EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR"

Transcrição

1 IST - 1 o Semestre de 016/17 MEBiol, MEAmbi EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR FICHA - Vectores e valores próprios 1 1 Vectores e valores próprios de transformações lineares Dada uma transformação linear T V! V do espaço vectorial V nele próprio, se com v V n f0g e escalar se tem T (v) = v; diremos que v é um vector próprio de T e um seu valor próprio. Designando por I V! V a transformação linear identidade, ou seja a transformação tal que I (x) = x; qualquer que seja x V; temos que T (v) = v, (T I) (v) = 0 Assim, se é um valor próprio de T; então v será um vector próprio de T associado a se e só se v Nuc (T I) n f0g Como tal, podemos a rmar que é um valor próprio de T se e só se Nuc (T I) 6= f0g ; sendo qualquer elemento não nulo de Nuc (T I) um vector próprio de T associado a O subespaço de V; Nuc (T representaremos por E () I) ; é chamado de subespaço próprio associado a ; que E () = Nuc (T I) 1.1 Vectores e valores próprios de matrizes Analogamente, podem de nir-se os conceitos de valor próprio e vector próprio de uma matriz A (n n) Nesse sentido, um vector v 6= 0 e um escalar são, respectivamente, um vector próprio de A e um valor próprio de A; se Av = v O conjunto dos valores próprios de A é designado por espectro da matriz A e representado por (A) Ao contrário do que sucede para uma transformação linear qualquer, 1 Coligidos por João Ferreira Alves, Ricardo Coutinho e José M. Ferreira. 1

2 para uma matriz podemos obter uma caracterização dos seus valores próprios. Na verdade, atendendo a que Av = v, (A I) v = 0; se v é um vector próprio associado ao valor próprio ; podemos a rmar que v é uma solução não nula do sistema homogéneo (A I) x = 0; e portanto concluir que (A), det (A I) = 0 Facilmente se veri ca que det (A I) é um polinómio em de grau n; chamado de polinómio característico de A Logo o conjunto dos valores próprios de uma matriz A é analiticamente identi cado pelas raízes de um polinómio (A) = f det (A I) = 0g O conjunto dos vectores próprios associados a um mesmo valor próprio de A; é constituído por todos os vectores não nulos que são solução do sistema homogéneo (A I) x = 0; ou seja Nul(A I) n f0g O subespaço de R n ; Nul (A I) ; é chamado de subespaço próprio associado a ; que representaremos por E () E () = Nul (A I) 1. Vectores e valores próprios de transformações lineares em espaços de dimensão nita Seja T V! V uma transformação linear. Se o espaço V é de dimensão nita e A = [T ] B;B é a matriz que representa T relativamente a uma dada base B de V; de podemos concluir que a relação é equivalente a [T (v)] B = A [v] B ; T (v) = v A [v] B = [v] B Deste modo, é um valor próprio de T se e só se (A) O espaço próprio associado a um valor próprio ; pode também ser caracterizado através da matriz A E () = Nuc (T I) = fv V [v] B Nul (A I)g No caso de ser V = R n ou C n como há uma identi cação entre vectores e coordenadas na base canónica temos que E() = Nuc (T I) = Nul (A I) ; onde A é a representação matricial de T na base canónica de R n ou C n.

3 1. Diagonalização de matrizes Uma matriz D (n n) diz-se uma matriz diagonal se forem nulos todos os elementos de D que estão fora da diagonal principal d d 0 0 D = d d n Por exemplo, a matriz identidade é uma matriz diagonal. Uma matriz A (n n) é dita diagonalizável se for semelhante a uma matriz diagonal D Ou seja, se existir uma matriz invertível, S; dita matriz de semelhança, tal que D = S 1 AS Teorema da diagonalização. Seja A uma matriz (n n) com valores próprios 1 ; ; k As seguintes a rmações são equivalentes 1) A matriz A é diagonalizável. ) Existe uma base de R n, B = fv 1 ; v ; ; v n g, formada por vectores próprios de A. ) O conjunto B 1 [ B [ [ B k (onde B i designa uma base de E( i )) é uma base de R n. 4) As dimensões dos espaços próprios de A, dim E( i ), veri cam a igualdade dim E( 1 ) + dim E( ) + + dim E( k ) = n. Note que para uma matriz diagonalizável A, uma matriz de semelhança, S, terá como colunas as coordenadas de n vectores próprios linearmente independentes v 1 ;v ; ;v n A matriz diagonal D = 6 4 S = [v 1 v v n ] d d d d n será formada de maneira que d j é um valor próprio associado a v j ; para j = 1; ; n Corolário. Se A tiver n valores próprios distintos então A é diagonalizável. Com V um espaço de dimensão nita (dim V = n) seja T V! V uma transformação linear representada por uma matriz A diagonalizável. Nestas condições, aos n vectores próprios de A linearmente independentes, associamos n vectores próprios de T também linearmente independentes que desse modo constituirão uma base B do espaço V A matriz diagonal D semelhante a A será a representação de T relativamente à base B 7

4 1.4 Exercícios Exercício 1 Seja T R! R a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ) = (x 1 + x ; x 1 + x ) e considere os vectores v 1 = (; 1); v = ( 1; 1); v = (; ) e v 4 = (4; 4) Identi que os que são vectores próprios de T Nos casos a rmativos, indique os respectivos valores próprios de T Exercício Considere a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ; x ) = (0; x + x ; x + x ) Dentre os vectores v 1 = (; 1; 1); v = (0; 1; 1); v = (1; 0; 0); v 4 = ( 1; 1; ) e v = (0; ; ); quais são vectores próprios de T? E que valores próprios de T que lhes estão associados? Exercício T é a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ; x ) = (x 1 + x + x ; x 1 + x + x ; x 1 + x + x ) Veri que se alguns dos vectores v 1 = (; 1; 1); v = (1; 1; 1); v = ( ; 0; ); v 4 = ( 1; 1; ) e v = ( 1; 1; 0) são vectores próprios de T A que valores próprios de T estão associados? Exercício 4 Seja T R! R a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ) = (x 1 + x ; x 1 + x ) Mostre que os vectores v 1 = (1; 1) e v = (1; 1) determinam uma base de R constituída por vectores próprios de T Nesta base, determine a representação matricial de T Exercício T R! R é a transformação linear dada por T (x 1 ; x ; x ) = (x ; x ; x ) Justi que que os vectores v 1 = (1; 0; 0), v = (1; 1; 1) e v = (0; 0; 1) determinam uma base de R constituída por vectores próprios de T. Qual a representação matricial de T nesta base? Exercício 6 T é a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ) = (x 1 + x ; x ) a) Indique o polinómio característico da matriz que na base canónica representa T b) Calcule os valores próprios e os subespaços próprios de T que lhes estão associados. c) Determine uma base de R constituída por vectores próprios de T Qual a representação matricial de T nesta base? 4

5 Exercício 7 Seja T R! R a transformação linear que na base canónica de R é representada pela matriz A = a) Especi que (A) b) Calcule os subespaços próprios de T c) Determine uma matriz de mudança de base P e uma matriz diagonal D tais que D = P 1 AP Exercício 8 Na base canónica de R a transformação linear T é representada pela matriz 1 A = 0 a) Determine (A) b) Calcule os subespaços próprios de T c) Mostre que não existe uma base de R constituída por vectores próprios de T Exercício 9 Seja T R! R a transformação linear de nida por T (x 1 ; x ; x ) = (x + x ; x + x ; x + x ) a) Indique o polinómio característico da matriz que na base canónica representa T b) Calcule os valores próprios e os subespaços próprios de T c) Determine uma base de R constituída por vectores próprios de T. Qual é a representação matricial de T nesta base? d) Designando por A a matriz que representa T na base canónica de R ; determine uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que D = P 1 AP Exercício 10 T R! R é a transformação linear dada por T (x 1 ; x ; x ) = (x 1 ; x + x ; x ) a) Qual o polinómio característico da matriz que na base canónica representa T? b) Calcule os valores próprios e os subespaços próprios de T c) Mostre que não existe uma base de R constituída por vectores próprios de T Exercício 11 Seja T R! R a transformação linear que na base canónica de R é representada pela matriz A = a) Determine (A) b) Calcule os subespaços próprios de T c) Determine uma matriz P e uma matriz diagonal D tais que D = P 1 AP

6 Exercício 1 T P 1! P 1 é uma transformação linear que na base canónica de P 1 é representada pela matriz 1 A = 4 a) Determine (A) b) Calcule os subespaços próprios de T c) Indique uma base de P 1 tal que a representação matricial de T nessa base seja diagonal. Exercício 1 Considere a transformação linear T P! P dada por T (p (t)) = p 0 (t) + p (t) a) Relativamente à base canónica de P ; que matriz representa T? b) Qual o polinómio característico da matriz que representa T? c) Calcule os valores próprios e os subespaços próprios de T d) Pode T ser representada por uma matriz diagonal? Justi que. Exercício 14 Duas matrizes quadradas A e B dizem-se semelhantes se existe uma matriz P invertível tal que B = P 1 AP Mostre que a) Qualquer matriz quadrada é semelhante a ela própria (A é semelhante a A). b) Se A e B são semelhantes, então também B e A são semelhantes. c) Se A e B são semelhantes e se B e C são semelhantes, então A e C são semelhantes. d) Se A e B são semelhantes e A é diagonalizável, então B é diagonalizável. e) Se A e B são semelhantes, então têm o mesmo polinómio característico. Valores próprios complexos Mesmo que A seja uma matriz real (n n) ; A pode admitir valores próprios complexos. Nestas condições, se C é um valor próprio de A então um vector próprio v que lhe esteja associado será necessariamente um vector de C n v = (v 1 ; ; v n ) ; com v 1 ; ; v n C Numa circunstância destas é possível então concluir que ; o complexo conjugado de ; é igualmente um valor próprio de A e que o chamado vector conjugado de v; é vector próprio de A associado a v = (v 1 ; ; v n ) ; 6

7 .1 Exercícios Exercício 1 Resolva as seguintes equações na variável complexa z a) z 4 1 = 0 b) z + 8 = 0 c) z = 0 d) z (z ) + 16z = 0 Exercício 16 Seja T C! C a transformação linear de nida por T (z 1 ; z ) = ( z ; z 1 ) a) Calcule o polinómio da matriz que representa T b) Quais os valores próprios e os subespaços próprios de T? c) Determine uma base de C constituída por vectores próprios de T Qual é a representação matricial de T nesta base? Exercício 17 T C! C é a transformação linear que na base canónica de C é representada pela matriz 0 A = 0 a) Indique o polinómio característico de A b) Calcule os valores próprios e os subespaços próprios de T c) Determine uma matriz de mudança de base P e uma matriz diagonal D tais que D = P 1 AP Exercício 18 Seja T C! C a transformação linear de nida por T (z 1 ; z ; z ) = (z 1 + z z ; z ; z 1 z + z ) a) Calcule o polinómio característico da matriz que representa T b) Determine os valores próprios e os subespaços próprios de T c) Determine uma base de C constituída por vectores próprios de T Qual é a representação matricial de T nesta base? d) Designando por A a matriz que representa T na base canónica de C, determine uma matriz de mudança de base P e uma matriz diagonal D tais que D = P 1 AP Exercício 19 Considere as matrizes A = ; B = e C = Mostre que todas são diagonalizáveis e calcule A n, B n e C n, para n N Exercício 0 Considere as matrizes A = e B = 1 4 Mostre que as matrizes A e B (não sendo diagonalizáveis enquanto matrizes reais) são diagonalizáveis enquanto matrizes complexas. Calcule A n e B n, para n N 7

8 Exercício 1 A matriz a A = b b a com a; b R; b 6= 0; tem valores próprios complexos = a ib Mostre que transformação linear que A representa consiste na composição de uma rotação seguida de uma mudança de escala. Ou seja, que A = 0 0 cos sin sin cos Exercício Com base no exercício anterior calcule A n ; onde A = Particularize para o cálculo de A 10 e A 1 Formas quadráticas Uma forma quadrática é uma função Q R n! R cuja expressão analítica do seguinte tipo Q (x 1 ; ; x n ) = X ij=1 a ij x i x j ; onde a ij R; i; j = 1; ; n Com x = 4 x 1 x n qualquer forma quadrática pode assumir a forma Q (x 1 ; ; x n ) = x T A x; com A matriz real, nn e simétrica (A T = A). Por exemplo, a forma quadrática Q R! R; Q (x 1 ; x ) = x 1 x 1 x + 4x = = [x 1 x ] = 4 x1 x.1 Classi cação das formas quadráticas Pondo x = (x 1 ; ; x n ) ; uma forma quadrática Q (x) e as matrizes simétricas que lhe estão associadas são classi cadas em 1. De nidas positivas se Q (x) > 0; 8x R n n f0g. De nidas negativas se Q (x) < 0; 8x R n n f0g 8

9 . Semide nidas positivas se Q (x) > 0; 8x R n 4. Semide nidas negativas se Q (x) 6 0; 8x R n. Inde nidas se Q (x) tomar valores positivos e negativos.. Formas quadráticas e valores próprios Uma matriz invertível P é dita ortogonal se P 1 = P T. Uma matriz A; real e nn; dizse uma matriz ortogonalmente diagonalizável se for semelhante a uma matriz diagonal, D; cuja matriz de semelhança, P; seja ortogonal. Isto é, se com P 1 = P T A = P DP 1 Facilmente se veri ca que uma matriz ortogonalmente diagonalizável, A é necessariamente uma matriz simétrica O inverso também sucede como se estabelece no seguinte teorema Teorema espectral das matrizes simétricas. Seja A uma matriz real, n n e simétrica. Então 1) Todos os valores próprios de A são reais ( (A) R) ) A é ortogonalmente diagonalizável. A partir da relação Q (x 1 ; ; x n ) = x T A x; com A matriz real, n n e simétrica, como A é ortogonalmente diagonalizável temos que x T A x = x T P DP T x em que D é uma matriz diagonal, n n; e P uma matriz ortogonal também n n Com y T = y 1 y n, fazendo então y = P T x temos que x T A x = y T D y Isto signi ca que através da mudança de variável x = P y; a forma quadrática Q pode ser descrita, na nova variável, através da expressão Q (y 1 ; ; y n ) = y T D y = 1 y n y n; onde 1 ; ; n ; são os números reais que constituem o espectro de A; ou seja os seus valores próprios. Este facto permite-nos então concluir 1. Q é uma forma de nida positiva se e só se todos os valores próprios de A são positivos. 9

10 . Q é uma forma de nida negativa se e só se todos os valores próprios de A são negativos.. Q é uma forma semide nida positiva se e só se todos os valores próprios de A são não negativos. 4. Q é uma forma semide nida negativa se e só se todos os valores próprios de A são não positivos.. Q é uma forma inde nida se e só se A tiver valores próprios positivos e negativos.. Exercícios Exercício Classi que as seguintes matrizes simétricas. 1 1 a) b) c) 1 1 d) 0 e) f) Exercício 4 Com base no exercício anterior classi que as seguintes formas quadráticas. a) Q(x 1 ; x ) = x 1 + x + x 1 x b) Q(x 1 ; x ) = x 1 + x + x 1 x c) Q(x 1 ; x ) = x 1 + x x 1 x d) Q(x 1 ; x ) = x 1 + 4x x 1 e) Q(x 1 ; x ; x ) = x 1 + x + x + 4x x 1 f) Q(x 1 ; x ; x ) = x 1 x + x + x x 1 4 Soluções 1) v 1 e v não são vectores próprios de T ; v é vector próprio de T associado ao valor próprio 1; v 4 é vector próprio de T associado ao valor próprio ) v ; v e v são vectores próprios de T ; ; 0 e 4 são os respectivos valores próprios. ) v é vector próprio de T associado ao valor próprio, v e v são vectores próprios associados ao valor próprio ) 0 )

11 6) a) P () = ( 1) ( ) b) 1 e são os valores próprios de T Os subespaços próprios de T são E (1) = L f(1; 0)g e E () = L f(1; 1)g 1 0 c) 0 7) a) (A) = f 1; g b) E ( 1) = L f( 1; 1)g e E () = L f(1; 1)g 1 0 c) D = e P = 0 8 a) (A) = fg b) E () = L f(1; 0)g c) dim E () = 1 6= dim R = 9) a) P () = ( ) ( 1) b) 0; 1 e são os valores próprios de T Os subespaços próprios são E (0) = L f(1; 0; 0)g ; E (1) = L f(0; 1; 1)g e E () = L f(; ; )g c) f(1; 0; 0) ; (0; 1; 1) ; (; ; )g d) D = e P = ) a) P () = ( ) ( ) b) e são os valores próprios de T Os subespaços próprios são E () = L f(0; 1; 0)g e E () = L f(1; 0; 0)g c) Não existe uma base de R formada por vectores próprios de T porque dim E () + dim E () = 6= dim R 11) a) (A) = f6; 9g b) E (6) = L f(0; 1; 1)g e E (9) = L f(; ; 0) ; (1; 0; )g c) P = e D = ) a) (A) = f1; g b) E (1) = L (ft =g) ; E () = L (ft 1g) 1 0 c) T é representada por D = na base ft =; t 1g 0 11

12 1) a) A = b) (1 ) c) 1 é valor próprio de T E (1) = L f1g d) Não dim E (1) = 1 6= = dim P 1) a) z = 1 e z = i b) z = 1 i p e z = c) z = p i p = e z = p i p = d) z = 0 e z = 4i 16) a) P (z) = z + 1 b) i são os valores próprios de T ; E (i) = L f(i; 1)g e E ( i) = L f( i; 1)g c) f(i; 1) ; ( i; 1)g é base de C ; D = i 0 0 i 17) a) P (z) = z + 4 b) i são os valores próprios de T ; E (i) = L f( i; 1)g e E ( i) = L f(i; 1)g c) f(i; 1) ; ( i; 1)g é base de C ; D = i 0 0 i i i ; P = 18) a) P (z) = (1 z) (1 z) + 1 b) 1 e 1 i são os valores próprios de T ; E (1) = L f(1; 1; 1)g ; E (1 + i) = L f(i; 0; 1)g e E (1 i) = L f( i; 0; 1)g c) f(1; 1; 1) ; (i; 0; 1) ; ( i; 0; 1)g é base de C ; D = i i 1 i i d) P = e D A n n 1 = 0 n ; B n = n 1 ( n ) ( n e ) 1 C n = ( n ) ( ) n ( ) n ( n ) 6 ( n ) 6 ( ) n ( ) n ( n ) 0) A n = p cos(n=4) sin(n=4) n sin(n=4) cos(n=4) ) A n = n= cos (n=4) n= sin (n=4) n= sin (n=4) n= cos (n=4) A 10 = 0 0 ; A 1 = e B n = p 8 n cos(n=4) 1 sin(n=4) sin(n=4) cos(n=4) ) a) Os valores próprios da matriz são 0 e, logo é semide nida positiva. 1

13 b) Os valores próprios da matriz são 1 e, logo é de nida positiva. p e 1 1 c) Os valores próprios da matriz são negativa. d) Os valores próprios da matriz são 1 e 4, logo é inde nida. e) Os valores próprios da matriz são 1 e, logo é inde nida. f) Os valores próprios da matriz são, 1 e, logo é inde nida. p (ambos negativos), logo é de nida 4) a) Semide nida positiva. b) De nida positiva. c) De nida negativa. d) Inde nida. e) Inde nida. f) Inde nida. 1

Exercícios de Álgebra Linear 2 o Semestre 2008/2009 LEIC, LEGM, LMAC, MEFT, MEBiom e MEC

Exercícios de Álgebra Linear 2 o Semestre 2008/2009 LEIC, LEGM, LMAC, MEFT, MEBiom e MEC Exercícios de Álgebra Linear o Semestre 008/009 LEIC, LEGM, LMAC, MEFT, MEBiom e MEC João Ferreira Alves/Ricardo Coutinho Sistemas de Equações Lineares e Matrizes Exercício Resolva por eliminação de Gauss

Leia mais

7 temos que e u =

7 temos que e u = Capítulo 1 Complementos de Álgebra Linear 11 Introdução Seja A = [a ij ] uma matriz quadrada de ordem n e pensemos na transformação linear R n! R n que a cada cada vector u R n faz corresponder um vector

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios ALGA - Eng Civil e EngTopográ ca - ISE - / - Valores e vectores próprios 5 Valores e vectores próprios Neste capítulo, sempre que não haja especi cação em contrário, todas as matrizes envolvidas são quadradas

Leia mais

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. (Positividade do produto interno) Raíz quadrada. Formas quadráticas.

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. (Positividade do produto interno) Raíz quadrada. Formas quadráticas. Aplicações: Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal (Positividade do produto interno) Raíz quadrada Formas quadráticas Mínimos quadrados Produto externo e produto misto (Área do paralelogramo.

Leia mais

Multiplicidade geométrica

Multiplicidade geométrica Valores e Vectores Próprios - ALGA - /5 Multiplicidade geométrica Chama-se multiplicidade geométrica de um valor próprio ao grau de indeterminação do sistema (A I n ) X : O grau de indeterminação de corresponde

Leia mais

Matrizes de uma aplicação linear relativamente a referenciais diferentes

Matrizes de uma aplicação linear relativamente a referenciais diferentes 5 a : aula (h) 8/0/00 Representação matricial de uma apl linear (/) 5- Instituto Superior Técnico 00/ o semestre Álgebra Linear o ano das Lics em Engenharia Informática e de Computadores Matrizes de uma

Leia mais

Valores próprios (de uma matriz): tais que det(a I) = 0. Vectores próprios (de uma matriz) associados a um valor próprio : v 2 N (A I)n f0g

Valores próprios (de uma matriz): tais que det(a I) = 0. Vectores próprios (de uma matriz) associados a um valor próprio : v 2 N (A I)n f0g Polinómio característico: det(a I) Valores próprios (de uma matriz): tais que det(a I) Vectores próprios (de uma matriz) associados a um valor próprio : v N (A I)n fg N (A I) é o subespaço próprio associado

Leia mais

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. Observação. Neste capítulo considera-se o produto interno

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. Observação. Neste capítulo considera-se o produto interno Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal Observação. Neste capítulo considera-se o produto interno usual. De nição. Chama-se transposta conjugada de uma matriz A à matriz A T e denota-se por

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR IST - o Semestre de / MEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR FICHA - Método de Eliminação de Gauss Sistemas de equações lineares Uma equação linear nas variáveis (ou incógnitas) x ; ; x n ; é uma equação do

Leia mais

Matriz de mudança de coordenadas: S B1!B 2. (como se faz e para que serve) transformação linear. (como se faz e para que serve)

Matriz de mudança de coordenadas: S B1!B 2. (como se faz e para que serve) transformação linear. (como se faz e para que serve) Matriz de mudança de coordenadas: S B!B (como se faz e para que serve) Transformação linear A matriz de T em relação às bases B e B 0 : M(T ; B; B 0 ) (como se faz e para que serve) As 3 formas (equivalentes)

Leia mais

Ficha de Trabalho 09 e 10

Ficha de Trabalho 09 e 10 Ficha de Trabalho 09 e 0 Diagonalização. (Aulas a 6). Diagonalização. Valores e vectores próprios. Equação característica. Matrizes semelhantes. Matriz diagonalizável. Factorização PDP -. Diagonalização

Leia mais

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. (Positividade do produto interno) Raíz quadrada. Formas quadráticas.

Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal. (Positividade do produto interno) Raíz quadrada. Formas quadráticas. Aplicações: Diagonalização unitária e diagonalização ortogonal (Positividade do produto interno) Raíz quadrada Formas quadráticas Mínimos quadrados Produto externo e produto misto (Área do paralelogramo.

Leia mais

ficha 5 transformações lineares

ficha 5 transformações lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 5 transformações lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 5 Notação

Leia mais

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares

6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 6 Valores e Vectores Próprios de Transformações Lineares 1 Definição Valor próprio de uma transformação linear ( ) Número real (ou complexo)

Leia mais

AUTOVALORES E AUTOVETORES

AUTOVALORES E AUTOVETORES AUTOVALORES E AUTOVETORES Prof a Simone Aparecida Miloca Definição 1 Uma tranformação linear T : V V é chamada de operador linear. Definição Seja T : V V um operador linear. existirem vetores não-nulos

Leia mais

Álgebra Linear. 8 a Lista: a) Use o processo de ortogonalização de Gram Schmidt para construir uma base ortonormada para W.

Álgebra Linear. 8 a Lista: a) Use o processo de ortogonalização de Gram Schmidt para construir uma base ortonormada para W. Álgebra Linear Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais, Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07 8 a Lista: Nos exercícios em que n~ao se especifica

Leia mais

Álgebra Linear. Determinantes, Valores e Vectores Próprios. Jorge Orestes Cerdeira Instituto Superior de Agronomia

Álgebra Linear. Determinantes, Valores e Vectores Próprios. Jorge Orestes Cerdeira Instituto Superior de Agronomia Álgebra Linear Determinantes, Valores e Vectores Próprios Jorge Orestes Cerdeira Instituto Superior de Agronomia - 200 - ISA/UTL Álgebra Linear 200/ 2 Conteúdo Determinantes 5 2 Valores e vectores próprios

Leia mais

TÓPICOS. Valores e vectores próprios. Equação característica. Matrizes semelhantes. Matriz diagonalizável. Factorização PDP -1

TÓPICOS. Valores e vectores próprios. Equação característica. Matrizes semelhantes. Matriz diagonalizável. Factorização PDP -1 Note bem: a leitura destes apontamentos não dispensa de modo algum a leitura atenta da bibliografia principal da cadeira Chama-se a atenção para a importância do trabalho pessoal a realizar pelo aluno

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais ALGA - 00/0 - Espaços Vectoriais 49 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o conjunto das

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 2012/2013

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 2012/2013 ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA TÓPICOS DE RESOLUÇÃO do Teste Final 0/0 A) B) C) D) [,0]. Considere as seguintes a rmações: I. ~x

Leia mais

Seja f um endomorfismo de um espaço vectorial E de dimensão finita.

Seja f um endomorfismo de um espaço vectorial E de dimensão finita. 6. Valores e Vectores Próprios 6.1 Definição, exemplos e propriedades Definição Seja f um endomorfismo de um espaço vectorial E, com E de dimensão finita, e seja B uma base arbitrária de E. Chamamos polinómio

Leia mais

ficha 4 valores próprios e vectores próprios

ficha 4 valores próprios e vectores próprios Exercícios de Álgebra Linear ficha 4 valores próprios e vectores próprios Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12

Leia mais

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor.

Provas. As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor. Provas As notas da primeira e segunda prova já foram digitadas no Minha UFMG. Caso você não veja sua nota, entre em contato com o professor. Terceira prova. Sábado, 15/junho, 10:00-12:00 horas, ICEx. Diagonalização

Leia mais

Espaços vectoriais reais

Espaços vectoriais reais Espaços Vectoriais - Matemática II - 2004/05 40 Introdução Espaços vectoriais reais O que é que têm em comum o conjunto dos pares ordenados de números reais, o conjunto dos vectores livres no espaço, o

Leia mais

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios

Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Capítulo 4 - Valores e Vectores Próprios Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/ 17

Leia mais

Apontamentos das Aulas Teóricas de Álgebra Linear. LEAN - LEMat - MEAer - MEAmbi - MEEC - MEMec. Nuno Martins. Departamento de Matemática

Apontamentos das Aulas Teóricas de Álgebra Linear. LEAN - LEMat - MEAer - MEAmbi - MEEC - MEMec. Nuno Martins. Departamento de Matemática Apontamentos das Aulas Teóricas de Álgebra Linear para LEAN - LEMat - MEAer - MEAmbi - MEEC - MEMec Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Fevereiro de 0 Índice Sistemas de

Leia mais

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Diagonalização Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis Nosso objetivo neste capítulo é estudar aquelas transformações lineares de R n para as quais existe pelo menos uma base em que elas são representadas

Leia mais

Álgebra Linear - Exercícios resolvidos

Álgebra Linear - Exercícios resolvidos Exercício 1: Álgebra Linear - Exercícios resolvidos Sejam E = L({(1, 1, 1), (1, 2, 2)}) e F = L({(, 1, 1), (1, 1, 2)}). a) Determine a dimensão de E + F. b) Determine a dimensão de E F. Resolução: a) Temos

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios Valores e Vectores Prórios - Matemática II- /5 Valores e vectores rórios De nem-se valores e vectores rórios aenas ara matrizes quadradas, elo que, ao longo deste caítulo e quando mais nada seja eseci

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica. Valores Próprios e Vectores Próprios

Álgebra Linear e Geometria Analítica. Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear e Geometria nalítica Valores Próprios e Vectores Próprios Será assim para todos os vectores? R α α, Será assim para todos os vectores? Definição: Seja um número real e uma matriz quadrada

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA

FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO LEEC EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA Exercícios vários. Considere o conjunto C =, e a operação binária definida por a b = min(a, b). O conjunto C é, relativamente

Leia mais

Matrizes - ALGA /05 1. Matrizes

Matrizes - ALGA /05 1. Matrizes Matrizes - ALGA - 004/0 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n a uma função A de nida no conjunto f(i; j) : i f1; ; :::; mg e j f1; ; :::; ngg e com valores

Leia mais

Matrizes - Matemática II /05 1. Matrizes

Matrizes - Matemática II /05 1. Matrizes Matrizes - Matemática II - 00/0 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n a uma função A de nida no conjunto f(i; j) i f1; ; ; mg e j f1; ; ; ngg e com valores

Leia mais

Resolução do 1 o Teste - A (6 de Novembro de 2004)

Resolução do 1 o Teste - A (6 de Novembro de 2004) ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE SETÚBAL DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Ano Lectivo de 2004/2005 Resolução do 1 o Teste - A (6 de Novembro de 2004) 1 Considere o subconjunto

Leia mais

2.1 Fundamentos Básicos

2.1 Fundamentos Básicos .1 Fundamentos Básicos Recordemos que uma aplicação (ou transformação) entre espaços vetoriais T : V! W é linear quando: (a) T (u + v) = T (u) + T (v) ; u; v V: (b) T ( u) = T (u) ; u V e F: Podemos condensar

Leia mais

exercícios de álgebra linear 2016

exercícios de álgebra linear 2016 exercícios de álgebra linear 206 maria irene falcão :: maria joana soares Conteúdo Matrizes 2 Sistemas de equações lineares 7 3 Determinantes 3 4 Espaços vetoriais 9 5 Transformações lineares 27 6 Valores

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A Instituto uperior Técnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise Última actualização: 3/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A REVIÃO DA PARTE IV Parte IV - Diagonalização Conceitos: valor próprio, vector

Leia mais

Economia Matemática I 2007/08. Ficha 1 - Capítulos 1 e B = 2 4

Economia Matemática I 2007/08. Ficha 1 - Capítulos 1 e B = 2 4 Economia Matemática I /8 Ficha - Capítulos e. Sendo D = E = C = efectue, se possível, as seguintes operações: (a) A + C (b) A + B (c) A B (d) (A + B) (e) DE (f) AE (g) A (h) (BC) D (i) CE. Dadas a matrizes

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

Instituto Superior Técnico - Álgebra Linear - 1 o Semestre 2016/2017 LEIC-A 5 a Ficha de exercícios para as aulas de problemas

Instituto Superior Técnico - Álgebra Linear - 1 o Semestre 2016/2017 LEIC-A 5 a Ficha de exercícios para as aulas de problemas Instituto Superior Técnico - Álgebra Linear - o Semestre 0/0 LEIC-A a Ficha de exercícios para as aulas de problemas Classi que quanto à paridade as seguintes permutações de números de a : () () () (iv)

Leia mais

Aulas Teóricas de Álgebra Linear

Aulas Teóricas de Álgebra Linear Aulas Teóricas de Álgebra Linear Instituto Superior Técnico - o Semestre 009/00 MEAmbi - MEBiol Matrizes De nição Uma matriz A, do tipo m n (m por n), é uma tabela de mn números dispostos em m linhas e

Leia mais

Dou Mó Valor aos Autovalores

Dou Mó Valor aos Autovalores 1. Definições Preliminares Dou Mó Valor aos Autovalores 21ª Semana Olímpica Maceió, AL Prof. Davi Lopes Nível U Dada uma matriz quadrada A n n de entradas complexas, podemos definir os conceitos a seguir,

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá campus Itabira Geometria Analítica e Álgebra Linear Parte 1 Matrizes 1 Introdução A teoria das equações lineares desempenha papel importante e motivador da álgebra

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento: Matemática Álgebra Linear e Geometria Analítica Curso: Engenharia Electrotécnica Ano: 1 o Semestre: 1 o Ano Lectivo: 007/008 Ficha

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 18/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A REVISÃO DA PARTE III Parte III - (a) Ortogonalidade Conceitos: produto

Leia mais

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE /

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE / ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE - /. Se possível dê exemplos de (a) Uma equação não linear. (b) Uma equação linear com termo independente igual ao seu número de aluno e tenha dois coe cientes

Leia mais

1. Encontre os autovalores e autovetores das transformações lineares dadas: 2. Encontre os autovalores e autovetores correspondentes das matrizes 2

1. Encontre os autovalores e autovetores das transformações lineares dadas: 2. Encontre os autovalores e autovetores correspondentes das matrizes 2 UNIV ERSIDADE DO EST ADO DE SANT A CAT ARINA UDESC CENT RO DE CI ^ENCIAS T ECNOLOGICAS CCT DEP ART AMENT O DE MAT EMAT ICA DMAT Exercícios sobre AUTOVALORES e AUTOVETORES Professora: Graciela Moro. Encontre

Leia mais

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização

Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Parte 3 - Produto Interno e Diagonalização Produto Escalar: Sejam u = (u 1,..., u n ) e v = (v 1,..., v n ) dois vetores no R n. O produto escalar, ou produto interno euclidiano, entre esses vetores é

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral 2 Formas Quadráticas

Cálculo Diferencial e Integral 2 Formas Quadráticas Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral 2 Formas Quadráticas 1 Formas quadráticas Uma forma quadrática em R n é um polinómio do

Leia mais

Álgebra Linear 1 o Teste

Álgebra Linear 1 o Teste Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática 1 o Semestre 2008-2009 6/Janeiro/2008 Prova de Recuperação Álgebra Linear 1 o Teste MEMec, MEAer Nome: Número: Curso: Sala: A prova que vai realizar

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

TESTE FINAL DE ÁLGEBRA LINEAR 18 de Janeiro de 2017 Instituto Superior Técnico - Engenharia Aeroespacial

TESTE FINAL DE ÁLGEBRA LINEAR 18 de Janeiro de 2017 Instituto Superior Técnico - Engenharia Aeroespacial TESTE FINAL DE ÁLGEBRA LINEAR 18 de Janeiro de 2017 Instituto Superior Técnico - Engenharia Aeroespacial Nome: Número: O que vai fazer? Só T1+T2 Só T3 T1+T2 e T3 Problema a b c d lalala Problema a b c

Leia mais

Expansão linear e geradores

Expansão linear e geradores Espaços Vectoriais - ALGA - 004/05 Expansão linear e geradores Se u 1 ; u ; :::; u n são vectores de um espaço vectorial V; como foi visto atrás, alguns vectores de V são combinação linear de u 1 ; u ;

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Valores Próprios (Autovalores) e Vetores Próprios (Autovetores) Prof. Susie C. Keller

ÁLGEBRA LINEAR. Valores Próprios (Autovalores) e Vetores Próprios (Autovetores) Prof. Susie C. Keller ÁLGEBRA LINEAR Valores Próprios (Autovalores) e Vetores Próprios (Autovetores) Prof. Susie C. Keller Autovalores e Autovetores de um Operador Linear Seja T:V V um operador linear. Um vetor v V, v 0, é

Leia mais

Matemática- 2008/ Se possível, dê exemplos de: (no caso de não ser possível explique porquê)

Matemática- 2008/ Se possível, dê exemplos de: (no caso de não ser possível explique porquê) Matemática- 00/09. Se possível, dê exemplos de (no caso de não ser possível explique porquê) (a) Uma matriz do tipo ; cujos elementos principais sejam 0. (b) Uma matriz do tipo ; cujo elemento na posição

Leia mais

Capítulo 5. Operadores Auto-adjuntos. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo

Capítulo 5. Operadores Auto-adjuntos. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Capítulo 5 Operadores Auto-adjuntos Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula 5: Operadores Auto-adjuntos

Leia mais

Espaços vectoriais com produto interno. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica e de Computadores Espaços vectoriais com produto interno 1 / 19

Espaços vectoriais com produto interno. ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica e de Computadores Espaços vectoriais com produto interno 1 / 19 Capítulo 6 Espaços vectoriais com produto interno ALGA 2008/2009 Mest. Int. Eng. Electrotécnica e de Computadores Espaços vectoriais com produto interno 1 / 19 Definição e propriedades ALGA 2008/2009 Mest.

Leia mais

Avaliação e programa de Álgebra Linear

Avaliação e programa de Álgebra Linear Avaliação e programa de Álgebra Linear o Teste ( de Março): Sistemas de equações lineares e matrizes. Espaços lineares. o Teste ( de Maio): Matriz de mudança de base. Transformações lineares. o Teste (

Leia mais

Diagonalização. Operador diagonalizável

Diagonalização. Operador diagonalizável Operador linear Diagonalização Se T: V V for uma transformação linear definida no espaço vectorial V, então T designa-se por operador linear. A representação matricial de um operador linear depende da

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 7

ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 7 Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 3/Dez/3 ÁLGEBRA LINEAR A FICHA SOLUÇÕES SUMÁRIAS DOS EXERCÍCIOS ÍMPARES Cálculo de Valores Próprios

Leia mais

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa

5. Seja A uma matriz qualquer. Assinale a afirmativa UFRJ Instituto de Matemática Disciplina: Algebra Linear II - MAE 125 Professor: Bruno, Gregório, Luiz Carlos, Mario, Milton, Monique e Umberto Data: 12 de julho de 2013 Terceira Prova 1. Considere no espaço

Leia mais

Geovan Tavares, Hélio Lopes e Sinésio Pesco PUC-Rio Departamento de Matemática Laboratório Matmidia

Geovan Tavares, Hélio Lopes e Sinésio Pesco PUC-Rio Departamento de Matemática Laboratório Matmidia Álgebra Linear Computacional Geovan Tavares, Hélio Lopes e Sinésio Pesco PUC-Rio Departamento de Matemática Laboratório Matmidia http://www.matmidia.mat.puc-rio.br 1 Álgebra Linear Computacional - Parte

Leia mais

PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR

PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR P. FREITAS Conteúdo. Números complexos. Sistemas de equações; método de eliminação de Gauss 3. Operações com matrizes 3 4. Inversão de matrizes 4 5. Característica e núcleo

Leia mais

Lista 6: transformações lineares.

Lista 6: transformações lineares. Lista 6: transformações lineares. 1) Diga, justificando, quais das seguintes funções constituem transformações lineares. a) T : R 2 R 2 tal que T (x 1, x 2 ) = (x 1 + x 2, 3x 1 x 2 ) b) T : R 2 R 2 tal

Leia mais

Valores e vectores próprios

Valores e vectores próprios Valores e vectores próprios Álgebra Linear C (Engenharia Biológica) 0 de Dezembro de 006 Conteúdo Motivação e definições Propriedades 4 3 Matrizes diagonalizáveis 5 Motivação e definições Considere a matriz

Leia mais

SME0812 Modelos Lineares. Álgebra Matricial. 17 de março de / 1

SME0812 Modelos Lineares. Álgebra Matricial. 17 de março de / 1 SME0812 Modelos Lineares Álgebra Matricial 17 de março de 2015 1 / 1 Notação Escreveremos A = A n m para denotar uma matriz de dimensão n m, ou seja, uma matriz com n linhas e m colunas: a 11 a 12 : :

Leia mais

ficha 6 espaços lineares com produto interno

ficha 6 espaços lineares com produto interno Exercícios de Álgebra Linear ficha espaços lineares com produto interno Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico o semestre 011/1 Notação

Leia mais

Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da. 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0

Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da. 3x xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x 2 + 2 3xy + y 2 + 2x 2 3y = 0 Motivação Exercício: Identifique e faça um esboço do conjunto solução da equação 3x 2 +

Leia mais

Matemática. Lic. em Enologia, 2009/2010

Matemática. Lic. em Enologia, 2009/2010 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Matemática Lic. em Enologia, 009/00 a Parte: Álgebra Linear Vectores em R n e em C n. Sejam u = (, 7,, v = ( 3, 0, 4 e w = (0, 5, 8. Calcule: a 3u 4v b u + 3v

Leia mais

Sebenta de exercícios de Álgebra Linear e Geometria Analítica. Curso: Eng. Topográ ca

Sebenta de exercícios de Álgebra Linear e Geometria Analítica. Curso: Eng. Topográ ca Sebenta de exercícios de Álgebra Linear e Geometria Analítica Curso: Eng. Topográ ca Ano Lectivo 009/010 4 de Setembro de 009 (Versão: 1.0) Índice Notações e terminologia ii 1 Revisão sobre noções elementares

Leia mais

Aulas práticas de Álgebra Linear

Aulas práticas de Álgebra Linear Ficha 3 Aulas práticas de Álgebra Linear Licenciatura em Engenharia Naval e Oceânica Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica 1 o semestre 2018/19 Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática,

Leia mais

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 [ ] 4 2 Questão 1. Seja T : R 2 R 2 o operador linear cuja matriz, com respeito à base canônica de R 2, é. 1 3 [ ] 2 0 Seja B uma base de R 2 tal que

Leia mais

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE / Matrizes 1. Matrizes

ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE / Matrizes 1. Matrizes ALGA - Eng. Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 011/01 - Matrizes 1 Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma aplicação A : f1; ; :::;

Leia mais

EXAME DE ÁLGEBRA LINEAR (Semestre Alternativo, Alameda) GRUPO I

EXAME DE ÁLGEBRA LINEAR (Semestre Alternativo, Alameda) GRUPO I Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise EXAME DE ÁLGEBRA LINEAR (Semestre Alternativo, Alameda) (24/JUNHO/2005) Duração: 3h Nome de Aluno: Número de Aluno: Curso:

Leia mais

ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE /

ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE / ALGA - Eng.Civil e Eng. Topográ ca - ISE - 0/0 0. (a) Calcule o sinal das seguintes permutações (i) (; ; ; ; ) (ii) (; ; ; ; ; ) (b) Use os resultados da alínea (a) para calcular, usando a de nição, os

Leia mais

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1 QUESTÕES ANPEC ÁLGEBRA LINEAR QUESTÃO 0 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): (0) Os vetores (,, ) (,,) e (, 0,) formam uma base de,, o espaço vetorial gerado por,, e,, passa pela origem na direção de,,

Leia mais

Formas quadráticas. x y. forma quadrática associada à equação quadrática. real simétrica n n, B 2 M 1n (R) e escalar.

Formas quadráticas. x y. forma quadrática associada à equação quadrática. real simétrica n n, B 2 M 1n (R) e escalar. Formas quadráticas Equação quadrática em duas variáveis x e y: ax + by + cxy + dx + ey + f 0 h i a c x y c b A x y (A real simétrica). Q : R! R, + h d e i x y u Q (u) u T Au ax + by + cxy + f 0 forma quadrática

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 6. Por definição do determinante de uma matriz 3 3, tem-se det A = 7.

ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 6. Por definição do determinante de uma matriz 3 3, tem-se det A = 7. Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 20/Nov/2003 ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 6 SOLUÇÕES SUMÁRIAS DOS EXERCÍCIOS ÍMPARES Propriedades dos Determinantes

Leia mais

Produto interno no espaço vectorial R n

Produto interno no espaço vectorial R n ALGA - 00/0 - Produto interno 8 Produto interno no espaço vectorial R n A noção de produto interno de vectores foi introduzida no ensino secundário, para vectores de R e R : Neste capítulo generaliza-se

Leia mais

Capítulo 1. Matrizes e Sistema de Equações Lineares. 1.1 Corpos

Capítulo 1. Matrizes e Sistema de Equações Lineares. 1.1 Corpos Capítulo 1 Matrizes e Sistema de Equações Lineares Neste capítulo apresentaremos as principais de nições e resultados sobre matrizes e sistemas de equações lineares que serão necessárias para o desenvolvimento

Leia mais

Álgebra Matricial Notas de Aulas 3 ( Terceira Avaliação ) Prof Carlos Alberto S Soares

Álgebra Matricial Notas de Aulas 3 ( Terceira Avaliação ) Prof Carlos Alberto S Soares Álgebra Matricial Notas de Aulas 3 ( Terceira Avaliação Prof Carlos Alberto S Soares 1 Matrizes Diagonais Lembramos que uma matriz A n n será dita matriz diagonal de ordem n se todos os elementos fora

Leia mais

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07

Álgebra Linear. Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente 1 ō ano/1 ō Semestre 2006/07 Álgebra Linear Cursos: Química, Engenharia Química, Engenharia de Materiais,Engenharia Biológica, Engenharia do Ambiente ō ano/ ō Semestre 2006/07 a Lista: SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES E ÁLGEBRA DE MATRIZES

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR

EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR IST - 1 o Semestre de 01/1 LEIC - A EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR FICHA - Determinantes. 1 1 Determinantes Pode-se de nir det A, o determinante de uma matriz A M nn (K), como o valor da função de M nn (K)

Leia mais

Mínimos quadrados. A 2 M mn (R), b 2 R m. Como Au 2 C (A) para todo o u 2 R n e

Mínimos quadrados. A 2 M mn (R), b 2 R m. Como Au 2 C (A) para todo o u 2 R n e Mínimos quadrados Au b A M mn (R), b R m Como Au C (A) para todo o u R n e b P C(A) (b) kb Auk, u R n é a melhor solução aproximada ou solução de mínimos quadrados de Au b se u veri car Au P C(A) (b) kb

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Espaços Vetoriais Reais universidade de aveiro departamento de matemática Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica Agrupamento IV (ECT, EET, EI) Capítulo 4 Espaços Vetoriais Reais Definição de espaço vetorial real [4 01] O conjunto

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR. Exame Final

ÁLGEBRA LINEAR. Exame Final UNIVERSIDADE DE AVEIRO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR Exame Final 9/0/00 DURAÇÃO: 3 horas Nome: N o Aluno: Observação: Declaro que desisto: (Justifique sempre as suas respostas) Folha. (4,0

Leia mais

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4.

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4. MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de 218 Q1. Considere a transformação linear T : P 3 (R) P 2 (R), dada por T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), para todo p(x) P 3 (R), e seja A

Leia mais

Problemas de Álgebra Linear

Problemas de Álgebra Linear Problemas de Álgebra Linear Curso: Engenharia Aeroespacial o Semestre 203/204 Prof Paulo Pinto http://wwwmathistutlpt/ ppinto/ Conteúdo Sistemas de equações lineares e álgebra matricial Álgebra de matrizes

Leia mais

Matemática II /06 - Matrizes 1. Matrizes

Matemática II /06 - Matrizes 1. Matrizes Matemática II - 00/0 - Matrizes Matrizes Introdução Se m e n são números naturais, chama-se matriz real de tipo m n (m vezes n ou m por n) a uma função A : f; ; :::; mg f; ; :::; ng R: (i; j) A (i; j)

Leia mais

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B =

3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão e B = 3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear IMPA - Verão 2008. (a) Ache os auto-valores e auto-vetores de A = 3 4 2 0 2 0 0 0 e B = 0 0 2 0 2 0 2 0 0 (b) Mostre que λ + λ 2 + λ 3 é igual ao

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA. Resolução do 2º Teste

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA. Resolução do 2º Teste ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Resolução do 2º Teste 11 de Junho de 2013 Ano Lectivo: 2012-2013 Semestre: Verão ISEL è ADM Secção de Álgebra ç ALGA Álgebra Linear e Geometria Analítica - Resolução

Leia mais

Sistemas de Equações Lineares e Matrizes

Sistemas de Equações Lineares e Matrizes Sistemas de Equações Lineares e Matrizes. Quais das seguintes equações são lineares em x, y, z: (a) 2x + 2y 5z = x + xy z = 2 (c) x + y 2 + z = 2 2. A parábola y = ax 2 + bx + c passa pelos pontos (x,

Leia mais

CM005 Álgebra Linear Lista 3

CM005 Álgebra Linear Lista 3 CM005 Álgebra Linear Lista 3 Alberto Ramos Seja T : V V uma transformação linear. Se temos que T v = λv, v 0, para λ K. Dizemos que λ é um autovalor de T e v autovetor de T associado a λ. Observe que λ

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ÁLGEBRA LINEAR

NOTAS DE AULAS DE ÁLGEBRA LINEAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO PERÍODO 011 TURNO: DATA: PROFESSORA: CÉLIA MARIA RUFINO FRANCO Aluno (a): NOTAS DE AULAS DE ÁLGEBRA LINEAR

Leia mais

Introdução à Geometria

Introdução à Geometria Introdução à Geometria - 2007-2008 Algumas noções 1. Norma de um vector Seja E um espaço vectorial real de dimensão finita E munido de um produto interno (u, v) u v. Dado um vector v E chama-se norma ou

Leia mais

ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral

ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral Módulo 9 ALGA I. Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos). Teorema espectral Contents 9.1 Operadores auto-adjuntos (simétricos e hermitianos) 136 9. Teorema espectral para operadores auto-adjuntos...........

Leia mais

Problemas de Álgebra Linear

Problemas de Álgebra Linear Problemas de Álgebra Linear Cursos: MEBiol e MEBiom o Semestre 208/209 Prof Paulo Pinto http://wwwmathtecnicoulisboapt/ ppinto/ Conteúdo Sistemas de equações lineares e álgebra matricial (2 aulas) Álgebra

Leia mais

Unidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa

Unidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 22 - Teorema espectral para operadores simétricos, reconhecimento de cônicas A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto

Leia mais