DROGAS ANTIMICROBIANAS
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1 DROGAS ANTIMICROBIANAS
2 HISTÓRICO 1495: Mercúrio (SÍFILIS) 1630 : Quinino (MALÁRIA) 1905 Paul Ehrlich composto 606 (Salvarsan) 1910: Salvarsan para tratamento da sífilis-paul Ehlrich 1928: Penicillina - Alexander Fleming 1932: Sulfanilamida - Gerhard Domagk 1935 Gerhard Domagk Prontosil Sulfanilamida 1941: Purificação da penicilina - Ernst Chain e Howard Florey Pós-IIGM: Penicilina G
3 FLEMING - PENICILINA
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5 DROGAS ANTIMICROBIANAS DE USO IN VIVO Quimioterápicos ou sintéticos Antibióticos Drogas semi-sintéticas
6 EFEITOS Bacteriostático Bactericida
7 ANTIMICROBIANOS DE USO IN VIVO Drogas de uso interno. Classificados de acordo com: Espectro de atividade antimicrobiana Estrutura química Mecanismo de ação
8 ESPECTRO DE AÇÃO
9 DROGAS ANTIMICROBIANAS SINTÉTICAS
10 ANÁLOGOS DE FATORES DE CRESCIMENTO Fatores de crescimento: aminoácidos, vitaminas, ácidos nucléicos. Sulfas Isoniazida Análogos de bases Quinolonas
11 SULFAS Descritas em 1930 por Gerhard Domagk. Primeira sulfa descrita foi a Sulfanilamida, análoga do ácido para-amino benzóico PABA.
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13 TRIMETOPRIM Análogo do ácido diidrofólico. Usado em conjunto com as sulfonamidas.
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15 ISONIAZIDA Reduzido espectro de ação contra micobactérias. Interfere na síntese do ácido micólico, componente da parede celular de Mycobacterium. Droga mais eficiente no tratamento da tuberculose.
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17 QUINOLONAS Interferem na atividade da DNA girase, impedindo o empacotamento do DNA. Efetivas contra bactérias gram-positivas e gramnegativas. Ciprofloxacino fluoroquinolona usada no tratamento de infecções urinárias. Moxifloxacim* droga nova, usada no tratamento de Mycobacterium tuberculosis.
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19 ANTIBIÓTICOS E DROGAS SEMI- SINTÉTICAS
20 ANTIBIÓTICOS E DROGAS SEMI-SINTÉTICAS Antibióticos sao produzidos por micro-organismos. Drogas semi-sintéticas são antibióticos modificados quimicamente.
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22 TOXICIDADE SELETIVA Capacidade da droga em atuar contra o patógeno alvo, sem afetar o hospedeiro. Toxidade seletiva Efeitos sobre o hospedeiro Ex. Sulfas alta toxicidade seletiva atuam na via do ácido fólico em bactérias apenas.
23 NÍVEIS DE AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS Ribossomos Parede celular Membrana celular Enzimas da biossíntese de lipídeos DNA e RNA
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25 ANTIBIÓTICOS QUE AFETAM A SÍNTESE PROTÉICA
26 RIBOSSOMOS
27 ESTREPTOMICINA
28 CLORANFENICOL
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30 ANTIBIÓTICOS QUE AFETAM A TRANSCRIÇÃO
31 ANTIBIÓTICOS QUE AFETAM A TRANSCRIÇÃO Ligam-se à subunidade β da RNA polimerase: Rifampicina Estreptovaricina Liga-se ao DNA e impede a síntese do RNA: Actinomicina
32 RIFAMPICINA
33 ESTREPTOVARICINA
34 ACTINOMICINA
35 ANTIBIÓTICOS QUE AGEM SOBRE A PAREDE CELULAR
36 Β-LACTÂMICOS: PENICILINAS E CEFALOSPORINAS Produzidos por eucariotos
37 Β-LACTÂMICOS
38 Β-LACTÂMICOS Penicilinas Cefalosporinas Cefamicinas ½ de todos os antibióticos produzidos e consumidos no mundo.
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40 PENICILINAS 1929 Alexander Fleming Penicillum chrysogenum 1939 Howard Floray produção em larga escala Penicilina G tratamento de infecções por estafilococos e pneumococos durante a Segunda Guerra Mundial.
41 PENICILINAS Penicilina G é ativa contra bactérias grampositivas. Gram-negativas são impermeáveis à droga. Muitas penicilinas semi-sintéticas são efetivas contra bactérias gram-negativas.
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43 SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
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46 B-LACTÂMICOS São altamente seletivos (alta toxicidade seletiva), pois afetam apenas as bactérias e não o hospedeiro. Alergias
47 CEFALOSPORINAS Cephalosporium sp. Semi-sintéticos Mecanismo de ação igual ao da penicilina. Maior espectro de ação. Mais resistentes às β-lactamases. Eficiente contra Neisseria gonorrhoeae (resistente à penicilina).
48 CEFALOSPORINAS
49 DAPTOMICINA* Produzido por Streptomyces spp. Liga-se especificamente às membranas celulares bacterianas, formando um poro e causando sua despolarização. Eficiente contra gram-positivos como estafilococos e estreptococos.
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51 PLATENSIMICINA* Produzido por Streptomyces platensis. Inibe seletivamente uma enzima da biossíntese de ácidos graxos. É efetivo contra gram-positivos, incluindo Staphylococcus aureus metilcilina resistente (MRSA) e enterococos vancomicina resistentes.
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53 BACITRACINA Produzido por Bacillus subtilis. Polipeptídeo Inibe a síntese da parede celular, impedindo o crescimento da cadeia de peptideoglicano. Uso tópico. Aplicado em conjunto com outras drogas. Composição da pomada Nebacetin (+ Neomicina) Efetivo contra gram-positivas e algumas gramnegativas.
54 BACITRACINA
55 POLIMIXINA B Produzido por Bacillus polimyxa. Age na membrana celular bacteriana. Efetivo contra gram-negativos.
56 POLIMIXINA B
57 MEMBRANA CELULAR POLIMIXINA B
58 RESISTÊNCIA BACTERIANA
59 RESISTÊNCIA BACTERIANA Capacidade das bactérias em resistir à ação das drogas antibacterianas.
60 RESISTÊNCIA BACTERIANA
61 RESISTÊNCIA BACTERIANA Natural ou intrínseca O alvo para a droga não existe na célula Ex. Células sem parede celular são naturalmente resistentes à penicilina Adquirida Mutação cromossômica Plasmídeos R
62 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA A bactéria não possui a estrutura onde o antibiótico atua. Ex. Micoplasmas não têm parede celular, portanto são resistentes aos β-lactâmicos. A bactéria é impermeável à droga. Ex. A maioria das gram-negativas é impermeável à penicilina G e à platensimicina. A bactéria pode alterar a droga, inativando-a. Ex. Muitos estafilicocos têm β-lactamases, que clivam o anel β-lactâmico.
63 MECANISMOS DE RESISTÊNCIA A bactéria pode modificar o alvo da droga. Ex. Modificações no ribossomo (mutações cromossômicas). A bactéria pode desenvolver uma via metabólica alternativa, onde a droga não atua. Ex. Resistência às sulfas, que inibem a produção de ácido fólico. Estas bactérias são capazes de utilizar o ácido fólico do ambiente. A bactéria pode jogar a droga para for a da célula, por meio de efluxo.
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65 RESISTÊNCIA O número de bactérias resistentes é dependente da taxa de mutação.
66 FATORES ASSOCIADOS COM A DISSEMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA BACTERIANA Uso incorreto de antibióticos Uso excessivo em doenças respiratórias Utilização em doses e tempo incorretos Uso sem prescrição médica Uso excessivo de alguma droga contra um determinado patógeno. Procedimentos de controle de infecções hospitalares falhos. Antibióticos usados para nutrição animal.
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68 ALGUNS PATÓGENOS RESISTENTES AOS ANTIBIÓTICOS Streptococcus pyogenes precisa de doses maiores de penicilina. Staphylococcus aureus metilcilina resistente MRSA Staphylococcus aureus vancomicina intermediários VISA
69 POSSIBILIDADES PARA REDUZIR A DISSEMINAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS Uso correto de antibióticos. Diminuição do uso de antibióticos em rações animais. Controle efetivo das infecções hospitalares. Ciclagem de antibióticos.
70 POSSIBILIDADES PARA REDUZIR A DISSEMINAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS Modificar moléculas já existentes. Criar moléculas por meio de softwares.
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72 POSSIBILIDADES PARA REDUZIR A DISSEMINAÇÃO DAS RESISTÊNCIAS Buscar novas drogas, de fontes naturais, que possam ser eficientes contra os patógenos resistentes. Bioprospecção Peptídeos antimicrobianos isolados de todos os grupos de seres vivos!!!
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74 TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIMICROBIANOS
75 ANTIBIOGRAMA Avaliar in vitro a interação fármaco-bactéria. Determinar a sensibilidade e a concentração mínima inibitória. Orientar o tratamento.
76 MÉTODO DA DISCO DIFUSÃO EM ÁGAR KIRBY-BAUER O antibiótico impregnado nos discos difunde-se para o meio e forma-se um halo de inibição em torno dos mesmos se as bactérias forem sensíveis à droga. Meio utilizado: Mueller-Hinton baixo teor de inibidores de alguns antibióticos.
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78 INOCULAÇÃO
79 INOCULAÇÃO
80 INOCULAÇÃO
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