Relatório 06. Dia 13/10/2016

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1 Relatório 06 Dia 13/10/2016 ` Hoje acordamos as 6:30hs e após o café fiquei sabendo que fui uma das sorteadas para ir a uma visita extra a Fundação Gregório F. Baremblitt, uma clínica de saúde mental que desenvolve o Projeto Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Maria Boneca, além de outros como Casas Lares e supervisão e consultoria na área de saúde mental. Saímos as 9:30hs e nos dirigimos até o local. Enquanto fazíamos a visita o restante do grupo ficou no alojamento lendo artigos e discutindo sobre saúde mental. O CAPS atende em regime aberto e comunitário portadores de transtornos mentais graves, como neuróticos e psicóticos. Também são atendidas pessoas com dependência de álcool e drogas e pessoas com sofrimento psíquico. O CAPS conta com uma equipe multidisciplinar e transdisciplinar. Em relação a organização compreendi que os CAPS são divididos de acordo com a faixa etária, condições do paciente e por complexidade das unidades. O CAPS I atende pessoas com mais de 18 anos com grau de sofrimento psíquico que varia de leve a moderado e é indicado para municípios com mais 15 mil habitantes. O CAPS II atente a mesma população que o CAPS I, no entanto, é indicado para municípios com mais de 70 mil habitantes e ambos estão abertos em horário comercial. O CAPS III é indicado para cidades com mais de 150 mil habitantes e atende pessoas que além de possuírem transtorno mental grave, possuem outras condições clinicas que o impossibilita de estabelecer laços sociais pois proporciona serviços de atenção continua como acolhimento noturno. O CAPS III funciona 24 horas por dia, incluindo domingos e feriados e também funciona como CAPS AD por atender pessoas em uso de álcool e drogas. Nessa unidade o paciente por permanecer por até 72 horas pois conta com mais recursos humanos como médico e outros profissionais plantonistas. Crianças e adolescentes que apresentam transtornos mentais, sofrimento psíquico, fazem uso de substancias psicoativas ou possuem outras condições que impossibilite a criação de laços sociais, são acolhidos pelo CAPSi que é indicado para municípios com mais de 70 mil habitantes. Há ainda outros

2 serviços de atenção psicossocial como os CAPS ad II e CAPS ad III. Ambos atendem a pacientes com transtornos decorrentes do uso e dependência de substancias psicoativas. O CAPS ad II é indicado para municípios com mais de 70 mil habitantes e o CAPS ad III para aqueles com mais de 150 mil habitantes. E ainda se tem as residências terapêuticas que são locais de moradia que acolhem pacientes com transtornos mentais graves e que perderam a estrutura social e familiar. Esses pacientes são acompanhados por profissionais especializados. A clínica que visitamos é um CAPS II pois inclui os atendimentos do CAPS I mas não possui os leitos para acolher aos usuários como é no caso do CAPS III. Quando chegamos fomos recebidos pela psicóloga Taciana que estava coletando assinaturas dos usuários do dia e nos explicou que depende dessas para fazer um balanço no final do mês e receber as verbas. Conversamos rapidamente com a Taciana que nos explicou brevemente sobre o CAPS e depois fomos falar com Jorge Bichuetti, médico psiquiatra e atual coordenador da instituição. O CAPS Maria Boneca foi inaugurado em 17 de julho de 1991, sendo o primeiro CAPS do estado de Minas Gerais e sua criação foi marcada por muito preconceito e por luta amtimanicomial. Relacionado aos atendimentos Dr. Jorge nos explicou que todo serviço prestado é gratuito e que há usuários que necessitam frequentar a unidade diariamente enquanto outros são acompanhados semanalmente e até mensalmente em regime ambulatorial. Durante as suas falas, Dr. Jorge disse que quando uma pessoa procura o CAPS ela não está procurando só o atendimento do CAPS, ela procura algo a mais e por isso a doença ali não é vista com a lógica da exclusão e sim de inclusão e que no CAPS não existe alta porque se trabalha com o vínculo, garantindo autonomia e independência do usuário. Um aspecto que me chamou a atenção foi no momento em que o Dr. Jorge foi elencar os profissionais que atuam no CAPS e ele citou não só o medico, enfermeiro, terapeuta ocupacional, psicóloga, assistente social, mas também citou as funcionárias da limpeza e da cozinha, demonstrando que são realmente uma equipe e que tem consciência da importância do trabalho de todos dentro da instituição. Em se tratando dos atendimentos, a maior parte desses é feita a partir de encaminhamentos e uma pequena parcela é demanda espontânea. Nesse

3 momento, Dr. Jorge se mostrou consciente da importância da atenção básica como porta de entrada e disse que o paciente tem que estar no SUS como um todo, mas que não deixa de atender aos casos de demanda espontânea. Ele ainda afirmou que o paciente deve ser encaminhado para o CAPS quando sua necessidade de atenção não pode ser suprida apenas pelo médico e pela psicoterapia das UBS pois esse paciente precisa de um tratamento integrado ele precisa se reencontrar no mundo. Mas para ser encaminhada para o CAPS II o paciente precisa ter condição de viver com o outro pois as ações são coletivas. Quando questionado sobre o atendimento a família, Dr. Jorge nos esclareceu que essa é atendida rotineiramente a cada 15 dias, mas sempre estão abertos a recebe-los a qualquer momento em que a família precisar. É comum também que a equipe busque essa família quando necessário e o atendimento é individual. Com relação a verbas essas são oriundas de contratos com o município e o estado e para complementá-la são feitas festas como a noite de massas e feijoadas. Outra forma de arrecadação é por meio de doações espontâneas. Quanto a história da Fundação, por ser uma ONG não conseguia se credenciar ao SUS devido a problemas políticos. Assim, conseguiram criar um projeto social, onde a maioria dos funcionários eram voluntários e somente depois se credenciou a prefeitura. Esse credenciamento ocorreu em E em 1995 foi reconhecida pelo estado. Assim, foram quase 8 anos para ser credenciada ao SUS. No entanto, uma queixa do Dr. Jorge é que eles deviam atender 45, mas atendem 60 e recebem por 30. Hoje são mais de 400 pacientes/mês atendidos na unidade e essa ainda conta com a atuação de profissionais voluntários que realizam atividades grupais. Relacionado a demanda atual, Dr. Jorge afirmou que cerca de 40% dos pacientes são psicóticos em primeira crise ou não, 25-30% são pacientes com depressão grave e o restante são pacientes com outros transtornos. Quanto a gênero, no início a maioria dos pacientes eram mulheres, mas hoje há um equilíbrio entre homens e mulheres. Ele também reconheceu que a dor está mais precoce. Outro aspecto importante citado é quanto a realização de assembleia com a participação de funcionários e usuários o que permite que esses opinem sobre

4 aspectos relacionados a ações e a gestão. Foi também discutido sobre a aceitação da sociedade quanto ao CAPS e o Dr. Jorge nos contou um pouco sobre o início da criação da unidade, relatando as ações e intervenções sociais que realizavam para que a sociedade de modo geral mudasse sua concepção sobre os loucos e reconhecessem seus valores e peculiaridades. No entanto, mesmo que atualmente a sociedade saiba acolher e respeitar os usuários, preconceitos e exclusão ainda existem. A estrutura física do CAPS lembra bastante uma casa e o intuito é esse. Possui sala de TV, refeitório, salas para atividade em grupo, escritório, sala de consulta, nos fundos um amplo espaço para realização de oficinas e também havia dois leitos para observação. Nessa visita, tivemos a oportunidade de participar com eles de uma oficina e depois conversar com os usuários. Quando retornamos ao alojamento os demais viventes discutiam artigos sobre saúde mental. Após a conversa, almoçamos e no período da tarde saímos para as visitas. Nosso subgrupo foi ao Centro de Referência da Infância e Adolescência (CRIA) que é um CAPS infantil. Fomos recebidos pela enfermeira Cida que nos esclareceu muitas dúvidas em relação ao CAPSi. Nessa instituição são acolhidas crianças e adolescentes com até 18 anos, que possuem transtorno mental como autismo, psicose, esquizofrenia e esse paciente pode ser encaminhado por escolas, hospitais e também há atendimento de demandas espontâneas. Cida não citou a importância da UBS nesse processo. Atualmente, a unidade atende cerca de 300 pessoas e o tempo na fila de espera varia de acordo com a disponibilidade de horário do paciente, se a família pode trazer e buscar o usuário ou se irá depender do transporte oferecido pela instituição. Assim que o usuário completa 18 anos ele passa por um processo de desligamento e é encaminhado para o CAPS adulto. A idade mínima atendida são crianças com 3 anos. Isso se deve à falta de uma infraestrutura inadequada como por exemplo a presença de escada na unidade. Em relação a adesão dos usuários e frequência, Cida disse ser mais fácil quando se trata de crianças. A principal queixa apontada por Cida diz respeito a falta de recursos humanos, principalmente terapeuta ocupacional e psicólogos e disse que os recursos materiais são suficientes. Ela também apontou que a ação dela dentro da instituição não é a ação focal da enfermagem pois, disse atuar com emoções e não com cuidados e que ela não recebeu nenhum treinamento para trabalhar

5 no CAPSi. Uma crítica que fazemos diz respeito ao comentário da enfermeira que disse só trabalhar na unidade porque fica perto de sua residência que não gosta de trabalhar no CAPSi. Além disso, ela ainda afirmou que se tivesse começado a trabalhar na instituição antes de ter filhos ela não teria. Não compreendi muito bem esse comentário mas acredito que tenha a ver com medo de ter um filho com algum tipo de sofrimento mental. E por último, ela confessou que faz terapia com psicólogo particular por que senão não conseguiria trabalhar ali. Em relação ao diagnóstico dos pacientes, Cida nos contou que a equipe multiprofissional realiza reuniões para discussão de terapias e que o diagnostico nessa fase é muito difícil pois o paciente ainda está em desenvolvimento neurológico e psicomotor. O atendimento ocorre das 7 às 17 horas e esse pode ser coletivo ou individual, a variar de acordo com a demanda do paciente. Normalmente são realizadas ações lúdicas como jogos, circuitos e também a discussão de filmes. A equipe é composta por uma enfermeira, três psicólogas, uma fonoaudióloga, uma assistente social, duas psiquiatras, duas terapeutas ocupacionais, uma fisioterapeuta, um farmacêutico, um técnico de farmácia, um motorista e uma técnica de enfermagem que acompanha os usuários na vam. Essa vam busca e leva os pacientes que não tem condições de se deslocarem até a unidade ou não tenha nenhum responsável que possa levá-la. Os usuários permanecem na unidade apenas durante as atividades e depois são dispensados. Um pré-requisito para que a criança ou adolescente seja atendido é que o mesmo esteja regularmente matriculado na escola. Quanto ao acolhimento da família, Cida disse que são realizados também o atendimento dessas uma vez que toda a família necessita de atenção e que a participação familiar é de fundamental importância na efetividade do tratamento. Mas ao contrário do que foi dito pelo Dr. Jorge, Cida afirmou que ocorrem altas dos pacientes. Após a conversa fomos conhecer a unidade e tivemos a oportunidade de conversar com alguns usuários. Um deles se mostrou muito sábio ao relatar sua experiência em relação aos medicamentos de alto custo e disse o quão difícil é a aquisição desses de maneira gratuita pelo SUS.

6 Em relação a estrutura física, como já foi dito, essa se mostrou inadequada a algumas necessidades o que também compromete a acessibilidade. Acredito que isso se deve ao fato de ser um prédio alugado. No entanto, em se tratando de espaço físico, a unidade é bem ampla e conta com salas de terapia em grupos, sala de enfermagem, consultórios médicos, sala de psicologia adaptados para crianças e um bom espaço no fundo para realização de atividades. Retornamos para o alojamento e mais tarde nos reunimos para apresentar ao grupo os demais locais visitados, sendo eles o CAPS AD e duas residências terapêuticas. Após tantos anos de luta antimanicomial, as conquistas dos direitos da população com sofrimento mental são evidentes. No entanto, ainda há muito a ser feito de modo a garantir um atendimento mais especializado a esse público em estado de vulnerabilidade.

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