V VERSUS NO VALE DO SÃO FRANCISCO ORGANIZAÇÃO POPULAR NA LUTA PELA SAÚDE NO SEMIÁRIDO RELATO CRÍTICO-REFLEXIVO DE VIVÊNCIA

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1 V VERSUS NO VALE DO SÃO FRANCISCO ORGANIZAÇÃO POPULAR NA LUTA PELA SAÚDE NO SEMIÁRIDO RELATO CRÍTICO-REFLEXIVO DE VIVÊNCIA POR: DENISE BRENDA DA SILVA FERNANDES VALE DO SÃO FRANCISCO, 2016.

2 1º DIA- EIXO: COMO FUNCIONA A SOCIEDADE Chegamos no alojamento da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), campus juazeiro, todos ansiosos e cheios de expectativas. Conhecemos o espaço e tivemos o primeiro contato com o local da plenária e espaço de convivência. Inicialmente foi feita uma roda de apresentação, na qual cada vivente se apresentou (nome, curso e instituição do curso) fazendo um som ou gesto que o representasse e os demais reproduziram. Após isso, foram divididos os Núcleos de Base (NB), no qual cada NB definiu sua identidade e apresentou para o restante do grupo. Para dar o nome ao NB, o meu grupo se baseou naquilo que cada integrante acredita e luta, como, o comunismo, feminismo, classe LGBT, respeito as diferenças, entre outros, assim chegamos à conclusão do nome: Comunadeusa. Posteriormente foi feito o acordo de convivência, essencial para manter o grupo em harmonia. A discussão principal se deu em torno da temática trabalho em saúde, em uma roda de conversa com a médica Emille Sampaio. Foram discutidos os conceitos de trabalho e saúde, entrando aí a questão de não nos vermos como trabalhadores da saúde e como o profissional não entra preparado para ser trabalhador, a faculdade tem grande responsabilidade nesse quesito, pois não prepara nos prepara para tal função. O trabalho não deve ser enxergado como aquilo que nos causa sofrimento, mas sim o que nos traz realização pessoal, uma forma de desenvolver as potencialidades humanas. No questionamento sobre o que é saúde, percebemos que a mesma está totalmente atrelada a educação e política, e o que conhecemos sobre saúde diz respeito ao momento político em que vivemos, o trabalho também depende disso. Como no cenário atual do país, que devido ao golpe, a saúde pública e seus trabalhadores estão sofrendo as consequências com cortes e redução dos seus direitos. É preciso termos a necessidade de transformação como nossa motivação na luta pelo SUS, lutar para que a política do país invista devidamente na saúde popular. À noite foi encenada a jornada socialista, retratando cenas como a tortura dos líderes de movimentos sociais, as manifestações e greve dos trabalhadores, a luta do CEBES pela democratização da saúde, o discurso de Sérgio Arouca

3 que foi um dos principais líderes do movimento sanitarista que mudou o tratamento da saúde pública no Brasil, retratando também a constituinte, o golpe, assim como os nomes de líderes de movimentos sociais que foram mortos, como Nicinha, Antonio Conselheiro, Dandara, Cloudione Rodrigues, entre outros. Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos. (Eduardo Galeano) Figura 1: Apresentação dos NBs Figura 2: Apresentação do NB Comunadeusa Comunadeusaa Figura 3: Discussão sobre trabalho em saúde Figura 4: Jornada socialista

4 2º DIA- EIXO: RELAÇÕES ENTRE AMBIENTE E SAÚDE NO SERTÃO Na discussão sobre como funciona a sociedade, foram abordadas inicialmente, a atual estrutura do Brasil e a divisão entre pobres e ricos, na qual a minoria detém maior poder aquisitivo e a maioria é pobre. Para entendermos esse processo, partimos da desconstrução da sociedade, na qual tudo é estabelecido através da troca, estando o trabalho envolvido em todos os processos. O valor, é entendido como a quantidade de trabalho que é empregada para produzir um objeto, medido em uma relação de tempo x dinheiro, ou seja, quanto mais tempo levar para produzir determinado objeto, mais caro ele custará. Partindo dessa concepção, entendemos que o trabalhador vende sua força de trabalho, e que o valor dessa força se dá a partir de um conjunto de necessidades essenciais à sua existência. Porém, muitas vezes o valor desse tempo é menos do que a força de trabalho empregada, a diferença desses dois valores é conhecida como mais valia. Como por exemplo, o trabalhador da Coca-Cola, que para garantir seu salário só precisaria trabalhar três minutos por dia, no entanto, não é isso que acontece, ele trabalha muito mais para ganhar o mesmo salário e o restante vira lucro para a empresa. Após o fim dessa discussão, fomos para a beira do rio contemplar o pôr do sol. À noite, a conversa sobre convivência com o semiárido começou com um questionamento sobre qual a lembrança mais remota que tínhamos quando se pensa na terra, relação do ser humano com a utilização da terra. A palavra lembrança remete a recordar, derivada do latim de lembrar-se, trazer à mente, e ser humano vem húmus, que remete a terra. A partir dessa questão, alguns viventes relataram suas experiências e lembranças relacionadas a terra. Historicamente, em 1850 a 1º lei de terra no Brasil ditava que só possuia terra quem tinha título, porém só tinha título quem podia comprar. Com isso, a terra passou a ser considerada propriedade privada, a partir daí surgiram as terras devolutas. Em 1960, com a revolução verde ocorreu a artificialização da agricultura, na qual a mão de obra que era escravizada passou a ser assalariada. Com o passar do tempo, a seca passou a ser um pretexto dos latifundiários,

5 como um pretexto político para a manutenção do coronelismo. Tudo isso mostra que o histórico de colonização reflete hoje no sistema de saúde. Após os relatos da nossa convivência com semiárido e das lembranças com a terra, fizemos desenhos da primeira imagem que nos vem à mente quando se fala em semiárido, que posteriormente foram expostos. Ao observar os desenhos, percebi que a grande maioria ainda possui uma visão estereotipada do semiárido como aquela paisagem de chão rachado, seca e casas humildes. Sendo que vivemos no semiárido a paisagem não é somente essa, existe riqueza, prédios de luxo e desperdício de água, no entanto a realidade de seca ainda existe em alguns locais. Quem não se movimenta não sente as correntes que lhe prendem (Rosa Luxemburgo) Figura 5: Discussão (Como funciona a sociedade) Figura 6: S I N T O N I A

6 3º DIA- EIXO: DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE NO SEMIÁRIDO Dia de visitas, finalmente!! Na parte da manhã, nós viventes, fomos divididos em grupos, independentes do NB. Cada grupo era acompanhado por um/uma facilitador/a e ia para um local diferente. O meu grupo ficou responsável por visitar a Associação de mulheres rendeiras de Petrolina, localizada no bairro José e Maria, Petrolina-PE. Fomos recepcionados por três representantes da associação, Cícera (Santinha, Gisélia e Márcia, que nos contaram um pouco da história e nos mostraram a estrutura do local. A associação foi criada em 1999, a partir do trabalho de um grupo de mulheres do bairro que atuavam como líderes comunitárias. Inicialmente, o grupo se reunia para discutir sobre o papel na sociedade. Como os pais e mães precisavam trabalhar, as crianças estavam à mercê da marginalização, podendo seguir caminhos mais perigosos. Diante dessa situação, o grupo pensou em alguma forma para que as mulheres pudessem trabalhar perto de seus filhos, e viram na renda uma alternativa para essa situação. Antes a associação funcionava apenas para troca de experiência, sem fins lucrativos, agora como não possui financiamento, cobram uma taxa de associação para manter o estabelecimento funcionando. Com o dinheiro das vendas das peças produzidas, elas compram material para continuar a produção. As integrantes buscam fortalecer o empoderamento político e financeiro da mulher, participam da Rede de combate à violência contra a mulher e trabalham com as integrantes da Marcha mundial das mulheres e também do Levante popular da juventude. Na associação, funciona o ponto de cultura com as Histórias dos heróis do povo negro em parceria com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE), no qual incentivam a cultura negra por meio de oficinas de arte-educação que são oferecidas para a comunidade, como por exemplo: oficinas de artesanato, culinária, violão, entre outras. Oferecem ainda, cursos de corte-costura, renascença, bordado, crochê, reciclagem e outros. Atualmente o grupo está com dificuldades para conseguir voluntários, as mulheres do bairro não querem se associar devido ao fato de não receberem nenhum retorno financeiro, portanto, a maior parte do grupo é composta por

7 aposentadas. Como disse Dona Santinha, a própria comunidade não valoriza a riqueza que tem. Quando questionadas sobre a relação da associação com a AME (Atendimento médico especializado) do bairro, responderam que o atendimento médico melhorou, havendo uma maior interação médico-paciente. Porém, destacaram algumas dificuldades, como por exemplo a distribuição de fichas às 5 horas da manhã, o que pode ser arriscado devido a constante violência da cidade atualmente. Enfatizaram também a dificuldade de realizar exames especiais, como relata Dona Santinha, que há cinco anos marcou uma endoscopia e há três anos marcou um exame de Raio-x e nunca foi chamada para nenhum dos dois. Há tempos atrás, a associação realizava parceria com a AME do bairro, recebendo mulheres diagnosticadas com depressão, que passavam a fazer renda como uma forma de terapia ocupacional. Hoje em dia isso não acontece mais. À tarde, tivemos uma discussão cobre determinantes sociais. Primeiramente fomos questionados sobre o que é saúde, que de acordo com a Organização mundial da saúde (OMS) significa estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. No entanto, aprendemos que a definição que mais se encaixa no conceito de saúde é: A capacidade de lutar contra aquilo que nos oprime. Pois sabemos que é impossível estar em um completo bem-estar físico, mental e social, em algum momento algo não vai estar em ordem. Idade, religião e genética são alguns dos determinantes sociais de saúde que não conseguimos mudar, já o estilo de vida é mutável. Outros exemplos de determinantes sociais de saúde são, educação, produção de alimentos, saneamento básico, moradia, serviço de saúde, meio ambiente e trabalho. Nessa discussão, compreendemos que nem sempre o dinheiro garante a melhora da saúde e qualidade de vida, ás vezes a saúde independe disso. Durante a noite tivemos um debate sobre as minorias sociais, dentre elas, mulheres, negrxs e LGBTTS. Mais uma vez fomos questionados sobre o que é saúde, machismo e violência, que a última se trata de tudo aquilo que nos oprime e nos faz sentir mal.

8 Atualmente a violência contra mulher tem aumentado significativamente, gerando grande causa de morbidade de mortalidade e aumento dos casos de feminicídio. Com relação a mortes de homossexuais, as principais causas são transfobia, homicídio e falta de acesso aos serviços de saúde. Figura 7, 8 e 9: Associação de mulheres rendeiras

9 4º DIA- EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS) Pela manhã a conversa se deu em torno de atenção primária em saúde, a qual veio para descentralizar os serviços de saúde. A partir daí, desenvolvemos história a história de Maria Joana, na qual cada um escreveu um local (ex: escola, mercearia, padaria) em uma folha, que foram espalhadas pela plenária e assim fomos montarmos o território de Maria. Com essa história podemos perceber que mesmo tendo a Unidade Básica de Saúde, é importante considerar as condições de vida, se esse usuário tem acesso a unidade, a localização da residência, entre outros fatores que comprometem a resolutividade da atenção primária. Após o almoço, foram divididos os grupos para a realização das visitas aos dispositivos de saúde. Meu grupo visitou a Unidade Básica de Saúde (UBS) Dr. José Erasmo Menezes Serafim, localizada no bairro Argimiro em Juazeiro da Bahia. A unidade não possui gestão, devido ao fato de nenhum dos profissionais desejarem assumir o cargo. Atende mais de 1300 famílias, com aproximadamente 5000 pessoas para cada equipe, sendo 3769 pessoas nas áreas cobertas, restando 1231 das áreas descobertas. Possui uma estrutura pequena para comportar a grande demanda de usuários que recebe, a mesma já sofreu arrombamentos e roubos várias vezes, pelos próprios moradores do bairro. A enfermeira Allany nos relatou que atualmente nessa unidade funcionam três equipes, a da Codevasf, Argemiro e Piranga 1 e 2. A equipe conta com médicos, enfermeiras, técnicos em enfermagem e agentes comunitários de saúde (ACS), e ainda recebem assistência dos profissionais do NASF (Núcleo de apoio a saúde da família). Porém não existe interdisciplinaridade entre esses profissionais. Algumas das fragilidades da unidade apontadas por Allany, foram a falta de resolutividade, pois os usuários são encaminhados para outra unidade e não tem como saber se o paciente realmente compareceu ou se continuou o tratamento, o ideal seria possuir um sistema de referência e contra referência, para realmente comprovar a adesão do usuário. Falha na integralidade, pois pessoas que residem distantes da unidade chegam em busca de atendimento, porém não conseguem devido ao fato de não ser dia de atendimento médico,

10 assim ocorre casos de volta de pacientes. A divisão em distritos das áreas de cobertura dos ACS, divididos de uma maneira totalmente espacial, não levando em consideração o local das residências dos agentes, o que facilitaria na melhor relação com a comunidade devido ao fato de já se possuir vínculo, resultando na delimitação e limitação da população a ser atendida. Um fato que me chamou atenção foi quando soube que alguns médicos e enfermeiros não realizam as visitas domiciliares, o que mostra total descompromisso desses indivíduos (não os chamo de profissionais porque se realmente fossem, não agiriam assim) para com a saúde dos usuários. Após a chegada no alojamento, houve a reunião dos NBs para relatar e discutir o que foi observado nas visitas de cada um. Um momento bastante proveitoso, pois após os relatos vimos que não podemos desacreditar na saúde pública, pois existem unidades que funcionam de maneira exemplar e profissionais compromissados com a saúde da população. Figura 10: Mandala de mulheres

11 5º DIA- EIXO: REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Após o café da manhã, novamente foram divididos os grupos das visitas. Visitamos a Maternidade e hospital da criança de juazeiro, lá são atendidas gestantes encaminhadas pelos postos de saúde da família (PSF), sendo referência em casos de violência contra mulher. A maternidade faz parte da rede cegonha, e faz parceria com outros hospitais como o Dom Malan, Hospital Universitário e Hospital Regional de Juazeiro, com o objetivo de evitar a superlotação desses locais, por meio da transferência de pacientes de acordo com a complexidade dos casos. Os casos mais recorrentes são os de violência sexual e não adesão ao tratamento. Nos casos de violência contra a mulher, as mesmas são acompanhadas por assistente social, e como a unidade não possui psicólogo (por questões burocráticas de contrato) contam com o apoio de outros órgãos como o CIAM (Centro integrado de atendimento à mulher). Os profissionais tentam realizar os partos normais da maneira mais humanizada possível, para isso, contam com o auxílio de instrumentos como bolas, cadeira especial, água e entre outros, como nos foi passado pela enfermeira. O que contribui para que a unidade apresente baixos índices de mães e recém-nascidos mortos. O que me chamou atenção na maternidade foi o fato de que a identificação dos quartos se dava por nome de flores (Ex: girassol, orquídea, lírio), uma maneira criativa de dar leveza ao local, por se tratar de um hospital. No período da tarde, continuamos o assunto sobre redes de atenção à saúde. De uma maneira dinâmica montamos a máquina do SUS, onde cada um representava uma peça fundamental para o funcionamento da máquina, sempre puxando gente para colocar a máquina para funcionar. E esse é o desafio do VER-SUS, mobilizar cada vez mais pessoas para lutarem pelo Sistema Único de Saúde para que ele volte a funcionar cada vez melhor. No decorrer da conversa, percebemos a evolução dos modelos de Atenção primária à saúde (APS), que antes se tratava de um modelo hierarquizado em atenção primária (UBS, PSF, entre outros), atenção secundária (CAPS, UPA, UPAE, entre outros) e atenção terciária (hospitais ultra especializados). Atualmente esse modelo vem se modificando e dando lugar a

12 uma rede poliárquica, onde não há concentração de poder e todas as unidades interagem entre si.alguns exemplos vistos dessas redes são: Rede cegonha; Rede de urgência e emergência (SAMU); Rede de atenção à pessoas com deficiência; RAPS (Rede de atenção psicossocial) e Rede de atenção à pessoas com doenças crônicas. Após a vistas, nos reunimos nos NBs para discussão do que foi visto. À noite assistimos uma encenação entitulada de As organizações sociais no banco dos réus, com o objetivo de destacar a privatização das Organizações sociais (OS), no intuito de gerar lucro para as empresas privadas. Figura 11: Maternidade de hospital da criança de Juazeiro-Ba. Figura 12: Encenação (As organizações sociais no banco dos réus)

13 6º DIA- EIXO: REDES DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Nossa manhã começou com as visitas aos dispositivos de atenção psicossocial. O Centro de Apoio Psicossocial Infantil CAPS I, foi a unidade que visitamos, localizada no bairro Alto da maravilha, em Juazeiro-Ba. É voltado para crianças e adolescentes que tenham problemas psicológicos decorrentes ou não do uso de drogas e com transtornos mentais, como autismo, psicose e TDHA (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). A unidade foi inaugurada recentemente, antes funcionava no mesmo prédio do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), porém, as crianças estavam tendo muito contato com os outros usuários adultos e isso de certa forma representava um risco para as mesmas. Fomos recebidos por Rita, psicopedagoga da unidade, que nos encantou com sua história de vida, dedicação e amor pelo seu trabalho. Inicialmente ela nos apresentou a estrutura do local, muito boa por sinal, mas um pouco pequena para atender a demanda que observamos no dia (geralmente a demanda é maior nos dias de atendimento médico, explica ela). A equipe pareceu ser bem integrada,sendo composta por uma assistente social, uma psicopedagoga, um psicólogo, um psiquiatra, uma enfermeira e uma técnica em enfermagem, na qual todos os profissionais de ensino superior são concursados. As crianças são atendidas por encaminhamento (CRAS, CREAS, UBS) ou demanda espontânea, alguns casos que chegam não são de responsabilidade do CAPS (muitas vezes as mães vão diretamente a esse dispositivo por falta de informação), porém, mesmo que o paciente não seja atendido, é realizado o acolhimento e posteriormente o encaminhamento para o serviço adequado. É enfatizado o empoderamento das crianças, ou seja, fazer com que elas sejam protagonistas do tratamento. A unidade também faz parceria com a rede de educação, as crianças que estavam fora da escola, atualmente todas já estão estudando. Algumas das dificuldades apontadas por Rita foram: falta de transporte para realização das visitas domiciliares, que acabam ficando restritas a assistência social ou demanda escolar; rotatividade de pessoal por questões políticas; sucateamento do serviço pelos próprios usuários e baixo investimento

14 público, pois muitas vezes os materiais necessários são comprados pelos próprios profissionais. Á tarde seguiu-se com a discussão sobre as Redes de atenção psicossocial com a psicóloga (NOME) e a presença de um paciente do CAPS II, portador de esquizofrenia. Alguns assuntos abordados foram: o histórico da loucura, onde a doença mental passou a ser tratada como uma doença que precisa ser curada, e o estado da saúde mental no Brasil atualmente; e a instituição de políticas de saúde mental, no intuito de devolver a cidadania retirada dessas pessoas. O relato do usuário do CAPS II foi impactante, e nos mostrou a importância da reforma psiquiátrica e da luta antimanicomial. Como ele mesmo relatou: A sociedade é cruel, muito preconceito o rodeia, já tentou suicídio cinco vezes, sendo que tudo que deseja é a inclusão social, e poder se inserir no mercado de trabalho. MANICÔMIO NÃO CURA, MANIOCÔMIO TORTURA À noite o tema da plenária foi educação popular em saúde, com a mediadora Débora, que abordou um pouco do histórico da educação popular, ressaltando a importância a partir da problematização da realidade, apresentando-nos alguns dos métodos de educação popular, e nos apresentando o papel essencial que teve o grande educador Paulo Freire nesse processo. Figura 13: Grupo de visita ao CAPS I

15 Figura 14: Educação popular em saúde 7º DIA- EIXO: ORGANIZAÇÃO POPULAR Ansiedade nos definia na manhã desse dia, chegou o momento da tão esperada viagem!! Seguimos para a comunidade de Brejo de dentro, localizada no município de Sento Sé, no norte da Bahia. Ao chegarmos, fomos recepcionados pelos moradores da comunidade e trabalhadores da escola em que ficamos alojados, uma gente que nos conquistou pela simplicidade e felicidade mesmo vivendo com tão poucos recursos. Após isso, a plenária começou! Tendo como tema a via campesina, apresentada por Marta, participante do MAB (Movimento dos atingidos por barragens). A via campesina originou-se em 1992, a partir da organização dos camponeses na luta por seus direitos. Alguns dos movimentos que compõem a Via campesina no Brasil são: MST (Movimento dos trabalhadores sem-terra) MPA (Movimento dos pequenos agricultores) MAB (Movimento dos atingidos por barragem) MMC (Movimento de mulheres camponesas) FEAB (Federação dos estudantes de agronomia do Brasil) CPT (Comissão pastoral da terra) PJR (Pastoral da juventude rural)

16 ABEEF (Associação Brasileira de Estudantes de Engenharia Florestal) CIMI (Conselho indigenista missionário) Pescadores e pescadoras artesanais Seus principais eixos de ação são: político, econômico, comunicação, gênero e capacitação tecnológica, por meio dos cursos do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que apoia projetos de educação voltados para pessoas que possuem vínculo com a reforma agrária. Ainda nesse momento, Marta apresentou um pouco da história do MAB e algumas das dificuldades enfrentadas pela comunidade, como por exemplo, dificuldade de comunicação (falta de internet e telefone fixo); moradia digna (muitas das casas ainda são de taipa); acesso à educação e saúde de qualidade, entre outros. O canto de acauã (Dominguinhos) Acauã já cantou O sertão todo ouviu A presença da seca Chegou todo mundo sentiu É assim no sertão E ninguém vai mudar Quem tem olhos vê longe Não é nem preciso estudar A mente do sertanejo nunca tem limitação É a proteção divina que ajuda pondo a mão Pode ate faltar comida mais sabedoria não À tarde seguiu-se com a apresentação da cartilha Propostas para um projeto energético popular com soberania, distribuição de riqueza e controle popular. Onde cada grupo apresentou um eixo da cartilha de uma forma lúdica e dinâmica.

17 Mais tarde, foi realizada a noite cultural do VER-SUS no Vale, onde cada NB ficou responsável por preparar alguma apresentação para o restante do grupo e também a comunidade. Foram apresentadas paródias, músicas, poemas, encenação, danças, etc. Um momento de muita interação e bastante risada. Figura 15: Apresentação dos representantes do MAB Figura 16: Apresentação lúdica sobre proposta popular para política energética nacional

18 8º DIA- EIXO: TECENDO CAMINHOS... Já acordamos no clima de saudade, a semana passou rápido demais e o oitavo dia chegou mais rápido ainda. Começamos o dia conhecendo a realidade da comunidade, o cotidiano e a belezas natural das suas terras. Seguimos o passeio pela serra, em direção a corrente do rio. Demos uma parada para revelar o protegido na dinâmica do anjo, após isso, chegou o momento dos agradecimentos, tomado por choros, risadas e abraços apertados. Um dos momentos mais emocionantes da vivência. A partir daí a emoção tomou conta do meu coração, GRATIDÃO era a palavra que me definia. Gratidão por ter participado do VER-SUS, que me abriu os olhos e me fez perceber que os problemas da sociedade não se resolverão sozinhos, que para isso é preciso lutar em conjunto; Gratidão por conhecer pessoas maravilhosas que tanto me ensinaram, cada mínimo gesto e palavra me fizeram refletir na pessoa que quero me tornar e pelos quais ideais devo lutar; Gratidão pela comissão organizadora e facilitadores que tanto se empenharam e fizeram desse VER-SUS único e inesquecível. Por fim, OBRIGADA VER-SUS NO VALE, POR ESSA EXPERIÊNCIA INDESCRITÍVEL!!! O SEMIÁRIDO VIVE, E NOSSA LUTA NÃO ACABA AQUI!!!

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