RELEMBRANDO A MATEMÁTICA FINANCEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELEMBRANDO A MATEMÁTICA FINANCEIRA"

Transcrição

1 RELEMBRANDO A MATEMÁTICA FINANCEIRA 1) Definições O que são juros? Por que variam tanto? Risco. Inflação - ilusão de remuneração. Taxa de juros nominal, efetiva e real. O juro é a remuneração pelo empréstimo do dinheiro. Ele existe porque a maioria das pessoas prefere o consumo imediato, e está disposta a pagar um preço por isto. Por outro lado, quem for capaz de esperar até possuir a quantia suficiente para adquirir seu desejo, e neste período estiver disposta a emprestar esta quantia a alguém, menos paciente, deve ser recompensado por esta abstinência na proporção do tempo e risco, que a operação envolver. O tempo, o risco e a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos definem qual deverá ser a remuneração, mais conhecida como taxa de juros. O governo quando quer diminuir o consumo, tentando com isso conter a inflação, diminui a quantidade de dinheiro disponível no mercado para empréstimos. Assim, a remuneração deste empréstimo fica muito alta para quem paga, desmotivando-o a consumir imediatamente e atrativa para quem tem o dinheiro, estimulando-o a poupar. Na época de inflação alta, quando a caderneta de poupa ça pagava até 30% ao mês, alguns tinham a falsa impressão de que logo ficariam ricos, com os altos juros pagos pelo banco. O que não percebiam é que, dependendo do desejo de consumo, ele oderia ficar cada vez mais distante, subindo de preço numa proporção maior que os 30% receb dos. A taxa de juros que o banco cobra e paga inclui, além empréstimo, a expectativa de inflação para período. ítens como o risco e o tempo de Esta taxa, quando vem expressa por um período que não coincide com o prazo de formação dos juros (capitalizações), é chamada de taxa nominal. Ex.: 15% ano, cujos juros são pagos mensalmente. Nestes casos precisamos calcular a taxa efetiva, que será a taxa nominal dividida pelo número de capitalizações que inclui acumulada pelo prazo de transação. Veremos com mais detalhes mais adiante. A remuneração real, ou taxa real de uma aplicação será calculada excluindo-se o percentual de inflação que a taxa efetiva embute.

2 APRESENTAÇÃO DA HP12C 1) INTRODUÇÃO A HP-12C é uma calculadora financeira, que facilitará nosso cálculos. Aqueles que queiram se familiarizar com a HP, damos algumas dicas: esta calculadora possui até três funções por tecla: brancas, amarelas e azuis. As funções brancas são automáticas. As funções amarelas e azuis aparecem acima e abaixo das teclas, e é necessário que se aperte antes a tecla f ou g, respectivamente, para ativá-las. Afim de apresentar a mais popular calculadora financei do mercado brasileiro, eu optei por colocar um formato de perguntas e respostas, da ótica de alguém com pouco ou nenhum conhecimento dela e que acabou de tira-la da caixa. Como faço para saber se minha calculadora está ok? Com a calculadora desligada pressione X e segure, pre sione ON e então solte X. Aparecerá running no visor e depois -8,8,8,8,8,8,8,8,8,8. O que são os símbolos escritos acima e abaixo das teclas? Como há um número grande de funções e, para não criar uma calculadora enorme, cada tecla possui na verdade 3 funções. A principal, escrita em branco n corpo da tecla (vamos chamá-la de flag) e duas secundárias, escritas em azul, na parte de baixo tecla, e em dourado, na parte superior. Assim, caso queira acessar uma dessas funções você pre, primeiro, acionar a tecla da função secundária desejada e depois a mesma. Caso se confunda com essa estória de f para dourada e para azul é só se lembrar que as teclas estão na mesma cor utilizada para escrever as funções secundárias na calculadora, ok? Como a HP faz as contas? Cadê o sinal de igual? A HP12C usa a Notação Polonesa Invertida para efetuar s operações. O que isso quer dizer? Enquanto em outras calculadoras para realizar uma conta como = 4 você pressiona as teclas nessa ordem, na HP12C você digitará 3 ENTER 1 + e aparece o resultado 4. Por isso não fique procurando sinal de igual porque não tem. Que estória é essa de memória? Para quem está acostumado com PC que só trabalha com memória RAM a HP12C tem 5 tipos de memórias : pilha operacional, registradores de uso geral, registradores financeiros, memórias de programação e memórias estatísticas. Falarei com mais etalhes dos dois primeiros mais adiante. O que é uma memória de uso geral? Como o próprio nome diz é um tipo de memória usado para arquivar dados. Quem usa calculadora comum conhece esse tipo de registrador pelas teclas M+, M-, M=.

3 Você possui 20 registradores disponíveis, mas apenas os registradores e 4 aceitam acumulação, ou seja, mais de um número. Nos outros apenas um dado só é que é arquivado. E o que são stacks ou pilhas operacionais? Bom sem entrar em grandes detalhes, a HP12C usa 4 memórias, sendo 1 principal ( X ) e 3 auxiliares ( Y Z T). Falaremos muito em registrador X, reg strado em Y, números em Z, etc... sempre se referindo aos números armazenados nessas mem rias. Estas memórias são "colocadas" uma em cima da outra, na seguinte ordem, de baixo para cima: X, Y, Z, T. Isso é um "stack" ou seja, uma pilha. Vamos supor que você está usando pela primeira vez a HP12C e você digita um número e depois outro número. No visor você vê apenas o que está digitando, mas a HP vai "empurrando" para as memórias secundárias os números digitados anteriormente. Isso é uma característic muito útil como você verá mais adiante. 2) TECLAS PRINCIPAIS Entenda-se por teclas principais aquelas cujos signos estão no corpos das teclas ou flags, em branco: ON liga/desliga e sai do programa, mas mantêm a memória permanente. f pressione essa tecla quando quiser: - acessar as funções escritas em dourado - especificar o número de decimais a trabalhar. Suponha que você quer trabalhar com 3 casa decimais. Pressione f e depois 3 e todos os números aparecerão no formato XX, usar notação exponencial. Aí você pressiona f. ( o ponto decimal). Alguém pode perguntar o que é notação exponencial. É uma forma de representar, de forma graficamente curta, um número "grande". Por exemplo, 17 bilhões ficaria ; em forma exponencial fica 1,7 X No visor os dois dígitos à direita representam o expoente. g pressione essa tecla quando quiser acessar as funções escritas em azul. ENTER coloca o número mostrado na pilha. CHS CHange Signal. Muda o sinal do número ou expoente atual. EEX Entrar EXpoente. Depois de pressionar essa tecla, expoente de base 10. próximo número ele considera como um 0-9, os números que você usará. o ponto decimal.

4 CLX limpa a tela. + - x operadores aritméticos STO STOre. Seguido por um número armazena na memória o valor desejado para posterior utilização. Vamos dizer que você está fazendo uma conta e quer guardar o resultado. Ao invés de escrever num pedaço de papel você digita STO 2 e arquiva na memória o valor. Chato é se você esquecer com que número armazenou deter RCL ReCaLl. seguido por um número recupera da memória naquele registro. nado valor... apresenta na tela o valor armazenado Claro, se você podia guardar um número tinha de ter uma função que recuperasse o número para quando você desejasse. % nosso famoso percentual, usado nos cálculos de porcentagens. Só que também ele rmazena o resultado numa seção da memória que vamos chamar de Registro Y. O que é muito útil, como você verá. DELTA % aquele triângulo com o símbolo percentual. Co o nem todas fontes suportam o delta grego achei melhor escrever por extenso. Compara a dif ença percentual entre o valor armazenado no Registro Y e o valor mostrado no visor. %T Considera o percentual que x é do número registrado em Y. 3) TECLAS PARA SÉRIES UNIFORMES i armazena ou calcula os juros. n armazena ou calcula a quantidade de períodos. PV armazena ou calcula o valor presente PMT armazena ou calcula pagamentos (recebimentos) FV armazena ou calcula o valor futuro de pagamentos (recebimentos) 4) TECLAS PARA SÉRIES NÃO UNIFORMES (usando a tecla azul g) n (12X) multiplicar por 12 i (12 ) dividir por 12

5 PV (CFo) introduzir o fluxo inicial - usar CHS (negativo) PMT (CFj) introduzir os fluxos intermediários (entradas-positivo /saídas-negativo) FV (Nj) repetir o número de vezes de fluxos iguais intermediários 5) TECLAS PARA SÉRIES NÃO UNIFORMES (usando a tecla amarela f) n (AMORT) para tabela price PV (NPV) para calcular o Valor Presente Líquido do projeto PMT (RND) para arredondamentos FV (IRR) para calcular a Taxa Interna de Retorno do projeto 6) OUTRAS TECLAS y x eleva o número no registrador Y pelo registrador X 1/x divide 1 pelo número mostrado no registrador X x><y troca o conteúdo dos registradores x e y entre si R baixa o conteúdo das pilhas e mostra-as no visor. SST Single STep mostra o numero da linha e o conteúdo programa. Se utilizado em modo Programação (tecla PRGM - função secundária dourada) mostra o número e o conteúdo de todas as linhas, uma por vez. No modo Execução (RUN) executa as instruções, mostra o resultado e move para a próxima linha. 7) RESUMO ligar a calculadora - [ ON ] para se trocar a configuração americana de moeda, de (, ) números inteiros e (. ) centavos para o real (. e,) aperta-se o ponto (. ) e logo em seguida a tecla ON para lig r a calculadora e vice-versa para se trocar a configuração americana de data, de (M.DY) é só apertar a tecla g azul e logo em seguida a tecla com o número 4 (D.MY) e se obterá a co iguração brasileira (Dia, Mês e Ano) apagar o que tem no visor - [ CLX ]

6 apagar o que tem nas memórias financeiras - [ f ] [ REG ] introduzir um número - [ número ] [ENTER ] fazer um cálculo simples - [ número ] [ ENTER ] [ número ] [ operação ] Cálculo percentual - [ número ] [ ENTER ] [ percentual ] [ % ] potenciação - [ número ] [ ENTER ] [ potência ] [y x ] radiciação - [ número ] [ ENTER ] [ raiz ] [ 1 / X ] [y x ] armazenar na memória - [ número ] [ ENTER ] [ STO ] [ Número qualquer] buscar um número na memória - [ RCL ] [ número onde foi armazenado ] fixar quantidade de casa decimais - [ f ] [ número de casas decimais ] Exemplos na Calculadora Soma: = [ ENTER ] 63 [ + ] Multiplicação: 37 x 14 = [ ENTER ] 14 [ x ] Cálculos contínuos: ( ) / 8 = [ ENTE ] 54 [ + ] 8 [ ] Percentual: 12% de = [ ENTER ] 12 [ % ] Potenciação: = [ ENTER ] 4 [y x ] Radiciação: = [ ENTER ] 4 [ 1 / X ] [y x ] 8) PROPRIEDADES DA MATEMÁTICA Propriedades das Potências Propriedades dos Radicais É importante relembrar e entender alguns conceitos da trabalharmos com taxas. temática, que serão muito úteis, quando Exemplos: Calcular: 49 elevado a ¾ ou 49 [ENTER] 3 [ENTER] 4 [ ] [ Y elevado x ] Visor: 18.52

7 9) TAXAS DE JUROS Juros Simples 1. Calcule a taxa quadrimestral equivalente às seguintes taxas: 18 % a.s.= ( 0.18 / 6 ) x 4 = 12 % a.q [ENTER] 6 [ ] 4 [x] 100 [x] Visor: Calcular os juros de R$ 1200,00 a 13 % a.t. por 4 meses e 15 dias / 6 = logo, 4m15d = x 9 = j = 1200 x = [ENTER] 6 [ ] 9 [X] 1200 [X] Visor: Para um principal de R$ 5050,00, calcular as taxas juros mensais, se o montante é de R$ 5600,00 aplicado em 2 meses = 5050 x ( 1+ ( i x 2 ) ) 5600 / 5050 = 1 + 2i = 2i i = / 2 i = ou 5.45 % 5600 [ENTER] 5050 [ ] 1 [-] 2 [ ] 100 [x] Visor: 5,44554

8 Juros Compostos I Quando usá-los. Montante. Cálculo dos juros compostos. Exemplos. O regime de juros compostos é o mais comum no sistema inanceiro e portanto, o mais útil para cálculos de problemas do dia-a-dia. Os juros gerados a cada período são incorporados principal para o cálculo dos juros do período seguinte. Chamamos de capitalização o momento em que os juros são incorporados ao principal. Veja o que acontece em uma aplicação financeira por três meses, capitalização me sal: mês 1: M=P x (1 + i) mês 2: o principal é igual ao montante do mês anterior M= P x (1 + i) x (1 + i) mês 3: o principal é igual ao montante do mês anterior M= P x (1 + i) x (1 + i) x (1 + i) Simplificando: M = C (1 + i) n É importante lembrar que a taxa i tem que ser expressa na mesma medida de tempo de n, ou seja, taxa de juros ao mês para n meses, e assim por diante. Para calcularmos apenas os juros, basta diminuir o principal do montante no final do período. Exemplos: 1. Quanto renderá uma aplicação de R$ 1000,00 por 1 ano se a taxa oferecida é de 3,5 a.m.? R: R$ 511,07 M = 1.000,00 (1+0,035) 12 M = 1.511,07 J = M C J = 511,07 2. Quanto devo aplicar hoje para após 6 meses ter R$ se a taxa é de 8 % a.m.? R: R$ 3150,84 3. Que taxa está sendo paga por uma aplicação que após 3 meses rendeu R$ 111,27 a um capital de R$ 1200,00?

9 Juros Compostos II Taxas Equivalentes: As taxas são equivalentes se, quando aplicadas a um mesmo capital, por um mesmo período, geram o mesmo rendimento. iq = [(1 + it) q/t -1] X 100 Onde: iq = taxa que eu quero it = taxa que eu tenho q = tempo que eu quero t = tempo que eu tenho Exemplo: Uma aplicação de R$ ,00 renderá quanto em 1 mês se os juros são de 15 % a.a.? A taxa mensal equivalente aos 15% anuais é de: 1 [ENTER] 0.15 [+] 12 [1/X] [y x ] 1 [-] 100 [X] = 1,171 % a.m. Taxas Efetivas X Taxas Nominais Como vimos anteriormente as taxas nominais são normalmente expressas por períodos diferentes de suas capitalizações. Nestes casos a taxa efetiva envolvida na transação dependerá do número de capitalizações que a taxa nominal embutir. Exemplo 1: uma taxa de 15 % a.a., capitalização mensal terá % a.a. como taxa efetiva. Exemplo 2: se a capitalização desta mesma taxa for sem mos % a.a. de taxa efetiva.

10 Taxas Reais X Taxas Aparentes As taxas podem ser reais se for descontada a inflação e aparentes se a inflação estiver incluída nela. Exercícios: 1. Uma empresa concede um aumento de 10% nos salários de us funcionários, porém neste período hove uma inflação acumulada de 2,7%. Qual foi o aumento real destes funcionários? i = ((1+ r)(1+i)) - 1 0,10 = ((1+r)(1+0,027)) 1 r = (1,10/1,027) 1 r = 0,0710 ou 7,10 % 2. A inflação do mês de abril foi de 0,5% e a de maio de 0,75. Qual foi a inflação acumulada no período? i = ((1,005)(1,0075)) 1 i = 1,25375 % 10) FLUXO DE CAIXA Para que serve? Traçando o diagrama. Convenção do sinal. O fluxo de caixa serve para demonstrar graficamente as transações financeiras em um período de tempo. O tempo é representado por uma linha horizontal dividida pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos s representados por setas verticais apontadas para cima e as saídas ou pagamentos são representados or setas verticais apontadas para baixo. Chamamos de VP o valor presente, que significa o valor que eu tenho na data 0; VF, valor futuro, que será igual ao valor que terei no final do fluxo, após juros, entradas e saídas. PMT é a prestação, ou as entradas e saídas durante o fluxo. Na HP a diferença entre entradas e saídas será simbolizada pelo sinal negativo e positivo, conforme convenção do suário.

11 Exemplo: Vejamos como calcular pela HP, o fluxo representado gr ficamente. Primeiro zere as memórias: [ F ] [ REG ] Cálculo do Valor Presente ( VP ) O valor presente representa a soma das parcelas do fluxo, atualizadas para uma determinada data, anterior ao final do fluxo, considerando a mesma taxa de juros. Ele será obtido pela fórmula: Na HP-12C ele é representado pela tecla PV, e será calculado facilmente com a entrada de alguns dados, pelo regime de juros compostos. Exemplo: João fez uma dívida no banco para saldá-la em 24 prestações de R$ 934,09, sendo a primeira para mês após a contração da dívida. De quanto foi o empréstimo se a taxa de juros cobrada foi de 5 % a.m.? (Série Postecipada) Limpe as memórias: [ F ] [ REG ] Lembre-se que deverá haver pelo menos um fluxo negativo e um positivo Entre com as prestações: [ ENTER ] [ PMT ] Informe o número de parcelas: 24 [ n ] Informe a taxa de juros: 5 [ i ] Calcule o valor presente: [ PV ] = ,17 Cálculos do Valor Futuro ( VF ) O valor futuro será a soma dos montantes de cada prestação em uma determinada data, calculados pela mesma taxa de juros. Na HP ele é representado pela tecla FV. Vejamos um exemplo: João quer comprar um carro daqui a um ano. Quanto ele deve poupar por mês se o carro custa R$ ,00 e a taxa de juros oferecida pelo banco é de 3.5 % a.m.?

12 Limpe as memórias: [ F ] [ REG ] Entre com o valor futuro: [ FV ] Entre com a taxa de juros: 3.5 [ i ] Entre com números de meses: 12 [ n ] Calcule as prestações: [ PMT ] = - 684,84 Ex.2: Paulo economiza para pagar sua faculdade R$ 400,00 por mês. Sabendo-se que a taxa de juros corrente é de 50 % a.a., quanto custará o curso completo de 4 anos de duração? R$ ,99 Limpe as memórias: [ F ] [ REG ] Calcule a taxa de juros mensal: 1.5 [ ENTER ] 12 [ 1 / X ] [y x ] 1 [-] 100 [ X ] Entre com taxa de juros: [ i ] Entre com número de meses: 12 [ ENTER ] 4 [ X ] [ n ] Entre com as prestações: 400,00 [ PMT ] Calcule o valor futuro: [ FV ] = ,99

13 11) AMORTIZAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS Sistema de Amortização Constante (SAC) Pelo sistema de amortização constante, o devedor paga principal em parcelas iguais, e os juros sobre o saldo devedor. Desta forma as prestações são decrescentes, já que os juros iminuem a cada prestação. Exemplo: Um empréstimo de R$ ,00 a uma taxa de 4 % a.m. a ser pago em 4 vezes pe tem as seguintes esquema: SAC MÊS Saldo Devedor Amortização Juros Prestação (n) (Sn=S n-1 +J-PMT) (A=C/n) (J=S n-1. i) (PMT=A+J) , , ,00 400, , , ,00 300, , , ,00 200, ,00 4 0, ,00 100, ,00 - Total , , ,00 Sistema de Amortização Francês Tabela Price - prestações iguais. Pelo sistema Price as prestações são iguais e periódicas. O capital é amortizado em parcelas variáveis, mais juros. Como neste caso a confecção de planilha manual, que separe o principal dos juros, é muito complicada, utilizaremos a HP-12C que já possue funções próprias para este cálculo. Exemplo: Para comprar um apartamento você pega um empréstimo no banco de R$ 4.000,00 a uma taxa de 1,25 % a.m. para pagá-la em 60 meses. Calcule o valor das prestações, dos juros e do total amortizado no primeiro, segundo e terceiro anos, separadamente. Exemplos. Limpe as memórias: [F][REG] Entre com o empréstimo: [PV] Entre com o número de meses: 4 [n]

14 Entre com a taxa de juros: 1,25 [i] Calcule as prestações: [PMT] Calcule os juros acumulados nos dois primeiros mêses: 2 [F][AMORT] Calcule o total amortizado até este momento: [x y] Visor: ,44-87, ,15 MÊS Saldo Devedor Amortização Juros Prestação (PM T) (n) (Sn=S n-1 +J-PMT) (A=PM T - Juros) (J=S n-1. i) Calculado pela HP , ,56 981,44 50, , ,85 993,71 37, , , ,13 25, ,44 4 0, ,72 12, ,44 - Total 4.000,00 125, ,77 Pela [ F ] [ AMORT ] temos o total dos juros pagos no íodo introduzido imediatamente antes. Note, que o período tem que ser expresso na mesma unid da taxa, no caso, mensal. A tecla [ x y ] quando apertada após o cálculo dos juros, mostra o principal já amortizado. Caso você queira saber quanto falta ainda ser amortizado: [ RCL ] [ PV ] 2.024,85 Ou, se você preferir: ,15 = 2.024,84

15 Como calcular parcelas de Amortização de Financiamento? Após ter pago 10 de 24 prestações fixas de R$ 1.170,60 do financiamento do seu carro novo, João recebe R$ ,00 de herança e quer pagar algumas prestações. O problema é que ele não sabe quanto do principal já pagou e quantas prestações ainda faltariam ser pagas, caso amortizasse R$ ,00. Ele pede sua ajuda e lhe diz que o preço do carro à vista era R$ ,00. Limpe as memórias: [F][REG] Entre com o empréstimo: [PV] Entre com o número de meses: 24 [n] Entre com as prestações: [CHS][PMT] Calcule a taxa de juros: [i] Calcule os juros nos 10 meses: 10 [F][AMORT] Calcule o total amortizado no primeiro ano: [x y] Calcule quanto ainda falta pagar: [RCL] [PV] Visor: Desconte os R$ ,00 do que falta ser pago e o restante introduza como novo valor inicial de empréstimo: [-] [PV]

16 Visor: Calcule o valor das novas prestações, se o saldo resta será pago em 4 vezes: 4 [n] [PMT] Visor: ,82 Nestas últimas prestações quanto está sendo pago de ju : 4 [F] [AM ORT] Visor: Calcule quanto foi amortizado: [x y] Visor: Como calcular coeficientes de financiamento? Um gerente de uma agência de automóveis quer calcular coeficientes para financiamentos, por unidade de capital emprestado. Estes coeficientes quando aplicados ao total do capital darão como resultado a prestação. Sabendo-se que a agência cobra 5 % de juros ao mês, calcule co icientes para 6 e 12 meses. Limpe as memórias: [F] [REG] Entre com a Taxa de Juros: 5 [i] Entre com o número de meses: 6 [n] Entre com a unidade de capital emprestado: 1 [PV] Calcule o coeficiente para as prestações: [PMT]

17 Visor: Desconsidere o sinal negativo. Ele só representa a dir de saída do fluxo.neste caso, para um financiamento de R$ ,00, em 6 meses, as prestaçõ s devem ser de : x = 1.970,20 Vejamos 12 meses: Limpe as memórias: [F][REG] Entre com a Taxa de Juros: 5 [i] Entre com o número de meses: 12 [n] Entre com a unidade de capital emprestado: 1 [PV] Calcule o coeficiente para as prestações: [PMT] Visor:

18 12) ANÁLISE DE PLANOS DE PAGAMENTO 1) Um carro, que à vista custa R$ ,00 está sendo vendido a prazo com uma entrada de R$ 8.500,00 e 12 prestações de R$ 630,00 ou 24 prestações de R$ 430,00 com a mesma entrada. Qual a melhor forma de pagamento? Opção 1: O valor a ser financiado será R$ ,00 - R$ 8 500,00 = R$ 6 500,00 Limpe as memórias: [F] [REG] Calcule o Financiamento: [ENTER] [-] Entre com o valor inicial: [CHS] [PV] Entre com as prestações: 630 [PMT] Entre com o número de meses: 12 [n] Calcule a taxa de juros: [i] Visor: Opção 2: O valor a ser financiado será R$ ,00 - R$ 8 500,00 = R$ 6 500,00 Limpe as memórias: [F] [REG] Calcule o Financiamento: [ENTER] [-]

19 Entre com o valor inicial: [CHS] [PV] Entre com as prestações: 430 [PMT] Entre com o número de meses: 24 [n] Calcule a taxa de juros: [i] Visor: R.: A primeira opção é mais barata, pois apresenta a menor taxa de juros. 13) ANÁLISES DE INVESTIMENTOS Análise de Investimento I A partir da montagem de um fluxo de caixa podemos faci mente calcular, com a ajuda da HP-12C, a viabilidade de um projeto. Quando uma empresa ou uma pessoa deseja investir em um projeto, ela tem paralelamente outras opções, como por exemplo, a própria atividade produtiva, ou o mercado financeiro. Chamamos de custo de oportunidade de uma empresa ou pessoa, o retorno certo que ela teria sem investir em novos projetos. Um investimento será viável se seu retorno for maior que o de qualquer outro tipo de aplicação, quando empregada a mesma quantia. Para sabermos isto b ta montar um fluxo com o investimento efetuado e as receitas e economias esperadas, além da taxa mínima de retorno desejada (deverá ser maior que seu custo de oportunidade). A partir deste f o entraremos com os dados na HP-12C e calcularemos o Valor Presente Líquido (NPV), que será resultado na data de hoje de todas as saídas e entradas, considerando-se taxa mínima de retorno desejada. Se o valor do NPV positivo significa que o investimento é viável e a taxa de retorno é ainda maior que a desejada. Se o valor for igual a zero, significa que o investimento retornará e ente o desejado e, portanto, é viável. Se o valor for negativo, o retorno não será o mínimo desejado, valendo mais a pena investir no mercado financeiro ou na produção.

20 Exemplo: Ana tem R$ 6.000,00 aplicados no banco pelos quais recebe 4 % a.m.. Ela deseja abrir uma pequena confecção, mas antes quer saber se o investimento valerá a pena. Ela montou o seguinte fluxo de caixa e considera que o mínimo de retorno desejável seria de 8 % a.m. Verifique se o investimento é viável. Limpe as memórias: [F] [REG] Entre com o valor inicial: [CHS] [G] [CFo] Entre com as parcelas do fluxo: [CHS] [G] [CFj] [G] [CFj] 2 [G] [Nj] [G] [CFj] [G] [CFj] [CHS] [G] [CFj] [G] [CFj] 2 [G] [Nj] [G] [CFj] Entre com a taxa de retorno esperada: 8 [i] Calcule o valor presente líquido:[f] [NPV] Calcule a taxa interna de retorno: [F] [IRR] Visor:

21 % Logo, este investimento é viável, pois NPV é positivo e IRR é maior que 8 %. Análise de Investimento II Outra forma de avaliação da viabilidade de um investimento é o método do Pay Back Time, ou tempo de retorno do capital. Vejamos o mesmo exemplo anterior. O custo de oportunidade para este capital é de 4 % a.m., ou seja, s não fosse investido, este capital renderia 4 % a.m. em uma aplicação financeira. Limpe as memórias: [F] [REG] Calcule o montante se o capital inicial fosse aplicado no mercado financeiro: 0.04 [ENTER] 1 [+] [X] Entre com o segundo investimento: [+] 1.04[X] Subtraia o primeiro retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Subtraia o segundo retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Subtraia o terceiro retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Subtraia o quarto retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Entre com o terceiro investimento: [+] 1,04 [X]

22 Subtraia o quinto retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Subtraia o sexto retorno: [-] Calcule o montante sobre o resultado: 1.04 [X] Subtraia o sétimo retorno: [-] Visor: , , , , ,49-246,50-256, , 36 O retorno deste investimento se dará a partir do nono mês.

23 Entenda melhor um fluxo de caixa: 2.000, 2.000, EN T R A D A S D E CA IX A SA ÍD A S D E C A IX A?????????? (6.000), (4.000) (1.000) Taxa (Custo) de oportunidade do projeto = 8% a.m. TIR Taxa Interna de Retorno = 8,67 % a.m. VPL Valor Presente Líquido = 282,99 POSITIVO Portanto Projeto Viável. Se o Custo de oportunidade fosse a poupança = a 4 % a.. ficaria desta forma: Taxa (Custo) de oportunidade do projeto = 4% a.m. TIR Taxa Interna de Retorno = 8,67 a.m. VPL Valor Presente Líquido = ,87 POSITIVO Projeto Viável e melhor ainda. Portanto quanto menor o custo de oportunidade maior será o VPL do projeto. Veja: Payback do projeto a 8% a.m. de custo de oportunidade Fluxo de Investimento Bene ios líquidos de caixa descontados Caixa inicial Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Do mês (6.000,00) (3.703,70) 1.714, , , ,16 Acumulado (6.000,00) (9.703,70) (7.989,03) (6.401,37) (4.196,28) ( 2.835,12) Fluxo de Benefícios líquidos de caixa descontados Caixa Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Do mês (630,17) 1.166, , ,74 Acumulado (3.465,29) (2.298,31) (1.217,78) 282,99 Note: Projeto viável a partir do 9 mês Por fim observe o seguinte: se capitalizarmos o VPL de 2.287,87 chegaremos a 3.256,36 que é exatamente o valor obtido anteriormente por não investir o capital no projeto e sim na poupança.

24 14) TRABALHANDO COM DATA S Uma vez nossa calculadora já estando no padrão brasileiro D.M Y (dia, mês, ano) de data teremos: Calcular da diferença de dias que existe entre hoje (7/5/2010) e (20/3/1987), e ainda descobrir que dia da semana deu esta data. Introduza a data atual: digite em seguida ENTER. Digite a data base: , e seguida aperte a tecla g azul e EEX delta DYS. Aparecerá o número Significa que esta data foi a dias atrás. Memorize este número apertando ENTER. Então digite novamente a data atual ENTER x><y seguido de g CHS DAYS. Aparecerá no visor a data base seguida de um número 5 - sexta-feira. Convenção americana da HP: 1 segunda-feira, 2 terça-feira, 3 quarta-feira, 4 quinta-feira, 5 sexta-feira, 6 sábado e 7 domingo.

Introdução. Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br -

Introdução. Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br - Curso de Matemática financeira Introdução Este arquivo compõe a coletânea Mega Cursos - www.megacursos.com.br - AULA 1: Definições O que são juros? Por que variam tanto? Risco. Inflação - ilusão de remuneração.

Leia mais

Prof. Me. João Alexandre Thomaz

Prof. Me. João Alexandre Thomaz Prof. Me. João Alexandre Thomaz 1.1 A Calculadora HP 12C Linha financeira Ligar e desligar Função Amarela e Azul Acesso à memória Entrada 1.2 Ligando e desligando a calculadora Para ligar a sua calculadora

Leia mais

CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS. 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON

CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS. 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON CALCULADORA HP 12C 1. OPERAÇÕES BÁSICAS 1.1. LIGAR E DESLIGAR Pressione ON 1.2. NOTAÇÃO DECIMAL A máquina HP 12C possui duas formas de separar a parte fracionária da parte inteira de um número: utilizando

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos matemáticos para simplificar a

Leia mais

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos.

Os juros podem ser capitalizados segundo dois regimes: simples ou compostos. 1/7 3. Modelos de capitalização simples 4. Modelos de capitalização composta Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos

Leia mais

- CURSO DE CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C -

- CURSO DE CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C - - CURSO DE CALCULADORA FINANCEIRA HP 12C - Copyright -Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada destes materiais, no todo ou em parte, constitui violação do direitos autorais. (Lei nº 9.610).

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL/MG. Projeto Institucional de Formação Continuada

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL/MG. Projeto Institucional de Formação Continuada 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL/MG Projeto Institucional de Formação Continuada Aprendizagem de Matemática Mediada por suas Aplicações 6 o Encontro: Matemática Financeira Professor José Carlos

Leia mais

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL

CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL OPINE CONSULTORIA CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA COM AUXÍLIO DA CALCULADORA HP 12-C E DA PLANILHA ELETRÔNICA DO MICROSOF EXCEL CALCULADORA HP 12C: Operações Financeiras Básicas A calculadora HP 12C é uma

Leia mais

Este é um guia prática com algumas teclas e funções da calculadora HP 12C

Este é um guia prática com algumas teclas e funções da calculadora HP 12C 1. Inicialização da HP 12C Este é um guia prática com algumas teclas e funções da calculadora HP 12C 2. AS TECLAS Função f corresponde à segunda função da citada tecla (gold) Função g corresponde à terceira

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Conceitos básicos A Matemática Financeira é uma ferramenta útil na análise de algumas alternativas de investimentos ou financiamentos de bens de consumo. Consiste em empregar procedimentos

Leia mais

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas

Leia mais

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br

Matemática Financeira Aplicada. www.adrianoparanaiba.com.br Matemática Financeira Aplicada www.adrianoparanaiba.com.br Conceitos Básicos - Juros Simples - Juros Composto Juros Simples: J = C x i x n M = C + J Juros Compostos M = C x (1 + i) n J = M C Exemplo: Aplicação

Leia mais

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

Universidade Comunitária da Região de Chapecó Curso de Economia 5º Período 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS 8 AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS Frequentemente, nas operações de médio e longo prazo, por razões metodológicas ou contábeis, as operações de empréstimos são analisadas período por período, no que diz respeito

Leia mais

CÁLCULOS FINANCEIROS 1ª aula Parte 1

CÁLCULOS FINANCEIROS 1ª aula Parte 1 CÁLCULOS FINANCEIROS 1ª aula Parte 1 COMO INSTRUMENTO AUXILIAR EM NOSSOS CÁLCULOS, UTILIZAREMOS PREFERÊNCIALMENTE A CALCULADORA FINANCEIRA HP12-C INTRODUÇÃO A Matemática Financeira visa basicamente estudar

Leia mais

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com

Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com Matemática Financeira - Vinícius Werneck, professor do QConcursos.com 1- Q236904 - Prova: CESGRANRIO - 2012 - Caixa - Técnico Bancário Disciplina: Matemática Financeira Assuntos: Amortização; Sistema Francês

Leia mais

HP 12C Conhecimentos Básicos

HP 12C Conhecimentos Básicos HP 12C Conhecimentos Básicos 1 HP 12C Conhecimentos Básicos Apresentação Caro Participante, Este material foi criado objetivando ser uma base de estudo com o propósito de servir de apoio ao treinamento

Leia mais

JUROS SIMPLES. Onde: n é o número de períodos (number of periods) ou prazo em dias; i é o índice da taxa de juros (index) anual;

JUROS SIMPLES. Onde: n é o número de períodos (number of periods) ou prazo em dias; i é o índice da taxa de juros (index) anual; curso completo de CALCULADORA HP-12C - 3 JUROS SIMPLES Além dos registradores X (visor), Y, Z e W, discutidos no capítulo anterior, vimos também que a calculadora HP-12C apresenta os registradores financeiros,

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira Matemática Financeira http://www.oportunity.ubbihp.com.br 1 CONCEITOS BÁSICOS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA A consideração explicita do fator tempo em qualquer processo de transferência de recursos financeiros

Leia mais

- RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C

- RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C - RESOLUÇÕES BÁSICAS NA HP 12C 1. Juros compostos, operação única PV 0 n ou 0 n PV 1.1. Quanto devo receber ao aplicar R$ 1.000,00 por 6 meses, à taxa de 5% ao mês? f CLEAR FIN 1.000 CHS PV -1.000,00 6

Leia mais

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO

SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO CONCEITOS BÁSICOS A amortização é uma operação financeira mediante a qual um empréstimo ou financiamento é pago de maneira progressiva, por meio de prestações, de modo que ao término

Leia mais

Matemática Financeira FN1200C

Matemática Financeira FN1200C Matemática Financeira FN1200C 0 Índice Introdução... 2 Principais Funções... 2 Juros... 8 Capitalização Simples ou Linear... 9 Capitalização Composta ou Exponencial... 12 Taxas Equivalentes... 16 Prestações

Leia mais

CAIXA ECONOMICA FEDERAL

CAIXA ECONOMICA FEDERAL JUROS SIMPLES Juros Simples comercial é uma modalidade de juro calculado em relação ao capital inicial, neste modelo de capitalização, os juros de todos os períodos serão sempre iguais, pois eles serão

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS

GABARITO DOS EXERCÍCIOS Bertolo 18/2/2006 MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin1 PAG.1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Juros Simples) 1.Calcule o montante de uma aplicação de R$ 50.000,00, à taxa de 2,5% ao mês, durante

Leia mais

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV

Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Sérgio Carvalho Matemática Financeira Simulado 02 Questões FGV Simulado 02 de Matemática Financeira Questões FGV 01. Determine o valor atual de um título descontado (desconto simples por fora) dois meses

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Princípios de Funcionamento da HP 12-C. Elaborado por : Profº Paulo Roberto Silva dos Santos

MATEMÁTICA FINANCEIRA Princípios de Funcionamento da HP 12-C. Elaborado por : Profº Paulo Roberto Silva dos Santos MATEMÁTICA FINANCEIRA Princípios de Funcionamento da HP 12-C Programa $ Pilha Operacional $ Testes preliminares $ Circuito interno, teclado e visor $ Conhecendo a HP 12 C $ Funções, casas, limpeza, memória

Leia mais

Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1

Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1 Para acharmos as taxas equivalentes utilizamos a fórmula abaixo: Te = ( n Ö 1+i) 1 Onde: Te = Taxa equivalente de determinado período n = número do período i = percentual de juros do período em que você

Leia mais

Curso Preparatório. Matemática Financeira

Curso Preparatório. Matemática Financeira Curso Preparatório Tel: 4004-0435 ramal 4505 Email: contato@ifb.net.br Matemática Financeira 1ª Edição CALCULADORA HP 12 C INTRODUÇÃO 2 Memorize o número de série da sua HP-12C, indicada no verso da mesma,

Leia mais

Primeiro, vamos explicar o fundo teórico do assunto, depois praticamos nossos conhecimentos seguindo as instruções dum pequeno tutorial.

Primeiro, vamos explicar o fundo teórico do assunto, depois praticamos nossos conhecimentos seguindo as instruções dum pequeno tutorial. 45 Capítulo 4 Juros, Taxas e tudo isso Neste livro não quero enfatizar as aplicações do Excel aos negócios, mas uma breve introdução ao uso das funções financeiras é indispensável, assim como, num capítulo

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP 12C E EXCEL SOLUÇÕES COMPLETAS DE QUESTÕES E EXERCÍCIOS ADRIANO LEAL BRUNI E RUBENS FAMÁ 5ª EDIÇÃO ATLAS 2010 1 APRESENTAÇÃO Este texto apresenta as respostas da questões e

Leia mais

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO

COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO COMO CRIAR UM PLANO DE AMORTIZAÇÃO! Sistemas de amortização de empréstimos! Sistema Price! SAC! Fórmulas do Excel! Planilha fornecida Autores: Francisco Cavalcante(cavalcante@netpoint.com.br) Administrador

Leia mais

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro:

Para o cálculo dos juros siga corretamente este roteiro: Juro Simples Juro: é a remuneração do capital emprestado, podendo ser entendido, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro. Capital: qualquer valor expresso em moeda e disponível

Leia mais

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00.

prestação. Resp. $93.750,00 e $5.625,00. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA DISCIPLINA MAT191 - MATEMÁTICA FINANCEIRA PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 3 1) Um bem é vendido a vista por $318.000,00

Leia mais

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento

Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento Análise e Resolução da prova de Auditor Fiscal da Fazenda Estadual do Piauí Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Neste artigo, faremos a análise das questões de cobradas na prova

Leia mais

Aplicações de conceitos da

Aplicações de conceitos da Aplicações de conceitos da matemática financeira WERNKE, RODNEY. Gestão financeira: ênfase em aplicações e casos nacionais. Rio de Janeiro, Saraiva, 2008. Capítulo 2. Aula de Fernando Nogueira da Costa

Leia mais

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa

Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa Lista de exercício nº 3* VPL, TIR e Equivalência de fluxos de caixa 1. Calcule o valor presente do fluxo de caixa indicado a seguir, para uma taxa de desconto de 1 % ao mês, no Resposta: $13.147,13 2.

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Unidade 28 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo *

A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * A transformação e o custo do dinheiro ao longo do tempo * Estamos acostumados à idéia de que o valor do dinheiro muda ao longo do tempo, pois em algum momento convivemos com algum tipo de inflação e/ou

Leia mais

Introdução à Matemática Financeira

Introdução à Matemática Financeira Introdução à Matemática Financeira Atividade 1 Por que estudar matemática financeira? A primeira coisa que você deve pensar ao responder esta pergunta é que a matemática financeira está presente em muitos

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

Microsoft Excel. Funções Financeiras PARTE 7 SUMÁRIO

Microsoft Excel. Funções Financeiras PARTE 7 SUMÁRIO Microsoft Excel Funções Financeiras PARTE 7 SUMÁRIO 1-) Funções financeiras no Excel... 2 1.1-) Função = VF( )... 2 1.2-) Função =VP( )... 3 1.3-) Função = PGTO ( )... 3 1.4-) Valor Presente Utilizando

Leia mais

CALCULADORA HP 12C A calculadora HP 12C usa o chamado sistema de pilha, também designado por Notação Polonesa Reversa (RPN).

CALCULADORA HP 12C A calculadora HP 12C usa o chamado sistema de pilha, também designado por Notação Polonesa Reversa (RPN). A Matemática Financeira tem como objetivo estudar o valor do dinheiro no tempo. CALCULADORA HP 12C A calculadora HP 12C usa o chamado sistema de pilha, também designado por Notação Polonesa Reversa (RPN).

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES

CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES DEFINIÇÕES: CIÊNCIAS CONTÁBEIS MATEMATICA FINANCEIRA JUROS SIMPLES Taxa de juros: o juro é determinado através de um coeficiente referido a um dado intervalo de tempo. Ele corresponde à remuneração da

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ

CURSO ON-LINE PROFESSOR: VÍTOR MENEZES. Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Comentários sobre as provas de estatística e financeira ICMS RJ Caríssimos, Acabei de voltar de uma longa auditoria em que visitamos inúmeros assentamentos federais do INCRA no interior do estado. Ou seja:

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS DA HP 12C

CONCEITOS BÁSICOS DA HP 12C HP 12C, Um Curso Básico 2 1 CONCEITOS BÁSICOS DA HP 12C 1.1 Introdução A HP 12C difere das calculadoras convencionais na forma de entrada dos dados. As calculadoras convencionais executam cálculos na sequência

Leia mais

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA

PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA UNESPAR/PARANAVAÍ - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - 0 - PROFESSOR: SEBASTIÃO GERALDO BARBOSA Setembro/204 UNESPAR/PARANAVAÍ - Professor Sebastião Geraldo Barbosa - -. RENDAS CERTAS OU ANUIDADES Nas

Leia mais

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex

ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex ELEMENTOS DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO NO PLANO DE NEGÓCIOS Prof. Ms. Marco Arbex Alguns conceitos Custos fixos: aqueles que não sofrem alteração de valor em caso de aumento ou diminuição da produção. Independem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA FINANCEIRA MAT 191 PROFESSORES: ENALDO VERGASTA, GLÓRIA MÁRCIA, JODÁLIA ARLEGO LISTA 2 1) Um título, com valor de face igual a $1.000,00,

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E

MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E MATEMÁTICA FINANCEIRA Í N D I C E Introdução... 01 JUROS (J)... 02 Regimes de Capitalização... 02 JUROS SIMPLES... 02 Capital (C) ou Valor Presente (VP)... 02 Taxa (i)... 02 Cálculo do Juro Simples...

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM O USO DA CALCULADORA HP 12.C CADERNO DE EXERCÍCIOS

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM O USO DA CALCULADORA HP 12.C CADERNO DE EXERCÍCIOS MATEMÁTICA FINANCEIRA COM O USO DA CALCULADORA HP 12.C CADERNO DE EXERCÍCIOS Parte integrante do curso Conhecendo a Calculadora HP 12C Prof. Geraldo Peretti. Página 1 Cálculos aritméticos simples. A) (3

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES. Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV.

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES. Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV. Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova de Matemática Financeira da SEFAZ/RJ 2010 FGV. Sem mais delongas, vamos às questões. 19. (SEFAZ-RJ 2010/FGV) A empresa Bonneli recebeu, pelo valor de R$ 18.000,00,

Leia mais

( C ou VP ) Capital ou Valor Presente é o valor aplicado através de alguma operação financeira.

( C ou VP ) Capital ou Valor Presente é o valor aplicado através de alguma operação financeira. Prof.: Luiz Gonzaga Damasceno 1 3. Capital. Montante. 3.1 Capital ou Valor Presente. Taxa. Prazo. Montante. ( C ou VP ) Capital ou Valor Presente é o valor aplicado através de alguma operação financeira.

Leia mais

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato

Imediatas: parcelas pagas em 30, 60 e 90 dias Antecipadas: sendo a primeira parcela paga no ato Matemática Financeira Leandra Anversa Fioreze Rendas Imediatas: Primeiro pagamento efetuado no final do primeiro período. Ex: Comprei uma calculadora HP-12c Platinum em três parcelas de R$95,00, sendo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AVANÇADOS DO EXCEL TABELA

UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AVANÇADOS DO EXCEL TABELA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS AVANÇADOS DO EXCEL TABELA! Fazendo simulações rapidamente! Comparando resultados na análise de sensibilidade! Relacionando variáveis e gerando valores para uma tomada de decisão!

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA Roberto César Faria e Silva MATEMÁTICA FINANCEIRA Aluno: SUMÁRIO 1. CONCEITOS 2 2. JUROS SIMPLES 3 Taxa Efetiva e Proporcional 10 Desconto Simples 12 Desconto Comercial, Bancário ou Por Fora 13 Desconto

Leia mais

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo :

Título : B2 Matemática Financeira. Conteúdo : Título : B2 Matemática Financeira Conteúdo : A maioria das questões financeiras é construída por algumas fórmulas padrão e estratégias de negócio. Por exemplo, os investimentos tendem a crescer quando

Leia mais

COMO USAR A CALCULADORA FINANCEIRA HP-12C CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA. Professor Antonio Pertence Jr.

COMO USAR A CALCULADORA FINANCEIRA HP-12C CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA. Professor Antonio Pertence Jr. COMO USAR A CALCULADORA FINANCEIRA HP-12C CURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA APLICADA Professor Antonio Pertence Jr. DIAGNÓSTICOS PONTO E VÍRGULA DECIMAIS NÚMERO DE CASAS DEPOIS DA VÍRGULA TROCA DE SINAL LÓGICA

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02. Prof. Mário Leitão

MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02. Prof. Mário Leitão MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 02 Prof. Mário Leitão Conceitos. A matemática financeira é um ramo da matemática que estuda as variações do dinheiro ao longo de tempo. Dinheiro e tempo... Se seu amigo lhe pedisse

Leia mais

Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1

Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1 Cálculo de Juros Simples e Composto no Excel - Parte 1 Grau de Dificuldade: 5 Olá turma... Nos próximos artigos, estarei exemplificando diversas maneiras para trabalhar com Juros Simples e Composto no

Leia mais

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA TODOS Por: Washington Conrado de Souza Orientador Prof.ª : Ana Cláudia Morrissy Rio de Janeiro 2011

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira 1 Matemática Financeira Evanivaldo Castro Silva Júnior 21/05/2013 2 Matemática Financeira 1. Séries de Pagamento i. Séries Uniformes (Modelo PRICE) ii. Séries Não-Uniformes (Modelo SAC Sistema de Amortizações

Leia mais

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA

UNIDADE DESCENTRALIZADA NOVA IGUAÇU - RJ ENGENHARIA ECONÔMICA E FINANCEIRA PARTE I 1 1) Calcular a taxa de juros trimestral proporcional às seguintes taxas: a) 24% ao ano. b) 36% ao biênio c) 6% ao semestre 2) Determinar a taxa de juros anual proporcional, das as seguintes taxas:

Leia mais

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA

CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA CAPÍTULO 2 MATEMÁTICA FINANCEIRA A Matemática Financeira se preocupa com o valor do dinheiro no tempo. E pode-se iniciar o estudo sobre o tema com a seguinte frase: NÃO SE SOMA OU SUBTRAI QUANTIAS EM DINHEIRO

Leia mais

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA

RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES DE MATEMÁTICA Caro aluno, Disponibilizo abaixo a resolução das questões de MATEMÁTICA da prova para o cargo de Técnico Bancário do Banco da Amazônia (BASA) 2015. Caso você entenda

Leia mais

SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA SIMULADO COMENTADO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Quilelli 1 ) Uma dívida contraída à taxa de juros simples de 10% ao mês, deverá ser paga em duas parcelas, respectivamente iguais a R$ 126,00, daqui a

Leia mais

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA

REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA REGIME DE CAPTALIZAÇÃO COMPOSTA No regime de Capitalização Composta, os juros prodzidos ao final de um dado período n se agregam ao capital, passando ambos a integrar a nova base de cálculo para o período

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

Curso Básico de Matemática Financeira. Celso H. P. Andrade

Curso Básico de Matemática Financeira. Celso H. P. Andrade Curso Básico de Matemática Financeira Celso H. P. Andrade ÍNDICE JURO... 3 FATOR DE FORMAÇÃO DE JURO... 4 JURO SIMPLES... 6 JURO COMPOSTO... 7 Equivalência de Taxa de Juros... 9 DESCONTO... 10 FLUXO DE

Leia mais

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo

NOTAS DE AULA. Introdução à Matemática Financeira. Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo NOTAS DE AULA Introdução à Matemática Financeira Prof. Dr. Silvio Alexandre de Araujo 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Juros simples 2. Juros compostos 3. Séries periódicas uniformes 4. Planos de amortização

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP-12C

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP-12C MATEMÁTICA FINANCEIRA COM HP-12C Prof. Msc. Osorio Moreira Couto Junior ÍNDICE 1. FUNÇÕES BÁSICAS DA HP-12C... 1.1 TECLA [ON]... 1.2 TECLA [. ]... 1.3 TESTES DE FUNCIONAMENTO... 1.3.1 TESTE Nº 1 (USANDO

Leia mais

Empréstimos e Financiamentos. Matemática Financeira. Empréstimos e Financiamentos. Empréstimos e Financiamentos. Empréstimos e Financiamentos

Empréstimos e Financiamentos. Matemática Financeira. Empréstimos e Financiamentos. Empréstimos e Financiamentos. Empréstimos e Financiamentos Matemática Financeira Resumo Prof. Adriana C. Ferrazza Semana Acadêmica Curso de matemática O que são juros? Porque cobrar juros? O que significa Amortizar? Quais os sistemas de amortização? Quando os

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia

Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia MBA em Gestão Empresarial Módulo Gestão Financeira e Controladoria 6 e 20 de Fevereiro de 2010 Jonas Lucio Maia Slides Teóricos Aula 2 20/fev/10 CLIQUE GESTÃO PARA FINANCEIRA EDITAR O ESTILO E CONTROLADORIA

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA FINANCEIRA SISTEMA MONETÁRIO É o conjunto de moedas que circulam num país e cuja aceitação no pagamento de mercadorias, débitos ou serviços é obrigatória por lei. Ele é constituído

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Desta forma o cálculo dos juros compostos não será efetuado da mesma forma que foi feita para os juros simples.

JUROS COMPOSTOS. Desta forma o cálculo dos juros compostos não será efetuado da mesma forma que foi feita para os juros simples. UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAMPINA GRANDE FACULDADE DE CAMPINA GRANDE - FAC-CG CURSO: Graduação Tecnológica em Gestão Comercial Disciplina: Matemática Comercial e Financeira Prof: Rosemberg Trindade JUROS

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO

MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO MATEMÁTICA FINANCEIRA - ADMINISTRAÇÃO DESCONTO 1) Determinar o desconto por fora sofrido por uma letra de R$ 5.000,00 à taxa de 5% aa, descontada 5 anos antes de seu vencimento. Resp: R$ 1.250,00 2) Uma

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Elétrica Disciplina de Engenharia Econômica TE142 2º Semestre de 2011 Professor James Alexandre Baraniuk Lista de Exercícios 1 1. Um jovem de 20 anos

Leia mais

A Matemática e o dinheiro

A Matemática e o dinheiro A Matemática e o dinheiro A UUL AL A Muita gente pensa que a Matemática, em relação ao dinheiro, só serve para fazer troco e para calcular o total a pagar no caixa. Não é bem assim. Sem a Matemática, não

Leia mais

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira

1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira 1 - Conceituação e importância do estudo da matemática financeira É o ramo da matemática que tem como objeto de estudo o comportamento do dinheiro ao longo do tempo. Avalia-se a maneira como este dinheiro

Leia mais

ÍNDICE. Descrição do Conteúdo

ÍNDICE. Descrição do Conteúdo Descrição do Conteúdo ÍNDICE Pág. Introdução ao Uso 03 Ligando e Desligando a Calculadora 03 Indicação de Bateria Fraca 03 O Teclado 03 Números Negativos 03 Funções das Teclas Matemáticas 04 Funções das

Leia mais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais

EXERCÍCIOS IV SÉRIES DE PAGAMENTOS IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais IGUAIS E CONSECUTIVOS 1. Calcular o montante, no final de 2 anos, correspondente à aplicação de 24 parcelas iguais e mensais de $ 1.000,00 cada uma, dentro do conceito de termos vencidos, sabendo-se que

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA E ANÁLISE DE INVESTIMENTO AULA 02: CAPITALIZAÇÃO, DESCONTO E FLUXO DE CAIXA TÓPICO 01: CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA CAPITALIZAÇÃO SIMPLES CONCEITO Na capitalização simples, os

Leia mais

EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1

EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1 EXERCÍCIOS DIVERSOS TRABALHO 1 01. O gerente de uma loja de presentes está fazendo o fechamento das vendas de brinquedos no período de véspera de natal. No dia 06/11/2006 foram vendidos 14 brinquedos a

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA

Prof. Luiz Felix. Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Prof. Luiz Felix Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA Sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos São desenvolvidos basicamente para operações de empréstimos e financiamentos de longo prazo, envolvendo

Leia mais

Matemática Financeira II

Matemática Financeira II Módulo 3 Matemática Financeira II Para início de conversa... Notícias como essas são encontradas em jornais com bastante frequência atualmente. Essas situações de aumentos e outras como financiamentos

Leia mais

08 Capital de giro e fluxo de caixa

08 Capital de giro e fluxo de caixa 08 Capital de giro e fluxo de caixa Qual o capital que sua empresa precisa para funcionar antes de receber o pagamento dos clientes? Como calcular os gastos, as entradas de dinheiro, e as variações de

Leia mais

Matemática Régis Cortes. JURO composto

Matemática Régis Cortes. JURO composto JURO composto 1 O atual sistema financeiro utiliza o regime de juros compostos, pois ele oferece uma maior rentabilidade se comparado ao regime de juros simples, onde o valor dos rendimentos se torna fixo,

Leia mais

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo

Podemos representar em fluxo de caixa através do seguinte diagrama: (+) (+) (+) (+) 0 1 2 3 4 5... n tempo FLUXO DE CAIXA O estudo da matemática financeira é desenvolvido, basicamente, através do seguinte raciocínio: ao longo do tempo existem entradas de dinheiro (receitas) e saídas de dinheiro (desembolsos)

Leia mais

Exercícios. Matemática Financeira

Exercícios. Matemática Financeira Exercícios de Matemática Financeira SUMÁRIO - Apresentação... 01-01 ª Série - Taxas Equivalentes...... 02-02 ª Série - Planos de Amortização...... 05-03 ª Série - Exercícios Extras...... 09-04 ª Série

Leia mais

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples)

GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) Bertolo MATEMÁTICA FINANCEIRA Gab_fin2 1 GABARITO DOS EXERCÍCIOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS (Fator de Acumulação de Capital Pagamento Simples) 1. Uma pessoa toma R$ 30.000,00 emprestados, a juros de 3% ao mês,

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Aula 3 Matemática Financeira para BDMG

Aula 3 Matemática Financeira para BDMG Aula 3 Matemática Financeira para BDMG Sistemas de Amortização... 2. Conceito... 2.2 Sistema Francês de Amortização (Sistema de Amortização Progressiva)... 2.2. Tabela Price... 3.2.2 Descrição das parcelas

Leia mais

Olá pessoal! Sem mais delongas, vamos às questões.

Olá pessoal! Sem mais delongas, vamos às questões. Olá pessoal! Resolverei neste ponto a prova para AFRE/SC 2010 realizada pela FEPESE no último final de semana. Nosso curso teve um resultado muito positivo visto que das 15 questões, vimos 14 praticamente

Leia mais

Capítulo 6 Série Uniforme Prestações Iguais

Capítulo 6 Série Uniforme Prestações Iguais Capítulo 6 Série Uniforme Prestações Iguais Juros Compostos Fórmulas - 1 RELAÇÃO ENTRE PMT E FV FV = PMT [ ( 1 + i ) n-1 + ( 1 + i ) n-2 + + ( 1 + i ) + 1 ] (A) Multiplicando por (1+i): FV = PMT [(1 +

Leia mais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais

Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais Lista de exercício nº 4* Fluxos de caixa não uniformes, inflação, juros reais e nominais 1. Calcule o Valor Presente Líquido do fluxo de caixa que segue, para as taxas de desconto de 8% a.a., 10% a.a.

Leia mais

Resumo Aula-tema 03: O valor do dinheiro no tempo

Resumo Aula-tema 03: O valor do dinheiro no tempo Resumo Aula-tema 03: O valor do dinheiro no tempo Por que o valor do dinheiro muda com o passar do tempo? Toda análise financeira leva em consideração um de seus principais paradigmas: o dinheiro perde

Leia mais

Amigos, amigos, negócios à parte!

Amigos, amigos, negócios à parte! Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira

Leia mais