TREINAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO (ON THE JOB TRAINING) ESTUDO DE CASO REFERENTE À IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA NO DMAE Nadia Maria Lorini 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TREINAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO (ON THE JOB TRAINING) ESTUDO DE CASO REFERENTE À IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA NO DMAE Nadia Maria Lorini 1"

Transcrição

1 TREINAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO (ON THE JOB TRAINING) ESTUDO DE CASO REFERENTE À IMPLANTAÇÃO DA METODOLOGIA NO DMAE Nadia Maria Lorini 1 Resumo: Cada vez mais a sociedade exige maior qualidade dos produtos e serviços prestados pelas empresas, obrigando que estejam atentas ao constante processo de mudanças, como forma de adaptar os negócios às novas demandas. Nesse contexto, on the job training OTJ tem sido utilizado como importante ferramenta, capaz de incrementar a qualificação dos servidores e o processo de gestão do conhecimento. Dessa forma, o objetivo desse artigo é analisar a implementação de uma metodologia de treinamento na educação de trabalhadores vinculados a área operacional a fim de preencher lacunas existentes e, com isso, alcançar resultados expressivos em prol da organização, na qualificação dos servidores de cargos operacionais, agregando conhecimentos, novas habilidades técnicas e comportamentais. A pesquisa foi de caráter exploratório, com a realização de um estudo de caso. Os dados foram coletados a partir da análise documental e observação. O estudo mostrou que o OTJ oferece uma série de vantagens para a organização, principalmente qualitativas, relacionadas ao processo de gestão do conhecimento organizacional. Palavras-chave: treinamento no local de trabalho, desenvolvimento de lideranças e equipes, gestão do conhecimento. Introdução Atualmente, no mundo corporativo em constantes transformações, se faz necessário investir em gestão (estratégica, processos e pessoas), seja pela mudança do perfil da sociedade, que exige a qualidade dos serviços prestados ou pelo entendimento das próprias organizações de sobrevivência e perpetuação no mercado globalizado. Constata-se a importância de uma atuação diferenciada das organizações, voltadas para a formação e o desenvolvimento dos talentos humanos, promovendo a gestão do conhecimento organizacional. Em decorrência dessas mudanças, com repercussão no contexto atual, o Departamento Municipal de Água e Esgoto de Porto Alegre, busca atender sua visão de universalizar a prestação de serviços públicos de esgotamento sanitário até 2030, investe na gestão do negócio com a adoção de um modelo de gestão. 1 Assistente Administrativo, graduada em Psicologia, Especialista em Gestão do Capital Humano, Coordenadora da Universidade Corporativa do DMAE (Unidmae) nadia@dmae.prefpoa.com.br 1

2 O modelo de gestão deve abranger um conjunto de conceitos e referenciais que ofereçam, a um só tempo, condições de compreender a realidade organizacional e instrumentos para agir sobre ela, aprimorando-a (DUTRA, 2008). Nesse contexto, o modelo de gestão do Dmae (SGD) desenvolve ações que pretendem vencer este desafio, promovendo o alinhamento da Estratégia, dos Processos e das Pessoas em busca da excelência da gestão, otimizando os resultados organizacionais. Referencial Teórico Durante muitos anos entendeu-se que a aquisição de conhecimentos era restrita ao ambiente escolar, acreditando que a aprendizagem ocorria apenas nessa etapa da vida do indivíduo. Recentemente, essa visão é substituída pela crença na formação continuada. Assim, criam-se novos espaços para a construção do conhecimento, dentre eles destaca-se o espaço profissional que apresenta oportunidades de qualificação, tanto para o funcionário quanto para a Instituição. Diversos estudiosos do assunto afirmam que na sociedade do conhecimento os colaboradores desempenham um papel central no desempenho das Organizações. Tratase de uma nova tendência no mercado profissional, traçar um perfil de um indivíduo pró-ativo, comunicativo, crítico, criativo, capaz de resolver problemas, dominar as tecnologias e trabalhar em equipe. As pessoas e as organizações se desenvolvem por meio da aplicação de sistemas educativos para a implementação de uma cultura de aprendizagem contínua e da mudança de comportamento. Oliveira e Francisco (citado por Angeloni, 2008) defendem que o conhecimento valorizado pelas organizações é aquele que pode ser aplicado para obter resultados, que pode ser utilizado de forma sistemática para ampliar o nível de competitividade das empresas. Nonaka e Takeuchi (1997) destacam que o conhecimento organizacional acontece a partir do conhecimento criado individualmente, firmando-se como parte da rede de conhecimentos. O conhecimento deve ser construído internamente na empresa, passando pela conversão do conhecimento tácito em conhecimento explícito, sobretudo pelo processo de compartilhamento de experiências. Para Sayon (citado por Angeloni, 2008) gestão do conhecimento é um processo interno para conseguir o reaproveitamento do conhecimento adquirido pelos colaboradores no dia-a-dia da empresa. 2

3 Uma das práticas de gestão do conhecimento adotadas pelas empresas preocupadas em preparar seus profissionais às necessidades diárias específicas do seu negócio de atuação é a implementação da educação corporativa, com a criação de sua Universidade Corporativa ou fomentando suas áreas de treinamento e desenvolvimento. A educação corporativa deve ser considerada como um processo de aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos ativo e contínuo. Nesse sentido, Oliveira (2007, p. 586) refere-se à educação permanente, definida como toda e qualquer atividade que tem por objetivo provocar uma mudança de atitudes e/ou comportamento a partir da aquisição de novos conhecimentos, conceitos e atitudes. Para tanto, é necessário que as Organizações disponibilizem uma diversidade de atividades, de formação básica (conclusão do ensino formal), de capacitação e aperfeiçoamento profissional, procurando manter seus profissionais atualizados tecnicamente para o desempenho das atribuições do cargo ou função (FAZER), e de desenvolvimento. A proposta de ações de desenvolvimento (SER) busca preparar o empregado para funções que ele venha a executar no futuro, pensando então na sucessão de carreira e nos processos de inovação das empresas. Um dos métodos bastante utilizado para preparar e atualizar tecnicamente os profissionais é o treinamento no local de trabalho, também conhecido como on the job training ou método de instrução TWI (Training within Industry treinamento dentro da indústria). Segundo Boog (1994), o treinamento em serviço vem alicerçando a hipótese de que as habilidades necessárias à execução das tarefas podem ser aprendidas com muito mais eficiência por meios de métodos formais:... tratando-se de treinamento em serviço, é recomendável que supervisor e técnico atuem conjuntamente dentro do programa de treinamento a ser aplicado, pois o supervisor identifica a necessidade de treinamento, analisa e em conjunto com o técnico de treinamento desenvolvem a metodologia, os objetivos ao qual o treinamento será proposto, bem como avaliam os resultados obtidos no processo. Para Baggio e Maóski (2009) o on the job training viabiliza o desenvolvimento, a participação e o comprometimento de toda a equipe com os resultados organizacionais, sendo ainda a base de sustentação dos Programas de Melhoria da Qualidade das Organizações. 3

4 Ainda para estes autores, o diferencial deste método é a aplicação prática dos conhecimentos e habilidades adquiridos, daí o lema: educar, treinar e fazer. O treinamento na tarefa decorre da definição clara de procedimentos operacionais, que descrevem o trabalho a ser executado em cada tarefa, o que virá a compor os Manuais (materiais didáticos). A delegação é à base da educação, assim quando a pessoa tem autoridade sobre o processo que está sob sua responsabilidade, ela une seu conhecimento com sua iniciativa produzindo resultados e a participação é a palavra chave para despertar o desejo de ser qualificado. No on the job training as pessoas constroem juntas a relação de aprendizagem, desde a elaboração do material didático (construção e detalhamento dos procedimentos operacionais descritos nos documentos) até a experimentação das situações concretas do seu cotidiano em um ambiente de aprendizagem. Nonaka e Takeuchi (1997) salientam que documentos ou manuais facilitam a transferência do conhecimento explícito para outras pessoas, ajudando-as a vivenciar indiretamente as experiências dos outros, podendo, até mesmo, recriá-las. Os autores apresentam quatro modos ou processos para a conversão do conhecimento: 1) Socialização: corresponde a troca de conhecimento tácito entre indivíduos, principalmente, por meio do conhecimento de experiências vivenciadas. 2) Externalização: ocorre quando o conhecimento tácito, que é difícil de ser comunicado e formulado torna-se explícito. 3) Internalização: é o processo que converte o conhecimento explícito em tácito por meio da verbalização e da diagramação do conhecimento sob a forma de documentos, manuais, normas e instruções de trabalho. 4) Combinação: refere-se à troca e união de diferentes conhecimentos explícitos para gerar novos conhecimentos. Os quatro modos de conversão do conhecimento permitem que conhecimentos sejam gerados e compartilhados. Metodologia A pesquisa realizada é de caráter exploratório. Para atingir os objetivos estabelecidos, foi realizado um estudo de caso. Os dados foram coletados a partir de 4

5 análise documental e observação in loco. A seguir serão apresentadas e analisadas as informações coletadas no estudo de caso. Estudo de Caso DMAE O Departamento Municipal de Água e Esgoto, desde 2005, vem trabalhando no que é hoje o Sistema de Gestão do DMAE, que associa instrumentos da qualidade total, os oito critérios de excelência do PGQP e mecanismos de motivação e exercício da liderança de seus servidores. Na época da estruturação foram constituídas quatro frentes de trabalho do Programa de Gestão total (PGT): Sistema de Avaliação e Premiação do PGQP, Desdobramento das Iniciativas Estratégicas, Certificação ISO 9001:2000 e Gestão da Mudança e Desenvolvimento de Equipes. Essa última que impactaria fortemente na gestão de pessoas uma vez que tinha por objetivo fortalecer a capacidade de mobilizar e sustentar o processo de mudança do modelo de gestão, por meio de implementação da gestão de pessoas, com ênfase na estrutura da organização, na constituição das carreiras e nos processos de avaliação, bem como desenvolvimento de Equipe e das competências coletivas, mapeamento do clima organizacional para fornecer subsídios ao gerenciamento estratégico das pessoas, alinhado à estratégia da organização. Na fase de estruturação do Sistema de Gestão (2005 a 2008) foram constituídas Equipe de Processo, compostas pelos gestores e pessoas estratégicas das áreas que tinham como atribuição mapear os processos principais e de apoio do negócio. Nessa etapa foi elaborado o Manual de Gestão que contém as políticas, diretrizes, práticas e indicadores a serem seguidos por todos os processos do Departamento. Houve a iniciação do aprendizado para o método de gerenciamento do PDCA e para a importância da melhoria contínua e da padronização das atividades. Em 2009, o Escritório da Qualidade realizou um diagnóstico do Sistema de Gestão, que, segundo Santos (2011), tinha por objetivo avaliar o estágio do PGT e definir os novos desafios. Este diagnóstico trouxe informações importantes, indicando a necessidade de melhorias na comunicação interna, apoio para implementar melhoria contínua no sistema, por meio da utilização de ferramentas para resolver problemas, aplicação da metodologia on the job training (ensino correto do trabalho) e desenvolvimento de equipes. 5

6 Em suma, o diagnóstico apontou que, para a fase de implementação ( ) havia a necessidade da implementação de ações relacionadas ao aprimoramento das relações interpessoais, à disseminação do Sistema de Gestão, ao uso de ferramentas da qualidade e que os gestores precisavam praticar, ou seja, aprender fazendo. Dessa forma, a base operacional precisa ser intensivamente envolvida, a organização do trabalho deve ser revisada, as ferramentas e os conteúdos da política da qualidade e do SGD transmitidos às equipes, para integrar a rotina e a melhoria contínua dos processos. Com o objetivo de alinhar projetos e esforços para minimizar as lacunas verificadas, foi elaborada a proposta de Atuação Integrada para Gestão da Mudança e Desdobramento do Sistema de Gestão, conforme figura 1: Intervenção Público-alvo Responsabilidade Saber o trabalho (conhecimento do negócio e do seu trabalho) Ter conhecimento da responsabilidade (papel, competências) Liderança e Co-labor-ação em equipe Habilidades para ensinar (educar, treinar e acompanhar) Habilidades para gerenciar (melhorar e manter métodos de trabalho) Habilidades de relacionamento (liderar e gerenciar) Liderança e Co-labor-ação em equipe Gestores Gestores Gestores e servidores (área operacional) Gestores Gestores e suas equipes Qualidade e Unidmae Recursos Humanos e Unidmae Unidmae Qualidade e Unidmae Recursos Humanos e Unidmae Figura 1 - Atuação Integrada do PGT A proposta de atuação integrada apóia e consolida os esforços de mudança do modelo de gestão, o que exige, continuamente, repensar os processos e mobilizar as pessoas na direção traçada pela estratégia do Departamento. Nesse contexto as áreas de RH e Unidmae são centrais no processo de mudança e o desafio era buscar um novo método de treinamento que atendesse as lacunas existentes nos cargos operacionais uma vez que, aproximadamente, 70% do quadro funcional são servidores desses cargos e que não vinham recebendo treinamento suficiente. Dentre os motivos que ocasionavam a falta de qualificação desses servidores eram citados, dentre outros: falta de treinamentos específicos para o desempenho das atividades diárias, necessidade de serviço que impossibilitavam a liberação dos servidores para treinamentos formais em salas de aula, 6

7 falta de preparo das lideranças para apontar as necessidades dos servidores no levantamento das necessidades de capacitação. Assim, dentre outras ações, buscou-se uma técnica para sensibilizar as lideranças a assumir seu papel de responsáveis pelo desenvolvimento de suas equipes e, em especial, de ensinar a seus liderados o trabalho, de forma correta, padronizada e segura no próprio local de trabalho e ao mesmo tempo viesse impulsionar a gestão do conhecimento no Departamento. Logo, que o conhecimento estava sendo documentado por meio do Sistema de Gestão (conhecimento tácito, transformado em explícito) a proposta foi adotar uma metodologia que auxiliasse na socialização e internalização desses conhecimentos. Com aporte de consultoria especializada, iniciou-se a implementação da metodologia on the job training em setembro de 2009 com as equipes do subprocesso de manutenção de redes (água), com as seguintes etapas: 1ª etapa: foram promovidas reuniões de sensibilização dos gestores, desde a Superintendência até as lideranças de equipe, para expor os benefícios do OJT. 2ª etapa: mapeamento das atividades executadas pelas equipes de trabalho. Para esse mapeamento foram utilizados os conhecimentos existentes no Manual de Gestão e demais documentos do SGD. Cada atividade foi detalhada pela Consultoria, com o apoio do Serviço de Segurança do Trabalho e de equipes em o que fazer e como fazer, agregando fotos, detalhes importantes, selos de segurança e recomendações ambientais. Convém salientar que o princípio norteador na construção destes documentos é de explicitar o conhecimento das atividades rotineiras, propiciando a execução dos serviços de forma padronizada e segura. Para tanto, utiliza-se uma linguagem simples e objetiva que possa auxiliar as lideranças no repasse das informações nos treinamentos, bem como facilite a consulta das equipes quando da execução das tarefas in loco. Outro aspecto significativo nesta etapa foi o envolvimento dos servidores no detalhamento das atividades. Isto fez com que o grupo se sentisse motivado, valorizado e participativo, uma vez que estavam melhorando os processos de trabalho e socializando seus conhecimentos. 3ª etapa: pré-validação dos documentos detalhados (material didático) pelos gestores. Esse momento é importante para que haja a análise da observância de todas as 7

8 etapas do trabalho, bem como o atendimento dos quesitos de segurança do trabalhador, tais como: uniformes adequados, utilização dos equipamentos de proteção individuais e coletivos. 4ª etapa: treinamento dos gestores e lideranças operacionais na metodologia, cujo objetivo é desenvolver a habilidade de ensinar, bem como instrumentalizá-los a utilizar a metodologia para influenciar a mudança de comportamento das equipes de trabalho, conseguindo que o servidor execute determinado trabalho de forma correta, rápida e consciente. No treinamento é apresentado o método que é dividido em quatro passos básicos, conforme figura. I PREPARAÇÃO Fazer com que o treinando sinta-se à vontade; Indicar o trabalho a ser executado; Perguntar se já conhece o trabalho; Despertar seu interesse pelo trabalho; Colocar o treinando na posição correta. III APLICAÇÃO Solicitar que execute o trabalho; Corrigir os erros no momento; Fazer perguntas durante a execução do trabalho; Solicitar que repita o trabalho. II APRESENTAÇÃO 1º. momento Demonstrar o trabalho em ritmo normal. 2º. momento Explicar e mostrar de maneira simples; Destacar os pontos importantes do trabalho; Ensinar separadamente as fases importantes; Executar o trabalho com perfeição; Ensinar clara, completa, paciente e objetivamente. 3º. momento Repetir o trabalho em ritmo normal. IV ACOMPANHAMENTO Encorajar o treinando a assumir o trabalho; Incentivar a fazer perguntas; Colocar-se a disposição do treinando; Indicar outra pessoa que possa também ajudálo; Acompanhar o trabalho. Figura 2: Método de quatro passos básicos da metodologia on the job training 5ª etapa: treinamento das equipes. Com o documento pré-validado as lideranças colocam em prática com suas equipes os conhecimentos adquiridos no treinamento. Cabe ao líder/instrutor organizar a atividade de treinamento, observando as orientações dos passos básicos. Como a proposta é que as lideranças assumam a responsabilidade por ensinar suas equipes é disponibilizado o aporte de consultoria em duas rodadas de treinamento (dois documentos). No treinamento das equipes é oportunizado outro momento para que os servidores colaborem com suas experiências profissionais, possibilitando a transformação do conhecimento tácito em explícito e permitindo que conhecimentos sejam gerados e compartilhados. 8

9 6ª etapa: mapeamento e certificação das competências técnicas. Com o detalhamento das atividades é realizado o mapeamento das competências técnicas que são definidas por níveis de complexidade (nível I, II e III). No nível I estão detalhadas as atividades que apresentam o menor nível de complexidade (atividades desempenhadas por um servidor que ingressa no subprocesso) e no nível III são agregadas às atividades de maior complexidade. Em julho de 2010 iniciamos a implantação desta metodologia para as Distritais de Esgoto, que também fazem parte do subprocesso manutenção de redes e em janeiro de 2011 para o processo de manutenção. Análise e Discussão dos Resultados A medição dos resultados com as ações de gestão de pessoas é um desafio visto que a proposta é que as repercussões ocorram nos processos de trabalho e isso dificilmente aparece em curto prazo. A ferramenta utilizada no Departamento para avaliar o nível de satisfação dos servidores é a Pesquisa de Clima Organizacional (PCO). A PCO considera as inúmeras dimensões da motivação, com vistas a melhorar a produtividade e a qualidade de vida e aumentar a satisfação pessoa no trabalho. É com base nos indicadores que a Divisão de Recursos Humanos e a Unidmae elaboram e priorizam suas ações em relação à gestão de pessoas. O resultado da PCO 2010 evidenciou uma melhora significativa na satisfação dos funcionários uma vez que a PCO 2006 teve como resultado a nota 54, em 2008 a nota geral de 56 e em 2010 de 59 em uma escala de 100 pontos. Entende-se que este resultado crescente decorre da implementação das ações da proposta integrada do SGD, dentre elas destacamos o esforço do Departamento no desenvolvimento dos gestores por meio do Programa de Desenvolvimento Gerencial, das Equipes Projeto Co-labor-ação e das lideranças operacionais por meio da metodologia do on the job training. Para buscar identificar as repercussões das ações relacionadas à qualificação dos servidores nos resultados da PCO, serão apresentados os resultados obtidos pelos temas estratégicos Gestão de Pessoas e Prontidão de RH. Gestão de Pessoas visa transformar o Departamento pela transformação das pessoas através dos líderes conforme explicita a proposta de atuação integrada. Os resultados constantes nos gráficos a seguir demonstram a evolução do estilo de gestão e liderança, comprovando a eficácia dos esforços que o Departamento vem implementando no intuito de transformar as chefias 9

10 em gestores eficazes de pessoas. PCO- Saída por tema estratégico Gestão de Pessoas (nota) PCO- Saída por tema estratégico Prontidão de Recursos Humanos (nota) ,8 61,8 62, ,2 56, Já em Prontidão de RH é analisado se o objetivo de disponibilizar as pessoas capacitadas e alinhadas com as informações necessárias para o funcionamento eficiente e eficaz do Departamento está sendo atendido. Nesse tema são traduzidos os objetivos e iniciativas a serem atendidas a partir do processo de Gestão do Conhecimento, dentro do qual estão previstas as atividades de aprendizagem (capacitação e desenvolvimento) e comunicação interna, e do processo de Gestão de Talentos. No Departamento o processo de gestão do conhecimento ainda é acompanhado pelo indicador estratégico índice de capacitação da força de trabalho cujos resultados constam no gráfico abaixo: PCO- Processo Gestão do Conhecimento (nota) Índice de capacitação da força de trabalho (média de horas por funcionário) ,3 52, , CAESB Pela metodologia OJT 37% das lideranças da Divisão de Água (DVA), 62% da Divisão de Esgoto (DVE) e 100% da Divisão de Manutenção (DVM) foram treinadas e assessoradas. Contabilizamos, ainda, 100% dos servidores das Distritais de Água e das Distritais de Esgoto e da DVM treinados e avaliados por esse método. Áreas Operacionais inseridas na metodologia OJT Distritais de Água (DVA) Nº de servidores treinados e avaliados Nº de Gestores e Chefias treinadas e assessoradas Nº de Treinamentos realizados (documentos do SGD) Nº de horas de treinamento por área

11 Distritais de Esgoto (DVE) Divisão de Manutenção (DVM) Como resultados qualitativos da implantação da metodologia, destacam-se: a revisão e atualização dos documentos do Sistema de Gestão do Dmae uma vez o treinamento suscita a adequação dos mesmos para material didático; a complementação da documentação com os requisitos necessários para a realização dos serviços de forma segura. Ou seja, há uma preocupação em garantir a saúde e segurança do trabalhador. a padronização dos serviços já que todos os servidores envolvidos nos processos de trabalho são treinados; a satisfação e motivação dos funcionários, pois eles participam ativamente da construção e revisão da documentação dos serviços executados; em especial, o desenvolvimento das lideranças e das equipes, uma vez que é viabilizada a participação e o comprometimento de toda a equipe com os resultados organizacionais; a implementação de uma cultura de melhoria contínua visto que os funcionários são incentivados a trazer seus conhecimentos e experiências a fim de melhorar os processos de trabalho; a instauração de uma cultura de gestão do conhecimento, propiciando espaço para a conversão do conhecimento, seguindo os quatro processos citados pelos autores: socialização (tácito para tácito), externalização (tácito para explícito), internalização (explícito para tácito) e combinação (explícito para explícito). A conversão do conhecimento tácito para explícito pode ser verificada na documentação do SGD e o aprendizado obtido pela leitura destes documentos constitui um exemplo de internalização, além da socialização por meio do compartilhamento das experiências. Conclusões O objetivo desse artigo foi de analisar a efetividade da implementação da 11

12 metodologia on the job training aplicado a uma Instituição prestadora de serviços públicos de saneamento que tem como um de seus desafios de qualificar os funcionários das áreas operacionais que representam aproximadamente 70% do quadro funcional. É possível afirmar o OJT é realizado de forma estruturada, uma vez que existem as evidências que comprovam a utilização da metodologia, tanto nos registros dos treinamentos que são realizados em banco de dados quanto na existência de formulários registrados, que estão preenchidos e assinados pelas lideranças e servidores. O estudo de caso traz evidências de que o OJT oferece uma série de vantagens para a Instituição principalmente pelos resultados qualitativos que demonstram as repercussões no processo de criação do conhecimento organizacional, já que a metodologia fomentou a conversão do conhecimento tácito em explícito (detalhamento da documentação do SGD), o compartilhamento das experiências profissionais por meio da socialização, a internalização do conhecimento pelos treinamentos e ainda pela criação de um novo conhecimento explícito (combinação). A importância da qualificação dos servidores utilizando-se esta metodologia é reforçada pelo Diretor-Geral do Dmae no Caderno do Planejamento Estratégico 2011 no qual consta que o on the job é a forma dos líderes aperfeiçoarem suas equipes de trabalho, ensinando-as a praticarem suas tarefas dentro dos padrões de excelência estabelecidos pelo Departamento. A realização de pesquisa futura, com enfoque qualitativo, a partir da análise dos resultados da avaliação da eficácia dos treinamentos atrelada à melhoria dos processos e ao atendimento das metas das equipes poderá trazer subsídios para avaliar a eficiência e eficácia do OJT nos diferentes processos de trabalho do Departamento. Referências Bibliografias DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS. Pesquisa de Clima Organizacional. relatório geral DMAE [não publicado]. Porto Alegre: DMAE, Giovanoni Consultoria, DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS. Planejamento Estratégico [Porto Alegre]: DMAE, ANGELONI, Maria Terezinha (org). Gestão do Conhecimento no Brasil: casos, experiências e práticas de empresas públicas. Rio de Janeiro: Qualitymark, BAGGIO, Mário Augusto. MAÓSKI, Ary. On The Job Training OJT (Treinamento 12

13 no Local de Trabalho): uma forte tendência na educação de adultos. Disponível em Acesso em BOOG, Gustavo G. Manual de Treinamento e Desenvolvimento ABTD: São Paulo, MAKRON Books, 1994, p.15-31, DUTRA, Joel de Souza. Competências: conceitos, instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, LORINI, Nadia Maria. Educação a Distância: Uma Ferramenta Estratégica na Gestão do Conhecimento. Monografia apresentada ao curso de Pós-Graduação da FAPA Núcleo Integrado de Pós-Graduação Especialização em Gestão do Capital Humano. Porto Alegre, NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, Oliveira Marluce Alves Nunes. Educação a Distância como estratégia para a educação permanente em saúde: possibilidades e desafios. Rev. Bras. Enferm. Brasília set-out; 60(5): SILVA, Elisete Silva dos. Sistema de Gestão. Artigo apresentado na 41ª Assembléia Nacional da ASSEMAE e XV Exposição de Experiências Municipais em Saneamento. São Paulo:

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Administração e Gestão de Pessoas

Administração e Gestão de Pessoas Administração e Gestão de Pessoas Aula de Capacitação e Desenvolvimento Prof.ª Marcia Aires www.marcia aires.com.br mrbaires@gmail.com Era Industrial Era Conhecimento Competência..., o que é? Qualidade

Leia mais

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia.

O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. O Grupo Gerdau incentiva o trabalho em equipe e o uso de ferramentas de gestão pela qualidade na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia. Rio Grande do Sul Brasil PESSOAS E EQUIPES Equipes que

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar

1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário. Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar 1 Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário Gestão de Projetos de EAD Conceber, Desenvolver e Entregar Prof. Dr. Stavros Panagiotis Xanthopoylos stavros@fgv.br Brasília, 27 de novembro de 2009

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

CBA. Gestão de Negócios PÚBLICO-ALVO COMPLEMENTAÇÃO ACADÊMICA MATERIAL DIDÁTICO. Gestão de Negócios

CBA. Gestão de Negócios PÚBLICO-ALVO COMPLEMENTAÇÃO ACADÊMICA MATERIAL DIDÁTICO. Gestão de Negócios CBA Gestão de Negócios Gestão de Negócios O curso desenvolve a capacidade de compreender, de forma ampla e sistêmica, a interação entre as diversas áreas funcionais de uma empresa, além dos aspectos externos

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

Evolução do uso de competências para remuneração

Evolução do uso de competências para remuneração Tema: Competências e Instrumentos de Análise de Desempenho na Gestão da Remuneração: Experiências e Lições dos Principais Grupos Empresariais do Brasil José Hipólito Evolução do uso de competências para

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas

1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem. Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas 1 SEPAGE Seminário i Paulista de Gestão em Enfermagem Liderança Coaching e Desenvolvimento de Pessoas Maria Lúcia Alves Pereira Cardoso GEPAG UNIFESP abril / 2009 CONTEXTO Características do Trabalho no

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Cursos para Melhoria do desempenho & Gestão de RH TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Administração do Tempo Ampliar a compreensão da importância

Leia mais

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA QUÍMICA Maria de Fátima Soares Ribeiro Monografia apresentada para a conclusão do Curso de Gestão Empresarial para a Indústria Química GETIQ pela Escola de Química da

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃODE RECURSOS HUMANOS DA ANTT Quadro de Servidores SITUAÇÃO 2008 2009 Abril 2010 CARGOS EFETIVOS (*) 429 752 860 Analista Administrativo 16 40 41 Especialista em Regulação 98 156 169

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Gestão Por Competências nas IFES

Gestão Por Competências nas IFES Goiânia 22 de Novembro de 2012 Gestão Por Competências nas IFES Anielson Barbosa da Silva anielson@uol.com.br A G E N D A 1 Desafios da Gestão de Pessoas nas IFES. 2 3 Bases Legais da Gestão de Pessoas

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Pessoas e Negócios em Evolução

Pessoas e Negócios em Evolução Empresa: Atuamos desde 2001 nos diversos segmentos de Gestão de Pessoas, desenvolvendo serviços diferenciados para empresas privadas, associações e cooperativas. Prestamos serviços em mais de 40 cidades

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

IV WORKSHOP GESTÃO DA QUALIDADE COM FOCO EM CLÍNICA DE DIÁLISE

IV WORKSHOP GESTÃO DA QUALIDADE COM FOCO EM CLÍNICA DE DIÁLISE IV WORKSHOP GESTÃO DA QUALIDADE COM FOCO EM CLÍNICA DE DIÁLISE Como estruturar o Escritório da Qualidade Gestão da Qualidade A gestão da qualidade consiste em uma estratégia de administração orientada

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016

Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE DE MINAS GERAIS Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação PETI 2014-2016 Versão 1.0 1 APRESENTAÇÃO O Planejamento

Leia mais

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA.

XVIII JORNADA DE ENFERMAGEM EM HEMODINÂMICA. . Qualificando o desempenho operacional utilizando ferramentas de Tecnologia de Informação. sfl.almada@gmail.com Enfª Sueli de Fátima da Luz Formação: Bacharel em Enfermagem e Obstetrícia Universidade

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br

EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA. www.executivebc.com.br. 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br EXECUTIVE GESTÃO ESTRATÉGICA www.executivebc.com.br 071 3341-4243 cursos@executivebc.com.br GESTÃO ESTRATÉGICA O presente documento apresenta o modelo de implantação do sistema de gestão estratégica da

Leia mais

Portfolio de cursos TSP2

Portfolio de cursos TSP2 2013 Portfolio de cursos TSP2 J. Purcino TSP2 Treinamentos e Sistemas de Performance 01/07/2013 Como encantar e fidelizar clientes Visa mostrar aos participantes a importância do conhecimento do cliente,

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 23/2012 Aprova a implantação do Sistema de Gestão de Pessoas por Competências (SGPC) da UFPB. O Conselho Universitário

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE QUALIDADE DE SOFTWARE AULA N.3 Curso: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Disciplina: Qualidade de Software Profa. : Kátia Lopes Silva 1 QUALIDADE DE SOFTWARE Objetivos: Introduzir os três modelos para implementar

Leia mais

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre 14048-900 Ribeirão Preto SP Brasil

Gestão de Qualidade. HCFMRP - USP Campus Universitário - Monte Alegre 14048-900 Ribeirão Preto SP Brasil Gestão de Qualidade O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, visando a qualidade assistencial e a satisfação do cliente compromete-se a um entendimento

Leia mais

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares

Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Rotinas de DP- Professor: Robson Soares Capítulo 2 Conceitos de Gestão de Pessoas - Conceitos de Gestão de Pessoas e seus objetivos Neste capítulo serão apresentados os conceitos básicos sobre a Gestão

Leia mais

Planejamento de Recursos Humanos

Planejamento de Recursos Humanos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Filosofia e Ciências Câmpus de Marília Departamento de Ciência da Informação Planejamento de Recursos Humanos Profa. Marta Valentim Marília 2014 As organizações

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados.

QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO 2. JUSTIFICATIVA. Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. QUALIDADE DE VIDA 1. FINALIDADE DO PROJETO ESTRATÉGICO Promover a saúde e a segurança dos servidores e magistrados. 2. JUSTIFICATIVA Segundo França (1996), a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) representa

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

COMPETÊNCIA, CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO

COMPETÊNCIA, CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO COMPETÊNCIA, CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO OBJETIVO DA SEÇÃO Esta seção apresenta a Competência, Conscientização e do Sistema da Qualidade da TELEDATA que atende ao item 6.2.2 Norma ISO 9001:2008. DIRETRIZES

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa POLÍTICA DE INTEGRIDADE A política de integridade (conformidade), parte integrante do programa de governança corporativa. Mais do que nunca as empresas necessitam de estruturas consistentes

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

www.jrsantiago.com.br

www.jrsantiago.com.br www.jrsantiago.com.br Gestão do Conhecimento em Projetos José Renato Santiago Cenário Corporativo Muitas empresas gastam parte significativa de seu tempo no planejamento e desenvolvimento de atividades,

Leia mais

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores Apresentação A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública se constitui elemento de suma importância

Leia mais

Marins & Molnar Business Solutions

Marins & Molnar Business Solutions 1 2 Como Nasceu Um homem com uma idéia nova é um excêntrico... até que a idéia dê certo 3 Qualidade para Secretarias O papel único da secretaria no processo de sistematização da qualidade Seus componentes

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

E FOLDER INSTITUCIONAL

E FOLDER INSTITUCIONAL E FOLDER INSTITUCIONAL Tel. 55 11 3862 1421 atendimento@bird.com.br www.bird.com.br A MEDIDA CERTA PARA EXECUTAR SUA ESTRATÉGIA DE T&D EM IDIOMAS benchmarking indicadores de resultados diagnósticos & desenvolvimento

Leia mais

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza

MECANISMOS PARA GOVERNANÇA DE T.I. IMPLEMENTAÇÃO DA. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza MECANISMOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA GOVERNANÇA DE T.I. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O CICLO DA GOVERNANÇA DE TI O Ciclo da Governança de T.I. ALINHAMENTO

Leia mais

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11

GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 GESTÃO DAS INFORMAÇÕES DAS ORGANIZAÇÕES MÓDULO 11 Índice 1. Importância do ERP para as organizações...3 2. ERP como fonte de vantagem competitiva...4 3. Desenvolvimento e implantação de sistema de informação...5

Leia mais

Nani de Castro. Sumário. Resumo de Qualificações... 2. Atuação no Mercado... 3. Formação Profissional... 5. Contatos... 6.

Nani de Castro. Sumário. Resumo de Qualificações... 2. Atuação no Mercado... 3. Formação Profissional... 5. Contatos... 6. Sumário Resumo de Qualificações... 2 Atuação no Mercado... 3 Formação Profissional... 5 Contatos... 6 Página 1 de 6 Resumo de Qualificações Consultora responsável pela organização e gestão da RHITSolution,

Leia mais

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO NOVAS LIDERANÇAS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO NOVAS LIDERANÇAS Apresentação Atenta aos movimentos do mercado e ao cenário competitivo vivenciado pelas empresas e profissionais, a ADVB/RS atua na área de educação corporativa e oferece conhecimentos alinhado às principais

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços)

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) 1. MÉTODO MENTOR - Modelagem Estratégica Totalmente Orientada para Resultados Figura 1: Método MENTOR da Intellectum. Fonte: autor, 2007 O método MENTOR (vide o texto

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL

CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL CURSO DE FORMAÇÃO EM COACHING PESSOAL FOCO 1 Formação para a área de RH CONSULTORES INTERNOS ESPECIALIZADOS em COACHING PESSOAL. FOCO 2 Formação DE CONSULTORES PROFISSIONAIS especializados em COACHING

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM PROGRAMA DE QUALIDADE PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA GERENCIAL PASG 2006

PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM PROGRAMA DE QUALIDADE PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA GERENCIAL PASG 2006 PREFEITURA MUNICIPAL DE ERECHIM PROGRAMA DE QUALIDADE PLANO DE APERFEIÇOAMENTO DO SISTEMA GERENCIAL PASG 2006 Excelentíssimo Prefeito Municipal: Eloi João Zanella A Prefeitura Municipal de Erechim, com

Leia mais

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS: O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES Cassia Uhler FOLTRAN 1 RGM: 079313 Helen C. Alves LOURENÇO¹ RGM: 085342 Jêissi Sabta GAVIOLLI¹ RGM: 079312 Rogério Bueno ROSA¹ RGM:

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

o planejamento, como instrumento de ação permanente; a organização do trabalho, como produto efetivo do planejamento;

o planejamento, como instrumento de ação permanente; a organização do trabalho, como produto efetivo do planejamento; FRANCISCO BITTENCOURT Consultor Sênior do MVC VISÃO, AÇÃO, RESULTADOS Visão sem ação é um sonho, sonho sem visão é um passatempo. Fred Polak INTRODUÇÃO No conhecido diálogo entre Alice e o gato Ceeshire,

Leia mais

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS

GESTÃO POR COMPETÊNCIAS GESTÃO POR COMPETÊNCIAS STM ANALISTA/2010 ( C ) Conforme legislação específica aplicada à administração pública federal, gestão por competência e gestão da capacitação são equivalentes. Lei 5.707/2006

Leia mais

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: um relato de experiência de dois estagiários de psicologia

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: um relato de experiência de dois estagiários de psicologia PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL: um relato de experiência de dois estagiários de psicologia MESQUITA NETO, Rui 1 DIAS, Vanessa Aparecida 2 NUNES, Ruth Vieira 3 RESUMO A organização depende das pessoas para atingir

Leia mais

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade).

O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). O QUE É? Um programa que visa melhorar a Gestão dos CFCs Gaúchos, tendo como base os Critérios de Excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). Coordenação Sindicato dos Centros de Formação de Condutores

Leia mais

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY

ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY ESCOLAS E FACULDADES QI MBA DE GESTÃO DE PESSOAS E NOGÓCIOS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E OS SISTEMAS DE GESTÃO DE PESSOAS TIANE RIBEIRO BERNY O COACH NO MUNDO CORPORATIVO GRAVATAÍ 2011 TIANE RIBEIRO BENRY

Leia mais

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS.

GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. GRADUAÇÃO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CARACTERIZAÇÃO DO CURSO DENOMINAÇÃO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING / ÁREA PROFISSIONAL: GESTÃO E NEGÓCIOS. DIPLOMA CONFERIDO: TECNÓLOGO DE

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade

Sistema de Gestão da Qualidade Sistema de Gestão da Qualidade Coordenadora Responsável Mara Luck Mendes, Jaguariúna, SP, mara@cnpma.embrapa.br RESUMO Em abril de 2003 foi lançado oficialmente pela Chefia da Embrapa Meio Ambiente o Cronograma

Leia mais

Prêmio Nacional de Inovação. Caderno de Avaliação. Categoria. Gestão da Inovação

Prêmio Nacional de Inovação. Caderno de Avaliação. Categoria. Gestão da Inovação Prêmio Nacional de Inovação 2013 Caderno de Avaliação Categoria Gestão da Inovação Método: Esta dimensão visa facilitar o entendimento de como podem ser utilizados sistemas, métodos e ferramentas voltados

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12

Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12 Rodrigo Rennó Questões CESPE para o MPU 12 Questões sobre o tópico Desenvolvimento e treinamento de pessoal: levantamento de necessidades, programação, execução e avaliação. Olá Pessoal, hoje veremos outro

Leia mais

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas

O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade. O Administrador na Gestão de Pessoas O Administrador e a Magnitude de sua Contribuição para a Sociedade Eficácia e Liderança de Performance O Administrador na Gestão de Pessoas Grupo de Estudos em Administração de Pessoas - GEAPE 27 de novembro

Leia mais

Tendências em Gestão de Pessoas

Tendências em Gestão de Pessoas Tendências em Gestão de Pessoas Iniciamos um novo ano, 2011. Dois meses já se passaram, e voltamos aos artigos sobre RH estratégico, Tendências de Recursos Humanos, Novos Rumos para a área de Recursos

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE SAÚDE CÓDIGO: SAU532 DISCIPLINA: GESTÃO EMPRESARIAL EM ORGANIZAÇÕES NA ÁREA DA SAÚDE CARGA HORÁRIA: 45h EMENTA: Abordagens contemporâneas

Leia mais

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão

Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO. Profa. Leonor Cordeiro Brandão Unidade II GESTÃO DO CONHECIMENTO Profa. Leonor Cordeiro Brandão Relembrando Vimos alguns conceitos importantes: O que são dados; O que é informação; Quando uma informação se transforma em conhecimento;

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br PREZADO (A) SENHOR (A) Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. Você está recebendo o programa do curso

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng.

Marcos Antonio Lima de Oliveira, MSc Quality Engineer ASQ/USA Diretor da ISOQUALITAS www.qualitas.eng.br qualitas@qualitas.eng. 01. O QUE SIGNIFICA A SIGLA ISO? É a federação mundial dos organismos de normalização, fundada em 1947 e contanto atualmente com 156 países membros. A ABNT é representante oficial da ISO no Brasil e participou

Leia mais

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob;

b) supervisionar o cumprimento desta política pelas entidades integrantes do Sistema Sicoob; 1. Esta Política institucional de gestão de pessoas: Política institucional de gestão de pessoas a) é elaborada por proposta da área de Gestão de Pessoas da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL PARTE: I Conceitos da gestão ambiental Aplicação: micro, pequenas e médias empresas. Referência: Norma NBR ISO 14001:2004 Tempo para implantação: de 5 à 12 meses. Duas Momentos (fases): planejamento implementação

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS

PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS MANUAIS ADMINISTRATIVOS Manual é todo e qualquer conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, objetivos, instruções e orientações que devem ser obedecidas e cumpridas pelos funcionários

Leia mais

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008 Roteiro 1. Contexto 2. Por que é preciso desenvolvimento de capacidades no setor

Leia mais

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL ESTATUTO DAS COMUNIDADES DE PRÁTICA - COPs NO PODER EXECUTIVO ESTADUAL RESOLUÇÃO SEPLAG no. xx/xxxx Disciplina o funcionamento das Comunidades de Prática CoPs no âmbito do Poder Executivo Estadual, vinculadas

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior

Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior Avaliação dos Resultados do Planejamento de TI anterior O PDTI 2014 / 2015 contém um conjunto de necessidades, que se desdobram em metas e ações. As necessidades elencadas naquele documento foram agrupadas

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

componentes e fatores condicionantes Modelo de Gestão de Pessoas: definição, elementos Glaucia Falcone Fonseca

componentes e fatores condicionantes Modelo de Gestão de Pessoas: definição, elementos Glaucia Falcone Fonseca Modelo de Gestão de Pessoas: definição, elementos componentes e fatores condicionantes Glaucia Falcone Fonseca Nos dias de hoje, em todas as organizações, seja ela voltada para serviços, ramo industrial

Leia mais