DIREITO TRIBUTÁRIO - TEORIA E EXERCÍCIOS CURSO REGULAR PROF. MARCO AURELIO

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1 AULA N 0 7 Concurseiro! É bom estar com você novamente. Espero que você esteja acompanhando bem nossas aulas. Hoje estudaremos os seguintes assuntos, referentes aos artigos de 156 a 182 do CTN: 1) Extinção do Crédito Tributário; e 2) Exclusão do Crédito Tributário. CAPÍTULO IV Extinção do Crédito Tributário Extinção, como o próprio nome já diz, é o término da relação jurídico-tributária entre o sujeito passivo e o sujeito ativo em relação a um determinado crédito existente. De acordo com o artigo 141 do CTN, o crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, portanto a lista das modalidades de extinção abaixo é taxativa. Vamos analisar cada uma das modalidades em separado. SEÇÃO I Modalidades de Extinção Art Extinguem o crédito tributário: I- o pagamento; Prof. Marco Aurélio 1

2 O pagamento é a modalidade de extinção do crédito mais comum que existe. Vamos estudar mais detalhes sobre esta modalidade quando chegarmos aos artigos 157 a 162. Art Extinguem o crédito tributário: II - a compensação; Nesta modalidade, tanto o sujeito ativo, quanto o sujeito passivo é credor e devedor um do outro. Não necessariamente do mesmo montante. Digamos que você seja contribuinte do imposto de renda pessoa física e, no exercício de 2009, teve como resultado de sua declaração de ajuste anual um imposto a pagar de R$ 1.000,00. Como você tinha que fazer um bom curso preparatório para concursos, não teve como pagar integralmente o valor e solicitou parcelamento, o qual foi deferido. No exercício seguinte o resultado da declaração de ajuste anual do imposto de renda foi imposto a restituir de R$ 400,00. Nesse contexto, a Receita Federal enviará uma correspondência para o seu domicílio tributário, informando que, caso você aceite, poderá compensar o débito com o crédito, restando a parcela de R$ 600,00, a qual continuará parcelada. Prof. Marco Aurélio 2

3 A compensação está disciplinada no artigo 170 deste CTN, que veremos depois. Art Extinguem o crédito tributário: III - a transação; A transação é outra modalidade de extinção do crédito tributário, em que o credor e devedor, mediante negociação, extingue o crédito, evitando um litígio. O artigo 171 irá detalhar esta modalidade. Art Extinguem o crédito tributário: IV - remissão; passivo. A remissão, nós vimos que é o perdão da dívida do sujeito Lembra? Remissão missa perdão Há necessidade de lei específica para concessão da remissão, conforme artigo 150, 6 do CTN. As regras de remissão serão vistas no artigo 172. Prof. Marco Aurélio 3

4 Art Extinguem o crédito tributário: V - a prescrição e a decadência; A decadência é o prazo que a Administração Tributária tem para efetuar o lançamento, constituindo o crédito tributário. Com a constituição do crédito, o sujeito ativo espera receber esse valor. Se o sujeito passivo não recolher aos cofres públicos, o Estado deverá cobrar a dívida, primeiramente de forma amigável e se tiver insucesso, a cobrança será judicial. O prazo para ajuizamento dessa ação judicial é o que chamamos de prazo prescricional. Os casos de decadência e prescrição ocorrem por inércia do Poder Público em não efetuar o lançamento, ocorrendo a decadência, e de não ajuizar a ação de execução fiscal para a cobrança da dívida tributária, prescrevendo a ação. Esgotados os prazos, o Estado perderá o poder do lançamento, no caso da decadência e não poderá ajuizar ação de execução, no caso da prescrição. É importante notar, que se houver a decadência, não há o que se falar em prescrição, porque há necessidade de se constituir o crédito para que se ajuíze a ação de execução fiscal. A perda do direito ocorre com a decadência e a perda da ação é a prescrição. Nos dois casos a perda do prazo implica extinção do crédito. A Fazenda Pública, ao correr o prazo decadencial, não poderá mais lançar, devendo reconhecer de ofício a decadência e extinguindo o débito do sujeito passivo. Caso o sujeito passivo tenha recolhido aos cofres públicos o total da dívida ou mesmo parcial, é dever da administração tributária restituir o valor pago com acréscimos moratórios. Prof. Marco Aurélio 4

5 No artigo 173, explicarei como se faz a contagem do prazo decadencial, que vimos ser de 5 anos, como regra geral. A prescrição será detalhada logo após, no artigo 174. Art Extinguem o crédito tributário: VI - a conversão de depósito em renda; Vimos que, em recursos e reclamações na esfera administrativa e em ação judicial, em que ocorra o depósito do montante integral pelo sujeito passivo, a administração não poderá cobrar o débito, pois o depósito suspende a exigibilidade do crédito, além de estancar o fluxo dos acréscimos moratórios. Ao final do litígio administrativo ou judicial, caso a Fazenda saia vencedora, haverá a conversão em renda da União, ou seja, todo o montante mais os juros que correram, por estar o montante em containvestimento, serão transferidos para a Fazenda Pública extinguindo o crédito tributário. Art Extinguem o crédito tributário: VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus 1 e 4 ; Prof. Marco Aurélio 5

6 Vamos recordar que, no lançamento por homologação, o sujeito passivo tem a obrigação de calcular e recolher o tributo devido sem prévia ação da administração. O parágrafo 4 do artigo 150, em que estudamos sobre o lançamento por homologação, nos diz que o pagamento antecipado pelo obrigado nos termos do artigo 150 extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. Com isso, cabe a administração conferir os procedimentos adotados pelo sujeito passivo para a confirmação da extinção do crédito. Art Extinguem o crédito tributário: VIII - a consignação em pagamento, disposto no 2 do artigo 164; nos termos do Vamos estudar no artigo 164 que a ação de consignação em pagamento é uma ação judicial, na qual o autor, sujeito passivo da obrigação tributária, requer o pagamento do crédito que ele acha devido e também pelo fato de a Fazenda recusar o recebimento ou subordinar o recebimento a outras obrigações ou, ainda, por estar sendo, o mesmo crédito, exigido por parte de mais um sujeito ativo. Nesses casos, o sujeito passivo não vê outra solução, senão a de ajuizar a ação de consignação em pagamento para garantir a extinção do crédito. O sujeito passivo reconhece a dívida, porém não consegue pagá-la pela via administrativa. Prof. Marco Aurélio 6

7 Lembre-se: Consignação em pagamento: > Extingue o crédito ao término da ação, sendo julgada procedente. Vence o autor, sujeito passivo. > O depósito é o montante que o sujeito passivo julga correto. > Ocorre a intenção do pagamento, com o reconhecimento por parte do sujeito passivo da dívida. > A ideia do sujeito passivo é pagar. Depósito do montante integral: > Suspende a exigibilidade do crédito tributário. > O depósito tem que ser o montante que a Fazenda entenda ser o correto. > Ocorre a discussão do valor a ser pago pelo tributo devido. > A ideia do sujeito passivo é suspender a exigência do crédito. Art Extinguem o crédito tributário: IX- a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; Decisão administrativa irreformável é aquela em que não há possibilidade do sujeito passivo recorrer. Podemos citar dois casos de decisão administrativa irreformável. O primeiro é o caso de decisão do órgão julgador administrativo de última instância. O segundo é o caso em que o contribuinte perde o prazo de impugnação e solicita a revisão de ofício para verificação de fatos materiais. Prof. Marco Aurélio 7

8 No segundo caso, se o contribuinte não tiver sucesso no seu pedido, não existe previsão legal para recurso na esfera administrativa. Nos dois casos acima citados, em caso de decisão favorável ao sujeito passivo é lógico que a Fazenda Pública, que decidiu a favor do sujeito passivo, e o próprio sujeito passivo não vão ajuizar ação para discutir o crédito. Por essa razão o CTN determina a extinção do crédito tributário, caso não haja ação anulatória da decisão administrativa, por parte do Estado. Somente podemos imaginar o ajuizamento da ação anulatória da decisão administrativa em caso de grave vício das autoridades julgadoras. Por dentro da Receita Federal... A Procuradoria da Fazenda Nacional, PFN, é órgão vinculado ao Ministério da Fazenda que tem a função de representar o Estado em ações judiciais, cujo objeto seja tributário. Além dessa e de outras funções, cabe à PFN fazer o controle da legalidade dos atos emanados da Receita Federal. Nesse ponto e no escopo do estudo deste artigo, pode a PFN ajuizar ação anulatória da decisão administrativa em que houve o afastamento da aplicação da legislação tributária. São casos raros. Art Extinguem o crédito tributário: X - a decisão judicial passada em julgado. Como vimos no inciso IX acima, a decisão administrativa irreformável extingue o crédito tributário. No caso de ação judicial que tenha objeto a discussão do crédito tributário ocorre o mesmo, se não mais houver a possibilidade de recurso e a decisão seja favorável ao sujeito passivo, o crédito tributário estará extinto. Prof. Marco Aurélio 8

9 Art Extinguem o crédito tributário: XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149. A dação em pagamento em bens imóveis é a possibilidade de o contribuinte quitar sua dívida tributária, entregando determinado imóvel, seja casa, apartamento ou terreno de sua propriedade. Repare que é somente bens IMÓVEIS. Caberá à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios disciplinarem, em lei ordinária, a forma e condições da quitação. Como exemplo, podemos citar a Lei do Município de Belo Horizonte n 9.814, de 18 de janeiro de 2010: "Art Fica o Executivo autorizado a receber, conforme dispuser o regulamento desta Lei, imóvel a ser vinculado ao PMCMV destinado a famílias com renda de até 3 (três) salários mínimos através de dação em pagamento para quitar créditos tributários originários do IPTU e do ITBI incidentes sobre o imóvel objeto da dação. 1 - O proprietário do imóvel, objeto da dação em pagamento, não receberá qualquer outro tipo de ressarcimento que não a quitação do crédito tributário." Prof. Marco Aurélio 9

10 EIS A QUESTÃO! 1) (TRF/2003/ESAF) Verifique os quadros abaixo e relacione cada uma das alíneas do primeiro quadro com uma das opções do segundo. Assinale, a seguir, a opção correta. V-a moratória, concedida por lei em caráter geral ou concedida em caráter individual, com base em lei autorizativa. W - a remissão. X - a consignação em pagamento, julgada procedente. Y-a anistia concedida em caráter geral ou limitadamente. Z - a conversão do depósito do montante integral do crédito em renda. 1. Suspende a exigibilidade do crédito tributário 2. Extingue o crédito tributário 3. Exclui o crédito tributário a) V2 W3 X1 Y2 Z4 b) V1 W2 X2 Y3 Z2 c) V2 W2 X2 Y2 Z3 d) V3 W1 X3 Y3 Z1 e) V1 W3 X1 Y1 Z2 Solução: A concessão da moratória é sempre caso de suspensão, não importando se em caráter individual ou geral. A remissão, a consignação em pagamento, julgada procedente e a conversão do depósito do montante integral do crédito em renda são casos de extinção do crédito tributário. A anistia em caráter geral ou limitadamente é caso de exclusão do crédito tributário. A resposta certa é a letra "b". Prof. Marco Aurélio 10

11 2) (AFRF/2003/ESAF) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) A dação em pagamento em bens móveis, a remissão, a compensação e a decadência extinguem o crédito tributário. ( ) O parcelamento concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica, o depósito do montante integral do crédito tributário, a homologação do lançamento e a concessão de medida liminar em mandado de segurança suspendem a exigibilidade do crédito tributário. ( ) As disposições do Código Tributário Nacional, relativas ao parcelamento, aplicam-se,subsidiariamente, à moratória. a) V, V, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, F, V e) F, F, F Solução: A primeira afirmativa é falsa. A remissão, a compensação e a decadência extinguem o crédito tributário, porém somente a dação em pagamento em bens imóveis extingue o crédito. A segunda afirmativa é falsa. A homologação do lançamento é caso de extinção. Os outros casos, realmente, suspendem a exigibilidade do crédito tributário. A terceira afirmativa é falsa. As disposições do Código Tributário Nacional, relativas à moratória, aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento, e não o contrário. Base legal: CTN art. 155-A; 2. A resposta certa é a letra "e". 3) (ESAF/Procurador DF/2004) Avalie as indagações abaixo e em seguida assinale a opção de resposta correta. Prof. Marco Aurélio 11

12 Extinguem o crédito tributário a decisão administrativa irreformável (decisão definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória), a remissão e a anistia? A remissão, a compensação, a decadência e a dação em pagamento em bens móveis extinguem o crédito tributário? Suspendem a exigibilidade do crédito tributário o depósito do seu montante integral, as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo, a isenção e a concessão de tutela antecipada em ação judicial? O Código Tributário Nacional admite que a autoridade administrativa, desde que observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária, desconsidere atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária? a) Não, sim, sim, não b) Não, não, não, sim c) Não, sim, não, sim d) Sim, não, não, não e) Sim, sim, sim, não Solução: A resposta à primeira pergunta é não. Extinguem o crédito tributário a decisão administrativa irreformável (decisão definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória) e a remissão. A anistia é caso de exclusão do crédito tributário. Base legal: CTN art. 156 para os casos de extinção e art. 175 para os casos de exclusão. A resposta à segunda pergunta é não. A remissão, a compensação, a decadência e a dação em pagamento em bens imóveis extinguem o crédito tributário. Dação em pagamento de bens móveis não consta no rol do artigo 156 do CTN. A resposta à terceira pergunta é não. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário o depósito do seu montante integral, as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo e a concessão de tutela antecipada em ação judicial. A isenção é caso de exclusão do crédito. Base legal: Prof. Marco Aurélio 12

13 CTN artigo 151 para casos de suspensão e artigo 175 para casos de exclusão. A resposta à quarta pergunta é sim. Esse texto da pergunta é o que diz o artigo 146 do CTN. A resposta certa é a letra "b". 4) (AFRF/2003/ESAF) Avalie o acerto das afirmações adiante e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) A dação em pagamento em bens móveis, a remissão, a compensação e a decadência extinguem o crédito tributário. ( ) O parcelamento concedido na forma e condição estabelecidas em lei específica, o depósito do montante integral do crédito tributário, a homologação do lançamento e a concessão de medida liminar em mandado de segurança suspendem a exigibilidade do crédito tributário. ( ) As disposições do Código Tributário Nacional, relativas ao parcelamento, aplicam-se, subsidiariamente, à moratória. a) V, V, F b) V, F, V c) V, V, V d) F, F, V e) F, F, F Solução: Na primeira afirmação está errado o item: dação em pagamento em bens móveis. O artigo 156 do CTN indica bens imóveis para extinção do crédito. A segunda afirmação está errada. A homologação do lançamento é causa de extinção do crédito tributário, conforme artigo 156 do CTN. A terceira afirmação está errada. A sentença está invertida. As disposições do Código Tributário Nacional, relativas à moratória, aplicam-se subsidiariamente, ao parcelamento. CTN art. 155-A, 2. Prof. Marco Aurélio 13

14 A resposta certa é a letra "e". 5) (ATM/NATAL/2008/ESAF) Entre as opções abaixo, qual não pode ser considerada causa de extinção do crédito tributário. a) A transação. b) O parcelamento. c) A remissão. d) A consignação em pagamento. e) A decisão judicial passada em julgado. Solução: Somente a remissão é causa de extinção do crédito tributário, conforme art. 156 do CTN. Base legal: Art Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: I - moratória; II - o depósito do seu montante integral; III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo; IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança. V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; VI - o parcelamento. A resposta certa é a letra "c". 6)(FGV/Fiscal/RJ/2009) De acordo com a redação do Código Tributário Nacional (artigo 156), analise as afirmativas a seguir: I. Novação: extingue a obrigação tributária mediante a criação de uma outra que substituirá a primeira. II. Confusão: desde que, na mesma pessoa, se confundam as qualidades de credor e devedor. III. Anistia: dispensa o pagamento das multas provenientes da desobediência à legislação tributária. Não podem ser mencionada(s), expressamente, como modalidade(s) de extinção do crédito tributário: (A) as afirmativas I, II e III. (B) somente as afirmativas II e III. (C) somente as afirmativas I e III. (D) somente as afirmativas I e II. (E) somente a afirmativa II. Solução: Prof. Marco Aurélio 14

15 A afirmativa I está incorreta, posto que a novação não foi prevista no rol estatuído pelo artigo 156 do CTN como causa extintiva da obrigação tributária. A afirmativa II está incorreta. A confusão não foi contemplada pelo legislador tributário como causa extintiva dos créditos dessa natureza. A afirmativa III está incorreta pelo fato de a anistia se configurar como causa de exclusão do crédito tributário, conforme o artigo 175 do CTN. A resposta certa é a letra "a". 7)(FGV/Fiscal/RJ/2009) Com relação às formas de extinção do crédito tributário, analise as seguintes afirmativas: I. A dação em pagamento, consoante o artigo 156 do Código Tributário Nacional, pode ocorrer tanto em relação aos bens móveis como aos bens imóveis. II. A impossibilidade do pagamento, no sistema brasileiro, é forma legalmente (Código Tributário Nacional) prevista de extinção do crédito tributário. III. O crédito tributário será extinto por decisão administrativa favorável ao contribuinte contra a qual não possa mais ser oposto recurso ou ação anulatória. Assinale (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente a afirmativa III estiver correta. (C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (E) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. Solução: A afirmativa I está incorreta. Consoante o disposto no inciso XI do artigo 156 do Código Tributário Nacional, a dação em pagamento somente é cabível no caso de bens imóveis. A afirmativa II está incorreta. A impossibilidade do pagamento, embora seja previsto em outros sistemas jurídicos estrangeiros, não é Prof. Marco Aurélio 15

16 contemplado no brasileiro - está fora do âmbito do no artigo 156 do CTN (hipóteses de extinção do crédito tributário); A afirmativa III está correta. No caso de se tratar de decisão administrativa favorável ao contribuinte, contra a qual não seja mais possível a interposição de recurso ou ação anulatória, estará definitivamente extinto o crédito tributário. A resposta certa é a letra "b". 8)(FGV/Fiscal/RJ/2010) O Código Tributário Nacional, em seu artigo 156, relaciona expressamente as hipóteses de extinção do crédito tributário. As alternativas a seguir apresentam hipóteses que estão inseridas na extinção do crédito tributário, à exceção de uma. Assinalea. (A) Novação. (B) Dação em pagamento com bens imóveis. (C) Transação. (D) Compensação. (E) Pagamento antecipado e homologação do lançamento. Solução: Ao rol expresso no artigo 156 do Código Tributário Nacional silencia a respeito da novação, assim entendida como a extinção de uma obrigação mediante a criação de outra que substituirá a primeira. As outras letras constam do artigo 156 do CTN. A resposta certa é a letra "a". 9) (FCC/Fiscal/Município/São Paulo/2007) São tributos de competência municipal: (A) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a prestação de serviço de comunicação e imposto sobre a propriedade territorial rural. (B) imposto sobre a transmissão causa mortis de bens imóveis, imposto sobre a transmissão onerosa, intervivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade predial urbana. (C) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, intervivos, de bens imóveis e imposto sobre a propriedade territorial rural. (D) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis e imposto sobre a prestação de serviço de comunicação. Prof. Marco Aurélio 16

17 (E) imposto sobre a propriedade territorial urbana, imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos em lei complementar e nãocompreendidos na tributação do ICMS, e imposto sobre a transmissão onerosa, inter vivos, de bens imóveis. Solução: A competência para instituir tributos é atribuída pela CF. Na dicção do art. 156 da CF compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. A resposta certa é a letra "e". SEÇÃO II Pagamento Art A imposição de penalidade não ilide o pagamento integral do crédito tributário. Como dissemos anteriormente, vamos analisar nos próximos artigos as peculiaridades do pagamento. Apesar das controvérsias a respeito do uso do verbo "ilidir" neste artigo, este estabelece que o valor do tributo, que chamamos de principal, não está incluído no cálculo da multa, apesar de servir de base. "Elidir" (com e), significa "eliminar", "suprimir". "Ilidir" (com i), significa "chocar", "contestar". Em outras palavras, somente o pagamento da multa não extingue o crédito tributário. Prof. Marco Aurélio 17

18 Art O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento: I - quando parcial, das prestações em que se decomponha; II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos. No inciso I, temos referência ao parcelamento ou à moratória parcelada. O CTN afirma, como uma determinação lógica, que não basta o sujeito passivo pagar uma ou algumas prestações devidas para que o crédito tributário seja extinto. No caso do inciso II, o pagamento total de um crédito, esse não dividido em prestações, não comprova a quitação de outras dívidas existentes. Esses casos acima podem parecer simples, mas vamos imaginar que um sujeito passivo, necessitando tirar uma certidão negativa de débito, vai à repartição tributária competente e apresente a última cota paga, de um débito que foi parcelado, para comprovar o pagamento de sua dívida. O servidor responsável deverá confirmar se as outras cotas foram pagas, se há outros débitos em exigência ou mesmo processos de cobrança e procedimentos de fiscalização em andamento para emissão da certidão negativa de débitos. O aluno mais atento me chamaria atenção para os fatos acima. Diria que, em caso de fiscalização, não teria ocorrido o lançamento, porém esse aluno aplicado poderia estar esquecendo o fato de a autoridade fiscal ter lançado, porém ainda não ter incluído o lançamento no sistema informatizado. Outro fato importante é que o contribuinte tem o dever de guardar todos os comprovantes, relativos ao exercício em questão por cinco anos em geral, prazo de decadência. Falo isso, porque pode acontecer, por exemplo, de um pagamento recolhido não estar na base Prof. Marco Aurélio 18

19 do sistema informatizado da Fazenda Pública, responsável pelo controle do crédito. Pode acontecer de o DARF ter sido pago com algum campo incorreto, como o código do tributo ou exercício a que se refira, fato que fará com que esse pagamento não quite o correspondente débito. Art Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento é efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo. Em geral, na legislação tributária, encontramos a orientação aos cidadãos a respeito do local, no qual os pagamentos são efetuados. Caso haja silêncio na legislação tributária segue-se a regra do CTN. Na prática, não existe pagamento nas repartições públicas. Todo o sistema é informatizado e integrado ao sistema bancário. Os contribuintes, no caso federal, preenchem o DARF, se dirigem ao banco mais conveniente e efetua o pagamento. Há casos em que os tributos e seus acréscimos são recolhidos diretamente da conta bancária do sujeito passivo. Por exemplo, nos impostos de comércio exterior da pessoa jurídica ou parcelamento de tributos da pessoa física. Art Quando a legislação tributária não fixar o tempo do pagamento, o vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se considera o sujeito passivo notificado do lançamento. Parágrafo único. A legislação tributária pode conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições que estabeleça. Prof. Marco Aurélio 19

20 Novamente, quando a legislação tributária não dispuser em relação ao prazo de pagamento, o disposto neste artigo deve ser seguido. O pagamento, regra geral, deve ser efetuado dentro de 30 dias depois a ciência da notificação de lançamento ou auto de infração. Por dentro da Receita Federal... A notificação de lançamento, resultante do lançamento, referente à declaração do imposto de renda pessoa física, que teve como resultado imposto a pagar, traz, em seu texto, a informação de que o contribuinte está intimado a recolher ou impugnar, no prazo de 30 dias, contados da ciência da notificação de lançamento. Se o sujeito passivo pagar no prazo de vencimento, a multa de ofício será reduzida em 50%. Se houver parcelamento, dentro do mesmo prazo, a multa de ofício será reduzida em 40%. Outros exemplos são o IPTU e o IPVA, em que o município e o estado, respectivamente, geralmente, concedem descontos para quem paga em cota única, ou seja, à vista. Art O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária. 1 Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês. 2 O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crédito. O artigo 161 do CTN determina que, se o crédito não for pago integralmente no vencimento, ele será acrescido de juros de mora. Prof. Marco Aurélio 20

21 Os juros de mora é a atualização monetária do valor que deveria ser pago em data pretérita. Além dos juros de mora, se o sujeito passivo não for pontual no recolhimento do montante devido, ele será punido com a imposição da multa de mora, em função do atraso. Os juros de mora não são considerados como uma forma punitiva, sendo apenas atualização monetária, porém a multa de mora tem caráter punitivo sendo aplicado quando há atraso no pagamento. A imposição dos juros de mora e da multa moratória pode ser aplicada cumulativamente. Geralmente, a legislação tributária determina o valor da multa de mora, somente se não houver manifestação da legislação aplicada será aplicada a regra constante do parágrafo 1. O parágrafo 2 diz que a multa de mora e os juros moratórios não serão imputados na hipótese de consulta formulada pelo sujeito passivo, no prazo de pagamento do crédito, que constar na legislação, até o momento da ciência ao contribuinte da resposta da consulta. O devedor pode protocolizar, dentro do prazo para o recolhimento do tributo, processo de consulta para que a Fazenda Pública informe acerca das dúvidas pertinentes. Importante! O processo de consulta somente suspende os acréscimos moratórios temporariamente. NÃO há suspensão do crédito. Art O pagamento é efetuado: I - em moeda corrente, cheque ou vale postal; II - nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico. Prof. Marco Aurélio 21

22 Pela definição de tributo, chegamos logo à conclusão que o Estado precisa de dinheiro para cumprir suas obrigações, portanto o primeiro meio de pagamento apresentado pelo CTN é o que chamamos de "dinheiro vivo". Conforme definição constante do site dos Correios: "Vale Postal é o serviço de transferências financeiras nacionais dos Correios, que facilita o envio de dinheiro entre remetentes e destinatários localizados dentro do território brasileiro". Cheque é ordem de pagamento à vista. Vimos acima que o primeiro caso do inciso I, o sujeito passivo vai ao banco e paga o débito em dinheiro. No segundo, ele também vai ao banco e entrega o cheque e o dinheiro sai da conta dele e vai para a Fazenda e no terceiro, ele vai aos Correios e transfere o dinheiro dele para a Fazenda Pública. Vimos que dá tudo no mesmo...concorda? O inciso II necessita de lei para ter eficácia. Estampilha e papel selado, espécies de selo, eram usados em documentos ou outros produtos para comprovar o pagamento do tributo. O processo mecânico também era usado para comprovação do pagamento nas repartições da Fazenda Pública com a autenticação. Vimos que, além de depender de lei, esses procedimentos acima estão em desuso. O uso de selos é destinado a aplicações em determinadas bebidas alcoólicas, para controle do IPI. O produtor da bebida compra os selos da Receita Federal, comprovando, com isso, o pagamento do IPI. A Receita Federal tenta fazer esse tipo de controle, inclusive, para outras bebidas e produtos. Art O pagamento é efetuado: Prof. Marco Aurélio 22

23 1 A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal, desde que não o torne impossível ou mais oneroso que o pagamento em moeda corrente. Neste parágrafo 1, a Fazenda, para garantir o recebimento do dinheiro, pode, por meio da legislação, definir mecanismos para os pagamentos em cheque ou vale postal. As garantias, na verdade, já existem em relação ao cheque. O cruzamento do cheque, colocando o nome do favorecido e a compensação bancária são as maiores garantias que o cheque pode ter. Somente, como uma explicação simples para a parte final do parágrafo acima, podemos dizer que as garantias não podem fazer com que o sujeito passivo não consiga pagar. Essas garantias também não devem fazer com que o valor, a ser pago pela Fazenda a terceiros por elas, seja desproporcional à arrecadação. Imagine hoje em dia se o banco, para o recebimento de um pagamento, cobrasse 50 % do valor deste como taxa de administração? Realmente, não seria viável. A regra acima era possível e viável no passado, porém no momento atual não são mais necessários esses mecanismos, pois os pagamentos se fazem por meio bancário, o que assegura a transferência do dinheiro para Fazenda Pública. Na prática, atualmente, a administração tributária somente considera efetuado o pagamento quando há um "encontro de contas", quero dizer, quando o dinheiro do débito que consta no sistema informatizado da Fazenda Pública entra no Tesouro Nacional ou seu equivalente nos estados e municípios. Art O pagamento é efetuado: Prof. Marco Aurélio 23

24 2 O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado. Este parágrafo 2 considera que somente se considera extinto o crédito pago por cheque após a compensação bancária. Como foi falado no parágrafo anterior, na prática, a autoridade fiscal verificará, no sistema informatizado, se o débito possui o correspondente pagamento. Art O pagamento é efetuado: 3 O crédito pagável em estampilha considera-se extinto com a inutilização regular daquela, ressalvado o disposto no artigo 150. A estampilha, tal qual um selo, depois de afixada não é possível a sua utilização em outro local. Quando a estampilha é afixada torna o crédito tributário extinto. O parágrafo acima ressalva os caso em que há lançamento por homologação, em que é necessária a homologação da atividade do sujeito passivo para extinção do crédito. Art O pagamento é efetuado: Prof. Marco Aurélio 24

25 4 A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição, salvo nos casos expressamente previstos na legislação tributária, ou naquelas em que o erro seja imputável à autoridade administrativa. Se o sujeito passivo errou na utilização da estampilha, perdeu, destruiu ou errou no pagamento, não será possível requerer restituição do valor pago. Somente em dois casos seria possível a restituição: ou em virtude de expressa disposição da legislação tributária ou erro da autoridade fiscal. Art O pagamento é efetuado: 5 O pagamento em papel selado ou por processo mecânico equipara-se ao pagamento em estampilha. Este parágrafo não é de muita eficácia, pois, como dissemos, estes três métodos são comprobatórios do pagamento do tributo. EIS A QUESTÃO! 10) (AFRF/2000/ESAF) Marque com V a assertiva verdadeira e com F a falsa, assinalando em seguida a opção correspondente. Prof. Marco Aurélio 25

26 ( ) O pagamento é efetuado em moeda corrente, cheque ou vale postal, e, nos casos previstos em lei, em estampilha, em papel selado, ou por processo mecânico. ( ) A legislação tributária pode determinar as garantias exigidas para o pagamento por cheque ou vale postal ( ) Se o cheque dado em pagamento não for liquidado, o pagamento do tributo não se considera feito a) F, F, F b) V, V, F c) V, F, F d) V, V, V e) F, F, V Solução: CTN. A primeira assertiva é verdadeira. É o que diz o artigo 162 do A segunda assertiva é verdadeira. Trata-se de assunto do parágrafo 1 do artigo 162 do CTN. A terceira assertiva é verdadeira. O parágrafo 2 do artigo 162 determina que o crédito pago por meio de cheque será extinto com o resgate do cheque, ou seja, pela compensação. A resposta certa é a letra "d". Art Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas: I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária; Prof. Marco Aurélio 26

27 II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; IV - na ordem decrescente dos montantes. Este artigo trata de imputação de pagamento. Pode ser que o sujeito passivo faça diversos pagamentos, visando à extinção de crédito, porém se esses recursos forem insuficientes para quitação, caberá a Fazenda Pública quitá-los na ordem em que aparecem nos incisos deste artigo. A imputação em pagamento significa que os recolhimentos efetuados por um mesmo sujeito passivo, tendo vários débitos para com o mesmo sujeito ativo, serão quitados na ordem dos incisos acima. O inciso I fala em débitos por obrigação própria e decorrentes de responsabilidade tributária. Os débitos por obrigação própria são aqueles em que o sujeito passivo é o contribuinte e nos decorrentes de responsabilidade tributária, ele é o responsável tributário. Vamos dar um exemplo simples e numérico. Zezinho, sujeito passivo, contribuinte de débitos para com a União, fez um recolhimento único de R$ 1.000,00 e solicitou que a Receita Federal fizesse a imputação em pagamento para saber seu saldo devedor: CRÉDITOS VALOR PRAZO DE Ordem de Imputação PRESCRIÇÃO imputação em pagamento IPI 400,00 23/11/ ,00 IR 200,00 23/11/2013 ITR 150,00 12/10/ ,00 Contribuição 300,00 30/03/ ,00 de melhoria Multa 100,00 30/05/ ,00 relativa à taxa de conservação Prof. Marco Aurélio 27

28 rodoviária Taxa de 2S0,00 30/04/ S0,00 fiscalização sanitária De acordo com o exemplo acima, o sujeito passivo ficaria com R$ 100, 00 de débito de IPI e R$ 200,00 de débito de IR. Atualmente a imputação em pagamento não é muito usada, tendo em vista que a arrecadação dos tributos é feita em rede bancária, por meio de documentos de arrecadação e o sistema informatizado faz a alocação dos pagamentos de forma precisa. Se o contribuinte errar no preenchimento do documento de arrecadação, este não será alocado e o débito ficará "em aberto". O contribuinte continuará sendo cobrado e terá que protocolizar processo administrativo para a correção do documento de arrecadação e correta alocação do pagamento. Nesse sentido, pode acontecer de o contribuinte fazer vários recolhimentos, sem o correspondente débito a ser alocado, e solicitar a imputação dos pagamentos. EIS A QUESTÃO! 11) (AFTN/set/94/ESAF) A autoridade administrativa, no caso de débitos vencidos do mesmo sujeito passivo, determinará que a imputação se dê, na seguinte ordem: a) primeiramente as taxas e depois a contribuição de melhoria b) crescente, em função dos prazos de decadência c) crescente, em função dos montantes d) primeiramente os débitos por responsabilidade solidária e) primeiramente os débitos por obrigação própria Solução: 0 artigo 163 do CTN determina a seguinte ordem: 1 - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária; Prof. Marco Aurélio 28

29 II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; III - na ordem crescente dos prazos de prescrição; IV - na ordem decrescente dos montantes. A resposta certa é a letra "e". Art A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos: I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória; II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal; III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador. 1 A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar. 2 Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis. Vimos, no artigo 156, que o julgamento procedente da ação de consignação em pagamento é uma das causas de extinção do crédito tributário e que o contribuinte faz a consignação do valor que ele acha devido. Prof. Marco Aurélio 29

30 Neste artigo 164, veremos as regras para ocorrer esta extinção. Os dois primeiros incisos são casos em que a autoridade fiscal exerce sua função com autoritarismo e faz exigências que não encontram amparo legal na legislação tributária, exigindo do contribuinte que ele pague outros tributos e multas, ou ainda, imponha condições sem cabimento. Quando o CTN fala em recebimento no inciso I acima, devemos entender que é o caso em que a autoridade fiscal faça exigências sem amparo legal, tal que o contribuinte não encontra alternativa, senão a de recorrer ao judiciário. No inciso III, o artigo trata de bitributação, quando duas pessoas jurídicas de direito público tributam o mesmo sujeito passivo, pelo mesmo fato gerador. É a situação em que dois estados tributam o mesmo proprietário de automóvel, visando ao pagamento do IPVA. O parágrafo 2, acima, dita que na ação de consignação em pagamento, julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda. O sujeito passivo sai vencedor do litígio, podendo ver o crédito tributário extinto. A extinção ocorre com o julgamento procedente do pedido da ação de consignação em pagamento. Se a ação de consignação for julgada improcedente, no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis. A Fazenda poderá prosseguir na cobrança do montante que considera devido, com os acréscimos legais. SEÇÃO III Pagamento Indevido Prof. Marco Aurélio 30

31 O pagamento indevido ocorre quando o sujeito passivo efetua pagamento a maior, em relação ao crédito tributário, exigido pela Fazenda Pública. No caso de pagamento indevido, é dever do Poder Público restituir o valor que não lhe pertence. O pagamento indevido pode ocorrer por diversas causas. Pode ser por erro no preenchimento do documento de arrecadação, colocando valor a maior, erro na declaração que serve de base na apuração do valor do crédito tributário, etc. Se houve pagamento que não pertence ao sujeito ativo, conclui-se que, também para esse pagamento, não existe sujeito passivo. Nesse pensamento, a relação que se estabelece não é jurídicotributária, mas apenas de caráter civil. Art O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no 4 do artigo 162, nos seguintes casos: I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido; II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento; Se a Fazenda Pública verifica que há um valor recolhido sem o correspondente crédito, deve fazer a restituição. Esse é o significado da expressão que aparece no caput deste artigo, quando diz que o sujeito passivo tem direito à restituição sem prévio protesto. Prof. Marco Aurélio 31

32 A ressalva, no caput acima, se trata de solicitação de restituição de pagamento por estampilha. A perda ou destruição da estampilha, ou o erro no pagamento por esta modalidade, não dão direito a restituição. A base deste artigo é o princípio do enriquecimento ilícito, quando o sujeito enriquece sem causa, ou seja, sem ter feito nada para que aquilo acontecesse, seria como "cair dinheiro do céu". No inciso II há um erro de português. O vocábulo "edificação" deve ser entendido como "identificação". Art A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. Para entendermos este dispositivo do CTN, precisamos saber o que é tributo direto e o que é tributo indireto. O tributo direto é aquele cujo ônus financeiro não pode ser transferido do contribuinte para outrem. Tributo indireto é quando o contribuinte consegue transferir o ônus financeiro. Quando estudamos essa matéria, falamos que não seria possível afirmar quais tributos podem ou não, ser transferidos informalmente. tributos. Agora vem a aplicação prática daquela classificação de Na restituição, se o sujeito passivo faz o recolhimento do tributo indevidamente ou a maior, sem sombra de dúvidas, tem direito de receber o dinheiro de volta. Prof. Marco Aurélio 32

33 Para os tributos indiretos, cujo ônus financeiro é de terceiros sem ser o sujeito passivo da obrigação tributária, haverá certa dificuldade de se fazer a restituição. Nesses casos o contribuinte de direito transferiu para o contribuinte de fato o ônus financeiro da tributação. É o caso, por exemplo, do IPI apurado e cobrado nas vendas e destacado em notas fiscais. Este valor acrescido ao valor da mercadoria é faturado e cobrado do comprador. Portanto cabe restituição ao comprador. Outro exemplo é do proprietário de um imóvel alugado, o qual estabelece, no contrato de aluguel, que cabe ao locatário o pagamento do IPTU. O artigo 166 tenta resolver esse imbróglio, ditando que o contribuinte de direito pode solicitar a restituição, porém tem que fazer prova de que assumiu o ônus financeiro ou, se repassou a terceiro, ter deste a autorização para fazer a solicitação à Fazenda Pública. Apesar das grandes complicações para colocar em prática essa restituição, o CTN deu a solução para o caso. Só por curiosidade, imagine um comerciante que vendeu centenas de mercadorias para centenas de consumidores, como ele iria pegar autorização desses consumidores para solicitar a restituição. Na verdade a restituição seria para os consumidores. Então por que o comerciante iria pedir restituição? Verificamos que, na prática, o valor a maior ficará com o Poder Público. Que bom se eles usassem esse dinheiro em prol do cidadão (desculpem o pensamento). Se ficar provado que o contribuinte não incluiu no preço dos seus produtos, a parcela do tributo que indevidamente pagou, tem direito à restituição. Com base nesse entendimento, o STF editou a Súmula n 0 546: "CABE A RESTITUIÇÃO DO TRIBUTO PAGO INDEVIDAMENTE, QUANDO RECONHECIDO POR DECISÃO, QUE O CONTRIBUINTE "DE JURE" NÃO RECUPEROU DO CONTRIBUINTE "DE FACTO" O "QUANTUM" RESPECTIVO." Data de Aprovação: Sessão Plenária de 03/12/1969 Prof. Marco Aurélio 33

34 Há uma observação no site do STJ, remetendo a súmula acima à de n 71: "EMBORA PAGO INDEVIDAMENTE, NÃO CABE RESTITUIÇÃO DE TRIBUTO INDIRETO". O caso da súmula 71 ocorre quando o vendedor solicita uma restituição, a qual foi repassada aos compradores. Nesse sentido, a restituição iria provocar um enriquecimento sem causa, pois os valores restituídos não seriam devolvidos aos compradores, os verdadeiros lesados. EIS A QUESTÃO! 12) (AFRF.TI /ESAF) Sobre o pagamento indevido de tributos é correto afirmar-se, de acordo com o Código Tributário Nacional, que a) a reforma, a anulação, a revogação ou a rescisão de decisão condenatória, à vista da qual se tenha efetuado o recolhimento, afinal tido por indevido também podem ensejar a restituição. b) a restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, será feita a quem comprove ter efetuado o pagamento indevido, tenha ele ou não assumido o referido encargo financeiro. c) ao falar de sujeito passivo, está a referir-se ao obrigado que o seja na condição de contribuinte, não àquela em que ele tenha figurado como responsável. d) para que haja o direito à restituição, nos casos de tributos sujeitos a lançamento por homologação, é necessária a prática do ato homologatório por parte da autoridade fazendária. e) o sujeito passivo tem direito à restituição total ou parcial do tributo, recolhido indevidamente ou a maior do que o devido, desde que comprove ter havido erro, de sua parte, na interpretação da legislação aplicável ao caso. Solução: A alternativa a está certa. De acordo com o artigo 165, inciso III do CTN, o sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, no caso de reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. Prof. Marco Aurélio 34

35 A alternativa "b" está errada. O artigo 166 dita que a restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. A alternativa "c" está errada. O artigo 121 em seu parágrafo único reza que o sujeito passivo da obrigação principal pode ser o contribuinte ou o responsável. A alternativa "d" está errada. Nos processos de restituição de lançamento por homologação, o sujeito passivo terá direito no caso de homologação expressa, quando há intervenção da administração pública, ou no caso de homologação tácita, quando por decurso de prazo o lançamento será homologado. É o que se infere do artigo 150, parágrafo 4, que trata da homologação do tributo lançado por homologação, combinado com o artigo 165, que trata da restituição, independente da modalidade de lançamento. A alternativa "e" está errada. O artigo 165, inciso I, dita que o contribuinte tem direito à restituição em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido. A resposta certa é a letra "a". 13)(FGV/Fiscal/RJ/2010) Analise as afirmativas a seguir. I. O contribuinte de direito poderá postular a repetição do indébito se estiver autorizado por quem tenha assumido o encargo financeiro do tributo. II. Os juros moratórios são devidos a partir do trânsito em julgado da sentença. III. A correção monetária incide a partir do pagamento indevido. Assinale: (A) se somente a afirmativa I estiver correta. (B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. (C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. (D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. Solução: A afirmativa I está correta. Base legal: artigo 166 do CTN. Prof. Marco Aurélio 35

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