Ana Cristina da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ana Cristina da Silva"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS GRADUAÇÃO: REENGENHARIA E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Ana Cristina da Silva MOTIVAÇÃO Um resgate a valorização do homem. RIO DE JANEIRO Abril/ 2002.

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS GRADUAÇÃO: REENGENHARIA E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Ana Cristina da Silva Professora: Maria Esther de Araújo Oliveira MOTIVAÇÃO Um resgate a valorização do homem. RIO DE JANEIRO Abril/ 2002.

3 RESUMO A organização trouxe importantes e decisivas conquistas políticas, sociais, e econômicas, para o homem. Sua representação histórica é de significativa relevância para o sistema de Recursos Humanos, tendo em vista sua passagem pelas eras clássica, neoclássica da informação e do conhecimento. Neste contexto, pretende-se explicitar a importância do capital humano para as organizações, utilizando como fonte de pesquisa as obras de Chiavenato, Hezberg, Levinson, entre outros. Busca-se elucidar através dos novos métodos motivacionais, o papel do homem e o seu desempenho nas organizações, sua conquista e os fatores que contribuem para o resgate e obtenção da automotivação, perceber que independente de sua estratégia de atuação, a motivação representa o principal instrumento de ação para todas as organizações.

4 SUMÁRIO RESUMO INTRODUÇÃO...05 CAPÍTULO I: Uma visão sobre o processo histórico da organização institucional A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS E SUAS INOVAÇÕES A CONTRIBUIÇÃO DO HOMEM NO UNIVERSO ORGANIZACIONAL...22 CAPÍTULO II: Motivação: Uma causa muito justa! O CICLO MOTIVACIONAL E SUAS PRINCIPAIS TEORIAS UM INCENTIVO PARA A AUTO-REALIZAÇÃO...33 CAPÍTULO III: A MOTIVAÇÃO DE RH COMO FERRAMENTA PREPARATÓRIA PARA A ORGANIZAÇÃO E O HOMEM...39 CONSIDERAÇÕES FINAIS...44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS... 48

5 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo explicitar a importância dos fatores que contribuem para a motivação do homem nas organizações, proporcionando de forma significativa uma maior reflexão no que se refere à importância do Ser Humano como ser social, político e econômico, para a sociedade e organizações. Resgatando assim a relevância da dimensão humana e sua valorização. Sabe-se que a inovação e a ousadia tem sido ferramentas constantes nos modelos de gestão empresarial, especialmente na área de recursos humanos, que por sua vez tem conquistado resultados significativos nas organizações. Diante das diversas mudanças, o profissional de Recursos Humanos deve se preparar para o futuro, dando ênfase ao conhecimento das primeiras formas de organização, observando sua representação histórica para a sociedade e para o mundo. Emerge a cada dia novas estratégias organizacionais, principalmente no que se refere a missão e atuação do sistema de RH. Desta forma, o primeiro capítulo da presente análise busca desenvolver uma breve retrospectiva sobre o surgimento das organizações, a partir do período da Revolução Industrial e como estas apresentam-se nos dias atuais. Como originou-se o sistema de recursos humanos, passando pela era clássica, neoclássica e atingindo a era da informação e do conhecimento. Esta etapa tem como proposta explicitar também a importância do capital humano para a manutenção das organizações. O segundo capítulo refere-se ao tema Motivação, apresenta a definição e o modo como pode ocorrer sua conquista; o desencadeamento do ciclo motivacional, atentando para as necessidades primárias e secundárias do homem e as principais teorias que analisam este fator. Como o homem em meio ao constante processo de mudanças deve resgatar sua auto-realização, conscientizando-se sobre os fatores que contribuem para a desmotivação. Como homem, enquanto ser pertencente a uma

6 organização deve primar para a obtenção de sua satisfação e resgatar constantemente a sua automotivação. Para finalizar, o terceiro capítulo destaca a relevância da motivação no sistema de RH como ferramenta preparatória para a organização e o homem. Tem-se como proposta apresentar como as organizações estão inovando, em busca de seu crescimento, com o intuito de não somente agregar talentos, mas sobretudo mantê-los. Para esta atuação, as empresas acompanham a cada dia as principais tendência do mercado, e buscam aos poucos colocar o ser humano como centro das transformações. O Homem necessita estar constantemente atento para as mudanças que o mundo lhe propõe, sem esquecer que representa a "pedra angular" (base) de toda a humanidade.

7 CAPÍTULO I UMA VISÃO SOBRE O PROCESSO HISTÓRICO DA ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL Sabe-se que ao longo de toda história, a organização assim como a humanidade sofreu por um processo constante de transformações. Com o decorrer de cada século, obteve-se novos conhecimentos e dados, tendo como aprendizado suas próprias experiências. Afirma-se que as organizações nasceram, desenvolveram e morreram como se fossem organismos vivos frente a uma seleção natural das espécies. Tomaram sobre si diferentes formas e basearam-se em diferentes valores. Acredita-se que, a partir do momento em que o homem aprendeu a dominar o fogo e o medo, e a aventurar-se em grupos para alimentar e sobreviver, surgiram os primeiros empreendimentos rudimentares, buscando uma forma de organização. Não havia neste período nenhum método específico de trabalho, predominou durante muitos anos a improvisação e o despreparo, no qual as pessoas viviam voltadas para a rotina do dia-a-dia. Historicamente, a indústria começa a dar seus primeiros passos por volta de 1776, com a invenção da máquina a vapor; entre campos e arvores da Inglaterra percebia-se gradativamente o surgimento das fábricas e oficinas. O crescimento também contínuo da população demandava cada vez por produtos manufaturados, e invenções como o tear mecânico e as máquinas de alta pressão. Neste período, começa a surgir uma nova concepção do trabalho, trazendo profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, social e política, denominada Revolução Industrial. Esta caracteriza-se pela passagem da manufatura à indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris multiplica o rendimento do trabalho

8 e aumenta a produção global. Pode-se afirmar que a Inglaterra adianta sua industrialização em 50 anos em relação ao continente europeu, e sai na frente na expansão colonial. O novo sistema industrial transforma as relações sociais e cria duas novas classes sociais, fundamentais para a operação do sistema. Os empresários (capitalistas) são os proprietários dos capitais, prédios, máquinas, matérias-primas e bens produzidos pelo trabalho. Os operários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salários. Este período pode ser desdobrado da seguinte forma: : revolução do carvão e do ferro; : revolução do aço e da eletricidade. A Revolução Industrial constitui a segunda onda de desenvolvimento humano (sendo o primeiro, a etapa do trabalho como fonte básica de riqueza). Ocorre neste período a intensa mecanização da indústria e da agricultura, a substituição do artesanato pelas enormes fábricas, e consequentemente a ruptura completa das estruturas corporativas da Idade Média, no qual a predominância da propriedade privada, põe fim definitivo ao regime feudal. O século XX trouxe significativas mudanças que influenciaram poderosamente as organizações, a sua administração, e o seu comportamento. Segundo CHIAVENATO, pode-se visualizar ao longo do século XX três eras organizacionais distintas: a era industrial clássica, a era industrial neoclássica e a era da informação. * Era da Industrialização Clássica: iniciada a partir da Revolução Industrial, teve como característica principal o fenômeno da industrialização em amplitude mundial e o surgimento dos países desenvolvidos ou industrializados. Destaca-se o aparecimento do automóvel e do avião; o surgimento do telefone e do rádio; e o desenvolvimento de novas formas de organização capitalista. Surge nesta fase os primeiros conceitos de administração, e impera a estrutura organizacional burocrática, caracterizada pelo formato piramidal e centralizador, com ênfase na departamentalização funcional, na centralização das

9 decisões no topo da hierarquia, e no estabelecimento de regras e regulamentos internos com o intuito de disciplinar o comportamento das pessoas. Durante este período, os empresários impõem duras condições de trabalho aos operários, a disciplina é rigorosa mas as condições de trabalho nem sempre oferece segurança, o objetivo é garantir a margem de lucro crescente. Em algumas fábricas a jornada ultrapassa quinze horas, os descansos e as férias não são cumpridos e mulheres e crianças não tem tratamento diferenciado. Passando por um processo contínuo de mudanças, o ambiente que envolvia as organizações era conservador e voltado para o status quo. A eficiência representou durante este período a preocupação básica, e para alcançá-la, eram necessárias medidas de padronização, simplificação e especialização da mão-de-obra. Houve na realidade um modelo organizacional, voltado basicamente para o passado e para a conservação das tradições e valores tradicionais. Neste contexto, as pessoas eram consideradas recursos de produção, como os demais recursos organizacionais existentes e juntamente com as máquinas e equipamentos, e o capital, constituíam os fatores tradicionais de produção: natureza, capital e trabalho. Surgem os conflitos entre operários, revoltados com as péssimas condições de trabalho, e os empresários, têm-se assim as primeiras organizações de trabalhadores da mesma espécie. Pode-se dizer que a organização funcional exerce suas funções como uma colcha de retalhos, na medida em que exige continuamente uma relação fragmentada no interior da organizações, tendo como prioridade a especialização dos serviços prestados na empresa, dificultando assim a integração entre todos os níveis de trabalho existentes. * Era da Industrialização Neoclássica ( ): têm-se neste período a formação de novos modelos estruturais nas organizações, com o objetivo de incentivar a inovação e o ajustamento às mutáveis condições externas. Pode-se destacar como principais conseqüências do processo de industrialização, a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. Para

10 maximizar o desempenho dos operários as fábricas subdividem a produção em várias operações e cada trabalhador executa uma única parte, sempre da mesma maneira (linha de montagem). Enquanto na manufatura o trabalhador produzia uma unidade completa e conhecia assim todo o processo, agora passa a fazer apenas parte dela, limitando seu domínio técnico sobre o próprio trabalho. "Traduzido na forma de emprego, o trabalho é um centro de referência da civilização e se confunde tanto com ela que, ao mesmo tempo que volatiliza, seu enraizamento e mesmo sua necessidade não são claramente discutidos". (FILHO, 1999:23) Este período, caracteriza-se pela intensificação e aceleração das mudanças organizacionais, substitui o modelo burocrático pela teoria estruturalista, cria uma estrutura matricial visando unir a departamentalização funcional com uma estrutura por produtos/serviços, buscando incessantemente alcançar maior competitividade. Origina assim, a organização matricial que apesar de promover uma melhoria na arquitetura das grandes organizações, não consegue remover a rigidez da velha estrutura funcional e burocrática sobre a qual se assentava. Os resultados da Revolução Industrial foram extraordinários, refletindo-se em todos os setores da vida humana, pode-se apontar: o desenvolvimento da produção em massa e a extrema divisão do trabalho; aparecimento do capitalismo industrial e posteriormente do capitalismo monopolista, aumento demográfico, devido, em parte, as modificações nas técnicas agrícolas; crescente urbanização, ocasionando uma série de problemas que podem ser vistos claramente nas grandes cidades dos países onde a industrialização demorou mais a acontecer; configuração de duas classes básicas na sociedade: a burguesia industrial, que passava a ser a classe dominante, e o proletariado, constituído pela massa de trabalhadores assalariados das indústrias; melhoria das condições de vida das classes altas, pelo aparecimento de enorme quantidade de mercadorias, proporcionando maior conflito; afirmação do Estado Liberal; desenvolvimento do Imperialismo; o movimento operário e o socialismo. Enfim, considera-se este período como de grandes descobertas e invenções, o homem passa a buscar um mundo além de suas limitações, sente-se cada vez mais a necessidade de conquistar novos ideais.

11 * Era da Informação: com início na década de 1990, pode ser considerada como a época atual. Destaca-se por apresentar como desafio maior, a produtividade do conhecimento. Com tantas inovações, como o desenvolvimento contínuo do sistema tecnológico, no qual têm-se a comunicação virtual em tempo real, há um novo despertar que põe um pouco de lado o capital financeiro, para se dar lugar ao conhecimento. As organizações caracterizam-se pela agilidade, flexibilidade e inovação, constituídas por equipes multifuncionais, com intensivas redes de comunicação, aptas a enfrentar as novas mudanças e oportunidades em um ambiente calmo ou turbulento. Têm-se como ênfase a inovação, tendo o foco no futuro (surgimento da organização virtual), valorizando-se sobretudo a criatividade. "... a gestão de pessoas representa a maneira como as organizações procuram lidar com as pessoas que trabalham em conjunto em plena era da informação. Não mais como recursos organizacionais que precisam ser passivamente administrados, mas como seres inteligentes e proativos, capazes de Ter responsabilidade e de iniciativa e dotados de habilidades e de conhecimentos que ajudam a administrar os demais recursos organizacionais inertes e sem vida própria".(chiavenato, 1997:28) Estas eras, representam até o presente momento as mais importantes quando se fala em história da organização, contudo, cabe ressaltar que este períodos não representam algo separado, pois o movimento de mudanças ocorreu e ainda ocorre simultaneamente. Não há como limitar, era do trabalho artesanal e era da informação com data e horários estipulados sistematicamente. O mundo sofreu e sofre por transformações frequentes e que muitas vezes são essenciais para a humanidade. Percebe-se na sociedade moderna, que o homem passa a maior parte de sua vida inserido em uma organização, depende desta para, aprender, trabalhar, ganhar seu próprio sustento, enfim todo seu modo de sobrevivência gira em torno das organizações. Afirma-se que as organizações constituem cada vez mais unidades sociais, construídas e reconstruídas intencionalmente, com o objetivo de atingir objetivos específicos.

12 Pode-se dizer que a organização consiste num sistema de atividades conscientemente coordenadas por duas ou mais pessoas. Para Chiavenato, uma organização somente existe quando: 1. "há pessoas capazes de se comunicarem e que 2. estão dispostas a contribuir com a ação conjunta, 3. a fim de alcançarem um objetivo comum". Cabe ressaltar também, que por mais tecnológica que uma organização possa ser, ela deve possuir como prioridade o ser humano, como ser complexo, com sua sabedoria, inteligência, crenças, valores e diferenças, pois será a partir deste ser que terá a possibilidade de almejar novos objetivos. Uma organização deve estar munida de pessoal adequado para responder aos seus objetivos, pois de modo contrário seu futuro fica comprometido. Acredita-se hoje, estar valorizando o que existe de básico para a sobrevivência de qualquer organização, que é o conhecimento, ou seja, apesar de tantas modificações ocorridas no mundo, o seu elemento base ainda é o homem. Resta saber até quando este irá representar o auge do interesse das organizações? "A massa cinzenta humana será a riqueza do amanhã. A moeda do futuro não vai ser financeira, mas intelectual. E estará na cabeça das pessoas. O recurso mais importante da organização". (CHIAVENATO,1999:29) Em face da situação atual, onde as transformações ocorrem rapidamente, as organizações contemporâneas, tentam acompanhar o progressivo processo de globalização econômica. Para enfrentar a forte competição no mercado mundial, as empresas precisam adaptar-se ao novo, indo além de suas limitações. "as organizações permitem satisfazer diferentes tipos de necessidade dos indivíduos: emocionais, espirituais, intelectuais, econômicas, etc. No fundo, as organizações existem para cumprir objetivos que os indivíduos isoladamente não podem alcançar em face de suas limitações individuais. Assim, as organizações são

13 formadas por pessoas para sobreporem suas limitações individuais". (CHIAVENATO,1999: 24) Enfim, apesar da sociedade industrial transformar o homem num simples apêndice, a qual dita seu ritmo de trabalho, as mudanças que ocorrem constantemente, faz com que o mesmo tenha cada vez mais a consciência não somente dos direitos e deveres, mas principalmente de se perceber enquanto ser humano complexo, inclusive com a necessidade de satisfazer seus diferentes tipos de necessidades, até mesmo o lazer.

14 1.1 A Administração de Recursos Humanos e Suas Inovações Inserida neste contexto organizacional, a Administração de Recursos Humanos, também vem modificando-se de forma significativa. Considera-se os Recursos Humanos como a chave vital de uma organização, na medida em que são as pessoas que fazem as organizações e que produzem, e sem um funcionamento de todo o sistema, a sobrevivência da organização fica comprometida. Para que o sistema realmente funcione e haja uma sintonia perfeita entre as pessoas e a organização, faz-se necessário uma gestão cuidadosa e eficaz. "Diante da nova realidade estrutural, o setor de RH precisa buscar, o quanto antes, uma efetiva coordenação de suas responsabilidades através da criação, manutenção, desenvolvimento de um contingente de empregados treinado e motivado para realizar os objetivos organizacionais". (CARVALHO,1989: 11) Na era da industrialização clássica, o RH foi denominado como Relações Industriais, atuou como órgão mediador entre a organização e as pessoas - capital e trabalho, com o intuito de amenizar os conflitos trabalhistas advindos de ambas as partes. Considerado como parte complementar da máquina (apêndice), o homem deveria ser modelado na medida do possível, pois os cargos eram desenhados de maneira fixa e definitiva, cabendo aos empregado ajustar-se a eles, buscando o máximo de eficiência. O RH limitou a sua atuação nos chamados departamentos de pessoal, considerado como primeira área formal destinada a intermediar as relações econômicas das empresas com as pessoas, órgão responsável pelo pagamento de salários e encargos sociais, trabalhava em função da necessidade da época, que limitava-se ao pagamento aos funcionários de um lado, e as atividades burocráticas organizacionais de outro.

15 "Os departamentos de pessoal eram órgãos destinados a fazer cumprir as exigências legais com respeito ao emprego: admissão através de contrato individual, anotação em carteira de trabalho, contagem das horas trabalhadas para efeito de pagamento, aplicação de advertência e medidas disciplinares pelo não cumprimento do contrato, contagem de férias, etc." (CHIAVENATO,1999: 34) Ou seja cabia a este órgão as atividades racionais e burocráticas, deixando as pessoas como complementos superficiais à organização, meros provedores de força física e muscular. Inicialmente pensava-se que existia uma forma ótima de gerir recursos humanos (Taylor, 1911). O trabalho correspondia a um conjunto de tarefas devendo escolher-se o pessoal adequado ao desempenho das tarefas e treiná-los para o efeito. Fizeram-se então abordagens psicológicas na análise das funções, proporcionando uma visão científica da gestão de recursos humanos. Dada a complexidade da natureza humana, esta visão científica não era suficiente para a gestão de pessoas. De fato, um conjunto de pessoas não pode ser visto um simples aglomerado de peças mecânicas. Tentando responder às dificuldades enunciadas, surge uma nova abordagem (Mayo, 1927 e Miles, 1965) que baseava seus estudos nas relações humanas. Estes preocupavam-se não apenas com a produtividade, mas também com a integração social, o comportamento, o meio ambiente e os padrões sociais. A partir da era neoclássica, a concepção de Relações Industriais foi substituída por Administração de Recursos Humanos, sob um novo foco, as pessoas passaram a ser consideradas como recursos vivos e inteligentes e não mais como fatores complementares a produção. Com o desenvolvimento de novas culturas de trabalho, o RH passou a ter maior importância, pois as empresas se tornaram maiores, mais complexas e desenvolvidas na área tecnológica. Estes fatores passaram a exigir mais profissionalismo na escolha e na contratação de pessoas, melhor qualificação. Os departamentos de recursos humanos, ampliam as tarefas desempenhadas até então, e passam a desenvolver atividades operacionais e táticas. Expandem sua função para recrutamento, seleção, treinamento, avaliação,

16 remuneração, higiene e segurança do trabalho e de relações trabalhistas e sindicais. Cabe ressaltar contudo, que estes departamentos atuam de forma monopolística e centralizadora. Desenvolve-se neste período as técnicas de gestão enfatizando a motivação, a liderança e a participação. A especialização mostrava-se eficiente até certo ponto, porém tornava os processos fragmentados e extremamente demorados, já que um único processo necessitava passar pelas mãos de diversos profissionais especialistas em ciclos intermináveis. Com a era da informação destaca-se as equipes de gestão de pessoas. Como compreender este novo conceito? "Na era da informação lidar com as pessoas deixou de ser um problema e passou a ser a solução para as organizações. Mais do que isso deixou de ser um desafio e passou a ser a vantagem competitiva para as organizações bem sucedidas". (CHIAVENATO,1999: 34) Acredita-se, que neste período o foco está no modo como lidar com as pessoas, o relacionamento interpessoal nas organizações constitui a base para um bom empreendimento. Investir sobretudo nas pessoas como agentes dotados de competências e inteligência, que de forma singular contribuem para a administração de diferentes organizações. A área de gestão de pessoas inicia uma nova trajetória dentro das empresas, passando a atuar como suporte das diversas áreas de negócio, estabelecendo políticas e orientando os gestores nas tomadas de decisões, que envolvem pessoas. As equipes de RH passam a proporcionar consultoria interna, transferem as tarefas burocráticas para terceiros, delegam as atividades táticas aos gerentes de linha de toda organização, enfim atuam buscando sobretudo uma maior aproximação com os diferentes membros, valorizando assim a forma de lidar com o outro. O profissional de Gestão de Pessoas, que antes era cobrado para realizar atividades apenas específicas, passa a ter a responsabilidade de aumentar seu escopo

17 de atuação, tornando-se um consultor de GP. A exigência é para que se tenha uma visão generalista, ou seja, que atenda a uma ou mais áreas da empresa, sendo o responsável por auxiliar os gestores em suas atividades relacionadas a pessoas, procurando alinhar as necessidades destes com as políticas da empresa. Destaca-se como aliado desta inovação, a tecnologia, que passa a exercer um papel fundamental. É através de sistema de gestão que se organizam e se integram as informações, tornando possível que processos operacionais cada vez mais tomem menos tempo dos funcionários da área de Gestão de Pessoas, que desta forma podem se dedicar quase que integralmente a questões de apoio as gerências. O estudioso Douglas McGregor, desenvolveu um estilo próprio para compreender a Administração de Recursos Humanos. Para ele existe duas teorias fundamentais no gerenciamento das organizações, o qual define como Teoria X e Teoria Y. Representam duas concepções opostas de administração, baseadas em certas pressuposições acerca da natureza humana. Distingue como Teoria Tradicional (Teoria X) e Teoria Moderna (Teoria Y). Segundo Gregor, os adeptos à Teoria X acreditam que sua empresa possui uma equipe que funciona movida apenas pela disciplina e pela possibilidade de recompensa. As pessoas são consideradas como: inerentemente preguiçosas; desprovidas de ambição e de desejos de assumir responsabilidades; egocêntricas; com tendência a agir contra as necessidades da organização; resistentes à mudança. Prevalece uma gerência autoritária. Com relação aos adeptos à Teoria Y, consideram que seus colaboradores vêem no trabalho uma fonte de satisfação e são capazes de se dedicar para obter melhores resultados. Acredita-se que as pessoas são mais orientadas para o crescimento e desenvolvimento, e não necessariamente irresponsáveis nem naturalmente resistentes às mudanças organizacionais. A tarefa central da gerência proporcionar condições organizacionais para criar oportunidades para as pessoas, dar orientação, remover barreiras e encorajar o seu crescimento. Existe uma gerência participativa.

18 Tais conclusão não levam em conta que grande parcela dos profissionais, não pode ser classificada apenas como X ou Y, porém guardam características de ambas Teorias. Atualmente, estas teorias são visualizadas com os pontos extremos e antagônicos de concepções contínuas que possuem vários graus intermediários em gradações contínuas e sucessivas. Pode-se dizer que o decorrente processo de mudança, através da inovação e a ousadia tem contribuído significativamente para modelos de gestão empresarial, especialmente na área de recursos humanos. O planejamento de recursos humanos passou a ser encarado como planejamento estratégico, a motivação individual deu lugar ao conceito de clima organizacional, as tarefas perderam a importância a favor dos grupos de trabalho, o pessoal especializado nas suas funções deu lugar ao pessoal identificado com os objetivos da organização. Nesta nova concepção, a gestão de pessoal faz-se conjuntamente com os recursos da organização, e toda estratégia da organização só faz sentido se associada à estratégia de recursos humanos. Segundo CHIAVENATO o sistema de Gestão de Pessoas, constitui-se por seis processos básicos: Processos de Agregar Pessoas: "são processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção". Processos de Aplicar Pessoas: "são os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação de pessoas e avaliação do desempenho". Processos de Recompensar Pessoas: "são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios e serviços sociais". Processos de Desenvolver Pessoas: "são os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional. Incluem treinamento e

19 desenvolvimento das pessoas, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação e consonância". Processos de Manter Pessoas: "são os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais". Processos de Monitorar Pessoas: "são os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais". 1 Em face do cenário mundial e considerando a importância das pessoas neste processo, as organizações encaram e rompem os paradigmas, reavaliando, repensando e retomando a valorização do ser humano e suas relações de trabalho, e implementam os programas de qualidade de vida, por entenderem que para obter a qualidade total necessitam de pessoas sadias. "As mudanças recentes na gestão de recursos humanos nas organizações remetem a Teoria do Capital Humano, que se apresenta sob duas perspectivas. Primeiro, na perspectiva de uma mão de obra mais qualificada. E segundo, no alto desenvolvimento pelo trabalhador de um capital pessoal levando a empregabilidade." (FILHO,1999:24) As preocupações da Administração de Recursos Humanos se voltam para diferentes focos, como a globalização, pessoas, cliente, produtos/serviços, conhecimento, resultados e tecnologia, contudo nota-se a predominância da valorização do capital humano e intelectual. O que antes era considerado como de grande importância entre os profissionais, como o pacote de benefícios oferecido pelas empresas, deixou de ser. A estrutura que até então funcionava, hoje deve acompanhar as mudanças decorrentes.

20 "Na verdade, os papéis assumidos pelos profissionais de RH são múltiplos. Eles devem desempenhar papeis operacionais e ao mesmo tempo estratégicos. Precisam ser polícia e parceiros simultaneamente. Em outros termos, para que a área de RH possa adicionar valor à organização, ela precisa desempenhar papeis cada vez mais múltiplos e complexos". (CHIAVENATO, 1999:38) Agora, ao contrário do que acontecia anteriormente, os profissionais já não buscam um emprego que apenas lhes permita desenvolver e/ou garantir uma carreira para toda vida. Suas necessidades apresentam-se a cada dia mais inovadoras como a flexibilização do horário de trabalho, que possibilite desempenhar outras ocupações e até mesmo a realização do trabalho em sua própria casa (teletrabalho). "Diante dessa nova realidade estrutural, o setor de RH precisa buscar, o quanto antes uma efetiva coordenação de suas responsabilidades através da criação, manutenção e desenvolvimento de um contingente de empregados treinado e motivado para realizar os objetivos organizacionais". (CARVALHO, 1989:11) Acredita-se que, dada a complexidade dos sistemas (pessoas e organizações), os gestores do futuro deverão ser gestores do conhecimento Atualmente, destacam-se quatro papéis principais do RH: Administração de estratégias de recursos humanos, Administração da infra-estrutura da empresa, Administração da contribuição dos funcionários, e Administração da transformação e da mudança. A cada dia mais o mercado exige uma postura proativa e inovadora do profissional de RH, faz-se necessário ter competência técnica multifuncional, habilidade interpessoal e política, visão estratégica, criatividade, espírito inovador, foco em resultados, facilidade de comunicação, flexibilidade e auto-enegia, visto que as pessoas constituem o mais importante ativo das organizações. 1 Todos os conceitos apresentados encontram-se no livro Gestão de Pessoas: o novo papel dos Recursos Humanos nas organizações, autor Idalberto Chiavenato, 1999:12. O objetivo foi explicitar de forma sucinta e clara a definição original, apresentada nas organizações modernas.

21 " Estas novas formas de gestão buscam reduzir a hierarquização das empresas, a documentação dos processos, a supervisão e o controle sobre os funcionários. Comparados com a burocracia, elas partem de pressupostos diferente sobre o comportamento dos trabalhadores." (JÚNIOR, 1987:71) Para Maria Rita de Salete Lucena o RH tem como missão, "a busca da qualidade, competência e desempenho no nível da capacitação profissional requerida pelos desafios decorrentes da natureza, do empreendimento empresarial e das características do mercado no presente e no futuro". Pode-se entender como Gestão de Recursos Humanos: a capacidade de motivar e comunicar com pessoas.

22 1.2. A Contribuição do Homem no universo organizacional O homem vive num mundo comandado pelas organizações. Nascem em hospitais, estudam em escolas, compram em supermercados e outras lojas, suas casas recebem energia elétrica e água de serviços especializados, vivem em cidades governadas por prefeituras, são obrigados a manter relações com o Estado e trabalham para organizações de todos os tipos. Os patrões e os trabalhadores constituíram sindicatos. As correntes de opinião política expressam-se através de partidos políticos. As correntes religiosas atuam através de Igrejas. Sem estas organizações o mundo não seria o mesmo. Na verdade, há dificuldade de até mesmo imaginar como seria o homem e o mundo sem as organizações. Apesar de inúmeras inovações nas formas de trabalho desenvolvido em organizações, ainda destaca-se um elemento de grande relevância: o Homem. Considerado, como recursos humanos ou capital humano, representa a base para qualquer organização. Os tempos passaram, os séculos sucederam-se e mais especialmente com o advento da ciência Administração, inicia-se um processo de esquema lógico de trabalho, onde apesar dos pesares, torna-se importante a gestão do trabalho dos funcionários, tanto no momento atual como projetando-se para as necessidades futuras da organização. "Desde que existem as formas de organizações sociais, retornando-se no tempo em uma viagem homérica até os dias da idade do fogo e da pedra lascada, todas as organizações se conscientizaram da importância daqueles componentes que fazem a máquina rodar. Ou seja, os famosos recursos humanos, os empregados, os trabalhadores, ou mais bonito: os colaboradores". ( BLAUTH, 2000:10) Pode-se afirmar que as pessoas e as organizações estão interligadas em uma complexa e incessante interação.

23 Desde o período que antecede a Revolução Industrial, até os dias atuais, constata-se que uma organização só existe quando há a união de duas ou mais pessoas em busca de um objetivo comum. O trabalho humano sempre teve grande importância para o surgimento das diversas organizações existentes. Foi através da mão-de-obra, que conseguiu se alcançar significativos avanços, como a fabricação de invenções como o telefone, o rádio e o automóvel. Durante a fase da revolução, o homem foi agregado ao fator trabalho como instrumento colaborador das grandes indústrias e fábricas; foi caracterizado como parte complementar para o alcance dos objetivos desejados, atuou apenas como o apêndice das importantes organizações que se desenvolviam gradativamente. Para Engels, o trabalho representa "a condição fundamental de toda vida humana, num grau tão elevado que, num certo sentido pode-se dizer: o trabalho por si mesmo, criou o homem." (ENGELS, 1976:215) Com a substituição do trabalho artesanal, pelas máquinas, as pessoas passam a ser confinadas a tarefas superespecializadas, fragmentadas e parciais, a visão do superior (empresários) encontra-se voltada unicamente para a rotina, o dia-adia, como prioridade a eficiência e a eficácia de todo o trabalho. Com a troca do ferro pelo aço como material industrial básico, a derivação do petróleo como principal fonte de energia, a expansão da industrialização e o aparecimento de um novo capital, contribuem para a criação de uma nova forma de organização, baseada na burocracia. "Nas organizações burocráticas existe uma hierarquia de funções, em que há controle da superior sobre a inferior. A hierarquia é baseada na divisão do trabalho, na formação especializada e na experiência. O desempenho está pré-determinado por regras escritas, ou seja, os funcionários limitam-se a efetuar o que lhes foi imposto por estas regras. Os salários são fixados de acordo com a categoria e escalão, e os direitos estão definidos também por regras. Nada é negociável neste tipo de organização". (RODRIGUES, 2000:10)

24 Com a chamada Administração Científica de Taylor, consolida-se a divisão do trabalho e consequentemente a especialização dos funcionários. Nesta perspectiva o homem contribuiu para as organizações de maneira fragmentada, de acordo com os padrões pré-estabelecidos pelas organizações. Neste período não há maior preocupação com os fatores que são inerentes a qualquer ser humano, como as necessidades de se alimentar, descansar, sua segurança e higiene no ambiente de trabalho. Concordando com suas idéias, Henry Ford dá ênfase ao trabalho fragmentado, no qual cada operário executa suas atividades de acordo com um setor específico, objetiva-se sobretudo a padronização com o intuito de assegurar o máximo de eficiência nas operações, gerando consequentemente cada vez mais lucros. Aos poucos as organizações perdem o papel de tutor de empregados e assumem uma chamada parceria orientada por uma missão comum, na medida em que as pessoas constituem o principal ativo das organizações. "Todo processo produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros, cada qual contribuindo com algum recurso". (CHIAVENATO,1999:06) Considerando a importância das pessoas para o progresso das organizações, sente-se a cada dia a necessidade de encarar, romper os paradigmas, reavaliar e retomar a valorização do ser humano. Pode-se afirmar que o homem constitui o elemento "chave" do processo de desenvolvimento capitalista, representa a base de posteriores estruturas e inovações. "As necessidades do grupo podem não ser iguais as de cada um de seus integrantes. Porém, é importante que os indivíduos se sintam partes de um mesmo time." (HELLER,1999:09) Responsável pelo desempenho futuro da sociedade e das organizações, o homem vai aos poucos demonstrando seu interesse em obter uma digna qualidade de vida e concomitante, um bom emprego, sem esquecer sobretudo dos seus direitos e de sua importância para a organização, enquanto SER HUMANO.

25 CAPÍTULO II MOTIVAÇÃO: UMA CAUSA MUITO JUSTA! De acordo com o Dicionário Aurélio, motivar significa: dar motivo a; causar, ocasionar; expor os motivos, as razões. Ou seja, pode-se considerar o ato de motivar como conseguir desenvolver em cada pessoa o prazer por aquilo que faz, é buscar em cada um o verdadeiro motivo de estar trabalhando na empresa X e não na empresa Y. É buscar saber o real motivo pelo qual cada colaborador trabalha do modo que trabalha, tentando aliar os seus objetivos pessoais aos objetivos da organização. É o ato de mostrar que o objetivo a ser alcançado individualmente faz parte de um todo coletivo de objetivos que decerto estão inseridos dentro dos objetivos gerais de lucro e resultado da empresa. "O ser humano está sempre buscando alcançar objetivos, vive a fim de satisfazer novos desejos e necessidades individuais. E afirma-se que o ideal de felicidade = plena motivação humana constitui-se numa utopia da humanidade, apesar de inúmeros sistemas políticos, econômicos e sociais prometerem autenticas vantagens aos seus seguidores". (CARVALHO, 1989:16) Considera-se de grande importância o processo de motivação, tendo em vista que de um lado está os objetivos organizacionais a serem alcançados, e de outro, os objetivos pessoais a serem satisfeitos. A motivação ficou, durante muito tempo, estritamente vinculada à remuneração, compreendendo-a como o processo que envolve todas as formas de

26 pagamento ou de recompensas dadas aos funcionários decorrentes do trabalho desempenhado em uma organização; ocorria de acordo com padrões rígidos e imutáveis, contudo, no decorrer dos anos nota-se a predominância do modelo complexo do homem, que deve ser motivado não só com salários ou satisfação pelo cargo que ocupa, mas como necessidade de auto-realização. "A grande motivação é a certeza da busca de expansão de novos horizontes e o desejo de substituição de paradigmas que já não nos servem". (RODRIGUEZ, 2000) Atualmente as mudanças tem ocorrido tão repentinamente, que os Recursos Humanos buscam a cada dia inovar quando refere-se a motivação. A missão primária do sistema de ARH é atrair, compensar, desenvolver e reter os melhores talentos, contudo o salário já não significa mais o principal fator de retenção. Estudos sobre Recursos Humanos afirmam que a motivação constitui uma das preocupações dos empresários e dos gestores, desde que Elton Mayo percebeu a existência da organização informal no interior das empresas. Tal organização significava que a produtividade não decorria apenas da qualidade técnica e da eficiência dos processos, mas também da atitude das pessoas em relação às tarefas que lhes eram solicitadas. Acredita-se que para uma organização ser considerada competente no que faz é preciso que ela esteja atenta aos resultados, e para alcançá-los necessita de uma equipe motivada, com visão do que realmente deseja conquistar. Considera-se a motivação como uma força que se encontra no interior de cada pessoa. "O comportamento motivacional não é uniforme: mesmo que as carências dos seres humano sejam, no essencial, as mesmas. As formas como elas se apresentam e a sua importância relativa são diferentes de indivíduo para indivíduo. O comportamento dos indivíduos está relacionado como a forma como as suas carências forma ou não satisfeitas". (SILVA,1997:52)

27 Diante de um competitivo mundo de negócios há a exigência constante da motivação sobre o comportamento do ser humano no âmbito organizacional. HERZBERG, constitui uma fórmula prática e objetiva para gerar a motivação humana, o qual define como "chute no traseiro"( CNT), isto é, através de uma ação direta e simples leva-se o homem a fazer algo, a sair do seu lugar. Este ato pode vir por meio de estímulos externos e internos. Segundo o autor existem algumas práticas consideradas como positivas para o CNT, numa tentativa de elevar a motivação. Destaca-se: a redução da jornada de trabalho, aumentos salariais, benefícios, treinamentos em relações humanas e sensibilidade, comunicações (falar e ouvir os funcionários), comunicação bidirecional, participação no trabalho e aconselhamento. Por não possuírem um período determinado de duração, torna-se necessário o desenvolvimento constante de novas atividades que proporcionam incentivo com o intuito de não haver saturação. Torna-se relevante perceber que, a motivação é gerada por fatores distintos que estimulam a ação das pessoas, "a arte de motivar pessoas começa com a descoberta de como influenciar o comportamento de cada uma delas. Com isso aumentam as oportunidades de aumentar os resultados esperados pela empresa" (HELLER,1999:06) A qualidade de um trabalho e o seu sucesso estão diretamente relacionados ao nível de satisfação do colaborador. Na medida em que a motivação representa a força que estimula o homem a agir. Apesar de existir diferentes concepções, sobre a visão do empregado ou do empregador, a motivação constitui-se o elemento essencial para ambas, na medida em que ajuda a proporcionar um bom desempenho profissional e ao mesmo tempo, auxilia para o alcance da realização pessoal.

28 2.1 O Ciclo Motivacional e suas Principais Teorias Sabendo-se que o ser humano é constituído por desejos e anseios, direitos e obrigações, necessidades e satisfação, torna-se de suma relevância compreender não apenas o significado estrito da palavra motivação, mas sim entender o que realmente circunda este termo, observando a sua importância para o homem e para a organização. Acredita-se na existência de fatores internos (decorrentes de suas características próprias como personalidade, capacidade de aprendizagem, de percepção, de motivação, entre outros) e externos (provenientes das características organizacionais como, sistema de recompensas e punições, de fatores sociais, de políticas, etc.) que influenciam diretamente sobre o comportamento do homem dentro das organizações. Alguns estudiosos, como KRECH, acreditam que o fator de motivação está diretamente relacionado à cognição, ou seja, os atos de um ser humano são guiados pelo que ele conhece, acredita e prevê. Contudo, cabe ressaltar que, assim como as pessoas são diferentes, suas necessidades individuais e os fatores que contribuem para sua motivação também são diferenciados. "...as necessidades variam de indivíduo para indivíduo, produzindo diferentes padrões de comportamento; os valores sociais também são diferentes; as capacidades para atingir os objetivos são diferentes; e assim por diante". (CHIAVENATO,1997: 83) Torna-se necessário perceber que para se alcançar o resultado final, as pessoas passam basicamente pelo mesmo processo de comportamento. Acredita-se em três premissas que dinamizam o comportamento humano: há sempre uma causalidade no comportamento humano; existe uma finalidade em todo comportamento

29 humano; e em todo comportamento há um impulso, um desejo, que servem para designar os motivos do comportamento. Segundo MASLOW, o ciclo motivacional começa com o surgimento de uma necessidade, esta representa uma força persistente que provoca o comportamento, pois toda vez que surge, rompe com o estado de equilíbrio do organismo causando um estado de tensão, insatisfação, desequilíbrio e desconforto. Quando as necessidades são satisfeitas, o ciclo motivacional pode ser representado da seguinte maneira: Equilíbrio Interno Estímulo ou Incentivo Necessidade Tensão Comportamento ou ação Satisfação Figura 1 Pode-se dizer que a motivação, constitui-se por recompensas Extrínsecas - aspectos materiais, benefícios, salário, condições de trabalho, carro, prêmio por produção - e Intrínsecas - natureza do trabalho em si, desejo/prazer em cumprir a missão. Porém quando não há a satisfação da necessidade, têm-se a frustração identificada pelo encontro de uma barreira ou obstáculo que impede sua liberação, ou compensação, percebida através da redução de uma necessidade que não pode ser satisfeita totalmente. Nestes casos o ciclo motivacional ocorre de forma diferenciada. Equilíbrio Interno Estímulo Ou Incentivo Necessida de Tensão Barreira Frustra ção Figura 2 Outro Comportamento derivativo Compensação 1 Figuras 1 e 2: CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: O novo papel dos Recursos Humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

30 Torna-se relevante destacar que a satisfação de algumas necessidades é temporal e passageira, ou melhor, a motivação humana é cíclica, o comportamento é quase sempre um processo contínuo de resolução de problemas e de satisfação de necessidades, à medida que vão surgindo. Quando se fala em motivação, pode-se destacar duas importantes teorias relacionadas a hierarquia das necessidades humanas. A teoria desenvolvida por Maslow e a teoria defendida por Herzberg. Acredita-se que a motivação do homem para agir e se comportar deriva de forças que estão no seu interior. Conhecida como a teoria das necessidades humanas, a teria motivacional de Maslow defende a tese de que as necessidades humanas estão distribuídas em uma pirâmide de importância e de influência do comportamento humano. Na base encontram-se as necessidades primárias (mais baixas e recorrentes) e no topo as necessidades secundárias (mais sofisticadas e intelectualizadas). Constituem as necessidades primárias: 1. Necessidades fisiológicas - representam o nível mais baixo das necessidades humanas, são constituídas por necessidades inatas como de alimentação, de sono, de repouso, ou de desejo sexual. Orientam a vida humana desde o nascimento, estão diretamente relacionadas com a subsistência e existência do indivíduo. 2. Necessidades de Segurança: levam o indivíduo a proteger-se e qualquer perigo real ou imaginário, físico ou abstrato. Surgem no comportamento humano quando as necessidades fisiológicas já estão satisfeitas. As necessidades secundárias são constituídas por: 1. Necessidades Sociais: estão relacionadas com a vida associada do indivíduo junto à outras pessoas. Caracteriza-se pela participação, aceitação por parte do outro, troca de amizades, de afeto e de amor. 2. Necessidades de estima: refere-se basicamente a auto-estima e auto-avaliação. Envolvem a auto-confiança, a necessidade de aprovação social, de reconhecimento social, de reputação e consideração.

31 3. Necessidades de auto-realização: encontradas no topo da hierarquia caracteriza-se pelo fato de buscar levar o indivíduo a realizar seu próprio potencial e se desenvolver continuamente como criatura humana. Observa-se na teoria de Maslow, que uma necessidade satisfeita não é motivadora de comportamento, o homem já nasce com uma certa bagagem de necessidades fisiológicas que são inatas e hereditárias, no entanto, ao ingressar em uma determinada idade de sua vida, adquire novas necessidades de segurança. E na mediada em que consegue controlar suas necessidades primárias têm-se o surgimentos de necessidades mais elevadas como: sociais, de estima, e de autorealização. "Uma situação de crise tende a nos levar a reduzir expectativas, achatar os impulsos e conviver com a frustração que, com o passar do tempo vicia o organismo psico-emocional, gerando uma grave doença que é a apatia. A apatia é a falta de apetite para viver". (SILVA, 1997: 54) Já Herzberg, alicerça sua teoria no ambiente e no trabalho do indivíduo. Defende a idéia de que a motivação humana depende de dois fatores: Fatores Higiênicos: constituem os fatores utilizados pelas organizações para se obter a motivação dos funcionários ( correspondem à perspectiva ambiental); e os Fatores Motivacionais: estão diretamente relacionados ao conteúdo do cargo, às tarefas e aos deveres referentes com o cargo em si. Tais fatores envolvem sentimentos de realização, de crescimento e de reconhecimento profissional. Segundo Herzberg, os fatores responsáveis pela satisfação profissional são totalmente desligados e distintos dos fatores responsáveis pela insatisfação profissional: "o oposto de satisfação profissional não seria a insatisfação, mas sim nenhuma satisfação profissional; e, da mesma maneira, o oposto da insatisfação profissional seria nenhuma insatisfação profissional e não a satisfação". Nota-se que apesar das discordâncias do que se refere as necessidades primárias e/ou secundárias explicitas pelo ser humano, as teorias de Maslow e

32 Herzberg apresentam alguns pontos de concordância, quando busca-se analisar o que realmente contribui para a motivação do comportamento humano dentro e fora das organizações. Torna-se relevante perceber que mesmo pertencentes a classes sociais e/ou sistemas organizacionais diferenciados, o homem possui necessidades que são vitais para sua sobrevivência, sendo estas consideradas como primárias ou secundárias expressam de maneira concreta os fatores que influenciam diretamente sobre o comportamento.

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG

AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG AS TEORIAS MOTIVACIONAIS DE MASLOW E HERZBERG 1. Introdução 2. Maslow e a Hierarquia das necessidades 3. Teoria dos dois Fatores de Herzberg 1. Introdução Sabemos que considerar as atitudes e valores dos

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie

Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações. Prof Rodrigo Legrazie Escola das relações humanas: Sociologia nas Organizações Prof Rodrigo Legrazie Escola Neoclássica Conceitua o trabalho como atividade social. Os trabalhadores precisam muito mais de ambiente adequado e

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:

TEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO: Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer

Leia mais

Módulo 11 Socialização organizacional

Módulo 11 Socialização organizacional Módulo 11 Socialização organizacional O subsistema de aplicação de recursos humanos está relacionado ao desempenho eficaz das pessoas na execução de suas atividades e, por conseguinte, na contribuição

Leia mais

11. Abordagem Comportamental

11. Abordagem Comportamental 11. Abordagem Comportamental Conteúdo 1. Behaviorismo 2. Novas Proposições sobre a Motivação Humana 3. Teoria da Hierarquia das de Maslow 4. Teoria dos dois fatores 5. Teoria X & Y de McGregor 6. Outros

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa

Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa Capítulo 1 Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa - Abordagem da localização da Gestão de Pessoas na estrutura organizacional da empresa A teoria clássica

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NAS EMPRESAS ALCIDES DE SOUZA JUNIOR, JÉSSICA AMARAL DOS SANTOS, LUIS EDUARDO SILVA OLIVEIRA, PRISCILA SPERIGONE DA SILVA, TAÍS SANTOS DOS ANJOS ACADÊMICOS DO PRIMEIRO ANO DE

Leia mais

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO

FACULDADE ARQUIDIOCESANA DE CURVELO BEATRIZ APARECIDADE MOURA JOYCE SOARES RIBAS JUCIELE OTTONE MALAQUIAS MARTINS LUANA PÉRSIA DINIZ MÍRIAN DUARTE MACHADO GONZAGA DA SILVA O PAPEL DO GESTOR E A AUTO-ESTIMA DOS FUNCIONÁRIOS UMA ANÁLISE DA

Leia mais

Prof Elly Astrid Vedam

Prof Elly Astrid Vedam Prof Elly Astrid Vedam Despertar e saber lidar com os mecanismos de liderança e se preparar para a gestão de pequenos e médios negócios; Identificar conflitos no ambiente de seu negócio, calculando e avaliando

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila.

GABARITO COMENTADO. A resposta correta é a opção 4, conforme consta na tabela das Necessidades Humanas Básicas, à página 65 da apostila. ADMINISTRAÇÃO SEMESTRE ESPECIAL MP2 (reposição) 18/11/2008 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 2008/2 GABARITO COMENTADO A. Sobre as conclusões e contribuições da experiência de Hawthorne, pode-se afirmar que:

Leia mais

Função do órgão GP NEAF. Contexto da GP. Objetivos da GP. Gestão de Pessoas:

Função do órgão GP NEAF. Contexto da GP. Objetivos da GP. Gestão de Pessoas: Gestão de Pessoas: Conceitos, importância, relação com os outros sistemas de organização. Fundamentos, teorias, escolas da administração e o seu impacto na gestão de pessoas. Função do órgão de recursos

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 5 Cultura Organizacional para Inovação Empreendedorismo de Negócios com Informática - Cultura Organizacional para Inovação 1 Conteúdo Intraempreendedorismo

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

Planejamento de Recursos Humanos

Planejamento de Recursos Humanos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Filosofia e Ciências Câmpus de Marília Departamento de Ciência da Informação Planejamento de Recursos Humanos Profa. Marta Valentim Marília 2014 As organizações

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas

Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Faculdade de Tecnologia Senac Goiás Os cinco subsistemas de Gestão de Pessoas Trabalho de Gestão de Pessoas Alunos: Nilce Faleiro Machado Goiânia,4 de dezembro de 2015 1 Sumário Capa...1 Sumário...2 Introdução...3

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS

NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS Concurso para agente administrativo da Polícia Federal Profa. Renata Ferretti Central de Concursos NOÇÕES DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS 1. Organizações como

Leia mais

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing

Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Petrolina - FACAPE Curso: Ciência da Computação Disciplina: Ambiente de Negócios e Marketing Recursos Humanos cynaracarvalho@yahoo.com.br Conceitos A gestão

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Sejam Bem Vindos! Disciplina: Gestão de Pessoas 1 Prof. Patrício Vasconcelos. *Operários (1933) Tarsila do Amaral.

Sejam Bem Vindos! Disciplina: Gestão de Pessoas 1 Prof. Patrício Vasconcelos. *Operários (1933) Tarsila do Amaral. Sejam Bem Vindos! Disciplina: Gestão de Pessoas 1 Prof. Patrício Vasconcelos *Operários (1933) Tarsila do Amaral. A Função Administrativa RH É uma função administrativa compreendida por um conjunto de

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

Gestão Estratégica de Recursos Humanos

Gestão Estratégica de Recursos Humanos Gestão Estratégica de Recursos Humanos Professor conteudista: Ricardo Shitsuka Sumário Gestão Estratégica de Recursos Humanos Unidade I 1 INTRODUÇÃO...1 1.1 Organizações...1 1.2 Modelos de organizações...4

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Profa. Lillian Alvares Existem três níveis distintos de planejamento: Planejamento Estratégico Planejamento Tático Planejamento Operacional Alcance

Leia mais

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS

G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS G P - AMPLITUDE DE CONTROLE E NÍVEIS HIERÁRQUICOS Amplitude de Controle Conceito Também denominada amplitude administrativa ou ainda amplitude de supervisão, refere-se ao número de subordinados que um

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Noções de Liderança e Motivação

Noções de Liderança e Motivação Liderança A questão da liderança pode ser abordada de inúmeras formas: Liderança e Poder (recursos do poder) Liderança e Dominação (teorias da dominação legítima de Max Weber) Líder pela tradição Líder

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Como é o RH nas Empresas?

Como é o RH nas Empresas? Como é o RH nas Empresas? Informações gerais da pesquisa Objetivo: entender a percepção dos profissionais de RH sobre clima organizacional Pesquisa realizada entre 24/06 e 12/07 Parceria entre Hay Group

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Os Sistema de Administração de Gestão de Pessoas

Os Sistema de Administração de Gestão de Pessoas Os Sistema de Administração de Gestão de Pessoas As pessoas devem ser tratadas como parceiros da organização. ( Como é isso?) Reconhecer o mais importante aporte para as organizações: A INTELIGÊNCIA. Pessoas:

Leia mais

TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php. Eduardo Varela

TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php. Eduardo Varela TURN OVER VOLUNTÁRIO UMA BREVE ANÁLISE DOS ESTÍMULOS www.factor9.com.br/educacional.php Eduardo Varela 1 Turnover Voluntário Uma breve análise dos estímulos www.factor9.com.br/educacional.php Turnover

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 Índice 1. Regulamento, Procedimento e Programação em Recursos Humanos...3 2. Aprendizagem...3 3. Como melhorar a aprendizagem...5 4. Avaliação

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Introdução à Administração. Prof. Adilson Mendes Ricardo Novembro de 2012

Introdução à Administração. Prof. Adilson Mendes Ricardo Novembro de 2012 Novembro de 2012 Aula baseada no livro Teoria Geral da Administração Idalberto Chiavenato 7ª edição Editora Campus - 2004 Nova ênfase Administração científica tarefas Teoria clássica estrutura organizacional

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Prof. Clovis Alvarenga Netto

Prof. Clovis Alvarenga Netto Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Produção Março/2009 Prof. Clovis Alvarenga Netto Aula 05 Organização da produção e do trabalho Pessoas e sua Organização em Produção e Operações

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres

Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS. Profa. Ani Torres Unidade III GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Profa. Ani Torres Desenvolvendo pessoas O desenvolvimento e a manutenção de pessoas estão relacionados com a evolução das equipes de trabalho e com a

Leia mais

ESCOLA DE GOVERNO - MARAVILHA. O sucesso de qualquer empresa depende da qualidade de seus profissionais. O funcionário público não trabalha???

ESCOLA DE GOVERNO - MARAVILHA. O sucesso de qualquer empresa depende da qualidade de seus profissionais. O funcionário público não trabalha??? ESCOLA DE GOVERNO - MARAVILHA PALESTRA: A GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MINISTRANTE: Prof. ADEMAR DUTRA, Dr. VERDADES OU MENTIRAS??? O sucesso de qualquer empresa depende da qualidade de seus

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 42-CEPE/UNICENTRO, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2012. Aprova o Curso de Especialização MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no Campus Santa Cruz, da UNICENTRO.

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso

Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso III Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí II Jornada Científica 9 a 23 de Outubro de 200 Utilização dos processos de RH em algumas empresas da cidade de Bambuí: um estudo multi-caso Sablina

Leia mais

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento De Luís Cláudio S. Pinho As organizações buscam continuamente gerar valor para maximizar a riqueza no longo prazo e, conseqüentemente,

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico;

FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO. Praia, 20 Outubro 2015. Organização da Apresentação. Formação Profissional como fator estratégico; 1 Apresentação 2ª edição EXPO RH FORMAÇÃO PROFISSIONAL COMO FATOR ESTRATÉGICO Praia, 20 Outubro 2015 Vargas Melo Presidente do Conselho de Administração Organização da Apresentação Enquadramento; Formação

Leia mais

Roteiro VcPodMais#005

Roteiro VcPodMais#005 Roteiro VcPodMais#005 Conseguiram colocar a concentração total no momento presente, ou naquilo que estava fazendo no momento? Para quem não ouviu o programa anterior, sugiro que o faça. Hoje vamos continuar

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas

Estimativas Profissionais Plano de Carreira Empregabilidade Gestão de Pessoas By Marcos Garcia Como as redes sociais podem colaborar no planejamento e desenvolvimento de carreira (individual e corporativo) e na empregabilidade dos profissionais, analisando o conceito de Carreira

Leia mais

FUNDAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS

FUNDAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS FUNDAMENTOS DE RECURSOS HUMANOS Pessoas em Primeiro Lugar!!! DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A REVOLUÇÃO DIGITAL Prof. Flavio A. Pavan O velho conceito das organizações: Uma organização é um conjunto integrado

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs

Vendas - Cursos. Curso Completo de Treinamento em Vendas com Eduardo Botelho - 15 DVDs Vendas - Cursos Curso Completo de Treinamento em Vendas com - 15 DVDs O DA VENDA Esta palestra mostra de maneira simples e direta como planejar o seu trabalho e, também, os seus objetivos pessoais. Através

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FEA USP ARTIGO COMO AS MUDANÇAS NAS ORGANIZAÇÕES ESTÃO IMPACTANDO A ÁREA DE RECURSOS HUMANOS Paola Moreno Giglioti Administração

Leia mais

RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL

RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL programação do evento 4ª edição RH: GESTÃO INOVADORA ORGANIZACIONAL 10 de abril de 2014 Staybridge Suites São Paulo PATROCÍNIO GOLD PATROCÍNIO SILVER EXPO BRAND APOIO REALIZAÇÃO Os desafios do futuro na

Leia mais

MOTIVADO PARA EMPREENDER

MOTIVADO PARA EMPREENDER O O empreendedorismo e a superação de obstáculos culos MOTIVADO PARA EMPREENDER Sergio B. Kappel, Msc. Eng. BLOG do Kappel gestaoebt@gmail.com Empreendedorismo Alguns conceitos O dicionário Aurélio descreve

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA. drivanmelo@yahoo.com.br

FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA. drivanmelo@yahoo.com.br FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO E LOGÍSTICA drivanmelo@yahoo.com.br ADMINISTRAÇÃO AD Prefixo latino = Junto de AD MINISTRAÇÃO MINISTER Radical = Obediência, Subordinação Significa aquele que realiza uma função

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Administração e Gestão de Pessoas

Administração e Gestão de Pessoas Administração e Gestão de Pessoas Aula Gestão de Pessoas Prof.ª Marcia Aires www.marcia aires.com.br mrbaires@gmail.com Percepção x trabalho em equipe GESTÃO DE PESSOAS A Gestão de Pessoas é responsável

Leia mais

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo

Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Estratégias adotadas pelas empresas para motivar seus funcionários e suas conseqüências no ambiente produtivo Camila Lopes Ferreir a (UTFPR) camila@pg.cefetpr.br Dr. Luiz Alberto Pilatti (UTFPR) lapilatti@pg.cefetpr.br

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso

O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso O talento como diferencial de carreira... Uma fórmula de sucesso Maiane Bertoldo Lewandowski Consultora de RH Hospital Mãe de Deus TRANSFORMAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO Mudança de modelo mental; Escassez

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997

Universidade Estadual do Centro-Oeste Reconhecida pelo Decreto Estadual nº 3.444, de 8 de agosto de 1997 RESOLUÇÃO Nº 350-GR/UNICENTRO, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. Aprova, ad referendum do CEPE, o Curso de Especialização em MBA em Gestão Estratégica de Organizações, modalidade regular, a ser ministrado no

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

20/04/2009. Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 2.

20/04/2009. Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores. Disciplina: Dinâmica nas Organizações. Prof.: Fernando Hadad Zaidan. Unidade 2. Faculdade INED Curso Superior de Tecnologia: Redes de Computadores Disciplina: Dinâmica nas Organizações Prof.: Fernando Hadad Zaidan 1 Unidade 2.1 2 ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Teoria Geral da Administração (TGA)

Teoria Geral da Administração (TGA) Uma empresa é uma organização social que utiliza recursos a fim de atingir tais objetivos. O lucro, na visão moderna das empresas privadas, é conseqüência do processo produtivo e o retorno esperado pelos

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

10. Abordagem Neoclássica

10. Abordagem Neoclássica 10. Abordagem Neoclássica Conteúdo 1. Abordagem Neoclássica 2. Características da Abordagem Neoclássica 3. Administração como Técnica Social 4. Aspectos Administrativos Comuns às Organizações 5. Eficiência

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Administração de CPD Chief Information Office

Administração de CPD Chief Information Office Administração de CPD Chief Information Office Cássio D. B. Pinheiro pinheiro.cassio@ig.com.br cassio.orgfree.com Objetivos Apresentar os principais conceitos e elementos relacionados ao profissional de

Leia mais

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE

INTRODUÇÃO A ÃO O EMPREENDE INTRODUÇÃO AO EMPREENDEDORISMO Prof. Marcos Moreira Conceito O empreendedorismo se constitui em um conjunto de comportamentos e de hábitos que podem ser adquiridos, praticados e reforçados nos indivíduos,

Leia mais