DECRETO N , DE 31 DE JULHO DE O Prefeito de Ituiutaba, no uso de suas atribuições, e de conformidade com a legislação em vigor,
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1 DECRETO N , DE 31 DE JULHO DE 2014 Disciplina o sistema de parcelamento de débito fiscal e dá ouras providências. O Prefeito de Ituiutaba, no uso de suas atribuições, e de conformidade com a legislação em vigor, D E C R E T A: CAPÍTULO I Do sistema de parcelamento fiscal SEÇÃO I Do enquadramento Art. 1º O parcelamento será concedido ao sujeito passivo, assim considerado a pessoa física ou jurídica, que não dispuser de condições para liquidar de uma só vez o débito, relativamente a impostos de sua responsabilidade, sem qualquer dedução ou exclusão, total ou parcial, referente aos acréscimos legais. Art. 2º Poderá ser beneficiário do sistema de parcelamento fiscal, o sujeito passivo que: 1) Tenha débito de ISSQN, objeto de Auto de infração, ou decorrente de denúncia espontânea; 2) Tenha debito de ISSQN em fase de inscrição em dívida ativa, ainda que ajuizada a sua cobrança; 3) Tenha débito de IPTU, ainda: a) que inscrito em dívida ativa; b) que ajuizado ou protestado. Parágrafo único Estando o débito ajuizado ou protestado, ou, ainda, em fase de execução ou de protesto, deverá ser exigida da Procuradoria da Fazenda Pública Municipal, deliberação, na respectiva solicitação de parcelamento. 1
2 SEÇÃO II Do Pedido Art. 3º A solicitação do pedido de parcelamento será feita mediante Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento, devidamente preenchido e assinado pelo sujeito passivo, conforme modelo anexo, em 2 (duas) vias, que terão a seguinte destinação: I 1ª via Órgão fazendário, protocolizado, passando a integrar o Processo Tributário Administrativo; II 2ª via contribuinte. 1º Deverão ser anexado, ainda: a) Da 1º via do Documento de Arrecadação Municipal (DAM), quitado, referente à entrada prévia do referido débito, objeto do parcelamento. b) Procuração, conforme o caso, devidamente com firma reconhecida. c) Em se tratando de pessoa jurídica, cópia da última alteração estatutária. 2º O Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento deverá ser preenchido de acordo com as instruções nele contidas e conterá o demonstrativo dos impostos objetos do parcelamento, podendo ser substituído por relatório processado eletronicamente pela Seção de Fiscalização de Tributos ou pela Procuradoria Geral da Fazenda Municipal, ou ainda, pelo Departamento de Fazenda. 3º Os créditos tributários, relativamente aos impostos, considerados como denunciados espontaneamente constantes do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento não eliminam a verificação de sua exatidão, com relação a eventuais diferenças, acrescidas dos encargos legais cabíveis. 4º Os créditos objetos do parcelamento são consolidados na data da assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Compromisso de Pagamento e expressos em reais, sendo atualizados monetariamente, quando as parcelas vincendas não ocorrerem no mesmo ano em que se deu o parcelamento. Art. 4º Não serão objeto de pedido de parcelamento, os débitos: a) De impostos originados de fatos que constituam crime contra a ordem tributária, assim definidos em lei; b) das taxas decorrentes do poder de polícia; c) de impostos provenientes de substituição tributária; d) dos créditos originários do Imposto Sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis ITBI, laudêmios e foro. 2
3 SEÇÃO III Do Parcelamento Art. 5º Após o pagamento da entrada prévia, o saldo remanescente poderá ser concedido em até 30 (trinta) parcelas mensais iguais e sucessivas, desde que os valores das parcelas mensais não sejam interiores a R$100,00 (cem reais). 1º O pagamento da entrada prévia, recairá sobre o total do valor do imposto corrigido, acrescido, ainda, das multas e juros, até a data do parcelamento. seguintes percentuais: parcelas; quatro) parcelas; parcelas. 2º O valor da entrada prévia, será efetivado com base nos I 10% (dez por cento), para pagamento em até 12 (doze) II 15% (quinze por cento), para pagamento em até 24 (vinte e III 20% (vinte por cento), para pagamento em até 30 (trinta) 3º A primeira prestação mensal deverá ser recolhida dento de 30 (trinta) dias após a data do recolhimento da entrada prévia e, as prestações seguintes, sucessivamente no mesmo prazo. 4º O pagamento do montante parcelado corresponderá ao somatório dos valores do imposto, acrescido das multas, dos juros, e atualização monetária, deduzida a importância recolhida a título de entrada prévia a que se refere o caput deste artigo. 5º A concretização do parcelamento, implicará em: a) Reconhecimento da exatidão do valor do débito; b) Confissão irretratável e irrevogável do débito; c) Renúncia a qualquer contestação do débito, reconhecendo o direito da Fazenda Pública Municipal em apurar a qualquer época a existência de outras importâncias devidas; 6º O não pagamento de quaisquer parcelas sujeitará, o contribuinte, em multas e juros de mora. 3
4 7º Em se tratando de parcelamento de débito do IPTU, serão observados os seguintes: a) Não será exigido o pagamento a título de entrada prévia; b) Na hipótese de haver o pagamento da entrada prévia, o valor mínimo corresponderá a 13,31 (treze vírgula trinta e um) UFM Unidade Fiscal do município de Ituiutaba; c) o parcelamento será concedido em até 36 (trinta e seis) parcelas, sendo que, o valor de cada parcela não poderá ser inferior a 13,31 (treze vírgula trinta e um) UFM Unidade Fiscal do município de Ituiutaba; CAPÍTULO II Da desistência, da revogação, da recomposição do débito e do reparcelamento SEÇÃO I Da desistência Art. 6º Considera-se desistente do parcelamento, o contribuinte de não efetuar o pagamento da prestação em até 90 (noventa) dias após o seu vencimento. 1º Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, os acréscimos legais serão restaurados. 2º Na hipótese de existir ação judicial em andamento, o feito terá prosseguimento normal, a partir da data da inadimplência. 3º Caso não se aperfeiçoe o pagamento de quaisquer parcelas, deverá ser imediatamente desfeito o parcelamento proposto pelo devedor, sendo considerado como parcial o pagamento de quaisquer das parcelas remanescentes. Art. 7º Considera-se, também, desistente do parcelamento o contribuinte que liquidar todas as parcelas vincendas. SEÇÃO II Da revogação Art. 8º A concessão de parcelamento não gera direito adquirido e este será revogado de ofício, sem prejuízo do disposto no 4º, do artigo 5º deste 4
5 Decreto, quando for apurado que o beneficiário não satisfaz ou deixou de satisfazer as condições, ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor. Art. 9º Poderá ser revogado o parcelamento, a critério do Diretor do Departamento de Fazenda ou do Secretário Municipal de Fazenda, Administração e Recursos Humanos, conforme o caso, em consequência de atraso, no período de parcelamento, os pagamentos normais dos impostos como contribuinte ou responsável pelas operações e ou prestações realizadas. SEÇÃO III Da recomposição do débito Art. 10. Ocorrendo a desistência, ou a revogação do parcelamento, será imediatamente promovida a apuração do saldo remanescente, com todos os ônus legais e restauração das multas que eventualmente tenham sido reduzidas. Parágrafo único. Obter-se-á o valor do saldo devedor do imposto parcelado, deduzindo-se do valor total devido, a importância efetivamente paga a esse título. SEÇÃO IV Do reparcelamento Art. 11. Em se tratando de reparcelamento do ISSQN, o contribuinte que for considerado desistente do parcelamento, poderá reparcelar o saldo remanescente, em apenas uma única vez, observado o disposto no artigo 5º deste Decreto. Parágrafo único. Na hipótese de reparcelamento do IPTU: a) será exigido o pagamento da entrada prévia equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do saldo devedor; b) o valor de cada parcela não poderá ser inferior a 13,31 (treze vírgula trinta e um) UFM s; c) o limite máximo da quantidade de parcelas não poderá ser superior a 36; d) será considerado reparcelamento, os contribuintes que tenham em curso, parcelamento já existente. CAPÍTULO III Das disposições finais e transitórias 5
6 Art. 12. Havendo parcelamento ou reparcelamento em curso, a certidão de regularidade fiscal, deverá ser positiva com os efeitos de negativa de débitos, devendo, ainda, ser expedida com as devidas ressalvas, exceto para fins de transferência de imóvel, devendo, a referida certidão, ser positiva. Art. 13. Casos não previstos neste Decreto, como as rotinas de parcelamento fiscal, serão resolvidos e normatizados pelo Secretário Municipal de Fazenda e Administração, diretor do Departamento de Fazenda, bem como da Procuradoria da Fazenda Pública Municipal, nos respectivos âmbitos de atuação. Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação e revoga as disposições em contrário. Art. 15. Revogam-se as disposições em contrário. Prefeitura de Ituiutaba, em 31 de julho de Luiz Pedro Correa do Carmo - Prefeito de Ituiutaba - 6
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