Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo. Carmen L. A. de Santana
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1 Exemplos de integração socio -sanitárias em atenção básica: a experiência de São Paulo Carmen L. A. de Santana 2014
2 Princípios do SUS 1) 1) 3) 4) 5) Acesso universal, Equidade da oferta de serviços, Descentralização, Controle social (participação popular) Integralidade das ações: Cada pessoa é indivisível, integrante da comunidade, Os serviços e ações não podem ser fragmentados, Abordagem biopsicossocial.
3 Reorientar o modelo assistencial a partir da atenção primária É composta pelos serviços que oferecem o primeiro contato da população com os cuidados de saúde. Esses serviços são normalmente oferecidos em pequenas unidades de saúde próximas aos locais onde residem seus usuários, o que facilita tanto o acesso aos cuidados quanto a sua continuidade.
4 Atenção Primária à Saúde A formação dos médicos e enfermeiros da AP deve permitir um cuidado integral (cobrindo todos os aspectos da saúde, sem separar o físico do mental), centrado na pessoa, e não em doenças ou sistemas fisiológicos isolados. Responsabilizar-se pela atenção aos problemas de saúde mais freqüentes e coordenar a integração dos cuidados oferecidos por especialistas. Por acompanhar seus pacientes ao longo da vida, a AP tem papel fundamental no cuidado das doenças crônicas e na reabilitação, funções que ganharam importância com o envelhecimento da população mundial.
5 Modelos Assistenciais para Atenção Primária 1. Não existe modelo único para assitência em cuidados primários. 2. Cada contexto necessita desenvolver sua maneira específica de organizar o serviço. 3. As prioridades devem levar em conta as necessidades locais, as prioridades escolhidas, e apoio de rede secundária e terciária. 4. Todos os envolvidos devem ser considerados na organização do serviço. 5. A educação permanente é amplamente recomendada mas a natureza e a extensão variam enormemente. (Cohen, 2001; Thornicroft et al, 2008; Cohen, 2001; Patel &Cohen 2003; Campbell et al, 2004; Griffiths et al, 2002; Pescosolido et al, 1999; Bosh & &Garner, 2008; Grahan et al 2007; Ward et al 2009)
6 Cuidados Primários em Saúde Prevenção das doenças, Promoção da saúde, Participação comunitária, Intersetorialidade para a abordagem dos determinantes sociais das doenças, Atuação em equipes multidisciplinares, Racionalidade no uso e dispensação de serviços de saúde.
7 Implica outra filosofia e reorientação da organização dos serviços de saúde. A inserção da AP em uma comunidade não deve ser apenas geográfica, mas propiciar conhecimento sobre os hábitos e a cultura de seus moradores, sobre as vulnerabilidades e os recursos do território. Permite desenvolver intervenções de promoção de saúde e prevenção de doenças e se integram com recursos para além da saúde (como educação, cultura e esportes). Essa proximidade é fundamental em ações que pretendam mudar hábitos de vida, como a dieta, o consumo de álcool e outras drogas, o exercício físico ou problemas como a violência doméstica (Starfield B, 2002).
8 AP no Brasil: Estratégia Saúde da Família (ESF) Início em 1991 com a incorporação dos Agentes Comunitários às Unidades Básicas de Saúde da Família (UBS) As UBS devem estar vinculadas a uma rede de serviços (as referências e as contra referências) Cada UBS é responsável pelo cadastramento e acompanhamento da população vinculada a uma base territorial ou área de abrangência Cada UBS pode atuar com uma ou mais equipes de profissionais, dependendo do número de famílias a ela vinculada (máximo 8).
9 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
10 Estratégia Saúde da Família
11 AP no Brasil: Estratégia Saúde da Família (ESF) Uma equipe é responsável por uma área onde residam entre 600 e 1000 famílias, com um limite máximo de pessoas As equipes realizam o cadastramento das famílias através das visitas domiciliares, de acordo com a área territorial estabelecida Cada equipe de saúde da família é composta no mínimo por um médico generalista,um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários
12 Equipe Estratégia Saúde da Família
13 Equipe Estratégia Saúde da Família
14 Estratégia Saúde da Família
15 Os médicos e enfermeiros, com o apoio de diretrizes clínicas, oferecem consultas e atendimentos domiciliares às mais comuns necessidades de saúde, incluindo saúde da criança, saúde da mulher, doenças crônico degenerativas e também transtornos mentais.
16 O Agente Comunitário de Saúde (ACS)
17 O Agente Comunitário de Saúde (ACS) Morador do bairro onde trabalha, é um profissional-chave na estratégia saúde da família. Ele faz a conexão entre a equipe de saúde e a comunidade, destacando-se pela comunicação e entrosamento com as pessoas da região. É um elo cultural do SUS com a população. Seu contato permanente com as famílias (pelo menos uma visita domiciliar por mês a cada família cadastrada) permite o trabalho de vigilância e promoção de saúde, além de contribuir para a continuidade dos tratamentos
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19 DIVERSIDADE DE TEMAS NOVA VISÃO DA PRÁTICA
20 A implantação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) Apoiar a ESF na efetivação da rede de serviços Ampliar a abrangência e os objetivos das ações da APS (Atenção Primária em Saúde) Ampliar a resolubilidade da APS
21 Onde: Experiências na Comunidade NASF região Campo Limpo NASF região SÉ População em situação de rua
22 Especificidades do município de São Paulo
23 NASF Campo Limpo 1.Diagnóstico territorial (Mês 01 e 02) Entrevistas individuais e Grupos focais Gerentes das UBS Médicos e enfermeiros ACS Comunidade Levantamento de dados de prontuário
24 Análise de Prontuários
25 Exemplo de Análise de Prontuários
26 Exemplo de Análise de Prontuários
27 Exemplo de Análise de Prontuários
28 Exemplo de Análise de Prontuários
29 Exemplo de Análise de Prontuários
30 Exemplo de Análise de Prontuários
31 Campo Limpo 2. Apresentação dos dados sintetizados para equipe técnica (Mês 03) 3. Pacto do fluxo de saúde mental da UBS e construção conjunta do Projeto de Saúde Mental (Mês 03 e 04)
32 Proposta de Fluxo de pacientes na UBS
33 Principais Resultados : Região Campo Limpo As ESF assumiram a responsabilidade pelo acompanhamento dos pacientes portadores de transtorno mental comum Diminuição do número de encaminhamentos (120/20) (20/1) para serviço de referência. Satisfação dos profissionais Satisfação manifesta pelo Conselho Gestor Envolvimento da comunidade na organização do serviço de saúde mental. Interesse da população pela política nacional de saúde mental e legislação Participação na Conferência Municipal e Estadual de Saúde Mental Curso sobre Direitos do Portador de Transtorno Mental Severo Diminuição do estigma
34 Muito Obrigada!
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