Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Elaboração de Projetos e Análise de Investimentos

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1 INSTITUTO POLITÉCNICO DE COIMBRA INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÂO DE COIMBRA Aprovação do Conselho Pedagógico 8/11/2017 Aprovação do Conselho Técnico-Científico 15/11/2017 Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Elaboração de Projetos e Análise de Investimentos Curso(s): Mestrado em Gestão de Empresas Agrícolas Ano Curricular: 2ºano Semestre curricular: 1º Semestre Ano lectivo: Docente Responsável: Mário Jorge Sacramento dos Santos Im

2 Unidade Curricular Designação: Elaboração de Projetos e Análise de Investimentos Curso(s): Mestrado em Gestão de Empresas Agrícolas Ano curricular: 2ºano Semestre curricular: 1º Semestre Número de ECTS: 6 Horas de contacto: 45 1.Corpo Docente ***Replicar pelo nº de docentes, sendo que o primeiro deverá ser o responsável da UC. Nome: Mário Jorge Sacramento dos Santos Gabinete: msantos@iscac.pt Im

3 2.Funcionamento a) Objectivos: Após completar com sucesso esta disciplina, o aluno deverá ser capaz de: Relacionar a construção de um projecto de investimento com a estratégia das empresas, com os mercados com que estas ambicionam relacionar-se e com os diferentes interesses que se manifestam na gestão das empresas; Identificar e construir os mapas centrais de um projecto de investimento e os valores parcelares que os informam; Analisar um projecto de investimento a partir da utilização dos critérios tradicionais: VAL; TIR; Índice de Rendibilidade e Payback; Avaliar a incerteza ou risco associado a cada projecto de investimento a partir das ferramentas usuais: análise de sensibilidade, cálculo do ponto critico de vendas em relação ao VAL; recursos ao valor médio e à variância do VAL e da TIR; Compreender e quantificar a relação entre a viabilidade dos projectos de investimento e a selecção de uma determinada estrutura de financiamento; Identificar e quantificar as diferentes opções emergentes em cada projecto ao longo do horizonte de análise. Construir os diferentes mapas de um dossier de investimento. Este objectivo supõe a aquisição de uma ideia clara das diferentes fontes de conhecimento que informam a construção destes mapas. Sendo, portanto, importante sublinhar nomeadamente as questões relacionadas: com o posicionamento estratégico; com as políticas de marketing alternativas; com as questões tecnológicas; com as questões da formação dos recursos humanos, em resumo, com as questões que asseguram a viabilidade presente e futura das ideias de negócio. b) Regime de frequencia e metodologia de avaliação: 1. Avaliação através de exame final O exame final será constituído por uma prova escrita individual, sendo aprovados os alunos que obtenham uma classificação igual ou superior a dez valores. 2. Avaliação distribuída ao longo do trimestre lectivo A avaliação de conhecimentos distribuída ao longo do trimestre lectivo ocorrerá da seguinte forma: Exame Final (30%). Trabalho de grupo com discussão oral (70%). O trabalho é constituído pela elaboração e apresentação de um Plano de Negócio, caracterizando a possibilidade de implementação de um negócio de raiz (start-up) ou expansão/modernização de um negócio já existente. Serão avaliados todos os itens relativos à preparação dos elementos necessários à elaboração de um business plan com todas as fases subjacentes a esta tarefa. O trabalho de grupo terá, obrigatoriamente, uma discussão oral, sendo a classificação final do trabalho atribuída individualmente. Esta classificação não poderá ser inferior a dez valores. O trabalho escrito não deve ultrapassar 40 páginas, em letra tamanho 12, e tipo times new roman. c) Programa: I. INTRODUÇÃO Delimitação da área de estudo. Tipologias de projectos de investimento. Fases de Elaboração/Desenvolvimento de um projecto de investimento. Percurso geral sobre a informação necessária. II. CONCEITOS BÁSICOS 1. Noção de investimento em análise de projectos. 2. O carácter incremental do projecto de investimento. 3. A noção de sunk costs. 4. A noção de custo de oportunidade do capital investido. 5. CAPM e custo do capital: Levered e unlevered beta. Tipologia dos custos do capital. 6. A duração do investimento em análise de projectos. 7. O "valor residual" do projecto de investimento (valor liquido contabilístico versus valor da empresa em continuidade). A importância da estratégia na quantificação do valor residual do projecto. 8. Acepções de cash-flow do projecto. 9. Razões da preferência da utilização dos cash flows na avaliação de projectos em detrimento dos resultados contabilísticos. III.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E SELECÇÃO DE PROJECTOS 1. Critérios que não têm em conta o valor temporal do dinheiro. Limitações. 2. O Valor Actual Líquido (VAL). Im

4 3. A Taxa Interna de Rendibilidade (TIR). 4. Comparação entre o VAL e a TIR. 5. O Índice de Rendibilidade de um Projecto (IRP). 6. O Período de Recuperação do Investimento (PRI). 7. Limitações do IRP e do PRI. 8. A Taxa Interna de Rendibilidade Integrada (TIRI) IV. SELECÇÃO DE PROJECTOS 1. Racionamento de capital e selecção de projectos. Utilização do IRP. Limitações. Utilização da Programação Linear. 2. Selecção de projectos com diferente duração: o critério da anuidade e o método dos ciclos. 3. Decisão sobre o momento óptimo de substituição de um equipamento existente. 4. Selecção de equipamentos que exigem diferentes montantes de investimento e possuem implicações diferenciadas ao nível operacional. 5. Alteração do risco durante o período de vida do projecto: a utilização de taxas de risco ajustadas e a utilização do método do equivalente certo. 6. Projectos com fluxos de tesouraria não convencionais: a inversão do critério da TIR, TIR"s múltiplas e inexistência de uma TIR. 7. Selecção de projectos mutuamente exclusivos que não têm o mesmo padrão de fluxos de tesouraria: o critério de Fisher. V. INTERACÇÃO DAS DECISÕES DE INVESTIMENTO E DE FINANCIAMENTO 1. Noção de valor actual de uma decisão de financiamento. 2. O Valor Actual Líquido Ajustado (VALA). 3. O VAL com a utilização de taxas ajustadas. 4. Condições de utilização do custo médio ponderado do capital. VI. TÉCNICAS DE REDUÇÃO DA INCERTEZA EM ANÁLISE DE PROJECTOS 1. Análise de sensibilidade. 2. Análise de Cenários. 3. Análise do ponto crítico das vendas na óptica da avaliação de investimentos, ou seja, enquanto ponto de corte entre destruição e criação de riqueza. VII. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE TRATAMENTO DO RISCO EM ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO. 1. A utilização da esperança matemática no cálculo dos valores médios dos fluxos de caixa. 2. A adopção de decisões de investimento com base no valor médio e na variância do VAL. d) Bibliografia: - Cebola, A., (2011). Projectos de Investimento de Pequenas e Médias Empresas: Elaboração e Análise, Lisboa, Edições Sílabo. - Esperança, J. Paulo, Carlos D. (2012). Empreendedorismo e Planeamento Financeiro-Transformar oportunidades em negócios. Criar micro, pequenas e médias empresas, 1ª edição, edições sílabo. - Megre, L. (2013), Análise de Projetos de Investimento Uma perspetiva económica, Lisboa: Edições Sílabo. - Silva, E. (2014). O cálculo do Risco em Projetos de Investimento, Vida económica. - Silva, E, Queirós, M. (2011). Gestão Financeira: Análise de Investimentos, Porto, Vida Económica, 2ª edição. - Soares, I. Moreira, J.; Pinho, C. e Couto, J. (2012). Decisões de Investimento Análise Financeira de Projectos, Edição/reimpressão. Edições Sílabo. - Bodie Z., Kane, A. andmarcus A. (2012). Essentials of Investments, McGraw Hill, 9th Edition - Brealey, R. A.; Myers, S. C. and Alen, F. (2011). Principles of corporate Finance, McGraw Hill, 10º edition. -Damodaran, A. (2010). Applied Corporate Finance, 3ª edition, John Wiley & Sons. -Damodaran, A, (2012). Investment Valuation: Tools and Techniques for Determining the Value of any Asset, University Edition. - Esperança, J. P. e F. Matias, (2009). Finanças Empresariais, Texto Editores. - Ferreira, M.; Mota, A. G.; Nunes, J. P. e Clementina, B. (2010). Finanças da Empresa Teoria e Prática, 4ª edição, Edições Silabo. - Koller, T.; Goedhart, M. and David, W. (2010). Valuation: Measuring and Managing the Value of Companies, University Edition, 5th Edition, McKinsey & Company Inc. - Laureano, L.; Carrilho, J. M.; Pimentel, L. V. e Prates, M. L. (2008). Elementos de Análise Im

5 Financeira Casos Práticos, Publisher Team, 2ª Edição, Lisboa. - Mota, A. G.; Barroso, C.; Soares, H. e Laureano, L. (2013). Introdução às Finanças? Fundamentos de Finanças com Casos Práticos Resolvidos e Propostos\\\", Edições Sílabo, 1ª Edição, Lisboa. - Neves, J. C. (2011). Avaliação e Gestão da Performance Estratégica da Empresa, 2ª Edição, Texto Editores. - Neves, J. C. (2012). Análise e Relato Financeiro - uma visão integrada de gestão, 5ª Edição, Texto Editores. - Ross, S.; Westerfield R. and Jaffe, J. (2010). Essentials of Corporate Finance, McGraw-Hill Education, 7ª edition. - Ross, S., Westerfield R. and Jaffe, J. (2012). Corporate finance, 10th Edition Hardcover. -Silva, E. (2014). Decisões de Financiamento-aspetos práticos, Vida económica. Im