Sistemas Integrados de Gestão. Perspectivas de Evolução e Questões Associadas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sistemas Integrados de Gestão. Perspectivas de Evolução e Questões Associadas"

Transcrição

1 Sistemas Integrados de Gestão Perspectivas de Evolução e Questões Associadas Renato Flórido Cameira DEI/EE, Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Brigadeiro Trompowisky, s/n o - Centro de Tecnologia - Bloco F Sala Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ cameira@gpi.ufrj.br, cameira@gbl.com.br ABSTRACT: Some characteristics of integrated systems application are considered. The article evaluates some specific points of the actual development state of integrated management systems and their evolution perspectives, related to supply chain management and some connected utilization with others complementary systems. In addition, some questions about the impacts of this utilization are approached, specially those which refers to implementation processes in the firms and to necessary human resources skills which will be responsible to manage the system. KEYWORDS: Enterprise Resources Planning, Supply Chain Management, Integrated Management Systems RESUMO: Este artigo se propõe a tecer considerações sobre características de utilização/ aplicação dos Sistemas Integrados de Gestão, procurando avaliar pontos específicos do seu estágio atual de desenvolvimento e de suas perspectivas de evolução, notadamente o alcance da cadeia de suprimentos e o uso associado a sistemas complementares. Adicionalmente, aborda questões relativas aos impactos do uso destes sistemas, com vistas à essas perspectivas de evolução, no que se refere aos processos de implantação dos mesmos nas empresas e ao perfil necessário para os recursos humanos gestores desse sistema.

2 1 INTRODUÇÃO - OS SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO A partir do desenvolvimento da tecnologia da informação (eletrônica + informática + telecomunicações), apresentando um crescente número de produtos e serviços, com características de confiabilidade, presteza e robustez, a menores preços, foi possível a crescente integração de sistemas na empresa moderna, sistemas entendidos com hardware e software logicamente estruturados de forma a atender aos processos de negócios por ela promovidos e suportar o fluxo de informações associado. Nesse contexto, tornaram-se crescentemente realizáveis filosofias de gestão da empresa capazes de alcançar a informação onde quer que ela esteja ou seja gerada (mesmo distâncias geográficas), tratando essa informação, seja ela armazenada de forma centralizada ou distribuída, como única, não redundante, consistente, segura, etc. (atendendo todas as características de um bom banco de dados), essa informação proveniente das áreas financeira, de produção, de vendas e distribuição, gerência de materiais, contabilidade, manutenção, etc. Essa evolução permitiu, por exemplo, no caso do planejamento e controle da produção, que sistemas de administração da produção centralizadores da decisão, como são os sistemas de Manufacturing Resources Planning (MRPII), se tornassem cada vez mais viáveis, integrados diretamente, eletronicamente, aos equipamentos lotados no chão-de-fábrica das indústrias, e que esse planejamento fosse integrado aos setores de engenharia, compras, vendas e distribuição e, a seguir, alcançando todas as áreas/ setores da empresa, indo além do preconizado pelo modelos de Manufatura Integrada por Computador (CIM Computer Integrated Manufacturing), construindo o conceito de ERP (Enterprise Resources Planning), tornando suave e imediato o fluxo de informações na empresa. A partir disso, assistimos hoje à grande difusão dos Sistemas Integrados de Gestão (SIG). Esses sistemas objetivam tornar possível a gestão global da empresa, realizando o ERP e, na fronteira atual, procurando gerir toda a cadeia logística de suprimento (Supply Chain). A figura abaixo busca representar brevemente essa evolução, em termos de abrangência de atuação:

3 Supply Chain Management CIM CIM CIM ERP ERP Empresa N ERP Empresa 2 Empresa 1 Abrangência CIM, ERP e Supply Chain Vários são os SIGs de grande porte da atualidade: R/3 SAP, Baan4, JDEdwards, Oracle Manufacturing, EMS Datasul, PeopleSoft, só para citar alguns dos mais votados, entre as médias e grandes empresas e as grandes corporações. Além dos vários fatores intrínsecos às características de um SIG, que os tornam ambicionados por qualquer gerente ou tomador de decisão em qualquer empresa, a atual onda de expansão da base instalada, evidenciada pelo grande número de vendas, tem sido adicionalmente impulsionada nos últimos anos pela necessidade, não mais postergável, de atualização de sistemas existentes na empresa devido aos esforços de adequação dos mesmos à virada do milênio. Esses sistemas, operando muitas vezes em anacrônicas e centralizadoras plataformas de hardware, são, em geral, pouco amigáveis e com elevada manutenção, apresentando custos de atualização desencorajadores. Esse adicional de energia à onda deve perdurar ainda alguns anos, mesmo após a chegada do ano 2000, um ou dois anos, provavelmente de forma concentrada no 1 o semestre de 2000, dessa vez impulsionado pelas empresas (em menor número, é verdade) que não conseguiram ou não atentaram para a necessidade de atualização dos sistemas.

4 Além disso, entre os desdobramentos previsíveis da escalada de mercado, está o esforço que será realizado junto às pequenas e médias empresas, dentro da lógica de expansão natural das gigantes após a redução do número de grandes clientes ainda não alcançados pelos SIGs. O sucesso atual dos SIGs, como já percebido por Davenport [1998], advém sobretudo dos enormes ganhos oriundos pura e simplesmente da integração do que antes encontrava-se isolado em diversos sistemas e bases de dados, enclausurados na estrutura funcional. A integração é de fato a estrela. O uso dos SIGs impacta a estrutura organizacional, a cultura e a estratégia da empresa, alterando seus processos, a forma como realiza suas atividades. Esses sistemas, pelos ganhos oriundos da integração, forçam o redesenho dos processos, possuindo a habilidade, inerente à concepção dos sistemas com uso de bancos de dados consolidados, de simplificar o fluxo de informação. Por conta disso, modifica as estruturas gerenciais que passam a ser mais horizontalizadas, flexíveis e democráticas, como a própria estrutura organizacional da empresa. Observe-se, por exemplo, o R/3 da SAP, atual líder inconteste do mercado. O sistema apresenta todas as características principais de um SIG, é amigável, possui ampla integração entre todos os seus módulos, uma enorme abrangência, prevendo as principais características específicas do setor ao qual a empresa pertence, para qual está sendo implantado. Contudo, analisando as features que incorpora, ele contém, reflete, com excelência na concepção a nível de sistema, a base conceitual, teórica, consagrada e testada ao longo dos anos na academia e nos sistemas predecessores, agregando a essa teoria e a esses antigos sistemas os ganhos da integração entre esses sistemas e essas teorias. Em outras palavras, eqüivale dizer que esses sistemas têm na estabilidade das soluções, agregada à integração, as razões principais do seu sucesso. Essa é, em resumo, a trajetória até aqui. Nesse cenário, se os sistemas são estáveis, se a integração é um fato, onde está o futuro? Como será a próxima onda, para seguir usando um termo marketeiro? Para tentar responder essas perguntas devem ser observados alguns pontos, pelo ponto de vista das características técnicas e conceituais, que permitem a identificação de algumas vertentes desse desenvolvimento. 2 SIG S - PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO O primeiro ponto a ressaltar, refere-se ao fato de que os SIGs representam, sob certa ótica, a infraestrutura sistêmica (sistemas, aplicativos, etc.) capaz de realizar, em casamento com a infra-

5 estrutura proporcionada pelas redes de comunicação e pelos sistemas de banco de dados, a mudança na forma como é estruturada organizacionalmente a empresa. Quanto maior for o grau de aprofundamento e capilaridade da implantação e da utilização da infra de redes e do SIG, a empresa tende a torna-se menos hierarquizada, a organização passa a ser realizada em termos de seqüenciamento de atividades no tempo, em outras palavras, processualmente, com quebra da estrutura funcional cartesiana. Passa a possuir maior capacidade de adequação, em curto ou menor prazo, às mudanças ambientais, realizando a integração plena entre a empresa, seus clientes e fornecedores e, portanto, proporcionando melhor resposta e maior capacidade de realização das estratégias competitiva e de produção. Essa perspectiva, pode ser, nesse momento, delineada por vertentes de desenvolvimento que, em síntese, podem ser entendidas como uma expansão da abrangência de atuação dos SIGs, voltadas portanto para a continuidade da expansão das fronteiras de atuação destes sistemas, fazendo uso da infra-estrutura de hardware (equipamentos, redes de comunicação) e software complementar (banco de dados, sistemas operacionais de rede, sistemas de backoffice, etc.) disponível e também em constante evolução. Esse trabalho ressalta duas dessas vertentes de desenvolvimento: a busca pela gerência da cadeia de suprimentos e o uso de sistemas complementares, com características e funcionalidades específicas. 2.1 A GERÊNCIA DA CADEIA DE SUPRIMENTO Na primeira vertente, mais imediata, observa-se que os SIGs estão deslocando seu desenvolvimento para procurar, conforme dito, alcançar toda cadeia logística de suprimentos. Se até aqui esses sistemas tinham sua operação focada no âmbito de uma empresa ou unidade de negócio de uma corporação, como exposto, realizando a integração com outras unidades ou outras empresas da cadeia logística onde atua através de integrações eletrônicas via EDI, com compartilhamento (parcial) de base de dados, hoje, quando se fala de gestão da cadeia de suprimento, utilizando ferramentas de planejamento (e controle) global da mesma, o alcance passa a ser muito menos pontual e muito mais profundo, a nível de processos de negócios, a partir do uso da tecnologia de informação, levantando questões relativas a quais são as pré-condições de sucesso dessa gerência complexa e da implantação dessa integração.

6 São grandes os desafios nessa linha: sistemas geograficamente distantes; com hardwares diversos; necessidade intensiva de telecomunicações; base de dados diversas (requerendo um data warehouse global ); operando em estruturas organizacionais e em culturas diversas; composta por recursos humanos de perfis diferenciados; empresas norteadas por estratégias diferenciadas, refletidas em diferentes posicionamentos competitivos; com múltiplos canais de distribuição e mercados regionais com características específicas; gerências financeira, de materiais, contábil, etc. não necessariamente compatíveis; além de aspectos decorrentes, eventualmente, da localização em países diferentes, com leis e culturas diferenciadas; entre outros, avolumam o conjunto de desafios a serem vencidos, necessários quando sabe-se que os processos diversos de cada um dos atores da cadeia deverão, obrigatoriamente, interagir, interfacear, num não trivial inter-relacionamento. No limite dessa integração, a organização será capaz de possuir adaptabilidade máxima às variações ambientais e suas fronteiras serão difusas. A cadeia como um todo responderá organicamente. O inter-relacionamento entre organizações passa a ser estreito, os limites difusos. A abrangência passa a ser a de toda cadeia. Nesse contexto, se a informação não está compilada, ela está disponível ou é disponibilizável, tornando possível o desenvolvimento ou simplesmente a utilização de ferramentas que permitirão uma tomada de decisão com maior acuidade (aqui entra os sistemas de Data Warehouse Management), possibilitando a construção de sistemas de gestão baseados em indicadores eficientes, em (quase) real time com a execução dos processo. Soma-se a isso questões relativas à tomada de decisão que passa a ser requerida em um ambiente de operação globalizado, a partir de informações e indicadores formulados a partir de uma base de dados global (data warehouse global). A construção desses indicadores e seus interrelacionamentos, a partir de um EIS (Enterprise Information System) logístico, global e agora viável, porém não simples, é não trivial, sendo o sucesso dessa construção talvez o ponto onde se concentra a maior possibilidade de diferenciação, no momento em que todos estiverem operando com o mesmo sistema. A gestão baseada em indicadores de desempenho, facilitando o monitoramento on-line da realização da estratégia, facilitando a tomada de decisão, é um passo além dos EIS tradicionais. A disponibilidade da informação, casada à sofisticação dos modelos de gestão que agora vêm sendo incorporados aos sistemas (por exemplo, Balanced Scorecard (Kaplan e Norton), Value Driver Trees e Management Cockpit, no caso do módulo SEM Strategic Enterprise Management da SAP), abre a perspectiva de que possa a vir ocorrer a realização da gerência efetivamente norteada pelos

7 objetivos estratégicos do negócio, alcançando todos os níveis da empresa, chegando ao operacional, realizando o link entre o planejamento estratégico e o operacional. Com esses vários desafios a vencer e com essas perspectivas de uso da informação, os SIGs caminham na direção da integração da cadeia de suprimentos. Por exemplo, o R/3 e o Baan4, em suas versões standard, incorporam sistemas, ainda incipientes, batizados como DRPs (Distribution Resource Planning), um primeiro passo, fundamental, para o controle e gerência da Supply Chain. A grosso modo esses sistemas gerenciam os pedidos de venda, estoques, ordens de produção, requisições de transporte entre diversas plantas, sejam elas produtivas, armazéns ou ambos. A última versão do R/3 conta ainda com um subsistema (por assim dizer), batizado Long Term Planning (LTP) que permite um planejamento off-line da demanda, que pode ser tornado atual, ser utilizado a qualquer momento. O alcance dessas e de outras soluções, contudo, permanece ainda restrito, basicamente estanques às empresas que aderiram ao SIG dentro de uma cadeia logística e não à cadeia, propriamente dita. Alguns produtos específicos para a gestão da cadeia de suprimentos e das várias áreas a ela associadas vêm tendo crescente aceitação no mercado. Entre esses produtos podemos citar o APO (Advanced Planner and Optimizer), da SAP e o RHYTHM, da i2 Technologies. No caso da SAP, a solução provida pelo APO, recém lançada no Brasil, propagada como a segunda onda, se propõe a ser o grande sistema gestor da cadeia logística, associado ao R/3, porém integrável a outros sistemas. Esse sistema se propõe a realizar o planejamento da demanda; realizar o avaiable-to-promise global; gerir a rede de suprimentos; realizar o planejamento da produção, fazendo uso da Teoria das Restrições e de algoritmos da pesquisa operacional; prover o seqüenciamento detalhado da produção, global à cadeia. Portanto, se propõe a fazer uso de uma gama enorme de conhecimentos até aqui utilizados de forma isolada, estanque, normalmente em sistemas diversos, atuando isoladamente, muitos deles desenvolvidos in house pelas empresas. O RHYTHM procura atuar de maneira integrada na gerência da cadeia de suprimentos, na gerência de clientes e na gerência do ciclo de vida dos produtos, alcançando, respectivamente, os fornecedores, os clientes e canais de venda e os parceiros de design. Parte de um conceito batizado ebpo (eletronic Business Process Optimization), através do qual procura alcançar, simultaneamente, a liderança em produto, excelência operacional e a fidelidade do cliente. Tudo seguindo um norte de planejamento estratégico, procurando integrar o planejamento estratégico ao operacional. Como no APO, se propõe a realizar o planejamento da demanda; realizar o avaiable-

8 to-promise global; gerir a rede de suprimentos; realizar o planejamento da produção, fazendo uso da Teoria das Restrições, etc. A solução tecnológica é WEB based, integrando via rede as aplicações dos vários atores da cadeia (por exemplo dois ERPs distintos), se propondo a realizar o workflow colaborativo entre esses atores. Associado a esses desenvolvimentos, com vista a integração da cadeia, merece destaque ainda o movimento das grandes fornecedoras de ERP para a criação das chamadas comunidades on-line, invadindo um terreno antes explorado por várias dezenas de empresas de menor porte. Através dos chamados portais (nome mais comum, que possue variações), as grandes esperam dotar os sistemas de fácil acesso, com interfaces gráficas customizáveis individualmente, alcançando um número maior de funcionários ligados à comunidade (por exemplo, de toda a supply chain), levando as informações sobre o negócio da empresa até o operacional (facilitando, por exemplo, a realização da estratégia). Esses portais incrementarão, em uma de suas vertentes, o comércio eletrônico e o gerenciamento do workflow entre empresas. Entre as soluções, cada qual com suas peculiaridades, podemos listar Business-to-Consumer, o Business-toBusineess Selling e o WEB site my.sap.com, da SAP; o PeopleSoft Business Network, da PeopleSoft, e o ActiveEra Portal, da J.D.Edwards. Seja qual for a solução ou o casemento delas, com seus prós e contras individuais, o fato é que essa fronteira de evolução do alcance dos ERPs está sendo avançada. 2.2 A UTILIZAÇÃO CONJUGADA DOS SIGS A SISTEMAS COMPLEMENTARES A segunda vertente, complementar ou complementada pela anterior, pode estar na leitura de que se os sistemas por um lado reengenheiraram as empresas pela força da integração e pela capacidade de realização das soluções teoricamente consagradas e testadas, por outro, as soluções utilizadas não necessariamente são as melhores para um dado problema ou particularidade da empresa onde é implantada. Em outras palavras, o ganho advindo da simples implantação de soluções estáveis integradas é espetacular, mas a vantagem competitiva advinda se esgota ou reduz quando, no limite, a maior parte das empresas estiverem compartilhando esse mesmo ganho. Nesse caso, o próximo passo, ou parte dele, consistirá em, a partir dessa espinha dorsal de soluções consagradas, os SIGs atuarem

9 como a base sólida em tecnologia da informação, sobre a qual ocorrerá a implantação e a operação conjugada de soluções específicas. Essa associação de soluções ótimas atuando de maneira agregada ou substitutiva aos subsistemas que compõem um SIG, subsistemas criteriosamente selecionados em função das características dos novos sistemas que se deseja incorporar. Com isso pode-se vislumbrar novos ganhos de competitividade, a partir da melhora da respostas dos processos realizados na empresa, melhoria proporcionada pelos sistemas agora agregados, que permitirão avanços com características diversas, diferenciadas, menos padronizadas, capazes de suportar core competences distintas. Essa percepção pode ser comprovada pela adequação crescente da estrutura sistêmica dos SIGs à conexão de sistemas externos, com funções especialistas. A chamada componentização, permitindo a melhor integração entre módulos que compõem o SIG e destes com sistemas diversos, pela maior facilidade de customização e interfaceamento entre sistemas, visa tornar mais rápida a reação da empresa ao ambiente e uma maior cooperação entre parceiros, através da maior capacidade de implantação de novas funcionalidades em menor prazo e com menor interferência entre os processos de negócios operacionais, no momento de uma nova implantação ou adequação do sistema a uma nova realidade. Com isso espera-se tornar as arquiteturas dos software mais escalonáveis, flexíveis e com custo mais adequado. Tecnicamente, entre várias abordagens existentes, realizadas pelas grandes fornecedoras de ERPs, a interface via INTERNET da componentização é proporcionada pela utilização crescentes de padrões de comunicação inter-aplicações como o COM (Component Object Model), da Microsoft, o COM+, o DCOM e o CORBA (Common Object Request Broker Arquirtecture) do Object Management Group, que travam uma guerra paralela de mercado. As novas aplicações, em evolução às soluções do tipo client-server e network-centric, apresentam uma arquitetura baseada em objetos distribuídos, que permite a aproximação, pelo uso dos padrões de comunicação acima, pela interface baseada em objeto e pelo design funcional do tipo Assemble to Order (em evolução ao processo funcional da tecnologia Network-Centric), da modelagem de processos da parametrização/ customização de sistemas, realizando a ponte entre os processos e os objetos, tendo como expoente dessa realidade, hoje, a Unified Modeling Language (UML), em franca evolução. O crescente uso da componentização pode ser atestada pela atual estrutura modular, em torno de um núcleo central em Finanças e Logística, utilizada pelo SAP R/3, a semelhança de outros sistemas de outros fabricantes, pelo surgimento de soluções específicas globais, como é o caso do SAP R/3 para

10 Retail e para Banking (as chamadas verticais ) ou, por vezes, a incorporação, via aquisição de software houses, aos SIGs (o que vem gradativamente ocorrendo), destes sistemas. Como conseqüência direta, esses sistemas complementares incorporados tornam mais complexa a customização dos SIGs, menos com relação à adequação informática destes sistemas e mais com relação ao arcabouço conceitual necessário à correta seleção e configuração dos sistemas. Outro ponto que caracteriza essa tendência é o crescimento acentuado do número de empresas orbitando em torno dos fornecedores de SIGs tendo como negócio central o desenvolvimento de sistemas e templates que visam viabilizar ou facilitar a integração com outros sistemas e a implantação e customização dos SIGs. Os sistemas a serem interfaceados são remanescentes da plataforma de software anterior dos clientes ou, como no caso exposto, sistemas referentes à soluções específicas. Essas empresas colocam-se hoje ao lado dos fornecedores de plataformas de hardware, sistemas operacionais de rede, banco de dados e consultorias de implantação, no universo empresarial de negócios associado à qualquer implantação de SIG. Entre as diversas categorias de sistemas complementares, podemos listar os sistemas de gerência do conhecimento, que buscam gerir o conhecimento tácito, não mapeado ou controlado da organização; de workflow e de gerência de documentos, controlando o fluxo das informações na empresa; sistemas baseados na Teoria das Restrições, em substituição à essência da lógica do MRPII (ou de suas limitações), no planejamento da produção; sistemas de seqüenciamento, para ajuste da capacidade de produção com uso de lógicas mais sofisticadas que o Finite Scheduling usualmente utilizado pelos ERPs em seus módulos relacionados ao planejamento da produção; sistemas de informações gerenciais e de apoio à tomada de decisão; sistemas econométricos; algorítmos de pesquisa operacional, apoiando soluções de Supply Chain (como no caso do APO da SAP); sistemas de modelagem de processos, cada vez mais facilitando a configuração/parametrização do SIG; soluções de networking, baseadas, por exemplo, em desenvolvimentos em Java para INTRANET/INTERNET, etc. 3 EVOLUÇÃO DOS SIG S E OS PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO Seja qual for a evolução daqui para diante dos SIGs, a gerência da supply chain casada ou não com a utilização de sistemas complementares, parece evidente que os processos de implantação de um

11 SIG, já não trivial quando realizada no âmbito de uma empresa, ganha em complexidade quando tenta-se conciliar os processos de negócios entre empresas e os formatos da implantação dos ERPs individuais em cada empresa, no caso, por exemplo, da integração da cadeia logística aos requisitos ou disponibilidades da tecnologia ora disponível nas firmas componentes da cadeia. Por sua vez, a implantação de um sistema integrado de gestão depara-se comumente com questões complexas referentes, por exemplo, ao custo. Os sistemas por si só já apresentam um custo bastante elevado, custo esse que no caso de uma implantação longa, onde é alto o consumo de homens-hora de consultoria e do pessoal interno soma-se ao referente à paralisação parcial da empresa, durante a transição da velha plataforma tecnológica para a ora em implantação. Além disso, quanto mais complexa a implantação, proporcionalmente mais complexa e cara a realização futura de upgrades e a manutenção, que cedo ou tarde, pela dinâmica de evolução dos negócios e da tecnologia, torna-se inevitável, esse upgrade ocorrendo tanto mais cedo quanto mais competitivo for o ambiente onde opera a empresa e a cadeia como um todo. Visando reduzir essa complexidade existem esforços, aliados ao promovido pela alteração estrutural dos sistemas componentização acima abordado, ligados à crescente utilização de modelos de negócios como matriz primária para a definição e/da configuração dos sistemas, com a utilização de ferramenta de modelagem como apoio à implantação. A definição destes modelos de referência dos sistemas, quebrados por vertical (ex: bancos, varejo, etc.) ou setor (metalúrgicas, químicas, etc.), obtidos a partir das ditas melhores práticas existentes e a incorporação destes às ferramentas e metodologias de implantação, atuando como pré-customizadores, visa reduzir o esforço necessário à operacionalização dos sistemas. Por outro lado, o enorme impacto da utilização de um SIG, conforme exposto anteriormente, é majorado pela utilização dessas ferramentas e metodologias nas implantações nas empresas, implantações que passam a ser cada vez mais pré-fabricadas, incidindo fortemente sobre os processos, sobre a forma de operação das empresas, sobre a estrutura organizacional e a cultura da empresa, alterando ou afetando suas competências centrais e, portanto, seu posicionamento competitivo e, mais a frente, a estratégia de atuação no mercado. Esses impactos levam ao (eterno) dilema: adequar-se ao sistema ou adequar o sistema, e o ponto ótimo dessa escolha. A resposta adequada a esse dilema pode ser o diferencial entre uma implantação de sucesso ou não. Uma conseqüência direta (e complementar ao fenômeno do crescimento das empresas especializadas em sistemas para interfaceamento) é a utilização crescente das diversas ferramentas

12 de apoio à implantação (por exemplo, ferramentas de apoio à modelagem de processos, tais como ARIS Toolset, Visio, Live Model, etc.) e o desenvolvimento das diversas metodologias de implantação, patrocinadas pelas fabricantes dos SIGs e pelas consultorias, referentes a cada sistema disponível no mercado. 4 O GESTOR DE SIG A NECESSIDADE DE UM NOVO PERFIL DE RH Todo esse turbilhão de questões remete a uma questão complementar, porém fundamental: a adequação dos recursos humanos (RHs) envolvidos à atuação em uma empresa que passa por um processo de implantação do SIG. Esses RHs, simplificadamente, podem ser divididos em dois grupos: os implantadores e os gestores de SIGs. Os implantadores devem ser cada vez mais capazes de selecionar e implantar, com acuidade e propriedade, as opções disponíveis nos sistemas mais adequadas à empresa. Por sua vez, os gestores devem ser capazes de auditar processos de implantação, no interesse das empresas cliente e gerir o pós-implantação, onde as mudanças promovidas pelo SIG recém operacionalizado têm que ser administradas, desde aquelas relacionadas aos impactos na estrutura organizacional, àquelas referentes à gestão do pessoal que passa a trabalhar em uma empresa que opera sob uma nova plataforma sistêmica, com impactos na forma e conteúdo das tarefas pelas quais os RHs são responsáveis e sob uma cultura que acaba alterada em relação à anterior ao processo de implantação. Ambos profissionais devem ser capazes de compreender os impactos desses sistemas nas empresas, administrar as mudanças, possuindo uma visão global e processual da empresa e da cadeia logística onde ela atua, uma compreensão que não mais cabe na visão estratificada, funcional do passado. Nesse contexto, esse RH, seja ele implantador ou gestor, necessita, a fim de que seja capaz de garantir o funcionamento adequado de um SIG, ou, indiretamente, de uma empresa operando com uma plataforma tecnológica centrada em um SIG, ser capaz de trafegar, interagir, dominar, compreender as seguintes áreas ou abrangências de um sistema integrado, possuir um perfil que permita:

13 Possuir domínio sobre a plataforma tecnológica, sem ser exclusivamente um técnico, o que embotaria sua visão, acarretando em distorções de percepção no trato global do alcance e dos problemas advindos do uso de SIGs; Ser capaz de identificar os perfis adequados à execução das atividades realizadas com o apoio de um sistema integrado localmente e a toda a cadeia de suprimentos; Ser capaz de enxergar toda a intrincada cadeia de inter-relacionamentos complexos entre atividades, processos, áreas, empresas, recursos; Ser, em decorrência, capaz de perceber todo o fluxo de informações e materiais associado as processos suportados pelo SIG; Para tal, possuir conhecimentos que abranjam áreas tão diversas como produção e contabilidade, sendo capaz de entender minimamente as cadeias de causa-efeito ou eventoatividades dos processos agora integrados pelos SIGs; Compreender como o SIG e a plataforma tecnológica como um todo atua na conformação da estrutura organizacional da empresa e seus impactos indiretos no delineamento da cultura da empresa; Por extensão, entender como empresas diversas, na mesma cadeia, têm sua estrutura organizacional, suas culturas, afetadas pela integração global proporcionada pelos SIGs; Ser capaz de perceber os impactos a nível de estratégia da empresa do uso de um SIG e ser capaz de promover, a partir desse sistema, diferencial competitivo, desenvolvendo ou aprimorando competências; Complementarmente, ser capaz de administrar processos de implantação, sem permitir que essa implantação, cada vez mais customizada, padronizada ou massificada e a própria operação posterior do SIG destruam competências centrais construídas durante a vida da empresa, arraste a empresa para uma posição competitiva inferior à atual, anulando diferenciais competitivos em relação aos concorrentes; entre outros. Como ressalta Caulliraux [1999], há hoje um excesso de oferta nas soluções existentes nos SIGs e seus desdobramentos (...), oferecendo um sem número de alternativas de implantação. (...) Esta oferta impõe, portanto, a necessidade de configuradores de SIG s com amplo conhecimento teórico em diversas áreas interligadas da empresa (..) devemos implantar aquilo que aumenta a competitividade da empresa e não somente aquilo que é moderno.

14 Como pode-se perceber, a formação desse profissional é, definitivamente, não trivial, muito complexa, sem paralelo. A definição dos perfis mínimos e do conjunto de disciplinas capazes de compor essa formação é tarefa complexa que necessita, no mínimo, da interação com áreas de estudo tais como a pedagogia e educação associada às áreas capazes de prover o entendimento dos requisitos tecnológicos, operacionais, organizacionais, estratégicos e culturais inerentes a conformação desse gestor. É esse gestor o elemento chave no sucesso da empresa antes, durante e depois de um processo de implantação de um SIG, no ambiente com as nuanças e perspectivas de desenvolvimento acima descritas, nesse documento. 5 CONCLUSÃO Esse artigo procurou mostrar brevemente o estado atual de desenvolvimento e perspectivas de evolução dos Sistemas Integrados de Gestão, bem como algumas questões que refletem ou são conseqüência desse estágio de desenvolvimento, como no caso da necessidade de um novo perfil de RH para gerir a organização integrada sistemicamente. Talvez a principal conclusão, em resumo a tudo que foi dito até aqui, é que somente com uma clara percepção do alcance dessa solução, das perspectivas de evolução, dos pré-requisitos, é que poder-se-á maximizar o retorno advindo do uso desses sistemas e reduzir o risco inerente a qualquer solução que altere fortemente os processos com os quais opera a organização e os recursos humanos requeridos. Isso será tão mais importante quando do momento em que grande parte dos competidores também dispuserem de soluções semelhantes. O entendimento de todas as nuances do uso desse sistemas, suas vantagens, desvantagens, riscos e oportunidades deve ser, portanto, tanto quanto possível, anterior ao processo de seleção e implantação dos mesmos, repassada para toda a organização e perseguida durante toda a vida do sistema, na empresa. BIBLIOGRAFIA 1. Aberdeen Group; The Race to ERP Compenent Solutions Baan Moves Aggressively ; White Paper, Outubro/1998; 2. Caulliraux, Heitor M.; Sistemas Integrados de Gestão e Qualificação Gerencial ; Grupo de Produção Integrada, COPPE/UFRJ, Documento Interno, Rio de Janeiro, junho de 1999; 3. Davenport, Thomas H.; Putting tehe Enterprise into the Enterprise System ; Harvard Bussiness Review; pag ; July-August 1998; 1. Davenport, Thomas H.; Reengenharia de Processos - Ed. Campus

15 4. Davenport, Thomas e Prusak, Laurnce; Working Knowledge ; HBR Press; Boston, Massachusetts, EUA; 1998; 5. Hawryszkiewycz, Igor; Designing the Networked Enterprise - Artech House, Inc. Norwood UK I2 Technologies; RHYTHM Solutions coletânea de textos; ; 7. Kaplan, Robert S.; Norton, David P.; A Estratégia em Ação Balanced Scorecard ; Rio de Janeiro; Ed. Campus; 4 a Edição; 1999; 8. Keller; Gerhard e Teufel, Thomas; SAP R/3 Process-Oriented Implementation ; Addison Weley Longman; Harlow; England; Kirchmer, Mathias; Business Process Oriented Implementation of Standard Software How to Achieve Competitive Advantage Quickly and Efficiently ; Springer-Verlag Berlin; Heidelberg; 1998; 10. Kirkpatrick, David; The E-Ware War Competition Comes to Enterprise Software ; pag ; Fortune; December 7, 1998; 11. Scheer, August-Wilhelm; ARIS Business Process Frameworks ; Springer-Verlag Berlin; Second Edition; Heidelberg; 1998; 12. Scheer, August-Wilhelm; ARIS Business Process Modeling ; Springer-Verlag Berlin; Second Edition; Heidelberg; 1999; 13. Stein, Tom e Davis, Beth; O Poder dos Portais ; Information Week Brasil; pag ; ano 1; n o 3; 02/06/1999; 14. Steinhorst, Ansgar; Global ATP Customizing ; SAP International; APO Workshop Miami; December; 1998; 15. Steinhorst, Ansgar; Global ATP Overview ; SAP International; APO Workshop Miami; December; 1998; 16. SAP-AG; An Integrated Vision for High-Performance Supply Chain Management ; ; 17. SAP-AG; R/3 Release 4.0 ; ; 18. SAP AG; R/3 v.4.0 Production Planning ; Volumes TAPP10; TAPP20; TAPP30;TAPP31; TAPP40; 1999; 19. SAP-AG; SAP APO ; White Paper; Version 3.0; APO Workshop Miami; 22/07/98; 20. SAP AG; SAP Business Workflow ; ; 21. SAP AG; SAP Strategic Enterprise Management Enabling Value-Based Mangement Translating Strategy into Action ; ;

Grupo de Produção Integrada / COPPE & Poli / UFRJ - www.gpi.ufrj.br

Grupo de Produção Integrada / COPPE & Poli / UFRJ - www.gpi.ufrj.br Sistemas Integrados de Gestão Perspectivas de Evolução e Questões Associadas Renato Flórido Cameira DEI/EE, Universidade Federal do Rio de Janeiro Av. Brigadeiro Trompowisky, s/n o - Centro de Tecnologia

Leia mais

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br

GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini. E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Profa.: Me. Christiane Zim Zapelini E-mail: christianezapelini@nwk.edu.br GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ERP 2 ERP Planejamento dos Recursos da Empresa 3 CONCEITO DE

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Fonte: Tipos de Sistemas de Informação (Laudon, 2003). Fonte: Tipos de Sistemas

Leia mais

Sistemas ERP. Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. Unirio/PPGI SAIN

Sistemas ERP. Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. Unirio/PPGI SAIN Sistemas ERP Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Definições Sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP

Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP ERP Tecnologia da Informação. Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com

Sistema Integrado de Gestão ERP. Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Sistema Integrado de Gestão ERP Prof: Edson Thizon ethizon@gmail.com Tecnologia da Informação. O que é TI? TI no mundo dos negócios Sistemas de Informações Gerenciais Informações Operacionais Informações

Leia mais

APLICATIVOS CORPORATIVOS

APLICATIVOS CORPORATIVOS Sistema de Informação e Tecnologia FEQ 0411 Prof Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Capítulo 3 APLICATIVOS CORPORATIVOS PRADO, Edmir P.V.; SOUZA, Cesar A. de. (org). Fundamentos de Sistemas

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM

Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Universidade Federal do Vale do São Francisco Tecnologia e Sistemas de Informações ERP e CRM Prof. Ricardo Argenton Ramos Aula 6 ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

Este trabalho visou a caracterização da utilização dos aplicativos APS pelas empresas.

Este trabalho visou a caracterização da utilização dos aplicativos APS pelas empresas. 6 Conclusão Este capítulo tem como objetivo a apresentação dos resultados diretos e indiretos deste trabalho. São apresentadas sugestões para futuras pesquisas sobre o tema aqui abordado. 6.1. Resultados

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 Índice 1. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas...3 1.1. Principais Fases... 3 1.2. Técnicas... 4 1.3. Papéis de Responsabilidades... 4 1.3.1.

Leia mais

Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010. Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999

Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010. Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999 FSI capítulo 2 Referências bibliográficas: Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informações gerencias, editora Pearson, 2010 Laudon K., Laudon J., Sistemas de Informação, editora LTC, 1999 Porter M., Competitive

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br

Corporativo. Transformar dados em informações claras e objetivas que. Star Soft. www.starsoft.com.br Corporativo Transformar dados em informações claras e objetivas que possibilitem às empresas tomarem decisões em direção ao sucesso. Com essa filosofia a Star Soft Indústria de Software e Soluções vem

Leia mais

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação

ü Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Curso - Bacharelado em Sistemas de Informação Nome e titulação do Coordenador: Coordenador: Prof. Wender A. Silva - Mestrado em Engenharia Elétrica (Ênfase em Processamento da Informação). Universidade

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação

Fundamentos de Sistemas de Informação Sistemas de Informação Objetivo da Aula Tecnologia e as Organizações, importância dos sistemas de informação e níveis de atuação dos sistemas de informação Organizações & Tecnologia TECNOLOGIA A razão e a capacidade do homem

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos.

Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fornecendo Inteligência, para todo o mundo, a mais de 20 anos. Fundada em 1989, a MicroStrategy é fornecedora líder Mundial de plataformas de software empresarial. A missão é fornecer as plataformas mais

Leia mais

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação Janniele Aparecida Como uma empresa consegue administrar toda a informação presente nesses sistemas? Não fica caro manter tantos sistemas diferentes? Como os

Leia mais

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt

Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas. Prof Valderi R. Q. Leithardt Introdução sobre Implantação de Sistema ERP em Pequenas Empresas Prof Valderi R. Q. Leithardt Objetivo Esta apresentação tem por objetivo mostrar tanto os benefícios como as dificuldades da implantação

Leia mais

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Daniela Ramos Teixeira Para vencer a guerra diária num cenário co-opetivo (competitivo e cooperativo), as empresas

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas

Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Módulo I - Aula 3 Tipos de Sistemas Agora que você já conheceu algumas características dos Sistemas de Informação, nesta aula você vai aprender um pouco sobre tipos de sistemas. Você conhecerá a integração

Leia mais

Sistemas Integrados ASI - II

Sistemas Integrados ASI - II Sistemas Integrados ASI - II SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s

Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s 1 Guia de recomendações para implementação de PLM em PME s RESUMO EXECUTIVO Este documento visa informar, de uma forma simples e prática, sobre o que é a gestão do ciclo de vida do Produto (PLM) e quais

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani BI Business Intelligence A inteligência Empresarial, ou Business Intelligence, é um termo do Gartner Group. O conceito surgiu na década de 80 e descreve

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS

FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS FERRAMENTAS E SOLUÇÕES DE APOIO À GESTÃO E MANUTENÇÃO DE ATIVOS Ivo BRAGA 1 RESUMO Os Serviços de manutenção exigem cada vez mais um elevado nível de complexidade. Mesmo a nível local onde o grau de especialização

Leia mais

27/10/2011. Visão do Papel Integrado dos SI Dentro de uma Organização

27/10/2011. Visão do Papel Integrado dos SI Dentro de uma Organização Visão do Papel Integrado dos SI Dentro de uma Organização 1 Tipos de SI Depende do tipo de apoio a ser oferecido Deve-se levar em consideração: Usuários operações (entrada +processamento + saída) destino

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação I

Administração de Sistemas de Informação I Administração de Sistemas de Informação I Prof. Farinha Aula 04 Conceito Sistema de Informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo),

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Apresentação da Empresa

Apresentação da Empresa Apresentação da Empresa Somos uma empresa especializada em desenvolver e implementar soluções de alto impacto na gestão e competitividade empresarial. Nossa missão é agregar valor aos negócios de nossos

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP

Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP Palestra: Entrerprise Resource Planning - ERP Ricardo Vilarim Formado em Administração de Empresas e MBA em Finanças Corporativas pela UFPE, Especialização em Gestão de Projetos pelo PMI-RJ/FIRJAN. Conceito

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Agora é possível interagir com os fornecedores e clientes

Agora é possível interagir com os fornecedores e clientes O que é ERP? ERP é a sigla de Enterprise Resourse Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais). Trata-se de uma técnica moderna de gestão empresarial pela qual todas as informações de todas as áreas

Leia mais

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos

Sistemas ERP. A Interdisciplinaridade dos A Interdisciplinaridade dos Sistemas ERP CLEBER DE CARVALHO OLIVEIRA CLEVER LOPES RODRIGUES LEANDRO SILVA CAMPOS LILIANE VERÔNICA MICHELLE GOMES SAINÇA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL INSTITUTO LUTERANO

Leia mais

ERP: Pacote Pronto versus Solução in house

ERP: Pacote Pronto versus Solução in house ERP: Pacote Pronto versus Solução in house Introdução Com a disseminação da utilidade e dos ganhos em se informatizar e integrar os diversos departamentos de uma empresa com o uso de um ERP, algumas empresas

Leia mais

Executive Business Process Management

Executive Business Process Management Executive Business Process Management Executive Business Consulting 1 Executive Business Process Management (EBPM) O aumento da competitividade das organizações passa pela melhoria dos processos, principalmente

Leia mais

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem

Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Disciplina: Suprimentos e Logística II 2014-02 Professor: Roberto Cézar Datrino Atividade 3: Transportes e Armazenagem Caros alunos, Essa terceira atividade da nossa disciplina de Suprimentos e Logística

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO CORPORATIVA SISTEMA DE INFORMAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÕES Um Sistema de Informação não precisa ter essencialmente

Leia mais

Sistemas de Informações Gerenciais

Sistemas de Informações Gerenciais Sistemas de Informações Gerenciais 2 www.nbs.com.br Soluções eficazes em Gestão de Negócios. Nossa Visão Ser referência em consultoria de desenvolvimento e implementação de estratégias, governança, melhoria

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

e-business Novas Tendências Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH

e-business Novas Tendências Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH Tecnologias da Informação com aplicabilidade ao RH e-rh / Recursos Humanos Virtual Novas Tendências Como já foi visto com o advento da globalização e do crescimento da tecnologia e a difusão da Internet,

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Classificações dos SIs

Classificações dos SIs Classificações dos SIs Sandro da Silva dos Santos sandro.silva@sociesc.com.br Classificações dos SIs Classificações dos sistemas de informação Diversos tipo de classificações Por amplitude de suporte Por

Leia mais

Sistemas de Informação

Sistemas de Informação Sistemas de Informação Informação no contexto administrativo Graduação em Redes de Computadores Prof. Rodrigo W. Fonseca SENAC FACULDADEDETECNOLOGIA PELOTAS >SistemasdeInformação SENAC FACULDADEDETECNOLOGIA

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: SISTEMAS DA INFORMAÇÃO MISSÃO DO CURSO Os avanços da ciência, a melhoria dos processos produtivos e a abertura de mercado, são exemplos de fatores que contribuíram

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas Conceito As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas PÁG 02 Actualmente, face à crescente necessidade de integração dos processos de negócio, as empresas enfrentam o desafio de inovar e expandir

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

PROJETO NOVAS FRONTEIRAS. Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade

PROJETO NOVAS FRONTEIRAS. Descrição dos processos de gerenciamento da qualidade PROJETO NOVAS FRONTEIRAS PLANO DE GERENCIAMENTO DA QUALIDADE QUALITY MANAGEMENT PLAN Preparado por Mara Lúcia Menezes Membro do Time Versão 3 Aprovado por Rodrigo Mendes Lemos Gerente do Projeto 15/11/2010

Leia mais

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos

Atividade: COBIT : Entendendo seus principais fundamentos SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ CAMPUS FLORIANO EIXO TECNOLÓGICO: INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO CURSO: TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PERÍODO

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Interatividade aliada a Análise de Negócios

Interatividade aliada a Análise de Negócios Interatividade aliada a Análise de Negócios Na era digital, a quase totalidade das organizações necessita da análise de seus negócios de forma ágil e segura - relatórios interativos, análise de gráficos,

Leia mais

FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM

FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM 5/5/2013 1 ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING 5/5/2013 2 1 Os SI nas organizações 5/5/2013 3 Histórico Os Softwares de SI surgiram nos anos 60 para controlar estoque

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

3 a Lista de Exercícios

3 a Lista de Exercícios Engenharia de Requisitos 3 a Lista de Exercícios (1) Em relação ao levantamento e análise de requisitos, faz-se a seguinte afirmação: Os requisitos de sistema devem ser capturados, documentados e acordados

Leia mais

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA (COTEC) ABRIL/2011 Rua do Rouxinol, N 115 / Salvador Bahia CEP: 41.720-052 Telefone: (71) 3186-0001. Email: cotec@ifbaiano.edu.br

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

INTEGRE Diversas fontes de informações em uma interface intuitiva que exibe exatamente o que você precisa

INTEGRE Diversas fontes de informações em uma interface intuitiva que exibe exatamente o que você precisa INTEGRE Diversas fontes de informações em uma interface intuitiva que exibe exatamente o que você precisa ACESSE Informações corporativas a partir de qualquer ponto de Internet baseado na configuração

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Sistemas de Apoio Prof.: Luiz Mandelli Neto Sistemas de Apoio ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Mapa de TI da cadeia de suprimentos Estratégia Planejamento Operação

Leia mais

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação O mercado de fornecedores ERP é bastante amplo e dinâmico, tanto no Brasil quanto em outros países, e passa por um momento intenso de aquisições e fusões. A busca por uma fatia

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP

E t n erpr p ise R sou o r u ce Pl P ann n i n ng Implant nt ç a ã ç o ã de de S ist s e t m e a a E RP Enterprise Resource Planning Implantação de Sistema ERP Jorge Moreira jmoreirajr@hotmail.com Conceito Os ERP s (Enterprise Resource Planning) são softwares que permitem a existência de um sistema de informação

Leia mais

AULA 07. Tecnologia hoje nas empresas. Prof. André Luiz Silva de Moraes

AULA 07. Tecnologia hoje nas empresas. Prof. André Luiz Silva de Moraes 1 AULA 07 Tecnologia hoje nas empresas 2 Função de um gerente? Tomar decisões e definir políticas baseadas na informação a partir de dados gerados no seu trabalho diário Problema? Quantidade de dados Solução?

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos Bloco Suprimentos Controle de Produção PCP Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Controle de Produção PCP, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de Recursos da Empresa Sistema Integrado de Gestão Corporativa Prof. Francisco José Lopes Rodovalho 1 Um breve histórico sobre o surgimento do software ERP

Leia mais

ERP. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning -Sistema de Gestão Empresarial -Surgimento por volta dos anos 90 -Existência de uma base de dados

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

Universidade. Estácio de Sá. Informática e Telecomunicações

Universidade. Estácio de Sá. Informática e Telecomunicações Universidade Estácio de Sá Informática e Telecomunicações A Estácio Hoje reconhecida como a maior instituição particular de ensino superior do país, a Universidade Estácio de Sá iniciou suas atividades

Leia mais

Como melhorar a tomada de decisão. slide 1

Como melhorar a tomada de decisão. slide 1 Como melhorar a tomada de decisão slide 1 P&G vai do papel ao pixel em busca da gestão do conhecimento Problema: grande volume de documentos em papel atrasavam a pesquisa e o desenvolvimento. Solução:

Leia mais