Projeto Recém-Ingresso
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- Rodrigo Alcântara Mendonça
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1 Projeto Recém-Ingresso Farmacologia: Uso de Antibióticos Bárbara Bastos de Oliveira bolsista do PET Medicina UFC Março/2008
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3 Gram-Positivas
4 Gram-Negativas
5 Mecanismos de resistência 1) Produção de beta-lactamase: Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, gram-negativos (H.influenzae, Moraxella catarralis, Escherichia coli, Proteus mirabilis, Salmonella sp, Shighella sp...) 2) Presença de PBP de baixa afinidade pelo antibiótico 3) Porinas que dificultam ou impedem a passagem do antibiótico
6 Mecanismos de ação dos antibióticos 1) Agem na parede celular - bactericidas: 2) Alteram a permeabilidade da membrana plasmática: 3) Inibem a síntese protéica: 4) Inibem a síntese de ácidos nucléicos 5) Atuam na replicação cromossômica
7 Beta-lactâmicos Penicilinas: G, V, penicilinase-resistentes (antiestafilocócicas), aminopenicilina (ampicilina, amoxicilina),carboxipenicilinas, ureidopenicilinas, com inibidores de beta-lactamase,
8 Beta-lactâmicos Carbapenêmicos: imipenem,meropenem; eficazes contra Gram-positivos, negativos, anaeróbios, Pseudomonas aeruginosa,todos os produtores de beta-lactamase.
9 Beta-lactâmicos Cefalosporinas de 1ª: maioria de Gram-positivos, poucos gramnegativos (E.coli, Proteus mirabilis, Klebsiella pneumoniae); cefalotina, cefalexina Cefalosporinas de 2ª: mais gram-negativos que a 1ª (H.influenzae, N.gonorrheae, N.meningitidis...); cefuroxime, cefoxitina Cefalosporinas de 3ª: gram-negativos entéricos>gram-positivos. Usadas em PAC, meningite bacteriana, infecções nosocomiais. Não agem contra P.aeruginosa, Acinetobacter sp ou S.aureus; ceftriaxona, Cefalosporinas de 4ª: P.aeruginosa, gram-negativos multiresistentes; cefepime, cefpiroma
10 Toxicidade dos beta-lactâmicos Pode usar nas gestantes; Hipersensibilidade cutânea; Lesão renal, anemia hemolítica; Convulsões (imipenem)
11 Macrolídeos Bacteriostáticos - inibem a síntese protéica; Exemplos: eritromicina, azitromicina, e claritromicina (H.pylori); Agem contra maioria de gram-positivos, germes atípicos, N.gonorrheae, N. meningitidis, B.pertussis, T.pallidum, Mycoplasma pneumoniae; Não agem em enterobactérias, P.aeruginosa e Acinetobacter sp. (porinas e efluxo ativo da droga pela membrana);
12 Macrolídeos - toxicidade Na gestante, só eritromicina e azitromicina! Sintomas gastro-intestinais
13 Aminoglicosídeos Bactericidas (inibem síntese protéica); Dependem de energia e oxigênio para entrar na membrana Exemplos: gentamicina, amicacina, estreptomicina, neomicina Agem contra gram-negativos, P.aeruginosa, H.influenzae Não têm ação contra anaeróbios e a maioria dos gram-positivos
14 Aminoglicosídeos - toxicidade Na gestante: não!!! Nefrotóxicos, ototóxicos, principlamente em idosos, diabéticos, pacientes desidratados, com hipovolemia.
15 Quinolonas Bactericidas (inibição direta do DNA bacteriano); Exemplos: norfloxacina, ciprofloxacina, levofloxacina; Agem bem contra aeróbios gram-negativos; indicadas em infecções urinárias, gastroenterites bacterianas, PAC...
16 Quinolonas - toxicidade Contra-indicadas na gravidez; Evitar em crianças
17 Metronidazol Agem apenas em bactérias anaeróbias estritas (forma radicais livres tóxicos ao DNA bacteriano); age em alguns protozoários (Giardia, Entamoeba, Trichomonas vaginalis);
18 CASOS CLÍNICOS
19 A.B.C, 26 anos, grávida (2º trimestre de gestação) Q.P.: Dor ao urinar + Febre H.D.A.: Paciente relata que há cerca de 5 dias, iniciou quadro de dor abdominal em baixo ventre, ardúria, estrangúria, acompanhado de febre (38,5ºC), que cedia com uso de paracetamol. Está em sua primeira gestação, mas não vinha em acompanhamento prénatal. Nega corrimentos vaginais. Ao exame: EGC, febril (39ºC), taquicárdica (FC=116bpm), taquidispnéica (FR=28 irpm), PA=100x60mmHg Admitida no serviço de emergência, sendo instituida antibioticoterapia empírica para ITU. Por que mulheres são mais acometidas? Qual agente mais comum de ITU? Opções terapêuticas na gestante? E na não-gestante? terapia de suporte mais
20 I.P.G., feminino, 70 anos, natural e procedente de Iguatu Q.P.: Catarro + Febre H.D.A.: Paciente relata que há cerca de 2 semanas iniciou quadro tosse produtiva (inicialmente secreção mucóide; 4 dias depois secreção amarelo-esverdeada), dispnéia, febre (38ºC), adinamia e anorexia. Vem evoluindo com dor ventilatório-dependente, piora da dispnéia e diminuição do nível de consciência. Exame na admissão: EGC, febril (39ºC), taquicárdica (FC=122bpm), taquidispnéica (FR=32 irpm), PA=80x50mmHg, Sat O2: 86%. Internada na UTI, sendo iniciado medicação de suporte, IOT - VM, drogas vasoativas (acesso venoso central) e antibioticoterapia empírica com ceftriaxona + ciprofloxacino. O raio-x mostrava infiltrado pulmonar em lobo médio de pulmão esquerdo, sugestivo de PNM.. Após 10 dias de tratamento, paciente evolui com melhora clínica e radiológica. Qual agente mais comum de PAC e PNM nosocomial? O tratamento foi adequado?
21 J.F.G.H., masculino, 36 anos Q.P.: Vermilhidão na perna H.D.A.: Paciente obeso, diabético e com insuficiência vascular periférica vem evoluindo há 2 dias com vermelhidão em MIE, associado à dor, calor, edema local. Há 1 dia apresenta febre com calafrio. Como diagnóstico principal, pensou-se em erisipela. Qual agente mais comum na erisipela? Qual o tratamento?
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