ESTIMATIVA DO FLUXO TRIMESTRAL DE CORRENTE OCEÂNICA PARA A REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS COM BASE EM DADOS OBSERVADOS.
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1 ESTIMATIVA DO FLUXO TRIMESTRAL DE CORRENTE OCEÂNICA PARA A REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS COM BASE EM DADOS OBSERVADOS. Crl Gustvo Silv Sntos, Ricrdo Mrcelo d Silv 2, Audálio R. Torres Junior 3 RESUMO Form estimds s vrições trimestris dos fluxos de corrente oceânic pr região d confluênci Brsil-Mlvins prtir dos ddos ds componentes zonl e meridionl de corrente pr os nos de do Projeto WOCE. As médis trimestris form clculds pr três cmds de profundiddes, definids nos intervlos de 5 metros, 5 e ixo de metros). As estimtivs de direção form seds ns médis ds componentes pr cd trimestre em cd mooring (óis onde são fixdos intrumentos pr medição de correntes). A seção mostrou um fluxo médio pr SW em quse todos trimestres, representndo em direção d corrente do Brsil, e n seção 2 o fluxo mostrou um mior vriilidde no rumo d corrente provvelmente devido o fstmento do posicionmento d corrente do Brsil. ABSTRACT Ocenic current fluxes trimestril vritions were een estimted to confluence Brzil- Flklnds region from zonl nd meridionl wind componentes dt of Project WOCE yers. Trimestril verges were een clculted to three depths lyers, defined in to 5, 5 to nd under meters. Direction estimtives were een sed on component verges to ech one trimester mooring (uoys where fixed intruments to current mesurement). Section showed SW verged flow in lmost ll trimesters, representing good greement to Brzil current direction, nd in 2 section, flow showed higher vriility in current route proly to forwrd positioning of Brzil current. Universidde Federl do Rio de Jneiro (UFRJ)-LAMMA/Dpto. Meteorologi/IGEO/CCMNcrlgustvo@cd.ufrj.r 2 Progrm de Engenhri Civil-COPPE UFRJ ricrdom@cd.ufrj.r 3 Universidde Federl do Rio de Jneiro (UFRJ)-LAMMA/Dpto. Meteorologi/IGEO/CCMN -udlio@cd.ufrj.r
2 Plvrs-Chve Confluênci Brsil-Mlvins, Corrente do Brsil, WOCE INTRODUÇÃO A região de confluênci Brsil-Mlvins é de grnde importânci nos estudos de interção oceno-tmosfer (Luz, 24). N prte oeste do Oceno Atlântico Sul oserv-se Corrente do Brsil (CB), que é formd pel divisão d Corrente Sul Equtoril (que trnsport águs quentes e slins provenientes ds ixs ltitudes em direção s ltitudes mis lts), onde encontrm s águs d Corrente ds Mlvins/ Flklnds (CM). A CM é formd pelo escomento d Corrente Circumpolr Antártic (CCA) e trnsport águs fris e pouco slins vinds dos pólos. Segundo Mtno et l. (993) circulção no Oceno Atlântico Sul é fortemente influencid pelo giro d Alt Sutropicl do Atlântico Sul (ASAS) e pel confluênci ds correntes Brsil e Mlvins. A região possui circulção complex com vrições o longo d colun d águ (circulções superficil, intermediári e profund) lém de vrir intensidde e direção em um mesmo nível. A confluênci vri szonlmente, estndo mis o norte no inverno do que no verão (Mtno et l., 993). Sendo de grnde importânci su determinção e posição, devido às conseqüêncis que trzem climtologi.. Figur Distriuição espcil ds principis correntes oceânics de superfície n Bci do Oceno Atlântico Sul com representção ds seções e 2 (vide metodologi) escolhids pr nálise.peterson & Strmm, 99. OBJETIVO O ojetivo deste trlho é nlisr vrição trimestrl médi do fluxo de corrente n região Brsil-Mlvins. METODOLOGIA
3 Form utilizdos ddos de direção e intensidde de corrente do Projeto WOCE ( ) pr s regiões ACM 3 e ACM 2 delimitds entre W de longitude e 36 5 S de ltitude, conforme Figur 5. Pr região ACM 3 e ACM 2 existem doze moorings que form desenvolvidos e instldos por IFM-Kiel e o WHOI ( Woods Hole Ocenogrphic Institute), o longo do contorno sudoeste d ci. N primeir fse lguns moorings form instldos no mês de jneiro/99 e o restnte em dezemro/992 e em outuro/ S S2 S Seco Seco Figur 2 Moorings utilizdos, WOCE () e posicionmento dos moorings ns seções (S) e 2 (S2) serem nlisds (), respectivmente. Utilizrm-se os ddos dos nos de que são distriuídos cd dus hors no cso dos moorings 333, 334 e 335 e qutro medids cd hor pr os moorings 96, 97 e 99. Form clculds médis trimestris pr s componentes u (zonl) e v (meridionl) de intensidde de corrente ns três cmds de profundiddes. A primeir começndo d superfície té 5 m, segund entre 5 e m e terceir pr tods s profundiddes disponíveis ixo de m, conforme Tels e 2. Tel Profundiddes dos instrumentos medidores de corrente em cd mooring utilizdo n Seção. Cmds de Profundidde Mooring 333 Mooring 334 Mooring metros 23 e e e 55 5 metros 68 e Aixo de metros X 37 e 24 45, 25 e 325 Tel 2 Profundiddes dos instrumentos medidores de corrente em cd mooring utilizdo n Seção 2. Cmd de Profundiddes Mooring 96 Mooring 97 Mooring 99 5 metros 59 X 54 5 metros 98 X 94
4 Direco ds Correntes Mooring 333/Cmd Direco ds Correntes Mooring 333/Cmd Direco ds Correntes Mooring 334/Cmd Direco ds Correntes Mooring 334/Cmd Direco ds Correntes Mooring 335/Cmd 5 Direco ds Correntes Mooring 335/Cmd 5 Aixo de metros e e 374 Os moorings 333 n cmd ixo de m e o mooring 97 ns cmds de 5m e de 5 m não tiverm ddos disponíveis pr o período estuddo. As estimtivs de direção form seds ns médis ds componentes pr cd trimestre em cd mooring. RESULTADOS E DISCUSSÃO Seção N seção, definid prtir do mooring 333 té o 334 e do 334 té o 335, que distm longitudinlmente em,366º e,3º, respectivmente. Notou-se que o mooring 335 está mis fstdo d corrente do Brsil e presentou um vrição mior no rumo do fluxo d corrente, enqunto os 333 e 334 tiverm o rumo do fluxo SW pr quse tods s profundiddes e trimestres, conforme litertur. Cmd de 5m Nos moorings 333 e 334 durnte todos os trimestres, o fluxo presentou rumo SW. No 335 mnteve o rumo do fluxo SW somente no trimestre JAS. Nos trimestres JFM p fluxo foi rumo NE, no AMJ foi rumo W e OND foi rumo N. c Figur 3 Direções dos fluxos de corrente pr cmd de 5 m pr os moorings 333 (), 334() e 335 (c), respectivmente. Cmd de 5 m No mooring 333 o fluxo foi SW em quse todos os trimestres, exceto no trimestre JFM que foi proximdmente pr W. O 334 teve o fluxo d corrente rumo SW e o 335 teve o rumo do fluxo d corrente vrindo stnte trimestrlmente, sendo que no trimestre JFM foi rumo SE, e logo pós pssou ser pr W no trimestre AMJ. No trimestre JAS o fluxo foi pr SW e no trimestre OND foi rumo NW. Nest cmd intermediári o fluxo predominnte foi pr SW e nos moorings 333 e 334, exceto o 335 que teve um mior vrição ns direções dos fluxos ds correntes. c
5 Figur 4 Figurs ds direções dos fluxos de corrente pr cmd de 5 metros pr os moorings 333 (), 334() e 335(c), respectivmente. Cmd ixo de m Form utilizdos os moorings 334 e 335, exceto 333 por não ter ddos disponíveis pr ness profundidde. Pr o 334 o fluxo mnteve-se rumo SW em todos os trimestres, exceto no trimestre AMJ que foi rumo NW. No 335 somente no trimestre JAS o fluxo mnteve-se pr SW. Pr os trimestres JFM e OND o fluxo foi rumo NW, enqunto o trimestre AMJ o fluxo foi pr NW tendendo W. Similr s nteriores, o 333 mnteve o fluxo pr SW, enqunto que no 335 mostrou um mior vrição no rumo do fluxo d corrente. Direco ds Correntes Mooring 334/Cmd Aixo de Direco ds Correntes Mooring 335/Cmd Aixo de Figur 5 Figurs ds direções dos fluxos de corrente pr cmd ixo de m pr os moorings 334 () e 335 (), respectivmente. Seção 2 N seção 2 os moorings 96 pr o 97 e do 97 pr 99 distm longitudinlmente em,972º e,758º, respectivmente. Oserv-se um vrição significtiv ltitudinl próxim de,44º de diferenç do 97 pr o 99. Cmd de 5m Nest cmd o fluxo teve um grnde vrição trimestrlmente de um mooring pr outro. Form utilizdos os moorings 96 e 99, exceto 97 por cus d usênci de ddos nest profundidde. O rumo do fluxo no 96 foi rumo NW nos dois primeiros trimestres e rumo S nos dois trimestres seguintes. O 99 teve o fluxo rumo SW em todos os trimestres, exceto no trimestre AMJ que foi rumo W..6 Direco ds Correntes Mooring 96/Cmd 5 Direco ds Correntes Mooring 99/Cmd Figur 6 Figurs ds direções dos fluxos de corrente pr cmd de 5 m pr os moorings 96() e 99(), respectivmente. Cmd de 5 m
6 Direco ds Correntes Mooring 96/Cmd Aixo de Direco ds Correntes Mooring 97/Cmd Aixo de Direco ds Correntes Mooring 99/Cmd Aixo de - N cmd o fluxo teve um vrição de NW e SW trimestrlmente. Sendo de NW nos dois primeiros pr o 96 e no último trimestre pr o 99. Durnte os dois últimos pr o 96, e nos três primeiros pr o 99 o fluxo mnteve-se rumo SW..6 Direco ds Correntes Mooring 96/Cmd 5 Direco ds Correntes Mooring 99/Cmd Figur 7 Figurs ds direções dos fluxos de corrente pr cmd de 5 m pr os moorings 96 () e 99(), respectivmente. Cmd ixo de m Nest cmd profund o fluxo foi extremmente oscilnte, vrindo trimestrlmente. Figur 8 Figurs ds direções dos fluxos de corrente pr cmd ixo de m pr os moorings 96(),97() e 99(c), respectivmente. CONCLUSÕES Oservou-se n seção que o fluxo médio trimestrl presentou rumo SW pr quse todos os moorings o longo dos trimestres ns dus primeirs cmds, com mior vriilidde n cmd mis profund. Ns nálises do mooring 335 vriilidde do rumo foi mior, provvelmente por este encontrr-se mis fstdo d região d corrente do Brsil. N seção 2 o rumo d corrente teve mior vriilidde que n, devido o fstmento dest seção d região d corrente do Brsil. Poucos trimestres nest seção tiverm fluxo rumo SW. A posição dos mooring não form fvoráveis nálise do posicionmento d confluênci Brsil-Mlvins, estndo loclizdos mis próximos corrente do Brsil. Acredit-se que um nálise espectrl d série de ddos poss ser utilizd em trlhos futuros uscndo identificr sinis d vriilidde do posicionmento d confluênci Brsil-Mlvins. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Peterson, R.G. & L. Strmm, 99: Upper-level circultion in the South Atlntic Ocen. Progress in Ocenogrphy, 26, pp Mtno, R. P., M. G. Schlx & D. B. Chelton, 993: Sesonl Vriiliry in the Southwestern Atlntic. Journl of Geophysicl Reserch, vol. 98, n C, pg Luz, P. C., 24: O Posicionmento d confluênci Brsil-Mlvins vlid prtir de ddos de modelgem computcionl. Monogrfi de Grdução. Deprtmento de Meteorologi, UFRJ, Rio de Jneiro, RJ, 35p. - WOCE DPC, 22 : woce.nodc.no.gov/wdiu/
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