 Vasopressores Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

26 Corticoterapia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

27 Corticoterapia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

28 Corticoterapia Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

29 Estratégia transfusional Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

30 Estratégia transfusional Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

31 Ventilação Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

32 Sedação, analgesia e curarização Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

33 Controlo glicémico Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

34 Controlo glicémico Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

35 Substituição renal Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

36 Substituição renal Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

37 Administração de bicarbonato Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

38 Profilaxia da trombose venosa profunda Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

39 Profilaxia da trombose venosa profunda Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

40 Profilaxia da gastropatia de stress Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30

41 Profilaxia da gastropatia de stress Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

42 Nutrição Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

43 Da teoria à prática

44 Bundles Dellinger RP et al: Crit Care Med 2004 Vol. 32, Nº3. Intensive Care Med 2004 Vol. 30 Dellinger RP et al: Crit Care Med 2008; Vol. 36, Nº1. Intensive Care Med 2008; Vol. 34, Nº1 Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

45 Bundles Dellinger RP et al: Crit Care Med 2013 Vol. 41, Nº2 Intensive Care Med 2013; Vol.

46 Da teoria à prática Fluxograma de actuação na Sepsis

47 Da teoria à prática Fluxograma de actuação na Sepsis! H1! Primeira Hora Sepsis sem critérios de gravidade Sepsis SG c/lactato <36mg/dl CS/SG c/lactato >36mg/dl

48 Da teoria à prática Fluxograma de actuação na Sepsis! H1! Primeira Hora Admissão em SO/Uint/UCI! Gasimetria com lactato! Reavaliação laboratorial! Hemoculturas e antibióticos Cateterismos venosos periféricos! Algaliação! Monitorização básica! Oxigenoterapia se indicado! Fluid-challenge se indicado Sepsis Grave ou Choque Séptico Objectivos: Melhoria do estado de consciência SaO2>90% PAm>65 ou PAs>90mmHg Lactato<18mg/dl Definição de classe de gravidade

49 Da teoria à prática Fluxograma de actuação na Sepsis! H1-H6! Primeiras 6 Horas Protocolo 1! Continuação das medidas Permanência em SO Prevenção da trombose venosa profunda e gastrite Reavaliação clínica Lactacidémias seriadas Possível reclassificação Sepsis grave com estabilidade hemodinâmica e lactato <36mg/dl! Objectivos SaO 2 >90% PAs>90mmHg ou PAm>65mmHg Débito urinário>0,5ml/kg/h Lactato<2mmol/ml Admissão urgente em UCI se suporte de órgão, evolução para subgrupo de Choque Séptico ou Sepsis Grave com Lactacidémia>36mg/dl ou contexto clínico

50 Da teoria à prática Fluxograma de actuação na Sepsis! H1-H6! Primeiras 6 Horas Protocolo 2!! Admissão urgente na UCI Actuação=Protocolo 1, acrescida de: Linha arterial e monitorização invasiva da TA CVC, medição PVC e SvO 2 Vasopressores se hipota e PVC normal Se SvO 2 <70% com PVC e PA normais: odobutamina se falência cardíaca Choque Séptico ou Sepsis grave e lactato>36mg/dl Objectivos: SaO 2 >90% PAs>90mmHg ou PAm>65mmHg Débito urinário>0,5ml/kg/h PVC 8-12mmHg (11-16cmH2O) se não ventilado, ou 12-15mmHg (16-20cmH2O) se ventilado SvO 2 >70% Lactato<2mmol/ml

51 Ideias a reter

52 Ideias a reter! A sepsis grave e o choque séptico são frequentes, potencialmente graves e, acima de tudo, tratáveis! A abordagem dos doentes com infecção implica o conhecimento de critérios de gravidade para a detecção precoce de sepsis grave ou choque séptico! As primeiras horas da abordagem de um doente com sepsis grave ou choque séptico são decisivas, sendo que na primeira hora devem ser iniciados antibióticos, colhidas hemoculturas e determinada a lactacidémia, para além da optimização global! Não deve ser protelada a abordagem inicial pelo facto de os doentes não estarem numa unidade!

53 Ideias a reter Bibliografia aconselhada! Early goal-directed therapy in the treatment of severe sepsis and septic shock. Rivers et al. N Engl J Med 2001; 345: Apresentação de trabalho que serviu de base à abordagem actual da sepsis grave e do choque séptico, demonstrando a necessidade de abordagem precoce (antes da admissão em cuidados intensivos) e dirigida por objectivos globais.! guidelines for management of severe sepsis and septic shock. Dellinger et al. Crit Care Med Vol. 32, Nº 3. Recomendações de abordagem diagnóstica e terapêutica dos doentes com sepsis grave e choque séptico com base na revisão de estudos científicos. Serviu de base para a abordagem da sepsis grave e do choque séptico, introduzindo uma nova filosofia na abordagem global dos doentes críticos. Foi revista em 2008 e 2012, face aos novos resultados de estudos entretanto desenvolvidos.! The : results of an international guidelinebased performance improvement program targetting severe sepsis. Levy et al. Intensive Care Med (2010); 35: Publicação dos resultados da base de dados da, mostrando a adesão às diversas medidas e o impacto na mortalidade..

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS CLÍNICOS Sepse: nossa realidade e como mudá-la Flavia R Machado O Instituto é uma fundação sem fins lucrativos com objetivo maior de difundir o conceito da sepse entre as pessoas da comunidade científica e leiga

Leia mais

Pacote. 6 horas. Pacote. 24 horas RESSUSCITAÇÃO INICIAL ANTIBIÓTICOS CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA

Pacote. 6 horas. Pacote. 24 horas RESSUSCITAÇÃO INICIAL ANTIBIÓTICOS CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA Campanha Sobrevivendo a Sepse: Tratamento diretrizes revisadas Surviving i Sepsis Campaign Phase 1 Barcelona declaration Phase 2 Evidence based guidelines Phase 3 Implementation and Education Tratamento

Leia mais

SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVOS AVALIAÇÃO

SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBJETIVOS AVALIAÇÃO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO A sepse é uma das doenças mais comuns e menos reconhecidas em todo o mundo. Estima-se que cerca de 20 a 30 milhões de pacientes sejam acometidos a cada ano. É a principal causa de

Leia mais

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar

Leia mais

SEPSE Dr D a. a.vi V v i i v a i n a e Co C rdeir i o Ve V ig i a

SEPSE Dr D a. a.vi V v i i v a i n a e Co C rdeir i o Ve V ig i a SEPSE Dra. Viviane Cordeiro Veiga 2008 Sepse Alta prevalência Alta morbidade Alta mortalidade Alto custo Custo 21 UTIs públicas/privadas Brasil 524 pacientes Mortalidade: 43,8% Média custo U$ 9.632/paciente

Leia mais

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto

Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Abordagem da sepse na emergência Rodrigo Antonio Brandão Neto Perguntas as serem respondidas Esse paciente tem choque? Quais os critérios de sepse? Qual abordagem inicial ao choque neste paciente? Quais

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva Câmara Técnica de

Leia mais

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico:

Definição Sepsis 3.0 Sepse: Choque séptico: SEPSE Definição Sepsis 3.0 Sepse: disfunção orgânica ameaçadora à vida causada por uma resposta desregulada do hospedeir à infecção. Choque séptico: subgrupo de pacientes com sepse em que há anormalidade

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA A SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico 1. Importância do protocolo Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade

Leia mais

Definições importantes

Definições importantes Sepse é uma emergência médica, assim como trauma, acidente vascular encefálico e síndrome coronariana. A sepse é um dos motivos mais comuns de admissão em UTI 30% das admissões, gerando alto custo, longa

Leia mais

Exames Complementares:

Exames Complementares: Exames Complementares: Gasometria arterial: ph = 7, 31 PaO2 = 156 mmhg PaCO2 = 20 mmhg HCO3 = 14,3 BE = - 14,3 SaO2 = 99% Lactato = 1,6 mmol/l Exames Complementares: USG e CT de abdome normais Após a infusão

Leia mais

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE Não retarde o atendimento à espera de vaga em UTI. TEMPO É VIDA! APRESENTAÇÃO Em novembro de 2012, o Hospital Alberto Rassi HGG assinou termo de adesão ao projeto Controlando

Leia mais

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico

Diretrizes Clínicas Sepse grave e choque séptico Em 2003 infectologistas e intensivistas representando 11 organizações internacionais desenvolveram diretrizes para sepse grave e choque séptico sob os auspícios da Surviving Sepsis Campaign, um esforço

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO

PROTOCOLO MÉDICO SEPSE E CHOQUE SÉPTICO Página: 1 de 6 1. INTRODUÇÃO: Considerar SEPSE e CHOQUE SÉPTICO quando: - Temperatura >38 C ou < 36 C - FR >20 ou paco2 12.000 ou leucopenia 10% de bastões - Hipotensão induzida

Leia mais

Via Verde da Sépsis (VVS) Comissão Regional do Doente Crítico Administração Regional de Saúde do Norte, IP

Via Verde da Sépsis (VVS) Comissão Regional do Doente Crítico Administração Regional de Saúde do Norte, IP Via Verde da Sépsis (VVS) Comissão Regional do Doente Crítico Administração Regional de Saúde do Norte, IP 1.Contexto Dados portugueses indicam que 22% dos internamentos em unidades de cuidados intensivos

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIBIÓTICO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento: / /

Leia mais

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP

Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Departamento de Pediatria JOURNAL CLUB UCIP Dinicha Panchá, Residente em Pediatria 30 de Maio de 2018 Valor preditivo do clearance do lactato na Mortalidade relacionada ao choque séptico em Pediatria Introdução

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse

Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Departamento de Pediatria Diagnóstico e Manejo da Criança com Sepse Importância Definição Critério diagnóstico Avaliação diagnóstica Tratamento Fonte:

Leia mais

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO

CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO CAMPANHA DE SOBREVIVÊNCIA À SEPSE Atendimento ao paciente com sepse grave/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO MORTALIDADE SEPSE = Infecção + SRIS (pelo menos 2 dos critérios/sinais) SEPSE

Leia mais

Choque hipovolêmico: Classificação

Choque hipovolêmico: Classificação CHOQUE HIPOVOLÊMICO Choque hipovolêmico: Classificação Hemorrágico Não-hemorrágico Perdas externas Redistribuição intersticial Choque hipovolêmico: Hipovolemia Fisiopatologia Redução de pré-carga Redução

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Essa diretriz é destinada a pacientes com idade acima de 18 anos, com presença de sepse

Essa diretriz é destinada a pacientes com idade acima de 18 anos, com presença de sepse . Escopo Essa diretriz é destinada a pacientes com idade acima de 8 anos, com presença de sepse suspeita ou confirmada decorrente de uma infecção clinicamente relevante, atendidos nos diversos setores

Leia mais

Falência Hepática Aguda. Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra

Falência Hepática Aguda. Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra Falência Hepática Aguda Carlos Bento Unidade de Transplantação Hepática de Coimbra Manutenção das funções vitais Carlos Bento cbento@chuc.min-saude.pt Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Praceta

Leia mais

SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ

SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ SEPSE Como reduzir morbimortalidade? Camila Almeida Médica Infectologista Infectologia/Controle de Infecção Hospitalar HMSJ DEFINIÇÕES SEPSE SIRS * + foco infeccioso Mortalidade 20-40% SEPSE GRAVE Sepse

Leia mais

Sepse e choque séptico

Sepse e choque séptico Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse e choque séptico 2005-2016 Considerações gerais do relatório É com imensa satisfação que publicamos mais um relatório com os dados nacionais do banco

Leia mais

PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEPSE

PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEPSE Relatório Nacional PROTOCOLOS GERENCIADOS DE SEE Sepse grave e choque séptico 2005-2015 Apresentação dos dados - Panorama geral - Pacientes incluídos no Brasil Total de pacientes incluídos no Brasil (ILAS

Leia mais

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA. Secretário-Geral. Prof. L. Campos Pinheiro. Basic Assessment. Support In Intensive Care. 13 e 14 dezembro 2013

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA. Secretário-Geral. Prof. L. Campos Pinheiro. Basic Assessment. Support In Intensive Care. 13 e 14 dezembro 2013 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO MÉDICA Presidente da Direcção Prof. A. Matos-Ferreira Secretário-Geral Prof. L. Campos Pinheiro Director Prof. A. Galvão-Teles Basic Assessment & Support In Intensive Care 13 e 14

Leia mais

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde na Beira Interior. António Maria Vieira Pires ULSCB Guarda 16 de Junho de 2015

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde na Beira Interior. António Maria Vieira Pires ULSCB Guarda 16 de Junho de 2015 Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde na Beira Interior António Maria Vieira Pires ULSCB Guarda 16 de Junho de 2015 CS Proençaa-Nova CS Penamacor CS Castelo Branco CS Vila Rei Hospital Amato Lusitano

Leia mais

Sepse e Choque Séptico. Jose Roberto Fioretto

Sepse e Choque Séptico. Jose Roberto Fioretto Sepse e Choque Séptico Jose Roberto Fioretto Introdução - Sepse Processo complexo Grupo heterogêneo de pacientes Múltiplos sítios Múltiplos patógenos Múltiplos sinais e sintomas Fioretto JR. Choque Séptico.

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP Sistema de Gestão da Qualidade DESCRITOR: Página:! 1/! 1. INTRODUÇÃO Estima-se que anualmente são realizadas cercas de 240 milhões de procedimentos cirúrgicos em todo mundo, sendo que a taxa de mortalidade para pacientes com menos de

Leia mais

NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE

NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE NOVO BUNDLE DE 1 HORA: PROS E CONTRAS NA VISÃO DO INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE Em abril de 2018, autores ligados a Campanha de Sobrevivência a Sepse (CSS) publicaram na Intensive Care Medicine e,

Leia mais

Sepse e choque séptico na emergência

Sepse e choque séptico na emergência Sepse e choque séptico na emergência Autores e Afiliação: Daniel Zoppi. Médico Assistente da Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica Médica da FMRP/USP. Área: Unidade de Emergência /

Leia mais

PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA

PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA PROPOSTA DE ESTÁGIO OPCIONAL PARA MÉDICOS INTERNOS DO 5º ANO DA FORMAÇÃO ESPECÍFICA DE ANESTESIOLOGIA Estágio em Unidade de Cuidados Intermédios e Emergência (Ao abrigo da Portaria 49/2011 de 26 de Janeiro)

Leia mais

PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO

PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE. Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO PROTOCOLO ASSISTENCIAL GERENCIADO DE SEPSE Atendimento ao paciente com sepse/choque séptico DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO CORRETO INFECÇÃO = Foco infeccioso suspeito com ou sem sinais de SIRS SEPSE = infecção

Leia mais

Artigo 1. Finalidade do Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia.

Artigo 1. Finalidade do Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia. Programa Mínimo de Formação do Colégio de Subespecialidade de Neonatologia da Ordem dos Médicos para o Ciclo de Estudos Especiais de Neonatologia - Versão 1.3 Contexto O desenvolvimento da Medicina Perinatal,

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde

Direcção-Geral da Saúde Assunto: Para: Orientação Técnica sobre Exacerbações da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) Todos os Médicos Nº: 34/DSCS DATA: 19/11/08 Contacto na DGS: Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde

Leia mais

Sépsis e choque séptico em Urologia: uma abordagem contemporânea

Sépsis e choque séptico em Urologia: uma abordagem contemporânea XV SIMPÓSIO APU 2018 - COMPLICAÇÕES EM UROLOGIA Complicações de litíase e seus tratamentos Sépsis e choque séptico em Urologia: uma abordagem contemporânea Edgar Tavares da Silva Serviço de Urologia e

Leia mais

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica

Pneumonia Comunitária no Adulto Atualização Terapêutica Pneumonia Comunitária no Adulto Carlos Alberto de Professor Titular de Pneumologia da Escola Médica de PósGraduação da PUC-Rio Membro Titular da Academia Nacional de Medicina Chefe do Serviço de Pneumologia,

Leia mais

Surviving Sepsis Campaign: Diretrizes Revisadas

Surviving Sepsis Campaign: Diretrizes Revisadas Surviving Sepsis Campaign: Diretrizes Revisadas - 2008 Por Que Sepse? Elevada prevalência Elevada taxa de morbidade Elevada taxa de mortalidade Elevados custos Definições SIRS Febre ou hipotermia Aumento

Leia mais

Índice. Abstract Resumo Introdução Materiais e Métodos Metodologia Análise estatística...

Índice. Abstract Resumo Introdução Materiais e Métodos Metodologia Análise estatística... Índice Abstract... 2 Resumo... 4 1.Introdução... 6 2.Materiais e Métodos... 10 2.1.Metodologia... 10 2.2.Análise estatística... 12 3.Resultados... 13 4.Discussão... 20 5.Conclusão... 23 Referências bibliográficas...

Leia mais

SEPSE. Camila Martins Brock Thomas Dal Bem Prates Sérgio Baldisserotto UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO

SEPSE. Camila Martins Brock Thomas Dal Bem Prates Sérgio Baldisserotto UNITERMOS KEYWORDS SUMÁRIO SEPSE Camila Martins Brock Thomas Dal Bem Prates Sérgio Baldisserotto UNITERMOS SEPSE; CHOQUE SÉPTICO KEYWORDS SEPSIS; SEPTIC SHOCK SUMÁRIO A sepse é uma grave complicação relacionada a quadros infecciosos,

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino Data de nascimento:

Leia mais

Desenhado com a participação dos diversos setores envolvidos no atendimento do paciente com

Desenhado com a participação dos diversos setores envolvidos no atendimento do paciente com OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Desenhado com a participação dos diversos setores envolvidos no atendimento do paciente com sepse grave, a saber, Unidades de Pronto Atendimento, Unidade de Terapia Intensiva,

Leia mais

PROTOCOLO DE SEPSE GRAVE

PROTOCOLO DE SEPSE GRAVE PROTOCOLO DE SEPSE GRAVE Elaborado: Dr. Arnaldo D'Amore Zardo Rita de Cássia Golim Robson Regio Pinto Aprovado na Reunião da CCIH de 12/02/2014 1 INTRODUÇÃO A sepse é uma síndrome caracterizada por um

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP. Sistema de Gestão da Qualidade

Hospital São Paulo SPDM Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina Hospital Universitário da UNIFESP. Sistema de Gestão da Qualidade Página: 1/11 1. INTRODUÇÃO A sepse é uma síndrome muito prevalente, com elevada morbidade e mortalidade e altos custos. Seu reconhecimento precoce e tratamento adequado são fatores primordiais para a mudança

Leia mais

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA

MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA MEDICINA PÓS OPERATÓRIA UNIDADE DE DOR AGUDA Sessão Clínica Hospitalar Hospital Fernando Fonseca Departamento de Anestesiologia, Reanimação e Terapêutica da Dor Director : Dr. Lucindo Ormonde Coordenadora

Leia mais

SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO

SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO 1. Farmacêutico Hospitalar e a Monitorização de Fármacos 1.1. Perspectiva histórica 1.2. Requisitos para correcta monitorização de fármacos 1.3. Farmacocinética Clínica 2. Neonatologia

Leia mais

DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA

DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA UNIMED PAULISTANA DETECÇÃO PRECOCE E EVOLUÇÃO DA SEPSE NO HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA Autores: Enf. Priscila Senna Mayrbaurl Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Matos Torrano SEPSE Trata-se de uma síndrome

Leia mais

Transplante renal intervivos (Doador)

Transplante renal intervivos (Doador) Título: ANESTESIA PARA TRANSPLANTE RENAL REVISÃO DATA 00 10/2015 ELABORADO POR: AVALIADO POR: CÓDIGO POP.HUB-DM- PÁGINA 4/4 HOMOLOGADO POR: Luís Cláudio de Araújo Ladeira Gabriel Magalhães Nunes Guimarães

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO Página: 1/8 1. INTRODUÇÃO O choque é uma condição comum em unidades de terapia intensiva (UTI), afetando cerca de um terço dos pacientes. O suporte hemodinâmico precoce e adequado é essencial para evitar

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERENCIADOS SEPSE

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERENCIADOS SEPSE RELATÓRIO NACIONAL IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLOS GERENCIADOS SEPSE 2018 Considerações gerais É com satisfação que publicamos mais um relatório do Instituto Latino Americano de Sepse ILAS. Desde 2005, o ILAS

Leia mais

GRUPO DE ORTOGERIATRIA

GRUPO DE ORTOGERIATRIA GRUPO DE ORTOGERIATRIA Processo de enfermagem no atendimento do paciente ortogeriátrico Enfa. Sidna Torres/Enfa. Márcia Gomes PROCESSO DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO DO PACIENTE ORTOGERIÁTRICO 1- OBJETIVO

Leia mais

PROTOCOLO SEPSE GRAVE

PROTOCOLO SEPSE GRAVE PROTOCOLO SEPSE GRAVE ELABORAÇÃO 2014 Equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar SCIH Arnaldo D'Amore Zardo Médico Infectologista Rita de Cássia Golim Enfermeira Robson Régio Pinto Secretário

Leia mais

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO)

PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) **** Evento Séptico nº DADOS DO PACIENTE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PACIENTE COM CONDUTA PARA SEPSE (OPÇÃO 2 E 3 - COLETA DE EXAMES/ANTIMICROBIANO) Iniciais: Registro: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino

Leia mais

Philipe Barbosa Assunção

Philipe Barbosa Assunção Drogas Vasoativas Philipe Barbosa Assunção Introdução Substância que apresenta efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, sejam diretos ou indiretos, atuando em pequenas doses com respostas

Leia mais

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES

INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES INFECÇÕES RELACIONADAS A CATETERES VASCULARES Cateteres vasculares são fundamentais para terapia intravenosa e monitorização hemodinâmica. EUA: 150 milhões de cateteres vasculares/ano Os cateteres provocam

Leia mais

Revelação da Hipóxia Tecidual Oculta que os Sinais Vitais não Identificam. Monitorização contínua da SvcO 2. com o cateter de oximetria PreSep

Revelação da Hipóxia Tecidual Oculta que os Sinais Vitais não Identificam. Monitorização contínua da SvcO 2. com o cateter de oximetria PreSep Revelação da Hipóxia Tecidual Oculta que os Sinais Vitais não Identificam Monitorização contínua da com o cateter de oximetria PreSep Os Sinais Vitais estão identificando e demonstrando tudo? Muito tempo

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

Melhoria de desempenho e desfechos (mortalidade) após implementação de um protocolo institucional de atendimento a pacientes sépticos

Melhoria de desempenho e desfechos (mortalidade) após implementação de um protocolo institucional de atendimento a pacientes sépticos Artigo Original Melhoria de desempenho e desfechos (mortalidade) após implementação de um protocolo institucional de atendimento a pacientes sépticos Improving performance and outcome (mortality) after

Leia mais

Prevenção da infeção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central

Prevenção da infeção da corrente sanguínea associada a cateter venoso central VII Jornadas da ANCI PROMOVER UMA CULTURA E PARTILHA NA PREVENÇÃO E CONTROLO AS IACS FEIXES E INTERVENÇÃO PARTILHA E EXPERIÊNCIAS ESAFIO STOP INFEÇÃO HOSP. GULBENKIEN Prevenção da infeção da corrente sanguínea

Leia mais

SÉPSIS E CIRURGIA CARLOS MESQUITA. Hospitais da Universidade de Coimbra Cirurgia 3 Novembro, 2006

SÉPSIS E CIRURGIA CARLOS MESQUITA. Hospitais da Universidade de Coimbra Cirurgia 3 Novembro, 2006 SÉPSIS E CIRURGIA CARLOS MESQUITA Hospitais da Universidade de Coimbra Cirurgia 3 Novembro, 2006 Every operation in surgery is an experiment in bacteriology Lord Moynihan of Leeds (1865-1936) CAUSAS MAIS

Leia mais

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE

INSTITUTO LATINO AMERICANO DE SEPSE São Paulo, 29 de março de 2016 Prezados parceiros, Como deve ser de seu conhecimento, recentemente, a Society of Critical Care Medicine (SCCM) e a European Society of Critical Care Medicine (ESICM) promoveram

Leia mais

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ

20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 20/08 PRÉ CONGRESSO - MANHÃ 08:00 12:00 h CURSO 2 COMUNICAÇÃO CURSO 3 VENTILAÇÃO MECÂNICA CURSO 4 EMERGÊNCIA CURSO 1 PROCEDIMENTOS INVASIVOS EM TERAPIA INTENSIVA Acesso venoso central: anatomia, escolha

Leia mais

MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL. Belo Horizonte 2014

MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL. Belo Horizonte 2014 MANEJO DA SEPSE: ENFOQUE MULTIPROFISSIONAL Belo Horizonte 2014 RESIDENTES MULTIPROFISSIONAIS EM INTENSIVISMO Camilla Serva Camilo Brandão Christina Tinti Cleunice Oliveira Daniela Falcão Gabriela Reis

Leia mais

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS

SEPSE. Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg. Confusão Mental SIM. Coleta do pacote de SEPSIS SEPSE Não protocolado NÃO Tem 2 desse 3 critérios? Taquipnéia (FR 22) Pressão Sistólica 100 mmhg Confusão Mental SIM Pacote SEPSE (SOFA) o Lactato e Gasometria arterial o Hemograma o Creatinina o Bilirrubina

Leia mais

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães

Seminário ME3: Choque. Orientador: Gabriel MN Guimarães Seminário ME3: Choque Orientador: Gabriel MN Guimarães Definição de choque Definições de choque Tema polêmico. Choque circulatório vs choque não circulatório: Hipoglicemia, hipoinsulinemia, intoxicações,

Leia mais

2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma

2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma 2º ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA Organização dos cuidados em Trauma Marona Beja, Enfermeiro Especialidade em Enfermagem Médico Cirúrgica Mestre em Enfermagem Lisboa, 28 Novembro 2013 FUNDAMENTO

Leia mais

Quadro Clínico O idoso, ao oposto do paciente jovem, não apresenta o quadro clássico (febre, tosse e dispnéia), aparecendo em apenas 30,7%. Alteração status mental 44,6%. A ausculta não é específica e

Leia mais

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS

ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE 15 ANOS ENDOCARDITE DE VÁLVULA PROTÉSICA REGISTO DE ANOS Carina Arantes, Catarina Vieira, Pedro Costa, Juliana Martins, Glória Abreu, Catarina Quina, Carlos Braga, António Costeira Pereira, Nuno Salomé, Alberto

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico 1. Considerações gerais A sepse é uma síndrome extremamente prevalente, com elevada

Leia mais

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH

PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH PROTOCOLO DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DA SEPSE GRAVE E CHOQUE SÉPTICO DAS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA)/ ISGH 1. APRESENTAÇÃO A SEPSE TEM ALTA INCIDÊNCIA, ALTA LETALIDADE E CUSTO ELEVADO, SENDO A

Leia mais

DIAGNÓSTICO PRECOCE EM SEPSE

DIAGNÓSTICO PRECOCE EM SEPSE DIAGNÓSTICO PRECOCE EM SEPSE Daniel Ricardo Sada Koller Marina Cardoso de Souza Gustavo Barroso Machado Jéssica Willes Maria Helena Pitombeira Rigatto UNITERMOS SEPSE; DIAGNÓSTICO PRECOCE; SEPSE GRAVE;

Leia mais

ASPECTOS ATUAIS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SEPSE

ASPECTOS ATUAIS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SEPSE ASPECTOS ATUAIS DO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE SEPSE Ana Elza Oliveira de Mendonça 1 ; Fernando Hiago da Silva Duarte 2 ; Belarmino Santos de Sousa Júnior 3 ; Thaiza Teixeira Xavier Nobre 4 ; Enfermeira.

Leia mais

REGRAS DE OURO DA TERAPIA INTENSIVA

REGRAS DE OURO DA TERAPIA INTENSIVA REGRAS DE OURO DA TERAPIA INTENSIVA GERAL 1. Quando um paciente se deteriora subitamente, pense no ABCs, ressuscite e estabilize o paciente. Após a estabilização, tente determinar a causa do episódio.

Leia mais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais

Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Produção e gestão hospitalar: o caso das ciências laboratoriais Sílvia Lopes Carlos Costa Modelos de Gestão na Saúde Implicações nas Ciências

Leia mais

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória)

Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Autores e Afiliação: Cuidados clínicos após PCR (Parada Cardiorrespiratória) Letícia Taniwaki. Ex- médica residente do Departamento de Clínica Médica - FMRPUSP; Carlos Henrique Miranda. Docente da Divisão

Leia mais

Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos

Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos Prevenção e controlo de infeção e de resistências a antimicrobianos José Artur Paiva jarturpaiva@gmail.com Elaine Pina elainepina@dgs.pt Maria Goreti Silva mgsilva@dgs.pt Programa de Prevenção e Controlo

Leia mais

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB CHOQUES Andersen O. R. Fernandes O que é choque? INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA Febre Infecção Dispneia Dor Trauma Demanda Oferta Suporte inotrópico/vasoativo

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico

IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico IMPLEMENTAÇÃO DE PROTOCOLO GERENCIADO DE SEPSE PROTOCOLO CLÍNICO Atendimento ao paciente adulto com sepse / choque séptico 1. Considerações gerais A sepse é uma síndrome extremamente prevalente, com elevada

Leia mais

Proposta de Estágio Opcional em. Cuidados Intensivos no Doente Queimado

Proposta de Estágio Opcional em. Cuidados Intensivos no Doente Queimado Serviço de Anestesiologia do Centro Hospitalar Lisboa Norte 1 Proposta de Estágio Opcional em Cuidados Intensivos no Doente Queimado Preparado para: Colégio de Anestesiologia da Ordem dos Médicos Preparado

Leia mais

PREVENÇÃO DE SEPSE EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ACREDITADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PREVENÇÃO DE SEPSE EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ACREDITADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA PREVENÇÃO DE SEPSE EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE ACREDITADA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Jonatha Douglas dos Santos Rocha 1, Kézia Eunice Costa de Souza 2, Lilian Karla Rocha de Sousa Silva 3 1.2.

Leia mais

GERENCIAMENTO DE LEITOS E GERENCIAMENTO DE LEITOS E PROTOCOLOS. Luiz Soares

GERENCIAMENTO DE LEITOS E GERENCIAMENTO DE LEITOS E PROTOCOLOS. Luiz Soares GERENCIAMENTO DE LEITOS E GERENCIAMENTO DE LEITOS E PROTOCOLOS Luiz Soares GERENCIAMENTO DE LEITOS Reduzir custo Ampliar o acesso Melhorar Qualidade Desafios Atuais e Busca das Melhorias Taxa de ocupação

Leia mais

Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015

Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015 Gonçalo Rodrigues Unidade de Farmacologia Clínica 13 Março 2015 1 6 Hospitais (3 especializados) no centro de Lisboa 23 April 2014 2 Monitorização da prescrição Passos da implementação Grupo de Coordenação

Leia mais

VIA VERDE SÉPSIS: ANÁLISE DO PRIMEIRO ANO DE IMPLEMENTAÇÃO. Sandra Ponte; Alice Ruivo. Cuid arte - Revista de Enfermagem, maio 2016

VIA VERDE SÉPSIS: ANÁLISE DO PRIMEIRO ANO DE IMPLEMENTAÇÃO. Sandra Ponte; Alice Ruivo. Cuid arte - Revista de Enfermagem, maio 2016 VIA VERDE SÉPSIS: ANÁLISE DO PRIMEIRO ANO DE IMPLEMENTAÇÃO Sandra Ponte; Alice Ruivo Cuid arte - Revista de Enfermagem, maio 2016 RESUMO A sépsis é, atualmente, um problema grave de saúde pública, com

Leia mais

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS

PROTOCOLO DE MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR DE ORGÃOS Data de 1. Definições: Procedimento que detalha o manejo de pacientes com morte encefálica, com potencial para doação de órgãos 2. Objetivos Traçar as diretrizes para manutenção do potencial doador de

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas ABORDAGEM INICIAL DO CHOQUE SÉPTICO Sepse Aumento da incidência Idade avançada Imunossupressão Infecções multiresistentes Maioria por bactérias gram + Conceitos

Leia mais

CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES. LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil

CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES. LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil CONSULTA DE ACESSOS VASCULARES LUIS FREITAS Serviço de Nefrologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Centro de Acessos Vasculares - Sanfil IMPORTANCIA DO ACESSO VASCULAR EM HEMODIÁLISE Sem acesso

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE

REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE REESTRUTURAÇÃO DO PROTOCOLO E O IMPACTO NO RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE X MORTALIDADE Autores: Enf. Izabela Tortoza Enf. Luciane Torrano Dr. Marcelo Nunes Superintendência de Recursos Próprios O QUE

Leia mais

Fisiologia e princípios pios do uso de vasopressores e inotrópicos. Pedro Grade

Fisiologia e princípios pios do uso de vasopressores e inotrópicos. Pedro Grade Fisiologia e princípios pios do uso de vasopressores e inotrópicos Pedro Grade Introdução Vasopressores induzem vasoconstrição Inotrópicos aumentam a contractilidade miocárdica A maioria dos fármacos f

Leia mais

SEPSE DRA PAULA MENEZES LUCIANO MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA COORDENADORA DA EMERGÊNCIA E UTI SANTA CASA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA

SEPSE DRA PAULA MENEZES LUCIANO MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA COORDENADORA DA EMERGÊNCIA E UTI SANTA CASA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA SEPSE DRA PAULA MENEZES LUCIANO MEDICINA INTENSIVA E CARDIOLOGIA COORDENADORA DA EMERGÊNCIA E UTI SANTA CASA DE SÃO JOAQUIM DA BARRA Caso Real Admissão : 30/10/16 Paciente de 50 anos, do sexo feminino,

Leia mais

CHOQUE E DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS

CHOQUE E DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS CHOQUE E DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS Luiz André Magno Especialista em Medicina Intensiva pela AMIB Hospital Israelita Albert Einstein Hospital e Maternidade São Luiz Divisão de Experimentação - Incor

Leia mais

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST

Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Curso Avançado em Gestão Pré-Hospitalar e Intra-Hospitalar Precoce do Enfarte Agudo de Miocárdio com Supradesnivelamento do Segmento ST Perante a suspeita clínica de Síndrome coronária aguda (SCA) é crucial

Leia mais

III Casos clínicos IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal 6 Outubro 2012

III Casos clínicos IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal 6 Outubro 2012 III Casos clínicos IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal 6 Outubro 2012 Criança 11 anos com fibrose quística diagnosticada no primeiro ano de vida. História de infecções respiratórias recorrentes

Leia mais

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NAS UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS NEONATAIS VIGILÂNCIA PIDMIOLÓGICA NAS UNIDADS D CUIDADOS INTNSIVOS NONATAIS Critérios de inclusão Serão incluídos no registo todos os RN admitidos na UCIN, de qualquer idade gestacional e peso ao nascer, qualquer

Leia mais

Comissão de Controle de Qualidade Setor de Terapia Intensiva. Revisão 17/04/2008 PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO Dra Rita de Cássia Rodrigues

Comissão de Controle de Qualidade Setor de Terapia Intensiva. Revisão 17/04/2008 PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO Dra Rita de Cássia Rodrigues Comissão de Controle de Qualidade Setor de Terapia Intensiva Disciplina de Disciplina de Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Revisão 17/04/2008 PROTOCOLO DE CONTROLE GLICÊMICO Dra Rita de Cássia Rodrigues

Leia mais

PROTOCOLO MULTIDISCIPLINAR INSTITUCIONAL

PROTOCOLO MULTIDISCIPLINAR INSTITUCIONAL 1. INTRODUÇÃO Sepse pode ser definida com a resposta inflamatória sistêmica a uma doença infecciosa, seja ela causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários. Manifesta-se como diferentes estágios

Leia mais

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil

Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Critérios Prognósticos do Hepatopata na UTI: Quando o tratamento pode ser útil ou fútil Liana Codes, PhD Hospital Universitário Prof. Edgard Santos, UFBA Unidade de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR Atualizado em Agosto/2014 PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES ASSOCIADAS A CATETER INTRAVASCULAR 1- FATORES PREDISPONENTES Individuais Relacionados à cateterização vascular - Idade - Gravidade da doença de base -

Leia mais