Doença Renal Crônica no Brasil. Epidemia Silenciosa

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1 Doença Renal Crônica no Brasil Epidemia Silenciosa DANIEL RINALDI DOS SANTOS PROF. ADJUNTO DE NEFROLOGIA DA FACULDADE DE MEDICINA ABC PRESIDENTE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA

2 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Definição e Classificação

3 Kidney International Supplements (2013) 3, 5 14 Definição: anormalidade na estrutura ou função renal, presente por mais de 3 meses, com implicações na saúde. Marcadores de Lesão Renal: Albuminúria: 30mg/24 horas, RAC 30 mg/g Anormalidades no sedimento urinário Anormalidades eletrolíticas e outras anormalidades tubulares Anormalidades estruturais detectadas por imagem História de transplante de rim Redução da TFG:(creatinina) TFG < 60 ml/min/1,73m 2 (CKD-EPI) Kidney International Supplements (2013) 3, 5 14

4 Classificação da DRC baseada na presença de doenças sistêmicas e doenças primárias do rim Doenças Glomerulares Túbulo-intersticiais Vasculares Císticas e congênitas Doença sistêmica Diabetes,autoimune, amiloidose Autoimune, drogas, urato, mieloma Hipertensão, isquemia,vasculite Rins policísticos, Alport, Fabry Primária do rim Lesão mínima,gesf, membranosa Calculose, infecção urinária,obstrução Vasculite ANCA, displasia fibromuscular Podocitopatias, doença cística medular

5 Classificação baseada na Taxa de Filtração Glomerular(TFG*) Categoria de TFG TFG * Termos G1 90 Normal ou alto G Redução média G3a Redução média a moderada G3b Redução de moderada a grave G Redução grave * Em ml/min/1,73m 2 G5 < 15 Falência renal Kidney International Supplements (2013) 3, 5 14

6 Classificação baseada na perda de albumina na urina(albuminúria) Albuminúria Equivalente Categoria mg/24h (mg/mmol) (mg/g) A1 < 30 < 3 < 30 A A3 > 300 > 30 > 300 Kidney International Supplements (2013) 3, 5 14

7 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Importância da Doença Renal Crônica (DRC)

8 Importância da Doença Renal Crônica Problema de saúde pública Alta prevalência ( 15 milhões de brasileiros) Alto risco de evento cardiovascular Alto risco de internação Alto risco de morte Hipertensão e diabetes são as principais causas A DRC pode ser prevenida O diagnóstico dos estágios de DRC é simples O tratamento da doença de base IMPEDE ou RETARDA a evolução da DRC

9 Fatores de Risco para DRC POPULAÇÃO BRASILEIRA: habitantes acima de 18 anos: adultos 25 MILHÕES 29 MILHÕES 33 MILHÕES 7 MILHÕES HAS DM IDOSO TABAGISMO OBESIDADE 17 MILHÕES Fonte: IBGE 2011 / VIGITEL

10 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Epidemiologia da DRC no Brasil

11 Estágios da DRC Diálise SUS IV III II I 15 milhões??

12 11.6% adultos com DRC estágio I a IV 15 milhões/132 milhões de adultos 6% adultos estágio III e IV 6.6 milhões/132 milhões DIÁLISE casos novos/ano Transplante 5000/ano Kidney International (2011) 80,

13 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Estruturação da rede pelo SUS

14 Modelo de Assistência do SUS Porta de Entrada DRC Atenção Terciária Atenção Secundária Atenção Básica

15 Município de São Paulo em 2011 Pacientes em Programa de Diálise:5 750 em HD Casos novos : Incidência : 188 pmp Renda familiar: < 1 salário = 2 % >1 e <3 salários = 66 % 445 em DP Diagnóstico da DRC : 76 % desconheciam Consulta prévia com Nefrologistas : 24 % hab ( IBGE 2011)

16 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Assimetrias na distribuição médica e de especialistas no território nacional

17 Assimetrias na distribuição de médicos(cfm) Distribuição de médicos registrados por habitantes, segundo Grandes Regiões Brasil, 2011

18 N de Municípios por habitantes, com Nefrologistas e TRS Municípios por Número de Habitantes Até hab a hab a hab. 273 Mais de hab. 14 Total Municípios com Nefrologistas e com Serviço de TRS Nefrologistas 343 Serviços de TRS 348 População brasileira (IBGE-2011) hab.

19 Assimetrias na distribuição de nefrologistas por habitantes e regiões Região População 2011 Nefrologistas na SBN Habitantes por Nefrologista Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro Oeste Total

20 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa A Terapia Renal Substitutiva: Diálise e Transplante

21 Taxa de prevalência estimada de pacientes em diálise no Brasil Prevalência (pmp) DataSUS/SBN

22 Número de unidades de diálise no Brasil censo 2011

23 Porcentagem de pacientes em diálise conforme a fonte pagadora SUS 84,9% Outros Convênios 15,1% (7588/50128)

24 Porcentagem de pacientes de acordo com a fonte pagadora e tipo de tratamento GERAL 9,4% 90,6% HD DP SUS 8,8% NÃO SUS 12,8% 91,2% 87,2%

25 Panorama da Diálise no Brasil em % financiado pelo SUS 57,3% dos pacientes do gênero masculino HAS 35,1% e DM 28,4% 10% Diálise Peritoneal Número de casos novos no ano: Mortalidade de 19,9% Mortalidade bruta: Internação: 6,1% ao mes Sociedade Brasileira de Nefrologia,

26 Transplante Renal no Brasil em 2012(ABTO) transplantes renais em 2012 no Brasil doadores vivos doadores falecidos pacientes na fila de espera

27 Enfrentamento: DCNT

28 Enfrentamento: DCNT Eixo III: Cuidado Integral RENOCARDIOVASCULAR Circulatórias Diabetes Câncer Respiratórias Crônicas DIRETRIZ PARA HIPERTENSÃO E DIABETES LINHA DE CUIDADO INTEGRAL PARA A DOENÇA RENAL CRÔNICA

29 ATUAÇÃO DO PSF Inserção do PSF e da Nefrologia no Manuseio da DRC ATUAÇÃO NEFROLÓGICA RFG (ml/min/1,73 m 2 ) 120 Identificação dos grupos de risco. Rastrear a DRC. Iniciar a Prevenção Primária Implementar as medidas para retardar a progressão e comorbidades Retardar progressão Tratar complicações Conservador Conservador TSR Estágio

30 Índices oficiais de aumento de 2002 a março de 2013 IPCA 104% IGPM 138% Salário mínimo 239% Hemodiálise 66%

31 Proposta para viabilização da Rede Vigilância quanto ao pagamento em dia e sem glosas pelos gestores(conass e Conasems) Complementação dos valores de financiamento, inclusive desonerando impostos e serviços Garantir transporte, retaguarda hospitalar, exames e medicamentos pela rede pública Assegurar ao paciente acesso vascular e peritoneal para o tratamento dialítico Capacitar as equipes de PSF e UBS e matriciamento nefrológico

32 Dia Mundial do Rim

33 Rede Renocardiovascular:

34 Rede Renocardiovascular Critérios para o encaminhamento nefrológico Filtração glomerular <30 ml/min/1.73m² ( estágio IV e V) Albuminúria persistente : RAC > 300 mg/g ou proteinúria > 500 mg/ 24h Hematúria glomerular persistente Hipertensão refratária ao tratamento com 4 ou mais medicações anti-hipertensivas Doença renal hereditária

35 Rede Renocardiovascular Acompanhamento nefrológico Estágio IV : trimestral Estágio V : mensal Estágio III b : matriciamento do nefrologista se necessário Remuneração : APAC

36 Proposta APAC IRC tratamento conservador

37 Proposta APAC IRC tratamento conservador

38 Proposta APAC IRC tratamento conservador

39 Rede Renocardiovascular Modelo Assistencial ao Doente Renal Crônico Unidade de Assistência à Pessoa com DRC Tipo I: acompanhamento ambulatorial estágios IV e V regulados pelo gestor local Tipo II: HD + acompanhamento ambulatorial Tipo III: DP + acompanhamento ambulatorial Tipo IV: DP + HD + acompanhamento ambulatorial

40 Rede Renocardiovascular Programa de incentivo à diálise peritoneal Habilitação isolada de diálise peritoneal Desvinculação do pagamento de insumos pelas clínicas Reajuste de tabelas e honorários médicos Programas de Educação médica contínuos

41 Valores normais da filtração glomerular por gênero e idade Ad. Kidney Int Supl(2013)3,4

42 Diagramas de orientação diagnóstica e de encaminhamento nefrológico da DRC (Kdigo2013)

43 Tempo de uso das máquinas de diálise censo 2011 % 100% N = ,6% N = % N = ,4% N = Máquinas com menos de 1 ano Máquinas de 1 6 anos Máquinas com mais de 6 anos N total de máquinas nas 353 unidades

44 Número de óbitos e taxa de mortalidade anual de pacientes em diálise (9.984 / ) % N

45 Número estimado de pacientes novos por ano

46 Doença Renal Crônica (DRC): o Está aumentando em países desenvolvidos e em desenvolvimento o É perigosa e extremamente onerosa o É tratada o Afeta desproporcionalmente pacientes com baixa renda o Seu conhecimento é pequeno o A sua presença aumenta dramaticamente o risco de efeitos adversos em pacientes com DCNT o Está associada com lesão renal aguda

47 Causa de morte prematura DRC está associada com aumento de 8 a 10 vezes na mortalidade cardiovascular Risco de mortalidade cardiovascular é multiplicado em diabetes e hipertensos Detecção precoce é eficaz, com custo efetivo e reduz o risco cardiovascular e da perda da função renal Prevenção da DRC deve ser prioridade de Políticas de Saúde

48 Total estimado de pacientes em tratamento dialítico por ano

49 Transplante: doador falecido e vivo(abto Registro Brasileiro de Transplante, 2012

50 ATRASOS NO REPASSE Pagamento no mês subsequente ao tratamento prestado pelo MS Demora no repasse pelo gestores estadual e municipal Cortes sucessivos nos repasses pelos gesto Envolvimento e comprometimento do Conass e Conasems

51 Distribuição do perfil das unidades % Tipo de Unidade % Universitária 83,3% 8,5% 16,7%

52 Rede Renocardiovascular Responsabilidade do gestor Obrigatoriedade do cálculo da filtração glomerular ( CKD- EPI) pelos laboratórios da rede de atendimento Rede de acesso vascular e peritoneal Rede de internação hospitalar Procedimento dialítico intra hospitalar para doentes críticos Remoção hospitalar via SAMU

53 DRC e o Risco de Eventos Cardiovasculares N Engl J Med 2004;351:

54 c DRC e o Risco de Hospitalização N Engl J Med 2004;351:

55 DRC e o Risco de Morte N Engl J Med 2004;351:

56 % Fatores de Risco:Hipertensão e Diabetes Prevalência de indivíduos adultos ( 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, segundo sexo, VIGITEL 2011 Total Masculino Feminino ,7 25, , ,6 5,2 6,0 0 Hipertensão arterial Diabetes

57 Fatores de Risco: Excesso de Peso e Obesidade

58 % Doença Renal Crônica:Antes da Ocorrência Prevalência de indivíduos adultos ( 18 anos) que referem diagnóstico médico de hipertensão arterial e diabetes, segundo faixa etária VIGITEL 2011 Hipertensão arterial Diabetes a a a a a e mais

59 Doença Renal Crônica: Epidemia Silenciosa Doença renal crônica como uma Epidemia

60 DRC como EPIDEMIA: prevalência em diálise pmp(por milhão população) c DataSUS, 2012

61 Uma Pandemia Mundial :prevalência em diálise pmp(por mil pcientes) Lysaght, MJ. J Am Soc Nephrol, 2002

62 A Logística no pagamento da TRS Pagamento no mês subsequente ao tratamento prestado pelo MS Demora no repasse pelo gestores estaduais e municipais Cortes sucessivos nos repasses pelos gestores Cobrar envolvimento e comprometimento do Conass e Conasems

63 Distribuição de pacientes em diálise conforme a faixa etária 66,9% N = ,4% N = 201 4,3% N = 2.139

64 Plano de enfrentamento DCNT Eixo I Vigilância, monitoramento e avaliação Eixo II Prevenção e Promoção da Saúde Eixo III Cuidado Integral

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