XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XXV Encontro Nac. de Eng. de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 29 out a 01 de nov de 2005"

Transcrição

1 O papel do CRM (Customer Relationship Management) na gestão da cadeia de suprimentos: uma apresentação de resultados de dois estudos de casos na indústria agro-alimentar Márcia Regina Neves Guimarães (EESC/USP) Maria Isabel Franco Barretto (EESC/USP) Resumo O cenário atual leva à busca constante por práticas de gestão que melhorem a situação competitiva das empresas. Entre essas práticas, tanto a gestão da cadeia de suprimentos quanto o CRM (Customer Relationship Management) têm ganhado relevância nos estudos e práticas organizacionais. Assim, o presente artigo mostra a importância do CRM na busca de ganhos para todos os agentes envolvidos na cadeia de suprimento. Conclui, pelos resultados de dois estudos de casos na indústria agro-alimentar, que empresas têm procurado administrar o relacionamento com clientes por meio de ferramentas do CRM, buscando estreitar e manter por um longo prazo, as relações com seus clientes e consumidores finais. Palavras-chave: gestão da cadeia de suprimentos, CRM, indústria agro-alimentar 1. Introdução O novo contexto econômico, marcado por profundas mudanças e incertezas no cenário das empresas, leva as organizações à constante busca por novas práticas de gestão, que favoreçam a adaptação e a manutenção da competitividade ao longo dos anos. Entre várias perspectivas difundidas nos estudos acadêmicos e nas práticas empresariais, a gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management) ganha relevância e é apresentada como necessária para a obtenção de vantagem competitiva sustentável. Diversos trabalhos (FLEURY & FLEURY, 2000; HUTT & SPECH, 2001 e PIRES, 2001 e 2004) abordam a importância da integração entre os agentes que compõem determinada cadeia de suprimentos para redução de custos e acréscimos de valor nos produtos oferecidos ao consumidor final. Por outro lado, no Brasil, principalmente nas duas últimas décadas, observa-se uma crescente preocupação com o foco no cliente nas empresas. Ressalta-se que o foco no cliente passa a ganhar importância na Escola da Qualidade, representada por autores como Garvin (1988) e Juran (1980). Já no final dos anos 90, o CRM (Customer Relationship Management) surge como uma estratégia voltada para o entendimento e a antecipação das necessidades de clientes atuais e potenciais de uma organização. (GARTNER GROUP apud PEPPERS and ROGERS GROUP, 2000) No entanto, nota-se em Pires (2004), que o CRM pode ser entendido como um dos processos da gestão da cadeia de suprimentos. Esse autor apresenta o CRM como um processo importante quando se trata das relações no sentido jusante da cadeia de suprimentos. Dessa forma, o presente artigo tem como objetivo mostrar o papel do CRM na gestão da cadeia de suprimentos, abordando aspectos conceituais sobre os dois temas e apresentando, brevemente, resultados de dois estudos de casos realizados em um produtor de bebidas e em um produtor de açúcar. Enfatiza-se que esses resultados são parte de dois estudos mais amplos, realizados nessas duas unidades de produção. 2. A gestão da cadeia de suprimentos como vantagem competitiva ENEGEP 2005 ABEPRO 3714

2 Segundo Chopra e Meindl (2003), uma cadeia de suprimento engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de um pedido de um cliente. A cadeia de suprimento não inclui apenas fabricantes e fornecedores, mas também transportadoras, depósitos, varejistas e os próprios clientes. Dentro de cada organização, como por exemplo, de uma fábrica, a cadeia de suprimento inclui todas as funções envolvidas no pedido do cliente, como desenvolvimento de novos produtos, marketing, operações, distribuição, finanças e o serviço de atendimento ao cliente, entre outras. (CHOPRA e MEINDL, 2003, p.3) Cox, Sanderson e Watson (2001), no mesmo sentido dos autores acima, acrescentam que uma cadeia de suprimento pode ser descrita como uma rede ampliada de relacionamentos de permuta, que existe para a produção de qualquer produto ou serviço que será ofertado ao cliente final. O fornecimento de um produto ou serviço começa com determinada matériaprima e, então, passa por uma série de estágios de permutas entre clientes e fornecedores. Os autores observam que em cada um destes estágios deve ocorrer alguma forma de transformação ou intermediação, com o objetivo de ir agregando valor ao produto, de forma que isto seja reconhecido pelo consumidor final. Também para Porter (1985), a cadeia de suprimento se constitui fundamentada em vínculos de cooperação, e se caracteriza por uma divisão de atividades entre empresa e fornecedores, canais de distribuição e clientes. Pires (2004), por sua vez, ressalta a diferença entre as definições de cadeia de suprimento e cadeia de produção. De acordo com o autor, a cadeia de suprimento se refere a todos os elementos, ou seja, empresas que colaboram na agregação de valor ao produto oferecido ao cliente final. Já a cadeia produtiva é utilizada, em geral, quando se trata do conjunto de atividades que representam um determinado setor industrial, por exemplo, cadeia de produção da indústria alimentícia. A cadeia de suprimento, portanto, pode fazer parte de uma ou mais cadeias produtivas, dependendo das características dos produtos finais. Sobre a gestão da cadeia de suprimentos, Pires (2001) afirma que basicamente, ela procura maximizar e tornar realidade as potenciais sinergias entre todas as partes da cadeia produtiva, de forma a atender ao consumidor final mais eficientemente, tanto por meio da redução de custos, como pela adição de valor aos produtos finais (Vollman e Cordon, 1996). Redução dos custos tem sido obtida, pela diminuição do volume de transações de informações e papéis, dos custos de transporte e estocagem e da diminuição da variabilidade da demanda de produtos e serviços, entre outros. Valor tem sido adicionado aos produtos pela criação de bens e serviços customizados, desenvolvimento conjunto de competências distintas por meio da cadeia produtiva e dos esforços para que tanto fornecedores como clientes aumentem mutuamente a lucratividade. (PIRES, 2001, p ) O autor acrescenta que as práticas da gestão da cadeia de suprimentos geram uma unidade virtual de negócios através da cadeia de suprimento, proporcionando algumas vantagens da integração vertical e, ao mesmo tempo, eliminando desvantagens como custos mais altos e perda de flexibilidade. Tan (2001), por sua vez, observa que a questão chave para a evolução da gestão da cadeia de suprimentos é o foco no cliente, presente na visão da organização. É isso que deve dirigir as mudanças em todas as relações internas ou externas a uma firma. A figura 1, abaixo, mostra a idéia do autor, que enfatiza a boa comunicação entre as fases e a constante presença do foco no cliente desde o planejamento estratégico, gerando, por fim, a satisfação do consumidor. ENEGEP 2005 ABEPRO 3715

3 Resultados Satisfação do cliente Processos Planejamento Estratégico Visão da organização Fonte: Adaptado de Tan (2001, p. 41) Figura 1 Visão Estratégica do Supply Chain Management Enfatiza-se, assim, que o presente artigo considera a gestão da cadeia de suprimentos como um conjunto de processos de negócios que se integram para oferecer produtos e/ou serviços que adicionam valor ao cliente final. O CRM é visto como um desses processos, sendo reforçado pela observação de Tan (2001) de que a chave da gestão da cadeia de suprimentos está no foco no cliente. Nota-se que a gestão da cadeia de suprimentos inclui, a partir do agente que processa a matéria-prima (fabricante),todos os agentes anteriores e posteriores. Ainda sobre a gestão da cadeia de produção, ressalta-se a inclusão da idéia de customização em massa. Trata-se da necessidade de oferecer produtos e/ou serviços que atendam às especificidades de grupos de clientes. Nesse caso, procura-se manter a redução de custos por escala de produção, ao mesmo tempo em que produtos/serviços personalizados são oferecidos. Portanto, como será comentado abaixo, o CRM apóia também a gestão da cadeia de produção na busca pela customização. 2. O CRM como parte da gestão da cadeia de suprimentos O atual cenário das organizações impõe a necessidade de um atendimento personalizado e bens e serviços customizados que serão obtidos apenas por meio de um relacionamento estreito com consumidores. Kotler (1999) adverte, no entanto, que a empresa deve conhecer os clientes que podem receber essa personalização. Para o autor, as organizações devem desenvolver o relacionamento com clientes rentáveis, lutar pela conquista dos clientes potenciais e deixar os clientes que geram prejuízo migrarem para a concorrência. O CRM surge, assim, como um processo que administra o relacionamento com clientes. De acordo com Gartner Group apud Peppers and Rogers Group (2000), o CRM é uma estratégia de negócio voltada ao entendimento e à antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, CRM envolve capturar os dados do cliente ao longo de toda a empresa, consolidar todos os dados capturados interna e externamente em um banco de dados central, analisar os dados consolidados, distribuir os resultados dessa análise aos vários pontos de contato com o cliente e usar essa informação ao interagir com o cliente através de qualquer ponto de contato com a empresa. (GARTNER GROUP apud PEPPERS and ROGERS GROUP, 2000, p.35) Bretzke (2000) acrescenta que o CRM é a integração entre o Marketing e a Tecnologia de Informação, para prover a empresa de meios mais eficazes e integrados para atender, reconhecer o cliente e cuidar dele em tempo real. E, consequentemente, transformar esses dados em informações que, disseminadas pela organização, permitem que toda a empresa conheça e cuide do cliente. Segundo essa autora, a captura centralizada desses dados, num banco de dados de marketing, utilizando tecnologia de informação avançada, permite ENEGEP 2005 ABEPRO 3716

4 conhecer o perfil do cliente, detectar as ameaças e oportunidades sinalizadas por uma reclamação (ameaça), por um pedido de mais informações (oportunidade), por um pedido acompanhado de uma referência ao diferencial de um concorrente (ameaça), por uma insinuação de que o concorrente está prestando mais serviços (ameaça) ou de que o cliente está inaugurando mais uma unidade produtiva (oportunidade). Bretzke (2000), ao concluir, destaca o fato de que o CRM permite sustentar a vantagem competitiva pelo profundo conhecimento dos clientes atuais e potenciais, pela sistematização de uma série de atividades de comunicação, dirigida e integrada, e pelo uso de ferramentas tecnológicas e de marketing, na consecução dos objetivos do Marketing de Relacionamento. Portanto, para a autora, a estratégia de CRM é um diferencial competitivo. Peppard (2000) também ressalta o papel do CRM para o alcance e a sustentação da vantagem competitiva. Conforme o autor, as empresas praticam o CRM usando informações refinadas sobre os atuais e os potenciais clientes para antecipar suas respectivas necessidades e responder a elas. Essas organizações estão mudando seus processos organizacionais e construindo soluções de tecnologia que viabilizem adquirir novos clientes, reter os atuais e maximizar-lhes o valor do ciclo de vida. Para o autor, o CRM deve tornar mais fácil a negociação entre o cliente e a empresa. Já sobre negociação, Martinelli e Almeida (1997) citam várias abordagens sobre esse conceito, observando que ela deve ser um instrumento para atender às necessidades das partes envolvidas no processo. Assim, a negociação visa ao jogo do ganha-ganha e, consequentemente, todos os participantes devem receber benefícios que satisfaçam suas respectivas necessidades. Posteriormente, os mesmos autores observam outro aspecto dentro da negociação que, além de buscar atender às necessidades dos lados envolvidos, também se preocupa com o relacionamento duradouro que poderá abrir portas para outros relacionamentos e/ou negociações futuras. A partir dessa visão sobre negociação, pode-se considerar o CRM como um instrumento fundamental dentro do processo de negociação, visto que o CRM também prioriza o jogo do ganha-ganha, visando a um relacionamento duradouro que proporcione benefícios para as partes envolvidas. De fato, Thompson (2002) aborda a concepção do ganha-ganha, denominando-a de Collaborative Mindset (win-win). O autor resume esse conceito como sendo a filosofia da colaboração, afirmando que colaborar significa trabalhar juntos, com ambos os lados investindo no relacionamento e usufruindo os benefícios dessa relação. Ele observa a importância de criar valor para o cliente, com o intuito de também receber dele o valor, ou seja, um jogo de mão dupla que tem por objetivo a criação de ganhos mútuos. Thompson (2002) afirma que essa concepção é um requisito básico para o CRM, pois é necessário o investimento das partes. Todavia, o lucro também será uma recompensa tanto para a empresa quanto para o cliente. O mesmo autor finaliza dizendo que esse conceito, apoiado em processos organizacionais e sistemas de tecnologia corretos, viabiliza o CRM. Por outro lado, deve-se notar o conceito de gerência do relacionamento de parcerias (PRM) inserido na concepção do CRM. Nesse sentido, pode-se afirmar que PRM representa uma estratégia para selecionar e administrar parcerias, visando otimizar o valor de longo prazo para empresa, assegurando a satisfação dos parceiros e clientes finais. (GREENBERG, 2001). A partir do conceito de CRM e de negociação apresentados acima, percebe-se a importância desses instrumentos para a gestão da cadeia de suprimentos. Essa idéia pode ser observada nos sete princípios básicos, propostos por Anderson et al. (1997) e citados por Pires (2004). O primeiro princípio proposto pelo autores se refere à segmentação da base de clientes. De acordo com esse princípio, deve-se realizar uma refinada segmentação de clientes, detectando e procurando atender às necessidades específicas de cada um deles. Nesse caso, o CRM é ENEGEP 2005 ABEPRO 3717

5 considerado um dos instrumentos úteis na definição de uma política de segmentação e de gestão da base de clientes. (ANDERSON et al., 1997 apud PIRES, 2004) Dessa forma, o CRM se apresenta como um processo de negócio da gestão da cadeia de suprimentos, podendo ser parte importante da relação entre o fabricante e seus fornecedores, o fabricante e seus clientes ou entre esses clientes e o consumidor final. Pela gestão da cadeia de suprimentos, acredita-se que todos o agentes devem possuir processos integrados, que reduzam custos e adicionem valor aos produtos e/ou serviços. O CRM auxilia na manutenção do foco no cliente e na customização, possibilitando o conhecimento e a antecipação das necessidades dos clientes. Assim, a cadeia pode obter ganhos reais por meio da criação de valor que será reconhecido pelo cliente, que tende a manter uma relação duradoura com seu fornecedor. A vantagem competitiva pode então ser mantida por um longo prazo, tornando-se sustentável. Antes da apresentação dos casos, cabe ressaltar que para o desenvolvimento e a implementação do CRM é necessária uma infra-estrutura tecnológica. Entre as principais ferramentas pertencentes ao sistema de CRM, pode-se citar: a automação da força de vendas (SFA), a automação do marketing empresarial (EMA), o call center, o data warehouse, o data mining e o data mart. Essa infra-estrutura tecnológica representa a própria tecnologia inserida na estratégia do CRM. 4. Apresentação de resultados dos estudos de casos na Empresa A e na Empresa B Os resultados deste artigo são parte de dois estudos de casos mais amplos, realizados no ano de 2003 e início do ano de A Empresa A é uma fábrica de bebidas, franquia da marca Coca-Cola. A Empresa B pertence ao setor sucroalcooleiro, tendo como principais produtos, o açúcar tradicional, o açúcar orgânico e o álcool. Ressalta-se que nesta última empresa, o estudo de caso foi focalizado na apenas produção do açúcar, especificamente o açúcar orgânico. A produção de álcool não foi estudada por se tratar de pesquisas que evolvem a indústria agro-alimentar. Ambas as empresas se situam no interior de São Paulo e são os agentes da cadeia de suprimentos responsáveis pela fabricação dos produtos que são oferecidos aos clientes. A escolha das unidades foi feita com base, entre outros requisitos, na infra-estrutura de tecnologia de informação e na importância dada pelas empresas, para a adoção de novas práticas de gestão. Abaixo, mostra-se, de forma sintética, os resultados obtidos por meio de entrevistas, nas duas unidades estudadas. Empresa A A Empresa A foi fundada em 1948, para produzir e distribuir produtos da marca Coca-Cola. A organização possui por volta de 1200 funcionários, atuando em aproximadamente 30 cidades, que incluem mais de pontos de venda. Seu faturamento no ano de 2003, foi de 407 milhões de reais. A unidade passou por diversas mudanças no últimos anos sendo, uma delas, a mudança na razão social em 2001, para que pudesse refletir a necessidade de diferenciação de produtos imposta por pressões do cenário competitivo. A importância da gestão da cadeia de suprimentos foi percebida em diversas entrevistas realizadas, inclusive com trabalhadores do nível operacional. A idéia de cadeia de suprimento é bem difundida na organização. A unidade possui relações de parceria com os produtores de embalagem e relação contratual com o produtor de açúcar. Na arquitetura estratégica da organização (figura cedida pela unidade) observa-se a importância que é dada aos fornecedores e aos clientes e consumidores finais dos produtos fabricados. ENEGEP 2005 ABEPRO 3718

6 Sobre a busca pela manutenção de uma relação duradoura com seus clientes, observou-se que a empresa se preocupa com seus processos, e busca satisfazer e conseguir a confiança de seus clientes principalmente, através do contato direto. Além do diferencial já intrínseco à marca, a companhia investe bastante nas suas negociações para conseguir firmar uma relação duradoura. A organização armazena os seguintes dados sobre clientes: vendas nos últimos 7 anos, dados cadastrais e de contato, limite de crédito, pendências financeiras e características que definem quais produtos são mais apropriados. A unidade tem um sistema comercial próprio, não vinculado ao ERP, que dispõe todas essas informações ao consultor de vendas, para que ele possa fazer uma negociação de boa qualidade. Segundo o gerente de tecnologia de informação, é um sistema local, mas que funciona muito bem para o negócio em que atua. Ferramentas como data warehouse, data mart e data mining não são utilizadas pela empresa. Na empresa A, o consultor de vendas visita o cliente uma ou mais vezes por semana e pode ter um contato mais direto. A Internet não é um meio utilizado para vendas ou forma de adquirir dados e informações sobre clientes. Existe um link na página da companhia que leva o consumidor diretamente para o site da Coca-Cola Brasil, para possíveis comentários ou perguntas. Não está, portanto, ligado diretamente à Empresa A. A unidade possui um call center próprio que responde às duvidas, sugestões e reclamações tanto de cliente quanto dos consumidores finais (usuários dos produtos). No caso de produtos com defeito, é feito um rastreamento para saber se o problema foi da própria unidade, do transporte ou do distribuidor/varejista. Pesquisas de marketing são consideradas fontes importantes para a empresa. A unidade contrata um especialista que realiza pesquisas sobre desejos, satisfação e comportamento de clientes e usuários. Estas pesquisas incluem também a comparação de produtos da própria marca com produtos de outras marcas. O que contribui também para uma melhor relação e coordenação de atividades entre a Empresa A e seus clientes, é um espaço de 600m2, chamado de escola de Merchandising, em que o cliente tem uma espécie de treinamento. O espaço, fundado em dezembro de 1999, dispõe de padaria, supermercado, mercearia, bar, cantina escolar e loja de conveniência, para que os varejistas possam exercitar o que foi tratado no treinamento. O curso inclui orientações sobre armazenagem, limpeza, ordem das marcas, disposição de produtos, colocação de preços e uso de materiais publicitários para que o consumidor encontre facilmente o produto. Percebe-se a idéia de customização em massa quando se verifica o histórico do desenvolvimento de novos produtos da marca. Nos últimos anos, com a acirrada competição no mercado de bebidas, se verifica um grande aumento na diferenciação de produtos e a busca de nichos específicos de mercado. A empresa distribui produtos da marca Coca-Cola e Kaiser. No entanto, sua produção se refere apenas aos produtos da Coca-Cola. Neste caso, tem-se diversificado sabores para atender a públicos diferentes (por exemplo, o caso dos produtos da linha Fanta que são mais voltados para jovens e possuem diversos sabores), além de ter entrado em mercados diferentes (água mineral, sucos, energéticos, etc.). Procura-se oferecer também, uma grande variedade de embalagens. ENEGEP 2005 ABEPRO 3719

7 Empresa B A empresa B atua no mercado sucroalcooleiro desde O açúcar tradicional, o álcool e o açúcar orgânico representam os principais produtos que compõem o seu mix comercial. Essa organização exerce suas atividades com um quadro de funcionários de, aproximadamente, 2800 colaboradores, distribuídos entre as duas grandes plantas (industriais e agrícolas) que formam o complexo organizacional. O volume médio de sua produção anual corresponde aos seguintes números: toneladas de açúcar tradicional, toneladas de açúcar orgânico e litros de álcool. Desse modo, no ano de 2003, esse grupo ocupou a décima sexta posição do setor no estado de São Paulo. No ano de 1986, o grupo deu início a um grande projeto para pesquisar e desenvolver um novo sistema de produção. Muitos investimentos foram feitos e os primeiros resultados desses trabalhos ocorreram em 1997, quando o grupo lançou-se no mercado internacional de açúcar orgânico, após obter essa certificação, e forneceu seus primeiros lotes de açúcar orgânico a granel, como insumo para outras indústrias. Em 2000, o grupo apresenta o açúcar orgânico para o mercado interno. Nessa ocasião, o grupo iniciou suas atividades de comercialização com o mercado de varejo. Desse modo, surge uma situação organizacional completamente diferente, exigindo novas estratégias de gestão, envolvendo distribuidores e consumidores finais. Todavia, deve-se observar que, anteriormente, as atividades comerciais do grupo resumiam-se à entrega da sua produção ao seu único cliente/distribuidor, a Cooperativa de Produtores de Cana, Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo Ltda, a Copersucar. A partir do novo segmento de produtos orgânicos, os processos organizacionais exigiam, cada vez mais, mudanças e adaptações ao mercado de varejo. Dessa forma, destacam-se alguns pontos: o acordo com a Copersucar, evitando que a comercialização de produtos orgânicos no mercado de varejo prejudicasse a distribuição do açúcar tradicional; a aquisição de mãode-obra especializada para o acesso às grandes redes de supermercados e distribuição do açúcar orgânico; a criação de novos processos administrativos para gestão do varejo; a instalação de um escritório na capital paulista, incluindo contratação e treinamento de força de venda e, por fim, a terceirização de serviços exclusivos de armazenagem e logística com um parceiro logístico. Sendo assim, o departamento de TI afirmou que algumas áreas exigiam modificações imediatas e mencionou a necessidade de um sistema integrado de gestão, com uma única base de dados, para gerenciar os novos processos organizacionais. Nota-se que, antes da adoção do sistema integrado, existiam vários aplicativos personalizados que serviam às diversas áreas, porém não existia comunicação entre os legados, ocasionando ineficiência por retrabalho e existência de vários bancos de dados. Por outro lado, a área comercial colocou a automação da força de venda como prioridade. Nesse caso, automatizar os processos com o parceiro logístico e a concentração das informações no mesmo banco de dados também foram percebidas como necessidades vitais. Diante desse ambiente de reestruturação organizacional, a implantação do sistema integrado, a necessidade imediata das primeiras ferramentas de CRM (Automação da força) e a exigência de inserir o parceiro logístico nessa integração reforçam o papel do CRM na gestão da cadeia de suprimentos, visto que integrar e distribuir informações do cliente em todos os pontos da cadeia faz parte da concepção do CRM. 3. Conclusão ENEGEP 2005 ABEPRO 3720

8 O ambiente competitivo atual faz com que práticas de gestão sejam pensadas no âmbito de toda a cadeia de suprimentos. Formas de coordenação de atividades entre vários agentes, assim como a busca pela customização e por uma relação duradoura com clientes e consumidores finais, tornam-se fundamentais diante do atual contexto. De fato, percebeu-se nos resultados de dois estudos de casos realizados em duas unidades da indústria agro-alimentar, que tanto a gestão da cadeia de suprimentos como a administração do relacionamento com cliente são considerados relevantes e disseminados nessas organizações. A Empresa A possui a concepção do CRM, na medida em que se preocupa com negociação e busca de várias formas dados relevantes sobre os clientes. Ela possui também ferramentas como, por exemplo, um call center para contato com consumidores finais. Na Empresa B, percebeu-se que a comercialização do açúcar orgânico no mercado de varejo culminou na necessidade de se ter ferramentas do CRM, como a automação da força de vendas e a gerência do relacionamento de parcerias (PRM), para a inclusão de parceiros logísticos no sistema integrado. Dessa forma, acredita-se que o CRM, na medida em que possui o foco no cliente e apóia a customização, possui grande importância na gestão da cadeia de suprimentos. 6. Referências bibliográficas BRETZKE, M. (2000). Marketing de relacionamento e competição em tempo real com CRM (Customer Relationship Management). São Paulo: Atlas. CHOPRA, S.; MEINDL, P.(2003) Gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Prentice Hall. COX, A.; SANDERSON, J.; WATSON, G. (2001). Supply chains and power regimes: toward an analytical framework for managing extended networks of buyer and supplier relationships. The Journal of Supply Chain Management, v.37, n.2, p FLEURY A.; FLEURY M. T. (2000) Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópico da indústria brasileira. São Paulo: Atlas. GARVIN, D.A. (1988). Managing Quality. Ed. Freepress. GREENBERG, P. (2001). CRM Na Velocidade da Luz. Rio de Janeiro: Campus. HUTT, M. D.; SPEH, T. W. (2001) Business marketing management: a strategic view of industrial and organizational markets. USA: Hardcourt College Publishers. JURAN, J. (1980). Quality Planning And Analysis. New York: Ed. McGraw-Hill. KOTLER, P. (1999).Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura. MARTINELLI, D. P. ; ALMEIDA, A.P. (1997). Negociação: como transformar confronto em cooperação. São Paulo: Atlas. PEPPARD, J. (2000). Customer relationship management (CRM) in financial services. European Management Journal. 2000, v.18, n.3, p PEPPERS, D.; ROGERS, M. (2000). Um guia executivo para entender e implantar estratégias de customer relationship management. São Paulo: Peppers & Rogers Group do Brasil. (CRM Series Marketing 1To1). PIRES, S. R. I. (2001). Gestão da cadeia de suprimentos e suas implicações no planejamento e controle da produção. In: AMATO NETO, J. (Org.) Manufatura classe mundial: conceitos, estratégias e aplicaçãoes. São Paulo: Atlas, Cap. 9, p PIRES, S. R. I. (2004). Gestão da cadeia de suprimentos: conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo: Atlas. PORTER, M. E. (1985). Competitive advantage. New York: McMillan. TAN, K. C. (2001). A framework of supply chain management literature. European Journal of Purchasing and Supply Management, n.7, p Disponível em: < Acesso em 23 ago THOMPSON, T. (2002). Collaboration: the cure for what ails CRM. (03/2003). ENEGEP 2005 ABEPRO 3721

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial

Sistemas de Informação Empresarial. Gerencial Sistemas de Informação Empresarial SIG Sistemas de Informação Gerencial Visão Integrada do Papel dos SI s na Empresa [ Problema Organizacional ] [ Nível Organizacional ] Estratégico SAD Gerência sênior

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM

FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM FUND DE SI SISTEMAS INTEGRADOS ERP SCM CRM 5/5/2013 1 ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING 5/5/2013 2 1 Os SI nas organizações 5/5/2013 3 Histórico Os Softwares de SI surgiram nos anos 60 para controlar estoque

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS

Sistemas de Apoio. Prof.: Luiz Mandelli Neto. Sistemas de Apoio. ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Sistemas de Apoio Prof.: Luiz Mandelli Neto Sistemas de Apoio ERP (Enterprise Resource Planning) PLANEJAMENTO DE RECURSOS EMPRESARIAIS Mapa de TI da cadeia de suprimentos Estratégia Planejamento Operação

Leia mais

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CÂMPUS CANOAS ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNING RENAN ROLIM WALENCZUK Canoas, Agosto de 2014 SUMÁRIO 1 INTODUÇÃO...03 2 ERP (ENTERPRISE

Leia mais

Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento. Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto

Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento. Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto Estratégia De Diferenciação Competitiva Através Do Marketing De Relacionamento Profa. Dra. Maria Isabel Franco Barretto CURRÍCULO DO PROFESSOR Administradora com mestrado e doutorado em engenharia de produção

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM)

Sistemas de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente (Customer Relationship Management CRM) CRM Definição De um modo muito resumido, pode definir-se CRM como sendo uma estratégia de negócio que visa identificar, fazer crescer, e manter um relacionamento lucrativo e de longo prazo com os clientes.

Leia mais

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM

Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Gestão de Relacionamento com o Cliente CRM Fábio Pires 1, Wyllian Fressatti 1 Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil pires_fabin@hotmail.com wyllian@unipar.br RESUMO. O projeto destaca-se

Leia mais

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação

CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação CEA439 - Gestão da Tecnologia da Informação Janniele Aparecida Como uma empresa consegue administrar toda a informação presente nesses sistemas? Não fica caro manter tantos sistemas diferentes? Como os

Leia mais

Sistemas Integrados ASI - II

Sistemas Integrados ASI - II Sistemas Integrados ASI - II SISTEMAS INTEGRADOS Uma organização de grande porte tem muitos tipos diferentes de Sistemas de Informação que apóiam diferentes funções, níveis organizacionais e processos

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações

Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Inteligência de Parceiros e Colaboração nos Negócios: a evolução no setor de Telecomunicações Daniela Ramos Teixeira Para vencer a guerra diária num cenário co-opetivo (competitivo e cooperativo), as empresas

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG)

Material de Apoio. Sistema de Informação Gerencial (SIG) Sistema de Informação Gerencial (SIG) Material de Apoio Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) são sistemas ou processos que fornecem as informações necessárias para gerenciar com eficácia as organizações.

Leia mais

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções.

Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento. Coletar informação; e Identificar as direções. Revisão 1 Coletividade; Diferenciais; Informação; Dado; Informação; Conhecimento Coletar informação; e Identificar as direções. Precisa; Clara; Econômica; Flexível; Confiável; Dirigida; Simples; Rápida;

Leia mais

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação

E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação Capítulo 2 E-business: Como as Empresas Usam os Sistemas de Informação 2.1 2007 by Prentice Hall OBJETIVOS DE ESTUDO Identificar e descrever as principais características das empresas que são importantes

Leia mais

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse

Objetivo. Utilidade Lugar. Utilidade Momento. Satisfação do Cliente. Utilidade Posse Supply chain- cadeia de suprimentos ou de abastecimentos Professor: Nei Muchuelo Objetivo Utilidade Lugar Utilidade Momento Satisfação do Cliente Utilidade Posse Satisfação do Cliente Satisfação do Cliente

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Alinhamento das expectativas; O por que diagnosticar; Fases do diagnóstico; Critérios de seleção para um ERP; O papel da

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a

SISTEMAS INTEGRADOS P o r f.. E d E uar a d r o Oli l v i e v i e r i a SISTEMAS INTEGRADOS Prof. Eduardo Oliveira Bibliografia adotada: COLANGELO FILHO, Lúcio. Implantação de Sistemas ERP. São Paulo: Atlas, 2001. ISBN: 8522429936 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional

Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Por existir diferentes níveis em uma organização, existem diferentes tipos de sistemas servindo cada nível organizacional Fonte: Tipos de Sistemas de Informação (Laudon, 2003). Fonte: Tipos de Sistemas

Leia mais

Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários

Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários Comparativo entre os meios de comunicação para atingir 50 milhões de usuários Fonte: TAKAHASHI, 2000; VEJA ONLINE, 2006 Definições de comércio eletrônico/e-business E - BUSINESS, acrônimo do termo em

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04)

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (AULA 04) 1 CRM Sistema de Relacionamento com clientes, também

Leia mais

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010

Artigo publicado. na edição 17. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. julho e agosto de 2010 Artigo publicado na edição 17 Assine a revista através do nosso site julho e agosto de 2010 www.revistamundologistica.com.br :: artigo 2010 Práticas Logísticas Um olhar sobre as principais práticas logísticas

Leia mais

Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação Tecnologia da Informação Gestão Organizacional da Logística CONCEITOS O nome Supply Chain, cujo termo têm sido utilizado em nosso país como Cadeia de Suprimentos, vem sendo erroneamente considerado como

Leia mais

Profa. Reane Franco Goulart

Profa. Reane Franco Goulart Sistemas CRM Profa. Reane Franco Goulart Tópicos Definição do CRM O CRM surgiu quando? Empresa sem foco no CRM e com foco no CRM ParaqueCRM é utilizado? CRM não é tecnologia, CRM é conceito! CRM - Customer

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

CRM - Customer Relationship Management

CRM - Customer Relationship Management Profª Carla Mota UCB 2014 Unid 2 aula1 CRM - Customer Relationship Management Estratégia de negócio voltada ao entendimento e a antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa.

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA

GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA http://www.administradores.com.br/artigos/ GESTÃO ESTRATÉGICA DA CADEIA LOGÍSTICA DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração (FAE), Especialista em Gestão de Negócios

Leia mais

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br

Sistema. Atividades. Sistema de informações. Tipos de sistemas de informação. Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Sistema Tipos de sistemas de informação Everson Santos Araujo everson@everson.com.br Um sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação (Ludwig Von Bertalanffy) sistema é um conjunto

Leia mais

APLICATIVOS CORPORATIVOS

APLICATIVOS CORPORATIVOS Sistema de Informação e Tecnologia FEQ 0411 Prof Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br Capítulo 3 APLICATIVOS CORPORATIVOS PRADO, Edmir P.V.; SOUZA, Cesar A. de. (org). Fundamentos de Sistemas

Leia mais

O que significa esta sigla?

O que significa esta sigla? CRM Para refletir... Só há duas fontes de vantagem competitiva. A capacidade de aprender mais sobre nossos clientes, mais rápido que o nosso concorrente e a capacidade de transformar este conhecimento

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Sistemas de Canais Sistemas de Informação

Sistemas de Canais Sistemas de Informação É necessário o entendimento de como os produtos chegam aos clientes, o que ocorre por meio de uma série de entidades de Marketing conhecidas como canais. Os Sistemas de Canais são todos os sistemas envolvidos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial

Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Universidade Federal do Vale do São Francisco Curso de Administração Tecnologia e Sistemas de Informação - 05 Prof. Jorge Cavalcanti jorge.cavalcanti@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~jorge.cavalcanti

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior

Universidade Federal de Goiás UFG Campus Catalão CAC Departamento de Engenharia de Produção. Sistemas ERP. PCP 3 - Professor Muris Lage Junior Sistemas ERP Introdução Sucesso para algumas empresas: acessar informações de forma rápida e confiável responder eficientemente ao mercado consumidor Conseguir não é tarefa simples Isso se deve ao fato

Leia mais

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart

Sistemas ERP. Profa. Reane Franco Goulart Sistemas ERP Profa. Reane Franco Goulart Tópicos O que é um Sistema ERP? Como um sistema ERP pode ajudar nos meus negócios? Os benefícios de um Sistema ERP. Vantagens e desvantagens O que é um ERP? ERP

Leia mais

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES

PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES PRIAD: GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES ALUNO RA: ASSINATURA: DATA: / / AS RESPOSTAS DEVERRÃO SER TOTALMENTE MANUSCRITAS Prof. Claudio Benossi Questionário: 1. Defina o que é Marketing? 2. Quais são

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1

SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 SPEKTRUM SOLUÇÕES DE GRANDE PORTE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS SPEKTRUM SAP Partner 1 PROSPERE NA NOVA ECONOMIA A SPEKTRUM SUPORTA A EXECUÇÃO DA SUA ESTRATÉGIA Para as empresas que buscam crescimento

Leia mais

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA Laudon & Laudon Essentials of MIS, 5th Edition. Pg. 3.1 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO, ORGANIZAÇÕES, ADMINISTRAÇÃO E ESTRATÉGIA 3.1 2003 by Prentice Hall 3 ão, Organizações ões, Administração e Estratégia OBJETIVOS

Leia mais

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA

Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA QUESTÃO RESPOSTA ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TURMA 2008 3º PERÍODO - 6º MÓDULO AVALIAÇÃO A4 DATA 16/07/2009 SISTEMAS EMPRESARIAIS Dados de identificação do Acadêmico: Nome: Login: CA: Cidade: UF CARTÃO RESPOSTA

Leia mais

Anderson L. S. Moreira

Anderson L. S. Moreira Tecnologia da Informação Aula 11 Sistemas de E-business Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@ifpe.edu.br Instituto Federal de Pernambuco Recife PE Esta apresentação está sob licença Creative Commons

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado.

Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. TECNICAS E TECNOLOGIAS DE APOIO CRM Situação mercadológica hoje: Era de concorrência e competição dentro de ambiente globalizado. Empresas já não podem confiar em mercados já conquistados. Fusões e aquisições

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE 20-21 Maio de 2013 Tivoli São Paulo Mofarrej São Paulo, Brasil ENTREVISTA EXCLUSIVA COM O PALESTRANTE Fernando Cotrim Supply Chain Director, Rio 2016 Perguntas: Quais são os desafios de gerenciar o Supply

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

4. Tendências em Gestão de Pessoas

4. Tendências em Gestão de Pessoas 4. Tendências em Gestão de Pessoas Em 2012, Gerenciar Talentos continuará sendo uma das prioridades da maioria das empresas. Mudanças nas estratégias, necessidades de novas competências, pressões nos custos

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002

08/03/2009. Como mostra a pirâmide da gestão no slide seguinte... Profª. Kelly Hannel. Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Pirâmide da Gestão Profª. Kelly Hannel Fonte: adaptado de Laudon, 2002 Diferentes tipos de SIs que atendem diversos níveis organizacionais Sistemas do nível operacional: dão suporte a gerentes operacionais

Leia mais

Sistemas ERP. Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. Unirio/PPGI SAIN

Sistemas ERP. Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial. Unirio/PPGI SAIN Sistemas ERP Enterprise Resource Planning ou Sistemas Integrados de Gestão Empresarial Definições Sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema

Leia mais

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani

Planejamento Estratégico de TI. Prof.: Fernando Ascani Planejamento Estratégico de TI Prof.: Fernando Ascani CRM Definição O CRM é uma abordagem que coloca o cliente no centro dos processos do negócio, sendo desenhado para perceber e antecipar as necessidades

Leia mais

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1

O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 O QUE FAZER PARA MELHORAR O PROCESSO DE COMPRAS 1 Matheus Alberto Cônsoli* Lucas Sciência do Prado* Marcos Fava Neves* As revendas agropecuárias devem considerar não apenas preços, mas também as oportunidades

Leia mais

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk

Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk CUSTOMER SUCCESS STORY Abril 2014 Grupo Seres Adota CA Nimsoft Service Desk para Automatizar e Gerenciar Chamados de Service Desk PERFIL DO CLIENTE Indústria: Consultoria Empresa: Grupo Seres Colaboradores:

Leia mais

CRM CRM. Marketing. Marketing. Vendas. Vendas. CRM Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente

CRM CRM. Marketing. Marketing. Vendas. Vendas. CRM Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente Customer Relationship Management Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente O mundo passou por profundas e importantes transformações, sobretudo nos últimos cinco anos, impulsionadas pelo crescimento

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING

CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING EMENTA (2012) Disciplina: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Aspectos introdutórios. Os processos decisórios do consumidor. Diferenças individuais. Processos psicológicos. Influências

Leia mais

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações.

Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Supply Chain Finance 2011 Supply Chain Finance 2011 3 Supply Chain Finance 2011 Um olhar sobre a implantação do conceito de integração financeira na cadeia de suprimentos das organizações. Autor: Vanessa

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT

CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT CUSTOMER RELATIONSHIP MANAGEMENT O resultado prático para as empresas que adotam esse conceito de software, baseado no uso da tecnologia é conseguir tirar proveito dos dados de que dispõem para conquistar

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA

A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL LTDA ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 A GESTÃO DE PESSOAS NA ÁREA DE FOMENTO MERCANTIL: UM ESTUDO DE CASO NA IGUANA FACTORING FOMENTO MERCANTIL

Leia mais

ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS

ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Tecnológicas CCT Engenharia de Produção e Sistemas Sistemas de Informação (SIN) ORGANIZAÇÕES VIRTUAIS Profº Adalberto J. Tavares Vieira

Leia mais

Prof. Gustavo Boudoux

Prof. Gustavo Boudoux ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Recursos à disposição das Empresas Recursos Materiais Patrimoniais Capital Humanos Tecnológicos Martins, (2005.p.4) O que é Administração de Materiais?

Leia mais

Tecnologias da Informação e da. e Organizacionais

Tecnologias da Informação e da. e Organizacionais Tecnologias da Informação e da Comunicação nos Cenários Econômicos e Organizacionais A evolução tecnológica acompanhando a mudança organizacional Os negócios na era eletrônica O comércio eletrônico Cadeias

Leia mais

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO

CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO Contexto e objetivos CEAP CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA COMÉRCIO ELETRÔNICO PROF. CÉLIO CONRADO O desenvolvimento do plano de negócios, como sistematização das idéias

Leia mais

Adm. Ana Cristina Moraes da Silva Carvalho. Especialista em Saúde Coletiva

Adm. Ana Cristina Moraes da Silva Carvalho. Especialista em Saúde Coletiva Adm. Ana Cristina Moraes da Silva Carvalho. Especialista em Saúde Coletiva POR QUE TER UM BOM RELACIONAMENTO COM O CLIENTE? Em média, um cliente satisfeito conta para 3 pessoas a sua experiência positiva

Leia mais

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO. Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Prof. Esp. Lucas Cruz SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO Os SIs têm o objetivo de automatizar os diversos processos empresariais, visando aumentar o controle e a produtividade, bem

Leia mais

Visão estratégica para compras

Visão estratégica para compras Visão estratégica para compras FogStock?Thinkstock 40 KPMG Business Magazine Mudanças de cenário exigem reposicionamento do setor de suprimentos O perfil do departamento de suprimentos das empresas não

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP

SISTEMAS DE GESTÃO - ERP A IMPORTÂNCIA DA CONSULTORIA NA SELEÇÃO / IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO - ERP Para as corporações, as mudanças são absorvidas pelas equipes internas, envolvendo tecnologia, contabilidade, logística

Leia mais

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros

Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Prof. Paulo Medeiros Supply Chain Management O período entre 1980 e 2000 foi marcado por grandes transformações nos conceitos gerenciais,

Leia mais

Teoria Geral da Administração II

Teoria Geral da Administração II Teoria Geral da Administração II Livro Básico: Idalberto Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7a. Edição, Editora Campus. Material disponível no site: www..justocantins.com.br 1. EMENTA

Leia mais

Introdução Ao Marketing

Introdução Ao Marketing Introdução Ao Marketing O que é Marketing? Isso não é Marketing Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e propaganda e isso não causa nenhuma surpresa; Entretanto, vendas e propaganda constituem

Leia mais